UniverCidade 104

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14 de Abril 2010 - nº 104

Alexandre Cruz assume funções como Provedor do Estudante [p.5] Ensino Superior: AAUAv contra regime de prescrições [p.6] Cá em casa: XX FITUA anima Aveiro de 19 a 25 de Abril [p.8] UA: Reitor aposta na colaboração com a sociedade [p.18 & 19]

Este suplemento faz parte da edição de 14 de Abril do Diário de Aveiro, não podendo ser vendida em separado.


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aveiro ĂŠ nosso


Editorial

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Editorial Tiago Alves Presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro

semana, uma das mais aguardadas do ano para qualquer estudante.

Car@ colega, Esta edição do jornal UniverCidade é dedicada à Semana do Enterro 2010 que se aproxima e à qual não podes faltar. Organizada a pensar em ti, idealizámos uma semana recheada de actividades, nas quais poderás participar e divertir-te, não esquecendo, claro está, os concertos nocturnos, este ano com um preço mais reduzido para o bilhete geral. Na secção central, totalmente dedicada a este evento, terás acesso a diversas informações úteis para usufruíres da Semana Académica ao máximo e que vão desde o mapa do recinto dos espectáculos nocturnos, aos percursos dos autocarros, passando por uma breve apresentação das bandas e Djs que constituem o cartaz e pelo calendário das várias Actividades Culturais e Desportivas (ACD’s) que vão acontecer, nesta

Nesta edição, o UniverCidade entrevistou o Reitor da Universidade de Aveiro, o Professor Manuel António Assunção. Foram vários os temas relevantes focados na entrevista, entre os quais, a passagem da Universidade de Aveiro a Fundação e os efeitos e repercussões desta mudança, a forma como será potenciada a sustentabilidade financeira da instituição, o fortalecimento da ligação da UA à comunidade, nomeadamente através do Parque da Ciência e Inovação, e o Processo de Bolonha. Este ano cumpre-se também a vigésima edição do Festival Internacional de Tunas da Universidade de Aveiro (FITUA), que será comemorado entre 19 e 25 de Abril. Não podendo passar ao lado desta data marcante, a Tuna Universitária de Aveiro preparou um espectáculo que promete ser inesquecível. Desenganem-se aqueles que pensam que este é o único Festival organizado pela estrutura da tua associação. O NAESTGA, no fim-desemana de 16 e 17 de Abril, organizará mais um FESTUNAG planeado não só para os alunos da Escola Superior de Águeda, mas para todos os alunos da UA e comunidade civil.

Este mês poderás ainda contar com novas produções do Grupo Experimental de Teatro da AAUAv não pode ainda deixar de parabenizar os atletas que vão representar esta Academia nos Campeonatos Nacionais Universitários. Saudamos o seu desempenho e dedicação, e desejamos-lhe a melhor sorte nestas competições, onde levam o nome da nossa instituição com orgulho. Este é portanto um mês de iniciativas, de ligação à Comunidade Aveirense e de união da própria comunidade académica. Mantém-te atento e participa! É importante destacar também que o Enterro significa o fim do percurso académico para muitos estudantes, que envergarão o lençol branco e dirão adeus à nossa universidade. Este é um momento muito marcante por diversos motivos, e aproveitamos desde já para felicitar todos os finalistas, com votos de muito sucesso futuro! Relembrarmos a todos os estudantes que continuam a decorrer, em fase final, os inquéritos pedagógicos, que integram o modelo desenhado pela UA para o Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de Ensino-Aprendizagem. É importante que dês a tua opinião e que respondas com responsabilidade: a tua opinião sincera é fundamental para a melhoria do teu curso e da tua universidade.

A nível nacional, é de ressalvar a iniciativa conjunta entre a AAUAv e outras Académicas do país, ao entregarem na Assembleia da República, no Dia do Estudante, 24 de Março, uma petição pela suspensão do regime de prescrições. Esta importante petição por um regime de prescrições mais uniformizado e justo teve um reforço da posição do movimento estudantil na discussão no último Encontro Nacional de Direcções Associativas, realizado nos dias 9, 10 e 11 de Abril, no qual foram ainda discutidas, segundo a visão dos estudantes, outras matéria prioritárias para as políticas educativas do Ensino Superior, sempre com o objectivo principal de lutar pelos interesses dos estudantes universitários em geral e da Universidade de Aveiro em particular. Todas as tomadas de posição da tua associação académica neste ENDA estarão disponíveis no site da instituição que te representa. Mantém-te informado! Por fim, não quero perder a oportunidade de te relembrar que a Casa do Estudante espera por ti, seja nas actividades que realizámos em prol dos estudantes ou apenas para a vires conhecer, pois este é um espaço que é teu. Saudações Académicas

ficha técnica propriedade Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro tel: 234 372 320 / fax: 234 372 329 www.aauav.pt coordenação SIM (Sector Informativo e Multimédia) assessoria de imprensa Soraia Amaro

colaboração Direcção da AAUAv Serviços de relações externas da UA

5% de desconto no traje quando acompanhado por 2 amigos*

design e paginação Plural Design tiragem 10.000 exemplares produção com o apoio do

equipa editorial Mário Fernandes Pedro Martins Sara Macedo Priscillia Rodrigues

1. A Direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro não é responsável pelas ideias expressas em artigos assinados, sendo que os que não se encontram assinados são da autoria da Equipa Editorial. 2. A colaboração no Jornal UniverCidade está aberta a toda a Comunidade Académica.

traje completo feminino (traje, pasta e sapato): 210 euros

traje completo masculino (traje, pasta e sapato): 230 euros

traje académico e adereços bilhetes e inscrições nas actividades da aauav fotografias merchandising anéis de curso

*exclusivo para sócios

Catacumbas (Cantina de Santiago) tlm. 961 277 116 loja@aauav.pt


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Notícias UA

UA debate o Apoio Psicológico no Ensino Superior A Universidade de Aveiro acolhe, a 20 e 21 de Maio, o I Congresso Nacional da RESAPESAP, subordinado ao tema “Apoio Psicológico no Ensino Superior: modelos e práticas”. Este encontro tem como objectivo incentivar a reflexão e estudo no âmbito do apoio psicológico nas vertentes de intervenção, formação e investigação, tudo isto através da apresentação de trabalhos e troca de experiências.

O congresso contempla workshops pré-congresso e apresentação de trabalhos multidisciplinares. No decorrer do encontro, terão lugar intervenções sobre temáticas como “Políticas de Acção Social no Apoio Psicológico”, por Hélder Castanheira, “Processo de Bolonha e Promoção das Competências Transversais”, por Pedro Lourtie, ou “A Ordem dos Psicólogos e os Serviços de Apoio Psicológico”, por Telmo Baptista, entre outras.

Os interessados em participar no congresso devem inscrever-se online até ao dia 18 de Abril de 2010. Após esta data, os preços de participação sofrerão uma penalização. A data limite para inscrição é 15 de Maio de 2010. Mais informação está disponível em http://www.wix. com/congressoresapes/congresso, ou através do e-mail congressoresapes@gmail.com.

Processo de ensinoaprendizagem: a UA quer a tua opinião A UA está a implementar, desde o final de Março, o Subsistema para a Garantia de Qualidade das Unidades Curriculares, promovendo o lançamento dos inquéritos pedagógicos junto dos estudantes. Os alunos são chamados a responder e dar a sua opinião. Participa, o que tu pensas conta! Este subsistema reflecte o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela UA no sentido do reforço dos mecanismos de garantia da qualidade do processo de ensinoaprendizagem, onde a participação e responsabilização dos estudantes

assume uma importância acrescida. Os inquéritos pedagógicos integram o modelo desenhado pela UA para o Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de EnsinoAprendizagem e não se constituem como o único momento de auscultação dos estudantes. O modelo preconiza outras formas de envolvimento, nomeadamente através das Comissões de Curso. Os inquéritos pedagógicos são preenchidos electronicamente, via PACO (http://paco.ua.pt/) ou directamente em http://sgq.ua.pt. Também o Corpo Docente será

Mário Laginha em Masterclass de Piano na UA

O pianista e compositor Mário Laginha vai leccionar um masterclass de piano no DeCA, no próximo dia 5 de Maio, entre as 10h e as 18h. O encontro, promovido pelo Centro de Estudos de Jazz da UA, dirige-se a pianistas na área do jazz ou em outras áreas com interesse em adquirir conhecimentos na área do jazz, e ainda outros instrumentistas com interesse na linguagem do jazz. As inscrições estão abertas até 28 de Abril e os requisitos mínimos implicam a capacidade de leitura básica de notação musical e cifra e o domínio técnico básico do instrumento. A participação terá um custo de 15 euros para alunos da UA e de 30 euros para outros participantes,

chamado a avaliar as Unidades Curriculares, num sistema integrado de avaliação-acção, já que este modelo contempla a apresentação de resultados a curto prazo, com a implementação das acções de melhoria no semestre homólogo seguinte. Se quiseres saber mais sobre este Sistema de Garantia da Qualidade do Processo de Ensino-Aprendizagem na UA, vai a https://paco.ua.pt/ SGQ/Apresentacao.aspx.

sendo que o pagamento deverá ser efectuado através de transferência bancária para o NIB: 003501230009770193010 (Universidade de Aveiro). A ficha de inscrição deve ser enviada para cej@ua.pt, anexando o comprovativo de pagamento da inscrição. O encontro funcionará com um número mínimo de cinco participantes e um número máximo de 10. Caso as inscrições ultrapassem o número máximo previsto, os participantes serão escolhidos por ordem de inscrição. Todos os participantes receberão um certificado de participação na masterclass e o recibo da inscrição.

Nobel da Química em Aveiro a convite de alunos da UA De 21 a 23 de Abril, jovens químicos portugueses vão reunir-se em Aveiro no II Portuguese Young Chemists Meeting, organizado este ano por um grupo de alunos da UA. Kurt Wüthrich, Nóbel da Química em 2002 graças ao importante trabalho realizado na área da espectroscopia de ressonância magnética, estará entre os convidados. O encontro pretende contribuir para a formação de jovens químicos, com particular ênfase nas suas capacidades de comunicação (sob a forma de comunicações orais ou posters) e trabalho em rede. Durante três dias, os participantes poderão assistir a lições plenárias de cariz tutorial, sobre temas transversais às diversas áreas da Química, proferidas por investigadores seniores. Entre eles está Kurt Wüthrich, Prémio Nobel da Química, cujo trabalho veio revolucionar o desenvolvimento de novos medicamentos, o controlo de alimentos e o diagnóstico prematuro do cancro de mama e próstata. Toda a informação relativa ao II Portuguese Young Chemists Meeting está disponível em http://www.spq.pt/gqj/2pychem/.


14 de Abril de 2010

Alexandre Cruz assume funções como Provedor do Estudante O reitor da UA aprovou, a 7 de Abril, o Regulamento do Provedor do Estudante, dando assim luz verde para que Alexandre Cruz, designado pelo Conselho Geral da UA para o cargo, assumisse funções de imediato. Os alunos podem agora recorrer ao Provedor do Estudante, que tem entre as suas funções a defesa e promoção dos direitos e interesses legítimos dos estudantes, podendo servir como mediador de eventuais situações de conflito.

Alexandre Cruz estará disponível para atendimento à quarta-feira, das 9h às 13h, no seu gabinete, no 4º andar do Edifício III (antiga reitoria).

CETUR 2010: Alunos do ISCA-UA promovem o turismo regional em formato workshop Os alunos do Curso de Especialização Tecnológica de Técnicas e Gestão de Turismo do Instituto Superior de Contabilidade e Administração da Universidade de Aveiro (ISCA-UA) apresentam o CETUR 2010 – exposição e mostra de produtos do turismo regional – a decorrer no próximo dia 23 de Abril de 2010 entre as 18h30 e as 23h. A entrada é livre. No seguimento da edição anterior, os alunos do Curso de Especialização Tecnológica de Técnicas e Gestão de Turismo de 2010, no âmbito da disciplina de Gestão de Conteúdos On-line, promovem o CETUR 2010 que pretende oferecer experiências e sensações de variadas actividades do turismo regional, apresentando actividades em formato tipo workshop, onde as pessoas vivenciam as experiên-

cias pondo em prática os conhecimentos adquiridos no momento. O CETUR 2010 terá lugar no dia 23 Abril de 2010, entre as 18h30 e 23h no ISCA-UA, contando com a presença de várias entidades ligadas ao turismo regional português. São já presenças confirmadas Jardins da Boavista, Escola Surf ’Aqui, Mira Villas Hotel, EcoRia. O espaço, aberto ao público em geral, oferece experiências e sensações desde a gastronomia, ao artesanato, da cultura ao lazer. As inscrições das entidades que desejam participar no evento devem ser enviadas até 9 de Abril, informando o nome da empresa/ organização, tipo de actividade praticada, número de representantes da empresa e que materiais necessitam. Mais informações no site do evento em http://cetur.web.ua.pt

Os contactos podem também ser realizados através de correio electrónico, para provedor@ ua.pt. Os Princípios de Actuação do Provedor do estudante, consensualizados com o reitor, Manuel António Assunção, passam pela “independência, isenção e liberdade, procura de uma visão de conjunto da comunidade académica e gestão da cooperação de interesses”, com vista a “harmonizar os referenciais normativos gerais com o devido ajustamento a cada situação individual”. Fica ainda estipulado que “o Provedor do Estudante desenvolve o seu exercício essencialmente no âmbito da cultura preventiva e da responsabilidade pessoal cívica, ética e pluralista; e no discernimento de interacções benéficas a nível interno e com organizações da comunidade envolvente”.

