8 de Junho 2011 - nº 113
O ENTERRO DO ANO EM REVISTA [págs. 11 a 15]
CNJ apresenta 30 propostas para Portugal [p. 4] Semana da CPLP divulga cultura das comunidades [p. 5] ENDA: Ensino Superior em debate [p. 6] II Semana do Emprego aproxima estudantes do mercado de trabalho [p.6]
Escola de Condução Aveirense Rua Dr. Mário Sacramento, Loja F 3800 Aveiro tel./fax.: 234 429 838
Escola de Condução IP5
Rua Magistério Primário, 20 3800 - 212 Aveiro tel.: 234 422 436 fax.: 234 421 323
Escola de Condução Evoluir Rua da Liberdade, nº4 tel.: 234 371 732
Este suplemento faz parte da edição de 8 de Junho do Diário de Aveiro, não podendo ser vendida em separado.
Projecto Escola Verde 20% de desconto em jogos
Fit and Fun Fitness and wellness centers
Escola Jaime Magalhães Lima Rua Pedro Vaz D’Eça, Esgueira Reservas tel. 918 500 400 www.escolaverde.com
70% desconto na inscrição mensalidades a partir de 38€ Av. 5 de Outubro, nº7 - Edifício Central tel. 309 908 624 - tlm. 914 173 031 geral@fitanadfun.com.pt - www.fitandfun.com.pt
Galileu Centro de Formação 10% de desconto: formação até 750 euros 3% de desconto: formação superior a 750 euros Jumbo Aveiro 5% de desconto às quartas-feiras em todo o hiper* * consulta a página 22 desta edição.
R. António Gomes da Rocha Madail, 45 A tel. 234 371 011 aveiro@galileu.pt
Óptica Nascimento oferta de consulta de optometria e do primeiro par de lentes descartáveis 7,5º Oeste Escola de Formação e Navegação de Recreio Escola autorizada pelo IPTM a realizar exames em todas as categorias 10 % desconto em cartas de negação de recreio Cais Comercial - Terminal Norte Edifício 6 - Sala 6 - Forte da Barra tel. 234 368 005 tlm. 962 497 440 - fax. 234 368 006 escola@75oeste.com - www.75oeste.com
15% de desconto: receituário (armação/lentes oftálmicas) 10% de desconto: lentes de contacto (excepto descartáveis), óculos de sol, produtos para lentes de contacto, aparelho de medida e outros artigos afins R. Combatentes da Grande Guerra, 18-22 tel. 234 424 252 geral@opticanascimento.pt - www.opticanascimento.pt
flyhigh
HEALTH CLUB AVEIRO
B1V2 Actividades de Lazer 25% desconto na mensalidade livre em relação ao preço de balcão(12 meses) 10%desconto na mensalidade livre (1 e 6 meses) Rua N. S. do Carmo , nº1, Bom Sucesso 3810-026 tel. 234 195 399 - tlm. 963 075 484 www.flyhigh.pt - geral@flyhigh.pt
knock-out Health Club Oferta da Inscrição 30 % desconto nas mensalidades (12 meses) 10 % desconto nas mensalidades (3 e 6 meses)
VivaFit
Rua Direita, 22, R/C, Aradas tel. 234 381 188 www.ko-healthclub.com
Fórum Aveiro - Piso 1 Loja 2.30A R. Batalhão Caçadores nº10, 3810-064 Aveiro
Desconto de 80% no valor da inscrição Desconto de 10% no valor da mensalidade.
Tlm. 91 051 45 30 | 91 051 45 31 | 91 051 45 42 aveiro@vivafit.pt | Tl: 234 099 087 - www.vivafit.pt Docs & Prints 10% de desconto em encadernações, cópia e impressão de grandes formatos, plastificações até A0 e posters horário: de 2ª a 6ª das 8h30 às 22h00, sáb. das 10h00 às 20h00 Rua Castro Matoso, nº31 tel. 234 426 450 www.docs-prints.com/ loja@docs-prints.com
Churrascaria Madalena Fazemos jantares para grupos 5% desconto em Take Away; prato académico Take Away 3,60€ (1/2 frango + batata frita) Rua Dr. Mário Sacramento, nº50 r/c | tel. 234 427 752
IP5 Escola de Condução 5% de desconto na carta de condução
Ourivesaria Vieira 7% de desconto em ouro 10% de desconto em prata e relógios
marcação de exames de acordo com a disponibilidade do instruendo horário de código alargado aulas práticas das 7h00 às 20h00
horário: de 2ª a 6ª das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 19h30, sáb. das 9h30 às 13h30 R. Viana do Castelo, 7 tel. 234 423 274
Não+Pêlo - fotodepilação com preço único - 2 zonas: oferta de 1 sessão de buço ou 1 sessão de zona malar ou 1 sessão de mãos/pés - 3 zonas: oferta de 1 sessão de buço ou 1 sessão de zona malar + 1 sessão de mãos/pés; - 5 zonas: oferta de 1 sessão (buço+axilas/virilhas) ou 1 sessão (zona malar + pescoço/mãos/pés) + 1 creme Não+Pêlo Rua Dr. Mário Sacramento, 161 3810-106 tel. 234 099 160 - tlm. 912 125 697 aveiro@naomaispelo.pt
R. Magistério Primário, 20 tel. 234 422 436 - fax 234 421 323 Aldeia da Roupa Branca lavandaria self-service
Rua Combatentes da Grande Guerra, n.º81 Galeria da Rua Direita, Loja H, Aveiro 961 973 561 | 926 422 121 | 910 903 761
10% de desconto Aveirense Escola de Condução 5% de desconto na carta de condução
Vila Jovem tlm. 932314391/2 aldeiadaroupabranca@sapo.pt
marcação de exames de acordo com a disponibilidade do instruendo horário de código alargado aulas práticas das 7h00 às 20h00 R. Dr. Mário Sacramento, Loja F, R/C dto tel./fax 234 429 838
Paula Matos Cabeleireiros 20% desconto em serviços Blast Boardshop 10% desconto em vestuário e calçado 10% desconto em material de surf, skate e snowboard
Rua Domingos João Reis, 1 3810-428 Aveiro Tel: 234 428 589
Rua dos Combatentes da Grande Guerra tel. 234 348 113 blastboardshop@gmail.com Escola de Condução Evoluir
Rua da Liberdade, nº 4 tel. 234 371 732
Clínica Luso-Veneza medicina dentária, acupunctura, psicologia e nutricionismo
R. Aviação Naval C Com Bº Liceu - r/c tel. 234 381 581 | arom@sapo.pt
All 4 Printer 10% de desconto em tinteiros originais e reciclados Rua dos Santos Mártires, Loja 18 tel. 234 423 540 - tlm. 964 443 450 - fax 234 420 134
Padaria Pastelaria Os Aveirenses 20% de desconto em bolos de aniversário Rua de S. Sebastião, nº114 tel. 234 423 121 - tlm. 967 077 484
consultas: 30 €
Feedback Institute Escola de Línguas - Centro de Estudos - Formação Traduções
R. Castro Matoso 24, Aveiro (Cinco Bicas) tel. 234 427 333 - fax 234 196 329 feedback@feedbackinstitute.pt - www.feedbackinstitute.pt
Rua de S. Sebastião, nº 113 tel. 234 383 378 - tlm. 966 668 142
Consultas a 30 €
horário: 2ª a sáb.: 9h00 - 12h30 e 14h00 - 22h00 Av. Dr. Lourenço Peixinho, 146, Lj 404 (C.C. Oita) tel. 234 199 333 - tlm. 913 343 406 - fax 234 199 332
desconto de 10€ na primeira mensalidade desconto de 7% nas mensalidades seguintes oferta de teste diagnóstico oferta de aula experimental
Churrasqueira Frango Real Entregas ao Domicílio 10% Desconto em compras superiores a 4€ (na Loja)
Arom Clínica Medicina Dentária, Ginecologia, Clínica Geral e Psicologia
5% desconto na carta de condução marcação de exames de acordo com a disponibilidade do instruendo horário de código alargado aulas práticas das 7h00 às 20h00
Restaurante Sabores Sagrados Descontos: - 15% sobre qualquer prato; - Grupos acima de 20 pessoas o organizador (ou o aniversariante) não paga; - Grupos acima de 20 pessoas há o sorteio de um jantar gratuito (em data a escolher pelo próprio)
Loja AAUAv Promoção de trajes académicos 5% de desconto para sócios em todos os trajes 5% para o traje completo quando acompanhado por mais 2 amigos. Na compra de qualquer traje, a AAUAv oferece-te 1 pin e 1 emblema da AAUAv, e mais 1 par de meias e 1 corpete ou boxer! Catacumbas - Campus Universitário (junto à cantina de Santiago) tlm. 961 277 116
Alicarius As melhores Francesinhas de Aveiro 15% Desconto nas Francesinhas de 2ª a 5ª feira horário: 13h00 às 2h00 Rua Dr. Jorge de Lencastre, nº 80 tel. 234 386 490 | alicarius@sapo.pt
Editorial
Editorial Tiago Alves Presidente da Associação Académica da Universidade de Aveiro
Caros Colegas, No passado dia 4 de Junho foi celebrado o dia da UA. Este é sempre um dia de especial significado, pois reúne toda a comunidade para reconhecer os últimos graduados pela nossa universidade. Este ano, foram 2.790 estudantes que concluíram mais um ciclo na sua formação, entre eles, 122 doutores, 1.018 mestres e 1.650 licenciados. Sem dúvida que concluir com sucesso uma das etapas mais importantes do nosso percurso é um forte motivo de orgulho. Contudo, num mundo cada vez
ficha técnica propriedade Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) Campus Universitário de Santiago 3810-193 Aveiro tel: 234 372 320 / fax: 234 372 329 www.aauav.pt
mais globalizado e competitivo, este foi apenas um dos primeiros patamares, não só na escalada da formação, como também neste percurso complexo e exigente que o futuro nos espera. Todos nós estamos cientes de tais dificuldades. Porém, numa sociedade que não vislumbra referências, cabe-nos a nós, universitários, prestar o nosso contributo, trabalhar em prol de um objectivo, ser parte activa na construção do futuro. Saibamos estar à altura do desafio. Vamos usar a irreverência característica da juventude! Vamos usar a cultura que a UA nos transmitiu! Vamos contribuir para o desenvolvimento do nosso país! Pois, neste tempo de incerteza sobressai o papel do universitário, legado de esperança num futuro melhor. Avizinha-se o fim de mais um ano lectivo, onde a segunda fase de exames marca o desfecho de mais uma etapa do ciclo de estudos. Neste contexto, este é um momento de reflexão sobre todo este ano e agradecimento a todos
Priscillia Rodrigues Marisa Duarte de Almeida João Muge Mário Fernandes Hassan Rahim
Agora é também altura de nos concentrarmos e de estudarmos para este último mês que poderá certamente definir o sucesso de todo um semestre de árduo trabalho. Para todos, uma palavra de contentamento e moralização para uma época que se afigura difícil mas que certamente trará excelentes resultados para toda a comunidade estudantil. Mas relembrando o Enterro’11, será importante realçar alguns aspectos muito positivos desta actividade que contou com grandes concerto e muitas actividades que dinamizaram a Cidade de Aveiro. Este, pelo seu segundo ano consecutivo, foi um verdadeiro sucesso. A enorme participação da comunidade académica e o crescimento evidente da participação por parte de toda a comunidade aveirense foram factores essenciais para o sucesso desta semana que cada
vez mais nome adquire no panorama nacional. Por fim, não poderia terminar sem vos endereçar um convite para aquele que será o 33º Aniversário de uma instituição que, ano após ano, trabalhou, defendeu e representou todos aqueles que por esta família que é a academia aveirense passaram. Neste dia, é momento de reunir toda a estrutura e serem condecorados todos aqueles que, ao longo deste último ano, se destacaram. Aparece e festeja connosco. Resta-me desejar muita boa sorte para os exames que se aproximam e recordar a existência de uma grande actividade da tua associação que se realizará mais uma vez no início das tuas férias lectivas, a Descida do Vouga. Uma actividade a não perder! Saudações Académicas
Aproveita as campanhas que estamos a fazer para ti! Consulta o site www.aauav.pt!
design e paginação Plural Design
coordenação SIM (Sector Informativo e Multimédia)
tiragem 10.000 exemplares
assessoria de imprensa Soraia Amaro
produção com o apoio do
colaboração Direcção da AAUAv Serviços de Relações Externas da UA Núcleo de Cinema e Fotografia
aqueles que contribuíram, até ao momento, para o crescimento da instituição que nos representa.
1. A Direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro não é responsável pelas ideias expressas em artigos assinados, sendo que os que não se encontram assinados são da autoria da Equipa Editorial. 2. A colaboração no Jornal UniverCidade está aberta a toda a Comunidade Académica.
3
4
Notícias Ensino Superior
CNJ apresenta ao governo 30 propostas jovens para Portugal O Conselho Nacional de Juventude (CNJ) lançou a campanha “Qual é o teu Estado”, que irá promover a participação cívica e política dos jovens, através do uso das novas tecnologias. Compete ao CNJ, representar de forma transversal a juventude Portuguesa, promovendo a participação cívica e política, apelando ao voto, e apresentando algumas propostas que permitam aos jovens encarar o futuro com mais optimismo. Assim, o CNJ desenvolveu um programa de acção que envolveu os jovens nas passadas eleições legislativas, a qual passou, invariavelmente, pelo apelo à participação utilizando as tecnologias da informação. Nesse sentido, o CNJ irá apresentar, tal como nas últimas eleições legislativas, 30 propostas jovens para Portugal. Estas propostas resultam da auscultação dos jovens, no âmbito das suas necessidades e preocupações, através das várias actividades realizadas pelo CNJ. Os jovens foram chamados a comentar e a votar através da plataforma Eu Participo propostas nas áreas da educação, juventude, governação, inovação, acção social, saúde, entre outras.
