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WANDER MELO

O marechal Rondon (Cândido Mariano da Silva Rondon) nasceu em Santo Antônio do Leverger, MT, em 1865. Foi engenheiro militar e sertanista. Além de integrar a famosa Comissão Construtora de Linhas Telegráficas que unificou o sistema de comunicação no Brasil, foi um dos idealizadores do Parque Nacional do Xingu, criador e diretor do Serviço de Proteção ao Índio, o que de certa forma interrompeuogenocídioquesofriaapopulaçãoindígenanoBrasil.Eledesbravouosertãobrasileiro desconhecido, na maior parte habitado por índios bororos, terenas e guaicurus. Ele também ajudou a demarcar as primeiras terras indígenas no Brasil, problema gravíssimo que se arrasta até os dias atuais.

«RondoneosÍndiosBororos»:UmaJornadadeRespeitoePreservação

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Na obra intitulada "Rondon e os Índios Bororos", somos imersos em uma narrativa que retrata a figura icônica do marechal Cândido Mariano da Silva Rondon e sua relevante contribuição para a proteção e preservação da cultura indígena no Brasil. Este renomado engenheiro militar e sertanista, além de suas notáveis conquistas no campo da comunicação, foi um visionário defensor dos direitos indígenaseumagentedetransformaçãoemummomentocrucialdenossahistória.

A tela captura a essência da jornada intrépida de Rondon pelo sertão desconhecido, habitado principalmentepelosindígenasbororos.Seusesforçosforamfundamentaisnademarcaçãodeterras indígenas e na criação do Parque Nacional do Xingu, uma iniciativa pioneira que proporcionou a preservação da cultura e do modo de vida dos povos originários. Sua atuação também resultou na criação do Serviço de Proteção ao Índio, que trouxe uma nova perspectiva na relação entre a sociedadebrasileiraeascomunidadesindígenas.

A composição artística revela a figura imponente de Rondon, imbuído de um respeito profundo pelos povos indígenas e um compromisso incansável em promover a justiça e a preservação de suas tradições ancestrais. As cores vivas, terrosas e marcantes retratam a força e a vitalidade dessas culturas, enquanto os traços detalhados e expressivos refletem a riqueza de suas histórias e conhecimentos.

"Rondon e os Índios Bororos" é uma ode à luta pela valorização e proteção dos povos indígenas, cuja contribuição para a identidade brasileira é inestimável. A obra nos convida a refletir sobre a importância de reconhecer e preservar a diversidade cultural que molda nosso país, e nos inspira a seguir os passos de Rondon em seu compromisso incansável com a justiça social e a defesa dos direitoshumanos.

Que "Rondon e os Índios Bororos" seja um lembrete perene do legado de Rondon, que nos instiga a celebrar e honrar a riqueza cultural e a sabedoria milenar dos povos indígenas. É uma obra que nos convida a caminhar lado a lado com essas comunidades, em busca de um futuro mais inclusivo, equitativo e respeitoso, onde a diversidadeseja valorizada como uma fonte de inspiração e forçapara aconstruçãodeumasociedademaisjustaeharmoniosa.

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