DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA
2010 • nº 97
OUTUBRO
índice ao cliente A 2001 leva aos seus clientes, em outubro, uma seleção de filme muito eclética, com grandes lançamentos de filmes de ação norte-americanos (como Esquadrão Classe A e Kick-Ass: Quebrando Tudo), sucessos de bilheteria nos cinemas brasileiros (como Plano B, Encontro Explosivo e Cartas para Julieta) e o vencedor do Oscar de melhor figurino, A Jovem Rainha Vitória, além de filmes alternativos (como o delicioso Soul Kitchen, O Profeta e O que Resta do Tempo) e clássicos (Sementes de Tamarindo, Domingo Maldito e Trinta Anos Esta Noite). Podemos destacar ainda Maldito Futebol Clube e Tiras em Apuros, inéditos nos cinemas nacionais; As Melhores Coisas do Mundo, de Laís Bodanzky, que foi entrevistada pela nossa equipe; e os longas mais recentes de Quentin Tarantino e Woody Allen no circuito brasileiro, À Prova de Morte e Tudo Pode Dar Certo, respectivamente. Bons filmes!
expediente A Revista 2001 Vídeo é uma publicação mensal realizada pela equipe 2001, distribuida gratuitamente a clientes. Coordenação geral: Fred Botelho Planejamento: Roberta Valença Pesquisa e texto: Bruno Rosa Capa: Ezio Tristão / Thiago Diniz Projeto gráfico: Ezio Tristão Assistente de arte: Thiago Diniz Revisão técnica: Sérgio Rizzo (jornalista responsável, MtB 17.873)
observações • Todos os títulos podem sofrer alterações nas datas de entrega ou ser cancelados em definitivo pelas distribuidoras. • Estoque limitado e sujeito a alterações em nossas lojas. • A disponibilidade de um título pode variar entre as lojas da rede. • O conteúdo dos DVDs (extras, legendas, áudio, tela etc) é fornecido pelas distribuidoras e pode sofrer alterações.
sugestões e críticas
lançamentos para locação e venda
lançamentos para locação ARTE 14• Tudo Pode Dar Certo AVENTURA 5• À Prova de Morte 8• Esquadrão Classe A 15• Encontro Explosivo 17• Kick-Ass: Quebrando Tudo CINEMA ASIÁTICO 9• O que Resta do Tempo 10• Plastic City - A Cidade de Plástico CINEMA EUROPEU 7• Soul Kitchen 8• Diário Perdido 9• O Profeta CINEMA NACIONAL 16• Insolação COMÉDIA 7• Tiras em Apuros COMÉDIA ROMÂNTICA 6• Plano B DOCUMENTÁRIO 18• Space Age: A História da Nasa DRAMA 6• Maldito Futebol Clube 8• Decisões Extremas 14• Garota Fantástica 15• Em Busca de uma Nova Chance INFANTIL 20• Você Não Foi Eleito Charlie Brown POLICIAL 16• Harry Brown ROMANCE 11• Cartas para Julieta 16• A Jovem Rainha Vitória SUSPENSE 14• Acima de qualquer Suspeita TERROR 16• A Hora do Pesadelo (2010)
ANIMAÇÃO 11• Ponyo - Uma Amizade que Veio do Mar ARTE 6• Manon 6• Os Anões também Começaram Pequenos 22• Quando as Mulheres Esperam CINEMA EUROPEU 10• Trinta Anos essa Noite 22• Jeanne Dielman 22• Puccini - Dois Amores que Tive (Duplo) CINEMA NACIONAL 12• As Melhores Coisas do Mundo 22• É Proibido Fumar 5• 10• 22• 22• 22•
CLÁSSICO O Mercador de Almas Sementes de Tamarindo Chamas que Não se Apagam Madame X Arabesque
COMÉDIA ROMÂNTICA 22• Simplesmente Complicado
21• CSI: Miami - 3ª Temporada - Vol. 1 21• Lost - 6ª Temporada 21• Desperate Housewives - 6ª Temporada 21• Grey’s Anatomy - 6ª Temporada 21• Flashforward - 1ª Temporada 21• Private Practice - 3ª Temporada 21• Sons of Anarchy - 2ª Temporada 21• Bones - 5ª Temporada 21• Two and a Half Men 7ª Temporada 21• Fringe - 2ª Temporada 21• Supernatural - 5ª Temporada 21• I Love Lucy - 2ª Temporada 21• Os Intocavéis - 3ª Temporada - Vol. 2 SUSPENSE 22• Ilha do Medo TERROR 22• A Hora do Pesadelo (2010) WESTERN 22• Caçada Sádica Nenhuma Mulher Vale Tanto
DOCUMENTÁRIO 18• Moscou 18• No Olhar o Muro. Na Mente, a Arte 18• Gatos Empoleirados 5• 15• 22• 22• 22•
DRAMA Domingo Maldito Ensina-me a Viver Educação Vidas que se Cruzam De Repente, Califórnia
FANTASIA 22• Alice no País das Maravilhas FICÇÃO CIENTÍFICA 22• Sepultura para a Eternidade INFANTIL 20• Como Treinar o seu Dragão (Duplo) 20• iCarly Japão SÉRIES DE TV/CINEMA 21• Glee - 1ª Temporada - Vol. 2 21• House - 6ª Temporada
nota A Revista 2001 volta ao papel couchê. A diferença é a adoção do selo FSC, que certifica o manejo florestal adequado das madeiras utilizadas na fabricação do papel de nossa revista. Em pauta, o papel reciclado tem sido questionado por sua real eficiência na questão da conservação ambiental e, por este motivo, a 2001 Vídeo, preocupada com a condução correta de seu negócio, aposta em um processo mais limpo desde seu início. Desejamos a todos uma ótima leitura!