Abaixo apresentam-se algumas propostas por ordem das que mais votos favoráveis obtiveram. Educação Representatividade dos estudantes no ensino: Devolver uma efectiva representatividade dos estudantes nos órgãos de gestão das instituições de ensino. Juventude Transversalidade das Políticas de Juventude: Adopção de uma abordagem trans-sectorial assegurando a transversalidade das políticas de e para a juventude. Governação Conselheiros em todos os ministérios: Propomos que sejam designados (à semelhança dos conselheiros para a igualdade), Conselheiros para a Juventude em todos os ministérios. Governação Conselhos Municipais de Juventude: Assegurar a efectivação dos Conselhos Municipais de Juventude em todos os municípios e a criação dos Conselhos Regionais de Juventude
Governação Fomentar a democracia participativa: Incentivar a participação dos jovens, fomentando ferramentas de democracia participativa – orçamentos participativos Educação Combate ao insucesso e ao abandono escolar: Na área da educação, o combate ao insucesso e ao abandono escolar deve ser uma prioridade. Acção social Aposta na acção social escolar: Aposta na acção social escolar em época de crise. Inovação Plataforma de participação cívica na internet: Promover o desenvolvimento de uma plataforma de participação Cívica na Internet Acção social Mais oportunidades de voluntariado: Ano Europeu do Voluntariado: uma oportunidade para o reconhecimento do seu valor Acção social Apoiar e estimular o empreendedorismo social:
Apoiar e estimular o empreendedorismo social e o cooperativismo por parte dos jovens. Saúde Acesso aos cuidados de saúde: Atendimento especializado aos jovens, no âmbito dos cuidados de saúde primários. As propostas finais serão apresentadas ao Governo eleito no passado dia 5. A campanha “Qual é o teu Estado” complementou ainda o convite a todos os partidos políticos com assento na Assembleia da República (AR), para a realização de cinco debates, realizados na sede do CNJ, que foram transmitidos em streaming na plataforma colaborativa. Esta foi uma oportunidade única para que os candidatos poderem, em tempo real, apresentar e discutir com os jovens e seus representantes as suas propostas para a juventude. O futuro do país passa por nós
Prazos de candidatura a Bolsas de Estudo definidos pela Direcção Geral do Ensino Superior De acordo com o novo Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes do Ensino Superior, a definição de prazos de candidatura é da competência da Direcção Geral do Ensino Superior, pelo que os Serviços de Acção Social da Universidade de Aveiro aguardam a indicação desse prazo que será publicitado, oportunamente, na página dos SASUA. Segundo o artigo 12º do Capítulo II deste mesmo regulamento, o requerimento é apresentado “em simultâneo com a candidatura ao concurso nacional de acesso, no caso dos estudantes candidatos ao ensino superior através do regime geral de acesso” e “em prazo a definir pelo director -geral do Ensino Superior, no caso dos demais candidatos ao ensino superior e no dos estudantes inscritos”.
Publicadas novas regras para estágios profissionais No passado dia 1 de Junho foi publicado um novo decreto de lei do Ministério da Solidariedade Social que estabelece as regras a que deve obedecer a realização de estágios profissionais extracurriculares no uso da autorização legislativa concedida pelo artigo 146º da lei nº55 de 2010. Todos os programas de estágios e de outras formações qualificantes promovem, por um lado, “a
valorização profissional das pessoas a quem se destinam e, por outro, potenciam o desenvolvimento de actividades profissionais inovadoras, de novas formações e de novas competências profissionais”. Excluídos do Decreto-lei nº66/2011 ficaram os estágios curriculares, extracurriculares que sejam objecto de comparticipação pública os estágios pro-
fissionais regulados pelos Decretos-Leis nº18/2010 e 65/2010, os estágios cuja realização seja obrigatória para o ingresso ou acesso a determinada carreira ou categoria e os estágios que correspondam a trabalho independente. Um dos artigos mais importantes é o 8º referente aos Subsídios de estágio. “Durante o decurso do período de estágio, a
entidade promotora paga ao estagiário um subsídio mensal de estágio”. O artigo 9º é igualmente relevante pois decreta que ao estagiário é devido o pagamento de um subsídio de refeição por cada dia de estágio. Quanto à segurança Social, ao contrato de estágio aplicam-se as disposições relativas às contribuições para a segurança social em vigor como disposto no artigo 10º.
Com este decreto pretende-se regular e estabelecer o enquadramento, os termos e as condições da realização de estágios profissionais assim como uniformizar o tratamento jurídico desta matéria, alargando os princípios e as regras que norteiam a realização dos estágios.
Notícias UA
Semana CPLP
Uma forma de interacção e integração Conferências, debates, exposições, actuações musicais, experiências gastronómicas e um torneio de futsal foram algumas das actividades realizadas na Semana da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), na Universidade de Aveiro. A iniciativa resultou do trabalho conjunto do Gabinete de Cooperação para o Desenvolvimento, Serviços de Acção Social e Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, em conjunto com outros parceiros como a AAUAv e as associações de estudantes oriundos da CPLP, e tem como principal objectivo promover um maior conhecimento da cultura dos países lusófonos e fortalecer as relações entre os seus povos. O calendário da UA foi marcado por debates e conferências subordinados a temáticas relacionadas com a realidade dos diferentes países que integram a CPLP, suas diferenças e pontos comuns. A gastronomia
de cada país esteve em destaque nas cantinas de Santiago e do Crasto onde foram bem recebidas pelos alunos. As cozinheiras receberam bem a ideia e o facto de haver uma cozinheira de São Tomé na cozinha foi de grande ajuda. Destaca-se a realização de um Sarau Cultural no Auditório da Reitoria, organizado pela Associação Mon na Mon e que contou com actuações de grupos das várias comunidades internos e externos à UA. Para além de dar a conhecer a culturas destes países e um pouco dos seus costumes e tradições junto da comunidade universitária esta iniciativa, que já se repete a alguns anos, pretende ajudar a uma melhor integração destes estudantes na UA. “Queremos a cima de tudo envolver os estudantes destas comunidades na organização das iniciativas da Semana” afirma Miguel Oliveira. A participação destes alunos foi muito importante tendo sido eles responsáveis por algumas exposições, conferências e o Sarau Cultura.
Equipa FC Portugal ganha dois troféus no RoboCup German Open 2011 A equipa de futebol robótico FC Portugal, projecto conjunto da UA e da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), arrecadou dois segundos lugares durante a participação no RoboCup German Open 2011, que se realizou em Magdeburgo, na Alemanha, no início de Abril. A equipa FC Portugal competiu nas Ligas de Simulação de Futebol Robótico 2D, onde marcou 111 golos e sofreu 7, e 3D, tendo marcado 43 e sofrido 4 golos. Em ambas as ligas foi Vice-Campeã Europeia. A equipa FC Portugal é um projecto conjunto da UA e da FEUP, que usa as competições de futebol robótico do RoboCup para desenvolver investigação em Coordenação de Equipas de Robôs. O projecto iniciou-se em 2000 e a equipa já ganhou dois campeonatos mundiais, cinco campeonatos europeus e conquistou mais de 15 outros troféus internacionais. O torneio deste ano contou com nove e quatro equipas no 3D e 2D, respectivamente, provenientes de sete países: Alemanha, EUA, França, Irão, Portugal, Reino Unido e Turquia. A equipa FC Portugal 2D disputou 10 jogos, tendo marcado 111 golos e sofrido 7. A equipa FC Portugal 3D, por sua vez, disputou 12 jogos tendo marcado um total 43 golos e sofrido 4. Na competição 3D participaram equipas com excelentes resultados a
nível mundial e europeu, tendo, a equipa FC Portugal obtido uma melhor posição do que a das equipas que ficaram em 1º e 2º no RoboCup German Open 2010. A equipa FC Portugal destaca-se muito pela boa qualidade do seu modelo táctico, que pode muito facilmente ser adaptado a diferentes estilos de jogo, a um diferente número de jogadores e contém um mecanismo flexível de especificação e execução de jogadas estudadas. A equipa destaca-se também pela qualidade de alguns dos seus comportamentos humanóides, tais como a velocidade do andar para a frente e o alcance e precisão do chuto na bola. As competições robóticas pretendem promover a investigação na área emergente da robótica bem como a divulgação da robótica e da ciência e tecnologia em geral. A nível internacional, a principal referência é o RoboCup, campeonato mundial de robótica realizado anualmente desde 1997. O RoboCup, cuja ênfase é ter robôs a funcionar em equipa, inclui várias modalidades de competição, nomeadamente futebol robótico, busca e salvamento em situações de catástrofe e robótica doméstica. A equipa FC Portugal prepara-se, agora, para participar na próxima edição do RoboCup Mundial que se realizará em Istambul, Turquia de 5 a 11 de Julho.
5
Alunos da UA vencem 1º Prémio de Design do Grupo SL José Miguel Bronze, Maria Branco e Margarida Basto venceram, a 28 de Maio, a 1ª Edição do Prémio de Design do Grupo Sardinha & Leite (Grupo SL). Com a proposta “Edges”, os alunos do curso de Design da UA arrecadaram o primeiro prémio, no valor de 1.500 euros, e que inclui ainda uma visita ao líder mundial de ferragens BLUM, na Áustria, com duração prevista de três dias, com as despesas de viagem incluídas. A equipa destacou-se entre 83 inscritos, 22 trabalhos recebidos e, de acordo com a organização, propostas de grande qualidade na área do design de mobiliário, num desafio que tinha como propósito inspirar a concepção de novos produtos susceptíveis de virem a ser testados no mercado. O concurso lançado pelo Grupo SL procurava encontrar respostas criativas tanto na componente de originalidade como adequação funcional a realidades específicas. Complementarmente, incorporava múltiplas variáveis de constrangimento tanto de natureza produtiva como da tipologia de materiais
a utilizar, uma circunstância que se traduziu num estímulo acrescido à capacidade criativa dos candidatos. O júri, constituído por António Cândido Leite - presidente do Conselho de Administração do Grupo SL -, Pedro Balonas - Balonas Projectos -, e Francisco Providência - Providência Design -, atribuiu um segundo prémio também a alunos da UA - Sandra Saraiva / Mi Balkestahl / Teresa Moscoso -, bem como duas menções honrosas a alunos da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa e da UA. Com sede em Vila Nova de Gaia, o Grupo Sardinha & Leite iniciou a sua actividade em 1944 na Indústria de Tanoaria, em estreita ligação com o comércio do Vinho do Porto, tendo evoluído rapidamente para o sector de pavimentos de madeira onde conquistou, na década de 80, uma posição de liderança. Actualmente, é uma referência no Sector de Madeiras e Derivados e afirma-se, igualmente, no Negócio Imobiliário. Está presente em países como Angola, Espanha, Brasil e China, pretendendo expandir-se para outros mercados internacionais.
Formula Student: alunos da UA querem ir a Silverstone Formula Student é a versão britânica da competição automóvel Formula SAE entre universidades mundiais, organizada pelo Institution of Mechanical Engineers, Reino Unido, com parceria da organização mundial Society of Automotive Engineers. Trata-se da concepção, desenho e fabrico de um veículo do tipo Fórmula 1. O projecto é inteiramente gerido e realizado por alunos. No final de cada ano, o produto final participará no evento Formula Student que se desenrola em países como Alemanha, Itália ou Inglaterra. Na Universidade de Aveiro um grupo de alunos do departamento de Mecânica está envolvido no projecto de um carro tipo Formula com vista na participação na competição Formula Student. A equipa é composta por: Faculty Advisor - professor João Oliveira Team Leader - Joel Pereira Logistic - Ricardo Carranca e Daniela Santos Chassis - Carlos Carneiro, Rodrigo Mourão, Andreia Caçoilo Engine - Joel Pereira, Bruno Vicente, Pedro Pestana Electronics - Tiago Ferreira Breaks - Dmitri Tchepel Steering - José Viana
Suspension - Ricardo Afonso Cooling - Vítor Sílva, Hugo Transmission - André Sílva Miscelaneous - Mário Oliveira Design - Mário Menitra, João Torrão O projecto que estão a desenvolver é o Lynx 2011. O conceito do carro deste ano, assim como no ano passado, provém de uma espécie animal, o Lince Ibérico. “A ideia do lince ibérico surgiu pelo facto de este ser um animal em vias de extinção exclusivo da península ibérica e dada a nossa localização geográfica fazia todo o sentido a inclusão deste como tema central do design do carro” avança Joel um dos elementos da equipa. Os três pontos fulcrais que fazem parte deste conceito animal-carro são a agressividade, a agilidade e a velocidade. Esta é já a quarta participação desta equipa que contou com uma vitória na classe 2 da competição em 2008, após uma ida em 2007 em que atingiram o 9º lugar. Após dois anos sem conseguir participar regressam a Silvestone em 2010 onde conseguem o 7ºlugar. Este ano o objectivo destes alunos é voltar à Formula Student em Silverstone, UK, que se irá realizar de 13 a 17 de Julho de 2011 e lutar pelo 1º lugar.
