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Programa #02 JAN.FEV.MAR. 2009

As Cidades Invisíveis FESTIVAL FERVOR DE BUENOS AIRES

FESTIVAL FERVOR DE BUENOS AIRES



Depois do um princípio surpreendente e audacioso, de que se faz um balanço muito positivo - cerca de 10.000 espectadores distribuídos pelos diversos espaços do teatro e pelos espectáculos de rua, num conjunto de 40 representações propostas a um público de todas as idades que acorreu ao teatro com curiosidade e entusiasmo desejoso de ocupar um espaço que passou a pertencer-lhe - o TEMPO prossegue a sua contagem, propondo para o primeiro trimestre de 2009 uma programação que decorre de uma visão contemporânea da cultura, geradora de ideias, de energias, de convicções, de sentimentos, de sentidos estéticos e simbólicos que convidamos a reelaborar a partir da ideia de cidade enquanto experiência social partilhada. Sobretudo, num ano que começa carregado de incertezas, num mundo em acelerada mudança, em que, por vezes, só vemos os perigos e as dificuldades, a programação que aí vem constituirá, com certeza, uma boa notícia, para aqueles que procuram alguns momentos de entretenimento com sentido. Uma programação, portanto, que se inscreve numa opção de política cultural entendida como factor de qualidade de vida e de promoção de civilidade comum. Uma programação, finalmente, que convoca a parceria com as escolas e visa criar efeitos de arrastamento positivo no associativismo cultural local e regional. O Presidente da Câmara Municipal de Portimão Manuel António da Luz


Editorial Programar um teatro decorre, sobretudo, de uma visão do mundo que visa potencializar nos públicos as suas próprias visões do mundo. Trata-se, portanto, de uma actividade mediadora capaz de estimular o cosmopolitismo, entendido como uma abertura a outros mundos, a outras possibilidades estéticas, promovendo a circulação de ideias, a criação de imaginários através dos quais uma comunidade se espelha e se revitaliza. Como se traduz, então, isto, na programação deste primeiro trimestre de 2009? Desde logo, abrindo o espaço do Café Concerto, num ambiente informal propício à conversa e convivialidade, a um TEMPO de músicas urbanas (Jazz, Flamenco, Fado…), mas também à palavra poética escrita e dita n´A Companhia dos Livros acolhidos numa Biblioteca Inconstante cujo primeiro bibliotecário será Gonçalo M. Tavares, o autor do romance-ensaio Jerusalém que poderemos ver numa versão dramatúrgica de O Bando. E, depois, convocando a criação artística, o associativismo local e a integrar a programação, confrontando projectos e experiências artísticas locais – A Gaveta, a ACTA, o Adágio, a Arte & Fictio, o ICIA, o acordeonista Gonçalo Pescada, o pianista Luís Conceição - com o que vem de fora. Também, através de propostas inovadoras pensadas para as escolas, o público jovem e as famílias, como O Pinguim Sem Fraque e O Lobo e a Cabra.


P5 Ainda, através da música, primeiro com os Deolinda que trazem essa espécie de fado garrido que até pode ser dançado; e, depois, com um inédito espectáculo de jazz coreografado por Carlos Martins. E através do novo-circo, com João Paulo Pereira dos Santos, acrobata do mastro chinês, e Rui Horta, coreógrafo, que confrontarão os universos singulares de que se alimentam. E, finalmente, no Festival Fervor de Buenos Aires (numa primeira colaboração com o CCB) - inaugurando um ciclo plurianual do TEMPO dedicado às Cidades Invisíveis, inventadas através da literatura – indo nos passos de Jorge Luís Borges à descoberta de uma cidade fervorosa que daremos a conhecer através da sua literatura, da sua música passageira, do seu teatro mais surpreendente, do seu novo cinema. Porque neste TEMPO que aí vem aquilo que nos interessa é o que o espectador vê. O Director do TEMPO João Ventura