2001@ 2001video.com.br
FSC
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À proVa de morte
VEJA MAIS GRINDHOUSE:
(Death Proof, EUA, 2007, Cor e P&B, 114’) Playarte – Aventura – 16 anos De: Quentin Tarantino Com: Kurt Russell, Rosário Dawson, Vanessa Ferlito O ex-dublê ‘Stuntman’ Mike persegue e mata mulheres com o seu carro indestrutível. O que ele não esperava é que um grupo de sobreviventes de seus ataques iria se vingar. Comentário: Lançado nos EUA em sessão dupla denominada Grindhouse, juntamente com o longa Planeta Terror, de Robert Rodriguez, À Prova de Morte só chegou ao Brasil depois do sucesso de Bastardos Inglórios. É uma declaração de amor ao cinema de baixo orçamento, com inúmeras referências cinéfilas de Quentin Tarantino, que trabalhou como atendente de videolocadora no começo de sua carreira: à sua própria filmografia (há citações de todos os filmes de Tarantino lançados até então), a filmes de Sam Peckinpah, a Bullitt (de Peter Yates, com Steve McQueen), a Faster, Pussycat! Kill! Kill! (filme de 1965, dirigido por Russ Meyer, ainda inédito em DVD no Brasil), a Corrida contra o Destino (disponível apenas em Blu-ray), a Crash (de David Cronenberg). E não podemos esquecer a homenagem prestada tanto por Tarantino quanto por Rodriguez aos filmes conhecidos como grindhouse -- geralmente de terror, de baixo orçamento, com tramas simples e muita exposição de violência e erotismo --, que influenciaram a dupla de amigos. PLANETA TERROR (2007)
R$ 37,50
o merCador de almaS
domingo maldito
(The Long, Hot Summer, EUA, 1958, Cor, 115’) Versátil – Drama – 14 anos De: Martin Ritt Com: Paul Newman, Joanne Woodward, Orson Welles Ben Quick deixa uma cidade após suspeitarem, sem provas, que é um incendiário, e viaja de carona com Eula e Clara Varner. A primeira é casada com Jody Varner, cujo pai, Will Varner, é “dono” de pequena cidade do Mississippi. É o início de uma série de acontecimentos que mudarão a vida de Ben para sempre. Comentário: Baseado em contos e em um romance (A Aldeia) de William Faulkner, o longa marca a primeira reunião cinematográfica entre Paul Newman e Joanne Woodward, que ficou grávida durante a produção do filme.
(Sunday Bloody Sunday, GBR, 1971, Cor, 110’) Versátil – Drama – 18 anos De: John Schlesinger Com: Peter Finch, Glenda Jackson, Murray Head Em Londres, sofisticado casal acaba se envolvendo em triângulo amoroso com o jovem Bob. Eles disputam a atenção do amante, mas a relação entre os três se resolve sem grandes problemas, até que a situação começa a ficar insustentável. Comentário: John Schlesinger retoma o tema da homossexualidade, tratado de forma subliminar em Perdidos na Noite (apenas dois anos separam os filmes) e em Darling (inédito em DVD no Brasil), mas abordado de modo direto em Domingo Maldito. Um dos destaques do filme, e que alguns críticos dizem ser seu pilar, são as atuações de Peter Finch e Glenda Jackson. * Indicado ao Oscar de melhor direção, roteiro original, ator (Peter Finch) e atriz (Glenda Jackson)
* Melhor ator (Paul Newman) no Festival de Cannes.
R$ 37,50
2a semana out
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plano b (The Back-up Plan, EUA, 2010, Cor, 104’) Sony – Comédia Romântica – 12 anos De: Alan Poul Com: Jennifer Lopez, Alex O’Loughlin Zoe, uma nova-iorquina solteira, sonha encontrar seu príncipe encantado, ter um bebê e viver feliz para sempre. Como ainda não conseguiu, ela põe em prática o plano B, se lançando sozinha no projeto da maternidade. Mas, logo em seguida, ela se apaixona por Stan, o homem dos seus sonhos. Será que ele vai aceitar? Comentário: Estreia no cinema do diretor Alan Poul, que já havia dirigido episódios de seriados como A Sete Palmos, Roma e Amor Imenso (inédito em DVD no Brasil), o filme é centrado na personagem de Jennifer Lopez. Afastada de longas-metragens desde 2006, quando fez um papel em El Cantante (inédito no Brasil), ela representa uma mulher cansada de buscar o homem perfeito, e que decide ser mãe solteira. Na mesma linha de Ligeiramente Grávidos e Uma Mãe para o Meu Bebê, uma leve comédia romântica, com todos os elementos que os fãs do gênero adoram.
oS anÕeS peQuenoS
manon
R$ 39,90
(Manon, FRA, 1949, P&B, 100’) Imovision – Arte – 12 anos De: Henri-Georges Clouzot Com: Serge Reggiani, Michel Auclair, Cécile Aubry Robert, um fazendeiro ativista, resgata a bela Manon dos moradores da vila que desejam linchá-la por ter colaborado com os nazistas. Os dois se mudam para Paris e, quando encontram o irmão dela, acabam se envolvendo em trama de exploração, prostituição e assassinato. Comentário: Livremente baseado no romance Manon Lescaut, publicado em 1730 por Abade Prévost, o filme foi o primeiro vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza em 1949. Revelando a crueza do mundo pós-Segunda Guerra, Clouzot moderniza a história original com várias características da obra do cineasta.
R$ 39,90 Já disponível
* Leão de Ouro no Festival de Veneza de 1949
maldito Futebol Clube (The Damned United, GBR/ EUA, 2009, Cor, 98’) Sony – Drama – 12 anos De: Tom Hooper Com: Michael Sheen, Timothy Spall A história de Brian Clough e seus fatídicos 44 dias no cargo de treinador do Leeds United, na década de 1970. Comentário: Inédito no circuito comercial brasileiro, o longa, baseado em fatos reais, narra a ascensão e queda de um dos técnicos mais polêmicos da história do futebol inglês. Fugindo dos clichês de filmes de esporte, Maldito Futebol Clube se baseia mais em dramas de bastidores do que no futebol em si.
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tambÉm
Começaram
(Auch Zwerge haben klein angefangen, ALE, 1970, P&B, 96’) Magnus Opus – Arte – 16 anos De: Werner Herzog Com: Helmut Döring, Paul Glauer, Gisela Hertwig Em reformatório destinado apenas a anões, os internos (delinquentes ou com problemas sociais e mentais) se rebelam contra o pedagogo e provocam uma situação tensa e violenta. Comentário: Considerado um dos melhores trabalhos de Werner Herzog (Aguirre – A Cólera dos Deus) em termos imagéticos, em sua natureza selvagem e bela ao mesmo tempo, o filme é um conto moral sobre a relação do homem com o mundo à sua volta. Por causa do uso de anões e de seu estranhamento visual, alguns críticos internacionais apontam a influência de Monstros (1932), dirigido por Tod Browning.
