Portfolio português

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PORTEFÓLIO

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SOFIAMOREIRA

SELECÇÃO DE TRABALHOS


INFORMAÇÃO PESSOAL Ana Sofia Pereira Moreira Rua da Cavadinha n.297 4510-527 Fânzeres Birthday: 27.08.1990 Nationality: Portuguese

00351 912297735 ana.sofiamoreira@hotmail.com ana.sofiamoreira2790@gmail.com

SOFIA MOREIRA PORTEFÓLIO


2008-2011 Escola Superior Artística do Porto Licenciatura em Arquitectura Projecto, Urbanismo, Antropologia Espacial, Teoria de Arquitectura, Construcção, Desenho

EXPERIÊNCIA DE TRABALHO 2013-Presente Aderecista EUSÉBIO RODRIGUES, LDA www.eusebio-rodrigues.com

LÍNGUAS

2013-Presente Fundadora e Criadora SHOES DAMN www.facebook.com/shoesdamn

Português, Língua Materna Inglês, C1 Espanhol, B1 Alemão, A1 (Common European Framework of Reference for Languages)

2012-Presente Comunicação e Parcerias ASSOCIAÇÃO ALINHAS? www.alinhas.pt

SOFTWARE Bom conhecimento em Archicad, Autocad, Photoshop, Indesign, Illustrator, Rhinoceros. Domínio em Microsoft Office.

2012-2013 Elemento da Equipa REVISTA DÉDALO AEFAUP revista.dedalo@gmail.com dedalo@aefaup.pt

OUTRAS CAPACIDADES Carta de Condução B, B1

2010-2011 Tesoureira AEESAP Associação de Estudantes da Escola Superior Artística do Porto esap.ae@gmail.com EDUCAÇÃO 2011-2014 Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto Mestrado de Arquitectura (Tese sobre Polana Caniço A: Um bairro Suburbano de Maputo) Projecto, Urbanismo, Reabilitação, Teoria da Arquitectura, Construcção, Desenho

Realização frequente de acções de voluntariado. Interessada em Fotografia, Pintura, Design, Marketing, Publicidade. Espiríto de equipa e experiência em trabalho em grupo, adquirido em diversos concursos, com pessoas de diferentes áreas, cuturas e nacionalidades. Fácil adaptação a diferentes espaços, culturas e cidades. Boa interacção com o público, adquirida em diferentes conferências, workshops e mesas redondas realizadas. Capacidade de liderança, geralmente na organização da equipa de trabalho. Organizada e pontual.

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SELECÇÃO DE TRABALHO ENTRE 2009 E 2014

TRABALHOS DE FACULDADE Habitação Bi-Familiar Escola de Dança Reabilitar o Tecido Urbano, a Avenida AEP Polana Caniço: Um Bairro em Movimento, Uma Comunidade em Evolução. Uma perspectiva sobre a cidade de Maputo.

COMPETIÇÕES Entre Muros, Competição Goarchitecture Bar Temporário, Competição “Queima das Fitas Promenad’ouro, Porto Pool Promenade, Concurso de Ideias

OUTROS TRABALHOS Peças de Mobiliário

PUBLICAÇÕES, WORKSHOPS, EXPOSIÇÕES E CONFERÊNCIAS Páginas publicitárias da Alinhas? para a Revista IdiotMag Dédalo 10 Workshop, Exposição e Conferências “Clashing Architecture 2012” Workshop “Gostaria de Morrer Aqui...” Exposição, Conferências e entrevista para a Antena 1.