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Dança Escrito por João Paulo dos Santos e Rui Horta Interpretado por João Paulo dos Santos Música de Tiago Cerqueira e Vitor Joaquim Figurinista: Pedro dos Santos Luz: Rui Horta Régie: Renaud Daniaud ou Elsa Caillat Produção/Difusão: Charles Vairet / www.scenesdecirque.org Co-Produção: Festival d’Avignon 06 (França); SACD / Le Sujet à Vif (França); O Espaço Do Tempo (Portugal); Companhia Último Momento

Contigo

Companhia Último Momento

13 de Fevereiro às 21h30 Grande Auditório 40 minutos | M/10 Preço: 5,00€

Dois artistas portugueses, João Paulo Pereira dos Santos, acrobata do mastro chinês, e Rui Horta, coreógrafo, confrontam os seus universos singulares que alimentam um do outro. A partir das suas diferentes apreensões do corpo e dos seus laços com as coisas nasceu Contigo, uma representação onde os dois artistas encontram a sua própria linguagem. Num espaço vazio, preenchido apenas por um mastro chinês e um corpo, João faz explodir a sua raiva e virtuosidade entre o céu e a terra, mostrando também a prostração e a solidão do artista. Contigo é um encontro entre a dança contemporânea e o novo circo, fundindo-se numa linguagem comum que dilui fronteiras entre as duas disciplinas artísticas.


P15 “O meu objectivo não é ser ou não ser um bailarino, mas estar em harmonia com o mastro chinês e o meu corpo.” “Lá em cima o tempo corre mais devagar e lá gostaria de ficar para sempre Mas estranhamente regresso, mais leve, habitado pelo que senti.” João Paulo P. dos Santos


Música

Deolinda

21 de Fevereiro às 21h30 Ana Bacalhau – Voz Pedro Martins – Guitarra Luis Martins – Guitarra Zé Pedro Leitão - Contrabaixo

Grande Auditório TI | aproximadamente 75 minutos Preço: 15,00€ – Desconto 50% Passaporte Sénior, Cartão Jovem Municipal e Cartão Municipal de Pessoa Portadora de Deficiência

“Há uma longa série de clichés associados ao fado. Por exemplo, o fado tem que ter guitarra portuguesa. Os Deolinda não usam guitarra portuguesa. Ou, o fado tem que ser sisudo, sério, compenetrado, fatalista e triste. Os Deolinda não são nada disso. Ou ainda, o fado não pode ser dançado. E dançase com os Deolinda. Ou, para terminar, a fadista tem que vestir de preto, como se estivesse no seu próprio funeral. Ana Bacalhau, a voz dos Deolinda (a Deolinda, ela própria?), veste roupas garridas, alegres, coloridas. Mas os Deolinda são... fado, apesar disso tudo, e são muito mais que fado, por causa disso tudo e de tudo o mais que a sua música contém. Uma música que vai à música popular portuguesa - um universo que aqui abarca José Afonso e António Variações, Sérgio Godinho, Madredeus e os «muito mais que fadistas» Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro - e vai ainda à rembetika grega, à música ranchera mexicana, ao samba, à música havaiana, ao jazz e à pop, numa confluência original e rara de músicas-irmãs ou primas umas das outras e que, nos Deolinda, fazem todo o sentido.” António Almeida


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Teatro Público Jovem e Famílias

Pinguim Sem Fraque Teatro delle Briciole

25, 26 e 27 de Fevereiro às 10h00 – Escolas 28 de Fevereiro e 1 de Março às 16h00 – Famílias Sala de Ensaios | 4 aos 7 anos 50 minutos | Preço: 2,50€ dos 4 aos 7 – 5,00€ restante público

© Michele Lamanna

Pequeno, branco, pobre e sem fraque: é Limpo, um pinguim que se afasta da Mãe e do Pai, para se aventurar no imenso e desconhecido Norte, à procura da resposta a uma única pergunta: porque é que ele não tem fraque? Começa assim uma aventura inesquecível na vida de um pequeno pinguim e da sua diferença, uma emocionante intuição sobre a solidão que é comum a todos os que estão vivos e sobre o valor formativo da experiência do viver. A partir de uma história de Silvio d’Arzo, reconhecido hoje como um dos maiores autores de contos do séc. XX italiano, Letizia Quintavalla constrói para o Teatro delle Briciole um espectáculo que é fruto de um precioso trabalho de grupo, no qual se cruzam a intensa pesquisa sobre personagens conduzida pelos actores Salvatore Arena, Beatrice Baruffini, Agnese Scotti e a marca refinada dos cenários de Abel Herrero.


