Nº86 - ANO XX
é distribuída localmente por:
maio / junho 2013
Editorial por Nuno de Gusmão
‘A la portuguesa’ De um modo geral não há português, fora do seu país, que não goste de ouvir dizer palavras da nossa língua adotadas num idioma estrangeiro.
e
stou a lembrar-me de “sekolah”=escola, do indonésio para português; de “bendera”=bandeira, do malásio; do japonês, onde encontrámos mais de 400 palavras por nós emprestadas; e até do inglês, como “carambola” =carambola (entre outras). Ou de “portugalo”, que em dialeto italiano e não só, significa laranja (por termos sido nós a trazer esse fruto da China). Isto tudo relacionado com os descobrimentos realizados pelas cascas de noz das caravelas dos nossos heróis desses gloriosos tempos…, para já não falarmos do orgulho que todos temos em saber que o português é adotado como língua oficial por tantos países do mundo. Com o legado de uma herança com tão boa gente a portar-se assim, como é do nosso agrado e interesse, é de lamentar profundamente que conterrâneos nossos, ao andar por esse mundo fora, e por cá, tenham manchado o bom nome lusitano, a ponto de o termo a la portuguesa, utilizado em montes de línguas e dialetos, ser aplicado como sinónimo pejorativo de intrujão, chico esperto, vigarista ou ladrão. O negativo segundo parágrafo do prefácio deste nosso editorial prende-se com razões ligadas à crise a que estamos sujeitos, que vista de uma forma imparcial não tem só como origem a crise mundial que começou há já 5 anos atrás.
A nossa crise, levada a cabo por uma cega austeridade, em contínuo desvario, é responsável pelo disparo anormal de um nível, nunca antes atingido, de desemprego, de desgaste e fecho de empresas, com um crescendo brutal no agravamento e aumento da pobreza. E o pior é que a gravosa situação em que nos meteram, fruto de uma atuação governada a la portuguesa, não foi secundada por quem estivesse à altura de nos livrar do pesado fardo herdado. A inexperiente equipa de ditos políticos, orientada pelo não menos feliz grupo da Troika, no lugar e com a função restrita de nos tirarem desta “alhada”, optando por resolver o problema baseandose praticamente numa cega e brutal carga de impostos originou, como os resultados oficiais finais comprovam, o aumento da dívida que temos às costas, em vez de a aliviar. E assim, com as instituições privadas de solidariedade a abarrotar, já há famílias a passar fome em Portugal. Mas, parafraseando Pinheiro de Azevedo, “o Almirante sem Medo”, em tempos conturbados passados, numa manifestação ocorrida durante o PREC (1975), num apelo de confiança com o seu grito de paz e de esperança “O Povo é Sereno” —, acreditamos que mais uma vez vamos ser capazes de solucionar a questão. A série de sugestões para ultrapassar o impasse, aventadas pelos comentadores de
todas as cores políticas e independentes, indica que os caminhos a seguir vão ter implícita e obrigatoriamente de passar pelo desenvolvimento da Economia, o que se traduz por termos de oferecer a todos os nossos investidores, o que lhes falta: a Confiança. Para a reposição do indispensável para que a nossa economia acabe finalmente por se desenvolver, impõe-se que corrijamos, de más, dúbias, confusas, não transparentes e “bipolares”, para boas e aceitáveis, as leis constitucionais por que nos regemos e regulamos o nosso mercado, a par com a criação de impostos atrativos e devidamente duradouros, com a garantia expressamente imposta, oposta à forma de atuação a la portuguesa. Assim como estamos, com a abertura aos mercados financeiros a tardarem em chegar, não entendemos como o Estado entretanto não estimula, até lá chegarmos, a aplicação do QREN ou de outras verbas retidas, a quem apresente propostas válidas para o desenvolvimento de projetos credíveis, sobretudo nos que impliquem produção de trabalho e incorporação de mão-de-obra —, assim como não entendemos porque o Governo não pressiona, quanto baste, os bancos a emprestarem dinheiro a quem de direito, não só porque a Banca já foi ajudada financeiramente por todos nós, a contar com isso, como também, na sua qualidade de empresa, de que o risco faz parte.
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Sumário
maio/junho 2013
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Viticultura Rastos ou Rodas na viticultura de montanha? A realidade de duas explorações no Douro vinhateiro.
Índice
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Agenda 86 Destaques de maio e junho
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Floresta
Entrevista
A Auto Henrique & Filhos Lda. dedica-se à transformação de tratores para rechega florestal.
Same Deutz-Fahr, uma equipa comprometida com a marca.
Na capa Na próxima edição, conheça a história da Bridgestone.
Antigamente era assim 6 O centenário da Yanmar Construção 88 Bauma 2013:
Novidades em equipamento
Empresas 18 Valtra Demotour 2013 46 1º Claas Série 900 vendido em Portugal
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Matagriet, um mundo de máquinas e peças
77 82
A Loja da Floresta faz 20 anos Momentos New Holland
Espaços Verdes 50 Máquinas a bateria
conquistam simpatizantes
Feiras 78 Agro (Braga): setor das máquinas com forte presença
Diretor Nuno de Gusmão • Propriedade Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda., Contribuinte 502 885 203 • Registo 117122 • Depósito legal 117.038/97 • Sede R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures Escritórios R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 — 2670-338 Loures • T. 219 830 130 • F. 219 824 083 Email: abolsamia@abolsamia.pt • Redação Nuno de Gusmão, Francisca Gusmão, João Correia, João Sobral • Publicidade Francisca Gusmão, Américo Rodrigues • Cartoonista: Nelson Martins • Pré-impressão Catarina Gusmão, Sílvia Patrão, Workmove • Assinaturas João Correia (joaocorreia@abolsamia.pt) • Impressão SIG Sociedade Industrial Gráfica Lda., Rua Pero Escobar 21, 2680-574, Camarate - Tel: 21 947 37 01 • Tiragem 10.000 ex. Os textos e fotos, bem como os anúncios registados com “a bolsa m.i.a.®” são propriedade da Nugon,Lda., pelo que não podem ser reproduzidos sem a devida autorização, por escrito, da mesma. www.facebook.com/abolsamia • www.abolsamia.pt
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Ovibeja celebra 30 anos
Floresta 72 Novidades Elmia Wood Mercado agrícola 85 Produtos agrícolas classificados
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Bauma 2013 Todas as grandes marcas apresentaram as suas novidades neste salão de referência.
boletim assinatura 1 ANO ( 5 Revistas + 1 Anuário ) 38,00€ 2 ANOS ( 10 Revistas + 2 Anuários ) 70,00€ NOME
MORADA
CÓD. POSTAL
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Mercados 22 Movimentações na indústria dos equipamentos agrícolas
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Equipamentos em alta Barómetro Registos de maquinaria nova no 1º trimestre O mercado de tratores agrícolas em Portugal
Ocasião 94 Máquinas usadas?
Um negócio para especialistas
Regiões 95 Concessionários
com máquinas usadas
Técnica 42 Como poupar 20% de
combustível na agricultura
Viticultura 34 A mecanização na viticultura sustentável
48 56
A Same nas vinhas do Douro CTI entrega vindimadora
TEL. CONT. Nº EMAIL
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A vida no campo
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O centenário da Em Março de 2012, a japonesa Yanmar celebrou 100 anos de serviços prestados ao bem estar da humanidade, através do fabrico de bens destinados à produção de trabalho.
1910
Yamaoka Hatsudoki Kosakusho Foi quem fundou, com o seu nome, a empresa.
1912 O primeiro motor movido a gás Produzido no ano de inauguração da Yamaoka Engine Workshop.
A partir de 1912 até à data, a Yanmar tem vindo a dedicar-se, em contínuo, ao desenvolvimento de motores, nomeadamente no campo da motorização diesel, liderando como especialista, a nível mundial, o desenho e construção de unidades de pequena dimensão. Caraterizado por importantes inovações de pormenor
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técnico, o ”coração” Yanmar das máquinas assim equipadas tem servido de modelo com marcos de qualidade seguidos e implementados por muitos dos principais fabricantes de motores. Yamaoka Hatsudoki Kosakusho, um experiente nipónico “doutorado” em indústria mecânica direcionada para motores, foi quem fundou,
Antigamente era assim...
Os motores Yanmar têm servido de modelo como marcos de qualidade seguidos e implementados por muitos dos principais fabricantes de motores.
1921 Adotado o nome Yanmar como marca
com o seu nome, a empresa, que começou por chamar-se Yamaoka Engine Workshop, com sede na região de Osaka. O primeiro motor produzido no ano de inauguração da Yamaoka Engine Workshop, da inteira autoria do seu fundador, movido a gás, já dispunha de uma série de importantes requisitos tecnológicos inéditos, que serviram de alavanca para o arranque da empresa artesanal de então. A designação Yanmar, como empresa, surge a partir de 1952, com a substituição do primitivo nome para Yanmar Diesel Limited. Contudo, a palavra Yanmar como marca tem a sua origem mais recuada,
por altura do lançamento do seu motor horizontal a óleo, de 1921. A escolha do nome Yanmar, que em japonês quer dizer “libelinha”, tem a ver com a velha crença nipónica, ainda presente no mundo rural do Japão: quando no ar aparece uma libelinha é sinal de que o
Lançamento do motor horizontal a óleo.
1933 Invenção e lançamento do pequeno motor diesel Modelo HB de 5-6 Hp.
1952 Yanmar apresentou a coroa de glória No nicho de mercado do universo de motores compactos: o K1.
ano agrícola vai ser de grandes colheitas. Por isso, a Yanmar tem por símbolo o emblema que simboliza as grandes colheitas. Um dos marcos que mais concorreu para que a Yanmar viesse a situar-se no ranking das mais bem cotadas marcas dos setores a que se dedica, já vem do ano de 1933, com a invenção e lançamento do pequeno motor diesel, modelo HB de 5-6 Hp que com a sua multiplicidade de aplicações e alta qualidade, nomeadamente em utilizações náuticas, originou um boom de vendas em todo o universo onde operava.
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Com base no conhecimento adquirido sobre o comportamento do seu motor diesel modelo HB e do constante melhoramento no desenvolvimento do produto, em 1952 a Yanmar apresentou a coroa de glória no nicho de mercado do universo de motores compactos: o K1, modelo diesel arrefecido por água mais pequeno do mundo, de 1,5-2 hp.
1970 Marca Yanmar em Portugal A Yanmar começou por estar relacionada com mini-tratores e tratores de pequena/média potência.
Como resultado da originalidade e qualidade da oferta, de 1952 a 1992 a Yanmar ultrapassou a produção de 10 milhões de motores diesel.
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Em Portugal e no ramo a que nos dedicamos, a marca Yanmar começou por estar relacionada com mini-tratores e tratores de pequena/média potência, tendo como primeiro importador a Promec, no final dos anos 70 (na altura comercializada com a cor verde pela sua ligação à John Deere) e a partir de meados de 2000, o exclusivo de representação foi transferido para o Grupo Tractores de Portugal, SA. No entanto, a ampla e diversificada gama de produtos Yanmar motorizados é conhecida e apreciada num leque muito mais vasto de aplicações, maioritariamente direcionado para máquinas compactas:
Plantador de arroz
• na agricultura, para além de tratores, a Yanmar fabrica uma série interminável de motocultivadores, e de maquinaria de jardinagem diversa, colhedoras e debulhadoras de cereais, plantadores de arroz, viaturas utilitárias, bombas de rega, etc.; • para a construção civil e afins oferece desde pás carregadoras a escavadoras,
geradores portáteis e estacionários, transportadores, sistema de energia, entre muitos outros; • e no mundo da navegação, a Yanmar ocupa igualmente um lugar de topo pela qualidade e diversidade de motores marítimos que oferece (e respetivas transmissões), abrangendo um leque de ofertas desde 15 a 900 cv.
Antigamente era assim... Nos 3.000 metros quadrados do Museu Yanmar estão expostos os modelos centenários dos motores pioneiros de Yamaoka Hatsudoki Kosakusho. Por ordem cronológica aparecem as diversas máquinas que à medida dos anos se foram construindo, devidamente reconstruídas com todos os elementos originais.
A Yanmar iniciou o fabrico de tratores nos anos 70, começando por exportar, para os Estados Unidos e para a Europa (através de França), a sua gama de mais baixa potência para aplicação em jardinagem e espaços verdes.
Motores marítimos, desde 15 a 900 cv
2012 Inaugurado o museu Yanmar Situado na cidade de Nagahama, na região de Shiga.
Pela grande qualidade de fabrico, agilidade, tração e robustez que os minitratores apresentavam na prática, com pequenas alterações basicamente no rodado (pneus agrícolas) e no controlo hidráulico passaram, em função da potência, a equipar com todos os meios necessários para a montagem da generalidade das alfaias designadas para a agricultura. Para além da continuada renovação da gama de modelos com novo design e outras inovações tecnológicas provenientes do desenvolvimento de produto, os atuais tractores Yanmar, assim como os seus concorrentes diretos, não diferem tanto dos primitivos uma vez que esta classe de máquinas não tem um historial com tantos anos como os tratores clássicos.
2000 Grupo Tractores de Portugal Representante dos tratores Yanmar a partir da década de 2000.
Por ocasião do centésimo aniversário da Companhia, foi inaugurado o museu Yanmar situado na cidade de Nagahama, na região de Shiga, local onde nasceu e viveu o fundador da Yanmar.
Museu Yanmar
O museu, integrado numa convidativa envolvente verde e desenhado com todas as facilidades e comodidades para os seus visitantes, propicia ainda um acompanhamento repleto de entretenimento educacional em termos de Produção Alimentar e de Potencial Energético, como reflexo dos visados estatutos da Companhia, uma vez que os propósitos de trabalho dos produtos que a Yanmar fabrica têm por destino fins humanitários essenciais: agricultura, pesca, construção civil, num aproveitamento dos recursos energéticos que a Yanmar proporciona com a melhor defesa ambiental possível.
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Empresas AGCO abre centro de peças na África do Sul
50 mil motores por ano AGCO Power A unidade de motores do Grupo Agco investiu 25 milhões de euros na expansão da sua fábrica situada em Nokia, na Finlândia. Os novos 6600 m³ de área vão permitir que a capacidade de produção anual atinja as 50.000 unidades. A marca produz motores de 3, 4, 6 e 7 cilindros em linha, com potência entre os 50 e os 500 cv e cilindrada entre os 3,3 e os 9,8 litros, e está a desenvolver um novo bloco V12. Com um percurso de 70 anos no fabrico de motores, a empresa começou por ter a designação Valmet, depois Sisu, e só recentemente é que adotou o nome atual. A Agco Power possui mais duas fábricas, uma no Brasil e outra na Rússia, e fornece motores a vários fabricantes a nível mundial.
AGCO Com o objetivo de prestar uma melhor assistência aos seus clientes de África, o Grupo AGCO abriu um novo centro de distribuição de peças em Joanesburgo. As novas instalações têm capacidade para manter em stock mais de 40.000 peças, e possuem acesso a uma rede logística que facilitará o encaminhamento dos componentes até ao seu destino final. “O objetivo é proporcionar um serviço de pós-venda aos distribuidores e aos clientes africanos em consonância com os mais altos padrões à escala global” referiu Nuradin Osman, Diretor do Grupo AGCO para África e o Médio Oriente. Este investimento enquadra-se num novo posicionamento estratégico da companhia para África, que prevê avançar também para a criação de centros regionais de distribuição de peças destinados a dar apoio aos mercados em crescimento da África Oriental e Ocidental.
Manitou tem nova chefia No passado dia 6 de Março Jean-Christophe Giroux demitiu-se do cargo de director geral do Grupo Manitou. O conselho de administração reconheceu o seu papel na gestão da crise de 2009, e a importância das reformas que iniciou no reposicionamento das divisões de equipamentos compactos e de manutenção industrial. Mas o mesmo órgão considera que o ambiente actual requer um perfil mais operacional e um melhor equilíbrio entre rentabilidade e desenvolvimento e escolheu Dominique Bamas para ocupar interinamente a posição. A Manitou reafirma que prevê um volume de negócios estável em 2013. Manitou
Fonte: www.agcopower.com
Kubota procura aquisições Kubota Em entrevista à Bloomberg o Presidente da Kubota, Yasuo Masumoto, referiu que a marca continua interessada em novas aquisições. Em 2012 a Kubota adquiriu a Kverneland, uma prestigiada companhia de alfaias agrícolas sediada na Noruega. Com a moeda japonesa em baixa e com a expectativa de um aumento da procura na América do Norte e na Ásia, a Kubota antevê alcançar resultados record este ano, o que lhe dá margem para planear novas aquisições. Numa altura em que acaba de abrir uma nova fábrica nos Estados Unidos, onde irá produzir anualmente 22.000 tratores compactos, Masumoto clarificou que pretende tornar a Kubota num fabricante de topo a nível mundial: “Daqui a dez anos, queremos ser vistos como uma ameaça real para a John Deere”. Fonte: Businessweek e Diesel Progress.
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Podia ser você! S FAÇ AMO
UM TRATO
Porque não desfruta de um novo trator da série 6R? Decida-se já por um novo trator 6R. Poderá escolher entre 9 modelos, 3 tamanhos de chassis e 5 transmissões diferentes, incluindo a avançada transmissão DirectDrive de embraiagem dupla. Mudará para sempre a sua forma de trabalhar!
JohnDeere.com
AS 1540.1 POR
Visite hoje mesmo o concessionário John Deere para conhecer as nossas ofertas.