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HABITAÇÃO BI-FAMILIAR PROJECTO FACULDADE HABITAÇÃO BI-FAMILIAR


HABITAÇÃO BI-FAMILIAR PROJECTO FACULDADE O Porto é uma cidade onde os espaços vazios são camuflados pelos edifícios que compõem a imagem urbana desta. Este projecto localiza-se num desses espaços. Actualmente, o terreno é utilizado pelos donos como uma pequena horta, dada a sua pequena dimensão e a sua elevação em relação à cota da envolvente. Tal como o terreno, também o programa proposto para intervenção tem uma série de características únicas. O novo cliente é um professor e realizador de cinema que vive com a mulher e os seus animais de estimação (20 gatos e 4 cães), que com a construção da nova habitação passaria também a viver com a sua filha e os seus dois netos. A casa deve ser dividida em três grandes áreas, duas habitação para cada um dos agregados familiares com espaços comuns, assim como um espaço de trabalho para o cliente, completamente separado da zona residencial. O espaço comum existente está localizado numa zona do terreno que dá acesso ao jardim da habitação. Quanto às casas, cada uma procura responder às necessidades particulares dos seus habitantes, tornando possível a flexibilidade e multiplicidade dos espaços através do uso do mobiliário. Cada peça mobiliária pode ser movida permitindo diferentes organziações espaciais. O atelier procura, apesar da proximidade física com a hbaitação, manter uma certa distância programática apra que ambos os espaços sejam funcionais e independentes um do outro, apesar de serem garantidas as condições de ligação entre ambos caso necessário. Em termos materiais existe uma fusão harmoniosa entre a pré-existência e as preferências do cliente (a pedra e a madeira correspondentemente).

Localização da Proposta . Logradouro no Parque de Estacionamento da Rua do Pinheiro

Axonomeria total e Explodida (acima) Perfil pela Proposta (abaixo)

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Perspectivas da Maqueta da Proposta


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ESCOLA DE DANÇA


ESCOLA DE DANÇA PROJECTO FACULDADE 10.4 0 10.40

10.4 0

10.40

Situado numa zona portuária e anteriormente albergando um parque de estacionamento de autocarros, o terreno onde nasce agora uma nova escola de dança tem diversas condicionantes provocadas por esta impar envolvente. A Escola procura dar um novo sentido a uma zona com diversos pontos importantes da cidade de Matosinhos, uma vez que está rodeada por elementos tão importantes e vitais , como o Mercado Municipal, o porto de Leixões, a estação de metro que liga a zona ao Porto e a proximidade estratégica com o mar. Todos estes espaços dão vivacidade e movimento a esta zona da cidade, que apesar dos esforços tem poucos arranjos urbanísticos adequados à população e à forma como esta a utiliza. O programa compreende além dos espaços direccionados ao ensino da dança, também um espaço polivalente de âmbito cultural e expositivo que pode funcionar de forma separada da estrutura de ensino - o auditório. Além destas áreas são feitos diversos arranjos urbanos para que a envolvente se torne, não num elemento repelente em relação ao novo espaço, mas sim um todo, sem menosprezar a importância deste elemento singular. O edifício contempla também espaços de uso público como zonas de estar, cafés e estacionamentos.

10.40

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Azul - Salas de Aula Amarelo - Secretaria, Loja, Biblioteca Vermelho - Átrio e Bar Verde - Auditório Rosa - Gabinetes Administrativos Roxo - Sanitários e Balneários Centro - Pátio Interior Salas sem cor - Espaços Técnicos Espaço exterior envolvente ao edifício Zona de circulação Edifício Adjacente - Parque de Estacionamento afecto à Escola de Dança

Localização da Proposta . Parque de Estacionamento da Resende junto ao Porto de Leixões - Matosinhos

Plantas esquemáticas da Proposta

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Axonometria Explodida da Proposta

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REABILITAR O TECIDO URBANO, A AVENIDA AEP


REABILITAR O TECIDO URBANO, A AVENIDA AEP PROJECTO FACULDADE

A VCI é uma das vias rápidas mais movimentadas e que circunda toda a cidade do Porto, por esse motivo, tem também dos pontos mais difíceis de acesso quer de entrada, quer de saída desta para outras cidades à volta. O intuito deste projecto é, precisamente, identificar e reestruturar as áreas mais problmáticas, restituindo-lhes a importância urbana e rodoviária. Um dos pontos mais conflituosos da VCI é o nó de Francos, uma das ligações entre o norte do país e o centro do Porto, que conecta também a cidade à zona industrial e ao porto de Leixões. Todos os dias, nas horas de ponta, existem engarrafamentos nesta zona, pelo que é urgente arranjar soluções que alterem e melhorem esta realidade. Como tal, a proposta procura restituir a função de avenida à avenida AEP, desfazendo o nó de Francos. Isto leva ao redesenho das ligações entre a avenida e a VCI, com partes enterradas e outras enquadradas no desenho das vias secundárias, que também foram repensadas. Tudo, na procura de um desenho mais suave e ténue que valorize os espaços envolventes e as diferentes áreas urbanas desta zona da cidade, ao contrário do que acontece neste momento. Isto leva ao redesenho dos espaços circundantes que estão mal aproveitados, tornando esta zona, antes conflituosa, num ponto de referência e estruturante e impactante na cidade.

