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ADRIANA SCARTARIS

Dual entre o sagrado e o profano, entre o bem e o mal, entre a guerra e a paz, entre o divino e o mundano..

Nem santa, nem demônio, capaz de sentir na pele e na alma todos os prazeres e dores do mundo, consegue decidir baixar as armas diante da guerra eterna e, com os olhos cheios de cansaço e esperança, olhar para as entranhas do ser que a espreita e fazer pensar que a luta agora é outra.

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«Dual como toda mulher I» é a primeira obra da Trilogia «Imperfeita» que retrata Frida Kahlo em trêsmomentosnamesmaimagem:Aos18anos,aos40anoseaos90anos.

Q R c o d e - R e a l i d a d e A u m e n t a d a FaçaaleituradoQRCode Vocêirá paraosstoriesdoseuinstagramcomo filtro «Dual» aberto. Aponte a câmera para a imagem da obra e surpreenda-se!

A obra lida com as dualidades da artista mexicana que se manifestam em toda mulher. É possível encontrar o delicado colibri, associado à sensibilidade e à alma, mas em preto e branco, assim como o revolver colorido e as balas na cintura. O felino, no canto inferior esquerdo, alerta para um lado que nem sempre os seres humanos gostam de revelar ou que seja revelado. Existe na criação da imagem o conceito de que não há pessoas perfeitas Predominam ambiguidades, ambivalências e interpretações daquilo que a cada um faz e pensa. Neste século XXI, muitas das questões de Frida Kahlo permanecem. São colocadas de novas maneiras, mas indagam o papel da mulher na sociedade, seja ela artista ou não, vivenciando alegrias, prazeres, dores e preconceitos. Serdesconfiadogatoouespiritualcolibrieusararmasoufloresdependemuitodecadasituação.

título: medidas: técnica: ano:

Dual como toda mulher - Trilogia «Imperfeita» menina, mulher, senhora

150x100cm

Acrílica sobre tela

2021

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