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Soul KitChen (Soul Kitchen, ALE, 2009, Cor, 99’) Imovision – Cinema Europeu – 16 anos De: Fatih Akin Com: Adam Bousdoukos, Moritz Bleibtreu, Birol Ünelr Depois de sua namorada o trocar por um emprego em Xangai, a vida de Zinos, dono do restaurante Soul Kitchen, entra em crise e ele decide vendê-lo. Três semanas antes de fechar as portas, as coisas começam mudar: um novo chef transforma o cardápio, um novo DJ agita o espaço e o restaurante começa a fazer sucesso! Comentário: Fatih Akin chegou a declarar que foi mais difícil dirigir essa comédia do que os seus outros filmes, mais dramáticos. Com influências das screwballs, comédias de situação dos anos 1940 e 1950, e de Billy Wilder, Akin fez um filme delicioso, abordando, de forma leve e acessível, sua temática favorita: a integração e identidade dos filhos de imigrantes nascidos na Alemanha. Ele próprio é exemplo dessa situação: seus pais são turcos e ele nasceu em Hamburgo – cidade onde se passa o filme, por sinal. Selecionado para a mostra competitiva do Festival de Veneza de 2009, Soul Kitchen tem uma trilha sonora que explora gêneros musicais variados, do eletrônico até o soul e o funk. O ator que vive o personagem Zinos, Adam Bousdoukos, tem alguns pontos em comum com ele: é filho de gregos e possuiu um restaurante.
NOVA YORK, EU TE AMO (2009) SEGMENTO FATIH AKIN
DO OUTRO LADO (2007)
ATRAVESSANDO A PONTE – O SOM DE ISTAMBUL (2005)
CONTRA A PAREDE (2004)
IN JULY (2000)
tiraS em apuroS (Cop Out, EUA, 2010, Cor, 107’) Warner – Comédia – 14 anos De: Kevin Smith Com: Bruce Willis, Tracy Morgan Dois policiais de Nova York precisam encontrar uma rara figurinha de beisebol que foi roubada e resgatar uma mulher sequestrada, além de lidar com gângsteres e um esquema de lavagem de dinheiro. Comentário:Dirigida por Kevin Smith (O Balconista, inédito em DVD no Brasil), esse longa é uma homenagem às comédias policiais dos anos 1980, como Um Tira da Pesada, 48 Horas e Corra que a Polícia Vem Aí. Inédito nos cinemas brasileiros, traz um dos temas favoritos de Smith: a amizade. Como na maioria de seus filmes, os protagonistas são dois amigos em busca de solução para algum problema absurdo. Em Tiras em Apuros, a dupla Jay (Jason Mewes) e Silent Bob (vivido pelo próprio Kevin Smith), presente em quase todos os filmes de Smith, não participa – sua última aparição foi em O Balconista 2 (2006).
DO MESMO DIRETOR:
DO MESMO DIRETOR:
* Prêmio especial do júri no Festival de Veneza de 2009
PAGANDO BEM, QUE MAL TEM? ( 2008)
O BALCONISTA 2 ( 2006)
O IMPÉRIO (DO BESTEIROL) CONTRA-ATACA (2001)
DOGMA (1999)
PROCURA-SE AMY (1997)
serviço
locação
BARRADOS NO SHOPPING (1995)
venda
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VEJA TAMBÉM A SÉRIE ORIGINAL
(The A-Team, EUA, 2010, Cor, 117’) Fox – Aventura – 12 anos De: Alan Poul Com: Liam Neeson, Bradley Cooper, Jessica Biel Condenados em tribunal militar por crime que não cometeram, ex-soldados das Forças Especiais precisam utilizar seus talentos incríveis para fugir da prisão e dar conta da missão mais difícil que já encararam. Será necessário ter muita coragem, planejamento cuidadoso e um arsenal de armas explosivas. Esse é um trabalho para o Esquadrão Classe A! Comentário: O diretor norte-americano Joe Carnahan (A Última Cartada) é conhecido por sempre misturar em seus filmes cenas de ação com situações cômicas. Em Esquadrão Classe A ele não foge à regra, a partir de situações cômicas e até absurdas, como a cena em que o grupo utiliza um blindado em queda livre como arma. Em alguns casos, Carnahan enche a tela com sequências repletas de atos heroicos e muitos tiros. O longa é um remake da série de mesmo nome dos anos 1980, sucesso de público (principalmente o infanto-juvenil), e tem a participação de dois atores que trabalharam na série original. ESQUADRÃO CLASSE A 1ª TEMPORADA (1983)
deCiSÕeS eXtremaS
diário perdido
(Extraordinary Measures, EUA, 2010, Cor, 106’) Sony – Drama – Livre De: Tom Vaughn Com: Brendan Fraser, Harrison Ford O casal Crowley luta para encontrar a cura para seus filhos, que sofrem de doença genética rara, conhecida como Doença de Pompe. Comentário: Baseado em fatos reais, que foram retratados no livro The Cure (sem tradução em português), de Geeta Annand, o filme mostra como um executivo, vivido por Brendan Fraser, formou uma empresa de biotecnologia para poder encontrar a cura de uma doença raríssima. Harrison Ford, que também foi produtor executivo do filme, faz o médico responsável pela pesquisa. Seu papel é uma fusão de vários personagens reais; o médico que encontrou a cura da Doença de Pompe se chama Yuan-Stong Chen e trabalha em Taiwan.
(Mères et Filles, FRA/ CAN, 2009, Cor, 105’) Imovision – Cinema Europeu – 12 anos De: Julie Lopes-Curval Com: Catherine Deneuve, Marie-Josée Croze, Marina Hands Ao visitar os pais na sua cidade natal, Audrey descobre o diário de sua avó, que abandonou a família há 50 anos. A descoberta de Audrey revela um segredo guardado em silêncio, que vai aclarar sua relação com a mãe. Comentário: Drama sutil e feminino dirigido por Julie LopesCurval, em seu primeiro filme lançado comercialmente no Brasil, com três belas atrizes do cinema francês. O tema são as relações entre mães e filhas, como sugere o título original em francês, mostrando que a relação entre avó (Marie-Josée Croze) e mãe (Catherine Deneuve) é fulcral no relacionamento, às vezes áspero, entre mãe e filha (Marina Hands)
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o proFeta
DO MESMO DIRETOR
(Un Prophète, FRA/ ITA, 2009, Cor, 149’) Sony – Cinema Europeu – 18 Anos De: Jacques Audiard Com: Tahar Rahim, Niels Arestrup O francês de origem árabe Malik El Djebena é preso por supostas agressões contra a polícia e condenado a seis anos de detenção. Ao chegar à prisão, ele é encurralado pelo líder da máfia corsa dominante e forçado a executar várias tarefas perigosas. Com o tempo, Malik ganha a confiança do líder mafioso e conquista posições privilegiadas dentro da prisão. Enquanto isso, ele traça secretamente os seus próprios planos. Comentário: Tratando de um tema polêmico, o confronto entre a identidade e o nacionalismo francês ante as minorias étnicas, Audiard dirigiu um filme policial que vem sendo apontado pela crítica internacional como um dos melhores filmes franceses dos últimos anos. A prisão do filme serve de alegoria para o status quo na França de Sarkozy, onde o Estado – a prisão – reprime aqueles que não são franceses puros – árabes, africanos, corsos, bascos e outras minorias. Um dos destaques do filme é para a impressionante atuação de Tahar Rahim; Malik é o seu primeiro protagonista. * Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, César de melhor filme, DE TANTO BATER, MEU BAFTA de melhor filme em língua estrangeira, indicado ao Oscar e ao Globo CORAÇÃO PAROU de Ouro de melhor filme estrangeiro (2005)
o Que reSta do tempo
DO MESMO DIRETOR:
(The Time That Remains, GBR/ ITA/ BEL/ FRA, 2009, Cor, 105’) Imovision – Cinema Asiático – 16 anos De: Elia Suleiman Com: Elia Suleiman, Ali Suliman, Saleh Bakri Inspirado pelos diários de seu pai, durante a resistência, e pelas cartas de sua mãe aos familiares expatriados, Elia Suleiman reconstrói quatro episódios que marcaram a sua família. Comentário: Partindo de memórias que se confundem com a história coletiva dos “árabes-israelenses”, Elia Suleiman reconta a trajetória de sua família, desde a criação do Estado de Israel até o presente. Como é característico em sua obra, o tema é desenvolvido com lirismo, tons melodramáticos e humor negro, influenciado por Charles Chaplin, Buster Keaton e Jacques Tati.
