Revista 2001 Video - Junho 2011

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AO CLIENTE Em junho retomamos umas das ações pioneiras da 2001 Vídeo - o lançamento exclusivo de mais um grande filme: Gente Como a Gente. Só na 2001 você pode locar ou comprar o drama vencedor do Oscar de melhor filme, direção (Robert Redford), ator coadjuvante (Timothy Hutton) e roteiro adaptado em 1981. O mês traz ainda o número inédito de OITO filmes premiados ou indicados à estatueta dourada neste ano: Restrepo, Lixo Extraordinário, Trabalho Interno, Inverno da Alma (da diretora Debra Granik, entrevistada dessa edição), 127 Horas (de Danny Boyle, diretor de Quem Quer Ser um Milionário?), Bravura Indômita (faroeste dos irmãos Coen com Jeff Bridges), Cisne Negro (Oscar de melhor atriz para Natalie Portman) e o grande vencedor, O Discurso do Rei (melhor filme, direção ator e roteiro original). Com isso, teremos todos os 10 indicados ao Oscar de melhor filme deste ano, ou seja, mais opções de qualidade para as férias que se aproximam.

EXPEDIENTE A revista 2001 é uma publicação mensal realizada pela equipe 2001 Vídeo e distribuida gratuitamente a clientes. Coordenação geral: Sonia Abreu Gerente de Marketing: Cinara de Souza Gerente de Produto: Adriana T. Santos Pesquisa, texto e entrevista: Eduardo Lucena Projeto gráfico: Juliana Basile Dias Assistente de arte: Luisa Lagden Revisão técnica: Sérgio Rizzo

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O OSCAR® 2011 ESTÁ AQUI (INDICADOS OU PREMIADOS)

CISNE NEGRO

BRAVURA INDÔMITA

ENTREVISTA COM DEBRA GRANIK INVERNO DA ALMA

(jornalista responsável, MtB 17.873)

127 HORAS

OBSERVAÇÕES • Todos os títulos podem sofrer alterações nas datas de entrega ou ser cancelados em definitivo pelas distribuidoras. • Estoque limitado e sujeito a alterações em nossas lojas. • A disponibilidade de um título pode variar entre as lojas da rede. • O conteúdo dos DVDs (extras,legendas, áudio, tela etc) é fornecido pelas distribuidoras e pode sofrer alterações.

O DISCURSO DO REI

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LIXO EXTRAORDINÁRIO

SUGESTÕES E CRÍTICAS 2001@2001video.com.br

LEGENDAS serviço

locação

venda

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TRABALHO INTERNO 2

FSC

Junho|2011| wwww.2001video.com.br

RESTREPO

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A 2001 Cidade Jardim

está mudando para melhor. A partir de julho, a 2001 Video Cidade Jardim estará em novo endereço, bem próximo à ponte Cidade Jardim: Avenida dos Tajurás, 215 (ao lado da Drogasil). O novo espaço, que contará com moderna infraestrutura, disponibilizará aos clientes amplo estacionamento com manobrista, lounge com rede wi-fi e o tradicional espaço da criança, proporcionando uma vivência da cultura cinematográfica através de seus DVDs e BDs e do acervo de livros sobre cinema. Outra grande novidade é que a nova loja contará com o exclusivo Café 2001, que oferece o café da Fazenda Pessegueiro, ganhador do prêmio “Awards for Coffee Excellence”, considerado o Oscar do mercado mundial de cafés finos, idealizado pela SCAE (Associação Europeia de Cafés Especiais). Tudo isso coroado com a qualidade e o atendimento que só a 2001 tem.

Em julho, venha nos visitar. Viva esta experiência!

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Você Não Conhece Jack (You Don’t Know Jack, EUA, 2010, Cor, 134’) Warner - Drama - 14 anos De: Barry Levinson Com: Al Pacino, Susan Sarandon, John Goodman A história do médico Jack Kevorkian, popularmente conhecido como “Dr. Morte”, apelido que conquistou por defender e aplicar a eutanásia em dezenas de pacientes. Comentário: Produzido pelo canal pago HBO, o telefilme de Barry R$ 39,90 Levinson (Rain Man, Bugsy) causou polêmica por humanizar a trajetória do “Dr. Morte” norte-americano (interpretado sem qualquer glamour por Al Pacino). Sem julgar figura tão controversa, ele apresenta a delicada questão da eutanásia como a missão de vida do médico; ao mesmo tempo, reproduz a sensação de desolação e horror em torno do suicídio assistido de inúmeros de seus pacientes.

Em Teu Nome

(Idem, BRA, 2009, Cor, 100’) Original - Cinema Nacional - 14 anos De: Paulo Nascimento Com: Leonardo Machado, Fernanda Moro, Nelson Diniz Estudante de engenharia de origem humilde, Boni adere à luta armada nos anos 1970, mas começa a duvidar dessa escolha. Comentário: Baseado em fatos reais, Em Teu Nome é mais uma produção nacional sobre a ditadura militar no Brasil, a partir das R$ 29,90 contradições da própria resistência armada. Com elenco desconhecido, o bem intencionado drama político de Paulo Nascimento (Valsa para Bruno Stein) tem como diferencial o exílio dos militantes da trama no Chile, onde encaram novamente a repressão do Estado após o golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende, em 11 de setembro de 1973.

Film Socialisme (Idem, FRA, 2010, Cor, 101’) Imovision - Arte - Livre De: Jean-Luc Godard Num cruzeiro pelo mar Mediterrâneo, com personalidades como o filósofo francês Alain Badiou e a cantora americana Patti Smith a bordo, ou numa pequena vila francesa, diferentes personagens proferem citações de obras literárias de nomes como Walter Benjamin, Shakespeare e Jean-Paul Sartre. Comentário: Dividido em segmentos como Coisas, Egito e Palestina, o filme de Godard é uma obra aberta a diferentes interpretações de acordo com o repertório cultural de quem a assiste. Com minuciosa edição, que constrói significação por meio de uma overdose de imagens, sons e citações, Godard discute passado e presente, com total ceticismo em relação ao futuro.

Trabalho Sujo (Sunshine Cleaning, EUA, 2008, Cor, 91’) Paramount - Drama - 16 anos De: Christine Jeffs Com: Amy Adams, Emily Blunt, Alan Arkin Em busca de uma vida melhor, Rose e Norah começam a trabalhar na limpeza de resíduos de cenas de crimes. Comentário: Dos mesmos produtores de Pequena Miss Sunshine, a “dramédia” dirigida por Christine Jeffs (Sylvia) é baseada na história real, divulgada em rádio americana em 2001, de duas moradoras de Seattle que iniciam inusitado negócio de limpeza. Da realidade para a ficção em Trabalho Sujo, as amigas tornaram-se as irmãs interpretadas pelas ascendentes Amy Adams (O Vencedor) e Emily Blunt (A Jovem Rainha Vitória). Elas se equilibram entre o bom humor e o drama social de duas personagens tentando se estabelecer financeiramente.