P19 Inspirado no conto de Silvio D’Arzo Texto e encenação: Letizia Quintavalla Com Salvatore Arena, Beatrice Baruffini, Agnese Scotti Música: Alessandro Nidi Cenário: Abel Herrero Figurinos: Patrizia Caggiati, Abel Herrero Luzes: Massimo Consoli Traduzido por: Silveira Horta Paulo Revisão: Inês Barahona


Música Guião: João Nunes / Produções Fictícias Direcção Musical: Carlos Martins Actor: Tiago Rodrigues Músicos: João Moreira Nelson Cascais Bruno Pedroso Nuno Ferreira Rui Caetano Carlos Martins

Jazz Lovers – Os Amantes do Jazz Carlos Martins

6 de Março às 21h30 Grande Auditório 50 minutos | M/6 Preço: 10,00€ – Desconto 50% Passaporte Sénior, Cartão Jovem Municipal e Cartão Municipal de Pessoa Portadora de Deficiência

No palco quase vazio está apenas um homem, sentado num sofá. Um Homem que se apaixonou por uma mulher. Procura-a ao longo dos vários acontecimentos marcantes da história do jazz, ora a encontra ora a perde de vista. Será que essa mulher, essa paixão, é a própria música? À sua frente está um gira-discos antigo, desligado. No outro lado do palco estão os instrumentos de uma pequena banda de jazz – um piano, uma bateria, um contrabaixo, uma guitarra, um saxofone e um trompete.

“Ser músico de jazz é ter confiança no acaso. É aceitar a disciplina necessária para manusear o instrumento como se domina uma linguagem. É acreditar no erro como fonte de inspiração. É compreender o outro e aceitá-lo. É um diálogo permanente, sem palavras, do som e das cores que pintam os estados de espírito. É mesmo inventar esses estados em conjunto libertando-nos do eu sendo assim cada um mais o que realmente é.” Carlos Martins


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Público Jovem e Famílias

Era Uma Vez… Jazz Carlos Martins

7 de Março às 16h00 Grande Auditório 50 minutos | M/6 Preço: 2,50€ dos 6 aos 12 – 5,00€ restante público A forma mais divertida de entrar no universo do jazz. O jazz desapareceu e os suspeitos são mais que muitos. Entra em jogo um detective que tem de descobrir o culpado e vai ter que investigar a história. Para isso, vai ouvir testemunhos contraditórios, com humor, irreverência e sobretudo muita música. Uma introdução ao jazz ou uma viagem à sua história.

Uma ideia de Carlos Martins (Sons da Lusofonia) Texto de João Nunes (Produções Fictícias) Interpretação de Tiago Rodrigues Músicos: João Moreira Nelson Cascais Bruno Pedroso Nuno Ferreira Rui Caetano Carlos Martins


Teatro Público Jovem e Famílias

O Lobo e a Cabra Companhia Rodisio

19 de Março às 10h00, 20 de Março às 10h00 e às 15h00 – escolas 21 e 22 de Março às 16h00 – famílias Sala de Ensaios 3 aos 7 anos 50 minutos Preço: 2,50€ dos 3 aos 7 – 5,00€ restante público É uma história de encontros inesperados, é um conto dos mistérios do coração, é um desafio para nos ver o que está na alma. “É a história de um lobo e de uma cabra, inimigos num imaginário colectivo, que por acaso se encontram numa noite sem luar; não se reconhecem e sentem-se mais próximos um do outro do que poderíamos imaginar. É a história de dois indivíduos que, sem o saber, desafiam esta lógica que faz com que o mundo continue a ser como é. Dois rebeldes, portanto. Ou então dois indivíduos que se encontram, longe das suas casas, longe dos seus pontos de referência e do que cada um pensa que é. Assim, tal como a cabra pode descobrir que é corajosa, o lobo pode ter medo. Pode ser que um e outro fiquem presos aos seus comportamentos próprios, e que portanto tudo fique na mesma. Mas não sabemos o que vai acontecer.!” Davide Doro | Manuela Capece


