Portfólio de Desenho do Objeto B (D.O B) 2º semestre de 2020.

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PORTIFÓLIO DE DESENHO DO OBJETO B

Anne Karolyne dos Santos Bispo


Pontifícia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Disciplina de Desenho do Objeto B 8º semestre Dezembro 2020 Discente: Anne Karolyne Dos Santos Bispo RA: 17774969

Docentes: Profa. Claudia Ribeiro Profa. Maria Beatriz Ardinghi Prof. Wilson Barbosa Neto


SUMÁRIO: 1- INTRODUÇÃO................................................4 2- OBJETO EXISTENTE PARA SEU BAIRRO...5 3- LEVANTAMENTO NO LOCAL DE ESTUDO..7 4- PROJETO ANÁLOGO....................................9 5- PROJETO RELÂMPAGO..............................10 6- DESENVOLVIMENTO DO PROJETO...........11 7- EP1................................................................12 8- DESIGN E SUSTENTABILIDADE.................13 9- TÉCNICAS UTILIZADAS..............................13 10- AMBIENTE..................................................17 11- FAMILÍA FINAL............................................18


1- INTRODUÇÃO O objetivo da disciplina é de conceber os objetos voltados aos equipamentos urbanos, qualificando os espaços inseridos no contexto urbano, gerando equipamentos de qualidade para a população. A metodologia do curso basea-se nas aulas expositivas e nas des em equipe orientadas pelos professores por meio de rotação, ma que todos os grupos possa ser assessorado por todos. Esse tre em decorrência da pandemia de Covid-19, não houve visita As

aulas

foram

-Forma -Contexto - Função - Ergonomia - Sistema estrutural -Sistema Construtivo - Mobilíario e Inivação -Sustentabilidade - Processos industriais

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divididas

nas

sequintes

atividade forsemestécnica.

temáticas:


2- OBJETO INEXISTENTE PARA SEU BAIRRO INSERSÃO URBANA:

O objeto inexistente esse semestre em decorrente a pandemia foi realizado no bairro de cada aluno. Para esse exercicio escolhi a praça Sergio Rapazzo, localizada no Centro de Cosmópolis e a uma quadra da minha residência. A praça é popularmente conhecida como “Praça do Rodrigo”, por estar implantada em frente a escola “EMEB Dr. Rodrigo Octávio Langaand Menezes” o colégio mais antigo da cidade, nela é realizada os eventos da cidade como: feira de artezanato, festa dos imigrantes, festival de natal, aniversário da cidade, etc. Para o estudo escolhi trabalhar com o bebedoro, pois o exitente é precário e não conta com acessibilidade,

dessa forma, o objeto proposto visa adequar todos os individuos até os animais tendo como inspiração o desenho das ondas. Ao decorrer das aulas, pude perceber que não somente o bebedoura da praça contém um desenho inadequado, mas todas os objetos inserido nele como por exemplo: os postes de luz a sua cor amarelada e o seu raio de abranjencia não ilumina boa parte da praça deixando áreas escuras, os mobiliarios antigos de madeira muitos já deteriorado pela ação do tempo, não tem uma ergonomia adequada e nada sustentavel e as cestas de lixo publíco não tem o tamanho e contidade o suficiente, leando os usuarios a deixarem o lixo espalhado por ela.

ESTUDO DE FORMA:

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FORMA FINAL:

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3- LEVANTAMENTO NO LOCAL DE ESTUDO

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BASILICA NOSSA SENHORA DO CARMO

PRAÇA BENTO QUIRINO

LARGO DO ROSÁRIO

PRAÇA JOSÉ BONIFÁCIO

LARGO DO PARÁ

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO

R. BARÃO DE JAGUARA

A avenida Francisco Glicério, está localizada na área central de Campinas sendo uma das avenidas mais movimentadas da cidade. Ela tem 2,3 km de extensão começando na Rua Abolição no bairro Ponte Preta e terminando na Avenida Barão de Itapura, no bairro Guanabara. Em 1950, por conta do Plano Prestes Maia ela teve suas vias alargadas e uma série de mudanças tipológicas promovendo um número significativo de desapropriações. Décadas depois, entre os anos de 2015 e 2016 foram realizadas uma obra que consistia promover melhorias para a via, limpando as fachadas, transfornado as fiações em subterrânea e padronizando os passeios. A avendida conta com mais de 48 linhas de ônibus , no entanto o veiculo individual é priorizado havendo suas sinalizações voltadas para eles ao invés dos pedestres. Por contada da fiação subterrânea árvores de grandes portes não podem ser plantadas por causa de suas reizes acarretando poucos espaços de sombra na avenida.

