Abapainforma - Abril/2014

Page 1

Associação Baiana de Produtores de Algodão | Ano 01 - Nº 01 Abril/2014

Mais uma estrada recuperada

Com o objetivo de conservar os recursos naturais da lavoura de algodão, o Patrulha Mecanizada da Abapa, acaba de recuperar 58 km da Estrada do Café, no município de Barreiras

04

EDUCAÇÃO Centro de Treinamento da Abapa recebe visita de professores americanos 03

Primeira etapa da Caravana Embrapa é encerrada na região oeste

11

Abapa participa da 32ª Conferência de Bremen

12

PESQUISA

EVENTO

Representantes do Matopiba se reúnem com pesquisadores da Embrapa. 10

10º Edição da Bahia Farm Show é lançada em evento com a imprensa. 09

ABAPA PRESTIGIA INAUGURAÇÃO DO SENAR Inaugurado no dia 28 de março, o Centro de Coordenação Regional Senadora Kátia Abreu tem abrangência regional funcionará como uma coordenação do Senar no oeste da Bahia 08


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

02

DESTAQUE

Palavra da Presidente Isabel da Cunha

Caro leitor, É com muita satisfação que lançamos nesse mês de Abril, o Informativo Mensal da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), que chega com o objetivo de divulgar a importância da cotonicultura para o desenvolvimento econômico e social do estado da Bahia. Com o Abapa Informa, pretendemos chegar mais perto do nosso produtor, da sociedade, da imprensa e do nosso colaborador, no intuito de divulgar as ações realizadas por essa instituição, que desde o inicio de suas atividades, há 14 anos, já se mostrava forte e atuante. Representamos hoje, o segundo maior estado produtor de algodão no Brasil, com incremento de 17,3% de áreas cultivadas, saindo de 271,4 mil hectares na safra passada, para 319,5 mil hectares na safra atual. Temos ajudado a construir um Brasil melhor e ofereceremos um produto estratégico e necessário à humanidade: fibra e alimento de alta qualidade. Sempre temos dito que a Abapa acredita na força e qualidade do algodão baiano, na verticalização da cadeia produtiva do algodão, na geração de emprego e renda, e na melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas através do trabalho, e nesse foco, desenvolve grandes ações. Somos exemplo pela organização, geração de empregos e qualidade do algodão que produzimos, além de desenvolver grandes projetos, financiados com recursos do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), como: o Patrulha Mecanizada, que além de promover a preservação do meio ambiente, já recuperou quase 150 km de estradas vicinais dos núcleos produtores de algodão, beneficiando uma área de mais de 135 mil hectares, em que são pratica-

das as culturas do algodão, soja, milho, dentre outras. Com esse projeto, pretendemos recuperar aproximadamente 350 km em 2014. Os Laboratórios de Análise de Fibras de Algodão da Abapa, com capacidade de receber 25 mil amostras por dia, possuindo aparelhos de última geração, sendo considerado o maior laboratório de HVI da América Latina; o Centro de Treinamento da Abapa que conta com a parceria da Agrosul/John Deere e Senai, possui excelente infraestrutura para aulas práticas e teóricas e já capacitou quase 600 operadores de máquinas para o campo; o Programa Fitossanitário, que atua em 10 municípios da região oeste e 17 da região sudoeste, realizando um trabalho de visitas e monitoramento de pragas e doenças nas propriedades dos produtores de algodão; o Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) - projeto de sustentabilidade da Abapa -, que conta com profissionais que orientam os produtores de algodão em relação às normas de segurança do trabalho e boas práticas sociais e ambientais; o Tecendo Cidadania, projeto de inclusão social - na região sudoeste do estado -, que capacita pessoas das comunidades para a confecção de peças artesanais. Além de várias outras ações, que promovem o algodão baiano e brasileiro, como dias de campo, viagens e eventos. Em maio divulgaremos o calendário dos treinamentos do Programa de Desenvolvimento em Gestão do Agronegócio, que será realizado em parceria da Fundação Getúlio Vargas, e os cursos voltados para segurança no trabalho e novas tecnologias, em parceria do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães. Aproveito a oportunidade para agradecer aos nossos parceiros que confiam em nossa proposta e nos apóiam em nossos projetos, contribuindo para o nosso fortalecimento institucional. O futuro sempre será definido pelas nossas atitudes no presente, e isso, só depende de nós. Grande abraço,