Pedalar faz bem e dá prémios O projecto LifeCycle, de que a UA e a AAUAv são parceiras, está a premiar aqueles que escolham deslocar-se de bicicleta, pelo menos uma vez por semana, no percurso entre a estação ferroviária de Aveiro e o Campus Universitário. Até 31 de Maio, a comunidade académica que gosta de andar de bicicleta pode aderir e ganhar bicicletas e bilhetes para viagens turísticas e ainda se habilitam a um fim-de-semana em Amesterdão. Se estás interessado em aderir à campanha, consultar o regulamento no blogue LifeCycle (www.lifecycle-aveiro.blogspot.com), preenche a ficha de inscrição que é disponibilizada e remete-a para lifecycle@cm-aveiro.pt. A participação pode ser individual ou em grupo, constituído, no máximo, por dois elementos (neste caso, deves dar um nome à tua equipa!).

Feita a inscrição, será pedido a todos os participantes que se desloquem para a UA de bicicleta, pelo menos uma vez por semana. Cada uma destas viagens em duas rodas deve ser reportada com o envio de uma fotografia original para o mesmo e-mail, até ao final de cada semana. As imagens mais criativas vão ganhar prémios. O sorteio final, de uma viagem à capital europeia mais famosa pelo uso da bicicleta, será realizado no dia 2 de Junho.

Domingo, dia 2 de Maio Benção de Finalistas reúne 700 alunos e famílias

“Uma Bênção de Finalistas é sempre uma oportunidade de celebrar a vida académica, o tempo passado na Universidade de Aveiro, o estudo e a amizade. Surge mais uma vez a oportunidade de celebrar a fé enchendo a Alameda da nossa Universidade. Serão cerca de 700 finalistas e numa massa humana de cerca de dez mil pessoas que nos reuniremos com o nosso Bispo António Francisco dos Santos, com professores, funcionários, amigos e familiares. Dia 2 de Maio os caminhos da nossa cidade de Aveiro vão dar à Universidade, e aqui faremos a festa dos que são finalistas e de todos os que esperam ser.” Padre João Alves

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Notícias Ensino Superior

AAUAv entrega petição pela suspensão do regime de prescrições A Associação Académica da Universidade de Aveiro, juntamente com oito Academias do país, entregou à tutela, no Dia do Estudante, uma petição pedindo a suspensão e revisão desta lei introduzida em 2003 A Associação Académica da Universidade de Aveiro e outras oito Academias nacionais subscreveram uma petição pela suspensão do regime de prescrições introduzido pela Lei 37/2003, que foi entregue durante no Dia do Estudante, 24 de Março, ao ministro do Ensino Superior, Mariano Gago. A iniciativa conjunta resultou de uma decisão tomada no último Encontro Nacional de Académicas, que decorreu em Aveiro em Fevereiro. A lei em questão fixa a obrigatoriedade de um regime de prescrições, a definir pelos órgãos competentes de cada instituição, com vista à promoção do mérito dos es-

tudantes. Assim, é considerado prescrito o direito à inscrição e matrícula no curso no caso de incumprimento dos critérios aplicáveis, ficando o aluno impossibilitado de se candidatar novamente, ao mesmo ou a outro curso, nos dois semestres seguintes. As associações académicas que fizeram chegar à tutela esta petição – Aveiro, Porto, Coimbra, Minho, Instituto Superior Técnico, Beira Interior, Trás-os-Montes e Alto Douro, Évora e Algarve – alertam para o facto de a lei em questão ser demasiado vaga, tendo permitido que as instituições de Ensino Superior aprovassem “regimes de pres-

crições muito díspares e que causam situações de clara injustiça e lesam gravemente o interesse público e as legítimas expectativas dos estudantes”, refere o documento. Os dirigentes associativos consideram injusto que um estudante, “após um investimento contínuo e dispendioso”, perca o direito aos créditos obtidos, e alertam para o perigo de uma lei deste tipo, sobretudo em tempos de crise. Recordam ainda que, muitas vezes, os motivos que levam ao atraso do estudante no seu percurso escolar são alheios à sua vontade. A petição das Academias pede que a lei em questão seja suspensa

no mínimo por dois anos, período que deverá servir para que o regime seja reavaliado e revisto no sentido de prever as excepções necessárias. Os estudantes exigem que esta reavaliação seja feita “em diálogo entre a tutela, as instituições e os estudantes”, e que “o regime de prescrições a vigorar nas instituições de ensino seja único para todas as instituições e cursos”, à semelhança do que acontece com as regras referentes ao reingresso, mudança e transferência de curso.

Cerca de 650 cursos de fora do processo de acreditação A Agência para Avaliação e Acreditação do Ensino Superior prevê a redução de cerca de 650 cursos de entre o total de 4.900 graus existentes actualmente. Isto porque, de acordo com informação veiculada recentemente pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no Parlamento, os primeiros

dados referentes aos pedidos de acreditação por parte das universidades portuguesas indicam que estes estarão na ordem dos 3.800.

Isto representa “uma redução de pelo menos 640 cursos antes de qualquer processo externo de acreditação e

avaliação, o que é uma informação positiva”, consi-

derou Mariano Gago, perante os deputados da Comissão Parlamentar de Ciência e Tecnologia, como noticia a Agência Lusa. O governante referiu ainda que, numa primeira análise efectuada pela Agência para Avaliação e

Acreditação do Ensino Superior, esta manifestou “sérias reservas”. Gago referiu também que, “na sequência da continuidade da defesa dos alunos, por princípio de precaução”, poderão ser encerrados cursos.

Bolsas de pós-doutoramento deverão dar lugar a contratos de trabalho O Governo anunciou, recentemente, que as bolsas de pós-doutoramento vão “desaparecer gradualmente” até ao final desta legislatura e irão transformar-se, em regra, em contratos de trabalho. Mariano Gago garantiu que as condições de trabalho para os bolseiros são

uma “preocupação central” e “têm de ser equilibradas com os recursos existentes e a vontade de muitos quererem ser investigadores”.

Chamando a atenção para o esforço que tem vindo a ser feito ao nível da União Europeia, o ministro

da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou que, após longo debate, o consenso é de acabar com as bolsas de pós-doutoramento, admitindo excepções, nomeadamente para doutores estrangeiros.

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Governo vai uniformizar atribuição de bolsas A atribuição das bolsas de acção social do Ensino Superior será uniformizada no próximo ano lectivo. O anúncio foi feito por Mariano Gago durante a Comissão Parlamentar de Ciência e Tecnologia, em resposta aos atrasos na entrega dos apoios referidos por Bloco de Esquerda e CDS-PP. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirmou que o ministério responsabilizou e trabalhou do ponto de vista processual com as instituições. “Mas há problemas difíceis e regras técnicas dispersas e autónomas”, notou. Por esse motivo, no próximo ano lectivo haverá “uniformização das regras técnicas”, para além de um plano feito com as instituições do Ensino Superior para definir prazos para primeiras bolsas e renovações. Gago afirmou que, entre 2007 e 2009, houve um orçamento executado para bolsas de 112 milhões de euros e 129,2 milhões, respectivamente, enquanto se manteve a dotação para os serviços de Acção social, uma dotação que, este ano, foi revista. O ministro recusou ainda qualquer tipo de suspensão da lei da prescrição, já que seria enviada uma “mensagem negativa e populista, e de facilitismo, para os alunos”, considerou.


Legendary Tiger Man abre Vagos em Acústico

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A Naifa regressa ao Aveirense Depois de um ano de luto, A Naifa volta à luta. A banda actua no Teatro Aveirense a 15 de Maio, pelas 22h, com bilhetes à venda a 10 e 12 euros. A paragem, motivada pela perda de João Aguardela, termina agora, motivada pela vontade de continuar “a rasgar a vida”. Luis Varatojo e Maria Antónia Mendes têm agora a companhia de Sandra Baptista no baixo e Samuel Palitos na bateria, e lançam de novo à terra a semente que já deu frutos. O reencontro com o público surge com a edição de um livro/dvd biográfico dos primeiros quatro anos de carreira e uma digressão nacional com paragem em dez cidades. O livro retrata o universo d’A Naifa, visto de dentro e de fora - os poemas que deram origem às canções dos três discos e as obras gráficas que fizeram as capas; fotografias de mais de uma centena de espectáculos e os testemunhos do público que, em muitos casos, criou com a banda laços afectivos que se prolongaram muito para além do momento dos concertos. O dvd contém um concerto, gravado na digressão 2008 e um documentário produzido em 2006.

O festival Vagos em Acústico já tem cartaz e não fica atrás dos anos anteriores. À semelhança do que a organização nos

tem habituado, serão três sábados com grandes presenças no palco do Centro de Educação e Recreio (CER) de Vagos. A edição de 2010 arranca a 1 de Maio, com Legendary Tiger Man, projecto a solo de Paulo Furtado, vocalista dos Wraygun. O sábado seguinte, 8 de Maio, pertence a dR.estranhoamor. “dR.estranhoamor e o seu pop rock romântico, melancólico mas exaltante. As suas histórias falam de um homem na cidade, debatendo-se na sua luta moral com o passado e à procura da iluminação do amor … um tema nobre e inesgotável”, diz JP Simões sobre a banda. No último sábado deste festival, 15 de Maio, mais dois nomes nacionais sobem ao palco do CER: At Freddy’s House, banda bracarense composta por Fred (voz, guitarras, piano e hammond), Amir (baixo) e o “mão morta” Miguel Pedro (bateria), surge acompanhada por Márcia Santos, cantora de 27 anos e autora de um disco homónimo, lançado pela Optimus Discos. Os bilhetes vão estar à venda em breve, e vais ter de ser rápido, porque os lugares do CER vão voar depressa! Acompanha tudo na página do Vagos em Acústico no Facebook. O Vagos em Acústico surgiu em 2006 e começou logo a surpreender. Concerto de abertura em 2006 com MESA, numaa edição em que participou ainda Nuno Prata, Old Jerusalem, Rita Cardoso e Teresa Gabriel. Em 2007 fizeram parte do cartaz os My Tie, JP Simões e David Fonseca. O ano seguinte contou com Mafalda Veiga na abertura, Tiago Bettencourt e Blind Zero. O último, em 2009, teve Jorge Palma, Coldfinger, Emmy Curl e Linda Martini.

OLÁ E ADEUSINHO O Cineteatro de Estarreja (CTE) propõe, para 24 de Abril, a peça “Olá e Adeusinho”, encenada pela premiada actriz Beatriz Batarda. Com interpretação de Catarina Lacerda e Dinarte Branco, “Olá e Adeusinho” fala de dois irmãos que adiaram a responsabilidade de serem adultos, ao ponto de perderem a razão da sua existência. Agora, confrontados com a morte do pai, descobrem que não sabem viver com o outro, com o mundo, nem conseguem construir um futuro As suas personagens são construídas através de um jogo entre o discurso consciente e o discurso inconsciente, como um puzzle psicológico e emocional complexo.

Cultura

Deolinda de volta com novo álbum

O texto, duro e frontal, mas também redentor e comovente, é de Athol Fugard, o autor sul-africano mais reconhecido em todo o mundo. Já a actriz Beatriz Batarda, tida por muitos como a melhor da sua geração, enfrenta aquele que é provavelmente o maior desafio da sua carreira: a estreia como encenadora. A peça sobe ao palco do CTE a 24 de Abril, às 22h. Os bilhetes custam entre três e cinco euros.

Os Deolinda estão de regresso ao Centro Cultural de Ílhavo (CCI), por onde passaram em 2008, logo que abriu portas. Depois de, com “Canção ao Lado”, ter criado um novo e original conceito de música popular portuguesa, inspirado no fado e nas raízes tradicionais da música nacional, estão de volta para apresentar o novo álbum. Este está cheio de novas canções, novas pequenas histórias, de personagens típicas portuguesas e cenários típicos do fado, que sobrevivem mesmo num Portugal moderno e cosmopolita. O grupo sobe ao palco do CCI a 7 de Maio, às 22h. Os bilhetes custam 15 euros.