Localização da Proposta. Avenida AEP e Nó de Francos

Nós Problemáticos da VCI Aproximação à Zona Foco da Proposta

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Actual Nó de Francos e


e respectivos Acessos

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Proposta de Alteração do Nó e Acessos (piso superior)

Proposta de Alteração do Nó e Acessos (piso inferior)


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REABILITAR O TECIDO URBANO, A AVENIDA AEP Centro de Congressos PROJECTO FACULDADE

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67 .1 8

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70 .

65 .6 4 71 .

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30

32 69 .6 8

69 .8 3

Com as alterações realizadas ao nível viário, foi necessário também alterar a área envolvente por forma a melhorar a condição urbana de toda esta zona. Deste modo, o programa mais adequado seria a criação de um centro de congressos pela proximidade existente com o centro empresarial da cidade e pela posição estratégica relativamente às saídas da cidade, com ligação ao porto de leixões e ao aeroporto da cidade. Ao definir o programa do edificado foi necessário pensar nos edifícios que o deveriam complementar, tal como zonas comerciais e de alojamento temporário, bem como o redesenho adequado de todaos os arruamentos e pequenos espaços de pausa pertencentres a este complexo. Daí o desenho do espaço público também ser um ponto importante no projecto e tornando-o numa das propostas mais completas realizadas. Primeiro, o estudo da macro-escala do projecto (redesenho do nó de Francos), passando por uma meso-escala (reestruturação das vias envovlentes e espaços adjacentes) e terminando na criaçaõ de um plano de pormenor que compila todos os pontos estratégicos de melhoramento da zona da VCI junto ao nó de Francos.

64 .7 5 69 .9 4

68 .2 4 70 .

27

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72

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68 .7 1

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Área Empresarial da Proposta

Área Residencial da Proposta

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Diferentes Funções da Proposta

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67 .6 5

67 .0 2

74 . 71 .8 4

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83

71 .8 4

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10

73 .5 9

73 .5 9

72 .8 3

71 .1 2 69 .9 0

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68 .0 4

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70 .

37

70 .

78 .7 0

80 .2 80 4 .0 1 8 0. 62

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Planta (acima, direita) e Perfis Transversais ( abaixo, esquerda) da Proposta

79 .

70 .3 0

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81 .0 81 98 .6 4.2 8 2

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POLANA CANIÇO A: UM BAIRRO EM MOVIMENTO, UMA COMUNDADE EM EVOLUÇÃO


POLANA CANIÇO: UM BAIRRO EM MOVIMENTO, UMA COMUNDADE EM EVOLUÇÃO Uma perspectiva sobre a cidade de Maputo DISSERTAÇÃO FACULDADE (CONSIDERAÇÕES FINAIS)

Polana Caniço A, bairro suburbano de Maputo, é uma das áreas fronteiriças entre o centro urbano e a zona periurbana da cidade, cujas particularidades fazem dele um bairro de excepção e de interesse projectual. Este trabalho apresenta num capítulo introdutório, através do estudo histórico, político e social, as principais causas da implantação deste nesta localização específica e o seu desenvolvimento ao longo de todas as transições sofridas pela cidade. O facto de Moçambique ter sido colonizado pelos portugueses, ter conseguido a sua independência tão tarde e ter sofrido logo de seguida uma guerra civil levou a população a refugiar-se na capital, Maputo, em busca de segurança, emprego e melhores condições de vida que não conseguia nas zonas rurais. Todas estas implicações contribuíram para a formação desorganizada e desgovernada da sua periferia, uma vez que o centro urbano – planeado pelos portugueses – estava completamente erigido e ocupado, que se foi subdividindo de acordo com as diferentes camadas populacionais que iam ocupando os terrenos, existindo uma estratificação social e territorial. Para a compreensão destes fenómenos urbanos foi necessário dissecar o conceito de informalidade e das ramificações existentes na categorização dos espaços urbanos no contexto da cidade. Como tal, no segundo capítulo é feita uma pequena introdução ao conceito de cidade e de urbanização, como veículo condutor, para a análise da cidade informal e das suas peculiaridades em diferentes cidades do mundo chegando depois à inserção destas características no contexto moçambicano e particularmente em Maputo.