CADA UM COM SEU CINEMA (2007) SEGMENTO IRTEBAK
INTERVENÇÃO DIVINA (2002)
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10 a 16/10 trinta anoS eSta noite
(Le Feu Follet, FRA, 1963, P&B, 110’) Lume – Cinema Europeu – 14 anos De: Louis Malle Com: Alain acaba de sair de um hospital onde fazia tratamento para desintoxicação alcoólica. Sua amante, amiga de sua ex-mulher, deseja ajudá-lo. Alain volta a Paris e, através dos bares e de velhos amigos, começa uma espécie de busca de si mesmo na reconstituição do passado Comentário: Considerado pelo crítico norte-americano Roger Ebert como um “triunfo do estilo”, o longa trata de um tema muito polêmico, o suicídio. Louis Malle pensou em rodá-lo em R$ 39,90 cores, porém percebeu que elas seriam apenas uma distração da história em si. Ao longo dos anos, a crítica internacional vem enaltecendo a atuação de Maurice Ronet, que também trabalhou com Louis Malle em Ascensor para o Cadafalso (1958). * Prêmio especial do Júri no Festival de Veneza Reconhecido por sempre tratar de temas polêmicos, como a libertação feminina em Os Amantes, o suicídio em Trinta Anos Esta Noite, o incesto em O Sopro do Coração e a pedofilia em Pretty Baby – Menina Bonita (ainda inédito em DVD no Brasil), Louis Malle nasceu em Thumeries, no norte da França, em 30 de outubro de 1932. Como outros cineastas franceses de sua geração, ele se formou em cinema pelo IDHEC, a mais tradicional escola de cinema na França, depois de começar o curso de Ciências Sociais na Sorbonne. Iniciou sua carreira cinematográfica como assistente de direção de Robert Bresson (trabalharam juntos no filme Um Condenado à Morte que Escapou, inédito em DVD no Brasil) e codiretor, com o pesquisador submarino Jacques Costeau, de O Mundo do Silêncio (inédito em DVD no Brasil), vencedor do Festival de Cannes de 1956. Rejeitado pelos cineastas que formaram a Nouvelle Vague, por conta de seu estilo diferenciado dos membros da revista Cahiers du Cinéma, Malle foi dos poucos diretores de sua geração bem-sucedidos nos EUA, onde rodou filmes como Tio Vanya em Nova York, Atlantic City e Pretty Baby – Menina Bonita.
DO MESMO DIRETOR:
mini-bio:
PERDAS E DANOS (1992)
O SOPRO DO CORAÇÃO (1971)
SementeS de tamarindo
R$ 34,80
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(The Tamarind Seed, GBR/ EUA, 1974, Cor, 125’) Classicline – Drama – 14 anos De: Blake Edwards Com: Omar Sharif, Julie Andrews A diplomata britânica Judith Farrow se apaixona durante uma viagem pelo militar russo Feodor Svelorv. Na tentativa de manterem seus nomes limpos, eles iniciam uma investigação e acabam descobrindo um agente russo infiltrado no alto escalão do governo britânico. Comentário: Blake Edwards é conhecido pelo tom burlesco de seus filmes, especialmente A Pantera Cor-de-Rosa e Um Convidado Bem Trapalhão. Em Sementes de Tamarindo, ele adota um tom sóbrio e faz um longa que mistura filme de espionagem com romance, mostrando o relacionamento entre um russo e uma britânica em plena Guerra Fria. Edwards dirige pela segunda vez sua esposa, Julie Andrews.
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ADEUS MENINOS (1987)
HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS (1968) EPISÓDIO WILLIAM WILSON
ATLANTIC CITY (1980)
ZAZIE NO METRÔ (1960)
LACOMBE LUCIEN (1974)
OS AMANTES (1958)
ASCENSOR PARA O CADAFALSO (1958)
plaStiC CitY – Cidade de pláStiCo (Dangkou, CHI/ JAP/ BRA, 2008, Cor, 94’) Paris – Cinema Asiático – 18 anos De: Nelson Yu Lik-wai Com: Anthony Wong Chau-Sang , Jô Odagiri Em meio às tradições culturais chinesas e ao caos da vida urbana, o imigrante Yuda e seu filho Kirin comandam a máfia da pirataria no Brasil. Seu império entra em decadência ao ser ameaçado por uma poderosa organização com fortes influências internacionais. Comentário: Co-produção entre Brasil, China e Japão, o longa mistura drama social com filme de ação típico do Oriente. O diretor, Nelson Yu Lik-wai, é conhecido por ser diretor de fotografia do cineasta chinês Jia Zhang-ke, para quem fotografou, entre outros, Em Busca da Vida. Um dos destaques fica por conta de sua trilha sonora, composta basicamente de temas eletrônicos.
