PARAÍ BA NOVASPERSPECTI VASDAARQUI TETURA EDO URBANI SMO BRASI LEI ROS
HOMENAGEM Acáci oGi lBor s oi PROJ ETO Cas aMi guelVi t a Conj unt oJ oãoEmí l i oFal cão Res i dênci aCas s i anoRi bei r oCout i nho CRÍ TI CA Al ém doCobogó LI NHADO TEMPO -MODERNI SMO 1 ªedi ção dez/ 201 9
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Obr a:Cas aMi guelVi t a Ar qui t et os :Del fim Amor i m eAr mi ndoLeal Ano:1 958 Local i zação:Reci f e,PE
VI TÓRI AFERREI RA
Obr a:Res i dênci aCas s i anoRi bei r oCout i nho Ar qui t et o:Acáci oGi lBor s oi Pai s agi s t a:Rober t oBur l eMar x Ano:1 9561 958 Ár ea:7. 47 4m² Local i zação:J oãoPes s oa,PB
No texto “Eu vio modernismo nascer… foino Reci f e” ,asaut or asSôni a Mar quêse Gui l ah Nasl avsky t r azem uma nova i nt er pr et ação da ar qui t et ur a moder ni st a no Br asi l ,em especi alno Nor dest e, e nos convi da a r el at i vi zar hi st ór i as que
At r avésda i nst al ação da Di r et or i a de Ar qui t et u-
nos são cont adas, não a pont o de desl egi t i ma-
r a e Ur bani smo, a D. A. U, cr i ada em 1 934, Lui z
-l as,mascomo el asmesma def i nem,um “ convi t e
Nunes t eve sua pr odução cent r ada em equi pa-
ar evera r i queza daquel e moment o” . O t ext o t r az que o moder ni smo nasceu em
ment ospar a o gover no no qualj á cont i nham nel a i deai s moder ni st as. A Usi na Hi gi eni zador a do
Reci f e porcont a de Lui z Nunes,pr i nci palar qui -
Lei t e¹ , de 1 934, por exempl o, f oi pi onei r a
t et or esponsávelpel ar ecepção dasi dei ascor bu-
enquant o aspost ur asde r aci onal i zação da cons
si anas, na ci dade, que “ ocor r eu senão ant er i or -
t r ução e f unci onal i dade exi gi das pel as novas
ment e,pel o menos de manei r ai medi at a,aquel a
demandas moder nas,al ém do r i t mo mui t o seme-
ocor r i da nos hoj e di t os cent r os hegemôni cos
l hant e ao da f ábr i ca al emã de W al t er Gr opi us,
cul t ur ai sdo paí s”e ai nda que o ar qui t et o“ t enha
“ r ecor r endo aos component es const r ut i vos di spo-
encont r ado,no Reci f e,um ambi ent e bem avi sado
ní vei sl ocal ment e e a uma sol ução cl i mát i ca ade-
ef avor ávelà adoção de t ai spr i ncí pi osmoder ni s-
quada” ,em que nessa úl t i ma f r ase t ambém j á se
t as” .( apud J oaqui m Car dozo,Pr ef áci o-t est emu-
pode per ceber a i nf l uênci a de um r egi onal i smo
nho dosAspect osSoci ocul t ur ai s.p.1 43) .
cr í t i co di scut i do porKennet h Fr ampt om.
Um adendo par a dei xart alt er mo mai scl ar o,
Compar o di r et ament e esse t ext o ao t er mo poi s
segundo Fr ampt om,o “ r egi onal i smo cr i t i co t ende
o mesmo apr esent a af i r maçõescomo [. . . ]“ Nunes
a cr i ação par adoxalde uma cul t ur a mundi alde
expr essava a sua pr eocupação com a di f usão das
bases r egi onal i st as” ,no qualmani f est a-se como
novas t écni cas e a r aci onal i zação dos pr ocessos
cr i t i ca
const r ut i vos [. . . ] cuj a or gani zação de t r abal ho
acer ca da moder ni zação,que se r ecusa a aban-
uma
ar qui t et ur a
consci ent e, embor a
baseava-se no i nt er câmbi o de exper i ênci aspr át i -
donarosaspect osemanci pat ór i ose pr ogr essi st as
casent r e osmembr osda equi pe”e,“ospr oj et os
eér egi onalna medi da que i nvar i avel ment e enf a-
da Di r et or i al ançar am mão demat er i ai sr egi onai s
t i za cer t os f at or es especí f i cos do l ugar , que
e el ement os const r ut i vos el abor ados, mui t as
var i am desde a t opogr af i a at éa l uzl ocalque el a
vezes,no pr ópr i o cant ei r o de obr as”demonst r an-
i nci de.