Isabel da Cunha

Apoio:

Conselho Diretor - Biênio 2013/2014 Presidente Isabel da Cunha

2º Secretário Iris Ricardo Basso

1º Vice Presidente Paulo Jorge Mota

1º Tesoureiro João Carlos Jacobsen Rodrigues

2º Vice Presidente Luiz Carlos Bergamaschi

2º Tesoureiro Celito Eduardo Breda

1º Secretário Celito Missio

www.abapa.com.br

Diretor Executivo Lidervan Mota Morais

Impressão Gráfica Irmãos Ribeiro

Edição Cristiane Barilli de Figueirêdo

Av. Ahylon Macêdo, nº 11 – Barreirinhas,

Onosso associado CEP: 47806-180, Barreirasconta – Bahia hoje Tel.: +55 (77) 3614-9000 / (77) 3639-9000 com capacitação ponta, em www.abapa.com.br - de abapa@abapa.com.br Jornalista Responsável Virgília Vieira (DRT-BA 3787) um ambiente Sugestões oubem críticas, estruturado, devem ser encaminhadas para o e-mail: as demandas de imprensa@abapa.com.br Projeto Gráfico e Editoração capaz de atender Klécio Chaves qualificação que a região tanto. Em caso de reprodução total ou parcial do Tiragem 1.500 exemplares

conteúdo desta publicação, é necessário citar a fonte.


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

EDUCAÇÃO

Professores da Universidade de Purdue visitam Centro de Treinamento da Abapa conheceu a estrutura e a dinâmica dos cursos oferecidos pelo Centro de Treinamento. “Esse projeto da Abapa é desenvolvido em parceria com a Agrosul, Senai e a própria John Deere. No espaço, ocorrem treinamentos duRepresentantes da Abapa, Agrosul Máquinas e Professores de Purdue vi- rante todo o ano sitam o CTA com o objetivo de om o objetivo de conhecer a capacitar operadores e mecânicos realidade do ensino e nível de máquinas agrícolas, oferecendo técnico e educacional dos profissionais qualificados ao mercajovens e profissionais, explorando do do agronegócio”, explicou o coas dificuldades, necessidades e ordenador Douglas Fernandes. boas práticas da região, no último Inaugurado em 2010, o Centro dia 04, professores da Universidade de Treinamento faz parte do projede Purdue, dos Estados Unidos, em to Parceiros da Tecnologia que visa companhia da equipe da John Dee- capacitar e qualificar operadores e re e Agrosul Máquinas, visitaram o mecânicos de equiCentro de Treinamento da Associa- pamentos agrícola, ção Baiana dos Produtores de Algo- oferecendo o que dão (Abapa). há de melhor aos

C

Todas as informações coletadas serão base de estudo para o desenvolvimento de projetos que visam a formação educacional e profissional de jovens no mundo do agronegócio. Os visitantes foram recepcionados pelo diretor da Abapa, João Carlos Jacobsen, o diretor executivo Lidervan Mota e o coordenador do CTA, Douglas Fernandes. A comitiva

negócio do Algodão (Fundeagro) e IBA(Instituto Brasileiro do Algodão), a Abapa conta com a parceria da Agrosul/John Deere, que disponibiliza os equipamentos necessários para as aulas práticas dos cursos, ministradas por uma equipe técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) que certifica os profissionais treinados. Em 2013, aproximadamente 450 trabalhadores foram capacitados para operação de máquinas e implementos da linha agrícola John Deere. Para 2014, o CTA tem como meta a contínua capacitação de novos operadores de máquinas, mecânicos e implementos agrícolas, e a operacionalização de cursos de Formação Inicial Contínua (FIC) por meio da parceria junto ao Senai, dentre outras. ■

associados, produtores que fazem uso de máquinas e equipamentos agrícolas. Para esse projeto, custeado com recursos do Fundo para o Desenvolvimento do Agro-

PRÓXIMA EDIÇÃO Conheça o calendário dos treinamentos para o mês de Maio

Programa de Desenvolvimento em gestão do agronegócio Instituição de ensino: FGV

Qualificação do Profissional Rural da cotonicultura nas áreas de Segurança do Trabalho e Novas Tecnologias Entidade: Sindicato dos Produtores Rurais de LEM