Burlesque (Idem, EUA, 2010, Cor, 119’) Sony - Musical - 12 anos De: Steve Antin Com: Cher, Christina Aguilera, Stanley Tucci Jovem interiorana, Ali deixa sua cidade rumo a Los Angeles em busca de seus sonhos. Lá, começa a trabalhar como dançarina em um bar até se destacar como cantora. Comentário: Veículo para a estreia da cantora Christina Aguilera no cinema, o musical se apropria de inúmeros filmes (Os Homens Preferem as Loiras, Show Bar, Chicago) e clichês para narrar a ascensão de sua protagonista na boate The Burlesque Lounge. Nela, circulam ainda os personagens de Stanley Tucci (O Diabo Veste Prada), como o gerente de palco, Kristen Bell (da série Veronica Mars), a rival, e de Cher, a proprietária do estabelecimento.

Godard, Truffaut e a Nouvelle Vague (Deux de la Vague, FRA, 2010, P&B/Cor, 91’) Imovision - Documentário - 12 anos De: Emmanuel Laurent Comentário: Em celebração aos 50 anos da Nouvelle Vague, o documentário relembra a apresentação de Os Incompreendidos no Festival de Cannes em 1959 e a criação de AcosR$ 39,90 sado, mostrando o nascimento do movimento que revelou ao mundo François Truffaut e Jean-Luc Godard. Roteirizado pelo especialista Antoine de Baecque, autor do livro Cinefilia, o trabalho analisa as diferenças ideológicas e estéticas que iriam distanciar ainda mais os dois cineastas. A partir de 1968, Godard partiria para a politização hermética de filmes como Week-end à Francesa, Le Gai Savour e seu segmento no projeto coletivo Amor e Raiva, enquanto Truffaut se estabeleceria como o artesão clássico do tipo de cinema que ele mesmo gostava de criticar na revista Cahiers du Cinéma.

INDICAÇÃO AO VENCEDOR DO

OSCAR

MELHOR DOCUMENTÁRIO

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Previsão de entrega: 9/6 Junho|2011| wwww.2001video.com.br


Cisne Negro

R$ 39,90 R$ 79,90

(Black Swan, EUA, 2010, Cor, 108’) Fox - Drama - 16 anos De: Darren Aronofsky Com: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey Uma das melhores e mais técnicas bailarinas de sua companhia, Nina consegue o cobiçado papel principal do balé O Lago dos Cisnes, mas enfrenta uma rival, a pressão do diretor do espetáculo e suas próprias inseguranças.

Comentário: Revelado no cinema independente com os filmes “cult” Pi (1998) e Réquiem para um Sonho (2000), Darren Aronofsky flerta com o horror psicológico em Cisne Negro, onírico drama de obsessão e autodestruição com ecos de Repulsa ao Sexo (1965) e Persona (1966). Como em seu trabalho anterior, O Lutador (com Mickey Rourke), o cineasta leva ao limite sua personagem principal, a bailarina Nina – vivida por Natalie Portman (Closer) em uma espiral de vulnerabilidade, paranoia e descontrole. Seu papel duplo (o cisne branco e o negro) simboliza a oposição entre segurança e desejo de uma jovem sufocada pela mãe, pela pressão que impõe a si mesma em um ambiente altamente competitivo, pela cobrança do coreógrafo e por sua própria obsessão – pela perfeição. Definido por alguns críticos norte-americanos como “Sapatinhos Vermelhos dirigido por Brian de Palma”, o filme é a jornada intensa de uma jovem sexualmente reprimida e com sinais de esquizofrenia. Ela irá levar até as últimas consequências a sua performance, sacrificando tudo por sua arte.

Cisne Negro é um projeto que levou dez anos até chegar às telas. Natalie Portman começou seu exaustivo treinamento de balé um ano antes das filmagens. Ela perdeu cerca de nove quilos para o papel e chegou a deslocar uma das costelas no set.

INDICAÇÃO AO VENCEDOR DO

OSCAR

MELHOR ATRIZ (NATALIE PORTMAN)

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

MELHOR FILME, DIREÇÃO (DARREN ARONOFSKY), FOTOGRAFIA E MONTAGEM

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UMA ODISSEIA AMERICANA INDICADA AO OSCAR POR INVERNO DA ALMA, A ROTEIRISTA E DIRETORA DEBRA GRANIK FALA SOBRE O FILME E SUA INCANSÁVEL BUSCA POR REALISMO EM ENTREVISTA EXCLUSIVA PARA A 2001.

O que chamou sua atenção no livro homônimo de Daniel Woodrell que deu origem a Inverno da Alma? Eu e minha parceira Anne Rosellini [produtora e coroteirista do filme] amamos o livro dele, especialmente pela personagem principal. Não conhecíamos nenhuma garota como Ree Dolly. Meu coração estava com ela e queria retratar sua luta. Você não dirigia um longa-metragem desde Down to the Bone [filme de estreia da diretora, ainda inédito em DVD no Brasil], lançado em 2004. Por que demorou tanto? É verdade. Está cada vez mais difícil para o cinema independente conseguir verba, principalmente para produções sem atores famosos, e achar boas histórias leva tempo. O cinema é uma atividade muito instável, você nunca sabe se um filme vai ser bem-sucedido, é como apostar na bolsa. Nenhuma companhia queria financiar Inverno da Alma. Tivemos de produzi-lo de forma totalmente independente, foi muito difícil. Diziam que o filme era muito obscuro e que ninguém iria ver um drama sobre moradores daquela região [Ozarks, no Missouri]. Tivemos de diminuir o orçamento para 2 milhões de dólares e encontramos investidores na costa leste. A produção combinou moradores locais com atores profissionais no elenco? Woodrell apresentou a mim e à minha equipe pessoas importantes na comunidade de Ozarks e fomos coletando informações, histórias e particularidades de seu modo de vida – o que comiam, o que caçavam, os rituais sociais... Houve curiosidade mútua entre nós e as pessoas pesquisadas, e acabamos filmando com moradores locais e em propriedades de famílias dali. A combinação com atores profissionais funcionou bem. Jennifer Lawrence [intérprete da protagonista Ree Dolly], por exemplo, estava motivada para interagir com os moradores da região e aprender com eles. Como ela nasceu no Kentucky, foi uma das poucas atrizes que conseguiu ler o roteiro com as inflexões do dialeto regional americano e ainda entendê-lo. Tivemos muita sorte de tê-la no papel. Como o período de pesquisa, preparação e filmagens na pequena cidade de Ozarks a afetou pessoalmente? Eu diria que foi uma maneira intensa de aprender o quanto a nossa vida é limitada. Você conhece apenas o seu estilo de vida e, de repente, você parte para um lugar distante e desconhecido. É só aí que você começa a entender como o seu universo é limitado – e a questionar a própria vida.