Empresas Manuel Fialho tem novo site Manuel Fialho A empresa Manuel Fialho, Lda., sediada em Évora, com 30 anos de existência no mercado, acaba de lançar o seu novo website. Com uma vasta gama de produtos para os sectores da agricultura, da pecuária, da floresta e da vitivinicultura, a empresa está agora mais perto dos seus clientes com as ‘portas abertas’ ao público 24 horas por dia. O website pode ser consultado em www.manuelfialho.pt
Nova empresa em Beja
Fluid Art Movement tem vencedor português
Maquirural
Em Beja, abriu ao público uma nova empresa. À carolice e gosto pela atividade do Fernando Trindade e do João Caeiro, nomes sobejamente conhecidos na comercialização de máquinas agrícolas no Baixo Alentejo, juntou-se o conhecimento e a vasta experiência na utilização prática de equipamentos agrícolas modernos e sofisticados de três agricultores alentejanos: António Vieira Lima e os Irmãos Joaquim e João Banza. E assim, nasce a Maquirural. Conforme testemunho de Fernando Trindade: “Entendemos que esta parceria nos daria, a nós próprios e aos nossos clientes ainda mais confiança. Tentámos escolher fornecedores e marcas que nos garantissem produtos de elevada qualidade e a certeza de boa assistência tanto técnica como no fornecimento rápido de peças. O João Caeiro acredita que cada vez mais os clientes valorizam uma rápida e eficaz assistência em detrimento do preço mais baixo. Por isso mesmo estão a ser criteriosos na escolha dos técnicos que irão contratar.”
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Petronas lubricants Portugal
A Petronas Lubricants Portugal anunciou na passada semana José Miguel Pina como o vencedor português da primeira galeria digital on-line de arte fluída, a nível mundial, denominada Fluid Art Movement. A campanha lançada em Milão, Itália, no passado mês de Setembro, que contou com a presença dos pilotos de F1 Michael Schumacher e Nico Rosberg, foi criada para comemorar, em todo o mundo, o centenário da PETRONAS Lubricants International (PLI). Sob o tema ‘Um Século de Inovação em Fluidos’, a PLI assinalou os seus 100 anos de actividade com o Fluid Art Movement, criado para comemorar e servir de inspiração ao importante papel dos fluidos. O Fluid Art Movement incluiu participantes de todo o mundo, entre eles, também de Portugal, criando uma muito original e única galeria de arte digital. Esta
plataforma on-line convidava os visitantes a irem a www.fluidartmovement.com e criarem obras de arte de excelência. As pessoas podiam votar nestas obras de arte, sendo vencedora aquela que obtivesse o maior número de votos, em cada um dos 19 países participantes. Cada vencedor recebe como prémio uma viagem com tudo pago, para duas pessoas, ao Grande Prémio do Canada 2013 em Formula 1, e uma visita à cidade de Nova Iorque. “Os participantes apresentaram os seus desenhos, inspirados numa diversidade de temas, que incluíam patriotismo, retratos, amor, animais e, claro, F1. (…) O trabalho de José Miguel Pina foi de tal forma inspirado e cheio de significado, que se torna fácil entender o porquê de Space F1, ter sido votado como o melhor em Portugal,” afirmou o representante da Petronas Lubricants Portugal, no seu discurso de consagração do vencedor português. Visivelmente feliz, José Miguel Pina disse, “(…) A minha inspiração começou no capacete do Michael Schumacher, e pensando na importância dos fluidos e na sua constante evolução, fui transportado para o futuro e para o espaço. Daí o nome Space F1. Na realidade trouxe-me até aqui a este prémio maravilhoso.“
Mais informações: www.fluidartmovement.com | www.pli-petronas.com
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Para realizar todas as suas tarefas dentro dos prazos, com todos os desafios inerentes, necessita de máquinas robustas, fiáveis e de alta performance. Esta é razão pela qual a MANITOU lhe oferece uma gama completa de multifunções, adaptadas às mais diversas atividades de cada exploração agrícola. MLT 629, o novo compacto para manipular mais eficazmente em espaços exíguos. Fã da MLT, partilhe a sua experiência em
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Uma equipa comprometida com a marca Abolsamia entrevistou Javier Seisdedos, diretor geral da filial Ibérica SDF, e Arnaldo Caeiro responsável comercial pelo mercado português
Esta tem sido a nossa política: levar o nosso produto junto do agricultor e deixar que os resultados falem por si.
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Entrevista Fotos e texto abolsamia
Abolsamia: Já se passaram dois anos desde a primeira entrevista que deu à Revista abolsamia, como diretor geral SDF Ibérica. Nessa altura, disse que tinha como objetivo “potenciar a filial portuguesa em várias frentes”, nomeadamente nos aspetos do marketing, da rede de concessionários e do contacto com os clientes. Que balanço faz deste período? Javier Seisdedos
O balanço que fazemos destes dois últimos anos é bastante positivo no sentido em que conseguimos restruturar a filial incorporando-lhe “sangue novo”, novos profissionais que têm conseguido dinamizá-la e adaptá-la aos tempos que correm, e que permitiram uma melhoria significativa adaptando as condições de trabalho à situação do mercado português. No que se refere às concessões, introduzimos novos programas de trabalho mais adaptados à situação de mercado atual, e estamos a selecionar as melhores para com elas podermos crescer, porque o futuro das marcas são as concessões. Queremos ajudar a nossa rede de concessionários a crescer, e a tornar-se mais profissional. Quanto ao cliente final, fizemos um investimento e uma aposta bastante forte, procurando por várias formas aumentar o contacto direto entre as marcas e os clientes. Nos últimos anos, reforçámos a nossa presença em feiras, bem como em demonstrações e em provas de campo onde os nossos clientes podem testar os novos produtos. Por outro lado, levámos clientes ao nosso centro de formação de Toledo, em Espanha. Esta tem sido a nossa política: levar o nosso produto junto do agricultor e deixar que os resultados falem por si. O responsável comercial para Portugal da filial ibérica do Grupo SDF, Arnaldo Caeiro, reforçou também a importância das ações desenvolvidas e comentou os resultados obtidos. Arnaldo Caeiro No que se refere à questão da proximidade, nestes últimos dois anos temos desenvolvido esforços complementares
O aumento da quota de mercado resulta de um adequado posicionamento dos preços, e da segmentação do produto, de acordo com o potencial de cada uma das marcas. para conseguirmos chegar mais perto do cliente final: levámos clientes aos nossos centros de produção, estivemos diretamente presentes em feiras agrícolas importantes e em eventos no campo. Apostámos também em eventos organizados por concessionários dirigidos ao cliente final. No conjunto das 3 marcas (S+DF+L), em Portugal a quota de mercado subiu de 2011 para 2012 (de 15% para 17%), ao contrário do que aconteceu, no mesmo período, em Espanha, onde caiu de 12,3% para 11%. A que atribui estas tendências? J.S. Em Portugal, partimos de uma situação em que queríamos encontrar uma melhor rede de distribuição e implementámos uma estratégia mais agressiva com vista a chegar ao cliente final; para além disso, temos uma gama de produto adaptada ao que o mercado português necessita, com preços competitivos. Em Espanha, a estratégia foi mais conservadora, tentando por um lado assegurar a sobrevivência das concessões e, por outro, o resultado económico da filial. A.C. Há dois fatores que contribuem para este resultado: por um lado o Grupo SDF tem uma gama de produto adequada ao mercado português e que é muito bem aceite junto do cliente final. Por outro lado, o aumento
da quota de mercado resulta de um adequado posicionamento dos preços, e da segmentação do produto, de acordo com o potencial de cada uma das marcas, de modo a aumentar as vendas. Fazendo uma análise retrospetiva aos resultados anuais das matrículas de tratores em Portugal, verifica-se que a Same tem vindo a perder alguma quota de mercado nos últimos 5 anos, contrariamente à Deutz-Fahr, que cresceu, e à Lamborghini que se tem mantido estabilizada. Como analisa estas alterações? J.S. Esta situação tem que ver com o desempenho das concessões: aquelas que são mais agressivas são as que mais contribuem para aumentar a quota. A Deutz-Fahr foi, efetivamente, a marca que nos últimos anos se potenciou mais, com mais modelos e mais tecnologia e o mercado está a aceitá-la fazendo com que a quota de mercado tenha aumentado. Em Espanha, pela primeira vez em 2012 a Deutz-Fahr foi a primeira marca do Grupo. Normalmente a Same é a primeira marca do Grupo em quota de mercado nas zonas mediterrânicas, a Deutz-Fahr é a segunda e a Lamborghini a terceira. Devido à situação de mercado que caraterizou este ano, o mercado de tratores pequenos caiu muito e subiu mais o trator profissional, das empresas de serviços onde a Deutz-Fahr tem uma quota de mercado alta. Graças a isto, à chegada dos modelos da Série 6 e da Série 7 conseguiu-se uma quota de mercado que é a melhor da Deutz em muitos anos. A.C. Em Portugal, estes resultados estão relacionados com a evolução das redes de distribuição, uma vez que incorporámos nos últimos 2 anos alguns bons concessionários, sobretudo da Deutz-Fahr e da Lamborghini. Há que referir também que em zonas onde tradicionalmente temos uma importante presença, houve uma acentuada quebra de mercado em 2012, que afetou de uma forma diferenciada o desempenho das nossas marcas.
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No último par de anos, com o lançamento das Séries 6 e 7, e mais recentemente da Série 5, a Deutz-Fahr tem vindo a demarcar-se das suas “irmãs” como marca ‘premium’. Esta diferenciação faz parte da filosofia do Grupo? J.S. A ideia do Grupo é diferenciar as 4 marcas na sua categoria ou nas suas caraterísticas principais. Assim, a Deutz-Fahr é a marca de tratores de grande potência, mais vocacionada para agricultores de maior dimensão, mais exigentes em tecnologia e equipamento. Já a Same, situa-se no segmento do trator especialista, na gama de médias e baixas potências. Quanto à Lamborghini, queremos tirar partido da imagem da marca situando-a também no segmento da alta potência. Recentemente, a Lamborghini passou também a oferecer a linha de tratores Green Pro no setor dos espaços verdes e tratores especializados em usos não agrícolas. Também a Hürlimann, que em Portugal é distribuída pela Terralis, mantém um bom mercado em Portugal, apresentou novas séries de tratores no Sima de Paris que se destacaram pelo restyling total da imagem e por uma aposta nos valores tradicionais da marca.
envolvido, passando pelos departamentos de desenvolvimento de produto, como de produção e comercial. Ter uma máquina posicionada como a melhor do ano constitui um estímulo para todas as pessoas envolvidas no desenvolvimento dos produtos, e nomeadamente daqueles que serão em breve lançados. Os tratores da Série 7 só começaram a ser entregues em dezembro último, e temos já cerca de 20 unidades a trabalhar em Espanha e Portugal.
A.C. Em Portugal, a diferenciação das marcas faz-se, não tanto pelo produto, mas pela rede de concessionários. Como tal, a nossa estratégia de crescimento passa por dar aos concessionários o produto certo, com o preço adequado ao mercado português.
Pode destapar alguma ponta do véu no que tem a ver com novos lançamentos? J.S. São muitas as novidades para este ano e para o ano que vem. Novos produtos na SAME, que acaba de lançar a nova gama Virtus, tratores de alta tecnologia
O modelo 7250 TTV Agrotron da Deutz-Fahr arrecadou, no ano passado, o prestigiado prémio Trator of the Year®. Este reconhecimento internacional foi importante para a marca? J.S. Este prémio foi de facto um reconhecimento muito importante para a marca e para o Grupo SDF, e creio que o agricultor reconhece isso. Para nós, este prémio serve-nos de duas maneiras: por um lado permite-nos abrir novas portas em clientes que, graças ao prémio conquistado, apostam neste novo produto. Temos feito muitas demonstrações com agricultores e a reação não podia ser mais positiva. Por outro lado, este prémio foi muito importante porque teve a ver com o reconhecimento interno de todo o pessoal
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A.C. Não temos maneira de medir o impacto directo dos prémios que o 7250 TTV Agrotron arrecadou. No entanto, a promoção e notoriedade que a marca teve nos últimos meses tem despertado o interesse dos clientes, sobretudo nos segmentos de potência média e alta. Cada vez mais a Deutz-Fahr é uma opção de compra, em zonas onde os clientes tradicionalmente não procuravam tratores desta marca. Na Série 6, que é a mais adaptada ao nosso país em termos de potência (150 a 190 CV), os tratores têm muito boa aceitação por parte dos clientes e isso permitiu que tivéssemos bons resultados no primeiro trimestre de 2013.
A promoção e notoriedade que a marca (Deutz) teve nos últimos meses tem despertado o interesse dos clientes, sobretudo nos segmentos de potência média e alta.
entre os 100 e 120 CV. Na Lamborghini em Outubro será feito o lançamento formal da gama Nitro, um trator que não deixa ninguém indiferente. No final do ano serão também apresentados os novos modelos Lamborghini de 260 CV. E na Deutz-Fahr as novidades são os tratores da Série 6 com transmissão de variação contínua, que nos darão uma gama completa de 100 a 260 CV com a famosa transmissão TTV, através das séries 5, 6 e 7. Nos próximos meses teremos também a chegada dos tratores da Série 6 com motores de 4 cilindros, com potências até aos 165 CV.
Em mercados de pequena dimensão, como o nosso, faz sentido manter as quatro marcas ou, pelo contrário, apostar forte apenas numa delas, tendo em conta que ambas se posicionam no mercado nos mesmos segmentos? J.S. Sim, não pensamos apenas no dia de hoje mas no mercado de amanhã e confiamos que tanto em Portugal como em Espanha os mercados vão-se recuperar. Confiamos em que vamos ter espaço para as 4 marcas e essa é a ideia a nível do Grupo, temos um valor muito forte com a idiossincrasia de cada marca e não a queremos perder. De que forma é que o Grupo SDF tem vindo a adaptar-se à nova geografia mundial? J.S. Este ano consolidámos a joint venture que temos na China, onde já se estão a produzir e a faturar tratores. Por seu lado, a fábrica da Índia está a aumentar a sua capacidade de produção não apenas para produzir tratores para a Europa mas também para o mercado interno. Também na Turquia, no final do ano passado, o Grupo firmou uma joint venture com o importador SDF de há longa data, o ŞahsuvaroğluGroup, passando a deter uma unidade fabril com capacidade para produzir 10 mil tratores por ano; estamos a falar de um mercado importante, onde se vendem cerca de 50 mil tratores por ano. Na Rússia, o Grupo SDF continua a reforçar a sua presença: em fevereiro último anunciou uma parceria com uma das mais importantes empresas fabricantes de tratores e ceifeiras
Entrevista
No conjunto das 3 marcas (S+DF+L), em Portugal a quota de mercado subiu, de 2011 para 2012, de 15% para 17%. Arnaldo caeiro Em Portugal, a diferenciação das marcas faz-se, não tanto pelo produto, mas pela rede de concessionários. Como tal, a nossa estratégia de crescimento passa por dar aos concessionários o produto certo, com o preço adequado ao mercado português.
debulhadoras locais, JSV Kirovsky Zavod, para a montagem e distribuição das marcas do Grupo SDF. No futuro, o Grupo quer olhar melhor para os mercados da América do Sul. De uma forma resumida, como é que vê a evolução dos mercados de tratores para os próximos 3 anos e, concretamente, em Portugal e Espanha? J.S. Em Portugal, o mercado arrancou este ano de forma mais positiva do que esperávamos, graças também às ajudas que apareceram. Esperamos, assim, que 2013 seja um ano parecido com o de 2012, quem sabe com uma melhoria no final do ano e que a partir daí vamos melhorando e posicionando-nos em números mais normais. Creio de dentro de 3 anos poderemos atingir a média dos últimos anos. Quanto a Espanha, o ano começou mal, com uma quebra de 18% nos primeiros três meses, que não se esperava, mas tendo em conta o
panorama agrícola global, e se as chuvas não continuarem desta forma, o que se espera é que este venha a ser um bom ano de colheita em praticamente todas as culturas, com preços muito bons. Depois do verão, o mercado deverá melhorar e esperamos chegar a cerca de 9 mil tratores no final do ano. Em Espanha, mais até que em Portugal, durante os últimos anos não se repuseram os tratores que fazem falta. No momento em que a confiança voltar, se o preço agrícola for favorável e as produções correrem bem, haverá por certo um ‘boom’ de vendas, da mesma forma que ocorreu em mercados como a França ou a Alemanha. Será uma questão de tempo, mas seguramente que teremos que voltar aos números anteriores. Por oposição ao setor da construção, que abrandou fortemente, em Portugal e em Espanha continuam a cultivar-se os solos e por essa razão fazem falta o mesmo número de “cavalos” para trabalhar; e se durante um ano ou dois se faz o trabalho
com um trator usado, o agricultor acabará por comprar o que precisa. A.C. No ano passado, o Grupo SDF posicionou-se em primeiro lugar em Portugal, considerando a soma das 4 marcas (Same, Deutz-Fahr, Lamborghini e Hürlimann), o que constituiu um motivo de orgulho para as pessoas da filial e de Treviglio. Portugal foi o único país da União Europeia onde o Grupo alcançou a primeira posição em vendas, com uma quota de mercado tão importante. Apesar de todas as dificuldades do momento, temos que agradecer o esforço das nossas concessões, pessoal da filial e do apoio de todos os clientes. Agradecemos a confiança que depositam nas nossas marcas e que servirá sem dúvida para reforçar o nosso trabalho e poder assim chegar mais e melhor ao agricultor português nos próximos meses.