Sala de Mecânica do CTA

www.abapa.com.br

03


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

04

CAPA

Mais uma estrada pronta O Patrulha Mecanizada da Abapa, acaba de recuperar 56 km da Estrada do Café, no município de Barreiras Dircom/PMB/Barreiras

Diretores da Abapa, produtores e prefeito de Barreiras Antônio Henrique visitam obras da Estrada do Café

U

m dois maiores vilões do escoamento da produção normalmente são as estradas. Com o objetivo de melhorar o escoamento da produção, diminuir os custos para o produtor, deixar benefícios para o município, e conservar os recursos naturais, a Associação dos Produtores de Algodão da Bahia (Abapa), acaba de finalizar mais uma obra de recuperação de estradas vicinais. Dessa vez a beneficiada foi a Estrada do Café, localizada no Anel da Soja, no município de Barreiras. A ação faz parte do Projeto de Conservação dos Recursos Naturais da Lavoura de Algodão e Escoamento da Produção, mais conhecido como Patrulha Mecanizada, viabilizado através de uma parceria público -privada (ppp) entre Abapa, Prefeitura de Barreiras e produtores rurais da localidade. Para a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, a logística precária para a entrada de insumos e escoamento da produção, sempre foi um dos principais problemas enfrentados pelos produtores. “Com a recuperação das estradas vicinais, através do Projeto Patrulha Mecanizada, estamos minimizando esse gargalo na produção e promovendo a preservação do meio ambiente, através da conservação das águas pluviais no lençol freático”, ressaltou Isabel.

www.abapa.com.br

O prefeito de Barreiras, Antonio Henrique Moreira, destaca a importância da iniciativa. “Estamos no período de escoamento de safra, essa é uma área que produz muito, então não poderíamos deixar de apoiar. A prefeitura sempre encontrou dificuldade em recuperar as estradas vicinais do município. Faltavam máquinas e equipamento, para atender a todas as demandas. Essa parceria com a Abapa, só facilitou a realização dessas obras”, disse o prefeito. Segundo o diretor da Abapa, João Carlos Jacobsen, o projeto traz resultados diretos nos custos de produção do produtor. “Com esse projeto, atendemos diretamente as necessidades dos nossos produtores, uma vez que o poder público, não tem condições de atender sozinhos a uma região tão grande quanto a nossa. Essa é também a nossa contribuição junto ao poder público e a sociedade, transformando a nossa região em um lugar cada dia melhor para se viver”, enfatizou Jacobsen. Nessa obra, foi recuperado um trecho de 58 km, em uma estrada que contempla 47 propriedades e aproximadamente 77 mil hectares de áreas plantadas. Para o produtor Celestino Zanela, o resultado dessa obra é de grande importância para toda a cadeia produtiva. “Em condições normais teríamos que utilizar as nossas

próprias máquinas e equipamentos, como lâminas puxadas com trator, e fazer somente o alisamento da terra. Não teríamos a capacidade de realizar o trabalho que está sendo realizado pela Abapa, que possui maquinários de grande porte. Nós, produtores da linha Estrada do Café, apoiamos esta iniciativa e estamos firmes nessa parceria”, afirmou o produtor. O motorista, José Vital Lobo Júnior, que passa pela estrada de duas a três vezes por semana, já percebeu a melhoria e ressaltou os prejuízos financeiros que as más condições da estrada vinham gerando. “Essa é uma estrada difícil, com buracos e ‘costela de vaca’, em poucos dias já deu pra perceber os benefícios que a obra trará, facilitando muito o nosso trabalho. Já tivemos muitos prejuízos com molas e caminhões quebrados. O serviço atrasava e isso era ruim pra todo mundo”, disse o motorista. A iniciativa que contempla os municípios de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Jaborandi, Riachão das Neves, Cocos e Correntina, conta também com recursos provenientes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). O próximo beneficiado será o município de Formosa do Rio.


Abril/2014 | Ano 01 | Nยบ 01

05

Dircom/PMB/Barreiras

CAPA

www.abapa.com.br


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

06

CAPA

ESTRADAS RECUPERADAS Rodovia da Soja Em fevereiro de 2014, o projeto entregou um trecho de 33 km recuperados, na Rodovia da Soja, distrito de Roda Velha, em São Desidério. Para o prefeito Demir Barbosa, o investimento é um retorno aos produtores rurais. “Temos um compromisso com os produtores. Estamos só investindo em seu próprio benefício os impostos que eles pagam”, afirmou o prefeito.