“O que procuro em meu trabalho é essa emoção genuína a partir da imersão no cotidiano que estou disposta a filmar seja na ficção ou no documentário.” Debra Granik O montador de Inverno da Alma é o brasileiro Affonso Gonçalves [de Vida de Casado e a minissérie Mildred Pierce, entre outros trabalhos]. Como foi trabalhar com ele? Ele é um membro muito importante da comunidade do cinema independente aqui em Nova York, tivemos uma parceria muito estimulante. Ele é um ser humano muito paciente, aberto e fácil de lidar, que nunca desiste e que ainda conserva suas raízes e amor pelo Brasil. Tivemos de cortar muitas cenas para tornar o filme mais rigoroso e direto, principalmente detalhes da vida na região. Quais são os filmes e cineastas que a inspiram atualmente? Sou fã do cinema neorealista e de seus seguidores. Gosto muito do trabalho dos irmãos Dardenne [A Criança, O Silêncio de Lorna], dos últimos documentários de Werner Herzog, de Tsai Ming-liang [O Sabor da Melancia] e de alguns filmes chineses da última década, com suas locações e personagens realistas. Adoro também o cineasta francês Laurent Cantet, de Entre os Muros da Escola, filme com o qual tenho uma conexão especial. Minhas influências são muitas e variadas. Você não vilaniza ou glorifica nenhum personagem. Essa busca por realismo, mesmo na ficção, se deve a sua experiência prévia como cinegrafista em documentários? Minha experiência ao trabalhar com documentários é que você não pode fingir que alguém pode atuar. Não dá para prever como alguém vai reagir – se perde o emprego ou fica embaraçado, por exemplo, é difícil prever qual vai ser a reação. O que procuro em meu trabalho é essa emoção genuína a partir da imersão no cotidiano que estou disposta a filmar - seja na ficção ou no documentário. Sua abordagem documental aparece também em Inverno da Alma quando a trama aborda questões pontuais nos EUA, como a falta de oportunidades em áreas rurais e o alistamento militar. O que é particularmente trágico sobre os EUA atualmente é que, apesar da imensidão de recursos e riquezas, poderia haver mais oportunidades e a justiça tão sonhada pelos liberais americanos. Podemos não ter ditadores militares, mas temos a ditadura das corporações, empresas gananciosas tão nocivas quanto monstros como Idi-Amin [ditador africano retratado em O Último Rei da Escócia]. Elas não executam as pessoas da mesma forma, mas exploram e roubam seu dinheiro - como mostra Trabalho Interno [vencedor do Oscar, o documentário é um dos lançamentos desta edição]. O mundo inteiro precisa conhecer esse importante documentário.

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2ª semana R$ 89,90

Inverno da Alma (Winter’s Bone, EUA, 2010, Cor, 82’) California - Drama - 16 anos De: Debra Granik Com: Jennifer Lawrence, John Hawkes, Dale Dickey, Sheryl Lee Aos 17 anos, Ree Dolly precisa encontrar desesperadamente o pai procurado pela polícia, pois ele usou a casa da família como garantia para o pagamento de sua fiança. Comentário: Destaque no Festival Sundance em 2010, no qual conquistou dois prêmios, o segundo longa independente de Debra Granik foi aclamado pela crítica por seu rigoroso retrato de uma pequena comunidade em Ozarks, cidade do Missouri com cerca de 19 mil habitantes. Adaptado do romance homônimo de Daniel Woodrell, autor do faroeste épico Cavalgada com o Diabo (levado às telas por Ang Lee em 1999), o filme mostra um universo esquecido pelos cartões postais norte-americanos: uma subcultura rural marcada pela violência, pela falta de oportunidades e pelo tráfico de metanfetamina. Como no drama Rio Congelado (2008), com Melissa Leo, outra mulher precisa lutar contra tudo e todos pela própria sobrevivência e a de sua família: a jovem Ree Dolly, de apenas 17 anos. Interpretada com incrível tenacidade, dureza e ao mesmo tempo vulnerabilidade pela atriz Jennifer Lawrence (Vidas que se Cruzam), a jovem enfrenta a ignorância e a falta de solidariedade de seu meio social, além da brutalidade de traficantes locais. Filmada em locações, a dura realidade da região pode parecer exótica e até mesmo assustadora, mas a luta de Ree para zelar por sua família é universal – assim como a compaixão de Granik pela personagem.

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

MELHOR FILME, ATRIZ (JENNIFER LAWRENCE), ATOR COADJUVANTE (JOHN HAWKES) E ROTEIRO ADAPTADO (DEBRA GRANIK E ANNE ROSELLINI)

GRANDE PRÊMIO DO JÚRI (DRAMA) PRÊMIO WALDO SALT DE MELHOR ROTEIRO

MELHOR ATOR COADJUVANTE (JOHN HAWKES) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE (DALE DICKEY)

DEBRA GRANIK

Nascida em 6 de fevereiro de 1963, em Cambridge (Massachussetts, EUA), formou-se em Ciências Políticas na Universidade de Brandeis em 1985. Estudou ainda história do documentário, e se mudou para Nova York, onde vive até hoje. Antes de estudar cinema na Universidade de Nova York, trabalhou como cinegrafista em documentários de curta (99 Threadwaxing, Breaker) e longa-metragem (Thunder in Guyana) até estrear na direção de cinema com o drama de baixo orçamento Down to the Bone (2004), baseado em seu curta Snake Feed (1997). Premiado no Festival Sundance, o filme revelou o talento da atriz Vera Farmiga (Os Infiltrados, Amor sem Escalas) no papel de uma mãe novaiorquina viciada em drogas. Depois de longo hiato, a cineasta ressurgiu em 2010 com mais uma personagem marcante em Inverno da Alma, premiado em diversos festivais e indicado ao Oscar 2011. Junho|2011|

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Tetro

Deixe-me Entrar (Let Me In, EUA/ING, 2010, Cor, 115’) Paramount - Suspense - 14 anos De: Matt Reeves Com: Kodi Smit-McPhee, Chloe Moretz, Richard Jenkins Abby é uma misteriosa garota de 12 anos de idade que se muda para a casa ao lado de Owen. Vítima de agressões na escola, o menino desenvolve uma delicada amizade com sua nova vizinha. Comentário: Refilmagem do aclamado terror sueco Deixa Ela Entrar (2008), de Tomas Alfredson, o filme de Matt Reeves (diretor de Cloverfield – Monstro) é reverente à história original, transferindo a ação do inverno nórdico para a cidade norte-americana de Albuquerque, no Novo México, em 1983, além de transformar uma cena-chave em prólogo. Menos sutil que o terror sueco, Deixe-me Entrar conserva a singela relação entre os dois jovens e torna ainda mais violento e explícito o bullying, tão discutido na mídia hoje.