Aqui são visíveis as semelhanças partilhadas pelas diferentes cidades informais e a constatação de que as divergências surgem também das diferenças culturais e étnicas próprias de cada sociedade. No entanto, a informalidade é um conceito demasiado abrangente e com pouca especificidade para se conseguir ajustar a todas as cidades, em todos os diferentes países onde existe esta dualidade. O que é tido como informal num contexto ocidental pouco se assemelha ao contexto africano, tornando-se desajustado utilizar o mesmo conceito para duas realidades distintas. Tendo estas discrepâncias em mente, o bairro de Polana Caniço A, que numa primeira fase – antes da viagem a Maputo – foi lido de uma perspectiva ocidental, é estudado no último capítulo na perspectiva africana, através da experiência in situ. O bairro é construído com base no contexto sociocultural da população, influenciado pelo contexto histórico, político e económico do país. Este foi alvo de diversos estudos e intervenções ao longo das últimas décadas, quer por meio de organizações não-governamentais de planeamento urbano com o propósito de melhoras as condições de habitabilidade da comunidade, quer por mão política com interesses de exploração do território para a expansão da cidade consolidada para esta área. Estas intervenções minoraram determinados problemas em relação às habitações propriamente ditas, mas no que respeita ao espaço público, às infra-estruturas e aos equipamentos para toda a comunidade, estes foram sendo relegados para segundo plano, chegando a um ponto sem retorno, onde é necessário intervenção urgente. Do estudo de todas as condicionantes acima apresentadas, é proposta uma série de in-

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tervenções que visam minorar os problemas do bairro que interferem directamente com a qualidade de vida da população, enquanto comunidade. Ao contrário de projecto anteriores, o grande objectivo deste é criar soluções específicas para os problemas deste bairro, sem recorrer a modelos estandardizados, promovendo as suas mais-valias quer em termos de materiais, quer em termos de mão-de-obra. Os espaços para aqui desenhados são pensados de acordo com as singularidades da comunidade, uma vez que estes serão para seu usufruto. O importante é compreender ambos, estudar todas as vertentes arquitectónicas e urbanísticas, escolher a mais adequada e, principalmente, seguir as vias projectuais que o lugar nos dá, desde as características climáticas, à morfologia do terreno e às condições socioeconómicas da população. As principais carências do bairro são infra-estruturais. O pavimento em terra batido é obsoleto envolvendo diversos problemas, quer de movimentação, quer de saúde pública; o saneamento é deficiente ou inexistente na sua maioria; e a iluminação está instalada em apenas alguns pontos do bairro, propiciando o aumento da criminalidade nas zonas mais recônditas e escuras do bairro. Deste modo as propostas passam pela reestruturação de todas estas infra-estruturas, procurando melhorar as condições de habitabilidade, mobilidade e segurança do bairro. As principais necessidades do bairro referem-se a serviços e equipamentos nas áreas do comércio, do lazer, administrativa, da saúde, da segurança, da educação e da cultura. Assim, na área comercial é proposta uma estrutura que melhore as condições sanitárias das lojas locais e das suas instalações; quanto

ao lazer, é definido uma reabilitação do campo de jogos já existente; no que diz respeito às áreas administrativa, da saúde, da segurança, da educação e da cultura, a proposta é maior e mais abrangente passando pela projecção de um novo conjunto de equipamentos, no actual terreno da Secretaria, divididos em três pólos – segurança, administração e educação e cultura. O primeiro edifício propõe refazer a Secretaria do Bairro e toda a parte administrativa local, o segundo serve o propósito educativo, contendo uma biblioteca, salas de aulas, e uma creche e o último um posto de policiamento. Todos eles são definidos de acordo com as necessidades apresentadas por meio de inquérito pela população. Por conseguinte, a primeira directriz fundamental do processo de reurbanização e reformulação estrutural do bairro Polana Caniço A passa pela inclusão da comunidade na decisão e na fase projectual, tornando este num projecto participativo. A segunda directriz complementa a primeira e define que todos os espaços sejam planeados de acordo com as condicionantes da comunidade, por forma a potenciar as actividades comerciais e empresariais existentes no bairro, incluindo no desenho dos novos equipamentos e infra-estruturas a utilização de materiais, mão-de-obra e técnicas construtivas locais, respeitando assim a cultura e história local. Apesar de a tese apresentar uma série de propostas, estas não são desenvolvidas de forma exaustiva por forma a deixar em aberto novos caminhos, para novos projectos, que complementem esta dissertação com a continuação do trabalho aqui lançado.