Rio de Pedras O primeiro trecho recuperado pelo Patrulha Mecanizada foram os 43 km da estrada Rio de Pedras, na zona rural de Barreiras, também fruto da PPP firmada entre Abapa e o município em fevereiro de 2013. Os produtores puderam notar a melhoria das condições da Estrada Rio de Pedras. “Foi um trabalho excelente, melhorou o escoamento da nossa produção, facilitou o transporte dos insumos e diminuiu o valor do frete. Trazendo grandes benefícios”, afirmou o produtor, Ismair Zanin.

A meta é recuperar 350 km em 2014 Em 2013, ainda em fase inicial, o Patrulha Mecanizada recuperou mais de 76 km de estradas. Para 2014, a Abapa tem como meta a recuperação de mais de 350 km das estradas vicinais dos núcleos produtores de algodão. O diretor da Abapa, João Carlos Jacobsen, ressalta os benefícios do projeto. “Além do ganho econômico, a recuperação das estradas também representa benefícios sociais e ambientais, uma vez que boas estradas facilitam a logística, tanto para a produção, quanto para os trabalhadores e moradores de comunidades situadas na região produtora. Estradas bem conservadas também geram ganho ambiental, uma vez que diminui o risco de erosão e contribui para a preservação e manutenção do lençol freático”, destaca Jacobsen. O próximo beneficiado será o município de Formosa do Rio, Estrada da Estrondo, município de Formosa do Rio Preto (BA)

www.abapa.com.br

com a recuperação da Estrada da Estrondo. ■


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

CAPA

134Km de estradas já recuperados 43Km Rio de Pedras 33Km Rodovia da Soja 58Km Estrada do Café

DEPOIMENTOS

“A recuperação dessa estrada acontece em um momento de vital importância para os produtores da região. Estamos iniciando o escoamento da safra 2013/14, e esse período estaria comprometido se não houvessem essas obras. Com a parceria entre Abapa, prefeitura e produtores, a estrada foi recuperada e em uma velocidade espetacular. Bem acima das expectativas”.

Francisco Burg Produtor rural

“Nós, que fazemos todo o escoamento da produção por essa estrada, sabemos os benefícios que a recuperação nos trará. Temos custos com todo insumo que entra na fazenda e todo produto que sai. Essa estrada estava muito precária e intransitável. Com esse projeto, a gente só ganha, tanto em relação ao preço do frete, quanto em melhores condições de trabalho para os nossos funcionários que moram na cidade. O trabalho foi excelente, a condição do clima ajudou, e a estrada ficou muito boa, bem abaulada. É um projeto excepcional, com uma equipe muito experiente”.

“Parabenizamos a Abapa, e gostaríamos de agradecer os produtores que estão colaborando com a recuperação dessa estrada. Nessa época de safra é um momento de muita necessidade. Vai facilitar o escoamento e com certeza está agradando os produtores. Ficou muito bom”.

Evandro Germiniani Produtor rural

Marcelo Peglow representante da SLC

www.abapa.com.br

07


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

08

EVENTO

Abapa prestigia inauguração do Senar

C

om o objetivo de fortalecer a sua missão de contribuir para o desenvolvimento da agropecuária baiana com capacitação e transferência de tecnologia, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) inaugurou no dia 28 de março, o Centro de Coordenação Regional Senadora Kátia Abreu, no município de Luís Eduardo Magalhães. O Centro que tem abrangência regional funcionará como uma coordenação do Senar no oeste da Bahia, para viabilizar com mais agilidade as suas principais demandas. O diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celito Missio, destacou a importância da chegada da instituição na região. “O investimento nas pessoas é o que mais retorna no empreendimento agrícola. Os produtores da região oeste têm investido em agricultura de alta tecnologia, e existe a demanda de pessoas bem capacitadas e qualificadas. O Senar chega para somar ao que a Abapa e o Sindicato dos Produtores Rurais já tem realizado através dos Centros de Treinamentos. Vale salientar, que o Senar presente, olhará de perto as nossas necessidades, e poderemos também cobrar da instituição, uma vez que são os produtores que mantém a entidade através das contribuições retidas nas vendas que são