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CartaS para Julieta (Letters to Juliet, EUA, 2010, Cor, 105’) Paris – Romance – 10 anos De: Gary Winick Com: Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Franco Nero Quando Sophie e Victor voam para a Verona, cenário da história de amor entre Romeu e Julieta, em busca de férias, o palco parece ser perfeito para o romance que falta no relacionamento. Mas ele está mais interessado em encontrar fornecedores para seu futuro restaurante, enquanto Sophie se junta a um grupo de voluntárias que respondem cartas endereçadas a Julieta. Uma das cartas, datada de 1951, é de uma senhora inglesa chamada Claire, que se apaixonou por um jovem italiano, mas deixou escapar a oportunidade. Comentário: Melodrama romântico, com belas paisagens – fotografadas por Marco Pontecorvo, filho do diretor Gillo Pontecorvo, de A Batalha de Argel – do noroeste da Itália, principalmente da cidade de Verona e da região da Toscana, Cartas para Julieta é um filme de amor delicioso, sobre encontros e desencontros. Além de sua fotografia, outro destaque fica por conta das atuações de Vanessa Redgrave e Franco Nero, casados desde 1967, quando se conheceram no set de filmagens de Camelot. Extras: Cenas deletadas, Cenas estendidas, Making of, Um pátio em Verona
4ª semana
ponYo - uma amizade Que Veio do mar
R$ 89,90 R$ 29,90
DO MESMO DIRETOR:
(Gake no ue no Ponyo, JAP, 2008, Cor, 101’) Playarte – Animação – Livre De: Hayao Miyazaki Vozes: Yuria Nara, Hiroki Doi Ponyo é uma peixinha durada que conhece o garoto Sosuke. Ele a leva para sua casa e decide cuidar dela. O amor e a amizade deles são tão grandes que Ponyo resolve se tornar humana só para ficar mais tempo ao lado de Sosuke. Comentário: Inspirado pelo conto infantil A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, Hayao Miyazaki inventa um mundo cheio de fantasia, em que nos lembra que é muito bom ser criança. Seus filmes são repletos de situações oníricas e fantasiosas, nos despertando da realidade para o universo infantil que está sempre presente em nós. A narrativa é um pouco mais linear do que a de A Viagem de Chihiro, mas sem perder a capacidade que Miyazaki tem de encantar as platéias pelo mundo.
CASTELO ANIMADO (2004)
A VIAGEM DE CHIHIRO (2001)
O CASTELO CAGLIOSTRO (1979)
Entrevista exclusiva I
Laís Bodanzky
JUVENTUDE DEVASSADA Em entrevista exclusiva, a diretora Laís Bodanzky fala sobre seu mais recente filme, além de bullying, adolescência e vida familiar. Você já retratou o universo adolescente em dois filmes [o outro filme é Bicho de Sete Cabeças]. De onde vem o seu interesse? Não foi intencional. Aconteceu. Mas, fazendo uma análise, não é apenas nesses dois filmes que eu tenho adolescentes protagonistas. Quando fiz o meu primeiro curta, Cartão Vermelho [inédito em DVD], eu também falava sobre esse período da vida. O curta conta a história de uma menina entrando nessa fase e a descoberta da sexualidade. Chega de Saudade, que eu considero um filme sobre adolescentes de cabelos brancos, fala sobre a terceira idade, mas uma terceira idade muito específica. A adolescência sempre me rodeou. É quase a variação do mesmo tema, que dá mote a vários desdobramentos. O sentimento da adolescência é muito rico, e o cinema adora histórias; se tem uma fase na vida em que a gente tem história para contar, é essa. Então, não foi consciente. Eu explico dessa forma. A mensagem de As Melhores Coisas do Mundo acabou por alcançar os pais ou os filhos? Fiz várias sessões com debates, e percebi que atingimos não só os adolescentes, mas também o público adulto. Na verdade, nós atingimos o público de três formas. Primeiro, os pais de adolescentes, que foram assistir ao filme porque os filhos pediram. Escutei vários jovens dizendo “quero que meus pais vejam quem sou eu”. Outro dia, escutei uma mãe: “você disse que só conversou com adolescentes, mas eu tenho a sensação de que você fez um retrato também do que acontece na casa, na família; eu, como mãe de adolescente, não tenho muita troca com os outros pais, diferentemente de quando os filhos são crianças, quando a gente troca muita experiência”. Ela dizia que estava se sentindo muito isolada, achando que essas coisas só aconteciam na casa dela. Através do filme, ela sentiu um alívio, percebendo que na casa dos outros era igual. Depois, os educadores levaram o filme para a sala de aula, para discuti-lo, até porque boa parte do filme se passa na escola, tem uma olhar crítico sobre o universo escolar, um olhar para o submundo da escola, para o que não é explícito. Então, as escolas cresceram o olho no filme. E, por fim, um terceiro público, o público em geral, que também foi ver e se identificou como adolescente, mas dizendo “é muito parecido com a minha adolescência”. 12
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Em tempos de hipermídias e de globalização, por que está cada vez mais difícil para os pais se comunicar com os próprios filhos? Essa dificuldade começa porque eles não se encontram. Os pais trabalham, não almoçam em casa. Os filhos também têm a sua vida social. Então, o convívio, o olho-no-olho, o ritual de comer junto, as famílias não têm mais. Não há espaço para a convivência. Quando se encontram, é correndo, dentro de compromissos, de burocracias. Aí, você não tem tempo de observar o outro, porque o encontro verdadeiro você precisa conhecer, ver, ouvir. Às vezes, não é numa conversa que você percebe as coisas, e sim nas entrelinhas dessa conversa. Para isso, você precisa do tempo real físico, do convívio, e isso a família tem cada vez menos porque a nossa vida é uma doideira. Isso fica muito claro na escassez de conversas entre Mano [o protagonista] e seus pais. Como você e o Luiz Bolognesi [corroteirista] construíram esses diálogos? A partir da compreensão de que, mesmo morando em uma casa de pais esclarecidos, o adulto não sabe ouvir o adolescente. Muitos adolescentes, nas nossas conversas, na fase da pesquisa, disseram que sentem que os adultos não querem ouvir, que os adultos vêm cheios de regras, de desprezo com a sua dor. O adolescente tem muita dor, e eles falavam para a gente que o adulto a despreza, dizendo “isso vai passar, isso é uma bobagem”. Essa falta de cuidado, o adolescente sente muito. Afinal, ele está vivendo aquilo, sentindo que não vai passar nunca. Há um momento em que um dos personagens acaba entrando em depressão. Como você acha que os pais de adolescentes reagiram a essas cenas? Você tem algum retorno sobre esse assunto? Durante um dos debates, uma mãe disse que os filhos escreviam tudo nos blogs, como o Pedro [personagem que entra em depressão], mas ela não lia porque achava que era muito pessoal, e agora lia porque o blog é um espaço público, e qualquer um pode ler, inclusive os pais. Os adolescentes sabem disso, faz parte da regra do jogo. Se você escreve no jornal, qualquer um pode ler. Ela percebeu que é a mesma coisa, que ela deveria ler. Então, é uma maneira de se comunicar. Outra reflexão que você faz: essa é uma geração extremamente preparada tecnologicamente -- todos têm dois ou três celulares, iPhone, iPod --, mas é uma geração muito despreparada politicamente. Como você a compara com gerações anteriores? É igual. Na verdade, mesmo as gerações anteriores também eram