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ENTRE MUROS GO ARCHITECTURE COMPETIÇÃO


ENTRE MUROS GOARCHITECTURE 2013 PROJECTO COMPETIÇÃO em colaboração com a Arq. Patrícia Quintas De um terreno exímio de vista para o Douro nasce um espaço para artistas e artesãos. Este espaço surge de um lote delimitado por um muro que marca a sua posição na envolvente. O principal objectivo do edifício é destacar-se como um volume único, remetendo à imagem do muro pré-existente (ainda que alterado em projecto para melhor se integrar na estética do conjunto) que é rasgado nos pontos de principal interesse observacional. Podemos apreender pelos elementos representativos aqui presentes que os espaços interiores do edifício surgem da torção deste muro (parede), tendo como âncora o espaço distribuidor com um plano regular que define a fachada com ligação com a maioria das habitações do terreno. As fenestrações surgem de interlúdios de paisagem, todas elas direccionadas para o Douro, servindo de estimulo à criação da obra por parte do artista. As aberturas dos atelieres permitem a visualização do horizonte marcado pela água e pela frente ribeirinha da zona de gaia, bem como para os pátios que se formam do negativo da forma. A ideia principal deste projecto é criar o negativo do típico quarteirão que existe na envolvente, ou seja, os espaços geometricamente regulares são os pátios (logradouros) e a forma irregular que define a volumetria corresponde à malha urbana construída. O comumente esperado é a presença da geométrica no edificado e a irregularidade nos espaços livres, no entanto, este edifício sugere uma mudança ao que é tido como tradicional, proporcionando uma diversidade que enriquece não só os espaços interiores como a sua ligação com o edificado envolvente. O edifício criado destaca a vista privilegiada que possui da sua implantação e procura contaminar a envolvente nesse sentido.

Localização da Proposta . Espaço vazio junto à ponte da Arrábida

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Esquemas e Axonometria Explodida da Proposta


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BAR TEMPORÁRIO “QUEIMA DAS FITAS” COMPETIÇÃO 2014


BAR TEMPORÁRIO “QUEIMA DAS FITAS“ 2014 PROJECTO COMPETIÇÃO Inspirado pelas pinturas de Pollock e pela dinâmica dada pelo movimento da tinta ao embater na tela, o bar temporário surge assim no contexto de festa, promovendo a interacção entre o público e a obra, tida como peça de arte temporária. A estrutura, pré-existente, é metálica, simples e de fácil montagem, e o revestimento proposto procura conter as mesmas características. Para efeito de impermeabilização e de revestimento sólido são colocadas placas de plástico translúcido, fixas a uma rede metálica, sendo resistentes, mas permitindo a passagem da iluminação interior colocada estrategicamente junto à estrutura. Finalmente, são dadas as primeiras pinceladas no interior da barraca, de modo a que esta nunca fique sem tinta na sua totalidade devido às intempéries (uma vez que a probabilidade de ocorrência de chuvas é muito alta, e contando com isso, o exterior da proposta está em constante alteração, tendo em conta que grande parte da tinta colocada vai saindo, existindo sempre uma tela limpa, na intervenção, a cada dia que passa) e o exterior da barraca é pintado pelo público que se desloca à instalação e onde são disponibilizados copos com tintas para assim a colorir. A ideia, simples, procura promover a interacção das pessoas com a instalação colocada no sítio, e que esta não passe só por um elemento estático e passivo, mas sim um elemento em constante alteração dinamizando a envolvente. A simplicidade e originalidade foram uma primazia para a criação da proposta e o orçamento reduzido também uma preocupação e um elemento aqui considerado.