ABOLSAMIA · maio / junho 2013
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Fotos e Texto ABOLSAMIA Para visualizar mais fotos desta reportagem consulte o nosso site www.abolsamia.pt/net/galerias-imagens
Valtra Demotour 2013 No passado mês de abril, a Valtractor convidou os agricultores de todo o país a descobrir e experimentar as novidades da Valtra. Os novos modelos da marca, desde os 80 cv até aos 370 cv, estiveram em prova numa série de eventos que decorreram em Beja, em Almeirim e em Montemor-o-Velho. Em campo estavam 8 modelos das novas séries Valtra, A, N, T e S. Após uma demonstração levada a cabo por demonstradores da marca e comentada por João Pimenta, diretor da filial portuguesa, o público assistente podia testar as
Equipa Demotour Dir. para esq.: Simo Nousiainen, Janne Hyytiäinen, João Rosa (Galucho), João Pimenta, Eduarda Rivera, João Henrique (Galucho), Maria Jesus, Carlos Oliveira, Eero Makinen, Transp. Canada, Vasco Pombas, Javier Lobo e Transp. Canada.
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máquinas em campo e questionar os técnicos da Valtra acerca das suas funcionalidades. A Valtra oferece uma linha completa de tratores que incluem os modelos de terceira geração das séries A, N, T e S e que estão já em fase de produção. Os modelos de terceira geração da Valtra cumprem os regulamentos sobre emissões Tier 4 Interim e oferecem inúmeras novidades e melhorias. Por exemplo, todos os tratores Valtra fabricados na fábrica de Suolathi, na Finlândia, incluem agora inversor electro-hidráulico, eleva-
dor electrónico e uma embraiagem multidiscos. Por outro lado, os modelos clássicos de acionamento mecânico já não estão disponíveis. Os novos e mais pequenos modelos N93 e N103 foram bem recebidos. Possuem grande agilidade, uma transmissão de fácil utilização e uma excelente relação peso/potência. A melhorada Série T também se destacou, especialmente graças à transmissão Direct 2.0 e ao modelo T163 EcoPower, que permite poupar cerca de 10% de combustível em comparação com os restantes tratores de dimensão semelhante.
Empresas T213 Versu O modelo T213 V equipa com motor de 6 cilindros e 7,4 litros e potência de 225 cv. A transmissão é Powershift de 5 velocidades; vem equipado com Ecospeed (40 km/h) e Creeper como equipamento standard. Os hidráulicos são mais potentes e completos, com separação dos óleos da transmissão e hidráulicos. Para aumentar ainda mais a eficiência, pode equipar com o sistema de inversão do posto de condução. Tem suspensão pneumática no eixo dianteiro e na cabina. O engate traseiro tem uma capacidade máxima de 8500 kg com controlo de oscilação.
N163 Versu O modelo mais potente da Série N, o N163, equipa com motor AGCO Power. Alcança valores de binário muito interessantes, conseguindo até 171 cv com gestão de potência, e 163 cv em tração pura. Equipara-se, em produtividade, a um trator de 6 cilindros. Possui uma agilidade espantosa, mesmo em trabalhos com o carregador frontal. O novo design otimiza a visibilidade. Permite uma redução de custos graças à poupança de 5 a 10% de combustível.
A93H, com carregador frontal 260P A série A, leve e ágil, é perfeita para todo o tipo de utilização em explorações, em agricultura e pecuária, bem como florestais e municipais onde a manobrabilidade é um fator essencial. O modelo A93H é o topo de gama desta série, equipando com motor Sisu Diesel de 101cv, transmissão HiTech e elevação eletrónica AutoControl com controlo de oscilação no transporte. Tem excelente comportamento com o carregador frontal. Possui reservatório de óleo independente para o sistema hidráulico. O acesso à cabina é facilitado, por ambos os lados, graças a uma larga abertura. A nova consola lateral facilita o controlo de todas as operações, comodamente, a partir da cabina.
N123 TwinTrac HiTech5 Os novos modelos HiTech 5 possuem uma transmissão “powershift” de cinco passos. A mudança entre as velocidades principais é automatizada, não sendo necessária uma alavanca de mudança de velocidade. Todas as funções da transmissão são controladas através de botões situados numa alavanca fixa com localização ergonómica. O trator em trabalho, o N123 TwinTrac HiTech5 possui um motor com 4 cilindros e 4,4 litros e potencia máxima de 135 cv que pode ir a 143 com gestão de potência. Oferece de fábrica a solução TwinTrac que possibilita a condução inversa.
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Empresas T183 D (CVT) Este modelo tem motorização AGCO Sisu Power, com 6 cilindros e 7,4 litros, desenvolvendo uma potência máxima de 183 cv, permitindo o controlo da velocidade apenas com o pedal e a alavanca do variador. A transmissão CVT permite selecionar a gama ideal para cada trabalho. Inclui, de série, o sistema de inversão do posto de condução - Twin Trac. A cabina espaçosa é também ideal para trabalhar em sentido inverso, e o condutor pode rodar o assento 180º sem ter que se levantar. O apoio de braços concentra os principais comandos (a transmissão, dois cruise control, hidráulicos e carregador frontal, válvulas dos hidráulicos, etc.).
T153 Versu O modelo em ação tem motorização de 6 cilindros e 6,6 litros de cilindrada, e desenvolve uma potência máxima de 155 cv. A transmissão Versu que equipa este trator é Powershift, com o sistema hidráulico separado da transmissão e incorpora posto de condução reversível.
N103 H5 com carregador frontal V46 Este trator foi lançado no mercado no final de 2012. Ressalta do seu design o capot mergulhante que permite ainda melhor visibilidade com carregador frontal. O motor de 3 cilindros, com 110 cv, cumpre as normas de emissões Tier 4i / Fase III B. Tem um hidráulico com controlo de balanço em transporte e transmissão Hitech5. Não tem alavancas de mudanças, mas apenas interruptores de acionamento. O carregador Valtra, versão profissional, Linha 46 vem montado de fábrica com garantia. Este trator está equipado com Auto Traction (tração automática) que funciona em ambos os sentidos.
S353 O topo de gama da Série S equipa com motor 8.4CTA-4V AGCO Sisu Power com tecnologia SCR, 370 cv e transmissão de variação contínua CVT AGCO. Este modelo vem equipado com o sistema Autoguide de navegação por satélite. A Série S possui uma bateria de iluminação que permite trabalhar de dia e de noite, com plena visibilidade e segurança. Está equipado com suspensão no eixo dianteiro, e suspensão pneumática na cabina. Máquina super confortável mesmo a altas velocidades. É o maior trator da gama mas tem uma enorme agilidade, no trabalho com a alfaia verificou-se uma enorme capacidade de viragem. Agilidade, conforto e produtividade para grandes resultados.
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Mercados
Movimentações na indústria dos
Equipamentos Agrícolas Os fabricantes ocidentais estão a modernizar as suas fábricas na Europa ao mesmo tempo que rumam para Sul e para Oriente, onde vêm reforçando a sua presença. Em simultâneo, há novas marcas que estão a emergir na indústria dos equipamentos agrícolas. São algumas destas dinâmicas que aproveitamos para pôr em evidência. Modernização das fábricas europeias e americanas As principais marcas ocidentais de equipamentos agrícolas, designadamente os fabricantes de tratores e de ceifeiras-debulhadoras, têm mantido as suas fábricas históricas na Europa e nos Estados Unidos e têm mesmo vindo a modernizá-las e a expandi-las.
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Para além da atualização das linhas de montagem, tem-se notado a preocupação de criar infraestruturas para acolher os concessionários, os jornalistas, e os clientes que visitam estes locais de produção. Por norma os visitantes podem inteirar-se do modo como são fabricados os equipamentos, são-lhes transmitidas informações acerca das últimas inovações,
Os fabricantes têm mantido as suas fábricas históricas na Europa e EUA
e é frequente que possam ter contacto com os modelos mais recentes. Há notoriamente um reforço da atenção dada aos profissionais do campo de maneira a fornecer-lhes informação pormenorizada acerca dos equipamentos que têm intenção de comprar. Esta necessidade de aceder a informação acontece não por capricho dos clientes mas porque o alto
Mercados nível de especialização das suas culturas por um lado, e a complexidade tecnológica dos equipamentos por outro, assim aconselha que se faça.
A Claas Crop Tiger é fabricada na Índia
Novos locais de produção Em simultâneo, estes mesmos fabricantes estão a diversificar os seus locais de produção. Não só pelo motivo estratégico de pretenderem posicionar-se nos mercados emergentes onde a mecanização da agricultura ganha ritmo, mas também porque isso lhes permite reduzir custos tanto com a produção propriamente dita, como ao nível do transporte, já que as máquinas sairão de uma linha de montagem situada na região a que se destinam. Em países como o Brasil, a Argentina, a Rússia, a Índia ou a China, o género de maquinaria que é solicitada pelo mercado não prevê a mesma sofisticação que hoje é exigida na Europa e nos Estados Unidos – onde contam não só as exigências decorrentes do tipo de cultura, mas também as imposições legais nos domínios do conforto e da segurança e no do-
mínio das emissões poluentes, que têm obrigado os fabricantes a investir fortemente em novas soluções. Assim, o posicionamento nos mercados emergentes o que também garante às marcas é que possam aí produzir modelos de caraterísticas mais simples. É uma oportunidade para rentabilizar ainda por mais algum tempo séries que estão descontinuadas na Europa e na América do Norte. Esta deslocalização tem ainda
em vista cativar os clientes locais com um produto que conjuga dois fatores a que à partida dão valor: o equipamento é fabricado no seu país e deriva de uma marca conceituada. Nuns casos as marcas investem diretamente, adquirindo uma empresa local ou construindo instalações de raiz no país de destino, noutros casos celebram acordos de licença no âmbito dos quais concedem o direito de construção de alguns
modelos a uma empresa local. A Massey Ferguson é um dos fabricantes que mantém ativos vários acordos deste género. As suas antigas séries 200 e 300 continuam a ser fabricadas em vários países. Apenas alguns exemplos: são produzidos no Paquistão pela Millat Tractors Limited, que mantém a designação original MF, na Turquia sob designação Baskent, e também no Irão sob o nome ITMCO.
Versões low-cost para os mercados ocidentais
Os tratores Millat são produzidos no Paquistão pela Millat Tractors Limited
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Algumas destas fábricas fora dos centros tradicionais de produção ocupam-se ainda do fabrico de tratores em versão low-cost que têm como destino uma faixa do mercado europeu que procura tratores mais baratos e menos sofisticados. É um modo de a marcas controlarem a concorrência feita pelos tratores de baixo custo de aquisição que começam a aparecer
Mercados nos mercados ocidentais. No entanto, na Europa deverá vir a ser dada mais atenção a estes equipamentos que vêm sobretudo da Ásia. A este propósito vale a pena recordar o que Gilles Dryancour, presidente da CEMA (Associação Europeia dos Fabricantes de Maquinaria Agrícola), declarou recentemente à revista Machinery World: “No que respeita aos produtos importados que são vendidos no mercado europeu, necessitamos de mecanismos de controlo apropriados para
assegurar que eles cumprem os mais altos padrões em termos de segurança e obrigações ambientais”.
Formação de grandes grupos empresariais Nos últimos anos o panorama da indústria ocidental modificou-se também devido à formação de grandes grupos empresariais que congregam várias marcas. Este é um processo que ainda está a evoluir, pois continuam a ser frequentes as notícias que dão conta
de novas fusões e aquisições. Do lado das marcas orientais o cenário não é muito diferente. Muitas delas fazem parte de grandes empresas, que têm áreas de negócio diversificadas, e a sua performance é já de ter em conta no panorama mundial. Não nos esqueçamos de que, apesar de a John Deere continuar a ser o maior fabricante mundial em volume de negócios, é já uma marca indiana, a Mahindra, quem está na liderança mundial quando é contabilizado o número de
tratores vendidos e que é esta mesma marca que ocupa o 3º lugar no mercado americano no segmento dos tratores abaixo de 80 cv. Nesta competição comercial os fabricantes ocidentais colocam nos mercados emergentes tratores de média e grande potência cujos trunfos são a fiabilidade e a tecnologia mais evoluída, e os fabricantes orientais colocam cá tratores mais simples, de pequena e média potência, que têm no preço o maior fator de competitividade.
Produção de Maquinaria Agrícola Ao nível da indústria, a Europa mantém uma posição de liderança a nível mundial em volume de negócios mas é a China que regista uma evolução positiva. Quando analisamos o panorama atual da indústria pondo o enfoque por regiões, os dados da VDMA mostram que os fabricantes europeus mantêm a liderança ao nível da produção mundial de equipamentos agrícolas no que respeita ao volume de negócios. No entanto, a sua posição evoluiu negativamente de 38,2% de quota de mercado em 2005 para 32,8% em 2011. A produção de equipamentos realizada nos Estados Unidos evoluiu também negativamente de 27,8% em 2005 para 24,6% em 2011, enquanto a produção na China evoluiu positivamente de 7,4% para 20,3% no mesmo período.
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Maquinaria agrícola A Europa ainda mantém uma posição forte no mundo, mas a quota da China aumenta fortemente. Quotas de Produção Global em %
Outros Japão Europa de Leste Turquia Índia América Latina China América do Norte União Europeia
Fonte: VDMA (estimativas), Status maio 2012, base em Euro
Viticultura Fotos e texto abolsamia
Viticultura de Montanha
Rastos ou Rodas? Visitámos duas das mais prestigiadas casas vitícolas do Douro Vinhateiro em busca de resposta para esta pergunta: em que condições se justifica a aquisição e o uso de um trator de rastos em vez de um trator de rodas?
N
a Quinta da Roêda e na Quinta de Roriz ficámos a conhecer o ambiente de trabalho caraterístico das vinhas instaladas em zonas de acentuado declive onde os New Holland vinhateiros operam, e inteirámo-nos ainda das vantagens que estão associadas a cada um dos tratores observados.
Reconversão das vinhas para mecanização Nas acentuadas encostas do Douro Vinhateiro o trabalho
foi desde sempre feito à mão e com o auxílio de animais. As condições de partida para a introdução de mecanização eram verdadeiramente adversas e embora este processo se tenha iniciado há muitos anos, a reconversão de vinhas não está terminada e prolonga-se até hoje. O que tem acontecido é a adaptação das vinhas existentes no sentido de permitirem a entrada de máquinas. As novas vinhas, essas naturalmente são também preparadas no mesmo sentido. E isso passa por uma
New Holland TK4030F a trabalhar em vinha ao alto (Quinta de Roriz).
Três ordens de videiras por patamar (Quinta de Roriz).
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de duas soluções: instalar vinha ao alto em terrenos que não tenham uma inclinação muito acentuada, ou fazer a instalação em patamares quando o terreno é muito inclinado. Neste modelo a abertura de caminhos transversais facilita a entrada e a saída do patamar e cria condições para que um trator de rodas possa ser utilizado. Mas sempre que o acesso é feito através de uma linha a pique, isso constitui um risco para a estabilidade de um trator de rodas ainda
Viticultura Duas ordens de videiras por patamar (Quinta de Roriz).
A Quinta da Roêda integra o grupo The Fladgate Partnership. A Quinta de Roriz integra a empresa Prats & Symington.
para mais quando trabalha com alfaias que envolvem algum peso, como um depósito de pulverização montado. Uma correta definição dos taludes e respetivos acessos ainda no decorrer da ‘terraplanagem’ é o ponto de partida para que todo o trabalho posterior seja feito em segurança, independentemente do tipo de trator que se venha a utilizar.
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Trator de rastos ou de rodas? Nas diversas operações mecanizadas que são levadas a cabo ao longo do ano, quando estiver em causa decidir que trator utilizar, de rastos ou de rodas, deve ser feita uma avaliação que considere sobretudo as condições do terreno e se a cultura, neste caso a vinha, está instalada de feição a possibilitar
Instalação de novas vinhas.
Uma ordem de videiras por patamar (Quinta da Roêda).
a entrada de máquinas. Principalmente, o que mais importa é garantir que as manobras repetitivas possam ser feitas com facilidade e em segurança. As duas casas que visitámos alicerçam as tarefas mecanizadas num plano bem pensado. Na Quinta da Roêda o trator de rodas está a ser mais utilizado na vinha ao alto e o trator de rastos é usado sobretudo nos patamares. E isto porquê? Porque na Roêda a vinha ao alto está instalada em encostas com baixo grau de inclinação, o que não cria dificuldades de progressão a um borracheiro, e na vinha em patamares o espaço de manobra à entrada e saída dos taludes é reduzido, daí que trator de rastos seja o mais viável porque ao ‘rodopiar’ faz a manobra em pouco espaço e de uma só vez. Contrariamente, na Quinta de Roriz a vinha ao alto está instalada em encostas com um grau de inclinação mais elevado – o que dificulta a progressão de um trator de rodas – e por isso fica sobretudo a cargo dos lagarteiros. Já os patamares são
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Viticultura New Holland T4030V (Quinta da Roêda).
