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Pessoas assim criam pontes. Conectam. Inspiram. Realizam.
O que é arte? Muitos já se fizeram essa pergunta. A resposta não é simples. Há diversas teorias.
O filósofo Platão (428 – 348 a.C.), por exemplo, dizia que a arte possuía a função mimética, ou seja, a arte apenas imitaria a realidade. Ele acreditava que havia basicamente dois mundos: o mundo das ideias e o mundo da existência.
O mundo das ideias reuniria a essência de todas as coisas, um mundo de idealismo e perfeição. Lá estariam todas as pessoas e objetos perfeitos, tudo em um estado de pureza absoluta.
O mundo da existência seria a nossa realidade concreta. É o mundo em que vivemos, com pessoas e objetos bonitos, mas nada é perfeito.
O sonho dos homens seria exatamente sair do mundo da existência –que conhecem – e atingir o da essência – que desconhecem.
A arte seria exatamente uma tentativa. Mas, para Platão, não ela não obtém resultado. Para realizar uma pintura ou o desenho de uma pessoa, o artista teria como ponto de partida quem conhece. Assim atingiria o que desconhece. A pessoa desenhada seria, portanto, uma imitação que tenta atingir a essência.
Cada pintura somente afastaria o homem do ideal. Seriam cópias de segunda mão da realidade do mundo da existência. Sendo assim, a arte não teria sentido. Por isso, ao elaborar a sua República, projeto de um governo ideal, os artistas não teriam direito de participar, pois em nada contribuiriam para a busca do mundo das essências.
Discípulo de Platão, Aristóteles (383 – 322 a. C.) discordava. Também achava que a arte era uma mimese, imitação do real, mas a valorizava o mundo real, o da existência. A arte teria a função de desmontar a realidade e remontá-la. Nesse procedimento, o ser humano poderia atingir a essência que Platão tanto almejava.
Para Aristóteles, se o artista vai pintar um pássaro precisa estudar cuidadosamente todas as suas partes (desmontar) e organizá-las da maneira que achar melhor (remontar). Fazendo isso, poderia atingir a essência do pássaro.
A regra seria captar o geral no particular. Ao examinar o pássaro, o artista tenta verificar o que há nele que o identifica aos outros. Se conseguir, terá encontrado a essência dos pássaros, não o de um em particular, mas de todos. Uma obra de arte deveria fazer o mesmo. Ao ver um quadro, portanto, estaríamos observando aspectos comuns e universais.
Nesta publicação, temos a reunião de artistas contemporâneos de distintas tendências. Cada um deles toma a vida como ponto de partida e reflete sobre ela de maneira diferente. Parte do real, do que conhece e o transforma de diversas formas, sempre procurando entender melhor o mundo que nos cerca.
Cada artista interpreta o mundo a seu jeito, questionando o que vê e obrigando o observador a refletir. A arte transforma a realidade – e há infinitas formas de fazer isso, permitindo o surgimento de diversas possibilidades de entender a vida. Não há certo ou errado, mas incontáveis maneiras de ver o que está ao nosso redor.
A arte, portanto, é uma das formas de expressão mais completas do homem porque lida com a inteligência, a afetividade, a razão e o sentimento. Tudo se mistura, permitindo entender melhor a complexidade do ser humano e do mundo em que vivemos.
COLETIVO DOIS... OITO... QUATRO.
Ou como maximizar processos criativos por via da colaboração
COLETIVO por acreditarmos no potencial da soma das partes, de diferentes partes, independentes e livres, pois juntos seremos sempre mais felizes.
Dois países: Portugal e Brasil nunca antes tão próximos comercialmente e agora numa aliança destinada a conquistar Portugal e a Europa pela emoção, pelo conceito, pela criatividade e pelas artes. Dois para parceria, dois para a dualidade entre corpo e energia, ou para a obra e o criador.
Colaborar tem sido o segredo da evolução humana ao longo dos tempos pois só assim temos conseguido evoluir tecnológica e socialmente - colaborando, partilhando conhecimento, dando conta dos desafios, das vitórias e das tendências em curso. A criatividade produz comunicação mas também se alimenta dela. O contato entre criadores é por isso essencial tal como entre estes e as marcas e produtores.
No Coletivo 284 acreditamos na expansão, não apenas do universo mas das ideias e da colaboração entre criativos e produtores/distribuidores. Eliminar barreiras, expandir redes e maximizar oportunidades é a nossa função.
Já temos os nossos pilares fortemente construídos em Portugal e agora vamos começar no Brasil, a construção dos pilares para completar a ponte, por onde passarão a arte e os criativos brasileiros e portugueses em perfeita sinergia.
@clubedeartistasoficial
@e.monaco @coletivo284
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@expoartesp @coletivo284brasil
@artlabgallerysp
@adrianascartaris.arte
A 1ª Exposição Coletiva do Clube de Artistas é uma iniciativa como raramente vemos nesse segmento. Seus idealizadores, Adriana Scartaris e Eduardo Mônaco, criaram uma oportunidade extremamente vantajosa e acessível para que artistas possam expor e vender seus trabalhos, tendo contato direto com colegas, colecionadores, apoiadores e público em geral.
Adriana Scartaris, além de artista plástica, é uma designer que acumula prêmios e reconhecimentos ao longo de sua carreira. É também curadora e galerista, sendo cofundadora e diretora criativa do Coletivo 284, uma das melhores galerias de arte de Lisboa, Portugal, bem como fundadora de sua versão brasileira, o Coletivo 284 Brasil, em São Paulo.
Eduardo Mônaco é um entusiasta das artes e um arrojado empreendedor. É idealizador e fundador da Expo Arte SP, sócio da Art Lab Gallery e fundador da Casa Expo, um espaço que tem se destacado pelas variadas exposições.
Em uma parceria oriunda de longa amizade, senso de profissionalismo e amor pelo que fazem, eles unem-se nesse novo projeto dedicado aos profissionais e amantes das artes.
A exposição é composta por obras dos participantes do Clube de Artistas, cuja proposta é reunir representantes desse vasto universo artístico. O clube em si é gratuito e trata-se de uma relação onde o foco é orientar, tirando dúvidas, dando dicas e trocando experiências.
Tanta dedicação precisaria vir à tona em algum momento. Não apenas nas redes sociais, mas em um espaço digno da generosidade desse esforço, pois ambos abriram mão de fatores que muitos empresários do ramo certamente não abririam para favorecer os artistas. E isso não é pouca coisa.
Pessoas assim criam pontes. Conectam. Inspiram. Realizam.
Então surgem aqui a Casa Expo e o Coletivo 284 Brasil, uma vez mais cedendo espaço e compartilhando protagonismo com quem busca trilhar sua vida pelos caminhos da beleza em suas mais diversas formas. E a 1ª Exposição Coletiva do Clube de Artistas é a materialização desses caminhos.
Desejos compartilhados ganham contornos nítidos, texturas palpáveis
@alesaraivastudio www.alesaraiva.com.br