www.abapa.com.br

Presidente da Faeb, João Martins; vice-presidente da Abrapa e diretor da Abapa, João Carlos Jacobsen; presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu e o diretor da Abapa, Celito Missio

realizadas”, destacou Missio. A solenidade contou com as presenças da senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA/SENAR), e homenageada; do presidente do sistema Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB/SENAR), João Martins e toda a diretoria; do secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara; de diversos presidentes de federações de outros estados, presidentes de sindi-

catos de outras regiões da Bahia, do superintendente do Senar Bahia, Geraldo Machado; o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen; representantes de entidades, e autoridades estaduais e municipais. A senadora Kátia Abreu, ressaltou sobre a importância do Centro de Treinamento e da satisfação em visitar a região. “É uma alegria estar aqui, uma região

que tanto orgulha o nosso país. Faremos um museu itinerante de fatos e fotos para percorrer o mundo, para mostrar essa realidade. Acho que a região merece isso. Hoje quando visito as famílias que ajudaram a construir essa agropecuária, vejo a história do Brasil. Daí a importância desse Centro, temos a obrigação de ir onde o produtor estiver, onde há o desenvolvimento, por isso estamos aqui e daremos todo o apoio e suporte para que este centro seja referência nacional”, disse a presidente da CNA. “O Centro é uma nova forma do Senar identificar e agilizar as demandas dos produtores, além de acompanhar, supervisionar e monitorar as ações da instituição naquela região, sempre em estreita parceria com os Sindicatos dos Produtores Rurais e com as instituições locais do setor”, explica João Martins, presidente do Sistema Faeb/Senar. Ele acrescenta ainda que inicialmente, o Centro contará com uma equipe técnica de agrônomo e veterinário que estará disponível para atender os produtores e apoiar os Sindicatos, atuando como facilitadora de acesso aos serviços do Senar. O Centro conta com um moderno auditório, totalmente equipado, com capacidade para 250 lugares. ■


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

EVENTOS

BAHIA FARM SHOW 10ª edição da Bahia Farm Show é lançada em evento com a imprensa

C

om 95% dos espaços destinados aos expositores já comercializados, no dia 27 de março, foi lançada a 10ª edição da Bahia Farm Show (BFS), maior feira de tecnologia agrícola e negócios do norte/nordeste do país, que acontecerá entre os dias 27 e 31 de maio, em Luís Eduardo Magalhães. O evento contou com a presença de líderes de instituições do agronegócio, autoridades e imprensa local, regional e nacional. Segundo a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, a pretensão é sempre superar as expectativas. “É uma satisfação para a Abapa ser uma das entidades realizadoras desse grande evento. Sem dúvida, a Bahia Farm Show fortalece o agronegócio na região, que tanto contribui na geração de emprego e renda. Com a colaboração de todas as entidade, expositores, financiadores e visitantes,

superaremos os resultados da última feira”, ressaltou a presidente. A expectativa dos organizadores é que a 10ª Edição da BFS supere em mais de 50% o volume de negócios prospectados em 2013, prevendo um montante de R$ 1 bilhão em faturamento. “Lançamos o desafio de chegarmos ao resultado de R$ 1 bilhão em negócios. Com a previsão positiva de produção para esta safra 2013/14, teremos bons números, e produtores animados fazendo bons negócios”, disse o presidente da Aiba, Júlio César Busato. Também foram anunciadas as melhorias e novidades desta edição, que contará com o aumento de aproximadamente 20% da área de exposição, receberá mais uma rua ligada à nova entrada, além, de melhoria na estrutura elétrica, aumento de área coberta, dentre outras novidades para

receber os aproximadamente 70 mil visitantes, que deverão participar do evento. Para o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, a feira se caracteriza pela difusão de tecnologias. “Teremos uma feira a altura da região oeste da Bahia, que se destaca na difusão de novas tecnologias e a capacidade dos produtores de assimilá-las, fazendo a região se destacar em produtividade no cenário agrícola do país”, disse o prefeito que também anunciou a realização da Feira de Negócios e Entretenimentos de Luís Eduardo Magalhães (FELEM). “Vamos aproveitar a carona na Bahia Farm Show, para realizar a FELEM, que já está na segunda edição. No ano passado, a FELEM movimentou aproximadamente R$ 2 milhões e à

medida que a Bahia Farm Show cresce, a FELEM cresce junto. É uma grande oportunidade de negócio também para o comércio local”, disse. Após o lançamento oficial os convidados participaram de um jantar, com apresentações culturais feitas pelas colônias nipônica, sulista e nordestina, demonstrando a diversidade cultural da região oeste da Bahia. A BFS é realizada pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Fundação de Apoio a Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (Fundação -BA), Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia (Assomiba) e Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães. ■