CATEDRAL METROPOLITANA DE CAMPINAS

AV. AQUIDABÃ

AV. DR. MORAES SALES

R. JOSÉ PAULINO

PALÁCIO DA JUSTIÇA

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R. FERREIRA PENTEADO

R. 13 DE MAIO

AV. CAMPOS SALES

R. GENERAL OSÓRIO

AV. BENJAMIN CONSTANT

AV. OROSIMBO MAIA

AV. FRANCISCO GLICÉRIO

CORREIOS

Área 1

Área 2

Área 3

Rua 13 de Maio

A avenida apresenta três momentos distintos em sua extensão. O primeiro, é possivel identificar os edificios de grandes gabaritos e seus usos é predominantemente residencial e misto. O segundo, tem o gabarito de altura variado entre 4 a 7 pavimentos e a predominancia dos usos de comércio e serviço é forte tendo como referência a Rua 13 de Maio conhecida pelos comercios e fluxos intensos de transeutes principalmente nos feriados de fim de ano, porém o uso misto se faz presente. Nesse ponto os marcos importantes da cidade se faz presente, como o Largo do Rosário, Catetral Metropolitana, etc. Já o terceiro o gabarito de altura é mais baixo, havendo uma faixa exclusiva para ônibus e o Largo do Pará que marca a conexão com a Av. Aquidabã que leva a via expressa Waldemar Paschoal.


4- PROJETO ANÁLOGO

Após o estudo na avenida Glicério, ficou mais claro qual mobiliario urbano seria estudado pelo grupo, dessa forma nos chamou atenção o fato das sinalizações serem voltadas majoritariamente para os veiculos, de forma que o maior fluxo é de pedestre. Sendo assim, a equipe I escolheu como tema Sinalização Urbana. Para o estudo análogo escolhi o projeto do Studio Binocular que em parceria com A to B Wayfinding

foram convidados pela prefeitura de Adelaide-AU, para projetar uma família de sinalização urbana que prioriza-se os pedestres. Fortalecendo assim, meios sustentáveis de transporte como caminhada, bicicleta e transporte público. A estratégia de sinalização, resultou um sistema de informação flexível ilustrando marcos, e rotas acessíveis para pedestres. Com esse estudo começamos a definir o design dos nossos objetos , tendo como inspiração o poste e o totem.

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5- PROJETO RELÂMPAGO

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Para o estudo da familía de mobiliario, foi pensado em seis objetos sendo eles: 1- totem contendo informações importantes do centro assim como um mapa da Glicério. 2- Totem que seria implantado nos postes com um mapa ampliado da avenida. 3- Placa com indicaçoes das rua. 4- Placa para indicações de lugares e suas distâncias com um mapa ampliado do local onde esta inserido. 5- Placa na vertical contendo o nome da rua, ponto de ônibus, táxi e nome de certos locais e por ultimo o objeto 6- Placa com indicação de sentido, com nome e distância até o local.

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Como era um estudo preliminar, as questões como medidas acabaram não sendo estudas a fundo para a concepção do desenho e após as discusões em aulas e assessorias pode perceber como as medidas estavam extremamente equivocadas e nada sustentaveis. Como por exemplo: o objeto número um, tinha 2x1,5m em estrutura metálica, assim como o dois media 1x1,5m, o três 1x1m e o cinco 1x0,50. Isso porque suas expessuras não foram expecificadas, mas dado ao croqui seriam largas


6- DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PROPOSTA COLETIVA

Após as apresentações dos projetos análogos, nos reunimos e começamos a discutir e desenhar como seria nossa familía de objeto. Tendo o intuito de criar sinalizações que tivesse uma liguagem clara, ergonomia e acessibilidade. Nossa familía é composta por quatro objetos, sendo eles o painel histórico, poste informativo, totem informativo e painel inclusivo. A principio as cores escolhidas era preto e amarelo remetendo a Catedral Metropolitana de Campinas e começamos a estudar as informações que cada objeto iria conter.

CONSTRUCTO O retorno da primeira entrega foi bem significativo para a equipe, pois apartir daí mudamos drasticamente a forma de cada objeto. Como as alturas e espessuras de cada um assim como a padronização de suas medidas, pois usavamos números muito quebrados, o poste informativo tinha um chamfro que não conversava com os demais, o totem e o painel informativo tinha “duas pernas”, as articulações das peças também não eram muito boas, suas cores, etc. Com tais adequações, nossa familía passaria a ser um pouco mais sustentavel e executivel.