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Cá em casa

GrETUA leva “ROUGE” ao FATAL 2010 O Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro volta a participar naquele que é considerado o maior festival de teatro universitário do país. Para além disso, o núcleo tem outra peça a estrear no final este mês, e muitas actividades previstas até Setembro O GrETUA é um dos núcleos mais antigos desta Universidade. Comemorou 30 anos de criação no ano passado e irá comemorar, em Junho deste ano, os 30 anos da sua primeira produção. Tendo em conta mais um ano de intenso trabalho, o GrETUA apresenta duas novas produções. Para perceber melhor o que se produz a nível teatral e cultural na UA, o UniverCidade foi conversar com os actuais responsáveis. A primeira produção, a cargo do Luís Moura, vai ser apresentada já no final deste mês de Abril. É uma peça de Shakespeare na qual participam, essencialmente, alunos que marcaram presença no curso de teatro desenvolvido no primeiro semestre. Esta peça é uma continuação desse curso e poderá ser vista como o exercício final destes alunos. A segunda produção arranca logo a seguir a esta, na segunda quinzena de Maio. O espectáculo intitula-se “Rouge”, que é o nome de quem conta a história através das suas memórias. Este nome foi escolhido pelas várias vertentes do seu significado: o “Rouge” referente à maquilhagem, à semelhança fonética da palavra portuguesa “ruge” e, especialmente, ao nariz vermelho do palhaço, um conceito que tem vindo a acompanhar as produções.

Esta peça é um musical, mas não na sua forma tradicional. Pode ser considerada uma “Banda-Teatro”, que gira em torno de nove temas que estão a ser compostos de raiz. Para além disso, as letras e algumas músicas estão inspiradas em poemas de autores portugueses. O elenco é composto por três actrizes e um actor que já pertenciam ao GrETUA e participaram em espectáculos anteriores. Desta vez, este grupo experimental conta ainda com a colaboração de três músicos que nada têm a ver com o GrETUA, mas que decidiram participar nesta produção. Esta será possivelmente a última produção do actual encenador, João Vieira Fino, e é uma forma de passar o legado de quem vai deixar o GrETUA para quem lhe irá suceder. E como é desejo de todos os que nela acreditam, “esperamos que seja realmente uma produção única”. “Rouge” irá representar o GrETUA em Lisboa no Festival Anual de Teatro Universitário – FATAL, que é considerado o melhor festival de teatro universitário do país. Convém lembrar que o GrETUA já participou duas vezes, e ganhou uma delas.

PS - O Campus tem crescido ao longo dos anos, mas o Espaço GrETUA é sempre o mesmo. Para quem não sabe fica na entrada Norte da UA, por isso vão lá ver!

Formação no GrETUA O GrETUA não é só núcleo de produção teatral, é também um núcleo de formação. Este tem vindo a desenvolver, de dois em dois anos, um Curso de Formação Teatral que já formou verdadeiros actores. Alguns dos formandos do GrETUA acabaram mesmo por seguir uma careira ligada ao teatro, mas podemos dizer que a função principal do GrETUA, no que respeita à formação, tem sido a formação de públicos, porque “quem passa pelo GrETUA não esquece”, como dizem os responsáveis. E este é sempre um dos grandes desafios do mundo do teatro, mas também da cultura em geral: cativar o público.

Do que vive o GrETUA? O GrETUA vive, neste momento, das receitas de bilheteira e inscrições das formações e dos prémios que vai ganhando. Mas, como qualquer grupo que queira iniciar um espectáculo, precisa de fundos para investir e aí está um dos grandes problemas com que o grupo se depara com frequência. Mesmo assim, as actividades vão continuar a surgir, e ideias não faltam. O GrETUA quer manter actividades ao longo dos meses, criar mais workshops e de um leque mais variado, ter uma produção por mês e, em Setembro, voltar com mais um Curso de Formação Teatral.

E o XX acontece... Este ano, a TUA apresenta a vigésima edição do seu Festival - FITUA. Uma data marcante que será celebrada de 19 a 25 de Abril com diversas actividades, desde a sua apresentação oficial, até ao culminar de dois dias de espectáculo, voltando à sua casa: o Teatro Aveirense.

A organização do FITUA, já considerado actividade cultural do ano, ganhou o seu espaço no calendário nacional de eventos culturais devido, não só, à qualidade dos seus intervenientes, como também à organização do próprio evento, principalmente no que concerne à recepção dos seus convidados e participantes. Acarinhado pelos habitantes da cidade e pela academia, o FITUA é reconhecidamente um dos ex-libris culturais de Aveiro, tanto pela música e pelo espectáculo, como pela animação, cor e alegria que se fazem sentir nas ruas de Aveiro com a presença das tunas portuguesas, espanholas e sulamericanas. Desde sempre que a Tuna Universitária de Aveiro se tem pautado pela arte de bem receber os tunos, júri e convidados, pro-

porcionando-lhes a oportunidade, não só, de participarem num grande festival de tunas, como também a de desfrutarem de dois dias de festa e das lindas vistas da nossa cidade. Talvez a isso se deve um pouco do sucesso deste festival, pois todos os anos nos deparamos com uma autêntica romaria de tunos e espectadores em direcção a Aveiro por alturas do FITUA, facto que levou a Região de Turismo Rota da Luz a considerar este festival como “Evento de Interesse Turístico Regional” na sua XI edição. No passado ano de 2009 foi integrado nas comemorações oficiais dos 250 Anos da Elevação de Aveiro a Cidade. A Tuna Universitária de Aveiro tem a seu cargo a organização deste festival, e é com muito orgulho que pode dizer que este se encontra entre um dos melhores do seu género. Em média 10 tunas deslocamse até à nossa cidade, para encher uma sala com 800 pessoas durante dois dias seguidos. São oito horas de espectáculo, com 300 tunos, de nove academias. Brevemente nascerá algo novo... visitemnos em www.tua.com.pt...



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Semana do Enterro 2010

Semana do Enterro 2010

UMA SEMANA INTEIRA PARA PROVARES QUE ESTÁS VIVO Parece mentira, mas passou mesmo mais um ano desde a última Semana do Enterro. Foram duas épocas de exames, e agora, quase a entrar na próxima, estás mesmo a precisar de um empurrãozinho para mostrares que a coisa pode estar difícil, mas ainda não estás com os pés para a cova! Vão ser sete noites que têm tudo para ser uma grande festa: boas bandas, bons DJs, muitas barraquinhas e a animação habitual. Durante o dia, as actividades vão multiplicar-se, por isso fica atento. Algumas já foram reveladas, mas muitas outras vão ser conhecidas nos próximos dias. Para não perderes pitada, o UniverCidade deixa-te aqui um resumo do melhor da festa..

Xutos & Pontapés

Começaram por se chamar “Delirium Tremens” e “Beijinhos e Parabéns”. A estreia ao vivo ocorreu no dia 13 de Janeiro de 1979, já com o nome Xutos & Pontapés Rock’n’Roll Band, aquando da comemoração dos “25 anos do Rock and Roll” na sala dos Alunos de Apolo. Tiveram direito a seis minutos para tocar quatro músicas.

Patrice

apoio da sua banda, Shashamani Granville Thomas (bateria), Hillary “Izrah” Williams (guitarra, voz), Kirk “Adjani” McDowell (teclados) e Phillip “Soul” Sewell (baixo). Patrice promete animar a primeira noite do teu Enterro 2010, com ritmos quentes que apelam à dança e à diversão. Não percas! Se quiseres saber mais sobre o Patrice, vai a www.myspace.com/patricebartwilliams.

Patrice Bart-Williams nasceu em Kerpen a 9 de Julho de 1979 e é um artista de reggae Afro-Alemão. Tendo crescido a ouvir Bob Marley, Bob Dylan ou Fela Kuti, Patrice escreveu a sua primeira canção com apenas 12 anos. Nos seus primeiros 10 anos de carreira, tocou com diversas bandas, incluindo o grupo de Afro-beat/reggae Bantu através do qual conheceu Matthias Arfmann, com quem produziu o seu primeiro EP, Lions (1999). Com as suas influências de reggae, soul e folk, Patrice é considerado um nome de referência na experimentação e um artista de criatividade sem limites, à qual se aliam o seu talento na área da com-

posição. Criando letras que reflectem um carácter espiritual e ecológico, o cantor/compositor faz, assim, parte de uma geração que mostra que já não serão o sexo, as drogas e o rock’n’roll a mudar o Mundo. Em 2000 lançou o álbum de estreia, “Ancient Spirit”, muito bem recebido e bastante promissor. Dois anos mais tarde foi editado o sucessor “How Do You Call It”. No entanto, é com o álbum “Nile” (2005), que o cantor/compositor, então com 26 anos, consegue maior exposição. Comparado com o álbum anterior “How Do You Call It”, este é um trabalho mais maduro e sincero, fruto de muitos anos de experiência musical, alcançado também com o

Dj Overule, ou Bruno Castro, iniciou-se no Djing em 1996 com apenas 15 anos. Foi a ouvir o “Repto” de José Mariño na Antena 3 que Bruno descobriu a sua paixão pelo Hip Hop e, pouco depois, criou os 7pm, uma banda na qual se viria a tornar Dj e Mc. Com Madflava, um dos elementos dos 7pm, criaria depois outro

A banda era composta por Zé Leonel na voz, Tim no Baixo, Zé Pedro na guitarra e Kalú na bateria. Em 1981 entra para a banda o guitarrista Francis e sai Zé Leonel, assumindo Tim as funções de vocalista. Em 1982 sai o compacto 1979-1982, com músicas marcantes como “Sémen” e “Mãe”. Em 1983 Francis sai da banda, e no mesmo ano entra para a banda o guitarrista

João Cabeleira, constituindo assim o grupo que até hoje se mantém. Em 1999, com novo fôlego, fazem a tournée XX Anos Ao Vivo, onde fazem cerca de 80 concertos. Em ano de comemoração dos 20 anos de carreira é também editada uma compilação de homenagem, XX Anos XX Bandas, com a participação de várias das bandas e artistas. Em Setembro de 2009, os Xutos têm mais uma prenda dos Fãs: são nomeados para os EMA’S na cate-

goria de “Best Portuguese Act”, e em Novembro do mesmo ano ganham esse prémio! Com um carácter marcadamente Rock, os Xutos e Pontapés mantém-se uma banda de referência no nosso país. Contando já com 30 anos de carreira e temas que marcaram uma geração, serão com certeza protagonistas de um concerto de qualidade, que te fará cantar e vibrar do início ao fim. Visita o site oficial da banda emwww.xutos.pt/.

DJ Overule

projecto, os Dartefaders. A sua carreira de Dj cresce rapidamente e, em pouco tempo, Overule torna-se um dos mais requisitados DJ´s do género. Com uma agenda cheia, Overule corre Portugal de lés a lés e actua também no estrangeiro, para além de se manter Dj residente em clubs nacionais como a Vogue (Porto). Em 2004 Overule estende os seus dotes à rádio com o seu mixshow, “Pump Up The Volume”, que era inicialmente transmitido na Nova Era. Pelo trabalho que desenvolve durante o ano de 2004, Dj Overule consegue uma dupla nomeação nos Dance Club Awards nas categorias de Dj Revelação e Melhor Dj Nacional Hip Hop. No ano seguinte continuaria a ser nomeado na categoria de Melhor Dj Nacional Hip Hop. Vem dançar ao som de Overule!

DJ Fernando Alvim

Fernando Alvim dispensa apresentações! Radialista, apresentador de televisão e DJ, é uma presença habitual em todo o lado que implique animação: seja na rádio, na televisão ou a fazer a multidão dançar ao som do Dartacão… Portanto, Xutos & Pontapés e Alvim na mesma noite… Parece que 24 de Abril tem todos os ingredientes para ser “A LOUCURA”!


Linda Martini

atenções dos menos distraídos e os seus concertos, começaram a ter cada vez mais público, até que a banda decidiu encarar o projecto com mais seriedade e afinco. Desde cedo se notou uma clara preocupação com as suas letras, pois estas parecem rotuladas de negras e tristes, aspecto esclarecido por André Henriques, quando diz que as letras que canta narram fins de ciclo, e o fim de um ciclo é sempre o início de outro. Muita da inspiração desta banda

deve-se a grandes nomes da literatura, como Henry Miller, que com a expressão “Olhos de Mongol”, que viria a dar nome ao primeiro álbum da banda, descreve a troca de olhares entre perfeitos desconhecidos que, por nenhuma outra razão além do olhar, estabelecem uma empatia imediata. Outra grande influência são alguns dos nomes míticos do panorama musical português, como as covers de Fernando Tordo e Lena DÁgua e o sample de José Mário Branco, em “Partir para ficar”, canção que motivou a entrada de Cláudia na banda, para tocar melódica. Para saberes um pouco mais sobre esta banda acede ao myspace da banda: www. myspace.com/lindamartini.

Blasted Mechanism

tal, a sua música é caracterizada pela fusão de músicas do mundo, incorporando elementos tradicionais de vários países do mundo, como por exemplo, na música “We” do álbum “Sound in light” onde é possível ouvir guitarra portuguesa tocada por António Chainho, com música rock electrónica. São conhecidos também por inventarem e construírem alguns dos instrumentos que utilizam como a Kalachakra e o Bambuleco, os quais vão buscar alguma inspiração à cultura oriental.

A banda apresentou o seu último álbum, “Mind at Large”, num espectáculo realizado no dia 8 de Abril, na Lagoa das Sete Cidade, São Miguel, Açores. Para este concerto a banda lançou um passatempo, onde os 160 fãs vencedores iriam num avião a que chamaram “Blasted Fan Plane”. Foi também apresentado pela primeira vez a tecnologia da realidade aumentada, aplicada nas capas do álbum, que, quem comprar pode interagir com as personagens e misturar sons do single “Start to Move”.