P23 De Manuela Capece e Davide Doro, livremente adaptado de “Uma noite de tempestade” de Y. Kimura Com Manuela Capece e Davide Doro Música Original: Enrico Fava Cenografia e Figurinos: Rodisio Assistente de Encenação: Consuelo Ghiretti Assistente de Realização: Sara Zanella Em colaboração com: O Teatro delle Bricciole, Teatro Stabile di Innovazione



P45 Numa estante curva desenhada por Daciano da Costa para o espaço do Café-Concerto, os escritores convidados pelo TEMPO vão povoando esta biblioteca com os livros das suas vidas ali deixados para quem os quiser ler. Em Fevereiro, o bibliotecário será Gonçalo M. Tavares que nos convidará a ler os escritores que habitam o seu bairro literário. E em Março, António Mega Ferreira conduzir-nos-á através de uma Buenos Aires que começou a ser inventada por escritores como Macedonio Fernandez e Leopoldo Lugones e que, depois, se tornaria na cidade mítica fundada por Jorge Luis Borges. Será, ainda, a pretexto desta biblioteca que n´ A Companhia dos Livros, a Comunidade de Leitores residente, que poderemos construir a nossa própria narrativa a várias vozes, partilhando interpretações, pontos de vista, ideias. E que, em algumas noites, reinventaremos a conversa, a tertúlia, à mesa do café.

Comunidade de Leitores/A Companhia dos Livros O livro é essa viagem - muitas vezes solitária e outras vezes empreendida na companhia de outros leitores - que se faz caminhando por um caminho escrito pelo autor e que na imaginação de cada leitor se instaura como uma experiência inaudita, íntima e livre, tecida de palavras que, como flechas luminosas, transportam ideias, tecem enredos, contam vidas, sonhos. Viagem generosa e redentora, portanto, capaz de fazer florescer em nós, leitores, novos pontos de luz que umas vezes nos consolam outras vezes nos perturbam. N´ A Companhia dos Livros a imaginação pode tomar forma, transformar-se numa narrativa construída a várias vozes, onde cada voz acrescenta uma interpretação, um ponto de vista, uma cintilação partilhada. Organização: Instituto de Cultura Ibero-Atlântica.

Com a colaboração da Biblioteca Municipal Manuel Teixeira-Gomes

Local: Café-Concerto Horário de funcionamento: De Terça a Sábado, das 14h00 às 19h00 Domingos, Segundas, Feriados e às Sextas-feiras de espectáculo no Café-Concerto | Encerrada

Inscrições: Até 48 horas antes de cada encontro Na Bilheteira do TEMPO ou pelo email: tempo.producao@cm-portimao.pt Participação gratuita 90 minutos (aprox.)


A Companhia dos Livros I Encontro: Jerusalém, de Gonçalo M. Tavares 6 de Fevereiro às 21h30 Sala de Ensaios Entrada livre sujeita a inscrição O mal, o poder, a técnica, o corpo, a loucura, o absurdo e os limites da racionalidade são os temas que atravessam os «livros negros» de Gonçalo M. Tavares, instituindo um espaço ficcional com um ambiente negro, onde a violência – física ou da palavra – está iminente, onde as personagens tecem um mapa que, embora não identificável geograficamente, parece estar muito perto de nós, de um certo extremo (ou núcleo de forças) que nos constitui enquanto seres humanos. Tudo isto, aliado a uma escrita incisiva e depurada, faz da tetratologia «O Reino» uma das mais originais criações da literatura portuguesa dos últimos anos. Jerusalém que alia a sombra de Kafka à mestria de Gombrowicz constitui o pretexto para uma aproximação àquele que é, talvez, o mais perturbador dos autores portugueses contemporâneos.