Pontos fortes do trator de rastos
de duas filas de videiras, e por isso mais largos, o que torna possível realizar os trabalhos com trator de rodas. Tendo em conta as diferentes condições que presenciámos em ambas as casas vitícolas, notámos que quando está em causa optar por um dos dois sistemas, rastos ou rodas, o mais importante é conhecer as potencialidades e as caraterísticas de cada trator – e cada sistema de tração tem os seus pontos fortes –, as condicionantes do terreno, e o tipo de tarefa a realizar. Depende pois de cada situação em concreto. E embora estejamos aqui a falar de uma cultura com caraterísticas especiais, há considerações gerais acerca de ambos os tra-
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tores que se aplicam também a outro género de culturas. Há logo à partida alguns pontos em que o trator de rastos fica a perder: está impossibilitado de fazer operações de transporte, e também deslocação entre parcelas distantes por seu próprio meio, a sua velocidade de avanço é menor, e não proporciona o mesmo nível de conforto ao operador. Mas quando numa exploração não é necessário dar prioridade a algum ou a alguns destes fatores, o que é certo é que o trator de rastos faz garantidamente o mesmo que um de rodas e tem mais condições para enfrentar em segurança as situações limite em zonas de acentuado declive.
• Maior capacidade de tração. • Acrescida facilidade de manobra. • Maior segurança para o operador. • O seu baixo centro de gravidade confere mais estabilidade. • É capaz de transpor os desníveis em ‘cotovelo’ inacessíveis aos vinhateiros de rodas que normalmente têm uma reduzida altura ao solo.
Pontos fortes do trator de rodas • Desloca-se entre parcelas e realiza operações de transporte. • Permite deslocar um trator de rastos num atrelado porta-máquinas. • Nível de conforto mais elevado para o operador. • Velocidade de trabalho potencialmente mais alta em algumas tarefas. • Preço de aquisição ligeiramente mais baixo quando comparado com o modelo de rastos de potência equivalente.
Contraste entre a viticultura convencional e a viticultura sustentável (Quinta da Roêda).
Viticultura
A mecanização na Viticultura Sustentável António Tavares Magalhães
Na Quinta da Roêda conversámos com o Eng.º António Tavares Magalhães, do grupo The Fladgate Partnership, que nos explicou que fatores são ponderados na instalação das vinhas para que sejam mecanizáveis, e como são implementadas algumas tarefas de manutenção dos vinhedos que se enquadram num modelo de viticultura com preocupações ambientais. 34
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Abolsamia: Ao nível dos trabalhos na vinha, quem tivesse vindo ao Douro nos anos 60 e voltasse hoje, que grandes transformações encontraria? António Tavares Magalhães Nos anos 60 não existia mecanização nas vinhas e hoje, em média, nós utilizamos 75 a 80 horas de trator por hectare e por ano. Dentro das operações mecanizáveis, tirando a parte da vindima que se resume à recolha das uvas, e que não é mecanizada aqui no Douro, de uma maneira geral nós mecanizámos todas as tarefas vitícolas.
O caminho que se fez no sentido da mecanização implicou a adaptação das vinhas… A vinha tem um trabalho de adaptação que tem em conta toda a arquitetura do terreno. Quando
estamos na planície, preocupamo-nos só com a progressão do trator. Quando estamos em zona de montanha temos de nos preocupar à cabeça com uma arquitetura do terreno que proteja o solo da erosão. E essa arquitetura por vezes não é a mais conveniente para uma mecanização fácil, daí nós dizermos que na montanha, tão importante como a mecanização da vinha é a simplificação das tarefas vitícolas. E que fator mais pesa quando se opta por vinha ao alto ou por patamares? Nos modelos de vinha de montanha o fator principal de decisão é o declive inicial do terreno. Quando estamos a construir uma vinha nova, se o declive é até 35-40%, não hesitamos em fazer vinha ao alto porque é o modelo que melhor aproveita o espaço
Prémio BES Biodiversidade Ano após ano, e desde 2008, o BES tem vindo a premiar a biodiversidade na economia nacional.
Viticultura
Modelo de Viticultura Sustentável O grupo The Fladgate Partnership, de que a Quinta da Roêda faz parte, pratica um modelo de viticultura sustentável que já foi distinguido com o Prémio Bes Biodiversidade. Este inovador modelo diferencia-se do que usualmente é seguido na região nos seguintes aspetos: construção dos patamares, instalação das videiras, e manutenção da vinha. Primeiramente são construídos patamares estreitos, com 2,3 metros de largura, que comportam uma única linha de videiras. É usado um bulldozer equipado com laser , de maneira a que estes fiquem com uma inclinação de precisamente 3%, que segundo o Eng.º António Magalhães garante um equilíbrio entre o fornecimento de água às videiras e o escoamento. No que diz respeito à manutenção, a propagação da erva nos taludes é controlada através de duas ou três passagens com um conjunto trator de rastos/mini limpa-bermas, entre o final da Primavera e o início do Verão. A finalidade deste modelo é reduzir a perda de solo por arrastamento e integrar ervas autóctones nas entrelinhas para que se minimize o uso de herbicidas e se crie um ecossistema mais variado nos vinhedos. Nesta altura do ano é muito evidente o grande contraste entre as vinhas acastanhadas que seguem o modelo convencional e as vinhas verdejantes que seguem o modelo sustentável. Prémio Bes Biodiversidade
disponível. Ou dito de outra maneira, é o modelo que menos rejeita terra. Já no modelo de patamares há a rejeição de taludes. Mas acima de 40% a progressão das máquinas e das pessoas é difícil e então nós temos de construir os patamares estreitos. E que preocupações são tidas em conta ao desenhar os patamares? Na montanha há sempre dois fatores que temos de ter em conta: o espaço de manobra das máquinas, que não é só comprometido pelo espaço em si, mas pelo número de vezes em que temos de manobrar, e a segurança. Enquanto na planície podemos estender as linhas de plantação a 200, 300 ou 400 metros, em média aqui na montanha podemos chegar aos 70 ou 80 metros. Mas no final o comprimento médio das nossas linhas de plantação é de 50 metros. Então repare na quantidade de vezes a mais que nós temos de virar na montanha em relação à planície. Temos que dar valor à viragem. Como? Através do espaço e da segurança. E é nos grandes declives que cada vez é mais complicado ter espaço, e ter espaço em segurança. E logo à partida uma das coisas que um trator de rastos significa em relação a um de rodas é que nos oferece a possibilidade de manobrar em pouco espaço e em segurança. Além disso não tem as mesmas limitações que um de rodas quando se trabalha com máquinas pesadas. Não haja dúvida de que quanto mais
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difíceis são as condições de trabalho mais seguro o operador se sente num trator de rastos. Pode-se então dizer que o trator de rastos reúne caraterísticas que o tornam mais adequado a este ambiente de trabalho? Quando formamos um parque de máquinas não vamos avaliar qual é a melhor escolha, se é um trator de rastos ou um de rodas. O primeiro trator é sempre de rastos, o segundo trator pode ser de rodas ou de rastos, e o terceiro é que é rodas. Eles são complementares numa exploração. E quando é que o trator de rodas é mais vantajoso que o de rastos? O que mais favorece o trator de rodas em relação ao de lagartas é a facilidade
António Tavares Magalhães e Virgílio Lopes, Gerente da Jopauto.
de deslocação entre parcelas e a sua possibilidade de fazer trabalho de reboque. Mas o serviço de reboque não é para nós prioritário. E quando é que o trator de rodas é mais vantajoso que o de rastos? O que mais favorece o trator de rodas em relação ao de lagartas é a facilidade de deslocação entre parcelas e a sua possibilidade de fazer trabalho de reboque. Mas o serviço de reboque não é para nós prioritário. Especificamente na manutenção da vinha, em que circunstâncias dá preferência ao trator de rodas? Toda a zona de vinha ao alto que é pouco
Viticultura Virgílio Lopes, Amadeu Cardoso, e Luís Coelho da Prats & Symington”.
declivosa, até aos 35%, e onde não há problemas de manobras nem de segurança, está a ser trabalhada pelo New Holland de rodas.
Sim, fazemos sempre com facas porque elas permitem um corte da erva à altura desejada, pois pretendemos formar um tapete que nos proteja o solo da erosão.
No seu entender, que operações é que ainda não são feitas de modo mecanizado e que seria interessante que viessem a ser?
E quanto ao corte de erva no talude, esta operação é comum aqui no Douro ou está a ser desenvolvida sobretudo por vós?
O que não podemos fazer e não achamos interessante é a vindima. Sobretudo porque fazemos vindima para um vinho nobre, o vinho do Porto, e a escolha das uvas que é feita logo na vinha nunca nos faria passar para uma vindima mecânica. Ela não seria fácil de fazer, mas também não é sequer a nossa intenção. Neste momento não sentimos que haja outras operações que não consigamos realizar. O corte de erva nas entrelinhas está a ser feito com uma capinadeira equipada com facas em vez de correntes. Opta sempre por facas?
Não é muito comum. Está ligada a uma nova visão do patamar de um bardo, em que queremos controlar a erva. Juntamente com o Sr. Virgílio Lopes, da Jopauto, chegámos à conclusão de que a Orsi Agile 320 é a máquina ideal. Neste momento temos em projeto uma evolução da máquina. Funciona bem, mas estamos sempre a evoluir. Controlo da erva nos taludes com alfaia Orsi Agile 320.
Especialista em Viticultura JOPAUTO Situadas na freguesia de São João da Pesqueira, numa região de extraordinária beleza paisagística, que é desde 2001 merecidamente classificada como Património da Humanidade, ambas as casas vitícolas que visitámos são assistidas pela Jopauto, um concessionário New Holland cuja atividade – tanto ao nível das vendas como, naturalmente, da assistência – está direcionada praticamente por inteiro à viticultura altamente especializada que é desenvolvida nas encostas do Douro Vinhateiro. Procurámos saber a razão da preferência que é dada à New Holland e foi-nos dito que tal se deve aos seus equipamentos especializados e a uma relação de proximidade que ao longo dos anos se estabeleceu com o concessionário. Que é como quem diz, em equipa vencedora não se mexe.
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Novo Hürlimann XM
Produção
Primeiro modelo da marca a recuperar as cores, a grelha e o design dos primeiros tratores da marca helvética.
Hürlimann renovada Hürlimann Os responsáveis da Hürlimann promoveram recentemente a renovação da imagem da conhecida marca de tratores, reposicionando-a e redefinindo a sua missão. O novo Hürlimann XM (ver última edição d’abolsamia, pág.76), apresentado pela primeira vez em Paris e que a Terralis, representante exclusivo da Hürlimann em Portugal, leva também a Santarém, é o primeiro modelo da marca a recuperar as cores, a grelha e o design dos primeiros tratores da marca helvética, muito associada também à inovação e à tecnologia. Uma definição clara da missão e do perfil da marca é a base para uma comunicação eficiente, mas não só. A definição lógica e coerente da linha de produtos e o desenvolvimento de uma política de distribuição ajustada, são também aspetos cujo êxito depende, em grande parte, de uma correta identificação da marca e dos seus valores. O valor intrínseco da Hürlimann, a par da fidelização que carateriza o cliente destes tratores, geralmente entusiastas da marca, que gostam de se sentir fazer parte de um clube de “membros exclusivos”, levou os responsáveis pela marca a sentir que esta era a altura ideal para fazer uma renovação e recuperar a imagem associada às origens da Hürlimann. A nova imagem reforça o caráter moderno e inovador, mas ao mesmo tempo a história, a qualidade e a confiança associadas ao nome Hürlimann. Para além disso, sublinha a herança suíça da marca, sinónimo de qualidade.
Carregador com engate 100% automático HYDRAC O fabricante austríaco Hydrac apresentou recentemente o novo carregador frontal Vitec. A maior novidade está no inovador sistema Autolock, que torna possível engatar e desengatar o equipamento sem que o operador tenha de descer do trator. As
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duas esperas que sustêm o carregador, quando imobilizado, sobem e descem através de acionamento hidráulico e todas as ligações ao trator são conectadas e desconectadas automaticamente. Como pudemos comprovar durante o SIMA, onde a marca tinha um equipamento em demonstração, a operação demora cerca de 10 segundos e torna-se muito mais segura. O modelo carateriza-se ainda por uma visibilidade melhorada devido à colocação da viga transversal em posição rebaixada. Uma câmara e um monitor, fornecidos em opção, permitem obter uma visão de proximidade do acessório acoplado ao carregador.
Segurança dos tratores OCDE A OCDE produziu um vídeo para melhorar a segurança dos tratores. O vídeo explica que a OCDE desenvolveu um código, estabelecido em 26 países, incluindo a China, a Rússia e a Índia, que atualmente se está a estender a outros países na América do Sul, Ásia e África. O código incide em 4 pontos principais: funcionamento, ruído, contaminação e segurança do operário. O primeiro Código da OCDE foi criado em 1959. Desde então, mais de 2.000 modelos de tratores foram testados pelas suas caraterísticas de rendimento e 10.000 variantes de tratores foram testados para a medição do ruído no posto do condutor ou para a proteção do condutor em caso de capotamento do trator. Vídeo: http://youtu.be/68Ek5bm9jOA
Técnica
Como poupar 20% de combustível na agricultura Possivelmente ainda não ouviu falar do Efficient 20, mas algumas recomendações deste programa vão com certeza interessar-lhe porque podem ajudá-lo a moderar os gastos na sua exploração.
A UE definiu como objetivo aumentar a eficiência energética na agricultura e o enfoque foi posto na redução do consumo de combustível, já que o gasóleo representa mais de metade da energia consumida no setor. É neste contexto que em 2010 surge o programa Efficient 20, uma iniciativa que começa agora a divulgar recomendações práticas sobre como obter médias de consumo mais baixas.
Objectivo O grande objetivo do programa é envolver os profissionais do campo de maneira a que contribuam para o cumprimento do
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Onde é possível poupar combustível Condução eficiente: 10 a 20% Manutenção: 5 a 10% Pressão adequada dos pneus: 5% Gestão correta dos pesos: 5 a 8% Uso correto das alfaias: 5 a 8%
objetivo fixado pela UE: reduzir em 20% o consumo de combustível nas máquinas agrícolas e florestais até ao ano 20201 . O Efficient 20 pretende averiguar até que ponto os agricultores e os empreiteiros florestais compreendem completamente o funcionamento das suas máquinas, e como é que as estão a usar. Sabe-se que os consumos podem variar muito, mesmo nos casos em que a combinação de equipamentos e as condições de trabalho são semelhantes. É portanto no manuseamento que está a diferença. Assim, a intenção é contribuir para que os operadores estejam
capacitados para usar as máquinas de modo adequado, consoante o tipo de operação e as condições a que a máquina é exposta. E que no dia-a-dia passem a estar atentos a pormenores que por vezes passam despercebidos e adotem um estilo económico de condução.
Em que consiste O programa tem vindo a concretizar-se através de ações de formação para agricultores onde se dão instruções de como medir e registar o 1 A meta estabelecida incide sobre as projeções de consumo para 2020.
Patrocínio:
consumo real das máquinas, e onde se ensinam técnicas de condução eficiente. São trinta os grupos de agricultores envolvidos no projeto que se comprometeram a monitorizar o consumo de combustível e a tentar alcançar uma poupança na ordem dos 20%.
Estas iniciativas visam também estabelecer uma rede de contactos entre as instituições e os profissionais ligados ao setor para que a informação sobre novos desenvolvimentos ao nível da eficiência em máquinas agrícolas e florestais seja difundida e chegue efetiva-
mente aos destinatários, que são quem trabalha no campo.
Boas práticas Desde que o Efficient 20 teve início, as entidades promotoras foram recolhendo os resultados obtidos junto dos agricultores envolvidos e têm vindo a emitir recomendações
ao nível das boas práticas. Enquanto não lhe revelamos mais novidades, aproveite para testar os seus conhecimentos sobre o assunto respondendo ao questionário.
Quizz
O trator e as boas práticas para poupar combustível Teste os seus conhecimentos, respondendo ao seguinte questionário. Tenha em conta que algumas perguntas podem aceitar mais do que uma resposta certa. Fonte: Efficient 20
Manutenção do Motor
O filtro do combustível é o primeiro elemento implicado no consumo de combustível. Fornece 20 gramas de ar por cada grama de gasóleo. 1
Filtragem do ar do motor. Eu faço a limpeza do filtro:
a) Anualmente b) De 2 em 2 anos c) Após um trabalho que gera sujidade. d) Espero que a luz de aviso de entupimento do filtro se acenda no painel.
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Filtragem de combustível. O filtro é capaz de:
a) Proteger o sistema de injeção do motor. b) Separar a água contida no combustível. c) Assegurar a remoção de impurezas. d) Fornecer combustível em quantidade suficiente. e) Assegurar a retenção de impurezas.
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Manutenção do filtro do ar. O cartucho de segurança no interior do filtro: a) Não deve ser limpo mas substituído a cada 3 mudanças do filtro principal. b) Deve ser limpo de cada vez que se troca o filtro. c) Deve ser limpo a cada 3 mudanças do filtro. d) Deve ser limpo regularmente.
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Uma deficiente entrada de combustível pode levar a:
a) Consumo excessivo. b) Desgaste prematuro do motor c) Emissão de fumo negro.
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Quizz
Quizz Teste os seus conhecimentos, respondendo ao seguinte questionário. Tenha em conta que algumas perguntas podem aceitar mais do que uma resposta certa.