6
Cá em casa
ENDA 2011 debate problemáticas do Ensino Superior
A Associação Académica da Universidade de Aveiro recebeu, nos dias 20, 21 e 22 de Maio, o Encontro Nacional de Direcções Associativas (ENDA). Cerca de 60 associações académicas de universidades e institutos politécnicos marcaram presença no encontro.
As temáticas discutidas foram as que mais preocupam as direcções académicas nacionais. A abrir os trabalhos, esteve a Qualidade e Avaliação, interna e externa, das instituições de Ensino Superior. Em debate esteve também a temática do Ensino-Aprendizagem, uma área em que os principais assuntos foram o abandono e insucesso escolar e ainda, e visto a sua implementação ter sido já há cinco anos, “Bolonha, perspectivas de futuro”. A Acção Social foi um dos temas de maior relevo e também um dos que mais preocupa as AAEE (Associações Académicas e de Estudantes). A temática foi abordada em duas vertentes distintas, a Acção Social directa e os modelos de Acção Social. Debateu-se o que fazer a curto prazo para tornar o sistema mais justo e inclusivo e o que fazer a longo prazo na tentativa de iniciar uma reflexão sobre o modelo de acção social escolar do país, respectivamente.
Deste encontro sai a sugestão de algumas medidas relativamente à promoção do sucesso escolar: a obrigatoriedade de um número alargado de ECTS opcionais dentro da área de formação; procura de uma maior proximidade e ligação entre o ensino secundário e o ensino superior; o processo de avaliação, que deverá ser consequente, deverá ainda compreender a inclusão de estudantes no processo de análise aos inquéritos pedagógicos; o movimento associativo propõe formação pedagógica obrigatória para ingresso na carreira docente universitário e politécnico. Na área da Qualidade e Avaliação é importante que as Instituições de Ensino Superior devam integrar os estudantes nos grupos responsáveis pela condução da auto-avaliação bem como na redacção do respectivo relatório. Também no que toca à auto-avaliação, as IES devem incluir os estudan-
tes dos conselhos pedagógicos dos conselhos de representantes e das associações de estudantes, ou outros, cujo contributo seja considerado pertinente. Relativamente à temática de Bolonha foi detectado que nem todas as instituições estão conscientes e informadas de todas as implicações e mudanças estruturais que deveriam acompanhar a implementação do Processo de Bolonha. Uma das soluções apresentadas traduz-se numa aposta na formação pedagógica obrigatória dos docentes para o formato de ensino baseado no processo de Bolonha e a respectiva avaliação dos mesmos. Do ENDA 2011 saiu ainda uma proposta de regulamento referente à atribuição de bolsas. Uma das alterações propostas é o aumento de 10% quanto ao aproveitamento escolar passando então para 60% de mínimo exigido ao aluno para se poder candidatar à bolsa de estudos.
Dirigentes do FAIRe tomam posse Antes do arranque do ENDA, a 20 de Maio, tomaram posse os novos órgãos sociais do FAIRe – Fórum Académico para a Informação e Representação Externa. A AAUAv conta com quatro elementos da direcção nos órgãos desta federação: Pedro Lages como secretário do Conselho Fiscal e delegado do Conselho Geral, juntamente com Tiago Alves, Luís Lemos e André Andrade. O FAIRe é uma federação fundada a 21 de Março de 2001, da qual a AAUAv é elemento fundador. Actualmente, conta com cerca de 30 estruturas estudantis como membros da sua estrutura, representando assim perto de 200 mil estudantes do Ensino Superior português.
II Semana do Emprego aproxima alunos do mercado de trabalho
33º Aniversário da AAUAv
Promovida pela Associação Académica da Universidade de Aveiro, decorreu nas últimas semanas de Maio, a II Semana do Emprego. Esta ofereceu um conjunto de workshops e encontros informais que pretendiam aproximar os estudantes da UA do seu futuro mercado de trabalho. Ao longo desta semana, tiveram também lugar alguns workshops de desenvolvimento pessoal. Nem todos os workshops foram realizados por falta de participação, no entanto os que se realizaram tiveram uma participação para além do esperado.
A Direcção da Associação Académica da Universidade de Aveiro comemora, a 28 de Junho de 2011, o 33º aniversário desta instituição. Para tal, será organizada uma cerimónia solene com a condecoração de personalidades e instituições que contribuíram para o enriquecimento da Associação Académica.
Entre as actividades organizadas constam conversas informais que juntam antigos alunos e professores, pensadas com o intuito de dar aos actuais alunos uma ideia do caminho que podem seguir depois de acabarem as suas licenciaturas. Nestas conversas participaram antigos alunos e docentes das áreas de Design, Administração Pública, Contabilidade, Finanças, Marketing, Biologia, Engenharia de Computadores e Telemática, Psicologia, Química, Gestão, Planeamento e Gestão em Turismo, Engenharia de Gestão Industrial, Engenha-
ria Química, Economia e Novas Tecnologias da Comunicação. Estas conversas foram das actividades mais participadas. A segunda edição da Semana do Emprego contou com a ajuda dos núcleos que fazem parte da estrutura da AAUAv. Com tantos departamentos, o contributo dos núcleos foi muito importante para chegar a todos.
Por forma a reunir os dirigentes, órgãos sociais e funcionários, realizar-se-á o tradicional jantar, aproveitando para apresentar à comunidade académica o serviço prestado pela AAUAv.
Núcleos
Yoga no Gerês “é para repetir”
7
Rosária Lopes Francisco, uma das
Um fim-de-semana de autoconhecimento e prática de Yoga foi a proposta deste Núcleo da AAUAv, que conquistou, para além de praticantes habituais, novos adeptos. A iniciativa é para repetir, garante o Núcleo de Yoga Nos passados dias 20, 21 e 22 de Maio o Núcleo de Yoga proporcionou, no Gerês, momentos aprazíveis e de descontracção a quem participou da actividade, desta vez mais perto da Natureza! O programa de um fim-de-semana de Yoga no Gerês incluiu, para além das práticas de Yoga, passeios pela Serra, Geocaching, alimentação macrobiótica, entre outros. Para Marisa Almeida, coordenadora do Núcleo de Yoga, um fim-de-semana como este, entre a Natureza, traz sempre uma garantia de aprendizagem. “Este tipo de actividade faz-nos crescer sempre um pouco mais, quanto mais não seja em termos de reflexão. Estamos mais sensíveis à descoberta do nosso interior e isso desperta-nos sensações que muitas vezes, no nosso quotidiano, passam despercebidas, mas na verdade podem proporcionar mais que a função vital que exercem no nosso organismo, como o simples acto de respirar”. A responsável lembra que “este tipo de actividade sugere sempre ao praticante novas descobertas que se revelam em aprendizagens a todo o nível, pois para superarmos e estarmos à altura dos desafios que a vida nos propõe, deveremos, em primeiro lugar, conhecer a harmonia interior, pois só assim conseguimos seguir por um caminho que nos oferece a melhor forma de vida ao sermos capazes de encontrar a felicidade em tudo o que quisermos”. Marisa Almeida garante que esta é uma experiência para repetir. “Enquanto fizermos parte do Núcleo, continuaremos a dinamizar actividades do género e não só. Esperamos que os futuros membros (ou seja, qualquer estudante da Academia que tenha interesse em se envolver neste órgão de associativismo) tenham o mesmo propósito seguindo o legado: oferecendo às pessoas a oportunidade de conhecer e continuar a usufruir dos benefícios que
esta prática pode trazer a cada um, e proporcionando momentos de convívio e associativismo”. Os monitores das aulas de Yoga no Pavilhão Aristides Hall (3ª e 5ª das 20.30h às 22h), Sat Sangeet Kaur e Bachitar Singh, e também orientadores das práticas durante o fim-de-semana no Gerês, falam sobre a prática do Yoga: O yoga é alguma religião?
Não, o yoga é espiritual mas não é religioso. Muitas vezes há a confusão entre
“O yoga é espiritual mas não é religioso” os dois termos, a religião e a espiritualidade, mas a espiritualidade não tem que ver com religião. Na medida em que, quando nos desenvolvemos espiritualmente estamos a trabalhar o nosso espírito, e a religião tem mais que ver com crenças. Nós, na espiritualidade, trabalhamos nem tanto as crenças, mas mais o nosso próprio desenvolvimento e em acreditar em nós próprios. (Sat Sangeet Kaur) Está mais relacionado com a nossa ligação ao ser interior do que com uma força exterior. (Bachitar Singh) Em que sentido é favorável ao Homem a prática do Yoga?
O yoga é natural ao ser humano desde que o ser humano existe, apenas foi compilado. Foram criadas metodologias ao longo dos tempos. Digamos que o Yoga é, na essência, o ser humano. Actualmente
as pessoas sentem necessidade de fazer Yoga porque se afastaram da sua natureza e da sua forma natural de viver. (Bachitar Singh) É possível uma maior abertura da consciência humana no que respeita, por exemplo, à sensibilidade para com a natureza e seus coabitantes, dentro desta filosofia e prática do Yoga?
A abertura da consciência humana dáse todos os dias, portanto não é necessário ser praticante de Yoga para se alertar a essas questões. Obviamente que no Yoga nós apelamos a essa sensibilidade, porque são as questões mais naturais e que estão mais de acordo com as nossas origens. Embora não consideremos uma obrigatoriedade, defendemos, por exemplo, uma alimentação vegetariana e as práticas ao ar livre, claro. (Sat Sangeet Kaur) Devemos lembrar que a procura pela consciência está ligada ao aspecto espiritual, e, muitas vezes as pessoas ao prenderem-se em determinadas fases da sua vida, como por exemplo, no que toca ao desenvolvimento intelectual, esquecem por vezes o espiritual, ficando ligadas a tudo o que é racional não querendo ir mais além. (Bachitar Singh) Porquê o Gerês?
Nós privilegiamos o contacto com a natureza e o facto de termos escolhido o Gerês, pelos sítios fantásticos que nós conseguimos encontrar, também foi uma forma de inspirar as pessoas: sair da rotina do dia-a-dia, levá-las para um sítio onde tivessem apenas contacto com práticas que fossem ao encontro da sua força interior, da natureza. O tema do fimde-semana era a ligação ao ser interior, e teve que ver com o fortalecimento do interior através da força e ligação aos elementos, daí a Natureza, que é fundamental. Muitas vezes, Yoga é praticado numa sala e quando levamos esta prática a um meio que está impregnado de energia e força vital, a experiência é muito mais intensa. (Sat Sangeet Kaur e Bachitar Singh).
participantes, dá-nos o testemunho de quem veio à pura descoberta do que é o Yoga: O que a atraiu para participar na actividade? Nunca tinha praticado Yoga e, a princípio, foi pela minha busca interna, porque tinha interesse em encontrar algo que me completasse internamente, mas também a publicidade que vi a respeito do passeio. Conseguiu encontrar algo de novo nessa experiência? Sim, encontrei. Encontrei o meu lado interior mais desperto, a minha consciência mais voltada para mim mesma. A interacção com os jovens trouxe-me riqueza de convívio, e muita riqueza espiritual, conforto físico (que nós nem imaginamos o nosso conteúdo físico!), o quanto podemos ter de elasticidade, de percepção do nosso corpo, saber que ele existe, que é presente, que muitas vezes a mente e o corpo estão distantes e com este trabalho eu experienciei isso de perto, que faz parte de um único ser: o corpo, o físico e a mente. Considera que melhorou a sua harmonia individual e conjunta? Melhorou muito, sim! Deu para perceber claramente essa integração. Numa conversa futura com alguém inexperiente na prática, que mensagem lhe transmitirá acerca desta sua mais recente descoberta? Dir-lhe-ei que é incrível! Com o meu ar de felicidade quando se fala de Kundalini e do Yoga, apesar de sentir que ainda quero descobrir mais acerca das linhas de Yoga e do seu trabalho, direi às pessoas que sobre esta temática comigo conversarem, para despertarem a vontade de virem à sua busca porque vale a pena!
8
Núcleos
Estudantina de Braga eleita Melhor Tuna no Festunag 2011 Teve lugar na bela cidade de Águeda a edição de mais um Festunag, nos dias 1 e 2 de Abril.
A Magna Tuna Cartola está eléctrica
O parque da Alta Vila acolheu a Serenata, num cenário mágico de beleza natural, com uma mistura de luzes e som encantador. A Estudantina de Braga levou para o Minho o prémio de Melhor Tuna. Os “Sons da Eira” abriram o espectáculo, com uma sonoridade inovadora e muito bem trabalhada de músicas tradicionais portuguesas. A Estudantina de Braga foi a primeira tuna a ocupar o palco com o original “Olhar-te” e “Cartas de amor”. Seguiu-se a TAIPAM com “Menina estás á janela”, “Mente ao meu coração”. A Afonsina brindounos com “Nocturna”, “Valsa do olhar”, terminando com o seu animado hino “Afonsina”. A Tusófona encantou o público com “Olhos Negros”, “Serenata ao luar”, “Ilusão” e “Lisboa Cidade amante”. No sábado, após um animado acordar ao som da Gaita-de-foles, os
da um dos momentos mais bonitos deste festival, tendo em conta a qualidade e a beleza da execução dos vários temas.
