3 minute read
Editorial
Época festiva, tempo de fazer balanço numa data desejada por muitos. Uns por comemoração religiosa, outros porque juntam as famílias e outros apenas porque é um momento de dinamização da sua atividade económica. Para muitos é também um tempo triste, quer pela ausência de ente queridos, quer pelas dificuldades de sobrevivência que que atravessam.
Para nós é tempo de balanço e avaliação do que foi realizado durante o ano.
Advertisement
Apesar de tudo e com a pandemia já controlada, ainda se fazem sentir os seus efeitos na atividade económica, agravados pela situação decorrente da guerra na Ucrânia e processo inflacionista em curso. Este é um dos piores anos económicos das últimas décadas que irá deixar marcas na vida de muita gente.
Eleitos com responsabilidades acrescidas, temos trabalhado de uma forma árdua e dedicada. Foi um ano de trabalho invisível para a maioria da população, mas indispensável para a concretização de projetos essenciais para o desenvolvimento do concelho e bem-estar dos munícipes. Os diversos contratempos que enfrentámos não nos fizeram baixar os braços ou desanimar.
Num ano bizarro como este, tivemos de nos adaptar à organização herdada, trabalhar com ferramentas e sistemas instalados, que em nada tem facilitado o nosso primeiro ano de mandato. O esforço para concluir e iniciar obras que deveriam ter sido concluídas no anterior mandato, impediu a implementação de projetos e obras de iniciativa deste executivo.
Na última Assembleia Municipal, o conjunto das forças de oposição chumbou o Mapa de Pessoal para 2023, afetando os trabalhadores que iriam ver as suas carreiras atualizadas e impedindo o município de se apetrechar dos meios humanos necessários para dar resposta aos desafios que temos pela frente.
Tentando passar a ideia que a Câmara tem trabalhadores a mais, ignoram que em 2022 fomos obrigados a receber 2 novas competências. Ignoram que recebemos 47 trabalhadores da educação, 6 da saúde, que entre reformados e trabalhadores que saíram por mobilidade somam-se mais 17, estamos a falar de 70 trabalhadores. A nossa proposta para o mapa de pessoal de 2023 eram 55 lugares para irem entrando ao longo do ano, sendo que 19 não foram ocupados este ano, 13 seriam para trabalhadores já em funções (para regularização de carreiras), 7 para concursos que estão a decorrer. Na realidade a proposta chumbada acrescentava apenas 16 postos de trabalho, sendo que nestes 16 postos de trabalho contabilizamos os que se reformaram (3), as mobilidades (7) e os trabalhadores que saíram para comissões de serviço (2). Feitas as contas a proposta recusada criaria apenas 4 novos postos de trabalho.
Apesar de todas dificuldades que encontramos e que nos criam, no inicio da próximo ano iniciam-se as obras na Escola Isidoro de Sousa, (que deveriam estar concluídas em 2020), terminamos o Centro Social de Aguiar (que deveria estar concluído a 31/12/ 2020), vamos iniciar a construção das novas extensões do Centro de Saúde, em Alcáçovas e em Aguiar, vamos requalificar todos os parques infantis do concelho (herdados sem o cumprimento de muitas das regras de segurança), vamos avançar com a concretização da requalificação dos lavadouros públicos e vamos iniciar a instalação da estação de serviço
(Luis Miguel Fialho Duarte)
presidente@cm-vianadoalentejo.pt
de Auto caravanismo em Viana do Alentejo, entre outros projetos e obras que iremos divulgando.
Será um ano difícil, mas acreditamos que o iremos ultrapassar com sucesso. Desejo a tudo as munícipes boas festas e um ano 2023 cheio de saúde.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Luis Miguel Fialho Duarte