despreparadas. A gente tem no nosso imaginário uma imagem de que a geração dos anos 1960 e 1970, na época da ditadura, era muito engajada e com uma participação política muito maior. É claro que havia maior visibilidade, porque existiam a direita e a esquerda, mas era mais de você se colocar. Era mais claro o jogo político. Era mais claro do que hoje, só que, mesmo naquela época, era também uma minoria que se manifestava politicamente, porém uma minoria que fazia um barulho danado. A maioria era despreparada politicamente. E isso eu posso dizer que se mantém. Hoje, há um grupo pequeno engajado, atento, que toma atitudes, que faz coisas interessantes, que não é passivo, só que o barulho deles é em outro formato, e uma grande maioria despreparada. É igual, não mudou. Outro assunto muito importante do filme é o bullying, que sempre existiu tanto na infância quanto na adolescência. Por que você acha que ele cresceu tanto nos últimos tempos? Por causa da tecnologia. Agora, com a internet e as câmeras digitais, ele tem um potencial muito maior. Ele é mais trágico. Hoje, acontece alguma uma coisa e a escola inteira já está sabendo. Só que, aí, não é só no pátio do colégio que todo mundo sabe. Passa o muro da escola e vai para outra escola, para outra cidade. Em um único dia, a informação se espalha, e isso é muito trágico. Essa tecnologia, que é muito bem-vinda para algumas coisas, é muito trágica para outras. Ela é bem-vinda porque hoje nós podemos ler o blog do Pedro, por exemplo. Pessoas com os seu guetos podem se encontrar e perceber que eles não são únicos. O adolescente pode fazer uma pesquisa extraordinária, melhor que qualquer jornalista. São ferramentas de pesquisa, de convívio social muito boas, porém, por outro lado ela é trágica quando quer espalhar uma informação que foge do controle, e isso pode interferir na vida de uma pessoa para sempre. Infelizmente, a tecnologia tem esse lado ruim que está embutido nela. A gente tem que ver como se comportar em relação a ela. É possível fazer um paralelo entre Mano e Neto [protagonista de Bicho de Sete Cabeças], principalmente na falta
de diálogo entre os pais e os filhos? Acho que é um paralelo muito curioso. É justamente a grande tragédia do Neto e do Mano, ou do Pedro: a falta de diálogo, de compreensão, de visão, nos dois lados, tanto dos filhos quanto dos pais. Esse abismo das gerações que, vivendo numa mesma casa, não conseguem perceber e entender um ao outro. O que é mais curioso é que a família do Neto é simples, de classe média, de poucas informações, e a personagem da família do Pedro e do Mano é esclarecida, universitária, intelectualizada, ou seja, a falta de diálogo existe em qualquer lar. Não importa classe social ou a época em que estamos vivendo. Portanto, é uma tragédia que pode acontecer em qualquer lugar. A música Something, dos Beatles, aparece em vários momentos do filme. Isso pode ser encarado como uma referência ou uma reverência? Encaro como um fato. A escolha dessa música foi fruto de uma pesquisa com os adolescentes. Descobri que eles escutam e adoram Beatles, então a música está ali porque eles escutam de verdade, porque eles cantam, conhecem. Não é passado. É presente, é atual. Como foi usar atores iniciantes ou atores que não eram profissionais? Como foram a escolha e a preparação de elenco? Foi muito interessante. A gente abriu inscrição em várias escolas de São Paulo. Não busquei casting de TV ou publicidade. Foi proposital, justamente para manter o frescor do adolescente sem passar por um viés, por um roteiro com todos os diálogos. Em nenhum momento eles tinham que decorar todas as falas do roteiro, e sim decorar as palavras-chave, as intenções, e falar da maneira como eles falam. Eu não queria colocar nenhum filtro ali, que viesse do trabalho de ator acostumado com TV. A intenção era a construção das falas, das gírias, dos palavrões, como é na vida real.
aS melhoreS CoiSaS do mundo
DO MESMO DIRETORA:
R$ 39,90
(BRA, 2010, Cor, 107’) Warner – Cinema Nacional – 14 anos De: Laís Bodanzky Com: Francisco Miguez, Gabriela Rocha, Fiuk, Denise Fraga Mano é um jovem de classe média, cujos pais estão se separando. Seus medos, angústias e ansiedades, típicos da adolescência, são compartilhadas entre os amigos da escola onde estuda. É nesse ambiente que eles têm ao seu lado um jovem professor, que entende aqueles garotos e os guia nas descobertas que ocorrem nessa fase da vida. Comentário: Tema recorrente na filmografia da diretora, que aborda o tema desde o seu curta de estreia, Cartão Vermelho (inédito em DVD), a adolescência é retratada para e com os jovens. Os medos, angústias e anseios dos adolescentes são mostrados de forma sutil, porém impactante, no terceiro longa de Laís Bodanzky, que foi baseado na série de livros Mano, de Gilberto Dimenstein e Heloísa Prieto. Em As Melhores Coisas do Mundo, Laís retrata uma juventude que é, ao mesmo tempo, a mesma e muito diferente de todas as outras juventudes. A mesma, em decorrência dos receios dos jovens; diferente, por causa do intenso uso de tecnologia. Rodado com a maioria do elenco formada por atores iniciantes, ou não-atores, atinge o objetivo de dialogar com os jovens, dando-lhes vez e voz. *Extras: Trailers, Bastidores, Making of, Entrevistas, Galeria de Fotos, Cenas adicionais, Erros de gravação 2ª Semana CHEGA DE SAUDADE (2007)
BICHO DE SETE CABEÇAS (2001)
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10 a 16/10 tudo pode dar Certo
(Whatever Works, EUA/ FRA, 2009, Cor, 97’) California – Arte – 14 anos De: Woody Allen Com: Larry David, Evan Rachel Wood Boris Yellnikoff é um velho rabugento que tem o hábito de insultar seus alunos de xadrez. Ex-professor da Universidade Columbia, ele se considera o único capaz de compreender a insignificância das aspirações humanas e o caos do universo. Um dia, prestes a entrar em seu apartamento, Boris é abordado por Melodie St. Ann Celestine, que lhe implora para entrar. A contragosto, ele atende ao pedido. Percebendo sua fragilidade, Boris permite que ela fique no apartamento por alguns dias. Ela se instala e, com o passar do tempo, não aparenta ter planos de deixar o local. Até que um dia lhe diz que está interessada nele. Comentário: Primeiro filme de Woody Allen a ser rodado em sua querida Nova York desde Melinda e Melinda (2004), o longa é uma comédia de situações, baseado em um roteiro pronto desde a década de 1970. Allen queria o comediante Zero Mostel no papel de Boris; com a morte do ator, o projeto foi postergado. Esse retorno a Nova York também é a volta de Allen às comédias, gênero que ele sabe explorar com maestria. Com seu cinema intelectualizado que debocha do intelectualismo, Allen leva à máxima potência a mise en scéne, já explorada nos filmes de sua fase européia recente, mostrando que o mundo, não importa o que façamos, mudará.