O concurso de Tunas iniciou-se com a Estudantina de Braga, que executou o original “Lenda do mar”, o belo fado “Nem às paredes confesso”, um tema instrumental - “Israelita”, “Quase” numa magnífica interpretação do seu solista, e um Medley à capella de António Variações. Seguiu-se a TAIPAM com o fado “Canoas do Tejo”, a animada
“Moliendo café”, “Águas do Dão”, “Assim mesmo é q é”, a serenata “Mente ao meu coração” e a lendária “Senhor de Matosinhos”. A Afonsina foi a terceira tuna a subir a palco com o original “Lenda da Fonte”, “Há dias em que mais vale” dos Ala dos Namorados, recordaram Sérgio Godinho em “É tão bom” e, por fim, “Siga a Marinha”. A Tusófona saudou o público com animação e a “Saudades de Portugal”, continuando com “Vultos Negros”, a bela serenata “Encontro às 10”, “Histórias e memórias” e “Mea Culpa”. Para terminar, subiram a palco, extra-concurso, As Meninas e Senhoras da Beira - Tuna Feminina de Viseu. Interpretaram à capella “Meu Alentejo”, seguindo com o animado instrumental “Robin dos Bosques”, os originais “Triste Fado” e “Viseu paixão”.
Como nem só de serenatas e festivais vive uma tuna, a Cartola pegou nas baquetas e nas guitarras eléctricas, limpou as traças dos fatos de Rock e preparou-se para mais um Cartola’s Band na Semana do Enterro. Foi ao som de vários clássicos que se construiu uma noite
inesquecível na maior tenda da Europa, sendo entoados por todos os estudantes aveirenses músicas como o Macho Funky, o Chiquinho Blues ou até os Piratas. Obrigado Aveiro por uma noite inesquecível! Noutro registo, o de tuna, foi no fim-de-semana de 20, 21 e
22 de Maio que a Magna Tuna Cartola se deslocou a Bragança para o XIII FITAB. Numa terra onde nos acolheram com a hospitalidade inerente às gentes de Trás-os-Montes e num teatro com perto de casa cheia, a Cartola arrecadou o prémio de melhor instrumental, melhor estandarte e de
intervenientes do festival foram almoçar continuando de seguida para o passa-calles muito animado, pelas ruas de Águeda. O espectáculo começou por volta das 21.30h na sala do Cine-Teatro São Pedro, em pleno centro da cidade. As honras da casa foram feitas por um trio de piano, contrabaixo e concertina João Gentil TRIUM. Foi sem dúvi-
Prémios atribuídos:
Melhor pandeireta: Estudantina de Braga Melhor estandarte: Afonsina Melhor Solista: Estudantina de Braga Melhor instrumental: Estudantina de Braga Melhor Serenata: Tusófona Tuna Mais Tuna: Afonsina Melhor passa-calles: TAIPAM Melhor Tuna: Estudantina de Braga
melhor tuna, representado assim a cidade de Aveiro e a academia. Deixamos por aqui votos de agradecimento à tuna organizadora pelo acolhimento e que continuem a receber e a organizar um tão nobre espectáculo como aquele que ocorreu.
NAE organiza Rastreio Pulmonar Assinalando o mês do pulmão, que se comemorou em Abril, o Núcleo Associativo de Estudantes de Águeda realizou, a 7 desse mês, um rastreio pulmonar nas suas instalações, que obteve grande participação da comunidade estudantil. O objectivo deste rastreio foi estimular o
diagnóstico precoce como forma de combater uma das patologias com maior prevalência em Portugal, junto dos estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda. O rastreio foi realizado por profissionais de saúde da Fundação Portuguesa do Pulmão. O NAE considera muito
importante a realização deste tipo de iniciativas junto dos jovens, visto serem levadas a cabo para, além da prevenção da sua saúde, sensibilizar para os perigos a que estão sujeitos com o consumo de tabaco, uma vez que cada vez mais os jovens são consumidores.
8 de Junho de 2011
9
Assim aconteceu
o XXI FITUA... nos com a sua actuação. No entanto, a festa também se fez ouvir à porta do teatro onde as outras tunas e as que foram saindo de palco se faziam ouvir dando a conhecer o FITUA aos Estudantes e aos Aveirenses que por ai passavam. A cortina fecha e a noite termina num convívio até ao nascer do sol na Praça do Peixe. O sábado começa então, como já é costume, em volta dos porcos a assar no espeto e do peixe na brasa. As tunas foram-se juntando e os instrumentos foram ressoando com os respectivos estandartes e pandeiretas. A chuva recomeçou e, abrigados onde podiam, as tunas continuaram a festa. Notamos a presença da Tuna León que, mesmo não estando a concurso, apareceu e fez-se ouvir, porque o FITUA não é só um palco. Daí, alguns foram para o tradicional Porto de Honra na Câmara Municipal. O sol põe-se e já estão todos a postos. Os Jogralhos anunciam o Grupo de Fados de Aveiro e a noite ganha novo brilho, segue-se
a actuação da Hinoportuna e da TAL – Tuna Académica de Lisboa. Depois do intervalo – que a sala aproveitou para provar mais uns Ovos-Moles, para não dizer Favaitos… – a anTUNia entrou em palco seguida da TUIST, o público vibrava, e já ansiava pela TUA que nos trouxe algumas novidades, a actuação que abrilhanta os palcos pelo país fora, com a sua formação actual, tendo também em palco uma mescla de gerações.
Núcleo de Química organiza os Cafés da Ciência
No âmbito do Ano Internacional da Química, o Núcleo de Estudantes de Química da Associação Académica de Aveiro, com o apoio da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, organiza o ciclo de Cafés da Ciência, convidando docentes do Departamento de Química da UA e desafiando-os a abordar informalmente os mais diversos assuntos.
Este ciclo tem como principais objectivos promover o contacto docente-alunos, aumentar a sensibilidade para a aprendizagem da Química e oferecer a toda a comunidade científica um momento de aprendizagem e descontracção, falando de ciência. Já tendo conversado com o Professor Paulo Claro que simplificou
a “Química do Amor”, com o Professor Jorge Saraiva que colocou a “Química sob pressão”, e com o Professor Manuel A. Coimbra sobre o seu percurso de vida até à docência na Universidade de Aveiro e a sua permanência nesta instituição, fiquem atentos. Não percam os próximos cafés!
12 equipas competem no “Enterra-te, cava a tua cova”
Nos passados dias 26 e 27 de Abril, o Núcleo de Estudantes de Química da AAUAv organizou o “Torneio 24 horas - Enterra-te, cava a tua cova”, à imagem das duas anteriores edições desta actividade. O torneio contou com a participação de 12 equipas com total disponibilidade para abraçar o conceito de convívio e de uma sau-
dável prática de desporto, fazendo desta actividade um sucesso. Assim, a competição decorreu de forma tranquila, com os participantes a elevarem o nível de qualidade da competição, consagrando-se campeões André Saraiva, Carlos Bastos, Diogo Figueira, João Marques, Nuno Santos, Raquel Saborano e Vítor Catambas.
O Núcleo de Estudantes de Química agradece a participação, o espírito competitivo e a camaradagem de todos os participantes, esperando reavê-los no ano 2012, com mais uma edição do “Torneio 24 horas”.
Tinha ficado a saudade do XX FITUA e a ânsia do XXI crescia em todos aqueles para quem este é o melhor ou um dos melhores acontecimentos do ano. Por mais actividades culturais que sejam organizadas dentro desta Universidade e desta Cidade, nenhuma delas se compara à magia que existe no FITUA. que continua a ser um dos melhores Festivais de Tunas do País.
O FITUA começa então na sexta-feira, na praça do peixe com a chegada das várias tunas, de instrumentos já preparados para começar a festa, uns por ali ficaram e os outros foram até ao Teatro Aveirense para preparar a primeira noite, todos com receio que a chuva fosse estragar o momento. A noite começa e entram os Jogralhos, com aquele jeito irreverente para prender a atenção do público, a cortina abre-se e a Tuna Feminina da AAUAv é a primeira a subir ao palco, a sala começa a fervilhar. A seguir desfrutamos da TAUP – Tuna Académica da Universidade Portucalense. Com grande pena nossa, a Tuna del Valle de México não pôde estar presente mas foram recordados. A seguir ao intervalo, que foi regado de Favaitos e de magníficos OvosMoles de Aveiro, a sala voltou a encher para a actuação da Copituna d’Oppidana – Tuna Académica da Guarda e da Tuna Universitária do Minho, a magia sentia-se e a fechar este dia com chave de ouro a TUA premiou-
No final, e entregues os prémios, a TUA despediu-se com a tradicional “Amor à Beira-mar” com o público em palco. A festa foi magnífica e não podia ter terminado de melhor forma. Como sempre, seguiram para a Praça do Peixe, o contágio era geral e só a madrugada o acalmou.
O domingo acordou calmo e só os mais resistentes se dirigiram ao Golfinho para a despedida: os ânimos estavam como a cidade à chuva. Porque no final restam as memórias dos momentos que por lá se passaram e o desejo do próximo FITUA. Quem não entende isso ainda vai a tempo: para o ano teremos o XXII. Até lá, “Nunca Mais é FITUA”! Prémios atribuídos: Melhor Tuna XXI FITUA: anTUNiA 2ª Melhor Tuna: Hinoportuna 3ª Melhor Tuna: TUIST Melhor Porta-estandarte: Tuna Académica de Lisboa Melhor Pandeireta: anTUNiA Melhor Solista: anTUNiA Melhor Instrumental: Copituna d’Oppidana Tuna Mais Tuna: Tuna Universitária do Minho
10
Desporto
AAUAv marca presença nos CNU De 12 a 15 de Maio decorreram em Lisboa os Campeonatos Nacionais Universitários de 6 modalidades, entre as quais Esgrima, Badminton, Ténis de Mesa, Atletismo Pista Ar Livre, Xadrez Semi-rápidas e Karaté, nas quais a AAUAv esteve representada. Estes campeonatos foram realizados no Instituto Superior Técnico e no Estádio Universitário de Lisboa num esforço conjunto das Associações de Estudantes de Lisboa. Ténis de Mesa
Na modalidade de Ténis de Mesa, o domínio foi da Universidade do Porto, excepto nos pares masculinos, onde a Académica de Coimbra conseguiu o 1º lugar e na vertente feminina com a AAUMa a conseguir o título. O atleta Carlos Sobrinho representou a AAUAv e conseguiu uma vitória tendo ficado em 3º lugar do grupo o que não foi suficiente para passar à fase seguinte. Badminton
Nas provas de Badminton, onde estiveram presentes mais de 40 atletas, a AAC esteve em grande
destaque tendo ganho a medalha de ouro em todos os pódios. De Aveiro foram os atletas André Francisco, Sérgio Cunha e Flávio Almeida, não tendo nenhum deles conseguido alcançar os oitavos-de-final da competição. Os dois últimos fizeram ainda par mas não conseguiram passar a primeira eliminatória. Atletismo
O CNU de Pista Ar Livre é todos os anos uma das provas mais do calendário do Desporto universitário tendo contado este ano com
mais de 250 atletas e somou 4 novas provas. Estiveram presentes em Lisboa os atletas da AAUAv: Ana Raquel Abreu (Comprimento), Catarina Silva (100m, Comprimento), Maria João Brito (Marcha), Mariana Pandeirada (Dardo, Vara), Nádia Santos (Dardo, Peso), Nuno Valente (Marcha, Peso) e Tiago Gamelas (Peso). Na marcha de 10.000m a atleta Maria João brito conseguiu o 1º lugar com 1:12.00 n aprova feminina e na masculina o Nuno Valente com 49.36 garanitu o 3º lugar. Destaque ainda para três atletas que conseguiram ficar no 4º
lugar: Tiago Gamelas no lançamento do peso (800gr) 45,75, Catarina silva no salto em comprimento com 5,01 e Mariana Pandeirada no salto com vara com 2,80. Ao nível colectivo o destaque vai uma vez mais para a Universidade do Porto e o Instituto Politécnico de Leiria, primeiro e segundo lugar respectivamente, a AAUAv por sua vez ficou em 8º lugar. Xadrez:
A preencher o fim-de-semana de competições, o Campeonato Nacional Universitário de Xadrez Semi-rápidas de 14 a 15 de Maio con-
15, 16 e 17 de julho
+info www.aauav.pt dúvidas para luispinto@aauav.pt
tou com 7 atletas de Aveiro num total de 27 atletas de todo o país. Nesta modalidade, o campeão foi uma vez mais Ruben Pereira da Universidade de Lisboa. A AAUAv esteve muito bem representada destacando-se Rui ferreira que ficou em 5º lugar e Ana Ferreira, atleta que no ano passado defendeu as cores de Portugal no Campeonato Mundial Universitário de Xadrez, que ficou na 8ª posição. Competiram ainda: Ana Maria Salgueiro (25º lugar), Susana Ferreira (12º lugar), Alexander Cardoso (10º lugar), Gilberto Selares (23º lugar) e Luís Carta (17º lugar).
Enterro do Ano
11
Enterro em revista A Semana do Enterro reuniu toda a comunidade académica. Durante sete noites, foram muitos os que se deslocaram até ao recinto para ver as muitas bandas que por lá passaram, para estar com os amigos e para fazer tudo aquilo que não podem fazer durante o tempo normal de aulas.
Os artistas e todos os que animaram as noites de Enterro deixaram memória nos estudantes. O feedback foi positivo e essa é a motivação necessária para todos os que trabalharam para que Enterro acontecesse continuem a fazê-lo. Agora que já recuperaste do Enterro, porque não relembrar?