Após o lançamento oficial, os convidados participaram de um jantar com apresentações culturais.

www.abapa.com.br

09


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

10

PESQUISA

Representantes do Matopiba se reúnem com pesquisadores da Embrapa Segundo o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto, a entidade tem se envolvido com as causas do Matopiba, desenvolvendo projetos e tentando maior integração com o setor produtivo. “Temos um grupo de trabalho para estudar a região, esse grupo irá nos ajudar a entender melhor essa realidade, no ponto de vista agrícola, ambiental, dentre outros fatores. Na pesquisa já temos um grupo repensando as melhores ações, e vamos fazer um workshop para construir as demandas e uma agenda de ações”, disse o diretor.

A reunião aconteceu no auditório da Fundação Bahia

N

a manhã do dia 29 de março, em Luís Eduardo Magalhães, pesquisadores e diretores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), produtores rurais e representantes da região do Matopiba, formada pelos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, se reuniram para discutir as demandas da região, relacionadas aos sistemas agrícolas que são desenvolvidos nestes estados. Os pesquisadores puderam conhecer um pouco da realidade da região Matopiba, região com vocação semelhante para as três principais culturas de soja, milho e algodão, mesmas características em termos de tecnologias e com muitos produtores em comum. “A nossa demanda por pesquisa é muito grande. Temos nossa realidade, e estamos carentes de estudos mais aprofundados”, disse o presidente da Fundação Bahia, Ademar Marçal, que apresentou as principais necessidades da região oeste, destacando o Centro de Pesquisa focado no Algodão, o melhoramento de soja e algodão com cultivares convencionais e com resistência à doenças, o trabalho com agentes biológicos para controle de pragas, e a integração da lavoura

www.abapa.com.br

e pecuária, como as principais demandas da região. “Sabemos que muitas dessas demandas, a Embrapa domina e pode contribuir para o desenvolvimento. Também precisamos evoluir no mercado do algodão, hoje temos pouca participação e precisamos crescer e melhorar nesta área. Se criou uma expectativa em relação à presença da Embrapa no oeste da Bahia. Estamos prontos para investir em pesquisa, para tornar o nosso desenvolvimento cada vez mais sustentável”, ressaltou Marçal.

regiões, com muito veranico, o algodão seria o carro chefe para puxar a pesquisa. Diferente de outros estados, temos uma condição muito boa, quase perfeita para focar no algodão. Chegou a hora de investir em pesquisa. Se olharmos o que outros países investem, como os EUA, veremos que ainda investimos pouco”, disse.

Na oportunidade os representantes do Tocantins e do Piauí também expuseram as necessidades dos estados. Segundo o secretário executivo da Secretaria de Agricultura e Pecuária do Tocantins (Seagro), Ruiter Padua, o encontro foi muito produtivo. “A nossa principal demanda é por pesquisas de desenvolvimento de variedades de espécies compatíveis a estas áreas específicas. Foi uma oportunidade muito produtiva, de troca de experiências e informações, e também uma possibilidade de estreitar laços com os estados integrantes do Matopiba”, reforçou o secretário executivo. ■

O diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celito Breda, salientou sobre a necessidade de uma dedicação especial voltada ao algodão. “Em função de termos condições climáticas diferenciadas das demais

DEMANDAS SOLICITADAS • Centro de Pesquisa focado no Algodão; • Melhoramento de soja e algodão com cultivares convencionais e com resistência à doenças;

• Trabalhar com agentes biológicos para controle de pragas; • Integração da lavoura e pecuária, como as principais demandas da região.


