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Alimentação Reprodução Amizade dos golfinhos Evolução Comunicação e inteligência Habitats Reprodução Fotos
Os golfinhos são caçadores, e alimentam-se principalmente de diversas espécies de peixe. Muitos caçam em grupo e procuram as grandes "escolas" de presas. Cada espécie de peixe tem um ciclo anual de movimentos, e os golfinhos acompanham essas escolas de peixes, ou por vezes parecem saber onde interceptá-los; provavelmente eles conseguem estas informações pelos químicos dos peixes como a urina e as fezes. Contudo alguns golfinhos preferem lulas e outros comem moluscos e camarão. As orcas, os maiores golfinhos existentes, consumem tudo o que já foi referido anteriormente e geralmente consomem mais do que qualquer outro golfinho Um macho adulto em cativeiro, devora cerca e 160 Km de peixe por dia, mas a média e de 79 Kg para os machos, 63 Kg para as fêmeas e 16 Kg para os bebés. Em cativeiro, as orcas alimentam-se de peixe morto, em liberdade, para além de peixe também se alimentam de outros mamíferos como as focas, os leões marinhos, outros golfinhos e por vezes baleias. Geralmente os golfinhos não mastigam as suas presas, mas sim engolemnos. Os cientistas determinam a dieta dos golfinhos examinando o estômago dos animais mortos nas praias e por vezes, mas com raridade, as suas fezes.
Os mais íntimos detalhes de acasalamento e nascimento de golfinhos, têm permanecido escondidos da observação humana. Muitos investigadores possuem apenas uma vaga ideia dos hábitos reprodutivos dos golfinhos. Pensa-se que o acasalamento será sazonal. Observando golfinhos em cativeiro, os cientistas determinaram o tempo de gravidez exacto para algumas espécies. Por exemplo, para as orcas e de 17 meses e meio. Mas o período de gestação continua desconhecido para a maior parte das espécies de golfinhos. Os cientistas crêem também que quase todas as espécies são promiscuas (partilham as fêmeas). O acasalamento é realizado de barriga para barriga como as baleias e muitas fêmeas não reproduzem todos os anos. Geralmente os bebés começam por sair de cauda para fora. Por vezes existe uma fêmea a ajudar no processo. O pai do golfinho bebé não participa na vida activa e tratamento do seu filho, porém nalgumas espécies, há fêmeas cuja função é a de baby-sitters.
Falante, amistoso, carinhoso com seus congêneres e voraz contra seus inimigos, o golfinho já foi definido, certa vez, como o primo ideal para o homem. Gentil com as crianças e forte o suficiente para derrotar tubarões, ele tem atributos que o aproximam daquilo que os humanos sonham para si próprios. Heróico, capaz de salva afogados empurrando-os docemente para a praia como registram inúmeros relatos ao redor do mundo - , o golfinho vem sendo cantado em prosa e verso desde tempos remotos. Marinheiros de diversas nacionalidades consideram sua presença presságio de boa sorte e há um grande número de lendas sobre seus poderes. Apolo os utilizava como guia para os sacerdotes cretenses. Netuno evocava a sua sensualidade para conquistar Anfitritre.
Acerca de 50 milhões de anos num povoado por florestas tropicais, pântanos e mares em formação viveram os primeiros animais mais próximos dos cetáceos de que há conhecimento. Esta espécie começou a explorar a vida marinha à procura de novos alimentos, e uma nova forma de vida que lhes proporcionavam só novos alimentos mas também a adaptação do seu habitat. O processo de deslocação de meio terrestre para meio aquático, exigiu um elevado grau de adaptação da espécie. Implicou o desenvolvimento de um novo meio de locomoção e altercações fisiológicas. os animais tiveram de desenvolver e aperfeiçoar os seus métodos de detecção e captura de presos, e meios mais esta teoria é fundamentada nos registos fósseis nas semelhanças de composição sanguínea, cromossomas, morfologia uterina, e a micro estrutura dos dentes.