Resultados do Concurso da Melhor Barraca - Enterro’11 1º - NEECT (Engenharia de Computadores e Telemática) - 14,4 2º - NEBEC (Engenharia Civil) - 13,3 3º - AEGIA (Engenharia e Gestão Industrial) - 13,1 4º - NEEMec (Engenharia Mecânica) - 12,9 5º - MTC (Magna Tuna Cartola) - 10,1 Parabéns ao Núcleo de Estudantes de Engenharia de Computadores e Telemática e aos restantes finalistas! É importante ainda referir que as cinco barracas finalistas não participaram na votação
Os resultados do sorteio das rifas já são conhecidos: 1º prémio nº 36801 – Gil Dias 2º prémio nº 22856 – Carlos Silva 3º prémio nº 25726 – Sérgio Pinho 4º prémio nº 26566 – Emanuel Capote 5º prémio nº 40287 – Sérgio Correia Prémio para os melhores vendedores: 1º prémio – Bruna R. 2º prémio – Miguel Sá
Serenata à Ria preserva a tradição A Serenata à Ria decorreu na noite de domingo, dia 8 de Maio, num palco erguido sobre Moliceiros, na beira do Canal Central. A noite começou agradável e calma: iam chegando estudantes, muitos aveirenses e alguns curiosos nesta noite de Enterro que sai do recinto e que, para alguns, marca o verdadeiro início do Enterro do Ano e das suas tradições. Ainda se vêem alguns instrumentos a serem afinados quando sobe a palco a Tuna Feminina da
Associação Académica da Universidade de Aveiro para estrear a noite. A magia começa. De seguida, entra a Tuna Universitária de Aveiro, que encanta o público com as suas mais belas serenatas e, para terminar, entra a Magna Tuna Cartola que dá um toque mais festivo à Serenata. A Serenata à Ria também é, habitualmente, a noite de imposição de insígnias para a nova Salgadíssima Trindade e para o novo Conselho do Salgado, no entanto este ano
não aconteceu. As eleições não foram possíveis e a tomada de posse desses órgãos teve de ser adiada. Mas mesmo, assim a noite foi magnífica e muitos seguiram dali para o recinto do Enterro do Ano, para terminar a noite em grande. É bom ver que as tradições não se perdem ao longo dos anos e que, para muitos, a Serenata continua a ser uma das paragens obrigatórias dessa semana de festa e emoção.
12
Enterro do Ano
Natiruts Para primeira vez em semanas académicas, quais são as expectativas que têm em relação a este público?
As melhores possíveis. A gente faz o que a gente gosta… temos a felicidade de poder fazer isso. A gente já vem para cá desde 2006 e sempre fomos bem recebidos e tem este pormenor da língua. Vocês entendem o que a gente fala e vice-versa então isso é maravilhoso para nós, que somos brasileiros, ver uma parte da origem da cultura brasileira… quando vamos a Africa também, a gente sente o mesmo. É sempre interessante. Vocês então passando um período de dificuldades económicas, mas a gente no Brasil já estamos um pouco acostumados, por isso a gente sabe que o mais importante no país é a cultura e a cultura de vocês é muito legal, desde a gastronomia até à arquitectura. É sempre legal vir para cá.
Que tipo de mensagem é que pretende passar a este público jovem?
Geralmente as pessoas esperam dos artistas de Reggae é paz e amor. Também, com certeza, mas de uma forma mais directa para a juventude na semana do Enterro. (No brasil é a semana do saco cheio, “você está de saco cheio” é uma expressão no brasil que significa que você não tem mais paciência.) A mensagem que eu tenho para o pessoal é para usarem camisinha e não deitar lixo na rua. Mensagens directas, cuidar desse nosso mundo aí porque ainda acredito que as pessoas boas são a maioria.
Em relação ao público português e ao público brasileiro, quais são as grandes diferenças?
Uma das diferenças é que o público aqui é quase todo branco e no Brasil não, no Brasil você tem de tudo. Interessante essa pergunta,
Bezegol Quem é Bezegol?
Bezegol sou eu. É um apelido que tenho desde há muitos anos. A verdade é que hoje continua-se a chamar Bezegol porque foi um projecto que comecei mais ou menos no tempo que ainda se faziam as coisas com DJ e microfone e começou um bocado tudo aí. Basicamente, é uma mistura da música que se faz cá com sons que gosto de ouvir de reggae, de rap e rock à mistura. Tudo isto acaba por ser o som do Bezegol. Como caracterizas então o teu estilo?
Eu não tenho grande definição no sentido que é sempre injusto para um estilo dizer que faço um ou outro. A verdade é que eu nasci em 73, numa época em que se começou a comprar discos, não havia Internet, não havia uma série de facilidades que há hoje para se ter acesso às coisas. Isso obrigava-nos a
porque quando comecei a tocar junto com os meus amigos e começámos a viajar, a gente achava que ia ter uma diferença de Barcelona para São Paulo ou para Nova York e, na verdade, a gente viajando aprende que o ser humano, todos nós, somos iguais, a emoção que se sente quando se ouve uma música, um concerto e a expressão das pessoas ao sentirem essa emoção é a mesma em qualquer lugar do mundo. Então em relação a isso não há diferença. Que artistas portugueses é que os Natiruts ouvem?
Conheço Souls of Fire e os artistas que chegaram até ao Brasil. O que mais chegou foi o Roberto Leal, que já é bem antigo (risos), mas foi um sucesso no Brasil. Tem um programa inglês que tem várias bandas num auditório e eu vi uma vez uma mulher de cabelo curto bem louro, é Marisa o nome dela. Era muito legal, ela estava estilizando uns instrumentos medievais, umas guitarras diferentes, cantando o fado e eu achei bem interessante.
Como é que o novo acordo ortográfico está a afectar o brasil?
É necessário. Deve haver vários momentos que um brasileiro não percebe o que um português diz e vice-versa. Acho que o acordo ortográfico na verdade alterou o português de vocês. Para nós ficou melhor porque não vamos precisar reaprender o português. Para os portugueses ficou mais difícil. O normal seria mudar no Brasil, porque o português original é daqui. O que acharam da cidade?
Achamos óptima. Andamos um pouco a pé à procura de restaurante para comer e ontem fomos no centro, numa praça onde todos estão bebendo e se encontram ali e é muito bacana, muito legal.
David Fonseca Para quando o novo CD?
Não sei. Não faço a mais pequena ideia, muito menos a esta hora. Isso ainda está muito longe de acontecer. Há-de acontecer um dia, mas para já ainda não. Qual é a diferença entre tocar num Coliseu e tocar numa Semana Académica?
É uma diferença muito grande. Quando toco num coliseu seja em Lisboa ou no Porto as pessoas vão lá para ver aquele espetáculo mais nada, não está inserido em mais nenhum tipo de festividade e acho que as pessoas vêm ao Enterro por mais, ultrapassa muito os concertos, vêm ver o concerto, vêm estar com os amigos, são várias coisas que os levam a estar aqui. E depois o espírito é um bocadinho diferente porque a maior parte das pessoas que aqui estão fazem parte de uma comunidade universitária enquanto que no coliseu não, é um publico mais misturado. E depois a coisa óbvia é que num coliseu começamos a tocar às 9.30h da noite e aqui começamos às 2h.
Como vê estes novos projectos da música portuguesa, como os Deolinda, entre outros?
Acho muito bem. Acho que faz falta em Portugal pessoas novas que venham com novas propostas e que não sejam sempre as mesmas pessoas a fazer as mesmas coisas dentro dos seus universos. Os artistas que já fazem coisas há muito tempo e os músicos que têm aqueles universos mais ou menos estabelecidos têm já o seu espaço e eu acho que temos todos muita dificuldade em introduzir novos artistas. Vejo com muitos bons olhos que artistas desco-
procurar um bocado mais… Lembro-me de aparecer cá o breakdance, que era uma influência lá de fora, e como veio isso veio o Rock, o Rock europeu. Se calhar, o som que faço hoje é um bocado o que extraí do que ouvi nesse tempo. Enquanto compositor, confirmas que parte da tua experiência de vida está nas tuas letras?
É um bocado, sim. Também tenho letras que se calhar vi outras pessoas viverem próximo de mim. Eu acabo por escrever um bocado sobre experiências de vida, não é que sejam todas minhas, mas algumas são. Todas me afectaram de alguma maneira. Como é que explicas o teu sucesso? Eu não explico. Há uma coisa que é muito boa para toda gente que escreve que é acabar o concerto e ter pessoas a cantarem comigo alguns temas, isso como uma recompensa que temos como escritores e compositores.
nhecidos consigam ultrapassar a barreira e fazerem-se conhecer junto do público. Quando é que vais começar uma carreira internacional?
Sabes que para já ninguém te pode dizer isso de carreira internacional, ninguém vai fazer uma carreira internacional, o que se passa é que há coisas pontuais a acontecer e vão sempre nesse sentido. Eu já fiz muitas coisas e continuo a fazer e já cheguei a muitos sítios que nem sequer pensei. Ao longo dos anos temos ido a muitos mercados diferentes como a Espanha ou a Grécia ou Itália. Agora vamo-nos virar para o Brasil, vamos lá tocar no Rock in Rio este ano, vai ser uma aposta muito grande e até pode ser que façamos uma digressão por lá. Acho que não existe uma carreira internacional, o que existe é a tentativa de fazer coisas fora do nosso país e umas têm mais sucesso e outras menos. Mas também não me posso queixar porque as coisas têm acontecido de uma forma incrível e tenho feito imensas coisas lá fora e se tudo correr bem farei ainda mais. Mensagem aos alunos...
Que acabem os cursos e que pensem que as coisas não são como às vezes se pensa. Na vida nunca se consegue exatamente aquilo que se quer, nunca. Mas se as pessoas trabalharem muito, coisas boas podem acontecer.
Por haver internet e por haver este facilitismo de chegar às coisas, se calhar até devo agradecer à internet e à pirataria em si e ao pessoal que pega nas minhas músicas e as põe de qualquer maneira no youtube. Eu nunca fui contra isso mas também não sou defensor de nenhum movimento para o fazer. Acho que qualquer pessoa que se dá ao trabalho de colocar o teu trabalho na internet para que outras pessoas o vejam é porque gostam e isso é bom. Talvez é graças a isso que tens pessoas no concerto a cantar contigo as tuas músicas. Mensagem para os estudantes...
Respeitem-se uns aos outros. Não se deixem adormecer pela conversa porque nós já estamos desde o 25 de Abril a papar ovos. Vamos fazer as coisas com pés e cabeça, não é só ir para a rua fazer manifestações à toa que não levam a lado nenhum. Acordem para a vida, que ela não está fácil e ainda vai ficar pior.
8 de Junho de 2011
Deolinda Como correu?
Muito bem, sem palavras. Porque é que acham que estas reinvenções da música portuguesa estão a ter tanto sucesso?
As pessoas gostam. Falam da mesma maneira que as pessoas falam no seu dia-a-dia, falam do dia-a-dia das pessoas, são imediatamente compreendidas e compreensíveis pelas pessoas também porque, culturalmente, é uma coisa imediata, é nosso e com certeza o público tinha alguma vontade de ouvir este tipo de trabalho sobre a música portuguesa porque nos apoiou a nós e a outras bandas similares de uma forma calorosa.
Como é que conseguem agradar a um público tão diferente? Dos 8 aos 80?
Nos Deolinda, todas as canções têm uma história, há uma narrativa, as pessoas têm sempre uma proposta de seguir uma canção e depois há várias camadas de interpretação que tanto podem chegar a uma criança de quatro anos que faz uma leitura, o adolescente faz a sua leitura e um adulto ou idoso faz outra, e acho que é isso e o facto de ser cantado em português o que torna mais fácil a tarefa de chegar a toda a gente.
Com a música “Parva que sou” vocês deram, de certa forma, voz à ‘geração à rasca’. Foi propositado?
Não foi propositado. A canção foi escrita a focar um problema evidente, mas sobretudo era uma música que tinha por objectivo, um pouco na linha de todas as canções dos Deolinda, contar uma história. Claro que o problema que a própria canção foca é um problema a que nós também somos sensíveis e, como músicos conscientes, achamos por bem focá-lo e depois porque a canção foi feita a partir da frase ‘que parva que sou’, que é uma frase que o Luís usa quando se engana a tocar guitarra - “sou tão parvo!.
Como é que viram a participação dos Homens da Luta no Festival da Canção e na Eurovisão?
É uma sugestão como outra que nasce de uma proposta de humor. E também tem uma mensagem e propõe uma acção crítica e activa sobre a sociedade.
Como é chamarem-se Deolinda? (pergunta aos rapazes do grupo) É o nome de uma personagem que trata um universo com o qual também nos identificamos e Deolinda é mais o universo dessa personagem do que um nome feminino ou masculino. Encaramos com naturalidade.
Tim, Xutos & Pontapés Como correu o concerto?
Acho que correu muito bem, estava à espera que fosse mais difícil, por causa da falta do Zé Pedro, mas o público ajudou. Como é que vêem o facto de virem cá tantas vezes e terem sempre tanto público?
Eu gosto das pessoas e gosto das músicas que trazemos e acho que isso faz a diferença toda.
Têm fãs de várias gerações, desde os mais pequenos aos mais velhos. Como é que conseguem agradar a todos?