(continuação)
Adeque a potência do tractor ao tipo de alfaia
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Quando a temperatura é baixa, tenho o cuidado de aquecer o motor e a transmissão antes de submeter o trator a um esforço de tração ou a um esforço da TDF: a) Deixo o motor trabalhar 2 ou 3 minutos para lubrificar. b) Deixo o motor funcionar a baixa rotação durante 20 minutos. c) Avanço devagar até meia rotação, por volta das 1600 rpm, de preferência em terreno plano. d) Avanço rapidamente até às 2200 rpm e subo uma encosta. e) Ligo o motor, vou para o meu terreno, e depois vou subindo gradualmente o esforço a que submeto o motor.
Pesos e Patinagem 9 Uma tonelada de peso extra em solo liso, a 10-12 km/h, requer 6-8 cv. Calcula que isto represente quanto em consumo de combustível? a) 0,5 a 1 litro/hora. b) 1,5 a 2 litros/hora. c) 4 a 5 litros/hora. 10
Diminuir a resistência ao rolamento. Uma resistência ao rolamento acrescida, uma sobrecarga dos eixos e da transmissão, e um consumo elevado de combustível podem dever-se a:
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O objetivo é reduzir o consumo de combustível. O solo e as condições climáticas são: No Verão, 15% de argila, 70% de silte (que gera muito pó), 10% de areia, área plana. a) 80 cv b) 120 cv c) 140 cv d) 180 cv
1) Cultivador com 4,5 m de largura para preparação do solo a uma profundidade de 15 cm. 2) Espalhador centrífugo. 3) Grade de discos com 3 m de largura + módulo de rolo, para uma velocidade de trabalho de 10-12 km/h. 4) Reboque de silagem em área plana.
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Escolha entre os 4 tratores para trabalhar em: Recolha de cereal. a) 80 cv b) 120 cv c) 140 cv d) 180 cv
1) Reboque de 25 m³. 2) Reboque de 30 m³. 3) Enfardadeira de fardos redondos. 4) Cultivador de discos com 5-6 m de largura.
8 Escolha entre os 4 tratores para trabalhar em: Recolha de silagem. a) 80 cv b) 120 cv c) 140 cv d) 180 cv
1) Reboque de 25 m³. 2) Reboque de 30 m³. 3) Compactação. 4) Empilhar a silagem c/ carregador frontal.
a) Pesos instalados insuficientes.
Assim, a resistência ao rolamento é maior quando: c) O trator está leve e o solo está duro. d) O trator está pesado e o solo está macio.
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Respostas 1 c. 2 a. 3 a. b. d. e. 4 a. b. c. 5 a. c. e. 6 a-2 . b-4 . c-3 . d-1 7 a-3 . b-1 . c-2 . d-4 8 a-4 . b-1 . c-2 . d-3 9 b. 10 b. e. d.
b) Pesos instalados em excesso.
Produto Michelin revela estudo comparativo sobre compactação MICHELIN
Um organismo científico independente realizou um estudo, a pedido da Michelin, onde se demonstrou que os pneus IF (Improved Flexion) produzem menor compactação do solo do que um sistema de rastos de borracha. O instituto francês IRSTEA1 recorreu a uma ceifeira-debulhadora com o tegão carregado, e equipou-a alternadamente com três diferentes conjuntos: pneus Michelin IF com 800 e 900 mm de largura, e um sistema de rastos de borracha com 760 mm de largura composto por 3 roletes. Os testes foram realizados em Junho de 2012 numa parcela de cultivo com 3,5 hectares situada em França, e consistiram
na passagem da ceifeira-debulhadora pelo terreno com cada um dos conjuntos instalados. Depois foram recolhidos os dados com recurso a uma ferramenta digital que mede a dureza do solo. Os resultados divulgados em Fevereiro de 2013 revelam que, em média, ambos os pneus causaram menor compactação. Em solo macio, com espessura de 20 cm, os rastos aumentaram a compactação em 55%. Os pneus de 900 mm, cheios a 1,4 bar, aumentaram a compactação em 46%, o que representa menos 9%. Em solo áspero a compactação dos rastos revelou-se irregular,
com altos e baixos entre 1 e 9 bar, enquanto os pneus espalharam a carga de forma mais constante ao longo da faixa de rolamento. O estudo concluiu que os rastos de borracha testados não constituem uma solução vantajosa em termos de compactação comparativamente com os pneus Michelin IF, quando usados numa ceifeiradebulhadora. Instituto Nacional de Pesquisa em Ciências e Tecnologias para o Ambiente e a Agricultura
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1º Claas Série 900 vendido em Portugal Em abril passado foi entregue em Portugal o primeiro trator Claas Axion da série 900. O trator foi vendido pela empresa Pulvilava, concessionária Claas, a João Geada, proprietário da Herdade do Caldas, na Lezíria Grande de Vila Franca de Xira. O modelo em questão foi o 930, que equipa com motorização FPT Cursor 9, de 6 cilindros e 8,7 l de cilindrada, com uma potência de 360 cv. A Herdade do Caldas tem uma superfície de 260 hectares onde se produz predominantemente tomate, melão e milho.
Entrevista a João Geada Abolsamia
Com que finalidade foi adquirido este trator? Já o testou? joão geada Para as operações de preparação do terreno e para o transporte das galeras de tomate. Na preparação do terreno trabalhei com um chísel frontal e
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um subsolador traseiro. A combinação das duas alfaias permitiu-me fazer duas operações numa única passagem, com consequente poupança de tempo e combustível. Não nos podemos esquecer que o chísel requer uma potência do trator na ordem dos 180/200 cv e o subsolador cerca de 270/280 cv. O Axion 930 aguentou sem grande esforço e manteve um bom desempenho. A condução deste trator superou as minhas melhores expectativas em todos os aspetos. É confortável, fácil de operar e com a potência sempre disponível. O Claas Axion 930 vem equipado de fábrica com transmissão de variação contínua. Uma vez que
Esq. p/ dir.: Miguel Vieira (Auto Industrial), Rui Gomes (Pulvilava), João Geada (Herdade do Caldas), Vitor Raposo (Auto Industrial).
é a primeira vez que trabalha com este tipo de transmissão, teve alguma dificuldade? É o trator mais fácil que eu tenho neste momento para conduzir. Anda sempre com o regime do motor adequado de forma a disponibilizar a potência necessária para a operação que estamos a fazer. Quando apanho algum pedaço de terra pior, com este trator não preciso de fazer
nada que ele próprio altera o regime do motor de forma a manter a mesma velocidade de trabalho, ao contrário dos outros que é necessário alterar mudanças e regime do motor. A alavanca de controlo é de adaptação fácil e com ela posso controlar praticamente tudo. Este trator utiliza Adblue (Ureia) para respeitar as normas europeias que regulam as emissões de gases. Teve algum problema com este sistema? No início estava com algum receio, mas felizmente consigo arranjar Adblue sem dificuldade e além disso um depósito cheio de Adblue dá-me para dois ou três depósitos cheios de gasóleo.
Empresas
Com a inclusão da suspensão Proactiv e da nova cabina, a Claas afirma que um dos pontos fortes deste trator é o conforto… Só tenho pena de não poder andar sempre com este trator. Não tem nada a ver com os outros que tenho aí. É o meu primeiro trator com suspensão frontal e agora sei dar valor a isso. Não se notam os buracos. O que destaca do Axion 930? Já conduzi outros deste segmento e ressalto o conforto, a potência e a aderência. Na altura da compra, entre as opções disponíveis optei por pneus dianteiros 710/60R30 e traseiros 800/70R38 por forma a potenciar ainda mais a aderência e a diminuir a compactação do solo. Também pedi para instalar o eixo tipo americano, que permite ajustar a largura da via sem necessidade de mexer nos componentes do trator, bastando para isso aparafusar as rodas numa das diferentes posições disponíveis. Na altura da compra, porque escolheu este trator? Foram várias razões. Confio no representante local da marca, a Pulvilava. Sempre que precisei deles nunca me faltaram, fosse a que horas fosse. A compra deste trator ocorre como consequência de outro Axion 820 de 230 cv que testei na minha propriedade e fiquei tão bem impressionado
com o desempenho dessa máquina que resolvi comprar. Mais tarde, troquei pelo Axion 930 por ter mais potência e hidráulico frontal de forma a poder numa passagem fazer várias operações e poupar muito com isso. Faz agricultura de precisão? Sim. Eu tinha adquirido um GPS específico para outro trator que tenho e já tive a oportunidade de trabalhar com GPS. O trabalho superou as minhas expectativas. Apenas tive de levantar a alfaia e fazer as manobras de fim de terreno, porque tudo o resto é automático e as linhas ficaram perfeitas. Estou a planear comprar o GPS da Claas para equipar o Axion 930 que, segundo sei, tem uma margem de erro de apenas 2 cm. João Geada foi galardoado com o prémio de Agricultor do Ano 2012 promovido pela Agromais. Este prémio, que reconhece a capacidade empreendedora, o espírito inovador e a dedicação à atividade, foi atribuído pelo destaque sobretudo na cultura de tomate, onde conseguiu uma produtividade superior a 119 toneladas por hectare.
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Same nas vinhas do Douro No passado dia 11 de abril a Same levou a cabo uma apresentação da sua gama profissional de tratores vinhateiros, na Quinta das Quintãs, em Sabrosa, em
colaboração com o seu concessionário Máquinas e Alfaias Agrícolas da Guia (MAAG). Integrado na “Caravana de Tratores Especiais – Tecnologia no Campo” estiveram na
apresentação tratores das Séries Frutteto3, Frutteto3 S/V, Frutteto3 Classic, Dorado3 Classic e Walker, bem como três centenas de agricultores e produtores de vinho da região Duriense.
As boas-vindas são dadas por Arnaldo Caeiro (Same Deutz-Fahr Portugal) e o anfitrião José Silva (MAAG).
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Same Frutteto3 S 90.3 depois de ter trabalhado com um pulverizador Projet Starmixer 330 com turbina. A Série Frutteto3 S/V é a mais estreita, capaz de entrar em compassos a partir de 1,50 m. Com motores Deutz de 3 ou 4 cilindros e turbo alimentados, está equipado de fábrica com inversor hidráulico, sistema Stop&Go, bloqueio dos diferenciais e travão hidrostático às quatro rodas. A TDF hidráulica tem três regimes: 540/540Eco/1000 rpm. A caixa de velocidades Powershift com 15+15 velocidades é capaz de atingir os 40 km/h mesmo sob regime económico do trator.
Produto Same Frutteto3 100 a trabalhar com um triturador Projet SPK115 de 1,15 m. Este trator apenas difere da Série Frutteto3 S/V nas suas dimensões que são mais largas e está igualmente equipado com a mesma eletrónica. Devido às suas maiores dimensões a deslocação nas linhas de vinha obrigava a uma maior atenção por parte do operador, mas o trator comportou-se de uma forma exemplar. Durante a deslocação na linha foi necessário ajustar a posição do triturador e esses ajustes foram feitos com grande precisão.
O Frutteto3 90 Classic e o Frutteto3 60 Classic em exposição. Esta série de tratores compactos só está disponível em versão plataforma e caracteriza-se por estar dotado com equipamento simples e mecânicos e com um preço económico. Dotados de motor turbo de 3 ou 4 cilindros e caixa mecânica sincronizada com 30+15 velocidades, equipam de fábrica com travão integral à quatro rodas e direção hidrostática com bomba independente. Na região do Minho este trator é muito popular porque o seu desempenho assemelha-se a um convencional mas com dimensões de um compacto o que permite circular nos estreitos caminhos de acesso aos terrenos agrícolas.
Same Frutteto3 S 110 em ação com uma fresa Maschio modelo Silva descentrável hidraulicamente. Da Série Frutteto, este é o mais estreito. Deslocou-se sem qualquer dificuldade nas linhas da vinha. No final do terreno deu a volta com um número de manobras normal e grande facilidade. A opinião dos que experimentaram este conjunto foi muito favorável.
Trator Walker 30, o primeiro da Same com as quatro rodas iguais. O seu tamanho compacto, grande manobrabilidade e peso reduzido, garante um trabalho eficaz e seguro em fileiras estreitas e pendentes pronunciados. Série com 3 modelos de 30 a 50 cv equipada com transmissão mecânica 12+12 velocidades. Despertou a curiosidade a todos os presentes.
Trator Solaris 55 DT em plena demonstração. As suas dimensões reduzidas, as linhas arredondadas e o excelente raio de viragem de 2,6 m (57º) fazem desta série a ideal para os trabalhos em espaço reduzido. Dotado de motor turbo de 4 cilindros é capaz de debitar 51 cv e pode ser equipado com caixa mecânica 12+12 ou 16+16 velocidades. A TDF trabalha com regimes 540/540Eco sincronizada, o hidráulico traseiro está equipado com 4 ou 6 distribuidores e é capaz de levantar 1.200 kg.
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Máquinas a bateria conquistam simpatizantes Passámos em revista o catálogo das principais marcas que comercializam pequenas máquinas para a manutenção de espaços verdes e assinalamos alguns dos seus produtos fortes. Apontamos também quais são as inovações mais recentes lançadas no mercado, e identificamos as tendências que caracterizam este género de utensílios: nota-se o desenvolvimento de sistemas combinados que possibilitam a ligação alternada de múltiplos acessórios a um único motor, e a crescente aposta nos motores eléctricos, alimentados quer por cabo quer por bateria, parece ter vindo para ficar. Já dizia o poeta que todo o mundo é composto de mudança, e assim acontece
na manutenção de espaços verdes com o aparecimento de cada vez mais equipamentos elétricos alimentados a bateria. Neste campo, estão na dianteira em termos de inovação a Husqvarna e as marcas do Grupo Stihl1. As motosserras, os cortassebes e os aparadores de relva a bateria integram a oferta de ambas as marcas, havendo também alguns equipamentos que uma disponibiliza e a outra não. Quando comparados com os equipamentos elétricos tradicionais, a grande vantagem
é poderem ser levados para qualquer sítio onde a corrente elétrica não chega e deixarem de estar dependentes do raio de ação de uma extensão elétrica. Embora a principal limitação esteja ainda na autonomia – que aliás, pode ser estendida recorrendo a mais do que uma bateria – estes equipamentos têm também claras vantagens relativamente aos de motor de combustão no que respeita ao conforto para o utilizador: são menos ruidosos, produzem menor vibração, e são completamente limpos.
Nota-se o desenvolvimento de sistemas combinados que possibilitam a ligação alternada de múltiplos acessórios a um único motor, e a crescente aposta nos motores eléctricos 50
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Além disso, são potencialmente mais económicos a médio/longo prazo. Numa situação ideal, um profissional ou uma empresa que opere no ramo da jardinagem fica com a possibilidade de reduzir substancialmente os gastos em combustível no caso de possuir um sistema de micro geração de energia, solar ou eólica, que lhe permita recarregar as máquinas a bateria. A maioria das pessoas tem ainda algum ceticismo acerca das potencialidades destas máquinas mas normalmente ficam convencidas quando as experimentam. E embora elas ainda não constituam uma solução ideal para os trabalhos mais exigentes e de uso intensivo, para uso doméstico representam já uma alternativa clara às máquinas a gasolina. Quanto ao uso profissional, elas podem ser direcionadas para algumas tarefas concretas e nessa perspetiva são já muito interessantes como máquinas complementares.
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Stihl e Viking.
Espaços verdes Aposta na jardinagem robotizada
prova disso os robots ‘automower’, que incluem soluções como a orientação por GPS e o carregamento das baterias através de energia solar.
Moto-serras de categoria profissional Husqvarna
A marca de origem sueca tem uma longa tradição no fabrico de motosserras mas a sua gama estende-se também às roçadoras e aos equipamentos de última geração específicos para jardinagem. A oferta inclui corta-relvas tradicionais para operador apeado, e para condutor sentado em duas diferentes configurações: minitrator com unidade de corte instalada ao centro, e modelo rider com unidade de corte
frontal. A Husqvarna está também muito avançada na robótica para jardinagem. São
JOnsered A marca originária da Suécia tem um passado ligado às motosserras de corte para uso profissional e continuam a ser elas o produto forte do seu catálogo. Além dos modelos vocacionados para abate e desrama, complementam a oferta uma motosserra de poda e duas de motor eléctrico com alimentação por cabo. A gama de utensílios não é tão numerosa quando comparada com outras marcas mas dispõe de soluções comprovadas para uso profissional, incluindo roçadoras, sopradores, e
cortassebes, estes últimos nas variantes de motor de combustão ou elétrico. Ao nível da manutenção de relvados a Jonsered disponibiliza aparadores de relva e corta-relvas de condução apeada, ambos com motor de combustão. A oferta alarga-se ainda a um modelo de minitrator corta-relvas, com motor monocilíndrico de 344 cm³.
de modelos de condutor apeado, com motor elétrico ou de combustão, a marca disponibiliza-os também em versão minitrator. Estes últimos foram recentemente renovados, e incluem agora soluções tecnológicas atualizadas.
A Honda não comercializa motosserras mas do seu catálogo fazem parte os cortassebes e as roçadoras, que se diferenciam dos propostos pelos concorrentes devido aos seus motores a 4 tempos. A roçadora multifunções
Sobressai a tecnologia 4 tempos Honda
Os aparelhos corta-relvas são os equipamentos que se destacam na oferta do fabricante japonês. Com um considerável número
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com veio divisível é um lançamento recente. Uma menção aos carros de transporte é também justificada. Estes utensílios minimizam o impacto da movimentação de cargas em zonas ajardinadas em virtude da tração por lagartas de borracha. O modelo mais potente pode suportar uma carga até 500 kg. Novidade na Honda é o robot aparador de relva ‘miimo’ alimentado a bateria.