(Idem, ARG/EUA/ESP/ITA, 2009, P&B/Cor, 126’) Imovision - Drama - 12 anos Com: Vincent Gallo, Alden Ehrenreich, Maribel Verdú O jovem Bennie chega a Buenos Aires à procura do irmão mais velho, Tetro, um poeta melancólico e agressivo. Ao encontrá-lo, descobre alguém bem diferente das suas lembranças. Comentário: Depois de realizar alguns filmes (Drácula de Bram Stoker, Jack, O Homem que Fazia Chover) dentro do sistema dos grandes estúdios, Francis Ford Coppola filmou na Romênia Youth Without Youth (2007), ambiciosa reflexão sobre o tempo, ainda inédita nos cinemas e em DVD no Brasil. Tetro, seu longa seguinte, é mais um trabalho pessoal e autoral – o primeiro que dirige e escreve a partir de um argumento original seu desde A Conversação (1974). As dimensões e aspirações comerciais do projeto podem ser diferentes, mas algumas das obsessões do diretor de O Poderoso Chefão - como os segredos familiares, a ópera, os laços de sangue e as relações entre arte e negócio permanecem. Filmado na Argentina, com contrastante fotografia em preto e branco e elenco internacional (o americano Vincent Gallo, a espanhola Maribel Verdú, o austríaco Klaus Maria Brandauer, entre outros), Tetro comprova a vitalidade criativa de um cineasta que, com quase 70 anos na época das filmagens, consegue ainda se arriscar sem abrir mão de seus ideais e de seu estilo.

Previsão de entrega: 8/6

A PRODUÇÃO SUECA DEIXA ELA ENTRAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDA EM DVD NO MERCADO BRASILEIRO, E CONTINUA SEM PREVISÃO DE LANÇAMENTO.

Tron O Legado Extras: Visualizando Tron * Instalando o elenco

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Tron Uma Odisséia Eletrônica Extras: O fenômeno Tron * Comentários


Santuário (Sanctum, EUA/AUS, 2011, Cor, 108’) Paris - Aventura - 14 anos De: Alister Grierson Com: Richard Roxburgh, Ioan Gruffudd, Rhys Wakefield Uma experiente equipe de mergulhadores explora o imenso complexo de cavernas de Esa-Ala, na ilha de Nova Guiné, e se vê surpreendida por uma intensa tempestade tropical. Comentário: Inspirado em uma história real, Santuário é uma espécie de Abismo do Medo (produção inglesa de 2005) sem monstros e em ritmo de aventura, com impressionantes imagens filmadas no México e na Austrália. Com trama e personagens esquemáticos, o filme é mais uma experiência visual, transmitindo a claustrofobia e os perigos enfrentados por um grupo incapaz de lidar com a natureza e com seus próprios limites.

PRODUÇÃO EXECUTIVA DE JAMES CAMERON (TITANIC, AVATAR).

Bruna Surfistinha (Idem, BRA, 2011, Cor, 115’) Imagem - Cinema Nacional - 16 anos De: Marcus Baldini Com: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Fabiula Nascimento Filha de classe média paulistana, Raquel sai de casa e decide virar garota de programa. Em pouco tempo, ela se transforma em Bruna Surfistinha e passa a ser uma celebridade nacional. Comentário: Incrível sucesso de público, com mais de dois milhões de espectadores no Brasil, o filme adapta a autobiografia Doce Veneno do Escorpião - O Diário de uma Garota de Programa, de Raquel Pacheco. Típico conto moral de ascensão e queda de uma personalidade, a cinebiografia mostra de forma realista – e por meio de inúmeras cenas de sexo desglamourizado – a trajetória de uma mulher que soube tirar proveito das possibilidades da internet ao expor sua rotina e trabalho em um diário virtual. No elenco, destaque para Drica Moraes, como uma cafetina, Cassiano Gabus Mendes, no papel de um dos clientes mais frequentes de Bruna, e, claro, Deborah Secco. Estigmatizada como símbolo sexual por seus papéis na TV, a atriz imprime vulnerabilidade e humanidade às diferentes fases de uma personagem frequentemente estereotipada pela dramaturgia.

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R$ 89,90

Bravura Indômita (True Grit, EUA, 2010, Cor, 110’) Paramount - Western - 16 anos De: Ethan Coen, Joel Coen Com: Hailee Steinfeld, Jeff Bridges, Matt Damon, Josh Brolin Sedenta por vingança, Mattie Ross, de apenas 14 anos, contrata o delegado federal Rooster Cogburn para caçar Tom Chaney, o assassino de seu pai. Comentário: Considerado um trabalho mais convencional de Ethan e Joel Coen, Bravura Indômita tornou-se o maior sucesso de bilheteria dos irmãos vencedores do Oscar por Fargo (roteiro) e Onde os Fracos Não Têm Vez (produção, direção e roteiro). Com menor ênfase nos vertiginosos movimentos de câmera, nas excentricidades e no humor negro característicos de sua obra, a dupla é respeitosa às tradições do faroeste e ao clássico homônimo escrito por Charles Portis. O livro já havia sido adaptado antes para o cinema em 1969, com John Wayne vivendo o caolho Rooster Cogburn, papel que lhe valeu o único Oscar da carreira. Contudo, os Coen não consideram sua versão uma refilmagem, e sim uma adaptação mais fiel da obra original, mantendo os diálogos da época e a participação maior da personagem da menina. Embora protagonista, Hailee Steinfeld, de apenas 14 anos, concorreu ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel. Estreante no cinema, ela quase rouba o filme de ninguém menos do que Jeff Bridges, o eterno Lebowski “The Dude” dos irmãos Coen. Extras: A Bravura Indômita de Mattie * O figurino dos anos 1880 * Recriando Fort Smith

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

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MELHOR FILME, DIREÇÃO (JOEL E ETHAN COEN), ATOR (JEFF BRIDGES), ATRIZ COADJUVANTE (HAILEE STEINFELD), ROTEIRO ADAPTADO, FOTOGRAFIA, DIREÇÃO DE ARTE, FIGURINO, EDIÇÃO DE SOM E MIXAGEM DE SOM

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VEJA TAMBÉM:

Bravura Indômita (1969)