Localização da Proposta . Queimódromo

Alçados da Proposta

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(Estrutura Metálica) (Revestimento em MDF das zonas de contacto com o público) (Rede Metálica) (Placas de Plástico) (Iluminação) (Resultado Final com a Tinta) Perspectiva in Situ da Proposta e Fases Construtivas da Proposta


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PROMENAD’OURO, PORTO POOL PROMENADE


PROMENAD’OURO Porto Pool Promenade CONCURSO DE IDEIAS

em colaboração com as Arqs. Patrícia Quintas, Catarina Queirós e Maria João Freitas Torres. Elementos de acesso vertical da proposta

Ao longo de toda a extensão da marginal do rio Douro, estão presentes vários espaços carentes de intervenção. É entre duas das suas sete pontes, no leito do rio junto à margem da cidade do Porto, que surge o terreno de intervenção, influenciado pela proximidade com a ponte D.Luís e a frente ribeirinha. Nos limites deste espaço surgem duas torres, de aspecto sólido, que delimitam a entrada e saída do percurso que serpenteia a extensão total do terreno. Estes acessos são os elementos de confluência entre todos os percursos criados ao longo do terreno, sendo também os elementos que interligam verticalmente o espaço. Os percursos, feitos por meio de passadiços, são os elementos unificadores de todo o programa que se distribuem ao longo da área de intervenção. Estes destacam-se pela materialidade, revestidos em aço corten, em contraste com as duas torres erguidas em betão. A praça, de desenho irregular, surge das inflexões do percurso e integra-se no alçado pela sua leveza estrutural enquanto que a piscina se destaca pela integração com a envolvente, encastrada no afloramento rochoso junto ao muro de contenção. Dentro de uma das torres, servindo de apoio à área de estar junto à piscina, localiza-se o bar. Desta forma, o conceito reflecte-se na existência de um percurso que se alonga por todo o terreno, dobrando em diferentes pontos que criam mirantes. Este percurso culmina em duas torres de betão, cujas aberturas são pensadas e esculpidas de modo a permitir a visualização das cidades do Porto e Gaia, em momentos e cotas diferentes. Como tal, a essência da intervenção está na permeabilidade espacial que os volumes comportam e na intencionalidade visual que as suas reentrâncias apresentam a quem as explora.

Percurso

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prancha

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praça, restaurante

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Localização da Proposta . Área junto à Marginal do Porto entre a Ponte D. Luiz e ponte do Infante

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Esquemas organizacionais das to

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o. Elemento horizontal agregador da proposta 12

Programa. Infraestruturas que surgem das inflecções do percurso 6

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miradouro

bar, wc público, arrecadação

piscina

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wc público, balneários 0

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ciclovia, pista de jogging

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orres de acesso. Perfis transversais da proposta. Axonometria explodida da proposta completa.

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Perspectiva da proposta do miradouro para a piscina e torre do bar. Perspectiva da p

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proposta da praรงa para o restaurante e torre de acesso. Alรงado completo da proposta.


Mesa de Centro Material: Madeira (Pinho) Altura: 30cm Largura: 60cm Comprimento: 100cm

Aparador Material: Madeira (Pinho) Altura: 40cm Largura: 40cm Comprimento: 150cm

Secretรกria Material: Madeira (Pinho) Altura: 75cm Largura(1): 140cm Largura(2): 80cm Largura(3): 74cm Comprimento(1): 50cm Comprimento(2): 170cm

Cadeira Material: Madeira (Faia) e Pele Altura: 104cm Largura(1): 35cm Largura(2): 45cm Comprimento: 45cm Outros Trabalhos (Peรงas de Mobiliรกrio)

SOFIA MOREIRA PORTEFร LIO


RABANADAS NO TRASEIRO SONHOS NAS COXAS BOLO REI NAS ANCAS EU VOU DESTRUÍ-LOS E TU EM DOIS ANOS 748 JOVENS ALINHARAM

WWW.ALINHAS.PT WWW.FACEBOOK.COM/ALINHAS

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Publicações, Workshops, Exposições e Conferências (Dédalo10 Workshop, Exposição e Conferência, páginas publicitárias da ALINHAS? para a revista IdiotMag, “Clashing Architecture 2012” Workshop, “Gostava de Morrer aqui!” Exposição e Conferências)


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00351 912297735 ana.sofiamoreira@hotmail.com ana.sofiamoreira2790@gmail.com ARCHITECTURE . DESIGN . ART


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