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1 O QUE É SER UM ALIADO
Coisas e pessoas se unindo, por algum tratado, para defender a mesma causa, ou atacar o mesmo inimigo, pode ser uma definição ampla de aliança. Dependendo do enfoque, essa união é bem-vista e denominada concordância, amizade, avença, entendimento, liga ...
“[...] Tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus. [...] se dois de vocês, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que vierem a pedir, isso lhes será concedido por meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 18.18-19)
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A depender do enfoque, pode ser também, cúmplice, conluiado, conivente. A união vai muito além dos componentes, ela prioritariamente, considera o propósito.
Então, ser um aliado é convergir forças para um objetivo comum. Você pode montar uma lista de aliados, a fim de ter os melhores resultados, conforme os planos idealizados. Acontece que essa frase muito sonora tem mais lógica se permeada com precaução.
Primeiramente, deve-se montar um plano; com sua elaboração, alguns resultados serão alcançados. Isso mesmo, nem tudo o que se planeja na vida, acontece conforme o esperado; e devemos ter firmeza para isso. Os dias são tortuosos. E, aqueles que estiverem melhores em seus passos é que acabarão por conseguir mais do que procuram. No entanto, ninguém nesta vida tem tudo o que quer. Seja adulto para encarar isso! Acontece, também, que sem um projeto mais dificultoso fica; as pessoas sem uma rota caminham mais em espaços indesejados, gastam mais de seus recursos e sofrem mais por erros repetidos.
O plano escrito, bem desenvolvido, com avaliações de perdas e ganhos, somas e diminuições, multiplicações e divisões, é aquele que põe seu dono mais perto do almejado. É isso mesmo, o dono do plano, e não o idealizador. É necessário destacar que essas figuras podem se confundir sem problemas. Todavia, o dono é quem deve arranjar um bom executor de planos, e ele mesmo faz, entrega e já se prepara, a fim de, ajudar o próximo que lhe pedir auxílio.
Quando o sonhador é esperto, a ponto de saber que quer muito uma coisa, mas não sabe o caminho até lá, ele contrata quem sabe, a ele se alia, e surge uma parceria de sucesso. Quem não percebeu isso ainda, tende a ficar engatinhando quando deveria correr. Quem não o faz por falta de percepção, ao ser ensinado, ajeita-se e faz o que chamamos correr atrás do prejuízo; ele vai conquistando o que deve ser conquistado e evolui. O grande problema está em quem não aceita isso como realidade, e realidade antiga.
Projetos para consecuções maiores são seculares. Um exemplo, muito visível é a arquitetura. As culturas espalhadas pelo mundo são reconhecidas fortemente por suas obras arquitetônicas, as quais, às vezes, foram e vão mudando conforme os tempos. Não há descaracterização em mudar; mudança tende a ser evolução. Por esse mesmo exemplo, percebe-se que, quem despreza o profissional da arquitetura, tende a fazer obras erradas e passa a vida se lamentado. Lamentos e gastos viram suas companhias mais presentes e caras. Gasta-se muito mais, para manter e consertar o erro, do que ao investir com objetividade. Especificamente quanto a obras, não vale dizer que isso é coisa de hoje em dia e que não tinha conhecimento na sua época. Desde sempre os profissionais desta área existiam.
Sobre época, e outros vários tipos de feitos, quem era visionário, já contratava ou usava de escravos, infelizmente. Como a história do mundo passa por muita escravidão, essas pessoas tão maltratadas merecem meu destaque e reconhecimento; eu as vejo como executoras primordiais de sonhos de outras pessoas. O mundo lhes deve muito! O cerne aqui é, perceber que na antiguidade já havia pessoas planejadoras e são elas que puseram seus nomes na história.
As guerras, são mais um exemplo de planejamento; não havendo, é uma entrega à morte.
Depois de tanta explanação a respeito de planos, é consequente abordar o resultado. Decida tê-los antes que alguém o faça por você! Não agir é permitir que arranquem pedacinhos de você com imposições. Não entregue suas oportunidades! Se isso lhe é muito novo, é porque não tem interagido com a matéria desenvolvimento pessoal.
Neste livro, deixo meus contatos e canais; assim, você poderá saber um pouco mais e começar a se amar, a ponto de fazer o tal loop em sua vida. Um termo estrangeiro será melhor entendido pela boa tradução. Loop ou looping significam sair de onde está, rumo ao resultado esperado, movimentar-se com eficácia, deixar de prostração e se movimentar para frente e sempre para o alvo.
Foi exatamente pegando a fonética desses termos que fiz meu novo projeto. O meu Instagram é baseado exatamente no som da palavra tão usada no desenvolvimento humano hoje “dar um looping” ou “permitir um loop” “ou sair da inércia diretamente para um looping na vida” são termos utilizados e retratados com gestos e os meus nomes.
Sendo esse o nome que meus pais escolheram para mim, eu o peguei por aliado e o fiz antes que alguém tivesse a mesma ideia!!! A minha maior motivação foi me comparar aos desenvolvidos. Pois, se essa ideia viesse deles, seria tida como magnífica. Eu conheço o brasileiro a ponto de escrever isso!!! Eu tenho essa certeza! Como também tenho de ser filha do Deus altíssimo, eu me permiti fazer essas mesclas e elas serão magníficas também, só por tê-las consagradas a esse Pai celestial.
“Entregue as suas obras ao SENHOR, e o que você tem planejado se realizará.” (Provérbios 16.3)
Repetirei sempre: seja seu maior ajudador.