4ª semana

5ª semana

R$ 99,90

O Discurso do Rei

INDICAÇÃO AO VENCEDOR DO

OSCAR

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

MELHOR ATOR COADJUVANTE MELHOR FILME, (GEOFFREY RUSH), DIREÇÃO (TOM HOOPER), ATRIZ COADJUVANTE ATOR (COLIN FIRTH) E (HELENA BONHAM CARTER), ROTEIRO ORIGINAL DIREÇÃO DE ARTE, FOTOGRAFIA, FIGURINO, MONTAGEM, TRILHA SONORA E MIXAGEM DE SOM

(The King’s Speech, ING, 2010, Cor, 119’) Paris - Drama - 12 anos De: Tom Hooper Com: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Guy Pearce Após a morte do pai e seu irmão abdicar do trono, o príncipe Albert (apelidado de Bertie) é coroado rei George VI da Inglaterra. Com a ajuda de um terapeuta pouco ortodoxo, Lionel Logue, ele procura superar a gagueira e suas inseguranças. Comentário: O grande vencedor do Oscar 2011 continua a tradição do cinema britânico em reverenciar sua monarquia, fascinação estendida também à grande mídia, como na cobertura do recente casamento do Príncipe William e Kate Middleton. Experiente diretor de produções de época, como as premiadas minisséries Elizabeth I (com Helen Mirren) e John Adams (com Paul Giamatti e Laura Linney), Tom Hooper recria em O Discurso do Rei o período da abdicação do rei Edward VIII em 1936, a coroação de seu irmão (o príncipe Albert) e a ascensão do nazismo na Europa. Habilmente, o filme não deixa os fatos históricos dominarem a narrativa, preferindo enfocar a história de superação do gago e inseguro rei George VI. O embate entre o ego e a resignação do rei, e a humildade e determinação de seu terapeuta, é o coração do filme, graças, principalmente, ao talento de dois grandes atores: Colin Firth (Direito de Amar) e Geoffrey Rush (Shine), principal mentor do projeto.

O PAPEL DO REI GEORGE VI FOI ESCRITO ORIGINALMENTE PARA PAUL BETTANY (O INSPETOR DE POLÍCIA DE O TURISTA), MAS O ATOR PREFERIU NÃO ACEITAR, PARA PASSAR MAIS TEMPO COM SUA FAMÍLIA. COM O SUCESSO DO FILME, BETTANY CONFESSOU TER SE ARREPENDIDO DA DECISÃO. O PERSONAGEM É O PAI DA RAINHA ELIZABETH II, ATUAL MONARCA BRITÂNICA, INTERPRETADA POR HELEN MIRREN EM A RAINHA (2006), DE STEPHEN FREARS. O EMOCIONANTE DISCURSO FINAL DO REI FOI EDITADO E CORRESPONDE A CERCA DE DOIS TERÇOS DO ORIGINAL.

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127 Horas

R$ 39,90 R$ 79,90

(127 Hours, EUA/ING, 2010, Cor, 94’) Fox - Drama - 16 anos De: Danny Boyle Com: James Franco, Amber Tamblyn, Kate Mara Após sofrer uma queda em um desfiladeiro em Utah (EUA), o montanhista Aron Ralston fica com o braço preso em uma pedra durante cinco dias, até tomar uma atitude radical para garantir sua sobrevivência. Comentário: Baseado no livro 127 Hours - Between a Rock and a Hard Place, de Aron Ralston, um filme que poderia ser monótono torna-se uma experiência vibrante nas mãos de Danny Boyle. Com a ajuda de sua premiada equipe de Quem Quer Ser um Milionário? (2008), o cineasta usa toda a sua criatividade e diversos recursos para contar história aparentemente simples, protagonizada por um único ator (James Franco, de Comer, Rezar, Amar) em boa parte da projeção. Com diferentes ângulos de uma mesma cena, fotografia de cores saturadas, montagem frenética e a entrega do ator ao papel principal, 127 Horas é o calvário de um personagem forçado a mergulhar nas próprias memórias para escapar da dor e da solidão. As delirantes imagens dos sonhos, sensações e devaneios de Aron trazem não só esperança, mas a valorização da vida ao lado daqueles que amamos. A crueza do relato de Boyle se estende ao já célebre desfecho – a famosa cena de mutilação final pode incomodar os mais sensíveis, mas transmite de forma visceral a incrível (e dolorosa) experiência de alguém que, apesar de todas as adversidades, nunca perdeu a vontade de viver.

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

MELHOR FILME, ATOR (JAMES FRANCO), ROTEIRO ADAPTADO, MONTAGEM, TRILHA SONORA E CANÇÃO

Indicado ao Oscar pelo filme, James Franco não era a escolha inicial de Danny Boyle para o papel, mas sim o irlandês Cillian Murphy (Sunshine - Alerta Solar, A Origem). Satisfeito com sua experiência retratada na tela, o verdadeiro Aron Ralston afirmou que o filme é tão acurado quanto um documentário. DO MESMO DIRETOR:

Sunshine Alerta Solar (2007)

Caiu do Céu (2004)

Extermínio (2002)

A Praia (2000)

Por uma Vida Menos Ordinária (1997)

Trainspotting - Sem Limites (1996)

Sujeito a disponibilidade de estoque

Quem Quer Ser um Milionário? (2008)