Os Golfinhos comunicam entre si através de sons (em frequências fora do alcance do ouvido humano) e escutam o eco resultante reflectido pelos objectos. A localização de um objecto pode ser estabelecida pela diferença de tempo entre o som emitido e o seu retorno (eco). Alguns autores, convencidos da grande inteligência destes cetáceos, afirmam que eles possuem uma verdadeira e elaborada linguagem, tão elevada como a humana mas também muito diferente desta pois, não é constituída por vocalização, mas sim por modulação de frequência. Essa linguagem é constituída por assobios que é dez vezes mais rápida que a nossa fala e dez vezes mais alta em frequência. Os golfinhos em cativeiro rapidamente se apercebem que a sua frequência é demasiado elevada para que os ouvidos humanos a possam captar. Por isso, eles baixam-na para níveis que os humanos possam perceber. Para além disto, também se apercebem que não os conseguimos ouvir debaixo de água pelo que, quando querem ser ouvidos, elevam os seus orifícios de respiração para fora de água. Os golfinhos possuem uma grande inteligência, provavelmente maior do que a dos Antropóides mais evoluídos. A inteligência dos golfinhos adapta-se às suas necessidades tal como a inteligência humana se adapta às nossas. Estes animais apresentam um grande desenvolvimento psíquico e, a observação de um encéfalo de golfinho leva qualquer neurologista a concordar com este facto. O cérebro dos golfinhos supera o humano em muitos aspectos. A complexidade do córtex cerebral é enorme. O número de circunvoluções cerebrais é, no mínimo, duplo do cérebro humano e o número de neurónios do córtex é 50% maior que o do homem. O cérebro do humano adulto pesa cerca de 1450 gramas e, o do golfinho, cerca de 1700 gramas.
Vivem normalmente em grupos pequenos ou médios, podendo surgir grupos de mais de 500 indivíduos. São geralmente residentes, mas algumas populações do largo podem empreender migrações sazonais. Sendo excelentes nadadores e muito activos à superfície, acompanham a proa e o rasto dos navios, fazem surf e saltam frequentemente, por vezes a vários metros de altura. Tipicamente mostram a testa quando emergem, mas raramente o bico. Podem associar-se a outros cetáceos e a tartarugas do mar. A sua forte estrutura social está relacionada com a protecção do grupo contra predadores, a procura de alimento e a criação dos juvenis. Os golfinhos comunicam entre si por meio de vocalizações e, uma vez que não possuem cordas vocais, tem sido sugerido que os sons que produzem (assobios e estalidos). No meio da testa, possuem um corpo ceroso em forma de lente– o melão – que foca os sons produzidos nas passagens nasais, de modo a que sejam emitidos sob a forma de um estreito feixe, que atinge os objectos situados em redor do animal. As ondas sonoras reflectidas por estes objectos (ecos) são, então, canalizadas por cavidades situadas no maxilar inferior até ao ouvido interno. De um modo simplista, podemos dizer que a ecolocação dos cetáceos funciona como o sonar de um navio. Esta capacidade permite-lhes mesmo a percepção de pequenos detalhes
O período de gestação é de aproximadamente 12 meses. As fêmeas parem uma única cria, normalmente em intervalos de três a quatro anos. O recém-nascido mede cerca de 100 cm e pesa cerca de 10 kg. A língua da cria está adaptada, através de vilosidades, para a melhor captação do leite, que a fêmea esguicha para o exterior do mamilo, quando a cria está em posição de amamentação. Os jovens começam a ingerir alimentos sólidos por volta dos seis meses de idade e deixam o leite materno aos 12 a 18 meses. Acompanham a mãe para aprender a procurar alimento e a integrar-se no sistema social. Os machos atingem a maturidade sexual entre os 10 e 12 anos de idade e as fêmeas entre os seis a oito anos.
• Este trabalho foi realizado por: • Andreia Gonçalves. 6º F. Nº 2 • Ângela Nascimento. 6ºF. Nº 3