Fazendo aquilo que gostamos. Nós gostamos de que fazemos, fazemos o melhor que podemos e acho que isso é um incentivo para os mais novos, para os mais velhos, para todos. Para fazerem alguma coisa na vida e a vida ter um sentido.
Mas a raiz do nome Deolinda é português. Tínhamos uma série de canções que o Pedro nos trouxe, que falavam sobre histórias possivelmente portuguesas e passadas em Portugal e essas histórias precisavam de uma personagem para as contar, que precisava de um nome. Achamos por bem escolher Deolinda. Mas achamos que existe uma Deolinda em cada um de nós. E vamos descobrindo, não só cá como no estrangeiro, que há uma Deolinda em cada um de nós. Como é que conseguem recriar o ambiente intimista num espaço destes?
Não conseguimos. Criamos outros ambientes, participativos, dinâmicos mais rockeiros. A Deolinda também é rockeira. Fomos descobrindo a pouco e pouco que estes palcos grandes também serviam aos Deolinda e que as pessoas também conseguiam usufruir do espectáculo, se calhar um bocadinho mais enérgico se calhar menos introspectivo, mas também faz sentido. Menagem aos estudantes...
Estudem. Há quem diga que nós não queremos que as pessoas estudem mas é mentira, nós também estudámos muito por isso estudem. Peguem a vida pelos cornos.
13
Diabo na Cruz Porquê Diabo na Cruz?
Porque não? Pareceu-nos um bom nome, um nome fixe. Como é que defines o estilo de música que tocam?
É bom, é um bom estilo (risos). Também se pode dizer que é uma música com estilo. É difícil explicar. Se calhar devias perguntar isso a outras pessoas. Nós não fazemos música para fazer propriamente um estilo. Fazemos a música em que acreditamos.
Já estiveste em diferentes projectos ao longo dos anos, como é feita a transição entre eles?
A mudança de projectos é natural, são percursos. Vamos fazendo aquilo em que acreditamos. Neste momento estamos dirigidos para esta música, a música que estamos a fazer agora, para este grupo de pessoas. Como é que é tocar em casa?
É interessante, não acontece com muita frequência e quando acontece tem sempre um simbolismo forte. Fiz três, quatro concertos no Enterro. Cheguei ainda a tocar no pavilhão das feiras quando era no centro… Mensagem para os estudantes....
Não se fartam das pessoas pedirem sempre as mesmas músicas?
Não. Não nos fartamos, são as músicas que as pessoas gostam, são as músicas que nós gostamos, foram feitas por nós e nós temos muito orgulho e muita satisfação em que as pessoas gostem delas.
Passados tantos anos, ainda não se fartaram uns dos outros?
Fartamos sim, de muita maneira e bastante. Mas depois há um dia qualquer em que as pessoas querem ouvir as músicas dos Xutos e só nós é que sabemos tocar as músicas dos Xutos… Uma mensagem aos estudantes...
Tentem aprender tudo que podem e façam uso das coisas.
A Universidade de Aveiro é muito interessante, de certeza que os estudantes não precisam de nenhuma mensagem minha para seguirem as suas vidas e fazerem coisas boas. É uma universidade com um potencial muito grande, muitos cursos que vão dar de certeza pessoas que podem contribuir para a nossa sociedade e fazer algo único.
14
Enterro do Ano
Legendary Tigerman Como é voltar a Aveiro com o nome em grande no cartaz?
É mais ou menos igual às outras vezes, vou tentar fazer um bom concerto.
Como surgiu o conceito do Femina e como foi feita a escolha das parcerias?
Quais são as tuas maiores influências?
Aurea Como correu o concerto?
Muito bom! Foi a minha primeira queima! O que me dizes do teu estilo?
Começas por uma complicada... Eu não gosto de definir a minha música. Eu gosto de dizer que isto é um misto, tem influências de muitas coisas. Eu digo que este disco é um disco para quem gosta de música. E depois gosto que as pessoas foçam o próprio julgamento daquilo que estão a ouvir.
Foge Foge Bandido Como correu o concerto e qual foi a reacção do público?
É muita gente mas o pelo pessoal que estava à frente deu para perceber que conheciam as músicas e parecia que estavam todos animados.
Já te conhecemos dos Ornatos Violeta, Pluto, como foi a transição para Foge Foge Bandido? E o facto de teres tido tanto êxito nos Ornatos, achas que te ajudou a ter sucesso com Foge Foge Bandido?
De alguma maneira é uma referência. É algo que pode ajudar a quem gostava de Ornatos a ouvir Foge Foge, todos acabamos por
Eu desde pequena que fui habituada a ouvir fado e por isso adoro fado e até costumo cantarolar em casa com o meu pai e o meu irmão. Não canto de forma profissional mas na brincadeira gosto de partilhar isso com os meus familiares. Depois gosto de ouvir de tudo um pouco e da Joss Stone, como já muita gente sabe, eu adoro-a mesmo. James Morisson, John Mayer, James Brown, Aretha Franklin, Muse, Coldplay... Gosto de muitos, não gosto de me cingir a um estilo, grupo ou cantor, gosto de ouvir de tudo um pouco. Como é que tens lidado com esta ascensão súbita?
coisas foram-se construindo e esperamos que continue. Está a ser muito bom. Para quando uma carreira internacional?
Ainda não! Eu estou mesmo focada em dar a conhecer a minha música aos portugueses, aos nossos portugueses. Se a internacionalização vier mais tarde, tudo bem, a gente recebe como um novo desafio e lutaremos para que tudo dê certo. Por agora só em Portugal. Porquê cantar descalça?
É para me sentir confortável, só. Não há mistério, é só para estar confortável. Mensagem para os estudantes...
Não foi bem súbito. Eu tenho uma equipa muito boa por trás de mim, são excelentes seres humanos, os músicos, os produtores, os compositores... Para além de serem colegas de trabalho, são meus amigos, por isso eu tenho esse privilégio. Eles deram-me tanta força e ajudaram-me tanto no decorrer das coisas que parece que foram acontecendo naturalmente e passinho a passinho as
Não desistam do vosso curso, porque eu desisti do meu no último ano, estava a fazer cadeiras e desisti, não façam isso, é um erro. Não penso terminá-lo agora mas penso fazê-lo um dia mais tarde. Como isto não está nada fácil lutem muito, acreditem em vocês e façam por valer a pena. Façam as coisas acontecer.
lucrar um bocadinho com isso. De resto, não foi uma transição difícil, foi natural até porque muitas coisas do Foge Foge Bandido já estavam a ser feitas a par dos Ornatos. É uma coisa que já estava a ser feita há muito tempo e aos bocadinhos, nos tempos livres, e acompanhou um período longo, por isso foi uma transição muito normal.
normais, está tudo misturado e a ideia de os utilizar foi surgindo com o pessoal que ia lá a casa, que iam utilizando o que estava à mão.
Em relação a este álbum, qual foi a ideia de juntar instrumentos de criança às músicas?
O disco foi muito uma bricolage de cenas gravadas em casa e em casa há muita coisa, há tachos, há panelas, brinquedos, instrumentos
Tens neste álbum faixas de 30 segundos, mais ou menos, porquê?
Eu tinha coisas já gravadas em cassetes, coisas que foram surgindo de momentos que fui guardando. Tentei fazer músicas de algumas coisas, outras deixei assim porque me soavam bem. E na narrativa do disco gosto de ter essas dinâmicas, coisas mais compostas e coisas mais cruas. A ideia foi compilar tudo que me soava bem.
Foi mais ou menos um engano, como muitas coisas na minha vida. Estava na altura a escrever o argumento de um filme com o mesmo nome e tinha feito uma música para o Femina. Depois acabei por não avançar com o filme e o argumento era sobre um momento na vida de várias mulheres que se cruzavam e depois seguiam, cada uma com as suas vidas, e de certa forma o Femina começou a ser para mim, na realidade, o que esse argumento era na ficção. Não houve nenhuma lista para as parcerias, as músicas iam pedindo pessoas e eu fui falando com as pessoas que as canções foram pedindo, basicamente foi isso. Para quando um novo álbum? Não sei, a própria vida é uma surpresa. Para mim o Femina volta a ser sempre novo porque tenho feito muita coisa entre cada concerto. Mensagem... Be careful out there.
Porquê dois micros?
A ideia é ter um micro mais limpo e outro mais distorcido, para poder ter um espectro mais alargado de sons. No disco são muitos microfones de diferentes sítios onde gravei e aqui é impossível ir buscar isso tudo e assim pelo menos com dois tenho uma margem de manobra maior. Mensagem aos estudantes...
Eu já deixei de estudar há muito tempo, já não sei como pensa um estudante. Deixo a mensagem que dou a toda a gente, curtir ao máximo a vida.
8 de Junho de 2011
pre dizendo que não, preferia fazer as coisas sozinha, até que ele me chamou para um projecto a solo para cantar umas músicas malandras e eu aceitei. Gravei então o meu primeiro disco “Com a boca no pipo e o dedo no buraco” que foi disco de platina e então gravei o segundo disco “O meu amor só quer é fruto” que correu muito bem e foi disco de ouro. Gravei o terceiro, voltou a ser disco de ouro, o quarto “Eu chupo” também foi disco de ouro e saiu agora, nesta última semana, o quinto, “Quem põe a minhoca sou eu”.
Rosinha Qual é a tua inspiração para as letras?
As letras são todas inspiradas em coisas normais do dia-a-dia. Por exemplo, “Quem põe a minhoca sou eu”, do meu último disco, foi inspirada num dia normal de relaxamento à beira-rio, de cana na mão. O meu suposto marido vê-se atrapalhado com a minhoca e, como por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher, sou eu que lhe pego na minhoca para desenrascar. Só coisas normais. A “Eu levo no pacote” também é uma coisa normal, eu ao contrário do que possa parecer sou uma mulher ecológica, sou contra os sacos de plástico, então comecei a usar só o pacote. Então onde chego, “pimba”, levo logo no pacote.
Qual o piropo mais engraçado que já ouviu?
Uma vez, estava eu em Toronto, numa comunidade portuguesa, e achei muita graça a um senhor já com uma certa idade que me diz: “A menina é a Rosinha? Então e a gaita? Se não conseguiu trazer a sua eu empresto-lhe a minha!” Ao qual eu tive de responder, como devem imaginar: “Oh meu amigo, dessas assim também eu lá tenho em casa e dou-as aos cães!”. O senhor nunca mais me falou nessa noite, e eu não sei porquê, se não queria ouvir não as tinha dito.
Como explica o sucesso que a Rosinha alcançou nestes últimos meses?
Porque vocês são uns grandes malucos, caso contrário, estava sossegada em casa como as mulheres. Se vocês não gostassem e não fossem piores do que eu...porque eu digo uma coisa e vocês ouvem outra, e vocês gostam é do que ouvem, não é propriamente do que eu digo.
Estava à espera de tanto sucesso com a música “Eu levo no pacote”?
Agora falando um bocadinho a sério, isto começou por convite do meu produtor. Ele tinha várias ideias de bandas e convidou-me por ser mulher e tocar acordeão. Eu fui sem-
Mensagens para os alunos...
Estudem muito, aprendam ainda mais, dêem com força na caneta para ver se a coisa não vai a baixo.
15
Cabaret Fortuna “A vida é um bar aberto” Como define este projecto?
Os Cabaret são uma fusão entre a música popular portuguesa e um bocado a música electrónica. É uma fusão entre ambos os estilos. Como surgiu a ideia do Cabaret?
A ideia do cabaret surgiu sensivelmente há cerca de cinco anos atrás, mais ou menos. A ideia começou quando eu ainda morava em Londres. Este é um concerto de apresentação do álbum. Como é que o público tem reagido?
Tem sido um pouco como dizia Pessoa: primeiro estranha-se e depois entranha-se. A reacção das pessoas tem sido muito positiva, temos tido um feedback muito grande por parte delas, uma boa adesão ao nosso espectáculo e a participar e a fazer a festa. Tem sido interessante ver isso nas pessoas. Aveiro não fugiu à regra e mais uma vez se provou que as pessoas se querem divertir.
Que espectativas é que tinham para este tipo de público e para este tipo de ambiente?
Este é o nosso segundo espetáculo em queimas, começamos há uma semana em Leiria. Estava previsto ser aqui que iriamos perder a virgindade, mas isso não aconteceu, peço desculpa (risos)! Mas tem sido muito bom tocar para estudantes, ainda por cima quando se trás “Bar Aberto”, que é uma espécie de cocktail explosivo. É interessante ver que as pessoas se querem divertir e é para isso que aqui estamos. Para ajudar à festa e também para trazer uma mensagem de alegria às pessoas no meio deste cinzentismo todo. Dar um bocadinho de cor sabe bem e é saudável.
Falando em “Bar Aberto”, quando é que é bar aberto?
O bar aberto é todos os dias. No fundo a música, ao contrário do que possa parecer, não tem nenhum teor alcoólico. A música fala um bocado do que é a vida e depende de nós. A vida é um bar aberto, está tudo à nossa disposição e nós é que nos temos de predispor às coisas e saber viver e deixar viver também, para que isso aconteça. A vida é que é um bar aberto e temos de estar atentos e saber tirar partido do que melhor a vida tem para nos dar. Mensagem para os estudantes...
“Viver é um regalo, faça ferida, faça calo”. O mais importante é isso, viver.