do desde o começo uma daspr i nci pai scar act er í st i cas da ar qui t et ur a moder na nor dest i na que apar ecer ão adi ant e em out r ospr oj et os. À vi st a di sso,out r asduaspr i nci pai sobr asdo ar qui t et o que f or necem ar gument ospar a asaut or asr ei vi ndi car em o seu pi onei r i smo e me pr opor ci ona associ a-l os ao Regi onal i smo Cr í t i co são o Reser vat ór i o d’ Água, na ci dade de Ol i nda, de 1 936 e,no ano segui nt e,o Pavi l hão de Ver i f i cação de Óbi t osda Facul dade de Medi ci na.
O Pavi l hão da Facul dade de Medi ci na f oi “ uma das mel hor es obr as de Nunes, é t al vez seu pr oj et o mai s madur o”at r avésde uma excel ent ei mpl ant ação e est r at égi a composi t i va do edi f í ci o que compõe e expl or aa pai sagem com o r i o Capi bar i be,mar cado pel a cent r al i dade da pl ant a e da f achada pr i nci pal ,a exempl o da Vi l l a Savoye³ .J á o pr oj et o da edi f i cação ol i ndense, t ambém apr esent ar i quezasna i mpl ant ação e na sol ução composi t i va associ ada na época a i magem do ar r anha-céu,que mui t asvezest er mi nou apenasà anál i se de seu ar r oj o est r ut ur al , a ut i l i zação do concr et o ar mado e, sobr et udo o pano das f achadas de l i nhas di scr et as execut adasem el ement o vazado:o cobogó. Nessa úl t i ma obr a,é i mpor t ant er essal t ara r espei t o da i nvi si bi l i dade que ganhou quando compar ada ao Mi ni st ér i o da Educação e Saúde, “ obr a de ut i l i zação mui t o mai s nobr e que um Reser vat ór i o d’ Água e mai s vi sí velpor que r eal i zada na capi t alf eder al ”e pr i nci pal ment e sobr e o cobogó,bem pont uado pel asaut or as,no qual sua ut i l i zação est á al ém de ser uma i mpor t ant e i nvenção adequada ao cal or , que desempenhou l ar gament e um i mpor t ant e papel na ar qui t et ur a r egi onal , uma vez que Lui z Nunes pode t ê-l o usado por r azões t ampouco apenasl ógi cas,massobr et udo composi t i vase que associ ar a per nambucani dade da ar qui t et ur a apenas a t alobj et o,“ empobr ece o esf or ço cr i at i vo de acompanhament o da vanguar da” , evi denci ado na obr a de sua equi pe.
Porf i m,éevi dent equehá a necessi dadedeexpandi r mos a busca pel a hi st ór i a da ar qui t et ur a br asi l ei r a,uma vezque of oco da mesma f i ca mui t o est r ei t o ao conheci ment o do sul e sudest e do paí s, enquant o há t ant o par a apr ender em l ocai snão mui t o di st ant es,como pr ópr i o exempl o no t ext o, no qualpôde admi t i r -se assi m,a i negávelcont r i bui ção da capi t al de Per nambuco, t ant o na i nf l uênci a mai st ar de à out r asci dades,quant o pel o cobogó ou osesf or çoscr i at i vos e pi onei r os r eal i zados na pr ópr i at er r a,que ut i l i zar am do pr ogr esso advi ndo do moder ni smo,par a se espel har em nas obr aspúbl i case nasnovasdemandassoci ai sdo per í odo.