Gama diversificada e extensa
combinada Multimate é um exemplo de versatilidade: o núcleo é um motor a 2 tempos ao qual podem ser adicionadas acessórios intercambiáveis, uma solução vantajosa para quem tem necessidades múltiplas e não necessita de usar várias máquinas em simultâneo. Quanto aos corta-relvas, a marca italiana disponibiliza-os com motor a combustão ou elétrico, em versão apeada ou minitrator.
Forte aposta nos modelos a bateria
Oleo-mac
A Oleo-Mac é conhecida sobretudo pelas suas motosserras e roçadoras, mas a oferta é muito mais extensa. Do seu catálogo constam as máquinas para abate e para poda, incluindo a poda em altitude, os biotrituradores para eliminação de resíduos, nas variantes de motor elétrico e de combustão, e um grande número de outras ferramentas e acessórios. Em evidência pomos os carros de transporte com lagartas, que têm capacidade máxima de 550 kg. A roçadora
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stihl e viking
O fabricante alemão dispensa apresentações mas é oportuno relembrar a sua reconhecida experiência no desenvolvimento de motosserras. Hoje, no entanto, com um catálogo que é muito diversificado, não é fácil destacar um produto forte. As roçadoras dividem-se em diferentes segmentos, desde as mais simples para utilização esporádica às mais resistentes para uso profissional. Um
Espaços verdes
sistema combinado que permite instalar vários acessórios faz também parte da oferta. A manutenção de espaços relvados está a cargo da Viking, a marca especializada neste tipo de tarefas pertencente ao Grupo Stihl, que comercializa tratores corta-relvas, riders, e corta-relvas convencionais, inclusive com alimentação por bateria. A Stihl tem vindo a alargar consideravelmente a sua oferta de equipamentos elétricos a bateria, sendo uma das mais recentes novidades a motosserra modelo MSA-200, uma versão mais potente da já experimentada MSA-160.
Destroçador Compacto Telecomandado telecut São cada vez mais os fabricantes que incluem na sua oferta máquinas compactas, manobradas através de telecomando, que se destinam à
limpeza da vegetação espontânea que cresce nas bermas das estradas ou em terrenos agrícolas. Com sistema de tração de rasto contínuo, a maioria destes aparelhos destina-se a trabalhar com um pequeno destroçador em zonas onde o acesso a um trator está dificultado. O Telecut enquadra-se nesta categoria de equipamentos. Está equipado com motor Isuzu de 3 cilindros, que disponibiliza 40 cv, e pode atingir uma velocidade até 7 km/h. Abarca uma largura de trabalho de 1,30 m e resulta
Robot para viveiros de plantas
bastante mais produtivo do que os acessórios manuais, com assinaláveis vantagens de comodidade para o operador. A velocidade e a sensibilidade da direção são programáveis. A marca anuncia que o baixo centro de gravidade deste equipamento lhe permite trabalhar em terrenos com inclinação até 55º.
Os especialistas em robótica têm vindo a aventurar-se no desenvolvimento de equipamentos capazes de automatizar tarefas que até aqui eram realizadas apenas à mão. Um engenho inovador que resulta deste esforço é o Harvey, um robot destinado a operar em viveiros de plantas ornamentais, frutícolas ou florestais. A sua função é mudar vasos de um sítio para outro, e está capacitado para operar em segurança num recinto com pessoas. Vários robots podem trabalhar em equipa num mesmo espaço, sem que colidam entre si ou com as pessoas, graças à combinação entre um conjunto de sensores e um sistema de navegação. Funciona com recurso a uma bateria recarregável, movimenta vasos com peso até 10 kg, e pode trabalhar dia e noite, sem que esteja dependente das condições climatéricas. A Harvest Automation vai comercializar a versão atual no mercado americano por cerca de €23.000,00. Mas pretende desenvolver outras versões que venham a ser capazes de desempenhar tarefas como a poda e a pulverização. Fonte: The Economist, Harvest Automation
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Empresas
Matagriet, um mundo de máquinas e peças
+ de 2.000 peças e acessórios A Matagriet terá em stock mais de 2.000 referências em peças e acessórios.
Durante o mês de maio abre portas em S. João, concelho de Ovar - distrito de Aveiro, um grande espaço dedicado ao comércio agrícola, industrial e aluguer de equipamentos, a Matagriet.
O
principal objetivo da Matagriet é satisfazer de uma forma rápida e eficaz as necessidades dos clientes em diversas áreas como a venda e aluguer de máquinas e equipamentos agrícolas e industriais novos, contando para isso com o apoio dos fornecedores nacionais. Bem como a venda de equipamentos usados e a comercialização da vastíssima gama de produtos, peças e acessórios Cap Alliance. Tendo por base um armazém com cerca de 500 m2, a Matagriet terá em stock mais de 2.000 referências em peças e acessórios. A Matagriet será a primeira filial portuguesa da Mat Cichy,
Eric Almeida, gerente da Matagriet e Carla Almeida, responsável pelo setor administrativo.
conceituada holding francesa presente no mercado português há já vários anos, a operar diretamente no nosso mercado. A gerência ficará a cargo de Eric Almeida que conta com a colaboração do seu pai Jaime Almeida, responsável pelo setor
dos usados, e da logística da Mat Cichy em França. A Cap Alliance é uma empresa com 22 anos de existência em França que conta atualmente com 280 lojas. Visando aproveitar a vasta experiência no aluguer de
máquinas agrícolas e industriais que a Mat Cichy tem em França, a Matagriet pretende iniciarse nesta atividade em breve. Futuramente, a empresa pretende criar uma forte ligação à rede de concessionários em Portugal Continental e Ilhas.
Parque de exposiçáo de máquinas. Mais de 2.000 referências em peças e acessórios para todo o tipo de equipamentos para a agricultura, floresta, espaços verdes e construção. Matagriet, Lda • Rua da Quinta, 778 • 3880-731 S. João de Ovar • T. 256 597 445 • Tm. 914 381 395 • Email: matagriet@hotmail.com
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T E C N O L O G I A S PA R A A H O R T I C U LT U R A TRANSPLANTADORAS
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Cti entrega vindimadora
Em Abril passado entrevistámos António Esteves Monteiro, proprietário e gerente da Quinta das Arcas, empresa agrícola implantada no concelho de Valongo, região dos Vinhos Verdes.
P
ara fazer face ao processo de reconversão das vinhas das quintas onde são produzidos os Vinhos Verdes da Sociedade Quinta das Arcas, a empresa adquiriu recentemente uma vindimadora
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New Holland Braud VX 7090 à empresa CTI, concessionária local New Holland. Esta é a segunda vindimadora New Holland adquirida pela Sociedade. A primeira unidade, modelo VL 650 foi comprada há nove anos para trabalhar em vinhas na Região do Alentejo, onde António Esteves Monteiro, gerente da Sociedade, também produz vinhos de qualidade reconhecida. Para além das duas vindimadoras, a empresa possui também 3 tratores New Holland T4000. A sociedade agrícola Quinta das Arcas foi fundada em 1985 por António Esteves Monteiro atual gerente que, com a sua família, tem vindo a desenvolver um negócio que hoje é multifacetado. Para além da produção de
Viticultura Fotos e texto abolsamia
Os nossos vinhos são fruto de um trabalho dedicado, persistente e em harmonia com a natureza.
Quinta das Arcas: Localizada em Sobrado, nos limites do concelho de Valongo com Paredes.
vinhos de qualidade na região dos Vinhos Verdes e na Região do Alentejo, a Sociedade dedica-se também à produção de azeite e ao fabrico de queijo de vaca. Nos Vinhos Verdes, região onde está situada a sede da empresa, a produção é maioritariamente proveniente de quatro quintas localizadas nos concelhos de Valongo e Penafiel, totalizando atualmente mais de 150 hectares de vinha das melhores
castas brancas e tintas recomendadas para a região. As marcas de vinhos comercializadas são Arca Nova e Conde Vilar. Recentemente, dois dos vinhos produzidos pela Sociedade foram distinguidos pelo prestigiado concurso internacional Challenge International du vin. Foram eles o Reserva Alentejo Tapada de Vilar, que recebeu uma Medalha de Ouro, e Monte Penedo Gordo que recebeu o Prémio Especial Alentejo.
António Esteves Monteiro mostra a garrafa de Reserva Alentejo Tapada de Vilar, premiado com uma Medalha de Ouro pelo Challenge International du vin.
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Viticultura Abolsamia: Tendo em conta que a falta de mão de obra não é um problema que se coloque atualmente nesta região do país, que vantagens vê na mecanização da vindima? António Esteves Monteiro
As vantagens prendem-se sobretudo com a gestão das operações envolvidas na vindima e com o rendimento e a flexibilidade que conseguimos obter ao podermos dispor de uma vindimadora. No caso concreto, em que tenho de gerir a adega, se a vindima for manual a uva só chega à adega por volta do meio dia, o que significa que as prensas só começam a trabalhar da parte da tarde. Com a máquina de vindimar, começando a trabalhar das 6 horas da manhã e até ao meio dia faço um dia de vindima e consigo potenciar a adega na totalidade. Às 7 horas da manhã, uma hora depois de ter começado a vindimar já consigo ter uma prensa cheia. Isto permiteme aumentar a capacidade de prensagem em 30%, o que representa quase uma prensa nova na adega. Por outro lado, a máquina permite também uma maior flexibilidade e um melhor aproveitamento das condições ideais para a vindima, tendo em conta a imprevisibilidade do clima desta região: aqui acontece frequentemente vir uma tarde de sol a seguir a uma manhã de chuva, e nessas alturas é complicado arranjar mão de obra de um momento para o outro para conseguir
aproveitar o bom tempo. Com a máquina, esse problema não se coloca. No Alentejo é mesmo impensável fazer uma vindima manualmente, devido ao calor. A máquina permite-nos começar a vindimar às 3 da manhã para terminar a jornada às 11 horas, com a uva toda fresquinha. Seria muito complicado encontrar 50 pessoas para vindimar neste horário. A qualidade do produto colhido difere da colheita manual para a mecanizada? A máquina poderá ter vantagens sobre a mão humana quando a distância entre o local da vindima e a adega é grande, nomeadamente por problemas de oxidação. Na colheita manual, quando o tempo entre a colheita da uva e a chegada da mesma à adega é longo, tem que se fazer uma aplicação imediata de antioxidantes logo após a colheita.
Quero também elogiar a forma como tenho sido acompanhado pela New Holland, porque mais importante do que as máquinas são os serviços prestados. E aí, a New Holland está de parabéns.
Em termos de custos, a máquina compensa?
Quando iniciou a mecanização da vinha, no Alentejo, e adquiriu a primeira vindimadora New Holland, pensou noutras marcas?
Se eu tiver que alugar a máquina não pago muito menos do que se tiver que contratar uma equipa de gente, mas os fatores de que falámos fazem a diferença a favor da máquina. Em propriedades de grande dimensão, só a máquina pode resolver o assunto, para além de que é uma solução de equilíbrio porque também complementa o trabalho manual. A nossa aposta tem sido na mecanização da vinha; hoje não podemos falar da mecanização perfeita sem falarmos numa máquina de vindimar.
Na altura, há cerca de nove anos, abordei vários produtores que tinham máquinas de vindimar. Os seus testemunhos e o facto de apresentarem uma boa relação qualidade/ preço levaram a que me decidisse pela New Holland porque eram as máquinas que me ofereciam mais garantias. Lembro-me de que contactei na altura com um produtor argentino que tinha cerca de 50 máquinas de vindimar New Holland a trabalhar, e que estava plenamente satisfeito com o seu desempenho.
Especialistas em vinhas Especialistas em vinhas de espaçamento grande com muita folhagem, a VX equipa com os novos sistemas de sacudimento de montagem traseira flexível e de ativação rápida dos sacudidores; a possibilidade de regular a estrutura de sacudimento SDC graças a um comando eletro-hidráulico e um desengaçador New Holland. Destaque também para o eficaz sistema de acoplamento rápido da cabeça de vindima ao transportador e para o novo braço de fixação telescópico dos elementos dianteiros. Potência ECE R120/ISO 14396 (kW/CV): 129/175 Número de godés de recolha: 2 x 67
Número de sacudidores (std.): 24 Tegões de aço inoxidável (litros): 3200
Na foto a família Machado (António Esteves Monteiro, administrador e os seus dois filhos, António e Mário, na direção dos mercados internacionais e nacional) acompanhados por Serafim Peixoto da Cti.
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Hortofruticultura
Gotas em quantidade
Portugal premiado em concurso internacional No âmbito das comemorações dos 50 anos da Política Agrícola Comum, a CAP e a congénere confederação espanhola de agricultores ASAJA organizaram conjuntamente, com a colaboração do eurodeputado português Nuno Melo e da eurodeputada espanhola Esther Muñoz, o 1º Congresso Europeu de Jovens Agricultores. No Congresso foram colocados a concurso projetos de jovens agricultores representantes dos 27 Estados Membros, com o objetivo final de atribuição dos prémios nas categorias de “Melhor jovem agricultor da Europa”, “Projeto mais sustentável Da Europa” e “Projeto mais inovador da Europa”. Portugal foi o país que obteve mais nomeações no total de trabalhos apresentados, cabendo a José Carvalho, produtor de morangos por aeroponia (cultivo onde as plantas estão suspensas no ar), sediado em Vila Nova de Famalicão, o prémio “Projeto Mais Inovador da Europa”. José Carvalho, com um total de 12 estufas dispersas por uma área de um hectare, refere que a produção em altura é três vezes mais rentável do que assente no solo, pela técnica em si como pelo maior aproveitamento de volume das estufas em altura. A plantação está suspensa a 1,80 metros de altura, baixando até 60 centímetros por ocasião da colheita.
300 microns 150 microns
75 microns
José Carvalho
City Farming
=1 gota
=8 gotas
=64 gotas
Com um volume de líquido igual, gotas de 75 microns cobrem 4 vezes mais de superfície que uma gota de 300 microns.
Um resultado claro Em 1 cm3 de calda aplicada quantas gotas, quantos cm2 tratados? Dimensão das gotas
Número de gotas
Superfície tratada (cm2)
1.000 microns 500 microns 200 microns 100 microns
1.900 15.000 240.000 1.910.000
15 30 75 150
O parasita é o alvo da gota e não o contrário.
MAV SUPAIR com rampa AB Most intensive
Speedair EVO com rampa Vitiflex
Speedair CLASSIC com rampa Vitiflex
Depósito de 3.000 L 4 carreiras completas fácil montagem/desmontagem
Depósito de 1.500 L 2 carreiras completas
Depósito de 600 L 2 carreiras completas
4 Qualidades de pulverização pneumática, produtividade e autonomia 4 Respeito pelo meio ambiente e pelas normas de segurança 4 Conforto de trabalho, economia e eficácia
Entregas e assistência técnica em todo o País
Prémio Fruit Logistica Innovation 2013 O vencedor do prémio Fruit Logistica Innovation 2013 foi o sistema City Farming. Trata-se de um sistema que permite a produção de frutas e legumes durante todo o ano e em todas as partes do mundo. O City Farming, desenvolvido por uma empresa holandesa, consiste num sistema de estufas personalizadas com luzes LED especiais, que permitem que as sementes cultivadas passem a ser plantas em menos de 35 dias independentemente da sua época normal de germinação. Para além disso, condições ótimas de cultivo fazem com que os produtos fitossanitários sejam completamente desnecessários. A temperatura, a rega e o fertilizante são controlados automaticamente através de computador.
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Equipamentos em alta Em 2013, a procura de equipamentos de mobilização do solo, sementeira e proteção das culturas deverá continuar a crescer. Os investimentos em equipamentos agrícolas na Europa permanecem em níveis elevados. De acordo com um relatório publicado pelo CEMA1 em março passado, os fabricantes de equipamentos de preparação do solo, sementeira, fertilização e proteção de plantas esperam que a procura se mantenha estável em 2013, após um aumento de 5% nas vendas na Europa em 2012. As principais conclusões
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deste relatório revelam que o aumento do rendimento por hectare e o uso eficiente dos equipamentos constituem as principais motivações ao investimento contínuo em novas máquinas. Por outro lado, sublinham a importância crescente dos sistemas de precisão nos equipamentos agrícolas como atestam o facto de a maioria dos novos pulverizadores, semeadores e
distribuidores de adubos virem agora equipados com eletrónica e cada vez mais, também, com sistemas de navegação GPS. Nas reuniões anuais dos Grupos de Produtos da CEMA, realizadas a convite da Pöttinger na sede da empresa em Grieskirchen (Áustria), as expectativas de vendas para o mercado europeu de equipamentos em 2013 foram, no geral, positivas. Com o seu grande volume de encomendas,
o mercado francês continua a desempenhar um papel significativo na Europa. Também existe uma forte procura por parte dos outros grandes mercados, como a Alemanha, a Polónia e a Rússia. Equipamentos de proteção fitossanitária: tendência para uma maior precisão e para máquinas automotrizes Os membros do Grupo de
Estatísticas Produto “Tecnologia de Proteção das Plantas” presidido por Dirk Hollinderbäumer (Lemken) discutiram as tendências mais recentes do produto. O objetivo pretendido, de uma maior eficácia na proteção das plantas, está a ser atingido através de barras com maior largura, maiores velocidades de deslocação e redução das quantidades de produto aplicado. Em 2013, os fabricantes esperam um crescimento acima da média para as máquinas automotrizes. Até agora, a França e a Rússia são os maiores mercados europeus para este tipo de máquinas. O uso de semeadores combinados com um dispositivo para a aplicação simultânea de fertilizantes minerais é
uma tendência atual para os “equipamentos de sementeira e fertilização”. Um desafio para os fabricantes é limitar as cargas no eixo da máquina, que estão a aumentar”, explicou o presidente do Grupo de Produto Jochen Samulowitz (Kverneland). Os produtores concordaram que os equipamentos combinados de grande dimensão são particularmente adequados para satisfazer as necessidades agrícolas da Europa Central e Oriental, de modo a assegurar o cultivo dos campos dentro de um curto espaço de tempo e em condições meteorológicas difíceis. Uma caraterística cada vez mais importante nos distribuidores de fertilizantes sólidos é a tecnologia de pesagem, incorporada já
em pelo menos metade das máquinas novas na Escandinávia e na Alemanha. Na Europa, esta tecnologia é atualmente empregue em cerca de um terço dos distribuidores de adubo. Mobilização do solo: forte crescimento para charruas, fraca procura na Europa do Sul O aumento da dimensão das máquinas verifica-se também para os equipamentos de mobilização. “Neste grupo de produtos, o aumento no desempenho de tratores standard para mais de 400 cv teve uma influência decisiva sobre as necessidades de equipamento”, resumiu o presidente do Grupo de Produtos, Rolf Schneider (Kuhn). O desenvolvimento mais
surpreendente no mercado no ano passado foi o aumento de 20% nas vendas de charruas, principalmente devido à forte procura em França e na Polónia. Os fabricantes preveem um ligeiro crescimento adicional também para 2013. No geral, evidencia-se uma tendência para a mobilização mais profunda do solo, o que é alcançado à custa de grades com discos de maior diâmetro. Por outro lado, prevê-se a utilização mais generalizada de operações de mobilização mínima. Uma menor procura deverá apenas verificar-se no equipamento vendido nos mercados europeus do Sul, dado o clima económico que estes países atravessam. 1
European Agricultural Machinery Assoc.