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CÓDIGO DE CONDUTA

AMOR EXTREMO

A SOLUÇÃO FINAL

FATAL

GUERRA AO TERROR

UM HOMEM BOM

FACES DA VERDADE

DUBLÊ DE ANJO

JOGO ENTRE LADRÕES

NOVIDADES NO AMOR

JOGANDO COM PRAZER

O LEITOR

PANDORUM

O FIM DA ESCURIDÃO

TERRITÓRIO RESTRITO

TINHA QUE SER VOCÊ

Promoção Válida de 10/6 a 30/6. Sujeito a disponibilidade de estoque

SEMPRE AO SEU LADO

VÍCIO FRENÉTICO

A CAIXA

VICKY CRISTINA BARCELONA

CINZAS DO PASSADO Junho|2011|

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Pessoas Comuns, Tratamentos Extraordinários Em Gente Como a Gente (Ordinary People), o adolescente Conrad (interpretado por Timothy Hutton) apresenta um quadro de depressão. Parece triste e desanimado, fala pouco, prefere ficar isolado, não consegue se concentrar na escola, perdeu o prazer nas aulas de natação, está com o apetite diminuído, tem insônia - e, quando consegue dormir, ocorrem pesadelos. Contudo, diferentemente do que se observa na maioria dos casos de depressão, sua libido está normal. Conrad havia saído recentemente de um hospital psiquiátrico, onde fora internado devido a uma tentativa de suicídio. A depressão havia começado após a morte de seu irmão num acidente. Por ter sobrevivido, Conrad inconscientemente se sentia culpado pela tragédia. Ao lado do trauma psíquico, o filme apresenta os pais de Conrad (Donald Sutherland e Mary Tyler Moore) como responsáveis pela depressão do rapaz, principalmente a mãe - distante, fria e obsessiva. No entanto, considerar as experiências de vida de um indivíduo como os únicos elementos importantes para o desenvolvimento de um quadro depressivo seria algo simplista e, mais do que isso, distorcido. Muitos fatores não ambientais - genéticos, neurofisiológicos, bioquímicos, endócrinos etc. - são também de grande relevância. Após hesitação inicial, Conrad procura um psiquiatra (Judd Hirsch), indicado pelo médico que o atendeu no hospital, para continuar seu tratamento. Provavelmente o rapaz está bem melhor do que quando foi internado, porém seu quadro depressivo ainda é muito grave. Apesar disso, esse psiquiatra prescreve apenas psicoterapia, duas vezes por semana. O mais adequado nessa situação seria combinar a psicoterapia com o uso de um medicamento. Mesmo sem medicação, Conrad vai aos poucos melhorando. Mas um grande salto só se dá depois que a ideia de se culpar pela morte do irmão se torna plenamente consciente para ele. Embora a psicoterapia possa ser bastante útil no tratamento da depressão e de outros transtornos mentais, na vida real não costumam ocorrer sessões assim tão extraordinárias, capazes de, subitamente, levarem à cura. O processo psicoterápico na verdade é lento e laborioso, e seus resultados mais duradouros são conquistados no médio e no longo prazo. Elie Cheniaux, psiquiatra & J. Landeira-Fernandez, psicólogo, escreveram juntos o livro Cinema e Loucura: Conhecendo os Transtornos Mentais Através dos Filmes (Artmed, 2010)

Locação Promocional

Um dos melhores (e mais sensíveis) estudos psicológicos da desestabilização familiar no cinema, Gente Como a Gente influenciou inúmeras histórias de crise pessoal, diferenças geracionais, repressão e perda em família. Com isso em mente, nossa equipe selecionou algumas produções - lançadas desde a estreia do drama de Robert Redford, em 1980 - sobre as complexas relações familiares, com suas fraquezas e grandezas que acabam por influenciar e até mesmo definir nossa própria identidade. 14

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Periodo da promoção de 21/6 a 11/7 Promoção limitada a todos os filmes identificados com o selo nas lojas

Ciclo Conflitos Familiares


Gente como a Gente

R$ 29,90 4ª semana

(Ordinary People, EUA, 1980, Cor, 124’) Paramount - Drama - Livre De: Robert Redford Com: Donald Sutherland, Mary Tyler Moore, Timothy Hutton, Judd Hirsch Uma família de classe média alta sofre com a perda de um dos dois filhos que morreu afogado após acidente de barco. Conrad, o filho mais novo, se culpa por não o ter salvado e inicia tratamento psicológico. Comentário: Considerado um dos maiores astros da história do cinema, Robert Redford (Butch Cassidy, Nosso Amor de Ontem) conseguiu abandonar a imagem de eterno galã de Hollywood e mudar a própria carreira ao passar, pela primeira vez, para a cadeira de diretor com Gente como a Gente. Com pouca experiência técnica, mas muita sensibilidade, Redford soube transmitir toda a complexidade dos três vértices da família Jarrett: Beth (a comediante Mary Tyler Moore, aqui numa mudança radical de tom), a matriarca altiva, controladora, sempre preocupada com as aparências; Calvin (Donald Sutherland, visto recentemente na minissérie Os Pilares da Terra), o pai sensível, tímido e superprotetor; e Conrad (Timothy Hutton, atualmente na série Leverage), o angustiado filho mais novo que precisa recomeçar a vida em sociedade após tentar o suicídio. Todos procuram conviver com a dor da morte do filho preferido da mãe. Estudo sobre a desestabilização familiar resultante da perda de um ente querido, Gente como a Gente constrói sua narrativa gradativamente, a partir de cenas do cotidiano dessa família de Chicago, com convenções sociais - e sentimentos - universais. Adaptado do best seller de Judith Guest, o filme retrata as afinidades, semelhanças e preferências em família, além de algo muito comum: as questões e emoções mal resolvidas, muitas vezes não verbalizadas e deixadas de lado. Como diz o psiquiatra do filme: “Na busca por entendimento, é melhor reconhecer as limitações do outro”.

INDICAÇÃO AO VENCEDOR DO

OSCAR

MELHOR FILME, DIREÇÃO (ROBERT REDFORD), ATOR COADJUVANTE (TIMOTHY HUTTON) E ROTEIRO ADAPTADO

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

MELHOR ATRIZ (MARY TYLER MOORE) E ATOR COADJUVANTE (JUDD HIRSCH)

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O Besouro Verde

VEJA TAMBÉM:

O Besouro Verde (1940)

(The Green Hornet, EUA, 2011, Cor, 119’) Sony - Fantasia - 12 anos De: Michel Gondry Com: Seth Rogen, Cameron Diaz, Jay Chou, Christoph Waltz Preguiçoso de dia e baladeiro à noite, Britt Reid se une ao mestre das artes marciais Kato para acabar com o submundo do crime em Los Angeles. Comentário: Surgidos em histórias transmitidas na rádio norte-americana nos anos 1930, os personagens criados por Fran Striker em O Besouro Verde tomaram a forma de seriado televisivo na década de 1940. Entre 1966 e 1967, tornaram-se um fenômeno pop com a exibição do seriado estrelado por Van Williams e Bruce Lee no papel do fiel assistente Kato. Agora, surgem no cinema em ritmo de superprodução high tech, com o comediante Seth Rogen, a curiosa presença do austríaco Christoph Waltz (o Coronel Landa de Bastardos Inglórios) e direção do talentoso Michel Gondry (Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças, Rebobine, Por Favor).

Assassino a Preço Fixo

As Múmias do Faraó R$ 29,90

(Les Aventures Extraordinaires d’Adèle Blanc-Sec, FRA, 2010, Cor, 105’) Imagem - Cinema Europeu - 10 anos

De: Luc Besson Com: Louise Bourgoin, Mathieu Amalric À procura de uma cura para a doença da irmã, a famosa repórter Adèle vai até o Egito investigar a tumba secreta de um faraó. Comentário: Produtor (Táxi, Carga Explosiva) e diretor conhecido pelo visual elaborado de seus filmes (Imensidão Azul, Nikita, O Quinto Elemento), Luc Besson retorna às telas com uma fantasia tão exuberante quanto excêntrica. Baseado nas histórias em quadrinhos criadas por Jacques Tardi na década de 1970, As Múmias do Faraó apresenta a popular personagem francesa Adèle Blanc-Sec - uma versão feminina de Indiana Jones – envolvida em trama complicada, cenas surreais e situações do mais puro humor negro em Paris, em 1911.

