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John coopEr WorkS

Novamente aos comandos de um MINI, mas este é o puro sangue desta familia! É o John Cooper Works ou JCW, e isto significa que temos um motor 2.0 que debita 231cv nas rodas dianteiras, significa também que temos um kit estético e aerodinâmico diferente.

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Já que aqui estamos, falemos do exterior. Ora começando pela frente, no capô temos uma entrada de ar apenas estética, à semelhança do Cooper S ou do Cooper SE, na grelha superior temos um friso a vermelho e o logotipo John Cooper Works, mais abaixo temos condutas de ar para arrefecer os grandes travões de disco, uma outra grelha central onde é visível o radiador e nos cantos em vez de termos os faróis de nevoeiro temos do lado do condutor uma entrada de ar para arrefecer o radiador do óleo, enquanto que no lado do passageiro está tapada. Na lateral temos umas jantes de 17”exclusivas do modelo JCW visto que têm de ser mais abauladas para dar lugar às maxilas dos travões de maiores dimensões, podendo ser encontradas estas jantes em outros modelos, não tendo o abaulado tão proeminente. Ainda na lateral temos o indicador de mudança de direção, novamente com o emblema JCW, temos uma saia lateral com um design mais aerodinâmico e a tampa de combustível assume um acabamento cromado, lembrando as tampas de combustível usadas em competição. Na traseira temos mais adereços aerodinâmicos para manter este MINI colado ao chão, como

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um spoiler de maiores dimensões, e um difusor traseiro mais trabalhado com duas grandes saídas de escape centrais e temos dois faróis de nevoeiro em comparação com as outras versões que apenas têm um, além do emblema John Cooper Works. No interior o espaço é idêntico ao do Cooper SE já testado e trazido por nós a esta revista. Tem o espaço necessário para transportar 4 pessoas, sendo que os ocupantes dos lugares dianteiros vão ter de ceder algum espaço para as pernas dos ocupantes traseiros. Os bancos são idênticos ao do Cooper SE assim como o tablier, as diferenças vão para a alavanca de mudanças visto este ser um veículo com caixa de velocidades manual e para o painel analógico com o conta rotações, conta quilómetros e indicação da temperatura e combustível. Este modelo foi dos primeiros a chegar aos Açores nesta geração F56, atualmente os JCW já vêm com um painel digital semelhante ao do Cooper SE. A bagageira é algo modesta, os materiais e montagem são bons, não havendo ruídos parasitas mesmo sendo um veículo usado no dia-a-dia dentro e fora da cidade.

Dinamicamente, este JCW com a caixa manual e com a alavanca mais próxima do volante, transmite uma ligação superior na condução. É fácil deixarmo-nos levar pelas emoções ao conduzir este automóvel, a resposta do motor sempre pronta, a suspensão que aliada ao chassi transmite muita confiança a curvar, o denominado Go Kart Feeling e os travões que mesmo quando abusamos deles, continuam a oferecer um poder de travagem acentuado, para conter estes 231 cavalos puro-sangue! A nota de escape é fenomenal, em regimes mais elevados e nas reduções sentimos umas “pipocas” a sair do escape, que nos dão uma alegria e entusiasmo extra.

É um automóvel prático para os desafios do dia-adia, sendo que quem compra um MINI desta carroçaria é porque pode abdicar das portas traseiras e quem compra este modelo é porque gosta de emoções fortes ao volante. Apesar deste modelo vir com 3 modos de condução, (Green, Medium e Sport) que permitem uma usabilidade em cidade agradável, é no modo sport e em estrada aberta que este conjunto de motor, caixa e chassi se revelam, entre curvas e contra-curvas, com a melodia do escape a fazer os ritmos cardíacos do condutor dispararem com o aumento das rotações.

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