Linda Martini é a banda com que vamos poder contar no dia 25 de Abril. Tendo como género musical o Rock Progressivo, esta banda vai contagiar com a sua energia e sonoridade. Os membros da banda são Pedro Geraldes, André Henriques, Cláudia Guerreiro e Hélio Morais. Aquando da sua formação, os Linda Martini pretendiam apenas dar a conhecer a sua música em português. Uma maqueta atraiu as

Dia 26 de Abril, vão estar em palco os Blasted Mechanism. Esta é uma banda portuguesa de rock alternativo, composta pelos membros Guitshu, Valdjiu, Ary, Syncron, Winga e Zymon. Embora centrada no rock, a sua música recorre a vários elementos electrónicos. Juntaram-se em 1996 e ficaram conhecidos por se disfarçarem de extraterrestres nas suas actuações. Com uma forte e extravagante imagem, o conceito artístico e musical vincado e a proximidade ideológica com uma vasta cultura orien-

14 de Abril de 2010

DJ Diego Miranda

Diego Miranda faz parte de uma geração que está a marcar a música de dança em Portugal. Já foi vencedor de diversos prémios nacionais que ajudam a distinguir a sua excelência como Dj, nomeadamente o Dance Club Awards e Portugalnight Awards na categoria de “DJ Revelação”, em 2006, e as nomeações para “Dj Nacional do House”, e foi já contemplado com honras de destaque em MTV Shakedown, quatro edições do Olá Love2Dance, Sunrise Festival, CreamFields, Festival Sagres Albufeira, RockinRio Lisboa, Oporto Beach Party e Sensation White, eventos que lhe deram também a oportunidade de tocar com

Se quiseres saber mais curiosidades acerca desta banda vai a www. blastedmechanism.com/. DJ Pedro Cazanova

Pedro Cazanova é um DJ português de bastante relevância no panorama nacional. Já teve oportunidade de se cruzar na mesa de mistura com os internacionais Little Louie Vega, Eric Morillo, Dj Gregory, Brett Johnson, Dj Sneak, Justin Harris, Luke Solomon e muitos outros. Também Vibe, Carlos Manaças, XL Garcia e Jiggy fazem parte dos muitos portugueses

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os DJ’s internacionais mais conceituados do momento. Os seus set’s vão dos hits vocais às batidas mais duras tendo uma base rítmica sólida e de influências electrónicas e progressivas recheadas de elementos orgânicos. O DJ utiliza ainda vários estilos como o deep e o funky house destacandose pela excelente e apurada selecção musical aliada a uma técnica perfeita de mistura que tem feito a diferença, enriquecendo cada set. No ano de 2009, o Dj/produtor contou com um enorme êxito dos seus temas: “Tania” (4kenzo) e “Ibiza Dreams”. É assim uma promessa de uma noite memorável: aparece e confirma!

com quem Cazanova tocou. A música que foi a ‘banda sonora’ da Lisboa Parade era também da sua autoria: juntou o som do house à guitarra portuguesa e assim surgiu a sua primeira produção. Em Portugal, actuou em inúmeras festas e festivais, entre os quais o Festival Sagres 2000, a Lisboa Parade 2003 e 2005 e a Aqua Parade. No Verão de 2009, ‘Selfish Love” foi um sucesso marcante deste DJ, que promete animar a noite de 26 de Abril!


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Semana do Enterro 2010

Quim Barreiros Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros, mais conhecido por Quim Barreiros, nasceu em Vila Praia de Âncora a 19 de Junho de 1947.

David Fonseca

No dia 28 de Abril, não percas o concerto do David Fonseca, que vai animar mais um dia deste Enterro. David Fonseca é uma das mais carismáticas vozes da música portuguesa. Nasceu na cidade de Leiria em 1973 e em 2003 lançou o seu primeiro álbum a solo,” Sing Me Something New” (disco de ouro). Em Outubro de 2007 com o álbum “Dreams In Colour” voltou a dar cartas na música nacional. Neste albúm, para além do single “Superstars”, inclui também uma versão de “Rocket man” de Elton John. Foi editada uma edição especial e limitada, em digipack, com um booklet de 24 páginas com a reprodução de polaroids exclusivas da

Meidin

Meidin irá actuar no dia 29 de Abril. Esta é uma banda de covers que se apresenta habitualmente em concertos, bares, festas académicas, festas municipais, animações de empresas, festas populares, e onde seja necessário um espectáculo de música e animação em que o público não se vá embora antes do fim! A banda é constituída por Voodoo, Sandra Luciana (vocalista),

Aos 9 anos já tocava bateria num conjunto popular com o pai, o Conjunto Alegria. Passando à aprendizagem do acordeão, teve nos grupos folclórico de Afife a sua

autoria de David Fonseca e um DVD extra David Fonseca Dreams In Loop Live, um registo ao vivo de algumas canções deste disco. Em Janeiro de 2008, David Fonseca é eleito artista do mês na MTV. Em 2 de Novembro de 2009, lança o seu quarto álbum de originais “Between Waves”, e neste David toca na íntegra todos os instrumentos. Para além dos seus projectos, David Fonseca já teve várias participações em discos de outros artistas. É o caso do disco ao vivo dos Trovante, o álbum dos Phase e o videoclip “Encosta-te a mim” de Jorge Palma. Para saberes um pouco mais sobre este artista acede ao seguinte site www.DavidFonseca.com.

Pedro, Nuno, Bruno e Beja. Se tens curiosidade em conhecer mais esta banda acede ao site grupomeidin.com. Remikç Brothers

Tudo começou na tenda das barraquinhas durante Semana do Enterro 07, onde nada estava programado e cada um trouxe o seu leitor

militar que teve oportunidade de actuar nas principais Casas de Fado e Restaurantes Típicos. Assumindo uma identidade tradicionalmente “pimba” e “brejeira”, grande parte dos seus sucessos são versões de músicas do forró brasileiro com letras com duplo-sentido, como “A Cabritinha”, “Bacalhau à Portuguesa”, “Garagem da Vizinha”, e muitos outros, conhecidos em todo o país e mesmo além fronteiras: a sua fama já se estende ao Brasil e à Galiza, e já actuou em quase todos os países onde existem comunidades de portugueses (Canadá, E.U.A, Venezuela, Brasil, África do Sul, França, Alemanha, Inglaterra e outros).

Já presença habitual neste tipo de eventos académicos, Quim Barreiros é garantia de uma noite divertida e de festa, que não vais querer perder!

OliveTreeDance é uma “ode” aos sons da terra. É um misto de contextos rítmicos complexos que nasce através de um trio inovador de grande energia na música de dança. Através da fusão da música de dança (feita acusticamente) com os sons tribais de instrumentos indígenas, onde podemos incluir o Didgeridoo, instrumento musical aborígene da Austrália, é criada uma experiência inovadora e inesquecível.

A música de Olive Tree Dance tem sido classificada como música de dança bio natural: o grupo consegue ser inovador ao introduzir instrumentos reais e produzidos em contextos naturais no cenário da dancemusic produzida por máquinas. São todos estes factores que fazem desta banda umas das mais promissoras na actualidade em Portugal, e que vêm a atrair um público cada vez mais vasto e abrangente, integrando eventos de primeira linha do panorama “World/

Roots Music” de que são exemplos mais figurativos: Festival Andanças, Festival Etnias Porto, Festival Portugal a Rufar, ou ainda os mediáticos Sudoeste TMN e Optimus Alive’09, mas não só; também internacionalmente a banda tem marcado presença em grandes eventos, em países como Índia, Brasil, Holanda, Itália, etc. OliveTreeDance é, ao vivo, um acto energético, inovador e poderoso, uma experiência que apela aos sentidos e que não quererás perder!

de CDs! Roubaram umas colunas da organização, subiram ao segundo andar da barraca de Engenharia Civil e mudaram a festa de nível! Festa essa onde só faltava a música visto que as meninas bonitas e o shots estavam a fazer a sua parte! Desde então não pararam mais… As suas primeiras actuações oficiais tiveram lugar no Posto 7, um dos bares de Aveiro que os acolheu e acolhe

outros DJs anónimos desta cidade. Hoje, são presença habitual no Bar do Estudante e outros, onde fazem

vibrar o público que os acompanha. Eles cá te esperam no Enterro’2010!

grande escola de música popular e folclórica até aos 20 anos. Em 1968 vai cumprir o seu serviço militar para a Força Aérea Portuguesa e, depois de uma passagem rápida pelo curso de radar, ingressa na famosa Banda da Força Aérea onde terminou a sua carreira militar em 1974. Foi nesse período, como músico

Olive Tree Dance

Tunas Académicas Nesta noite, e em vez dos habituais DJs, vamos ter as tunas da Associação Académica da Universidade de Aveiro a animar a noite. A Tuna Universitária de Aveiro, a Cartola´s Band e a Tuna Feminina da AAUAv vão tomar conta do palco do Enterro e prometem mais daquilo a que nos têm acostumado: alegria, animação, muita música e umas boas gargalhadas.


Bandas de garagem também merecem um grande palco 1,5L

Os 1,5 L são um jovem power trio, ao vivo formado por Wilson Capitão (voz, guitarra, teclas e baixo), Evandro Capitão (bateria, voz e teclas) e Damião Silva (baixo e sintetizadores). Juntam-se as ideias e criam música, “barulho”, com influências de vários estilos: rock, blues ,folk, metal e hardcore. A circular, o grupo tem já o seu EP de estreia, um disco com cinco temas gravado nos Marduc Studios com o produtor Marc Jung. Podes encontrar mais informações no seu MySpace, incluindo alguns temas para te dar um “cheirinho” daquilo que poderás ouvir dia 23 em myspace.com/abanda15l.

Meu outro tanto

“Meu outro tanto” é uma banda proveniente do Porto que nasceu em Janeiro de 2010, quando um grupo de amigos se juntou com o intuito de criar algo musicalmente original. Todos os elementos que compõem a banda (Luís Teixeira na voz, Hugo Gil na guitarra, Francisco Barros na bateria, André Nunes na guitarra e Jorge Teixeira no baixo) são detentores de uma enorme vontade de singrar no mundo da música. PalVraY

Palvray é, pela voz dos seus elementos, mais do que uma banda: é uma forma de viver. É constituída por Lionel na voz e guitarra, Min-

Tudo começou com uma grande paixão pela música que os acompanha desde a adolescência. Com o passar dos anos, e mais tarde como colegas de curso e devido à empatia pelo trabalho do Dj, decidiram formar este projecto: theStripeDuo. Começaram a tocar por brincadeira em festas privadas e em festas de amigos, até obterem a qualidade que hoje os destaca. Quanto a influências, não estão presos a um género musical... Tentam estar a par de tudo o que se faz de bom nas várias vertentes da música electrónica. Tocam desde techhouse, progressive-house e também, como gostam de dizer, do minimal ao maximal. Já habituados ao Enterro esperam, como sempre, que seja uma grande festa para todos! Ao acabar o seu ciclo como estudantes na UA, ter ganho o Codj tem um valor muito especial para o duo. Nas suas palavras, não seria possível ter melhor presente

que este para um “Até Sempre Aveiro!!”. Será memorável actuar para toda a comunidade académica e, claro, todos os seus amigos.

Aqui ficam algumas curiosidades sobre os vencedores.

gué na voz e guitarra, Rudi na voz e baixo e Tiago na voz e bateria. Antes de ser uma banda de rock, era já um grupo de amigos. O gosto em comum pela música levou-os a pensar em criar uma banda. Esse desejo concretizou-se a 7 de Julho de 2007, com o nome de Palvray. Após dois anos de trabalho, a banda sofreu alteração num dos elementos, mas o objectivo que deseja alcançar mantém-se firme. Os Palvray estão neste momento a trabalhar no EP, com expectativas de uma maior divulgação do seu projecto. Pragha

A banda PragHa foi criada em Maio de 2006, e é natural do dis-

mente, a sua escolha prioritária passa por ser música dançável, e que não dá outra hipótese aos ouvintes senão dançar até que lhes doa a alma. DJ Hours

trito de Aveiro, Vila de Cucujães e São João da Madeira. Tudo começou com dois dos elementos actuais. O baterista (André Gonçalves, 21 anos) procurava um guitarrista e, em conversa com amigos, um amigo apresentou-lhe Pedro Duarte, 21 anos, agora guitarrista da banda. Começaram então a tocar e a compor juntos. A primeira actuação dos dois foi a 15 de Setembro de 2006. Nesse primeiro concerto, a banda contou com uma nova aquisição. A partir daí, juntaram-se à banda os restantes elementos que hoje fazem parte da mesma: Bruno Pinho (baixista, 23 anos, membro desde Novembro 2006) e José Assunção (guitarrista, 23 anos idade, membro desde Janeiro 2007).