Previsão de entrega: 20/6

(The Mechanic, EUA, 2011, Cor, 92’) Swen - Aventura - 16 anos De: Simon West Com: Jason Statham, Ben Foster, Donald Sutherland Arthur Bishop é um assassino de elite envolvido em difícil missão: matar seu amigo e mentor Harry. As coisas se complicam quando o filho de Harry se aproxima para aprender o ofício do matador. Seu objetivo: vingar a morte do pai. Comentário: Refilmagem do policial homônimo estrelado por Charles Bronson em 1972, o filme de Simon West (Con Air – A Rota da Fuga) entretém com ritmo ágil, muitas cenas de ação e uma boa dose de violência. A aventura é estrelada por aquele que talvez seja o maior astro do gênero hoje: o inglês Jason Statham (Adrenalina, Os Mercenários), personificação do herói do novo milênio – cool, irônico, sem o físico exagerado dos fortões dos anos 1980 e, o mais importante, que não se leva a sério. Além dele, o filme aproveita o carisma do jovem Ben Foster, visto recentemente no drama O Mensageiro (com Woody Harrelson). Ele interpreta mais um de seus personagens perturbados - o discípulo (e eventual rival) do assassino vivido por Statham.

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DOCUMENTÁRIOs Garapa

2ª semana

R$ 29,90

(Idem, BRA, 2010, Cor, 110’) Vinny Filmes - 10 anos De: José Padilha A rotina de três famílias cearenses durante 30 dias, mostrando o significado da fome a partir daqueles que lutam contra ela. Comentário: Polêmico documentário realizado por José Padilha entre o primeiro e o segundo Tropa de Elite, Garapa confronta não apenas as instituições públicas, mas o próprio espectador ao apresentar a devastadora realidade de famílias que precisam lutar desesperadamente contra a fome. Em impactantes imagens em preto e branco que evocam a urgência de clássicos do neorealismo italiano como A Terra Treme (de Luchino Visconti), o documentário radiografa, sem retoques ou sentimentalismo, um endêmico problema social brasileiro - bem distante do slogan “fome zero” apregoado pelo governo.

Tropa de Elite 2 O Inimigo Agora É Outro (2010)

2ª semana

R$ 39,90

INDICAÇÃO AO VENCEDOR DO

OSCAR

MELHOR DOCUMENTÁRIO

Ônibus 174 (2002)

1ª semana

R$ 65,50

(Le Chagrin et la Piti, FRA, 1969, P&B, 251’) Videofilmes - Livre De: Marcel Ophuls O presidente Charles De Gaulle acreditava que durante a ocupação nazista na França, entre maio de 1940 e dezembro de 1944, toda a nação se unira sob a bandeira da resistência. Realizado em 1969, e considerado antipatriota pelo governo francês na época, o documentário colheu depoimentos de moradores da cidade de Clermont-Ferrand, denunciando o

doloroso e polêmico colaboracionismo com os nazistas durante o período. Extras: Diário da Resistência - Texto e narração de Noel Coward (1944, 32’) * Entrevista de Marcel Ophuls a Perry Wolff, CBS (1972, 48’) * Indicado ao Oscar de melhor documentário

Lixo Extraordinário

4ª semana

Tropa de Elite (2007)

A Tristeza e a Piedade

Elegia a Alexandre

(Le Tombeau D’Alexandre, DO MESMO DIRETOR: FRA, 1993, Cor, 120’) Videofilmes - 10 anos De: Chris Marker Um dos maiores defensores do comunismo na exUnião Soviética, Aleksandr 1ª semana Gatos Sem Sol / La Medvedkin teve seu Empoleirados Jetée (1982/62) R$ 65,50 (2004) trabalho constantemente banido no país. Nascido em 1900, ele morreu, ironicamente, em 1989, em meio à euforia da perestroika, reforma política e econômica introduzida pelo ex-presidente russo Mikhail Gorbachev em 1985.

DO MESMO DIRETOR:

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

(Waste Land, ING/BRA, 2010, Cor, 99’) Paris - Livre MELHOR De: Lucy Walker DOCUMENTÁRIO Codireção: Karen Harley, João Jardim O trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, em Duque de Caxias (RJ). Comentário: Dirigido por Lucy Walker (de Countdown to Zero, sobre armas nucleares), o documentário é uma coprodução entre Inglaterra e Brasil registrando a trajetória de Vik Muniz desde seu ateliê em Nova York até o período em que se envolveu com catadores de lixo do Jardim Gramacho. O artista contou com a ajuda de vários deles em imensos paineis criados com elementos retirados do próprio lixo. Com produção executiva de, entre outros, Fernando Meirelles, e trilha sonora com músicas de Moby, Lixo Extraordinário é mais do que um exemplo de trabalho social integrado à arte. É o resgate da humanidade de pessoas esquecidas (ou subestimadas) pela sociedade.

Trabalho Interno

Restrepo

(Inside Job, EUA, 2010, Cor, 120’) Sony -10 anos De: Charles Ferguson Narração: Matt Damon A crise econômica de 2008 e a corrupção nos EUA são abordadas por meio de extensa pesquisa e entrevistas com economistas, políticos e jornalistas. Comentário: Abordada com menos concisão e pesquisa em Capitalismo - Uma História de Amor, de Michael Moore, a crise econômica que eclodiu nos EUA em 2008 move também Trabalho Interno. Dirigido por Charles Ferguson, do controverso No End in Sight (2007), sobre a Guerra do Iraque, o documentário reúne impressionante quantidade de entrevistados e dados técnicos para investigar as diferentes causas da crise – e o ambíguo jogo de interesses entre Estado e mercado financeiro.

(Idem, EUA, 2010, Cor, 94’) Europa - 12 anos De: Tim Hetherington, Sebastian Junger O cotidiano de um pelotão de soldados no Vale Korengal, no Afeganistão, considerado uma das regiões mais perigosas do mundo. Comentário: Como seria acompanhar o cotidiano de um fuzileiro norte-americano em ação no Afeganistão? Sem julgamentos, Restrepo simula essa experiência ao seguir, com câmera na mão, as experiências de um grupo de soldados – como as privações, os momentos de lazer, os perigos e a sensação de vulnerabilidade em pleno conflito armado. Uma nota triste: o fotojornalista Tim Hetherington, codiretor do documentário, faleceu em 20/4/2011, na cidade de Misrata, na Líbia. A serviço da revista Vanity Fair, ele acabou morto por um morteiro.