II Encontro: A Buenos Aires de Borges Com a presença de António Mega Ferreira 7 de Março às 18h00 Café-Concerto Entrada livre sujeita a inscrição Para Borges, Buenos Aires foi muito mais que o cenário da sua obra, inspirada em personagens e histórias dos subúrbios porteños do princípio do século passado. A Buenos Aires de Borges é também a cidade que alimenta a sua própria obra e que, depois, é recriada nas suas ficções. A cidade poética, mítica, apenas tornada visível a partir dos seus textos. Perdermo-nos como leitores errantes numa Buenos Aires desaparecida, onde biografia e ficção convergem num espaço simultaneamente cartográfico e imaginário, eis o convite para a leitura de três contos de Borges n´ A Companhia dos Livros. Obras em discussão: «A morte e a bússola» e «O Sul» (in Ficções); «Emma Zunz» (in O Aleph).

Obra em discussão: Jerusalém Gonçalo M. Tavares, Editorial Caminho

Jorge Luís Borges, Obras completas I, Teorema.


P47 O Senhor Calvino A Gaveta – Associação Cultural e Pesquisa Teatral 7 de Fevereiro às 23h00 Café-Concerto Diz Enrique Vila-Matas, o prestigiado escritor catalão, que «Gonçalo M. Tavares criou um Bairro portátil, um maravilhoso Chiado literário – que jamais arderá – onde compram pão e tomam aperitivos O Senhor Valéry, O Senhor Juarroz, O Senhor Walser, O Senhor Henri (Michaux), O Senhor Calvino, O Senhor Brecht, entre outros». A Gaveta convida-nos a acompanhar o inimitável Senhor Calvino, observando as ideias, os objectos, os sons que inundam a vida do Bairro. Sandro William Junqueira - Actor e encenador Rui Cabrita - Actor Luís Conceição - Musico Pianista

O Reino de Gonçalo M. Tavares 21 de Fevereiro às 23h00 Café-Concerto Uma conferência de Gonçalo M. Tavares sobre a tetralogia “O Reino”: Um Homem: Klaus Klump, A Máquina de Joseph Walser, Jerusalém e Aprender a Rezar na Era da Técnica, acompanhada ao piano por Luís Conceição. Leitura de fragmentos dos livros pretos por Sandro Junqueira. TEMPO de Borges* Dia 20 de Março às 22h00 Café-Concerto I parte: As Tranquilas Aventuras do Diálogo ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve

Paulo Quaresma - Figurante Cristina Bravo - Figurante

II parte: Eu, o Acordeon, Borges e o Outro. Performance vocal e sonora de Margarida Mestre acompanhada ao acordeão por Gonçalo Pescada * Performances integradas no Festival Fervor de Buenos Aires. Ver páginas 32 e 33


SERVIÇO EDUCATIVO A programação do TEMPO para o Público Jovem apresenta um conjunto de espectáculos e actividades pensadas em função da ideia de que há TEMPO para todos, para todos os públicos. E que, para cada público específico, há um cuidado especial na escolha e apresentação das propostas, que assenta no conhecimento e no respeito por esse mesmo público. O TEMPO procura estabelecer uma ligação significativa entre o público jovem e as obras e criações artísticas em exibição, promovendo experiências positivas de aprendizagem, mediante actividades não formais. Em colaboração com artistas e profissionais das áreas educativa e cultural, propomos oficinas criativas a todos aqueles que queiram aproximar-se das artes do espectáculo e com elas viver aventuras que comovem, divertem, fazem pensar, questionar e crescer.

Oficinas Traz Os Montes! De 26 a 30 de Janeiro, das 09h30 às 11h00 Com Viviana Henriques De 2 a 6 de Fevereiro, das 09h30 às 11h00 Com Vera Alvelos Sala de Exposições 90 minutos Público alvo: Escolas. Crianças dos 3 aos 5 anos e dos 6 aos 12 anos (2 oficinas distintas com diferentes graus de dificuldade) N.º participantes: 1 turma Participação gratuita, mediante marcação prévia. A propósito da exposição de fotografia CRÓNICAS PORTUGUESAS, de Georges Dussaud, que tem no TEMPO um conjunto de fotografias sobre Trás-os-Montes, realizamos uma oficina de histórias, desenho e escrita. Acompanhando o Marcos, o Raul e o Gabriel, personagens saídas dos Novos Contos da Montanha, de Miguel Torga, farse-á uma viagem a terras do norte, ao longo de uma manhã, dentro do Teatro. Nessa viagem, haverá pontos de passagem onde é preciso ouvir, inventar, construir, desenhar, escrever e cozinhar. No final, todos terão em conjunto criado um novo mapa de Trás-os-Montes, que regressa à escola num enorme papel de cenário, mas também na memória e na barriga.