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7- EP1

Depois da entrego do constructo, estudamos qual design seria melhor para nossos objetos levando em consideração os comentários dos professores. Para isso, resolvemos retiver uma dar “pernas” o deixando com apenas um apoio em formato de “L”. Dessa vez, o chanfro que havia no poste informativo na entrega anterior ficou mais sucinto e levamos essa forma arredondada para os outro objetos, a cor lilás utilizada para essa entrega também foi questionada, pois o intuito do grupo era seguir as cores da macrozona de Campinas, onde cada região leva uma cor, entretanto utilizamos o plano diretor de 2006 essas cores não são mais utilizados no plano em vigor.

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No entanto, as nossas bases eram muito robustas sendo de concreto e nossos objetos continuavam com a expessura muito larga e com seus encaixes de maneira rigida, utilizando grandes parafusos e dobradiça para fixação das peças. Além disso, nossa chapa metálica que continha as informações era fina e corria o risco de machucar alguém caso batesse nela. Outro ponto levantado era que o painel inclusivo, que continha botões de voz que informava que o ônibus solicitado estava no ponto tendo em sua laterial, uma entrada USB para carregamento de aparelhos eletrônicos fosse repensado e sugeriram que esse objeto fosse aclopado ao ponto de ônibus existente, dessa forma diminuiria o número de objetos na calçada atrapalhando a circulação dos pedestres.


8- DESIGN E SUSTENTABILIDADE Apartir das aulas e assessorias podemos discutir e repensar nossos objetos, nosso caso por exemplo utilizamos uma barra de aço de seção quadrada muito robusta e ao decorrer das etapas fomos adequando ela, assim como a chapa metálica que no final utilizamos uma espassura de 1mm e no lugar de um bloco de concreto para as bases das sinalizações, trocamos para uma flange metálica. Essas adequações ocorreram pois, quanto mais material usado e robusto mais minerio será extraido e estaremos indo contra o principil da sustentabilidade, todavia essas mudaças deixaram nossos objetos ainda mais bonito e elegante.

9- TÉCNICAS UTILIZADAS A técnica de estampagem consiste na mudança da geometria da chapa através de um equipamento onde a chapa é conformada em uma forma sobre pressão do aparato, para nosso o objeto essa técnica foi utilizada para deixar nossa chapa metálica de 1mm em formato de “U”, a estampagem trabalha com espessura máxima de aproximadamente 12mm.

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TÉCNICAS UTILIZADAS Nossos objetos utilizam a técnica de anodização colorida, passando por um processo de galvanização forçada do metal onde é necessário induzir sua oxidação. Esse processo proporciona um acabamento isolante e protetor na superfície da peça aumentando sua durabilidade e resistência.

Para os simbolos e tipografia das sinalizações, foram utilizados adesivos metálicos por ser de baixo custo, facíl acesso e manutenção.

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TÉCNICAS UTILIZADAS O processo de soldagem consiste na técnica de união entre peças metálicas e das mais diferentes escalas desde componetes de peças eletronicas a grande estrutura de equipamentos. Muito utilizado no processo de industrialização em geral e recuperação de peças. A técnica de soldagem MIG ou MAG consite em um processo flexivel proporcionando soldagens de qualidade com grande produtividade principalmente principalmete comparado com processos manuais, esse processo garante bom acabamento, facil operação e baixo custo.

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9.1- OUTROS DETALHAMENTOS:

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10- AMBIENTE Para a etapa de ambiente, resolvemos voltar para a ideia inicial de dois apoios, mas dessa vez deixando uma distancia entre a barra de aço e a chapa metálica, proporcionando ao objeto um design mais elegante. As bases dos objetos também foram mudadas e no lugar da base de concreto com uma chapa metálica, trocamos por uma flange de metal para nivelamento da sinalização com o solo, porém a forma que a fixamos não estava adequada e fomos aconselhadas pelos professores a invernter o encaixe, onde o tubo metálico do objeto no lugar de entrar na flange passava a “vesti-la”, deixando seu encaixe mais agradável.