4ª semana

INDICAÇÃO AO INDICADO AO

OSCAR

MELHOR DOCUMENTÁRIO

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R$ 29,90

O Destemido

Como Esquecer

(Su Qi-Er, CHI, 2010, Cor, 115’) Imagem - Cinema Asiático - 16 anos De: Woo-ping Yuen Com: Xun Zhou, Man Cheuk Chiu, Michelle Yeoh Importante e competente general da dinastia Qing, Su Qi-Er decide se aposentar para dedicar-se à família e à sua própria escola de artes marciais. Porém, os planos mudam quando seu irmão adotivo, Yuan, tenta matá-lo, além de sequestrar seu filho. Comentário: Produção chinesa dirigida por Woo-ping Yuen, responsável pela coreografia da trilogia Matrix e de O Tigre e o Dragão, O Destemido é uma aventura com pretensões épicas, dominada por elaboradas cenas de artes marciais e lutas brutais. No elenco, destaque para Michelle Yeoh (Memórias de uma Gueixa) e para uma das últimas aparições de David Carradine (1936-2009) no cinema.

(Idem, BRA, 2010, Cor, 100’) Europa - Cinema Nacional - 14 anos De: Malu De Martino Com: Ana Paula Arósio, Murilo Rosa, Natália Lage Professora universitária, Júlia luta para reconstruir sua vida após o fim de uma intensa e duradoura relação amorosa. Comentário: Premiada como melhor atriz pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), Ana Paula Arósio interpreta um contraponto feminino ao deprimido professor de Colin Firth em Direito de Amar (2010). Com diálogos cortantes e belas reflexões narradas na primeira pessoa, Como Esquecer narra a angústia emocional de uma intelectual austera, reservada e por vezes irascível, que sofre para superar a ausência de seu grande amor.

INFANTIL O Show do Zé Colmeia - Parte 2

Zé Colmeia O Filme

Warner - Livre

(Yogi Bear, EUA, 2010, Cor, 80’) Warner - Livre Vozes originais: Dan Aykroyd, Justin Timberlake, Anna Faris 1ª Semana 1ª Semana

R$ 39,90

R$ 29,90 R$ 59,90

Gnomeu e Julieta

Os Pinguins de Madagascar Operação Patrulha Pinguim

(Gnomeo & Juliet, ING/ EUA, 2011, Cor, 83’) Imagem - Livre

Extra: Jukebox das animações da Dreamworks Paramount - Infantil - Livre

4ª Semana 4ª Semana

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Previsão de entrega: 15/6 Junho|2011| wwww.2001video.com.br


R$

49,90

R$

Já disponível

A MISSÃO EDIÇÃO ESPECIAL De: Roland Joffé Com: Robert De Niro, Jeremy Irons Extras: Making of * A música de A Missão por Ennio Morricone Versátil

2ª Semana

O LEOPARDO – EDIÇÃO ESPECIAL

De: Luchino Visconti Com: Burt Lancaster, Claudia Cardinale, Alain Delon Extras: Documentário inédito * Uma Viagem na Memória * Entrevista com Goffredo Lombardo 8 Cinejornais da época * O Leopardo em Cannes * O romance de Lampedusa Versátil

39,90

O CIÚME MORA AO LADO

De: Daniel Burman Com: Antonio Gasalla, Graciela Borges, Elena Lucena Imovision

De: Mika Kaurismäki Com: Elina Knihtilä, Hannu-Pekka Björkman Imovision

R$

R$

3ª Semana

CINCO DEDOS De: Joseph L. Mankiewicz Com: James Mason, Danielle Darrieux * Indicado ao Oscar de melhor direção e roteiro Lume

R$

29,90

49,90

Já disponível

A GRANDE GUERRA De: Mario Monicelli Com: Alberto Sordi, Vittorio Gassman Versátil

34,80

A MÚSICA IRRESISTÍVEL DE BENNY GOODMAN De: Valentine Davies Com: Steve Allen, Donna Reed Classiclinefalam da trilha sonora Sony

99,90

LEVERAGE - ACERTO DE CONTAS – 2ª TEMPORADA

De: Mike McFarland, Hideaki Anno Extras: Clipes * Cenas deletadas * Reconstruindo o Evangelion Paris

Com: Timothy Hutton Playarte

ANTES QUE O MUNDO ACABE

COINCIDÊNCIAS DO AMOR

De: Ana Luiza Azevedo Com: Eduardo Cardoso, Murilo Grossi Imagem

De: Josh Gordon, Will Speck Com: Jennifer Aniston, Jason Bateman Imagem

MARIA STUART - RAINHA DA ESCÓCIA De: John Ford Com: Katharine Hepburn, Fredric March Versátil

39,90

CESAR E ROSALIE De: Claude Sautet Com: Romy Schneider, Yves Montand, Isabelle Huppert Lume

49,90

29,90

OS CAVALEIROS DO ZODÍACO - O MITO DOS CAVALEIROS RENEGADOS

ONDINE De: Neil Jordan Com: Colin Farrell, Stephen Rea Swen

39,90

2ª Semana

A REDE SOCIAL De: David Fincher Com: Jesse Eisenberg, Andrew Garfield Extras: Como fizeram um filme sobre o Facebook * O visual do filme * Pós-produção * Cena multi-ângulo * Trent Reznor, Atticus Ross e David Fincher falam da trilha sonora Sony

39,90

3ª Semana

RAQUEL, RAQUEL

De: Paul Newman Com: Joanne Woodward, Estelle Parsons * Indicado ao Oscar de melhor filme, roteiro adaptado, atriz e atriz coadjuvante Lume

R$

3ª Semana

R$

4ª semana

29,90

R$

3ª Semana

Playarte

R$

4ª Semana

R$

Já disponível

R$

3ª Semana

EVANGELION: 2.22 YOU CAN (NOT) ADVANCE

29,90

37,50

R$

2ª Semana

R$

3ª Semana

R$

4ª Semana

37,50

R$

2ª Semana

DOIS IRMÃOS

39,90

R$

R$

Já disponível

R$

R$

39,90

49,90

29,90

4ª semana

JUSTIN BIEBER NEVER SAY NEVER De: Jon Chu Com: Justin Bieber, Miley Cyrus, Jaden Smith Paramount

R$

4ª Semana

UM HOMEM MISTERIOSO De: Anton Corbijn Com: George Clooney, Violante Placido Universal

39,90

4ª Semana

DEMÔNIO De: John Erick Dowdle Com: Chris Messina, Jenny O’Hara Universal

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VEM AI

JULHO

ESPOSA DE MENTIRINHA

RIO

A MINHA VERSÃO DO AMOR

MOEMA PAULISTA

Av. Paulista, 726 Bela Vista – São Paulo – SP (11) 3251-1044 Estacionamento: Amira Park (ao lado do Bradesco) Av. Paulista, 778 • aberto até 0h00 • 1 hora: R$ 3,00

HORÁRIOS SEGUNDA A SÁBADO, DAS 10h ÀS 24h DOMINGOS E FERIADOS, DAS 12h ÀS 24h

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WASHINGTON LUÍS

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POESIA

EU SOU O NÚMERO 4

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