Contam agora com 10 temas originais. “O Homem constitui a ‘praga’ deste mundo, PragHa!”, dizem. Phama

Composta por Diogo Nunes (Voz e Teclas), Fábio Azevedo (Guitarra), Tiago Silva (Baixo), Tiago Amorim (Bateria) e David Ribeiro (Guitarra), os Phama nasceram em Junho de 2008 quando os seus cinco elementos, com percursos musicais distintos, se uniram com um propósito comum: criar música por prazer. Esse objectivo foi trabalhado e evoluiu, com vontade crescente de criar música boa, original e criativa e na língua mãe do grupo: o Português. Visita o MySpace da banda para saberes mais e ouvires um pouco daquilo que poderás esperar no Enterro 2010: myspace.com/phamaband.

Vencedores do CoDJs vão animar a festa

Dj Xikobe

Xikobe é, na realidade, Francisco Ferreira. Este nome foi dado pelo irmão mais velho porque, aos 13 anos, jogava basquete como o Kobe Bryant (facto que não tem nada a ver com música, mas…) A paixão de Xikobe pelo djing começou cedo através de uns rapazes chamados “2many Djs”, talvez porque eles passavam todos os géneros de música que lhe interessavam. Desde punk, rockabilie, funk a electro, house, pop. Este DJ passa principalmente Electro, mas também tem devaneios pelas andanças de Buraka e Dub-Step, ou até punk e rock dos The Kinks e Ramones. Definitiva-

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Os cinco vencedores do CoMA – Concurso de Música de Aveiro também têm a sua vez nesta semana académica. As cinco melhores bandas de garagem suaram muito nas várias eliminatórias para garantir o seu lugar no palco do Enterro, e agora vão mostrar porque mereceram esta vitória.

Os cinco vencedores do CoDJs – Concurso de DJs de Aveiro – ganharam um bilhete directo para o palco do Enterro’2010. Parte da noite será animada por eles, que vão mostrar o que valem, desta vez para um público muito mais numeroso. Queres saber quem são?

The Stripeduo

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Physical Kontact iniciou actividades em 2002, no Posto 7, em Aveiro, onde actua regularmente. Pouco tempo depois vieram os primeiros convites para algumas actuações em clubes da cidade, partilhando a cabine com grandes nomes nacionais como Nuno Forte, Subway, Al:x,Bastian, Alif, dj Oder,pacmac etc, bem como com internacionais tais como Epoc Live (uk), dj trece (ger) Iunix (uk) Ceetah (uk).Actualmente visto como uma das principais caras da cena Drum & Bass na cidade de Aveiro, Physical Kontact espera progredir e consolidar a sua já bem sucedida carreira no D&B.

Dj Francis Oliver

Na adolescência, surge o gosto pela música electrónica e pouco depois o interesse pelos pratos e pistas de dança. Sobre o nome de Groovemind, forma dupla com o dj Soulskap e nascem os LiquidGrooves, djs e produtores. A passagem dos LiquidGrooves por locais como Swing, Maré Alta, Sublime, entre outros, é marcada pelo mixing & live-act. Nos dias de hoje, Groovemind, surge a solo como Francis Olivier, construindo as suas músicas a partir das linhas do house, techno, chegando ao tech house. Pix_L

Pix_L é um jovem fã de música electrónica. Como grande entusiasta da música electronica, e influenciado pelos seus amigos mais próximos e pelo seu irmão, desenvolveu uma grande vontade de aprender a mixar música.

Apesar de ter dado os primeiros passos como DJ na house music, não demorou até ser sugado pelos, como diz, “belos sons do ‘Break’”,

fazendo uma viragem para o Drum & bass.

O seu percurso, apesar de curto, inclui passagens pela noite do Centro e Norte do país (Porto, Aveiro e Coimbra). As suas influências são muitas, e vão do Hip-Hop, Rock, Soul, Clássica ao Jazz,entre outras. Podem ser reconhecidas um pouco por todo o seu som, o que resulta numa aproximação eclética à sonoridade do Drum&Bass, Dubstep, electro/breaks, sempre seleccionada cuidadosamente, de acordo com o gosto e o feedback do público.


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Semana do Enterro 2010

Conta-me como foi…

O primeiro (de muitos) Enterros Bernardo Cunha, actual docente no Departamento de Electrónica e Telecomunicações e Informática, foi um dos organizadores, pensadores e impulsionadores do primeiro desfile de enterro na UA, tendo sido também um dos fundadores do que agora é a Associação Académica. O Gabinete Organizador do Desfile quis saber como começou esta tradição e é isto que, passados 32 anos, Bernardo Cunha tem para nos contar: “Tudo começou no meu primeiro ano na UA, 1978. Era uma fase revolucionária, qua-

tro anos depois do 25 de Abril e o espírito que se vivia aí era diferente. Não havia provavelmente uma cultura política, estava muito verde, mas havia vontade de fazer coisas. Ainda eram poucos os cursos abertos na universidade e também ainda só havia duas residências universitárias: uma feminina - que ficava na Avenida Lourenço Peixinho - e uma masculina, na Avenida Mário Sacramento. Lembro-me que uma das primeiras coisas que perguntei quando cheguei a Aveiro foi o que havia para fazer: se havia teatro, desporto. Ao que me responderam que não, que estavam a tratar de formalizar a constituição da Associação Académica e fiz então parte desse grupo. Nesses anos criámos várias coisas, umas ainda existem, outras não.

jolo, a fugir para o vermelho, e a ideia era fazer um cortejo fúnebre em direcção à residência feminina. Éramos cerca de 20 estudantes rapazes. A intenção, contrariamente ao que agora se pensa, não era fazermos de fantasmas mas sim de viúvas chorosas pelo ano que estava morto – num espírito de brincadeira. Então, nesse dia de 18 de Junho, quando o jogo acabou ainda era cedo e ficámos sem nada para fazer. Esta ideia surgiu em apenas 10 minutos, e era só para passarmos o tempo. Montou-se tudo e partimos com destino à residência feminina. Na verdade, não conseguimos completar o trajecto. Apareceu a polícia do nada e fomos todos para a esquadra para sermos identificados. Isto aconteceu não por qualquer tipo de desacato, pois ainda eram onze da noite e éramos apenas viúvas chorosas sem fazer barulho. Só na tertúlia do 25º aniversário do Enterro do Ano vim a saber o que afinal se tinha passado, e era algo que nunca me tinha passado pela cabeça: aparentemente, alguém da cidade nos viu passar – um conjunto de jovens com cobertores cor de tijolo por cima da cabeça em procissão – e ligou para a polícia a dizer que um grupo de comunistas andava a fazer distúrbios na cidade, a meio da noite! Foi um processo sem consequências de maior, a não ser o facto de ter deixado uma marca que, de alguma forma, levou a que achássemos que valia a pena repetir e relembrar a situação.

Em 1980 já foi tudo um pouco mais organizado, inclusive foi avisada a polícia de que íamos fazer um cortejo. Houve uma participação mais alargada, embora não com muita gente ainda. Mas ainda nesse ano fizemos

uma outra actividade que precedeu o desfile – o julgamento do ano. Montámos um tribunal

em frente ao edifício das letras e constituímos advogados de defesa e de acusação do ano lectivo, tínhamos juízes e um réu que, obviamente, no final foi condenado à morte apesar de ter um óptimo advogado de defesa – um rapaz de cerâmica que tinha uma veia para escrita e que escreveu um discurso fantástico que nunca mais me esquecerei. A partir daí o processo foi ficando cada vez mais profissionalizado, contudo, a Associação Académica não teve qualquer envolvimento no processo pelo menos até 81. É preciso verse que a UA, nessa altura, era uma pequena família, havendo apenas meia dúzia de cursos. Conhecíamo-nos todos, os alunos e os professores, o que fazia com que estas iniciativas passassem facilmente de boca em boca. Portanto, só em 81 a AAUAv interveio e organizou tudo por cursos, uma coisa que na altura me desagradou profundamente, devo dizer. Hoje, visto à distância, percebo que é a evolução natural das coisas. Mas recordo que na altura o espírito inicial não tinha nada a ver. As duas primeiras iniciativas foram mais espontâneas – sendo que a primeira vez foi completamente espontânea, e a segunda vez

Esta iniciativa não teve nada a ver com praxe, contrariamente ao que se faz hoje. Durante todo o período em que eu estive cá não houve praxe. Os primeiros alunos a trazerem o conceito de praxe para a universidade foram os alunos que surgiram na altura em que entrei como docente, em 1985. E foi um processo relativamente lento, foi uma ideia que foi amadurecendo. Foram construindo o próprio modelo da praxe aveirense, que até tem algumas ideias curiosas e ao longo dos anos foi-se formalizando o conceito, a organização. Portanto, o

Enterro do Ano foi uma actividade completamente espontânea, não teve qualquer relação com a Associação Académica nem com a praxe que, na altura, nem existia e era mal vista como uma actividade fascizante.

Hoje, vejo isso com um distanciamento relativamente grande. Não vou à rua ver o desfile pelo simples facto de não viver actualmente em Aveiro. E esse distanciamento não tem nada de negativo, hoje permite-me ver que a evolução foi a evolução normal. Sei que contribuí, fui um dos primeiros, orgulho-me disso como me orgulho de ter estado na fundação da Associação Académica. Portanto, sinto que de alguma forma tenho a ver com a história desta academia. Não tento nem quero ter qualquer tipo de intervenção hoje porque não me compete – compete a quem lá está decidir quais são os caminhos, avaliar o que é bom e o que é mau e tentar filtrar esse processo.

Neste meu primeiro ano estava na residência universitária masculina e a cidade de Aveiro ainda não conhecia a universidade como hoje, ainda estavam de costas voltadas; era

uma cidade muito pacata e sem qualquer tipo de actividade nocturna. Por isso, nós que estávamos na residência universitária, de vez em quando fazíamos algumas brincadeiras, como ler textos da varanda da residência às quatro da madrugada até termos a polícia à porta com queixas dos vizinhos. Nesse mesmo ano estava a decorrer o mundial de futebol, por isso lembro-me exactamente do dia em que tudo começou. Estávamos relativamente próximos do fim do ano lectivo, no dia 18 de Junho, a assistir a um jogo no final da tarde e alguém se lembrou que seria uma ideia divertida fazer uma espécie de enterro do ano, como simbolismo por estar a terminar o ano. Discutiu-se um pouco a ideia de como se havia de fazer e havia um dos jovens que era pequenino e magrinho. Arranjou-se uma tábua e pusemo-lo em cima da tábua com um lençol em cima e todos nós cobrimo-nos com os cobertores da residência. Os cobertores eram cor de ti-

No ano seguinte, em 1979, decidimos repetir basicamente o que tínhamos feito antes. A

única coisa de diferente e importante que aconteceu foi o facto de termos conseguido chegar à residência feminina – e até nos deixaram entrar para nos proteger da polícia, o que não era habitual.

era para comemorar o que tinha acontecido no ano anterior. Por isso, estão a ver, o nosso objectivo era simplesmente fazer um cortejo fúnebre para ir chorar o fim do ano junto das nossas colegas. A partir daí, deixou de haver propriamente o julgamento e começou a haver discursos solenes em frente à Câmara.

Bernardo cunha, docente do deti, orgulha-se de ter estado na génese do desfile, mas salienta que as diferenças já são muitas


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Carta Aberta do Gabinente Organizador do Desfile (GOD) Este é mais um ano em que o GOD se forma para servir os cursos e escolas da Universidade de Aveiro na organização do Desfile de Enterro. Formado por doze elementos de vários cursos, o GOD é um grupo de estudantes nomeados pela direcção da AAUAv que se dedica à organização do desfile tendo em atenção as tradições académicas, as directrizes da direcção e as exigências dos cursos e escolas que participam no desfile.

Particularmente este ano, houve um cuidado especial com os regulamentos. O regulamento interno do GOD foi elaborado em conjunto com a direcção deixando assim completamente clara a constituição do GOD para os próximos anos sobre a alçada da direcção da AAUAv. Por si só o GOD elaborou um regulamento do desfile muito mais explícito que deixa poucas ou nenhumas dúvidas aos cursos e escolas que desejam participar.

É com orgulho que vemos os cursos e escolas dedicados na organização do desfile. É graças a essa dedicação que a tradição do desfile continua e já lá vão 32 anos. A venda de rifas aumentou astronómicamente, no ano transacto o GOD distribuiu cerca de 15000 rifas e supreendentemente neste ano o GOD já distribuiu perto de 40000 rifas. Tudo indica que há uma grande dedicação e que os carros este ano vão estar

muito mais elaborados. As maquetas entregues por parte de alguns cursos estão dignas de exposição! Infelizmente este ano a crise afectou muitas empresas que pouco colaboram com material para os carros em comparação com o ano transacto. Felizmente, há sempre empresas que colabaram independentemente da situação financeira e é a essas que o GOD agradece imenso porque o desfile também depende delas.

O GOD este ano entrevistou o Professor Bernardo Cunha, pioneiro e impulsionador do primeiro desfile da história da academia, para a comunidade académica ficar a conhecer um pouco mais sobre o que realmente aconteceu na noite de 18 de Junho de 1978. As maiores Saudações Académicas e o desejo que a colaboração com o GOD continue.