AQ UARIUS R E S E N H A
HAYANARI BEI RO
AQ UARIUS R E S E N H A
l i n h adot e mpo-MODERNI SMO
1850
REVOLUÇÃO I NDUSTRI AL avançodaci ênci a novas t ecnol ogi as novos mat er i ai s r aci onal i z ação da construçã o i nsal ubri dade dad
ARTS’ SAND CRAFT pr oduçãoar tesanal s écXI X
pal áci o decr i s t al de j os ephpax t on
1845
es col adear t e degl as gow de char l es macki nt os h
l i n h adot e mpo-MODERNI SMO
1885
ARTNOUVEAU
r ef or ma ur bana depar i sde Bar ão Haus s mann
pr ai r i ehous e e
exuber ânci adecor at i va f or mas or gâni cas
homei ns ur ance bui l di ngde wi l l i am j enney
1850
hi l l hous ede char l es macki nt os h
1902
1887
t or r e ei f f el de s auves t r ede koechl i ne nougui er
oakpar khous e
ART
DÉCO
cas ami l á deant oni gaudí
car át erdecor at i vo mat er i ai s car os
1909
1906 f r ankl l oyd wr i ght
l i n h adot e mpo-MODERNI SMO
1928 cas adomi no del e cor bus i er
1914
notr edamedur ai ncy deaugustee gustaveper r et bauhaus dewal t er gr opi us
1919
1922
ORNAMENTO E CRIME l i vr odeadol fl oos m inim alism o f unção r aci onal I GUERRA MUNDI AL barbári exci vi l i zação e m p irism o concreto armado SEMANA DE ARTE MODERNA
cas adar ua s ant acr uzde gr egor iwar chavchi k
1924
r es i dênci a r i et vel ds chr öder deger r i tr i et vel d
pr i mei r aobr a moder ni s t anobr as i l
l i n h adot e mpo-MODERNI SMO
1930
vi l l e r adi eus edel e CRI S EDE1929 corbusi er
edi f í ci o nar komf i n degi nzbur g emi l i ni s
1929
vi l l as avoye del ecor bus i er
1931
empi r e s t at ebui l di ng des hr eve, l ambe har mon
pr i or i dadepar aas ur gênci as soci ai s CINCO PONTOS DA ARQUITETURA MODERNA f achada l i vr e j anel asem f i t a p ilo t is t er r aço j ar di m pl ant a l i vr e C I A M
mas pdel i na bobar di
1933 f al l i ngwat er hous edef r ank l l oydwr i ght
1947
1935
l i n h adot e mpo-MODERNI SMO
f ar ns wor t h demi esvan derr ohe
i ní ci oda cons t r ução debr as í l i a
1950
cas ade vi dr odel i na bobar di
1951
1951
1955
IIGUERRAMUNDI AL a lu m ín io ar qui tetur acomofor ma de contr ol e soci al REVOLUÇÃO D IG ITA L novast ecnol ogi as so ftw a re s
chapel l e not r edameduhaut del ecor busi er
1952
uni té d’habi tati onde l ecor busi er
l i n h adot e mpo-MODERNI SMO
1958
cas ami guel Vi t adedel f i m amor i m
1958
r es i dênci a cas s i ano r i bei r o cout i nhode acáci ogi l
1959
mus eu guggenhei m def r ankl l oyd wr i ght
CRISEDO MODERNISMO cr í t i ca quant o a per da da i dent i dade das ci dades e do s i gni f i cado de arqui tetura BRUTALISMO NO BRASIL es col a paul i s t a ÚLTIMO CIAM ECRIAÇÃO DA ARQUITETURAPÓS-MODERNA
audi t ór i o f i nl ândi ade avaraal t o conj unt o habi t aci onal JoãoEmí l i o Fal cão, cohab
1966
demol i çãodo conj unto habi taci onalde mi noruyamasaki
1972 pr oj et ode1 960 ar qui t et ur ai nt er nac i onal i s t a moder ni s mot ar di o
1982
