qwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwert yuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopa sdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghj klçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxc Biografia de Sophia de Mello Breyner vbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmq Andresen wertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopas dfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjkl çzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvb nmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqw ertyuiopasdfghjklçzxcvbnmqwertyui opasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdf ghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçz xcvbnmqwertyuiopasdfghjklçzxcvbn mqwertyuiopasdfghjklçzxcvbnmrtyui opasdfghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdf ghjklçzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklçz Cristiana Mesquita Reis 5.º I / N.º 10
Sophia de Mello Breyner Andresen Poetisa e contista portuguesa, nasceu no Porto em 1919, no seio de uma família aristocrática (nobre), e aí viveu até aos dez anos, altura em que se mudou para Lisboa. De origem dinamarquesa por parte do pai, a sua educação decorreu num ambiente católico e culturalmente privilegiado que influenciou a sua personalidade. Como tinha um grande fascínio pelo mundo grego, frequentou o curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade
de
Lisboa,
não
tendo,
no
entanto,
chegado
a
concluí-lo.
Teve uma intervenção política empenhada, opondo-se ao regime salazarista (foi cofundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos) e também, após o 25 de Abril, como deputada. Presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores.
O ambiente da sua infância reflete-se sobretudo nos livros para crianças. Os verões passados na praia da Granja e os jardins da casa da família aparecem nas suas obras quando fala do mar e dos espaços de paz. A civilização grega aparece igualmente nos versos da autora, através da sua crença profunda na união entre os deuses e a natureza, assim como as ideias de justiça, liberdade e honestidade (integridade moral).
Na lírica, estreou-se com Poesia (1944), a que se seguiram Dia do Mar (1947), Coral (1950), No Tempo Dividido (1954), Mar Novo (1958), O Cristo Cigano (1961), Livro Sexto (1962, Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores), Geografia (1967), Dual (1972), O Nome das Coisas (1977, Prémio Teixeira de Pascoaes), Navegações (1977-82) e Ilhas (1989). Este último voltou a ser publicado em 1996, numa edição de poemas escolhidos acompanhada de fotografias de Daniel Blaufuks. Em 1968, foi publicada uma Antologia (coleção de trabalhos literários, geralmente poemas, agrupados por temática, autoria ou período) e, entre 1990 e 1992, surgiram três volumes da sua Obra Poética. Seguiram-se os títulos Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). Colaborou ainda com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude, intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993).
Em prosa, escreveu O Rapaz de Bronze (1956), Contos Exemplares (1962), Histórias da Terra e do Mar (1984) e os contos infantis A Fada Oriana (1958), A Menina do Mar (1958), Noite de Natal (1959), O Cavaleiro da Dinamarca (1964) e A Floresta (1968). É ainda autora dos ensaios Cecília Meireles (1958), Poesia e Realidade(1960) e O Nu na Antiguidade Clássica (1975), para além de trabalhos de tradução de Dante, Shakespeare e Eurípedes. Em 1994 recebeu o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores e, no ano seguinte, o Prémio Petrarca, da Associação de Editores Italianos. O seu valor, como poetisa e figura da cultura portuguesa, foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões, em 1999. Em 2001, foi distinguida com o Prémio Max Jacob de Poesia, num ano em que o prémio foi excepcionalmente alargado a poetas de língua estrangeira.
Faleceu no dia 2 de Julho de 2004. Mas é recordada pelo seu imenso talento para a escrita...
No fundo do mar há brancos pavores, Onde as plantas são animais E os animais são flores. Mundo silencioso que não atinge A agitação das ondas. Abrem-se rindo conchas redondas, Baloiça o cavalo-marinho. Um polvo avança No desalinho Dos seus mil braços, Uma flor dança, Sem ruído vibram os espaços. Sobre a areia o tempo poisa Leve como um lenço. Mas por mais bela que seja cada coisa Tem um monstro em si suspenso.
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