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Semana do Enterro 2010

Actividades Culturais e Desportivas da Semana do Enterro ‘10 Como já é costume, durante os sete dias da Semana do Enterro as actividades multiplicam-se. Aqui estão algumas delas. Fica atento ao site da aauav (www.aauav.pt), onde vão surgir mais novidades. Todos regulamentos também serão disponibilizados no site Rally tascas É já no dia 27 que se realiza o tradicional rally tascas. Se achas que és dos mais duros e dos mais resistentes, forma uma equipa com mais sete iguais a ti e vem passar excelentes momentos de diversão e animação com os teus amigos! Inscrições até dia 24 de Abril, 24 euros por equipa.

Corrida das Bateiras A Corrida das Bateiras, que conta já com uma grande tradição na nossa academia ao longo dos anos, realiza-se a 25 de Abril, na Ria de Aveiro, junto ao Rossio, a partir das 15h. Esta actividade tem uma grande importância, pois funciona como ponte de união entre a academia e a cidade. Inscrições até dia 24 de Abril, 24 euros por equipa.

Corrida do Enterro A Corrida do Enterro realiza-se a 21 de Abril pelas 18h. Inscrição até ao próprio dia, até às 17h. Preço por participante será de 1,50 euros. Dia Náutico No dia 25 de Abril terão lugar várias actividades na praia, desde voleibol, futebol de

praia, zarabatana e o jogo da corda. Inscrições até dia 21 de Abril. Torneio de Paintball Também vai ter lugar um torneio de paintball. Junta-te a alguns amigos e vem dar uns tiros. Muita diversão e muita tinta!

Já tens bilhete?

Para comprar os passes gerais para a Semana Enterro 2010, dirige-te à loja AAUAv, nas Catacumbas, ou à secretaria da Casa do Estudante, e apresenta um documento identificativo. A partir do dia 15 os passes serão directamente trocados pela pulseira e pelo kit, caso tenhas decidido por esta opção, nos mesmos locais de compra ou durante a Semana Académica, nas bilheteiras do recinto. Para a realização da troca do passe pela pulseira, deverás apresentar um documento identificativo e o recibo da compra. Os bilhetes diários estão à venda nos mesmos locais. Preço dos Bilhetes: Diário Estudante: 10€ Diário Não-Estudante 12€ Geral Sócio 38€ Geral Não-Sócio 50€ Geral Sócio + kit do Enterro 42,5€, Geral Não-Sócio + kit Enterro 55€ No kit do Enterro podes encontrar: T-shirt, cartão MOCHE e vale de 45 euros da TMN, emblema do Enterro para o traje; um guarda-chuva ou caneca.

Não te percas…

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CENTRO COME RCIAL GLICÍNIAS

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Todas as noites, autocarros vão fazer a ligação entre a cidade e o recinto do Enterro, nas imediações do Estádio Municipal de Aveiro. O autocarro sai do Glicínias, para na Avenida Mário Sacramento, depois junto ao Café Convívio, a seguir na Avenida 25 de Abril e por fim na Lourenço Peixinho, junto à Antiga Capitania. Depois disso, só pára no Estádio! Garante o teu lugar no autocarro e dá preferência à paragem do Glicínias, a primeira do percurso.



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Entrevista

Manuel António Assunção, Reitor da Universidade de Aveiro

“A ligação à comunidade está inscrita

A cooperação com a sociedade é uma das áreas de intervenção de Manuel António Assunção, Reitor da Universidade de Aveiro que, em Fevereiro passado, sucedeu a Maria Helena Nazaré. O Reitor vai apostar também numa maior internacionalização do trabalho e da notoriedade da UA

No Programa de Acção apresentado no momento da candidatura, referia, entre outros pontos, a necessidade de reforçar a investigação na UA. De que forma?

A Investigação é um pilar fundamental da actividade da universidade, sabendo que deve haver uma aproximação entre os vários aspectos centrais da missão, ou seja, a investigação, o ensino e a cooperação com a sociedade. Tudo isto deve assentar numa grande qualidade na investigação. Não existe uma boa universidade e não existe um ensino de qualidade se não se realizar boa investigação; portanto, é fundamental que esta seja reforçada. Embora estejamos numa situação muito boa, nomeadamente nas áreas prioritárias, tal como demonstra o recente ranking de Taiwan que coloca a UA como a 37ª melhor universidade europeia, ao nível das Engenharias, Computação e Ciências dos Materiais. Todavia, precisamos de publicar ainda mais, com maior impacto. Vamos reforçar a investigação através de novas infra-estruturas científico-tecnológicas, onde temos uma contratualização prevista que ascende os 17 milhões de FEDER. Esta contratualização de fundos para edifícios e equipamentos é um sinal de que vamos qualificar mais os laboratórios associados IT, i3N, CICECO e CESAM, o IEETA e ainda a unidade das Geociências. O reforço também passará pelo recrutamento de recursos humanos que possam continuar a fazer a diferença, que possam ajudar-nos a publicar mais e melhor, e a conseguir mais financiamentos externos. Temos de ter sempre uma perspectiva de futuro. Estamos bem em algumas áreas, estamos muito bem noutras, mas há que melhorar em todas. Portanto, o reforço significa exactamente isso.

Apontava também como objectivo “atingir grande destaque internacional em pelo menos duas áreas”. Quais são as áreas em que a UA tem maior espaço para se impor?

Nós temos quatro laboratórios associados, em três áreas: Engenharia e Ciência dos Materiais, Telecomunicações e Ambiente e Mar. Estas três são as nossas áreas de destaque. Compete a cada uma arranjar estratégias para melhorarem nos factores que determinam o destaque internacional tais como o índice de publicação, o impacto das publicações, as citações em revistas de grande impacto. Também temos outros factores de afirmação como são os casos das relações com a indústria, a criação de novas empresas, a contratualização com o exterior, a projecção e a inserção em redes internacionais, a qualidade dos projectos transnacionais em que estão envolvidas, a contribuição para a escola doutoral… Estes factores, além da simples publicação, são essenciais para tornar uma área numa referência internacional consolidada. Apesar de estas áreas, num certo sentido, já o serem, caso das telecomunicações, uma área que nasceu com a universidade e da relação de primeira hora desta com o meio exterior; mais concretamente com o que na altura era o Centro de Estudos de Telecomunicações dos CTT. Mas volto a salientar: existe muito trabalho realizado, há uma afirmação já bastante conseguida, mas é sempre um “campeonato” difícil, sendo a jornada seguinte sempre mais importante do que a jornada anterior. Outra das questões levantadas dizia respeito à autonomia da instituição e sustentabilidade financeira. Como pretende trabalhar esta área?

Como sabem, nós passámos a ser uma Fundação Pública com Regime de Direito Privado, visto que, em termos orçamentais, verificávamos o critério de estar na periferia do Estado; ou seja na nossa estrutura orçamental mais de 50 por cento correspondia a receitas próprias. A passagem para Fundação estabelece a obrigatoriedade de manter esse critério. Isto significa que o desafio, para 2014, é obter como valor de receitas próprias os já referidos 50 por cento, mais 2 por cento. Comparativamente será apenas de 48 por cento a dependência do orçamento de Estado. A obtenção de mais fundos próprios passará por candidaturas (bem sucedidas) a projectos de investigação nacionais (onde a nossa quota é bastante razoável), e principalmente por candidaturas (bem sucedidas) a projectos de investigação europeus que envolvem financiamentos maiores e conferem, como já referi, maior projecção internacional. Ora se formos uma referência internacional, temos maior probabilidade de pertencer a mais e melhores redes internacionais de investigação e ensino, e assim sendo conseguir obter mais receitas de projectos europeus. Mas as referidas receitas também deverão surgir através da cooperação com a sociedade, sendo esta área muito ampla, e que pode ser melhorada ao nível da prestação de serviços, das parcerias com empresas, da transferência de tecnologia, dos licenciamentos de patentes e de outro conhecimento detido... O trabalho com as autarquias faz também parte desta área e deve igualmente contribuir para o reforço desta componente orçamental.

Por fim, apesar da projecção incluída no meu programa de acção ser pouco ousada, temos também de obter mais fundos por mecenato, não só a partir de empresas mas também de indivíduos que nos possam ajudar a enriquecer esta fatia de receitas próprias. Considero que fui conservador naquele programa porque tive presente a questão cultural. Eu gosto muito de dar este exemplo: tirei o doutoramento numa universidade inglesa, há mais de 20 anos, e já na altura existia uma residência, onde cheguei a ficar, chamada Benefactors Hall pois foi construída com capital de mecenato. Este facto demonstra a décalage cultural que ainda existe neste país face a outras realidades. Aliás, ainda hoje recebo a revista oficial da Associação de Antigos Alunos dessa universidade, e por este meio, sei que muitos ex-alunos estão sistematicamente a doar fundos. Portanto, há uma questão cultural que não se deve desprezar. Aqui terá de realizar-se uma mudança de mentalidade, que não se faz “de um dia para o outro”: mas há que começar por algum lado! Por esta razão avancei objectivos para o fundraising com precaução, mas não com menos vontade de que tais objectivos sejam concretizados. E uma acção a que os recém diplomados poderiam começar a dar forma, seria, aquando da conclusão do seu curso, doarem, simbolicamente, pelo menos um euro, que reverteria para um conjunto de bolsas de estudo para colegas novos, a atribuir tanto por mérito como por necessidades económicas. Esta acção deveria passar pela intervenção e incentivo da Associação Académica (AAUAv) e da Associação de Antigos Alunos (AAAUA), com vista a uma mudança comportamental e cultural, como já referi anteriormente. Veremos se este ano conseguimos pôr em marcha esta iniciativa; porém é um facto que não depende só de mim, mas sim da vontade de mudança de atitude e do entendimento de uma parte significativa dos antigos alunos da Universidade de Aveiro. Na área da cooperação com a sociedade envolvente, uma das formas de intervenção passa pelo Parque de Ciência e Inovação. Já existem datas para a concretização deste projecto? Como vai funcionar?

O parque também é co-financiado, a exemplo das infra-estruturas científico-tecnológicas atrás referidas, pelo Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro (PORC). O contrato foi assinado numa cerimónia pública, antes da minha tomada de posse, no dia 15 de Dezembro. Agora há uma série de etapas que têm de ser ultrapassadas para podermos começar a executar a obra durante este ano de 2010. Vai-se agora criar uma sociedade anónima com empresas, com autarquias e com outras entidades que possibilitem “levar o barco para a frente”! O parque é “pilotado” pela UA, numa decisão dos responsáveis da Comissão Directiva do PORC que fizeram um apelo às Universidades para que estas liderassem os Parques de Ciência e Tecnologia; acontece assim com as Universidades de Coimbra e da Beira Interior uma situação semelhante. Mas


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no nosso próprio código genético” Ninguém gosta do insucesso escolar. Não é que a UA seja das piores porém, eu, como reitor desta Universidade, gosto muito que o sucesso escolar dos nossos alunos seja cada vez maior. Há que trabalhar muito com a AAUAv, com as comissões de curso, com os núcleos de curso, sempre com o objectivo de melhorar o sucesso escolar.

trata-se de um desafio para que a UA, as empresas, as autarquias e a região no seu todo, colaborem para a concretização do mesmo objectivo de trazer inovação e novas empresas para a Região de Aveiro. Que outras formas de actuação vai a UA adoptar no sentido de fomentar esta ligação à comunidade?

Tal como salientei, a ligação à comunidade está inscrita no nosso próprio código genético. A UA desde sempre teve essa cooperação com a sociedade em mente, mesmo quando ainda só se esboçava a consciência da importância dessa terceira componente da missão, hoje totalmente aceite no contexto internacional. Por exemplo, a UA foi a primeira a ter um vice-reitor para a cooperação com a sociedade, no tempo do Professor Júlio Pedrosa, e isto demonstra bem a preocupação pioneira em relação a esta área. Temos feito um esforço muito grande no relacionamento com as autarquias para o desenvolvimento e qualificação da região: desenhámos o programa de desenvolvimento regional e colaborámos em parcerias para a regeneração urbana com várias cidades como Águeda, Ílhavo, Ovar, Aveiro. Existem outras colaborações com concelhos vizinhos (como por exemplo para os Cursos de Especialização Tecnológica), demonstrando assim a intensidade com que este trabalho tem sido feito, sempre com base numa lógica de parceria, ou

seja, em que a universidade “pensa” em conjunto com as autarquias, e cada vez menos como uma forma de consultoria para estas. A universidade e a região têm, cada vez mais, que pensar-se enquanto um todo, com a consciência de que essa maneira estar é imprescindível para o desenvolvimento regional. Por outro lado, a ligação à Comunidade prende-se também com a relação com as empresas: implica qualificar as prestações de serviços, a gestão e a qualidade tecnológica das empresas, formar novas empresas, fomentar o empreendedorismo, que se reflecte igualmente em estágios e na colocação de alunos e ex-alunos nessas novas empresas. Estas medidas são complementadas com a incubadora em rede, que visa apoiar o desenvolvimento de novas empresas, mas que se chama “incubadora em rede” por estar em rede na e com a região, embora sendo coordenada pela universidade. O próprio Parque tem uma ligação prevista com as áreas de acolhimento empresarial das várias autarquias. Mas cooperação é também divulgação de Ciência, é extensão cultural, é formação profissional, é qualificação de activos de que é exemplo o Programa de CETs já referido. Temos por isso um conjunto de interfaces que traduzem o nosso envolvimento com a região, como são exemplos a Fundação João Jacinto Magalhães, o IEETA, a UNAVE, o IDAD; e de serviços tais como a UATEC – Unidade de Transferência de Tecnologia e o GESP – Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais… Uma das fraquezas/desafios identificados, ainda no Plano de Acção, dizia respeito a Bolonha. O Professor falava na necessidade de “fazer de Bolonha o que Bolonha deve ser”. O que é que Bolonha deve ser e de que forma deve a UA trabalhar para isso?