Re f e r ê n c i as Pr o j e t oAr qu i t e t ô n i c o COSTAA.A.A.Ar qu i t e t u r ados o l .Pu bl i c adoe m1 3 . ago . 201 2.Di s po n í v e le m:h t t ps : / / www. v i t r u v i u s . c o m. br / r e v i s t as / r e ad/ ar qu i t e x t o s / 1 3 . 1 47 / 4466. Ac e s s oe m05 . n o v . 201 9 ALVESC.O Re c i f edasc as asmo de r n i s t as .Pu bl i c adoe m 05 . j u l . 201 5 .Di s po n í v e le m:h t t ps : / / j c o n l i n e . n e 1 0. u o l . c o m. br / c an al / c i dade s / ge r al / n o t i c i a/ 201 5 / 07 / 05 / o r e c i f e das c as as mo de r n i s t as 1 887 07 . ph pAc e s s oe m05 . n o v . 201 9 Pe r n ambu c oAr qu i t e t u r aMo de r n a1 945 1 97 0. Di s po n í v e l e m: h t t p: / / www. ah i s t o r i a. c o m. br / pe r n ambu c o ar qu i t e t u r amo de r n a1 945 1 97 0/Ac e s s oe m 05 . n o v . 201 9 NASLAVSKYG. De l f i mFe r n an de sAmo r i m. Pu bl i c adoe m01 . 09. 201 7 . Di s po n í v e l e m: h t t p: / / e n c i c l o pe di a. i t au c u l t u r al . o r g. br / pe s s o a4805 44/ de l f i mf e r n an de s amo r i mAc e s s oe m06. n o v . 201 9 De l f i m Amo r i m: An ál i s e de l as o br as . Di s po n í v e l e m: h t t ps : / / u pc o mmo n s . u pc . e du / bi t s t r e am/ h an dl e / 21 1 7 / 941 25 / 21 AAC_Vo l 2_Amo r i m. pdf ? s e qu e n c e =21 &i s Al l o we d=yAc e s s oe m06. n o v . 201 9
Pr o j e t oPai s agí s t i c o SCOCUGLI A, J . B. C; MONTEI RO, Li a; MELO, M. D. T. D. Ar qu i t e t u r aMo de r n an oNo r de s t e1 9607 0: apr o du ç ãodeBo r s o i e mJ o ãoPe s s o a: I n f l u ê n c i aspe r n ambu c an asen e c e s s i dadedepr e s e r v aç ão . Vi t r u v i u s : ar qu i t e x t o s , s e t . / 2005 . Di s po n í v e l e m: h t t ps : / / w. v i t r u v i u s . c o m. br / r e v i s t as / r e ad/ ar qu i t e x t o s / 06. 063 / 43 2. Ac e s s oe m: 24n o v . 201 9. LI MA, P. P. D. S. Es t r at é gi asBi o c l i mát i c asn aAr qu i t e t u r aMo de r n adeJ o ãoPe s s o a: An ál i s eapl i c adae mt r ê sr e s i dê n c i aspr o du z i dase n t r easdé c adas 1 95 0-1 980.,J o ãoPe s s o a,p.1 001 3 5 ,de z . / 201 5 .Di s po n í v e le m:h t t ps : / / r e po s i t o r i o . u f pb. br / j s pu i / h an dl e / 1 23 45 67 89/ 1 1 664.Ac e s s oe m:28n o v . 201 9. MELO,M.D.T.D.Ac ác i oGi l Bo r s o i :Ar qu i t e t u r aRe s i de n c i al Par ai ban a.,J o ãoPe s s o a,Vo l u me ,Nú me r o ,p.5 681 ,n o v . / 201 3 .Di s po n í v e l e m:h t t ps : / / r e po s i t o r i o . u f pb. br / j s pu i / h an dl e / 1 23 45 67 89/ 1 1 664. Ac e s s oe m: 3 0n o v . 201 9 I NSTI TUTO BURLEMARX. Ro be r t oBu r l eMar x . Di s po n í v e l e m: h t t p: / / i n s t i t u t o bu r l e mar x . o r g/ . Ac e s s oe m: 27n o v . 201 9. CAU/ RR. Ro be r t oBu r l eMar x . Di s po n í v e l e m: h t t ps : / / www. c au r r . go v . br / e x po s i c ao e mn o v ay o r k r e s gat ao br as de r o be r t o bu r l e mar x / . Ac e s s oe m: 27n o v . 201 9.
COSTA,Nay aneÁur eaSant i ago;SI L VA,Fr anc i s c aEr l ay aneFer r ei r a;DA SI L VA,Gabr i el aSant osMai a;ARAÚJ O,J oaqui m dos Anj os ; BRI TO, Lay s s eKel l eBar bos ade; FURTADO, Yl anaMar i aGadel haPi t ombei r a; MARTI NS, Thai sVenânc i o. Oi mpac t odour bani s momoder nonosc onj unt oshabi t ac i onai sdeT er es i na:um ol harc r í t i c o.I n:1 1 °SEMI NÁRI O NACI ONALDO DOCOMOMO BRASI L. Anai s . . . Rec i f e: DOCOMOMO_BR,201 6. p. 1 1 2. GOOGLE,I NC. Googl eMaps . Di s ponı́ v elem:ht t p: / / c ode. googl e. c om/ api s / maps / doc ument at i on/ di r ec t i ons /Ac es s oem:nov embr o de201 9