aCima de QualQuer SuSpeita (Beyond a Reasonable Doubt, 2009, EUA, Cor, 96’) California – Suspense – 14 anos De: Peter Hyam Com: Amber Tamblyn, Jesse Metcalfe, Michael Douglas Jornalista assume um assassinato que não cometeu, apenas para expor os perigos da evidência circunstancial e denunciar um advogado que manipulou provas no passado. Seu plano corre bem, até que seu amigo, única pessoa que poderia inocentá-lo, é assassinado. Comentário: Remake do clássico Suplício de uma Alma (inédito em DVD no Brasil), dirigido por Fritz Lang, em que o diretor coloca em dúvida a legitimidade moral da pena de morte. Peter Hyams disse em entrevistas que pretendia “fazer um filme noir clássico, porém com pessoas jovens”. Por isso, manteve o clima tenso e o tom detetivesco, característicos do noir.
garota FantáStiCa (Whip It, EUA, 2010, Cor, 116’) California – Drama – 14 anos De: Drew Barrymore Com: Ellen Page, Drew Barrymore A mãe de Bliss Cavendar, uma garota rebelde, espera que ela participe de um concurso de beleza, mas ela entra para uma equipe de patinação e se inscreve em um torneio. Comentário: Estreia de Drew Barrymore na direção de longasmetragens, trata de maneira jovial e revigorante os clichês de filmes de esporte. Destaques para as atuações de Barrymore e de Ellen Page, além da trilha sonora, com músicas de Kings of Leon e Eagles of Death Metal.
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enContro eXploSiVo (Knight and Day, 2010, EUA, Cor, 109’) Fox – Aventura – 14 anos De: James Mangold Com: Tom Cruise, Cameron Diaz Quando June, uma moça de uma cidade do interior, conhece um estranho misterioso, ela acha que encontrou o homem de seus sonhos. Logo, descobre que ele é um super-espião em fuga e acaba sendo arrastada em corrida de gato-e-rato por todo o mundo. Com balas e fagulhas voando, June precisa decidir se o seu cavaleiro de armadura brilhante é um traidor perigoso ou o amor de sua vida. Comentário: Conhecido por dirigir filmes de ação, como Cop Land e Os Indomáveis, e também dramas românticos, como Kate e Leopold e Johnny e June, James Mangold junta essas duas vertentes em Encontro Explosivo. A trama lida com o dilema de o personagem de Cruise ser suficientemente confiável ou não aos olhos da personagem de Diaz. Aliás, é no carisma dos astros que o longa se escora. Ao misturar cenas de muita ação, como perseguições de carro, luta em avião e uma pequena ilha sendo bombardeada, com outras românticas e de leve tom cômico, o filme tem agradado tanto os fãs de aventuras quanto os de comédias românticas. As locações utilizadas, como uma praia na Jamaica e a cidade de Sevilha, merecem destaque especial.
em buSCa de uma noVa ChanCe (The Greatest, EUA, 2009, Cor, 99’) Playarte – Drama – 16 anos De: Shana Feste Com: Pierce Brosnan, Susan Sarandon, Carey Mulligan Três meses após a perda do filho de 18 anos em trágico acidente de carro, o casal Brewer descobre que Rose está grávida de três meses do jovem falecido. Apesar da dificuldade em aceitar a notícia, eles abrigam a moça e decidem continuar suas vidas em família. Comentário: Forte e emocionante no tratamento do luto, Em Busca de uma Nova Chance tem bom elenco e vive seus melhores momentos quando explora a capacidade de interpretação dos atores para não cair em melodrama típico da teledramaturgia.
enSina-me a ViVer (Harold and Maude, EUA, 1971, Cor, 91’) Paramount – Drama – 14 anos De: Hal Ashby Com: Ruth Gordon, Bud Cort Harold, um jovem entediado com sua fortuna, mas interessado na morte, e Maude, uma exuberante velhinha esperta, que só vê boas intenções no mundo, vão provar que o amor não tem fronteiras. Extras: Dirigido por Hal Ashby (Muito Além do Jardim), R$ 29,90 Ensina-me a Viver é considerado um clássico cult por cinéfilos de várias gerações. Uma história de amor inverossímil, em que os amantes têm 60 anos de diferença, e uma comédia de humor negro sobre a vida e a morte. O longa é também é admirado pelas atuações de Ruth Gordon, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por O Bebê de Rosemary, e Bud Cort, em seu melhor papel no cinema.
4a semana out
17 a 23/10
(The Young Victoria, GBR/ EUA, 2009, Cor, 105’) Europa – Romance – 10 anos De: Jean-Marc Vallée Com: Emily Blunt, Rupert Friend, Mark Strong Reconstituição dos primeiros anos do reinado mais longo da Inglaterra, quando a Rainha Vitória esteve no trono: sua ascensão, a relação turbulenta com a mãe e o padastro, os bastidores do poder, o romance apaixonado e o casamento com seu primo, o Príncipe Albert. Comentário: Com bom elenco e produção suntuosa, o longa tem como foco a preparação pela qual Vitória precisou passar para se tornar rainha do império britânico em seu auge, sem perder de vista o tom romântico com a história de amor entre Vitória e Albert. Símbolo de uma época de ouro na história da monarquia britânica, a rainha é vivida por Emily Blunt, jovem atriz inglesa que vem se destacando em sucessos de público e crítica. * Oscar de melhor figurino, além de ser indicado nas categorias de melhor maquiagem e direção arte. BAFTA de melhor maquiagem e figurino. Indicado ao Globo de Ouro de melhor atriz performance dramática (Emily Blunt).
VEJA MAIS RAINHA VITÓRIA
a JoVem rainha Vitória
KiCK-aSS: Quebrando tudo (Kick-Ass, GBR/ EUA, 2010, Cor, 118’) Universal – Aventura – 18 anos De: Matthew Vaughn Com: Aaron Johnson, Christopher Mintz-Plasse, Chloë Moretz, Nicolas Cage Dave Lizewski, um adolescente comum, veste uma roupa de mergulho verde e amarela e tornase o atrapalhado vigilante Kick-Ass. Logo, descobre que não é o único super-herói por aí: a dupla Big Daddy e Hit Girl combate o crime na cidade e tenta acabar com o império do mafioso local Frank D’Amico. Comentário: Apesar de toda a violência explorada na tela, o longa faz uma sátira, e também uma reflexão, sobre valores como coragem e cidadania. A exemplo do que ocorre em filmes como Watchmen e Defendor, a posição do herói é questionada: quem, na vida real, pode ser considerado um super-herói? O protagonista da história, um jovem admirador de histórias em quadrinhos, se faz essa pergunta quando resolve adotar a persona de Kick-Ass e se tornar um vigilante obstinado na luta contra o crime. Mas ele não possui super poderes, e também não é extremamente inteligente. Ele é um sujeito comum que resolve fazer a sua parte e acata as conseqüências disso. Um dos destaques do filme, fora a escolha das cores, fica por conta da atriz pré-adolescente Chloë Moretz, de apenas 13 anos, que dublava desenhos do Ursinho Pooh, e faz a personagem Hit Girl de forma visceral. Agora, ela está finalizando a refilmagem do sueco Deixa Ela Entrar (inédito em DVD no Brasil).