16
Cidade
XVII Estágio de Dança de Aveiro tem inscrições abertas Decorre de 30 de Agosto a 9 de Setembro,
é, desde 1998, residente no Teatro Viriato,
trabalham com pessoas com necessida-
em Aveiro, o XVII Estágio de Dança. A ini-
em Viseu, onde para além da sua activida-
des especiais, assim como formação para
ciativa acontece no Teatro Aveirense e tem
de de criação, produção e itinerância ar-
pessoas com necessidades especiais. O
como objectivo proporcionar aos partici-
tísticas, desenvolve ainda um importante
programa conta ainda com as disciplinas
pantes o contacto com reconhecidos pro-
projecto pedagógico junto da comunidade
de dança clássica, contemporânea e re-
fessores e também a aprendizagem de ou-
local, que inclui aulas regulares de dança
pertório, e ainda com as propostas de
tras técnicas e disciplinas. As inscrições
e teatro, e também projectos específicos
Danças Tradicionais, Danças Afro-Latinas
estão a decorrer até ao final de Julho.
para o público escolar, no espaço Lugar
e Hip Hop.
Este ano os participantes podem contar
Presente.
Os valores de participação variam confor-
com a participação especial de professo-
Pela primeira vez, este ano o programa de
me a modalidade e a data de inscrição, e
res da Escola Lugar Presente / Companhia
formação e sensibilização conta com
podem ser consultados em www.teatroa-
Paulo Ribeiro. A Companhia Paulo Ribeiro
Aulas de Movimento para técnicos que
veirense.pt.
Agenda Cultural da CIDADE Mafalda Veiga 17 de Junho pelas 22h Centro Cultural de Ílhavo Mafalda Veiga quis olhar de novo para as suas canções, desfocar para voltar a focar. O resultado foi um zoom a canções de antes e de agora. E a vontade de as reinventar. Neste espectáculo, a orgânica de sempre da música da Mafalda é complementada pela tecnologia dos dias de hoje. Porque a música cresce, acompanha as mudanças, sem nunca esquecer de onde veio.
“Metamorphosis” - Yolanda Soares 17 de Junho pelas 21h Centro Cultural e de Congressos de Aveiro Multifacetada e extremamente ágil, Yolanda Soares é uma artista global. Deambula entre a música clássica e o fado e a electrónica e o rock, com vocalizações em inglês, alemão, italiano e português, ora
puro ora misturado com latim. Metamorphosis, o seu segundo trabalho, comprova toda esta polivalência e multiculturalidade.
Uma coisa em forma de assim – Companhia Nacional de Bailado 18 de Junho pelas 21.45h Teatro Aveirense Para assinalar o Dia Mundial da Dança, a Companhia Nacional de Bailado estreia uma obra co-criada por alguns dos mais importantes coreógrafos portugueses: Clara Andermatt, Francisco Camacho, Benvindo Fonseca, Rui Lopes Graça, Rui Horta, Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Madalena Victorino e Vasco Wellenkamp.
Química por Tabela 2.0 26 de Junho pelas 16h Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro
«Química por Tabela 2.0» é um novo espectáculo para comunicação de ciência que procura fazer a ligação constante com a química que nos rodeia no quotidiano. Mostra que «por tabela» é possível aprender química fora da sala de aula.
A ilustração Científica e a Alfabetização Visual Até 7 de Julho Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro «A Ilustração Científica e a Alfabetização Visual», reúne 26 obras da autoria do biólogo e ilustrador científico Fernando Correia. A ilustração científica é um domínio gráfico que trabalha num campo de intervenção bastante vasto, diversificado e motivador, conciliando a Ciência e a Arte num único modelo de comunicação.
País
17
TSU: medida de que tanto se fala Entre meios, fins, e meios para alcançar fins, são muitas as medidas que têm sido discutidas como forma de restaurar a saúde às finanças portuguesas. Uma das medidas que mais tem sido debatida é a descida da Taxa Social Única, a contribuição das empresas para a segurança social. O Professor Miguel Lebre de Freitas, docente do Departamento de Economia da UA, analisa esta medida dando resposta a algumas questões fundamentais «Em linha com sugestões antigas, o MoU, que rege a condicionalidade da ajuda a Portugal, estabelece como objectivo para 2012 uma re-calibração do sistema fiscal, tendo em vista a diminuição dos custos salariais e o aumento da competitividade da economia. Concretamente, o que se perspectiva é uma redução das contribuições patronais para a segurança social (TSU), compensada por um aumento da tributação em sede de IVA. Uma parte das receitas do IVA passaria, assim, a estar consignada ao financiamento da segurança social. Já muito se escreveu sobre esta medida, mas nem todas as intervenções terão sido esclarecedoras. Daí que valha a pena voltar ao tema, para fazer um ponto de situação. No essencial, a descida da TSU compensada pelo aumento das taxas do IVA equivale a uma transferência de rendimento dos consumidores para as empresas. Independentemente da forma como, depois, as empresas vão redistribuir a folga financeira assim gerada (mais lucros, salários mais elevados, mais investimento, descida de preços), o que é certo é que a medida contempla custos adicionais para aqueles que gastam e uma redução de custos para aqueles que produzem e é nessa dimensão que, em primeira análise, a medida deve ser equacionada. A primeira questão que se coloca é, pois, a de saber se faz sentido onerar mais a despesa, para aliviar a carga fiscal sobre as empresas. A meu ver sim. Embora todos gostássemos de consumir mais, o que é certo é que a Economia Portuguesa enfrenta um défice nas contas externas, ou seja um excesso de despesa sobre a produção. Neste contexto, uma medida que penalize a despesa e incentive a produção alinha, claramente, com o ajustamento macroeconómico.
A outra característica fundamental é ser discriminatória: a medida beneficia mais as empresas que empregam mais trabalhadores. Uma alternativa não discriminatória seria, por exemplo, a redução da taxa de IRC. No entanto, a descida do IRC poderia gerar movimentos de arbitragem indesejados, entre a colecta em sede de IRS e a colecta em sede de IRC. Além disso – e sobretudo – na conjuntura particular em que nos encontramos, a discriminação faz todo o sentido: as empresas, nas suas decisões de produção, podem optar por contratar trabalhadores, por subcontratar serviços ou por adquirir equipamentos poupadores de mão-de-obra. Se o custo da primeira opção baixar, as empresas serão induzidas a privilegiar a criação ou a manutenção de postos de trabalho, em detrimento das outras opções. No actual contexto de desemprego elevado, essa é a opção socialmente mais desejável. Em terceiro lugar, a medida concorre para o aumento da competitividade das empresas portuguesas junto do exterior: ao implicar uma redução dos custos salariais em Portugal mas não no exterior, na margem, a medida tornará mais atractiva a produção com origem nacional, fomentando as exportações e a localização das empresas em território nacional. Repare-se que a medida pode favorecer as exportações, mesmo que as empresas entendam não baixar preços. Por exemplo, se uma empresa estiver a trabalhar com prejuízo mas não tiver margem de manobra para aumentar preços nos mercados internacionais, pode encontrar na descida da TSU a folga financeira necessária para se manter em actividade, segurando o emprego e as exportações. Se, em última análise, a medida resultar em lucros interessantes, tal será
um incentivo ao investimento e ao aparecimento de novas empresas no sector. É importante notar que, na maior parte dos mercados que caracterizam as exportações portuguesas, existe concorrência e livre entrada, pelo que cada empresa será o melhor juiz da forma como a folga financeira deve ser aproveitada. Como tem sido apontado, uma limitação da medida é o facto de não descriminar entre empresas que produzem bens transaccionáveis e empresas que produzem bens não transaccionáveis. Ao proporcionar uma folga também junto das empresas que abastecem exclusivamente o mercado doméstico, a medida pode atrasar o processo de ajustamento macroeconómico. É preciso ter em conta, no entanto, que as empresas que produzem para o mercado nacional são aquelas que mais estão a sofrer com a quebra da procura interna. Sendo assim, uma medida que alivie os seus custos de produção, nomeadamente na relação directa dos postos de trabalho existentes, poderá ter um papel importante na atenuação dos custos de ajustamento. Relativamente aos casos em que se evidenciem abusos de poder de mercado, caberá aos reguladores acompanhar. O que não se deve é procurar, através da manipulação das taxas de IVA, penalizar mais os sectores não transaccionáveis. Tal seria o caso, por exemplo, se fosse decidido passar o sector da restauração para o regime de taxa máxima, em lugar de o manter na taxa intermédia. Recorde-se que uma desvalorização cambial – o mecanismo que esta medida pretende emular – provoca uma descida do preço relativo dos bens não transaccionáveis junto do consumidor. Esse efeito é essencial para induzir os consumidores a desviar a sua procura em favor
destes bens, contribuindo assim para a melhoria das contas externas e para minorar o efeito da queda da procura interna no emprego. Tendo tal em conta, se porventura fosse pensado um aumento não uniforme das taxas do IVA, tal deveria incidir sobretudo nos bens transaccionáveis, de cujo consumo nos pretendemos afastar (repare-se que, para os consumidores estrangeiros, as taxas de IVA em Portugal são irrelevantes). No entanto, o mais ajuizado será não decidir os regimes de IVA com base em critérios de conjuntura. Em suma, a redução da TSU financiada pelo aumento do IVA, não sendo uma panaceia, é uma boa medida: favorece a produção em detrimento da despesa, o emprego em detrimento da subcontratação e a produção nacional em detrimento da produção estrangeira. A medida não discrimina entre sectores transaccionáveis e não transaccionáveis, mas nessa condição poderá contribuir para aligeirar os custos de ajustamento. Naturalmente, a medida terá mais interesse se for aplicada de forma drástica e pontual. No entanto, um choque significativo nessa frente tem o inconveniente de aumentar a incerteza do lado da receita fiscal, algo que não estamos em condições de enfrentar. Por isso, por muito interesse que a redução da TSU tenha, a sua implementação terá sempre que estar subordinada ao objectivo de preservar a neutralidade orçamental.» Miguel Lebre de Freitas, Doutor em Economia, Professor Auxiliar do Departamento de Economia da Universidade de Aveiro NOTA: Este artigo é reprodução de um artigo publicado no Jornal de Negócios em 31/5/2011.
18
Provedor do Estudante
PROGRAMAÇÃO UA
CONFERÊNCIAS Conferência «Desafios e oportunidades da indústria química» 9 de Junho, 09h00 Auditório 23.1.5. do Complexo Pedagógico, Científico e Tecnológico da Universidade de Aveiro Conferência de Verão «Heme Biosynthesis and Iron Homeostasis» 14 de Junho, 14h00 Anf. do Dept. de Química da Universidade de Aveiro Centro de Competência TIC da UA promove encontro «Superar Barreiras com TIC: Políticas, Ideias e Práticas» 17 e 18 de Junho Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro Workshop «Empreendedorismo social: teoria e práticas» 30 de Junho, 09h30 Sala de Actos Académicos da Reitoria da Universidade de Aveiro
Coluna do Provedor do Estudante Alexandre Cruz, provedor do estudante da Universidade de Aveiro provedor@ua.pt
Ser estudante é ser voluntário. A força da juventude sempre se revelou como uma fonte de imensa energia voluntária. Se formos percorrer a história e as idades das motivações transformadoras, observamos que as juventudes voluntariamente abriram novos caminhos e puseram mãos aos desafios antecipando um futuro de mais igualdade, dignidade, conhecimento e prosperidade. É certo que todas as idades são chamadas a dar de si ao serviço do bem comum, mas não se pode descurar que as idades da formação pessoal e profissional deverão ser um terreno ainda mais fértil para que os grandes valores universais despertem em todos uma vontade voluntária, solidária, humanitária, pois que a finalidade de todo o conhecimento – mais que servir-se a si mesmo – haverá de ser servir a comunidade e a humanidade. Como lembrança que faz intensificar o importante desafio, recordamos de há alguns breves anos em que um estudo europeu demonstrava que os estudantes universitários portugueses eram dos que menos participavam na cultura e no meio social envol-
vente, verificando-se pouca interacção proactiva (informal e institucionalizada) também nos domínios de voluntariado. Aliando a isto, sabe-se comparativamente que em universidades de referência de outros países a participação em dinâmicas de voluntariado é vista como fazendo parte do dia-a-dia estudantil, não se lendo a vida de estudante sem essa participação cívica, cultural e social… pois há vida para além do canudo! Os exigentes tempos actuais desafiam-nos a reler a realidade e a intervenção que operamos nela. 2011 – Ano Europeu das Actividades de Voluntariado que promovam uma cidadania activa – apura em nós uma (cons)ciência cívica da oportunidade que representa. A noção da universidade de futuro necessariamente se abre a esta expressão integrada de ciência e conhecimento solidários, em que o tempo e espaço que o estudante voluntário percorre na sua formação obtém o seu reconhecimento em termos pessoais e mesmo formais. É relevante observar-se que na Universidade de Aveiro desde há
CURSOS & ACÇÕES DE FORMAÇÃO Nova edição do Magellan MBA com candidaturas abertas Candidaturas abertas até 30 de Junho (3a fase) Porto Curso teórico-prático de exercícios de voz 10 e 11 de Junho (Inscrições abertas) Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro
meses que uma comissão de trabalho representativa de todos os organismos que interagem com os estudantes, onde também está o mundo associativo, têm levado a efeito um trabalho estruturante para que este Ano Europeu seja uma oportunidade ganha em ordem a fazer escola positiva, para ficar e promover uma cultural habitual de interacção e participação de estudantes em programas de voluntariado. Boas novidades advirão, participar será ajudar…e ganhar! Façamos promoção do voluntariado e digamos que quem participa em acções de voluntariado redescobre-se melhor como pessoa, como cidadão e como estudante; amplia o seu leque de conhecimentos, valores e resistências pessoais e futuramente profissionais; abre-se de modo inovador a novas dimensões de uma ciência (sempre social) aplicada ao serviço da dignidade humana e do bem comum. Vale a pena ouvir e aprender de estudantes voluntários… Ainda um repto à participação no concurso «Cidadania e Empreendedorismo Social, UA – 2011». O futuro pode começar aqui!