A cor escolhida para essa entrega também foi trocada e de lilás passou a cer tons de cinza, já que haviamos errado nela duas vezes resolvemos optar por tom mais neuro, no entando fomos aconselhadas novamente a mudar e utilizar as cores padrão de sinalização. O painel inclusivo, foi adequado para se aclopar ao ponto de ônibus não havendo mais os botões com voz para informar a chagada do ônibus e nem a entrada UBS para carregamento de aparelhos eletrônicos, sendo previsto um sistema de sonorização nos abrigos de ônibus para informar a chegada deles.

PAINEL INCLUSIVO:

PAINEL HISTÓRICO:

TOTÉM INFORMATIVO:

POSTE INFORMATIVO:

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11- FAMILÍA FINAL MEMORIAL:

A avenida Francisco Glicério se consolida como uma das principais vias da cidade de Campinas, sendo um grande receptor dos mais diversos fluxos além de concentrar ao longo da sua extensão importantes marcos do município. Porém, após a análise da via, ficou nítido a falta de sinalização de qualidade ao longo da avenida, principalmente em relação aos fluxos de pedestres em relação aos importantes pontos da cidade, faltando também sinalizações inclusivas para pessoas que apresentam alguma deficiência visual. Desta forma, propomos quatro componentes de sialização para a avenida, o primeiro deles seria o poste infromativo pensando como um mobiliario urbano de localização, tendo omo função principal a identificação das ruas que fazem cruzamento com a avanida Glicério, também possui um pequeno mapa com localizações próximas em uma das faces da chapa inferior e uma listagem com as direções dos lugares principais na face oposta, afim de incentiar o deslocamento de pedestres. O segudo componete desta familía, é o painel inclusivo que tem como objetivo auxiliar as pessoas que possuem dificuldade visual no uso de transporte público, para isso o mobiliário urbano foi desenvolvido com escritos em braile que indicam as linhas de ônibus de cada ponto, contando com a estrutura existente das paradas para sua implantação. Além disso, é previsto que juntamente com esta placa, seja implementado um sistema de sonorização que informe a chegada dos ônibus.

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A familía é formada também pelo totem informativo, que se consolida como um mobiliario urbano de localização, porém, diferentemente do poste informativo, ele indica localizações mais distantes da avenida. Apresentando a mesma estrutura e proporções em ambas as faces, possui um mapa de maior escala em sua face frontal, com pontos importantes de Campinas, enquantocontando a sua lateral posterior é formada por um mapa mais proximo de sua região central, contando em ambos os lados com uma listagem das respectivas direções dos principais lugares referentes a cada escala de mapa utilizado. Por fim, temos também o painel histórico que informa brevemente a história de cada local com o objetivo de valorizar e destacar o espaço, além de contextualizar o lugar, tanto para moradores como para turistas. No aspecto do constructo todos os elementos são de aço galvanizado, possuindo a mesmo forma de fixação ao solo que acontece por flanges. Além disso, as cores dos objetos possuem uma relação direta com a linguagem do projeto, uma vez os elementos associados a sinalização de transito (poste informativo e painel inclusivo) são na cor azul, mantendo o mesmo padrão definido mundialmente,o painel histórico possui a cor amarela e o totem informativo a cor vermelha. A escolha destas três cores se deu pensando nos padrões definidos e na trindade de cores complementares.


Imagem ilustrativa da familía de objetos em conjunto.

Após a devolutiva da entrega final, entramos em contato com a professora Maria Beatriz e pedimos para conversar sobre os itens apontados pelos professores e nessa conversar percebemos que o arquivo final foi enviado errado, por isso alguns questionamentos não fazia sentido para o grupo. A reunião com a professora, foi de extrema importancia, pois podemos perceber erros que passaram desapercebidos e recebemos dicas de como poderiamos melhorar caso houvesse outra entrega. Diante disso, vejo que essa conversa foi significativa para nos instruir nos desafios futuros tanto na graduação como na vida profissional.

As observações dadas pelos professores, sobre a falta da articulação mestra, se deu ao fato do arquivo ter sido enviado errado. Mas o fato de termos trocado a chapa metálica de 6mm para 1mm acabou nos prejudicando, visto que fizemos uma abertura perto da sua base fragilizando mais o material e não o travando corretamente. A falta de iconografia e tipografia, foi um item apontado visto que a equiper trabalhou com sinalização e a parte gráfica é exencial para comunicação clara dos usuários e infelizmente não nos atentamos a isso. E também da implantação dos elementos principalmente o histórico na Catedral Metropolitana que não havia cotas indicando a distância do objeto com os elementos existentes ao redor.

Imagem da maquete eletrônica de cada objeto individualmente.

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OBRIGADA!


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