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Barómetro Registo de maquinaria nova no 1º trimestre Apresentamos seguidamente o andamento do mercado de matrículas de tratores e maquinaria nos principais mercados da Europa e Resto do Mundo, onde nos foi possível obter informação. espanha Começando pela vizinha Espanha, a avaliar pelos três primeiros meses do ano o mercado das máquinas agrícolas não mostra sinais de melhoria. As condições climatéricas adversas foram um fator decisivo para a baixa procura de máquinas. De janeiro a março, as matrículas de tratores totalizaram 584 unidades, representando uma quebra de 18% face ao período homólogo do ano anterior. As máquinas rebocadas ou suspensas baixaram 17% e os reboques 22%. Só as automotrizes subiram 7%. Fonte: Ansemat
tratores que em igual período de 2012, o que se traduz num decréscimo de 3%. Os tratocarros e reboques também não escaparam ao mau desempenho deste mercado tendo registado respetivamente baixas de 25% e 9%. Pelo contrário, venderam-se mais 11 ceifeiras debulhadoras que no mesmo período do ano anterior, o que significa um crescimento de 32%. Fonte: FederUnacoma reino unido
Para o Reino Unido as perspetivas não são as melhores. Concluído o primeiro trimestre, foram registados menos 21% de tratores novos que no mesmo período de 2012. Um dos grandes responsáveis por esta situação foi o clima severo e atípico que se fez e faz sentir neste canto da Europa. Fonte: AEA
frança
Após ter registado um invejável crescimento nas vendas de 13 % em 2012, começou bem o ano. De facto, no 1º trimestre de 2013 os tratores apresentam mais 777 unidades comercializadas, o que se traduz num crescimento de 12% comparativamente com o período homólogo de 2012. Fonte: Axema itália O mercado italiano de tratores mantém a tendência de baixa. Passados os três primeiros meses do ano foram comercializados menos 154
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rússia Nos 2 primeiros meses do ano, as importações de tratores totalizaram 6012 unidades (-7% que em 2012) e as de ceifeiras debulhadoras 870 unidades (+51%). Por outro lado, a venda de equipamentos e implementos fabricados internamente caiu drasticamente, o que está a levantar problemas à industria ligada a este setor. No final de 2012, o governo da Federação Russa aprovou uma lei que define as regras para a concessão de subsídios aos fabricantes nacionais de
Estatísticas equipamentos agrícolas. No início deste ano, o Ministério da Agricultura reservou 2,3 mil milhões de rublos (± 56 milhões de euros) para a execução do programa que pretende subsidiar 15% do valor do equipamento agrícola fabricado na Rússia. No entanto até hoje o início deste programa tem sido sucessivamente adiado e as vendas de equipamentos agrícolas fabricados no país permanecem “congeladas”. Fonte: Rosagromash áfrica do sul O mercado sul africano atingiu 2106 tratores no primeiro trimestre (menos 129 unidades que em 2012), o que
representa uma diminuição das vendas de 6%. Os operadores deste setor esperam que as vendas de tratores novos atinjam 6.700 a 7.100 unidades em 2013, o que representa uma quebra de 10 a 15% comparativamente com 2012. A compra de ceifeiras debulhadoras, no entanto, cresceu em mais de 140% atingindo as 136 unidades. Fonte: SAAMA brasil
Depois de um ano de 2012 bom, as vendas de tratores de rodas e de ceifeiras debulhadoras não param de subir, contrariando as previsões do ano passado que apontavam para uma
estagnação em 2013. Os números do primeiro trimestre apresentam um crescimento de 27% para os tratores de rodas (14.441 unidades) e de 55% para as ceifeiras debulhadoras (2.532 unidades). Fonte: ANFAVEA canadá O mercado canadiano de tratores e ceifeiras debulhadoras apresenta um grande crescimento. Efetivamente, as matrículas de tratores no primeiro trimestre cresceram atingindo as 1882 o que se traduziu num crescimento de 25% quando comparado com igual período do ano passado. Nas ceifeiras debulhadoras o incremento foi
ainda maior, com mais 84 unidades vendidas, representando um crescimento de 28% face aos três primeiros meses de 2012. Fonte: AEM américa do norte
Contrariando as previsões feitas no final de 2012, o mercado norte americano de tratores e ceifeiras apresentou no primeiro trimestre de 2013 um crescimento de dois dígitos. Efetivamente, em comparação com igual período de 2012, esse crescimento foi de 11% nos tratores, que atingiram as 37.304 unidades, e de 57% nas ceifeiras debulhadoras, que atingiram as 2.063 unidades. Fonte: AEM
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Mercados O Mercado de Tratores Agrícolas Matrículas de Tratores Agrícolas Novos Estabilizam no 1º Trimestre de 2013
1.120 1.119
487
474
461
466
159
Convencionais
Compactos 2012
2013
No mês de Março de 2013 foram matriculados 441 tratores agrícolas novos, o que significa um acréscimo de 13,7 por cento, face ao mês homólogo do ano anterior. Por tipo de tratores, foram matriculados 193 tratores compactos, 187 tratores convencionais e 61 tratores especiais o que significa variações homólogas positivas de 10,3 por cento, de 11,3 por cento e de 35,6 por cento, respectivamente. Em termos de valores acumulados no primeiro trimestre de 2013, foram matriculados um total de 1.190 tratores novos o que representa uma estabilização do mercado (0,1%), relativamente ao mesmo
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Especiais
Total Origem: IMTT • Fonte: ACAP
período do ano anterior. Esta estabilização foi determinada pelo acréscimo das matrículas de tratores especiais, visto que as matrículas de tratores convencionais e compactos acumuladas no período registaram decréscimos de 1,7 por cento e de 5,3 por cento, respectivamente. Quanto à distribuição do mercado por classes de potência, os escalões que vão dos 30 aos 73kw representaram cerca de 62,9 por cento do total das matrículas, os escalões até aos 29kw representaram cerca de 22,6 por cento e os escalões com mais de 73kw representaram 14,5 por cento.
Curiosidades 100
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95
95
75
75
25
25
5
5
0
0
Shrek, a mediática ovelha da Nova Zelândia Os neozelandeses lamentam a morte de uma ovelha que, ao fim de 6 anos escondida em cavernas no sul da ilha, foi finalmente descoberta em 2004. SHREK Conhecida por Shrek, o animal tornou-se numa celebridade nacional, através dos media, num país que ostenta a maior concentração de ovelhas a nível mundial. A Shrek, tosquiada num programa televisivo de grande audiência, acumulou a soma recorde de 27 kg de lã (em vez dos 3 a 5 kg de produção média), o equivalente para a manufatura de 20 camisolas com a dimensão XL. Segundo o dono, John Perriam, a ovelha tinha uma personalidade incrível, adorava crianças e era ótima no relacionamento com idosos, em visitas a escolas e a asilos. Ao longo dos anos a ovelha aparecia constantemente em eventos de caridade, em diversões públicas, em livros e em revistas, tendo arrecado milhares de dólares em fundos para fins humanitários.
Nota Decididamente, a Nova Zelândia é a capital mundial das ovelhas. 100 Segundo as últimas estatísticas, existirão no território cerca de 95 46 milhões destes ovídeos. Os habitantes da Nova Zelândia são em número inferior a apenas 4 milhões, o que corresponde, neste 75 país, a cerca de 12 ovelhas por cada pessoa. O número excessivo destes animais começa a criar problemas ao meio ambiente local, o que tem levado os cientistas a procurar uma forma de 25 reduzir o metano expelido para a atmosfera, de modo a purificar as flatulências das ovelhas, uma vez que 90% dessas emissões 5 poluentes são provocadas por gases provenientes da boca e do 0 ânus dos animais. Em 2003, o governo chegou a criar um imposto para os criadores de gado, o que em gíria, traduzido à letra, era conhecido pelo “imposto do peido”.
100 95 75
25 5 0
Revista ABOLSAMIA quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2013 09:08:25
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Fotos e texto abolsamia
Rechega florestal
Transformação de tratores Em Mosteirô, numa região do concelho de Arouca onde predominam na paisagem as grandes manchas de pinheiro bravo e de eucalipto, está sediada a Auto Henrique & Filhos Lda., uma empresa que se dedica à preparação de tratores para uso florestal.
A grande maioria dos tratores intervencionados são Valtra, marca de que a empresa é representante oficial.
u
ma parte importante da atividade desta oficina consiste na venda de tratores novos de marca Valtra e na sua adaptação às severas condições a que vão estar sujeitos nas empreitadas flo-
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restais. A outra parte passa por garantir assistência ao grande número de clientes que têm a operar no setor madeireiro. Rodeado por uma equipa jovem, e num ambiente de trabalho agitado, Sérgio Oliveira Cruz, que juntamente com o
pai e o irmão está à frente da empresa, recebeu abolsamia e revelou-nos em que consistem as intervenções que operam no nicho especializado da maquinaria florestal.
Floresta
A secção de mecânica faz as reparações e as revisões periódicas, a secção de serralharia e pintura ocupa-se das estruturas de reforço, e a secção de hidráulica instala e afina as gruas e os bulldozers frontais que passam a equipar os tratores.
Entrevista a Sérgio Oliveira Cruz, da Auto Henrique & Filhos Lda. Como é que a empresa entrou no ramo da maquinaria florestal? Há alguns anos o meu pai começou a dar assistência a camiões e surgiram solicitações para instalar gruas. Os camiões obrigam a envolvermo-nos com a parte hidráulica e foi assim que nos começámos a especializar. Mais tarde apareceram os tratores. Em que altura começaram a intervir em tratores? Por volta de 1993-94 começaram a aparecer as primeiras gruas que se ligavam aos três pontos do hidráulico. Mas depois alguns clientes começaram a pedir-nos para fixar a estrutura ao trator. Começámos então a instalar gruas, e como as pessoas acharam que assim resultava melhor foram passando a palavra. Os madeireiros viram que esta solução permitia substituir os forwarders e nós fomos aperfeiçoando cada vez mais. Que vantagens tem um trator assim equipado comparativamente com um forwarder? Normalmente os forwarders e as processadoras são mais usados nas matas onde se faz corte raso,
e quando a rechega é feita a uma distância de 1 ou 2 km. Mas acima disso tem limitações porque é uma máquina lenta, que só atinge cerca de 12 a 13 km/h. Apesar de ser mais robusto, está sujeito a um maior desgaste e tem um consumo mais elevado.
O trator é mais apropriado para o corte a mondar. Torna-se mais versátil, é um articulado mais fácil de se movimentar. Além disso, é também mais fácil de deslocar de uma mata para outra por alcançar uma velocidade mais alta.
Na secção de hidráulica são instaladas e afinadas as gruas que passam a equipar os tratores
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estamos agora a tentar reduzir o tempo de preparação em cerca de 5 dias.
E o que sai mais vantajoso a nível de preço final? Um trator depois de transformado fica aproximadamente em que valor? Após todas as transformações, um trator na ordem dos 150 cv, com uma boa grua, um bom reboque, um bom guincho, uma boa bulldozer na frente, poderá ficar mais ou menos nos 150.000 euros. São cerca de 40.000 euros a menos que um forwarder.
Em quanto tempo fica pronta a preparação completa de um trator? Quando vendemos um trator vendemos também um reboque, uma grua, um guincho, uma pá, e temos pela frente um processo de transformação dos equipamentos. Neste momento a nossa capacidade de entrega está limitada a uma unidade e pouco por mês. Na melhor das hipóteses podemos fazer em 20 dias, mas
Na secção de mecânica efectuam-se as revisões e as reparações.
Transformação de um Valtra N123
Bulldozer Agriduarte com guincho, e vigas de protecção do capot e da cabina. Instalação hidráulica para accionamento da grua.
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Engate modificado e inclusão de uma bomba hidráulica.
Costumam pedir-vos alterações além das que são habituais? Alguns clientes mais exigentes pedem-nos para criarmos mais espaço na cabina. Para dar resposta a esses pedidos temos autorização da Valtra para fazer um corte na parte lateral da cave da roda do lado esquerdo. Conseguimos ganhar uns 15 centímetros e o ângulo de viragem do banco fica assim completamente livre. São todos estes pormenores que determinam o tempo de entrega. E na cabina também intervêm para instalar os comandos da grua… Sim. Há clientes que querem aquilo a que chamamos o piano, ou seja, as alavancas
Floresta corridas, e outros que querem o comando por joystick. Nós criámos uma estrutura em que apenas os comandos ficam dentro da cabina. Não há um único tubo hidráulico a passar para o interior. Por uma questão estética, mas também para evitar que a rotura de um tubo ponha em causa a segurança do operador ou danifique o interior da cabina. Neste momento estamos a desenvolver dois apoios de braço onde incluímos comandos por joystick. Uma parte do vosso trabalho é dar resposta a problemas. Há algum caso em concreto que queira destacar? A nossa área é muito aberta a ideias e às vezes aparecem algumas interessantes. Houve uma encomenda, feita por um cliente que trabalha em biomassa na zona de Huelva. Eles estavam
a fazer um corte de árvores de crescimento rápido com um feller, um acessório que se liga a uma giratória e é capaz de ir cortando e agrupando em molho várias árvores de pequeno diâmetro antes de as empilhar no solo. Tinham árvores de 12 metros que precisavam de ser carregadas num estrado de 6 metros, e o cliente pediu-nos para estudarmos uma solução de modo a fazer um corte ao meio do molho. Nós instalámos uma lâmina de corte numa pinça florestal. E resultou.
hidráulica. Os restantes ocupamse da manutenção.
Além de todo o trabalho de transformação, têm de assegurar também a manutenção… Temos um setor dedicado só à parte de montagem que tem dois funcionários a tempo inteiro. São eles que fazem todo o trabalho de serralharia, pintura, montagem das estruturas e instalação
E no campo que género de reparações conseguem fazer? No campo fazemos tudo quanto podemos porque torna-se difícil deslocar uma máquina de longe até aqui. Quando houve aquela grande tempestade em França vários clientes nossos foram com as suas máquinas para lá e nós
Temos clientes que estão a fazer 2000 a 2200 horas de trabalho por ano.
garantimos-lhes a assistência. Agora temos alguns clientes a trabalhar na Coruña a quem damos assistência. As revisões são feitas lá. Na nossa carrinha temos gerador, máquina de soldar, máquina de cravar tubos… As máquinas só vêm aqui se for necessário reparar uma avaria grave que não se possa resolver no local. Que avarias são mais frequentes? A parte hidráulica é onde ocorrem mais avarias porque é também a parte do equipamento que está sujeita a um maior desgaste. Mas manutenção é o que fazemos mais. Na floresta os tratores fazem muito mais horas do que na agricultura. Normalmente há poucas paragens e fazem 8 horas por dia. Temos clientes que estão a fazer 2000 a 2200 horas por ano.
Protecção dos faróis e dos vidros das portas.
Conjunto formado pelo depósito do gasóleo, depósito de ureia e estribos completamente reconstruído.
Estrutura de reforço do chassis.
Jantes e pneus florestais (fornecidos de fábrica).