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

PESQUISA

Primeira etapa da Caravana Embrapa é encerrada na região oeste Abapa participou de toda a programação realizada pela Embrapa, durante os dias 28 e 29 de março

D

epois de percorrer 16 estados e o Distrito Federal, foi a região oeste da Bahia, palco do encerramento da primeira fase da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias, que aconteceu no município de Luís Eduardo Magalhães, entre os dias 28 e 29 de março. Durante a programação a equipe multidisciplinar de pesquisadores realizou palestras para técnicos multiplicadores da região e participou da Passarela da Soja e do Milho. Como nas demais viagens aos principais pólos brasileiros de produção agrícola, a Caravana Embrapa compartilhou informações sobre as estratégias para a manutenção do equilíbrio dos agroecossistemas, com ênfase ao Manejo Integrado de Pragas (MIP) como ferramenta chave nesse processo. O MIP integra diversas táticas de controle, visando manter a população de pragas abaixo do nível de dano econômico nas lavouras.

Fazenda São Francisco

tos foram realizados em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), a Fundação Bahia, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a Agência Estadual de defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) e o grupo técnico do Programa Fitossanitário da Bahia.

Visita Técnica na Fazenda São Francisco

A Caravana é uma iniciativa da Embrapa e conta com apoio da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Na Bahia, os even-

Passarela da Soja e do Milho Já no dia 29, a Caravana participou da Passarela da Soja e do Milho,

Caravana

- Composta por 33 pesquisadores e técnicos divididos por equipes, a Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias começou suas atividades em dezembro de 2013 com eventos em Goiás, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, reunindo mais de 1,3 mil extensionistas e técnicos rurais. Durante quatro meses, os especialistas percorreram todas as demais regiões produtoras do País, levando informações emergenciais sobre o manejo da Helicoverpa armigera e outras pragas. As equipes também visitaram Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Paraná, Roraima, Sergipe, Alagoas, São Paulo, Amapá, Pará e Minas Gerais.

ros-pragas com foco em Helicoverpa armigera; Manejo de Resistência de Insetos (MRI) à tecnologia Bt; considerações sobre o MRI no Brasil; considerações sobre a toxicidade de proteínas Bt; controle biológico e o uso de proteínas Bt e vírus para o controle de lagartas; controle biológico e a preservação de insetos benéficos e o uso de Trichogramma spp. para o controle de lagartas; além de resultados de pesquisa.

Na manhã do dia 28, os pesquisadores da Caravana Embrapa e técnicos multiplicadores conheceram as experiências de quatro produtores do oeste baiano que estão realizando o MIP e foram apresentadas na Fazenda São Francisco, do produtor rural Ademar Marçal. Logo depois, houve um encontro realizado no auditório da Fundação Bahia que contou com a presença de técnicos multiplicadores da região. O oeste foi a primeira região a relatar o ataque de Helicoverpa armigera nas lavouras de soja e algodão. Durante o encontro foram ministradas palestras sobre ameaças fitossanitárias; componentes de pesquisa da Embrapa sobre Helicoverpa armigera e MIP para lepidópte-

realizada no Campo Experimental da Fundação Bahia. Durante o evento foram ministradas quatro palestras abertas, que falaram sobre: Ameaças fitossanitárias e Manejo Integrado de Pragas com foco na paisagem agrícola do oeste baiano; Manejo de resistência de insetos a proteínas Bt e uso de vírus e bactérias para o controle de lagartas; Controle biológico: preservação de insetos benéficos e uso de Trichogramma spp. para o controle de lagartas; e Tecnologias de aplicação de produtos químicos e biológicos. O evento contou ainda com a participação do diretor-executivo de Pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto. ■

Campo Experimental da Fundação Bahia

www.abapa.com.br

11


Abril/2014 | Ano 01 | Nº 01

12

ABR certifica propriedades rurais Abapa participa da 32ª

Conferência de Bremen

O O Programa realiza diagnóstico nas propriedades rurais

O

Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), implantado na Bahia pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), com a coordenação da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), já iniciou o processo de certificação safra 2013/14, nas propriedades rurais da região oeste. A ação tem como fundamento o incremento progressivo das boas práticas sociais, ambientais e econômicas. Na safra 2012/13, o programa certificou 18 propriedades da Bahia. Nesta safra de 2013/14, já estão confirmadas a participação de 30 propriedades no processo de certificação, as quais representam cerca de 35% da produção de algodão do Estado. A presidente da Abapa, Isabel da Cunha, enfatiza os benefícios do programa. “O programa ABR propõe ao produtor uma série de melhorias como: a racionalização dos custos de produção, oferta de um algodão diferenciado, maior competitividade e permanência no mercado, marco legal e regulatório garantido, e maior segurança jurídica”, disse. A partir dessa safra 2013/14, a certificação ABR poderá ser vin-