Bolonha tem que ser, em primeira instância, o processo de ensino – aprendizagem centrado no aluno, tem de ser mobilidade. Tem de ser reconhecimento de aprendizagens e experiências anteriores, tem que ser mais aquisição de competências com menor ênfase nos conteúdos. Isto sim, é Bolonha! Mais uma vez, há aqui uma questão cultural subjacente a todas estas questões. A UA elaborou a arquitectura do processo: criação do 1º, 2º e 3º Ciclos; criação das aulas de orientação tutorial (OT); atribuição de maior ênfase às aulas teórico-práticas. Mas Bolonha não deve ser um processo essencialmente relacionado com a arquitectura do sistema, mas antes centrado nos processos de mudança, nomeadamente ao nível das atitudes dos professores e das atitudes dos estudantes. Os professores devem ter uma relação com os estudantes, na sala de aula e não só, menos tradicional, fomentando cada vez mais o trabalho autónomo dos alunos; mas estes também devem assumir essa responsabilidade crescente associada a maior autonomia. Bolonha deve ser encarada desta forma. Ninguém gosta do insucesso escolar. Não é que a UA seja das piores; porém, eu, como Reitor desta Universidade, empenhar-me-ei

muito para que o sucesso escolar dos nossos estudantes seja cada vez maior. Há que trabalhar muito com a AAUAv, com as comissões de curso, com os núcleos de curso, sempre com o objectivo de melhorar o sucesso escolar. Outra das áreas de acção referidas prevê uma “maior atenção ao campo da saúde”. Apesar das críticas, acredita que o curso de Medicina na UA vem suprir uma necessidade?

Eu acredito que sim. As últimas notícias sobre as reformas antecipadas só vêm acentuar a necessidade de termos mais médicos. E médicos diferentes. A questão ligada à gerontologia, à medicina generalista, à medicina de família parece-me uma questão muito importante, em que a universidade poderá contribuir. As críticas valem o que valem… Temos de ver se são justas, bem fundadas ou não. Em primeiro lugar, deve-se referir que este curso não tem a duração de quatro anos. Tem quatro anos e mais alguma coisa, que ainda não está definido, isto após três anos de 1º ciclo em Biomedicina, Ciências Biomédicas... áreas afins à Medicina. Portanto, a formação é sempre superior a sete anos, logo, a universidade não irá formar médicos com menos que esses sete anos de Ensino Superior. Para além disso, o curso de Medicina é feito em consórcio com o Instituto Abel Salazar, do Porto, instituição de referência na área, o que nos dá garantias sobre a qualidade da nossa intervenção. Este modelo não foi inventado por nós. Existe, pelo menos, uma dúzia de universidades em Inglaterra que utilizam o mesmo modelo, sempre com benefícios. Todos sabemos as dúvidas que se prendem com as vocações de jovens de 18 anos que, para entrar no curso de Medicina, necessitam todos de uma média superior a 18 valores….Poderá haver aqui uma maior maturidade por parte dos estudantes que entraram para Medicina na UA, visto que serão alunos com 21/22 anos de idade e já já com alguma experiência do mundo universitário. A Medicina veio ainda fechar um círculo relacionado com domínios da investigação onde somos bastante fortes; especialmente, ao nível das nanotecnologias, cuja aplicação é claramente maior na parte médica. O surgimento do curso de Medicina veio potenciar a aplicabilidade do nosso trabalho de investigação em vários domínios. Estou ciente que a Universidade de Aveiro irá realizar um bom serviço público nesta área, assim como tem feito noutras áreas.

Vão cumprir-se os prazos avançados para a sua entrada em funcionamento?

Estamos a trabalhar para isso! Temos um calendário e esperamos cumpri-lo. Este calendário foi construído “de frente para trás”, para ter o seu término em Setembro de 2011.

Que implicações está a ter a passagem da UA a Fundação e que oportunidades para a instituição traz esta mudança? Como vai a UA potenciar estas oportunidades?

Existem dois elementos que ocorreram qua-

se simultaneamente: o novo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e a passagem para Fundação. São factos ligados, porém, de natureza distinta, ou seja, o RJIES é, ele próprio, um elemento de grande mudança, no que respeita ao governo e à gestão da UA: redução de níveis hierárquicos; simplificação dos serviços de decisão, clarificação das responsabilidades... Existe uma maior representação do meio exterior, plasmada na existência de elementos externos no Conselho Geral, que vêm do sector empresarial, cultural, das políticas públicas, etc. O RJIES também vai permitir uma maior integração dos vários elementos da missão universitária, com uma melhor gestão ao nível dos processos e dos recursos humanos. Estes elementos de mudança existiriam sempre, mesmo que a UA não tivesse passado a Fundação. O impacto de ser Fundação importa sobretudo em relação à sustentabilidade financeira. Nós contratualizámos um contrato-programa com metas para cinco indicadores (número de artigos científicos; número de citações; presenças estrangeiras na universidade; número de estudantes em pos-graduação e receitas próprias angariadas). Este contrato-programa traz ainda uma lógica diferente: tem associado um pacote financeiro que permite mais estabilidade financeira ao longo do tempo, o que possibilita garantir mais e melhor planeamento estratégico, e, consequentemente, uma projecção da UA de forma superior. Para terminar, como vê o papel da Associação Académica na instituição e que tipo de relação pretende manter com a AAUAV, enquanto entidade representante dos alunos?

Os grandes projectos institucionais são de qualidade tanto maior, quando a qualidade dos parceiros e da comunicação entre eles forem de nível superior. A Associação Académica é uma componente fundamental do projecto da UA, por isso, quanto mais forte for a AAUAV melhor será também o projecto da UA. Em relação ao desenvolvimento cultural e desportivo do estudante: as Actividades Culturais Desportivas (ACDs) são um exemplo da importância que a AAUAv tem na vida da universidade; reavivar o associativismo, fomentar a cidadania e os valores cívicos - onde a promoção do voluntariado é essencial -, ajudar a qualificar a acção social, entre muitas outras, são áreas onde a intervenção da AAUAv é fundamental. Por fim, há uma questão muito particular: a importância de núcleos de curso e das comissões de curso. São determinantes para garantir um correcto processo de avaliação da qualidade pedagógica, que não será possível sem a participação activa e envolvida dos estudantes. A Associação Académica deve ter aliás um papel especialmente importante na mudança de mentalidade dos alunos na sala de aula e fora dela, ou seja, terá a função de incentivar e ajudar a criar meios que possibilitem um maior trabalho autónomo por parte dos alunos, a fim destes terem uma plena integração no processo de Bolonha e um sucesso escolar cada vez maior.


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Núcleos

24h Desenterra-te está de volta Vai realizar-se, nos dias 11 e 12 de Maio, a segunda edição do torneio 24h Desenterra-te! De-

pois do sucesso do ano passado, o Pavilhão Aristides Hall volta a receber esta actividade organizada pelo Núcleo de Estudantes de Química da AAUAv, que promete uma grande competição. O torneio, aberto a toda a comunidade académica, tem limite de 16 equipas, e as inscrições decorrem entre os dias 19 e 21 de Abril, das 10h às 17h, na sala 15.2.41 do Departamento de Química. As equipas, obrigatoriamente mistas, devem ter até sete elementos. O preço de inscrição é de 25 euros por equipa e cada atleta terá direito a um brinde. Neste torneio, cada equipa terá de competir nas três modalidades (basquetebol 3x3, futsal 3x3 e voleibol 4x4). No final, a equipa que somar um maior número de pontos, será a vencedora. A

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competição vai ter início às 20h do dia 11 com a modalidade basquetebol 3x3, seguindose o futsal 3x3 e terminando com o voleibol 4x4, já com a luz do sol do dia 12.

O bar do pavilhão vai estar aberto também durante a noite, para garantir bens alimentares para atletas e público.

NA E Águeda está de parabéns A 1 de Abril de 1998 foi fundado o Núcleo Associativo de Estudantes (NAE) da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda (ESTGA). A luta pela defesa dos interesses dos estudantes, bem como o apoio pedagógico e social prestado aos estudantes da ESTGA, foram alguns dos ideais que este núcleo assumiu como linha orientadora da sua actividade. Doze anos depois, a luta continua e desde então têm-se verificado bastantes melhorias na vida dos alunos desta academia. O Núcleo cresceu a olhos vistos, e a sua actividade triplicou maioritariamente no último mandato que fez com que fossemos merecedores do prémio de melhor Núcleo As-

sociativo, prémio atribuído pela Associação Académica da Universidade de Aveiro. A implementação do horário de atendimento, consultas de Psicologia gratuitas, melhoria das instalações do núcleo, conquista das Residências, criação da Tuna Universitária de Águeda (TUNAG), pela primeira vez foi entregue um “kit caloiro” da autoria do NAE aos novos alunos, introdução de actividades de índole desportiva nesta escola, blocos culturais e a mudança do símbolo do NAE foram algumas das grandes conquistas conseguidas por Augusto Leite e pela sua equipa. Para festejar todas estas vitórias e as próximas que virão, no dia 8 de Abril o NAE realizou

um jantar com os elementos da Mesa de Assembleia, da Coordenação e das Comissões Integrantes. De seguida, houve uma festa na Discoteca “Caves de Primavera”, onde todos juntos apagaram as doze velas do aniversário do Núcleo. FESTUNAG 2010 acontece a 16 e 17 de Abril

Nos próximos dias 16 e 17 de Abril, o NAE ESTGA, em parceria com a Junta de Freguesia de Águeda e a Câmara Municipal de Águeda, vai realizar o FESTUNAG 2010, Festival de Tunas da Cidade de Águeda, que irá mostrar à cidade a alegria, dinamismo e a cultura académica de Portugal.

Equipa de Judo AAUAv vai aos treinos federativos em Coimbra Como já vem sendo habitual nos últimos anos, todas as quintas-feiras tem lugar um treino federativo, orientado por um treinador nacional, no tapete do Estádio municipal de Coimbra. Era hábito que o treinador da AAUAv participasse nesses treinos, como forma de elevar o seu grau de preparação para as provas. Agora, todos os atletas do núcleo de Judo da AAUAv da classe dos adultos vão também participar no referido treino sem qualquer custo com a viagem entre Aveiro e Coimbra. A AAUAv disponibiliza o transporte, gratuitamente para os atletas da AAUAv que assim pretendam participar no treino. Esta iniciativa é uma forma de os atletas conviverem com outros clubes, conhecerem a realidade do Judo nacional e terem a oportunidade de treinarem com alguns dos mais fortes atletas nacionais. Propusemos à AAUAv a cedência do transporte para irmos ao federativo, e a associa-

A primeira noite será dedicada às Serenatas, no Parque Alta Vila de Águeda, enquanto a segunda noite tem lugar mo Cineteatro S.Pedro de Águeda. A concurso estarão a Tuna Universitária de Beja, a BRUNA – Tuna Universitária da Figueira da Foz, a Javardémica – Tuna de Ciências da Universidade do Porto, e a Tuna de Contabilidade do Porto –ISCAP.

ção disponibilizou uma carrinha de nove lugares. É importante este apoio por parte da AAUAv para que o Judo se desenvolva, e para que os nossos atletas consigam ficar mais fortes. A oportunidade de irem ao federativo todas as semanas, sem qualquer custo com a viagem, é extraordinário para eles. Durante anos quem lá queria ir tinha que suportar todos os custos, e isso não é fácil. Agora só não irá quem não quiser, disse o treinador de Judo da AAUAv, António Costa. De referir ainda, que sempre que houver lugares disponíveis, os atletas dos clubes vizinhos podem também usufruir do transporte. Isto é bom para todos. Quando houver lugares disponíveis na carrinha, por alguns dos nossos atletas não poderem ir, os atletas dos outros clubes podem acompanhar-nos. Pagam um valor simbólico e podem ir connosco. Isto é bom para todos, e é esta atitude de cooperação com todos, nomeadamente com os clubes da região, que é importante e vital para o desenvolvimento do Judo, rematou António Costa.

I Torneio de Sueca NAE leva dois de borla ao Enterro O NAE realizou, no mês passado, o seu primeiro torneio de sueca na ESTGA. Vinte e quatro equipas competiram por um disputadíssimo primeiro lugar, que valia aos vencedores dois Bilhetes Gerais para a Semana do Enterro´10. António Bela e Joel Palma foram os grandes vencedores, e vão ao Enterro à borla. Em segundo lugar ficaram Gonçalo Neto e André Sousa, e em terceiro Ana Gonçalves e Nuno Baioneta.