Quanto aos aliados, esses devem ser bons conhecedores dos caminhos daquilo que você deseja. Ter referências é um excelente indicativo. Aqui, neste capítulo, me atenho a profissionais por dois motivos. O primeiro, é porque ninguém pode, nem precisa, ser bom em tudo; contratações devem ser vantajosas, diligentes e eficazes.
O segundo será explicado no capítulo “Como ser um verdadeiro aliado”, pois ele está reservado a exemplos, de como sermos os nossos melhores aliados, além dos muitos espalhados desde o início do livro.
Deixo, também, o que não é aliado; isso porque eliminação pode ser muito boa se bem utilizada. Explico! Há quem diga, que somente devemos falar do que queremos e jamais sobre o que não queremos. Sendo que, eliminar abre espaço, clareia. Pense melhor no que sempre repetiram por aí e você anda repetindo também. Por isso, não concordo e explico. Você se lembra de na juventude ter que escolher uma profissão? Quando você respondia o que não queria ser, muitos criticavam sua resposta. Mas acontece que, eliminar algumas possibilidades já era uma escolha; e boa. Já era um autoconhecimento porque deixava de lado o que não agradava, e isso é decisivo. Eliminar opções é trazer oportunidade. E só enxerga assim quem aceita moldar seus pensamentos. O arraigado permanece com uma só visão e não avança.
Pense melhor no que sempre repetiram por aí e você anda repetindo também.
Outro exemplo, é desejar uma roupa especial para um evento. Se você abre seu armário e percebe desorganização e começa a eliminar as roupas que não usa mais, é um clarear com toda certeza. Assim, poderá escolher com mais nitidez ou partir para uma aquisição. Se não fosse a eliminação, você não teria uma outra visão.
Dadas essas duas analogias e a explicação de que o “não” nem sempre é negativo, eu indico o que não é ser um aliado. Repetir frases motivacionais descabidas como “eu posso, eu consigo” é para ser reavaliado. É danoso interagir em conversinhas iniciadas e terminadas com “ihh, já sei onde isso vai dar”, “bobeira esses negócios de projetos, menina... vai fazendo que dá”, “devagar é que se vai longe”.
Quem tem realizado coisas, sabe que rapidez despropositada não auxilia, mas a vagarosidade impossibilita, emperra, e é gente parada na vida que insiste em repetir isso. As prejudicialidades continuam em forma de: “pra quê pagar, vou fazer em casa”, “por que você não faz o que todo mundo tá fazendo?” Então, quando você faz: “Por que você não inventa uma coisa nova? disso todo mundo já está cheio”. Quando inova: “Cê é doido gastar tanto com essas coisas”; E, quando empreende: “Por que não larga isso para ir arrumar um emprego normal?”
Minhas colocações não envolvem dinheiro. Destaco, essa latente indagação porque o brasileiro assumiu uma desculpa de que tudo é falta de dinheiro, o que não é verdade. Não é, e eu mostro alguns porquês. É um povo, e não há ofensa nesse termo; odireito o classifica com respeito, de gastar com bobeiras. Veja se conhece algo assim: quando vem copa do mundo e similares, compra fita de amarrar na testa, tinta para usar uma vez só e ressecar o restante no armário; compra ingressos caríssimos e quando tem demonstração daquela modalidade em outros tempos, não vai nem gratuitamente. Tudo isso é gasto supérfluo. Acessórios de moda, mesmo sendo incondizentes com sua personalidade: adesão! Daí gasta sem razoabilidade e insiste em dizer que está sem dinheiro. Veio a época da repetição da palavra ‘gratidão’; as lojas se entupiram de roupas, materiais e quadros com essa escrita. Depois, a moda da ‘cozinha terapia’, do mesmo modo, os empreendedores ofertaram quadros para cozinha, faltavam nos estoques esses objetos para encher de gordura e dar mais trabalho. Mais demonstração que somos um povo nada colaborador conosco mesmo. Discutimos politicagem em vez de saber o que os políticos realmente estão fazendo ou deixando de fazer. Através da internet, há meios para se saber disso licitamente e nas fontes pertinentes. Ah, por falar em internet, o brasileiro ganhou, nos últimos anos, o título de ficar em média 6 horas por dia nesse ambiente. A análise “Tendências de Social
Media 2023” realizada pela empresa americana Comscore1, demonstrou um aumento de 31% comparado a janeiro de 2020. Esse tempo é com ociosidade. Porque o total é por volta 11 horas. Assim, ele passa metade desse tempo não sendo seu aliado.
Já sei que essa aferição envolve o Instagram, no qual as pessoas trabalham. Sei da possibilidade de surgir uma voz revoltada com esse argumento; pronto, ressalva feita. E parabéns a quem está trabalhando com essa ferramenta que vem sendo modificada desde a sua criação justamente por pessoas empenhadas, merecedoras dessa ressalva. Até onde sei, o Instagram fora criado para ser um aplicativo de visualização de fotos; pessoas começaram mostrar seus trabalhos, vendas ou compras, e a matriz foi percebendo isso. Hoje ele vem se adaptando a essa realidade e, realmente, sentimos interação de pessoas para alavancar negócios variados. Eu acho excelentes essas percepções e possibilidades.
Contudo, voltando, essa comparação é em relação aos outros países do globo, ou seja, estamos gastando muito tempo na internet. Eu não tenho visto muitos outros resultados benéficos quanto a essa questão.
Com isso, eu mostrei o mínimo de como o brasileiro não se ajuda; como usa mal seu dinheiro; e é só uma questão de você relembrar como realmente a falta de dinheiro é mais desculpa do que verdade por aqui.
Por tudo isso, ouso compartilhar o que venho observando, há tempos, como sendo atitudes de pessoas que se ajudam, ou não.
1 Tendências de Social Media 2023 - Comscore, Inc.