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16
I outubro | 2010 | wwww.2001video.com.br
(A Nightmare on Elm Street, EUA, 2010, Cor, 95’) Warner – Terror – 16 anos De:Samuel Byer Com: Jackie Earle Haley, Katie Cassidy Um grupo de adolescentes compartilha um vínculo: todos estão sendo perseguidos por Freddy Krueger, um assassino horrivelmente desfigurado que os caça durante seus sonhos. Quando acordados, eles se protegem uns aos outros. Mas, quando estão dormindo, não há escapatória. Comentário: Reboot da série de filmes protagonizados por Freddy Krueger, cuja origem é contada no longa. Com vários efeitos especiais, e usando o som para aumentar o clima de tensão, A Hora do Pesadelo é o mais bemsucedido remake dos filmes de terror dos anos 1980. Extras: DVD: Freddy Krueger Renasce; Blu-ray: Freddy Krueger Reborn, Maniacle Movie Mode, Alternate Ending, Alternate Opening, Delete Scene
VEJA TAMBÉM O ORIGINAL
a hora do peSadelo (2010)
A HORA DO PESADELO (1984)
d SUA MAJESTADE, MRS. BROWN (1997)
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OS JOVENS ANOS e DEm UMA RAINHA (1954)
inSolação (BRA, 2009, Cor, 100’) Europa – Cinema Nacional – 14 anos De: Felipe Hirsch, Daniela Thomas Com: Paulo José, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros, Leandra Leal Em uma Brasília vazia e castigada pelo sol, jovens e velhos confundem a sensação febril da insolação com o início delicado da paixão. Como espectros, eles vagam entre construções e descampados em busca do amor inalcançável. Comentário: Primeiro trabalho de Daniela Thomas sem Walter Salles – desta vez, o parceiro é o diretor de teatro curitibano Felipe Hirsch, estreante no cinema –, Insolação carrega muita influência do teatro, explorando, entre outras características, a alta carga de encenação das sequências.
harrY broWn (Harry Brown, GBR, 2009, Cor, 102’) Flashstar – Policial – Verifique classificação indicativa De: Daniel Barber Com: Michael Caine, Emily Mortimer, David Bradley O ex-fuzileiro Harry Brown é um viúvo cuja vizinhança outrora pacata é hoje dominada por gangues. Quando o seu melhor amigo é assassinado e o responsável pelo crime é libertado, Harry leva o seu desejo de vingança até os últimos limites e começa a impor a ordem aos jovens delinqüentes pela lei das armas. Comentário: Filme de estreia em longa-metragem do inglês Daniel Barber, com influências dos filmes da série Desejo de Matar, estrelados por Charles Bronson, e de Gran Torino, de Clint Eastwood. Entre os seus temas, estão a vingança e o vigilantismo pelos quais o cidadão comum, refém da violência urbana, precisa passar para restabelecer a ordem.
no olhar o muro. na mente, a arte
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(BRA, 2008, Cor, 78’) Videofilmes – Livre De: Eduardo Coutinho O documentarista Eduardo Coutinho acompanha o Grupo Galpão, dirigido por Enrique Diaz, durante os ensaios da peça As Três Irmãs, de Anton Tchekhov, por um período de três semanas. Comentário: Diretor de Santo Forte, Edifício Master e Peões, entre outros longas, Eduardo Coutinho explora o processo criativo da montagem da peça -- mais o caminho percorrido do que propriamente a chegada. Quebrando a barreira entre quem assiste e quem é assistido, o filme dá continuidade às explorações iniciadas por Jogo de Cena, no qual retrato, retratado e retratante se misturam, até um ponto em que não sabemos mais o que é real e o que é encenado. Extras: Viewpoints, Workshops, Morte de Vanda, Reuniões.
(BRA, 2010, Cor, 55’Fox - Livre PopMídia – Livre De: Pete Martins, Wellington Douglas Em muros de toda São Paulo encontramos trabalhos artísticos de muita qualidade, com cores e formas diferentes, que dão outra vida a espaços antes acinzentados. Os responsáveis por essa nova categoria de arte são conhecidos como grafiteiros, os artistas da rua. R$ 29,90 Comentário: Com depoimentos de grafiteiros de várias gerações, o documentário faz um amplo painel Já disponível sobre essa forma de street art, suas diferenças e equivalências com a pichação, e a condição sociocultural dos artistas que transformaram São Paulo em uma das referências mundiais dessa expressão artística.
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(Chats Pérches, FRA, 2004, Cor, 58’) Videofilmes – Livre De: Chris Marker Intrigado com o sorridente gato amarelo que invadiu Paris depois de 11 de setembro, o legendário Chris Marker se pôs a investigar as misteriosas aparições do felino. Aqueles grafites, obras de uma anônimo, seriam o seu ponto de partida para um filme que é um elogio irônico à arte engajada e uma declaração de louvor à poesia - e aos gatos - das ruas. Comentário: Cineasta conhecido por sua abordagem única da realidade, Chris Marker dirigiu, escreveu, fotografou e editou Gatos Empoleirados, que documenta um fenômeno da pop art: imagens de gatos amarelos e sorridentes, que apareceram no topo de alguns prédios em Paris. Marker repensa a história recente da França, em seus múltiplos temas: eleições, migração, escândalos políticos. Extras: Os curtas-metragens do mesmo diretor: Viva a Baleia, Zoológico, Tourada em Okinawa, Slon-Tango.
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(NASA: Triumph and Tragedy, GBR, 2009, Cor e P&B, 2009) Log On – Livre De:John Dunton-Downer, Anabelle Marshall Comentário: Olhar inédito sobre uma organização admirável e a necessidade humana de compreender o universo, num guia definitivo sobre o assunto. Alternando impressionantes imagens de arquivo restauradas com entrevistas reveladoras de envolvidos nos eventos, é uma história épica de heróis, sucessos e tragédias da exploração espacial.
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