GRIDS Summer School 2011 «Fracture and Damage Mechanics in Engineering Applications - GSS2011» 29 de Agosto a 2 de Setembro (Inscrições abertas) Universidade de Aveiro 2º Curso Avançado de Dois Híbrido em Levedura 13 a 16 de Setembro (Inscrições abertas) Universidade de Aveiro
EXPOSIÇÕES Mar e Energia na 1a Mostra de Filatelia da Universidade de Aveiro 3 a 14 de Junho Reitoria da Universidade de Aveiro Exposição de peças de vidro pertencente à colecção de vidros Madeira Luís (ML) da Universidade Visitas às quartas-feiras, 15h00 às 17h00 Sala da Reserva Museológica da Universidade de Aveiro
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA Astronomia para crianças: «Pai, vou ao espaço e já volto!» 26 de Junho, 11h00 Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro Espectáculo de ciência «Química por Tabela 2.0» 26 de Junho, 16h00 Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro Academia de Verão com inscrições abertas 10 a 22 de Julho Universidade de Aveiro
Saúde
19
Sono:
Mitos & Verdades Aproxima-se a época de exames e o que não pode acontecer é ficares na cama a dormir. Esta é a altura do ano que provoca mais ansiedade aos estudantes universitários. Por vezes na noite anterior a um exame o sono não é o mais tranquilo. Mas o que é que sabemos nós sobre o sono?
Mitos: Ver televisão ajuda a adormecer
A televisão pode atrasar o sono devido aos estímulos e à excitação que se possa sentir com alguns programas. Adormecer com a televisão ligada proporciona uma má qualidade de sono pois a luminosidade e as mudanças de som podem provocar pequenos despertares. Um banho quente ajuda a ter sono
A chegada do sono coincide com a descida da temperatura do corpo logo um banho quente
pode retardar esse processo. No entanto, um banho morno pode ser considerado relaxante. Programar o despertador para tocar várias vezes pela manhã para que despertando aos poucos consiga prolongar o repouso.
O sono particionado torna-se superficial, logo, não prolonga o repouso.
Fazer exercício à noite cansa o corpo e descansa a mente o que faz dormir melhor.
O exercício físico deve ser praticado três horas antes de dormir para não perturbar o sono, menos que isso pode deixar o organismo excitado demais para dormir.
média 10 horas e os adultas entre 7 e 9 horas. Os idosos dormem menos tempo mas mais vezes ao longo de todo o dia acabando por dormir o mesmo que um adulto.
Independentemente da idade, todos devem dormir pelo menos oito horas por dia.
O cansaço é o que faz as pessoas dormirem
Cada fase da vida requer uma quantidade de sono. Os recém-nascidos dormem de 10 a 18 horas, as crianças até aos cinco anos, de 10 a 12. Os adolescentes precisam de dormir em
Verdades: Quem come demais à noite tem dificuldades em dormir.
Ao dormir o sistema digestivo praticamente para. Por isso gorduras e proteínas por exemplo da carne dão trabalho ao organismo o que dificulta o processo e vinda do sono. Uma boa noite de sono significa sonhar
Sonhamos sempre que estamos na fase de REM (rapid eye moviment, a fase em que normalmente sonhamos) A noite de domingo é a pior noite de sono da semana
As preocupações com o trabalho é uma razão para uma noite sem sono.
Ler na cama é bom para ter sono.
Para muitos funciona como indutor do sono. Dormir ajuda as mulheres a manter o peso
Mulheres que dormem em média cinco horas ou menos por noite têm tendência a engordar e têm maiores probabilidades de se tornarem obesas. Dividir a cama afecta o cérebro dos homens
Dividir a cama com outra pessoa reduz o poder mental dos homens. Os homens que dormem acompanhados têm um sono perturbado o que prejudica a sua habilidade mental no dia seguinte.
powered by:
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos prova que uma pessoa dorme o mesmo quando não está cansado e quando está. Dormimos sim por falta de luz solar, uma vez que o cérebro tem estruturas que fazem o ajuste do claro/escuro.
20
Sugestões culturais
a secção cultural tem voz - e pode ser a tua!
Se quiseres participar, envia as tuas sugestões de livro, cd e filme para univercidade@aauav.pt A RESSACA - PARTE II
Para todos aqueles que sentem o significado das noites que nunca se lembrarão com os amigos que nunca esquecerão. Foi uma comédia que tomou conta do verão de 2009. Desta vez o grupo de amigos está na Tailândia para o casamento de Stu. Ressaca 2 a estrear nos cinemas brevemente.
SETE
{Quinta do Bill }
Passados 23 anos os Quinta do Bill enriquecem o espólio da música portuguesa com um álbum repleto de experiência e riqueza musical. Cinco anos depois de terem lançado “A hora das Colmeias” a banda de Carlos Moisés já tem pronto novo registo de estúdio. O álbum intitulado “Sete” e também o sétimo disco da carreira do grupo e conta com a participação de sete autores. Este álbum é um novo fôlego à banda.
COMO FALAR FACILMENTE
{ Dale Carnegie }
A todos aqueles que de algum modo precisam ou pretendem expor as suas ideias em público, este livro indica uma linha de actuação de como organizar e preparar um tema que será debatido em público ou em qualquer outra situação. Adequado a iniciantes na carreira e até para aqueles estudantes mais nervosos quando sujeitos a orar perante uma plateia.
Do fundo do baú
International SPOT Dear colleague, For lots of you, the journey in one of the most beautiful Portuguese cities is ending now. Every year we’re more than happy to receive students in our University that come from such varied countries. Being in touch with other cultures is a great bonus for all students. All moments lived together are truly important too. However, this isn’t a goodbye because there is still a harsh task before you leave: the exams. Those which make us study long hours while the sun shines outside; those with which we become nervous and anxious; those that fill us with questions; those that make us doubt of our . At this stage it is necessary to have lots of determination, to study and be able to ignore everything that can distract us. For those who don’t have the so called problem – the exams – but still have time to spend in our country, here are some suggestions. If you have visited every single bit of the city, you might want to try out our beaches and enjoy a very pleasant day at the sea. You can also get to know the rest of the country better, by visiting Porto or Lisbon by train or go on an adventure to discover all the great diversity present throughout Portugal. We hope you have enjoyed your stay and that you come back soon.
Do fundo do baú...
21
22
Diz-se por aí...
Diz-se por aí ...
a arte de não fazer nada estas duas semanas tenho-me dedicado à bela e trabalhosa “arte de não fazer nada”. “não fazer nada”, mas de uma forma “não” bem feita, dá trabalho e exige bastante dedicação, determinados cenários e, como agora um certo comentador desportivo teima em dizer, algum “software”. o cenário é fácil: uma janela – uma janela que dê para a rua permite-nos seguir um carro, uma pessoa, uma abelha, um pássaro, um gato. ainda está por inventar melhor passatempo natural que adivinhar o trajecto que uma gota de chuva fará ao deslizar ao longo do vidro; uma cadeira quase confortável – quando se quer conforto vai-se para o sofá (e não me gabem sofás ortopédicos; sofá que é sofá faz mal à coluna, enterra o corpo e exige o dobro do esforço quando nos queremos levantar; sofás ortopédicos são paradoxos); uma cadeira que permita apenas um ligeiro conforto cria o resquício de impaciência suficiente para não nos deixar adormecer; oreos – ainda estou para perceber como é que os americanos conseguiram inventar estas bolachas. não há melhor companhia para uma tarefa destas que uma caixa de oreos, daquelas que acomodam as bolachas em pa-
Vê-se por aí ... cotes “4×4” – a dose suficiente para nos animar sem criar grandes complexos de culpa; boa música – indispensável. quem quer silêncio vai a uma igreja. estar em casa sem música é como tomar banho sem gel de banho: fica-se lavado, mas não é a mesma coisa; amigos/colegas online – para ir dizendo olá, ver quem diz olá, pensar se se diz olá, bloquear, desbloquear… um pouco como esperar pelo carteiro: nunca chega nada, mas está-se sempre à espera. a estratégia (o tal “software”) dá mais trabalho. primeiro, há que construir uma to-do list. não muito comprida, para não criar remorsos, mas com itens suficientes (e distantes em ter-
mos de deadlines) para que se dê verdadeiro valor a estes momentos de dolce fare niente. temos, ainda, de ter alguns horários. tal como no Sonic da Megradrive havia umas bandeirinhas que determinavam o fim/princípio de cada fase, também não se deve dormir até às onze ou almoçar às 4 da tarde: há que respeitar os horários de sono, de banho, de refeições. uma espécie de mini-metas, de marcos. organização, senhores, organização. um cesto com roupa para passar também ajuda. só quem passa a ferro é que sabe o prazer que dá ver um monte de roupa crescer até se tornar numa imensa torre inclinada que só se segura à custa de… mais roupa. e, depois, ir retirar só aquela peça que se precisa para
aquele dia… ah, delícias domésticas. “não fazer nada” é, por isso, uma arte. exige dedicação, empenho. “não fazer nada” não é dormir, nem ficar na sornice um dia inteiro. é decidir o que não fazer, de forma consciente, e gerir essas decisões de forma a que cada dia seja diferente do outro, sempre com “não” coisas novas. e com esta me vou. porque são seis horas, hora do segundo lanche. e porque ainda tenho de decidir o que não vou fazer amanhã. Mónica Aresta
VoxPop
voxpop Consideras que o novo site da tua Associação Académia veio melhorar a comunicação?
Não (0%)
Ainda não testei (12%)
Sim (88%)
{ Cátia Carvalho , Engenharia de Computadores e Telemática, 3ºAno } Eu ainda não vi o site, se ja tivesse visto o site dizia mais alguma coisa...
{ Ana Anes , Enfermagem 3ºAno }
Rapidinhas
Eu penso que sim porque a disposição da informaçao está mais bem estrutura e encontram-se abordados os assuntos que são essencias, para alem disso o design é bem mais apelativo o que torna maior o interessa pela leitura do conteúdo.
{ Sanaz Shahbazzadegan, Tecnologias e Sistemas de Informação, 3º Ano }
Não vejo o site, o facebook chega para me manter actualizada...
{ Carina Carvalho , Engenharia Materiais, 4º ano } Eu acho que em termos de interface esta muito melhor... Só isso...
O NEQAAUAV organiza os Cafés da Ciência No âmbito do Ano Internacional da Química, o Núcleo de Estudantes de Química da Associação Académica de Aveiro (NEQAAUAv), com o apoio da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, organiza o ciclo de cafés da ciência, convidando docentes do Departamento de Química da Universidade de Aveiro e desafiando-os a abordar informalmente os mais diversos assuntos. Este ciclo tem como principais objectivos promover o contacto docente-alunos, aumentar a sensibilidade para a aprendizagem da Química e oferecer a toda a comunidade científica um momento de aprendizagem e descontracção falando de ciência. Já tendo conversado com o Professor Paulo Claro que simplificou a “Química do Amor” e com o Professor Jorge Saraiva que colocou a “Química sob pressão”, no dia 24 de Maio, a conversa será com o Professor Manuel A. Coimbra sobre o seu percurso de vida até à docência na Universidade de Aveiro e a sua permanência nesta instituição. Não percam os próximos cafés!
{ Daniel Oliveira , Engenharia Química 4ºAno }
Torneio de Ténis de Mesa do NAE leva vencedor à borla ao Enterro’11 O Núcleo Associativo de Estudantes de Águeda organizou no passado dia 4 de Maio, nas suas instalações, um Torneio de Ténis de Mesa, tendo tido uma grande adesão da comunidade académica. Este torneio premiou André Machado (1º lugar) com um bilhete geral para a Semana do Enterro, Pedro Barreto (2ºlugar) com um bilhete diário e Jorge Silva (3ºlugar) com uma raquete e uma bola.
Sinceramente não senti grandes diferenças uma vez que sou uma pessoa relativamente interessada e procuro informação com uma certa frequência, mas penso que de uma forma geral melhorou qualquer coisita... tenho a elogiar principalmente a parte estética. o site anterior era muito mau... para melhorar: tentar fazer chegar o site aos alunos.. talvez principalmente aos novos alunos e trabalharem na sua promoção.
Equipa de investigação da UA descobre nova espécie para a flora de Timor
A bióloga Ana Rita Simões, no âmbito do seu mestrado orientado pelo Prof. Paulo Silveira e pela Prof. Helena Silva, publica a descoberta de mais uma nova espécie para a ciência na prestigiada revista científica «Blumea». Os estudos desenvolvidos pela bióloga surgem na continuação do projecto intitulado «Contribuição para a gestão dos recursos florísticos de Timor-Leste», que decorreu entre 2004 e 2006, no Departamento de Biologia da UA em colaboração com a Universidade de Coimbra, o Nationaal Herbarium Nederland, Leiden University branch, a Universidade Nacional de Timor Leste e com o apoio da FCT e Fundação Oriente.