culada, automaticamente, ao licenciamento de comercialização da Better Cotton Initiative (BCI), organização mundial de sustentabilidade na cultura do algodão. “A certificação proporciona ao produtor uma forma de evidenciar que sua propriedade trabalha de forma sustentável, respeitando as legislações trabalhistas, ambientais e demais normas e regulamentos sociais, conforme as premissas do Programa ABR”, disse o coordenador de sustentabilidade da Abapa, Maurício Lopes. Pilares da Sustentabilidade O Programa tem como fundamento o incremento progressivo das boas práticas sociais, ambientais e econômicas nas propriedades que produzem algodão. No pilar social, a principal exigência é de alinhamento 100% às questões trabalhistas. Já o foco do pilar ambiental, é a preservação de ecossistemas, proteção de nascentes, cursos e reservas de água, promovendo a qualidade do ar, da água e do solo. O pilar econômico coloca a sustentabilidade como parte do negócio e propõe fazer do algodão sustentável uma opção rentável para o produtor. ■

vice-presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, participou, entre os dias 19 e 21 de março, da 32ª Conferência de Algodão de Bremen, na Alemanha. Esse ano com o tema “Cotton for people”, o evento e os debates trouxeram como preocupação as expectativas dos consumidores finais de algodão sobre os produtos que recebem. “É um evento que reúne os grandes líderes da cadeia produtiva do algodão no mundo. Certamente contribuirá muito para a evolução de todo esse processo no Brasil. Foram momentos privilegiados com trocas de experiências, debates sobre análises, resultados de pesquisas e soluções que foram apresentadas e discutidas em todas as etapas, do cultivo do algodão e seu processamento, da comercialização até o encontro com o consumidor”, disse Bergamaschi. Além das discussões tradicionais do encontro, Grupos de Trabalho (GT) do Comitê Consultivo Internacional do Algodão (ICAC) também se reuniram. No GT Padronização Comercial da Análise Instrumental do Algodão (CSITC), Axel Drieling,

Gerente do Laboratório de Bremen, apresentou resultados das análises feitas pelos laboratórios participantes do programa de checagem de análises, mostrando que a qualidade das análises está melhorando, embora ainda existam laboratórios que se afastam da média considerada aceitável em alguns itens analisados. Já no GT Painel Consultivo do Setor Privado (PSAP), as discussões giraram em torno da intervenção governamental no comércio de algodão, os membros do PSAP debateram, após questionamento do representante da Grécia, sobre um problema que está sendo causado por exigências de governo nas medidas fitossanitárias. A sugestão do PSAP é que se proponha que procedimentos mais transparentes e lógicos sejam adotados pelos diversos países sobre o tema. A Conferência de Bremen começou na década de 1950, tratando exclusivamente de questões de testes de algodão. Ao longo dos anos, passaram a incluir, questões sobre a produção de algodão e as etapas seguintes da cadeia têxtil. Em 2014, pela primeira vez, o debate chegou ao consumidor final, com discussões sobre a sustentabilidade na produção. ■

Aiba e Abapa solicitam melhorias nas estradas do Oeste baiano Ascom Aiba

C

om a safra de grãos sendo escoada e o algodão com promessa de excelente produtividade para 2013/14, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, e a assessora da presidência da Aiba, Rosi Cerrato, estiveram com novo secretário estadual de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, para dar as boas vindas ao gestor e solicitar melhorias nas estradas do Oeste da Bahia. Diante da previsão de colher 3,4 milhões de toneladas de soja e 1,2 milhão de toneladas de algodão, foi explicado ao secretário que toda esta

produção deverá percorrer centenas de quilômetros de estradas, algumas em péssimo estado de conservação, principalmente as vicinais, até chegar aos portos de Salvador e Santos, por onde será escoada. Também foi relatado ao secretário de Infraestrutura a necessidade de construção de novas rodovias. O secretário Marcos Cavalcanti ouviu a solicitação dos produtores, compreendeu a importância da região para a economia do Estado e se comprometeu em promover melhorias no Oeste baiano. ■

Divulgação

Assessora da presidência da Aiba, Rosi Cerrato, presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, presidente da Abapa, Isabel da Cunha e o secretário Marcos Cavalcanti

www.abapa.com.br


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.