P49 Las Madres del Monte – Oficina de Movimento Com Manuela Pedroso e Júlio Pantoja Dias 9, 10 e 11 de Março das 09h30 às 11h00 Sala de Exposições 90 minutos Público alvo: Escolas. Crianças das 6 aos 12 anos N.º participantes: 1 turma Participação gratuita, mediante marcação prévia. Esta oficina propõe um olhar mais atento à exposição de Júlio Pantoja “Las Madres del Monte”. O grupo será guiado pelo autor e por Manuela Pedroso, numa viagem pelas imagens da exposição, propondo cruzamentos de olhares, experiências, histórias, que são depois transpostas para todo o corpo. Uma proposta para ver a exposição com os braços, as pernas, a barriga, as costas, a boca… Espectáculos O Pinguim Sem Fraque* Teatro delle Briciole Dias 25, 26 e 27 de Fevereiro às 10h00 – Escolas, 28 de Fevereiro e 1 de Março às 16h00 – Famílias Sala de Ensaios Bilhete: Escolas – entrada livre | Famílias - 2,50€ dos 4 aos 7 anos | restante público - 5,00€ *Ver páginas 18 e 19

Era Uma Vez… Jazz* Carlos Martins Dia 7 de Março às 16h00 – Famílias Grande Auditório Bilhete: 2,50€ dos 6 aos 12 anos | restante público - 5,00€ *Ver página 21 O Lobo e a Cabra* Companhia Rodisio 19 de Março às 10h00, 20 de Março às 10h00 e às 15h00 – Escolas, 21 e 22 de Março às 16h00 – Famílias Sala de Ensaios Bilhete: Escolas – entrada livre | Famílias - 2,50€ dos 3 aos 7 anos | restante público - 5,00€ *Ver páginas 22 e 23 Informações úteis: As escolas interessadas em participar nas oficinas e nas sessões para o público escolar devem fazer marcação prévia através de correio electrónico, ou telefone. No caso de marcação por correio electrónico, a marcação está sujeita a confirmação posterior por parte do TEMPO. Contactos: TEMPO – Teatro Municipal de Portimão tempo.producao@cm-portimao.pt Tel. 927 152 890 Horário para marcações: De 2ª a 6ª feira – 10h00/13h00 e 14h30/17h30


design 1000olhos.pt . fotografia ©Filipe Palma - CMP

TEMPO - Teatro Municipal de Portimão Largo 1.º de Dezembro, 8500-538 Portimão Geral: 282 402 470 Bilheteira: 282 402 475 / 961 579 917 Fax: 282 402 471 Email: info@teatromunicipaldeportimao.pt www.teatromunicipaldeportimao.pt www.cm-portimao.pt Bilheteira De Terça a Domingo: das 14h00 às 19h00. Em dias de espectáculo: das 14h00 às 21h30. Café-Concerto De Terça a Domingo: das 14h00 às 19h00. Em dias de espectáculo: das 14h00 até meia hora após o fim do espectáculo. Sextas-feiras com música ao vivo: das 17h00 à 1h00. Biblioteca Inconstante De Terça a Sábado, das 14h00 às 19h00 Domingos, Segundas, Feriados e às Sextas-feiras de espectáculo no Café-Concerto | Encerrada Reserva de bilhetes Na bilheteira e por telefone. As reservas têm que ser levantadas até 48 horas antes do início do espectáculo. Não é permitida a entrada na sala enquanto os espectáculos estão a decorrer, salvo indicação expressa dos assistentes de sala. É expressamente proibido filmar, gravar ou fotografar durante os espectáculos. É proibido fumar, comer ou beber dentro da sala. Não se esqueça de desligar o telemóvel ou relógio com alarme antes de entrar na sala. Se por motivo de força maior a data do espectáculo for alterada, o bilhete será válido para a data definitiva. Por favor confirme os bilhetes no acto da compra. Não se aceitam trocas ou devoluções.


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