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Vem aprender VELA na “AAUAv Sailing Team” Núcleo Ilhas de Bruma apresenta-se à comunidade A história do Núcleo Ilhas de Bruma da Associação Académica de Aveiro começa em meados

O Núcleo Ilhas de Bruma manteve-se com coordenação activa até 2003, sendo que, nesse período de actividade, atingiu reconhecimento, não só na cidade de Aveiro, mas também na Região Autónoma dos Açores. No seu registo, este Núcleo conta com diversos eventos, por ele promovidos, que trouxeram para Aveiro alguns dos costumes e tradições Açorianas, nomeadamente: semanas culturais; encontros nacionais e convívios entre estudantes; exposições, concertos e apresentações de produtos característicos da região; forúns de estudantes e como não podia deixar de ser, acções de intregração aos estudantes do 1º ano naturais dos Açores.

Em 2009, propulsionados pelos mesmos princípios, reuniu-se um novo grupo de estudantes Açorianos determinados e comprometidos a trazer novamente para a Universidade de Aveiro iniciativas culturais características da Região Autónoma dos Açores, reunindo, assim, condições para bem acolher todos os estudantes Açorianos, e por outro lado, dar a conhecer os Açores aos restantes estudantes. É ainda do interesse deste Núcleo apresentar a Universidade de Aveiro e os seus organismos a todas as ilhas Açorianas. Feitas as apresentações, o Núcleo Ilhas de Bruma convida toda a comunidade a participar nas actividades que serão promovidas ao longo deste ano e, que terão por base toda a cultura Açoriana.

O primeiro lugar

ti, possivelmente, foi só sentido por mais duas ou três pessoas, já que para o resto da equipa entrar em campo não é nada de novo. O coração a bater a mil à hora, a respiração acelerada e um imenso orgulho por vestir a nossa camisola…tal sensação só conseguiu mesmo ser ofuscada pela minha entrada em campo, mas para jogar – bem, aqui tinha a boca de tal maneira seca que nem respirava direito, acho que nem via direito a bola, mas tentei fazer o que sabia e dar o meu melhor! Os jogos foram passando, os ânimos ora acalmando, ora voltando a afoguear-se consoante o jogo, e mais importante, fomos ganhando sempre à medida que o torneio avançava. Acabado o primeiro dia, seguiuse então a viagem até à pousada. As curvas da viagem foram recompensadas com a neve fofa e branca ao pé da pousada da juventude onde ficamos; deu para atirar uma ou duas bolas, sempre com cuidado para não lesionar as jogadoras! Deitamo-nos cedo, com a ideia já fixa no jogo que tínhamos às 10 da manhã, e nós, caloiras, com a promessa de uma noite agitada pela praxe que se avizinhava. E como as

jogadoras de voleibol da AAUAv cumprem o que prometem, tivemos direito a fazer a cama das veteranas, as sapatilhas e a camas adoçadas com uma enorme quantidade de açúcar, a um tratamento facial com pasta dos dentes e ainda a uma sessão de make up de fazer inveja a qualquer profissional da área. Enfim, não podíamos ter ficado mais gratas. No dia seguinte, mais jogos, mais vitórias, uma claque sempre cheia de energia a apoiar as atletas, alguns percalços com a organização, um frio de arrepiar e um primeiro lugar conseguido com algum, não muito, suor, sangue e lágrimas. Espero agora pelos CNU’s, tão ou mais ansiosa do que aquilo que estava, e pronta para dar o meu melhor pela equipa. Acabo citando uma mente brilhante: “Se podíamos ir aos CNU’s em segundo lugar?! Poder podíamos, mas não era a mesma coisa!” Vamos como cabeça de grupo da zona centro e com vontade de repetir o feito do torneio na Covilhã!

do ano 1999, quando um grupo informal de estudantes Açorianos desta cidade, se decide juntar, criando, desde logo, um princípio base de existência do Núcleo: o receber e orientar, em Aveiro, todos os estudantes Açorianos que pretendam rumar a esta Universidade. Outro aspecto importante, aquando da formação, foi poder formalizar vários eventos culturais, recreativos, sociais e desportivos, que vinham sendo realizados pelos mesmos. Assim, a 13 de Dezembro, desse mesmo ano, tomou posse a primeira coordenação deste Núcleo.

Já a partir de hoje, 14 de Abril, tem início a ACD de “Iniciação à VELA”, que vai decorrer às qurtas-feiras à tarde - existe também possibilidade dos Sábados à tarde -, entre as 14.30h e as 17.30h. As aulas decorrem nas instalações da Escola de Vela do Sporting Clube de Aveiro (SCA), a cinco minutos do Campus Universitário. As aulas são dadas por monitores da Escola de Vela do SCA, devidamente credenciados pela Federação Portuguesa de Vela. Para as aulas será utilizado um Veleiro Escola, sendo o curso de iniciação composto por quatro aulas, onde aprenderás os princípios básicos para velejar, seguindo-se um curso de aperfeiçoamento. Podes também começar por frequentar apenas uma aula, para assim puderes experimentar a modalidade. Podes ir a pé para a Escola de Vela do Núcleo, ou então podes também também apanhar o barco no Rossio ou junto à Ponte das Eclusas, junto à antiga Lota. Para te inscreveres ou para mais informação contacta o

Núcleo de Desportos Náuticos da AAUAv através do email nautic@ aauav.pt. O número de inscrições é limitado! Regata Santa Joana/Universidade de Aveiro a 24 de Maio

Entretanto, já no dia 24 de Maio, decorrerá a Regata Santa Joana Princesa / Universidade de Aveiro, integrada nas Festas da Cidade e que promete animar as águas da Ria de Aveiro. A Sailing Team da AAUAv não vai deixar de marcar presença! Vem frequentar as ACDs de VELA para puderes também participar nesta regata da tua Universidade! Universidade em alta no Desporto Universitário da VELA

Nos dias 26 e 27 de Junho, realiza-se em Aveiro o Campenato Nacional Universitário (CNU) de Vela, numa organização conjunta da FADU, AAUAv e SCA. Vai ser, sem dúvida, uma prova inovadora e que promete reunir dezenas de velejadores de várias universidades nacionais e estrangeiras, nas classes Laser, 420, Vaurien e Raquero. Caso tenhas praticado já vela ou frequentes as ACD, terás hipótese de integrar a equipa da AAUAv. Fica atento, em breve haverá mais detalhes sobre esta prova!

Inesquecível, extraordinária, memorável, divertida, stressante, emocionante…são estes alguns dos muitos adjectivos que utilizaria para descrever a minha primeira experiência ”ao serviço” da equipa de voleibol da nossa universidade. Desde o stress sentido nos dias que precederam o torneio na Covilhã, até à enorme alegria vivida no regresso, depois de conseguido um merecido primeiro lugar, e assim o apuramento para os Campeonatos Nacionais Universitários (CNU’s), eu como rookie não podia estar mais feliz. Fazendo um apanhado dos momentos mais marcantes para mim, posso dizer que estes começaram pela ausência da equipa masculina – que muito me entristeceu, principalmente pelo motivo. Depois, a primeira vez que entramos em campo para a apresentação das equipas… Bem, e aqui acho que me posso alongar mais porque o que sen-

Elisa Pinto, Caloira de Voleibol AAUAv


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Diz-se por aí...

IN TER NA TIO NAL Spot Dear colleague,

The Students’ Week it´s almost here! After a whole school year suffering with hard work and exams, it’s time to go crazy and just party! Here in Aveiro, the Students’ Week it’s called Enterro do Ano, something like the Year’s Funeral, where students symbolically bury the old year. So, it’s time to leave the hard work on the side and enjoy the gigs the Student’s Union prepared for you! In this edition of UniverCidade,

you’ll find important information about the Students’ Week. We broke it down for you here, to make it easier to find out what you really must know. Students’ Week happens from the 23rd to 29th of April. The gigs take place near the Stadium, outside town, and there will be buses connecting the main student areas and town center with the Stadium. Buses will be leaving from Glicínias/Jumbo, with spots in Mario Sacramento Av., Convivio, 25 de Abril Av. And Lourenço Peixinho

Av. (near the big roundabout). They run all night and are free. Tickets are already available, and you can buy it at AAUAv shop or at the Students’ House. You can also buy it later, if you prefer, in the entrance. Tickets go from 38 to 42.5€, for AAUAv associates, allowing you to go there for the seven nights. If you’re not an associate, you’ll pay from 50 to 55€ for the same ticket. You can still become an associate, if you want to. Just pop at the Students’ House and pay

your fees. If you choose to buy a daily ticket, it costs 10€. There are also sports and cultural activities during the seven days of the Students’ Week. Why don’t you organise a team and run for the first place at the Boat Race or the Paintball Challenge, or, if you enjoy softer sports, you can try the Tascas’ Rally, where all you have to do is prove you’re a good drinker! Keep an eye on AAUAv website to see the whole list of activities happening on this week. Don’t for-

get that some need a previews registration, so don’t waste time. If you need some other information you couldn’t find here, don’t hesitate calling or emailing us. You can also come to see us at the Students’ House. We hope you enjoy the biggest students’ party of the year. There will be more exams coming after that, so make sure you make the most of it while you still can!


Sugestões

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Www.FreeRice.com

FALAR É FÁCIL { Zé Diogo Quintela }

“Estão aqui representadas algumas das minhas opiniões sobre vários assuntos. Tenho outras opiniões diferentes sobre os mesmos assuntos, mas achei que não fazia muito sentido estar a contradizer-me no próprio livro.” Esta é a descrição que o Gato Fedorento faz do seu livro. Um livro que reúne as suas crónicas publicadas no “Independente” e no “Público”, cujos temas se centram nas coisas boas da vida que, como se diz, são ilegais, imorais ou engordam. Um “best of ”, ou, como diz o autor, também um “worst of ”:”as melhores crónicas, mas também as piores, para encher. Tinha de encher, senão nunca daria para fazer um livro”.

SEAN RILEY AND THE SLOWRIDERS

GREEN ZONE: COMBATE PELA VERDADE

{ 15 de Abril - Teatro Aveirense }

{ Paul Greengrass }

Depois do seu álbum de estreia ter sido considerado um dos melhores nos últimos anos, Sean Riley and the Slowriders estão de volta com um novo projecto intitulado de “Only time will tell”. É já dia 15 de Abril que a banda de Coimbra chega ao Teatro Aveirense para um concerto que promete ficar na história. Uma noite equilibrada entre blues rock, folk e pop, a não perder!

Durante a ocupação de Bagdad pelos EUA, em 2003, o Sargento Roy Miller e a sua equipa de inspectores do exército são destacados para localizar armas de destruição massiva no deserto do Iraque, onde se previa estarem armazenadas. Inspeccionando os mais armadilhados e traiçoeiros lugares, a equipa procura agentes químicos mortais mas, em vez disso, deparara-se com um elaborado esquema que inverte o objectivo da sua missão… Realizado por Paul Greengrass e tendo Matt Damon como protagonista, Green Zone volta a juntar esta “dupla-maravilha” responsável pelo sucesso da trioliga de Jason Bourne.

THE BETRAYED { Lostprophets }

Os Lostprophets lançaram, em Janeiro o seu quarto álbum, “The Betrayed”. A banda de Metal Alternativo, originária do País de Gales formada em 1997, tinha já três álbuns e 11 singles Com as datas e cartazes dos muitos festivais de Verão a surgirem, muitos fãs continuam à espera que 2010 seja o ano em que vão poder ver os Lostprophets ao vivo.

O site que trazemos nesta edição encontra-se em www.freerice.com. A ideia base é simples: Doar arroz a quem mais precisa enquanto se joga e aperfeiçoa o inglês. O jogo é bastante acessível e consiste em acertar em sinónimos de palavras em inglês. Ao longo do jogo é possível ainda regular os níveis de dificuldade. Este projecto que conta com o apoio de vários patrocinadores, compromete-se a doar 10 grãos de arroz ao World Food Programme, cada vez que acertamos uma questão. Até à data já foram angariados mais de 77 biliões de grãos de arroz! Quando deres por ti, o teu domínio da língua inglesa está muito melhor e ainda ajudaste milhões de pessoas provenientes de países de terceiro mundo! Vês como até é fácil ajudar quem mais precisa sem sequer sair do sofá?


14 de Abril de 2010

voxpop “Que pensas do cartaz do Enterro deste ano?”

{ Tomás Figueiredo – NTC } { André Lopes, Biotecnologia } Penso que o cartaz este ano está melhor Está igual ao do ano passado! do que a sua edição anterior, mas gostos são gostos. Vamos ver como corre.

{ Américo Oliveira, Eng. Civil } Penso que o cartaz é bom, porque tem todos os dias concertos que valem a pena ver.

{ Marlene Costa, Eng. Civil } Gosto muito do cartaz deste ano e por isso estou a pensar comprar bilhete geral.

{ Maria João Matos, Eng. Civil } Está muito bom. Esmeraram-se este ano. E que a bebida esteja ao mesmo nível!

{ Joel Castanheira, Eng. Civil } Está melhor do que o do ano passado, por isso espero que seja uma semana de grande festa.

l a r e g e t e h l i b u e t o á j a r ! o r Comp r e t n E o d t i K o a t i e v e apro


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