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Uma parte do vosso trabalho é a afinação de gruas. O que fazem concretamente? Há vários setores de afinação onde podemos intervir e isso é feito com o operador ao pé de nós. Há clientes que compram uma grua nova e necessitam de adaptar a sequência de comandos para que ela fique semelhante à sua grua antiga. E também podemos tornar certos movimentos mais rápidos e outros mais suaves. Nós adequamos o equipamento ao homem que vai trabalhar com ele. Que marca de gruas comercializam? Estamos a trabalhar com a Loglift e com a Cranab. São as duas finlandesas. Apesar de serem mais caras, são um bom produto. E nós temos notado que as pessoas olham ao preço mas também olham à qualidade. Custam mais um
pouco mas também têm mais durabilidade. O que recomendaria a quem pretenda comprar uma grua? Montada no trator ou no reboque? Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. E neste momento não sabemos se a legislação vai ou não continuar a permitir que se montem gruas em cima dos tratores. Uma grua montada no trator proporciona maior aderência e isso permite desde logo que não seja necessário recorrer com tanta frequência à tração do reboque. E proporciona mais segurança em terrenos inclinados porque a grua pode ser usada para fazer contrapeso. A grua no reboque torna-se mais viável quando um corte é feito com motosserra e a madeira fica mais espalhada. Depois de efetuar uma carga a grua permanece arrumada no reboque e o conjunto fica logo
Na secção do lado direito a bateria acomoda-se numa nova arrumação e é instalado o reservatório de óleo da grua.
Inclusão das alavancas de comando no interior da cabina.
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Na secção de serralharia são concebidos e montados todos os elementos de reforço e protecção, e procede-se à instalação dos acessórios.
Estrutura para acolher a grua e sapatas de estabilização.
Floresta pronto para avançar. Isso torna a rechega mais rápida. Estas gruas também são vantajosas para fazer o transporte de sobrantes para biomassa. No final pousa-se a grua em cima da folhagem e ela sustém a carga. As adaptações que fazem têm em vista a funcionalidade mas também assegurar uma maior resistência? Sem dúvida. A máquina é feita para quem trabalha com ela e isso também vai de conhecermos a maneira de trabalhar de cada pessoa. Há clientes que sujeitam as máquinas a um esforço maior. Temos de ter muito cuidado em termos de resistência, porque
por princípio os tratores não são florestais, são agrícolas e nós adaptamo-los para a floresta. Com o tempo temos vindo a aperfeiçoar todo o trabalho de transformação e sempre que detetamos pontos a melhorar fazemo-lo de modo a proteger a durabilidade do trator. Como avalia o momento que o setor madeireiro atravessa? Penso que é um dos poucos setores que ainda se está a desenvolver a um bom ritmo. Durante o Inverno os madeireiros não conseguiram extrair tanta matéria-prima e como as fábricas têm um ritmo de escoamento, parece-me que a atividade se vai manter estável.
Auto Henrique & Filhos Lda. Agente Oficial da Valtra desde 2000 VALTRA
Comercializam e transformam tratores Valtra. Trabalham com a marca desde quando? Desde 1990. Trabalhámos como subagentes durante 10 anos e somos agentes diretos oficiais desde o ano 2000. Que modelos vendem mais? São os modelos de 4 cilindros da série N, sobretudo o N123 e o N143. E por que transmissão é que os vossos clientes costumam optar? A mais utilizada até aqui é a Hitech 3, uma caixa normal com inversor eletro-hidráulico e 3 meias mudanças por cada velocidade. Agora estamos a tentar apostar no Hitech 5. Já temos dois tratores na floresta e o N123 que está agora para sair também tem essa transmissão. É uma caixa que permite meter as mudanças todas e inclusive mudar de gama sem pisar o pedal de embraiagem. Com esta caixa conseguimos pôr o trator a acompanhar a tração do reboque em duas diferentes mudanças. Estamos convencidos de que isso vai ter um rendimento extra. E quanto às cores? Junto dos nossos clientes a cor que mais sai é o preto, e a seguir o vermelho. Que pontos fortes têm os Valtra que os tornam adequados à floresta? O que define mais a marca é a sua resistência e robustez. E também o facto de os tratores à nascença já serem pensados para a floresta. Uma empresa como a vossa pode transmitir muito feedback ao fabricante. Que pontos acha que podem ser melhorados? Uma coisa que temos tentado transmitir é que há equipamentos que o trator traz que acabam por não ter aplicação quando o destino é a floresta. Por exemplo, os braços de hidráulico e certos componentes elétricos não são utilizados. Não se justifica comprar estes elementos quando depois não se lhes dá aplicação.
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A Elmia Wood está quase aí Já demora muito pouco para que uma das maiores e mais conceituadas feiras florestais do mundo abra as suas portas. A edição de 2013, desta que é para muitos a grande feira de referência da maquinaria florestal, terá lugar em Jönköping, na Suécia, entre os dias 5 e 8 de Junho.
A Elmia Wood realiza-se apenas de 4 em 4 anos e enquadra-se num conceito de feira dinâmica, onde os visitantes poderão presenciar as máquinas em
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funcionamento e comprovar as suas reais potencialidades. Segundo Jörgen Andersson, um membro da organização, “a feira está praticamente completa mas
continuamos todos os dias a receber pedidos de empresas que pretendem exibir”. O testemunho de Johan Löfgren, responsável pela gestão do recinto, é consonante: “Na última Elmia Wood vendemos 69.460 m2 de espaço para stands, mas agora já estamos acima dos 72.000 m2, por isso este ano a feira vai estar a abarrotar”. Cerca de 30% das empresas que vão expor são de fora da Suécia. De Portugal participará a empresa Afonso O. Costa, da Anadia, que é reconhecida no mercado pelos seus reboques florestais. Ocupará o stand 940. A maioria é da Finlândia, da Alemanha e da Áustria. Já ao nível dos visitantes, são esperados grupos do Brasil, Japão, Suíça,
Estados Unidos e Rússia, e naturalmente muitos visitantes dos países vizinhos da Escandinávia. Como é natural, numa feira de alto nível como esta, irão ser desvendadas as inovações mais recentes do setor. E quando se fala em inovação ela tanto pode vir de um grande fabricante como de um empreendedor com poucos meios, o que não é sequer nada improvável no contexto escandinavo em que a Elmia Wood toma forma. Quase às portas da feira, antecipamos um pouco do que se vai passar e aproveitamos para desvendar algumas das inovações que os expositores vão submeter à apreciação dos profissionais da floresta de todo o mundo.
Floresta Campeonato mundial de forwarders
Cabeça de corte para tratores
Quem é o melhor do mundo a manobrar forwarders e a carregar madeira? O título de campeão do mundo vai ser encontrado no decorrer da Elmia Wood. A competição terá pelo menos 20 concorrentes, de pelo menos 10 diferentes países, e ganhará aquele que for capaz de fazer melhor em menos tempo. Na prova de carregamento os operadores devem carregar uma pilha de troncos, um a um, no menor tempo possível. Outras provas passam por fazer trabalho lento. Uma delas consiste em carregar madeira sem derrubar alguns obstáculos que são colocados em redor, e uma outra desafia os concorrentes a formarem uma torre de troncos em altitude. O atual campeão do mundo é o sueco Martin Svensson, da região de Linköping, que este ano irá novamente participar para defender o seu título.
NAARVA
A marca finlandesa Naarva desenvolveu uma cabeça de corte simples de instalar e de usar num trator ou numa escavadora entre as 5 e as 8 toneladas. O modelo S23 adota um mecanismo de funcionamento simples que permite abater e traçar árvores de pequeno porte, com um diâmetro máximo de 23 cm, sem requerer outras ligações hidráulicas além daquelas que uma normal grua já utiliza. As ligações elétricas são também dispensadas. O corte é feito por meio de uma guilhotina
deslizante, composta por uma lâmina de 8 mm e por uma contra-peça de suporte em forma de J. O princípio de funcionamento é semelhante ao dos rachadores de lenha: uma lâmina de acionamento hidráulico exerce pressão sobre a madeira, traçando-a. De acordo com o fabricante, este acessório tem uma manutenção muito reduzida que consiste essencialmente na lubrificação das suas articulações. Pesa 230 kg e requer um fluxo hidráulico mínimo de 40 L/min.
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Move-se na floresta como uma salamandra SALAMANDER Peter Hermodsson tem uma empresa de marcenaria e, juntamente com o seu irmão, gere 60 hectares de floresta. Foi devido a esta 2ª atividade que nasceu a ideia de desenhar uma máquina que pudesse funcionar como um forwarder mas que não fosse tão grande. Já se tinham passado alguns anos desde que lhe surgiu a ideia mas chegou finalmente o momento de a pôr em prática. “Eu construí-a a partir de sucata que fui
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arranjando. É verdadeiramente artesanal”, conta o sueco. Foi assim, com poucos meios e sozinho, que Hermodsson criou a Salamander; uma máquina pequena e simples que é capaz de se contorcer pelo meio das árvores e contornar os obstáculos que lhe vão surgindo pela frente. O nome deve-se à sua aparência e à maneira como se movimenta fazerem lembrar uma salamandra: tem 4 patas (as rodas) e uma cabeça que se pode virar para um lado e para
o outro. “Pode ser conduzido em espaços apertados de forma muito ágil”, adverte. O inventor acrescenta ainda que tem planos para introduzir melhorias na máquina, uma ideia é dotá-la de controlo
remoto, diz que espera encontrar um parceiro de negócios no decorrer da feira, e mostra-se confiante de que “na Elmia Wood as pessoas irão dar por ela porque dá nas vistas”.
Floresta “A beldade”, uma processadora e um forwarder juntos “A beldade”
O empreendedor sueco Christer Lennartsson vai exibir na Elmia Wood o harwarder “a beldade”, uma máquina que combina uma processadora de corte com um forwarder de rechega. Embora já existam no mercado equipamentos deste tipo, o conceito não tem sido muito bem acolhido devido a uma atitude algo céptica da parte dos empreiteiros florestais. E isso tem alguma razão de ser. Um dos motivos que mais tem pesado é que na sua maioria estas máquinas apenas podiam ser equipadas com uma cabeça de corte para desbaste. Mas neste caso a abordagem é diferente. “Esta é a primeira harwarder para corte final. Os empreiteiros podem usar qualquer cabeça que queiram”, explica Lennartsson. A grande vantagem de combi-
nar estas duas funções é poder fazer-se o corte e logo de seguida a rechega, sem que tenha de vir outra máquina atrás. A capacidade de carga é 60% maior do que a das máquinas convencionais e como esclarece Lennartsson, “o facto de se carregar a madeira directamente poupa 25% de tempo na operação”. A comprovar a sua adequação às mais exigentes condições de rechega está também este facto: “Nenhuma outra máquina em todo o mundo tem tantas rodas com braços pendulares individuais e nivelamento”. No que respeita ao carregamento, o modo como a plataforma é posicionada para receber a madeira é uma coisa importante de se ver. Esta pode girar e ficar em posição transversal, e é regulável em inclinação. Isto permite que a grua se
posicione no ângulo correcto de carregamento. Adicionalmente, a plataforma permite comprimir a carga através de accionamento hidráulico. Entre as inovações destacamos ainda: um guindaste capaz de suportar 2 toneladas à distância de 10 metros, uma nova transmissão hidráulica, a regulação da altura ao solo, e o engate automático dos acessórios (grua e cabeça de corte) sem que o operador tenha de sair da cabina.
A máquina vem sendo testada desde há 3 anos, e trabalha na sua capacidade plena desde Setembro de 2012. Christer Lennartsson é um nome já familiar no mundo da maquinaria florestal por estar ligado ao desenvolvimento de novas soluções. A presença da sua mais recente criação na Elmia vai servir para avaliar até que ponto ela pode de vir a conquistar um lugar nas empreitadas florestais.
Pulverizador Florestal OS-1 A edição de 2012 da feira florestal polaca EKO-LAS distinguiu os equipamentos mais inovadores do setor madeireiro com a atribuição das habituais medalhas de ouro. Entre os vencedores está um pulverizador montado que se destina a viveiros florestais. Denominado OS-1, este implemento possui uma barra com seis módulos de pulverização micronizada, capaz de fazer o tratamento em simultâneo de três linhas de plantas num viveiro. A barra possibilita o controlo individual de cada módulo quanto à direção e ao ângulo de aplicação. O OS-1 foi concebido pelo Centro de Tecnologia Florestal da Polónia, que se dedica ao desenvolvimento e fabrico de equipamentos destinados a usos muito específicos no âmbito da floresta e da silvicultura. O centro refere que o recurso à tecnologia de pulverização controlada CDA, que produz gotas de baixíssimo volume, assegura uma aplicação eficaz e económica que se adequa aos viveiros florestais. Fontes: EKO-LAS e Centro de Tecnologia Florestal de Jarocin
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Floresta Competição nas motosserras Quem é o melhor a manusear uma motoserra em segurança? CHAMPS OF LOGGING
A Champs of Logging uma entidade baseada em Dalarna, na Suécia, dá todos os anos formação a cerca de 400 pessoas para que obtenham uma licença de operador de motosserra. Esta formação centra-se essencialmente na precisão e eficiência das operações, e naturalmente na segurança. É na Champs of Logging que são apurados os seis finalistas que disputarão uma competição de abate e desrama de árvores a ter lugar na Elmia Wood. A rapidez e a segurança irão determinar a conquista de pontos nas várias provas. Serão também retirados pontos aos concorrentes sempre que estes comentam uma
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falha de segurança, daí que mais importante do que ser rápido é não correr riscos. As provas incluem o derrube de árvores de 16 ou 17 metros, fazendo com que a copa caia num local definido. Este é um desafio que requer uma extrema precisão: é colocado um alvo na copa da árvore e o objetivo é que ele acerte num espigão que está fixado no chão. Aos concorrentes é também pedido que afiem a corrente da motosserra e que demonstrem como remover árvores de uma linha elétrica, um trabalho para o qual os profissionais do setor costumam ser solicitados sempre que algum vendaval provoca a queda de árvores ao longo dos corredores de eletricidade.
Empresas
A Loja da Floresta faz 20 anos A Loja da Floresta comemora este ano duas décadas de existência ao serviço da agricultura e da floresta. A empresa, que se encontra sediada em Águas Belas (Ferreira do Zêzere), com filial na Sertã, oferece hoje uma série de produtos e serviços que vão desde a representação de conceituadas marcas de máquinas agrícolas, florestais e para espaços verdes, à assistência técnica para ligeiros, pesados e máquinas industriais, e à venda de lubrificantes. O gosto pelas máquinas e a veia empresarial indicaram o caminho ao seu fundador e gerente, Sérgio Morgado que, apesar das dificuldades dos tempos que correm, continua a fazer crescer o seu negócio assente nos princípios da qualidade dos produtos e da assistência eficaz ao cliente. “Desde muito novo que comecei a trabalhar no ramo do comércio.
Sérgio Morgado, gerente da Loja da Floresta
Não querendo prosseguir mais com os estudos fui trabalhar, durante dois anos, para uma empresa de Torres Novas como vendedor de máquinas industriais (Volvo BM) onde ganhei uma boa formação e agucei o gosto pelo ramo das máquinas. A partir de 1993 formei a empresa Multirepresentações e depois a Multi-Espelho, Lda. abrangendo não só as máquinas como, em paralelo, a comercialização de vidros e espelhos. Progressivamente fui abandonando esta última atividade para centrar o negócio somente na maquinaria florestal e industrial alterando, na altura, o nome da empresa para o atual Loja da Floresta. Prevendo as necessidades do mercado, fomos reforçando a nossa posição com marcas de referência como a Valtra, a Nokka (Finlândia) e a Forcar (Espanha).
Stand de exposições da Loja da Floresta em Ferreira do Zêzere, que tem também filial na Sertã.
Esta crescente fixação no mercado, levou-me à procura de novos mercados e à diversificação de marcas, nomeadamente para os setores da maquinaria agrícola (Agriduarte, Joper, Herculano) e dos jardins (Jonsered, Kawasaki). Temos hoje uma vasta representação de todo o tipo de equipamento para a floresta, agricultura e espaços verdes. Em 2010, apostámos na abertura de uma filial na Sertã, com mais uma representação de tratores das marcas McCormick e LS. E mais recentemente, ficámos com a representação das máquinas para biomassa da marca Ventura. Inovar com serviço de qualidade e rapidez foi sempre um lema da casa. Fomos, à medida das necessidades
dos clientes, crescendo com novos postos de trabalho, criámos uma oficina, serviço de torno, estação de serviço para ligeiros e pesados, e com o apoio dos nossos vendedores estamos sempre presentes no exterior. Exijo um serviço profissional e responsável dos meus colaboradores, de modo a poder responder às solicitações dos nossos clientes o mais rapidamente possível. Trabalhamos em espírito de equipa, e tentamos proporcionar um serviço de qualidade. Com um mercado cada vez mais exigente, esta empresa orgulhase de toda a sua estratégia comercial, sendo a diversificação e a qualidade dos nossos produtos a nossa preocupação e a razão da nossa existência.”
Loja da Floresta, Lda. • Gravulha, Apartado 34 - Rua da Pedreira • 2240-024 Águas Belas - Ferreira Zêzere • T. 249 362 136 • Email: lojadafloresta@hotmail.com
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46ª Edição da Agro + 25 mil m2 de esposição + de 76 mil visitantes + de 200 expositores
Setor das máquinas com forte presença A 46ª edição da AGRO Braga - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, realizou-se no passado mês de abril e contou com a presença de mais de 76.000 visitantes nos seus 25 mil m2 de exposição. Sendo que neste momento a agricultura é vista como o caminho para o desenvolvimento económico e nacional, a AGRO continua a alargar o conceito mais abrangente de promoção da “Economia Rural”, criando uma série de oportunidades neste segmento de negócios através da realização de conferências, workshops, concursos, etc. A aposta neste sector, com a certeza de um crescimento sustentável fez-se sentir com a presença de mais de 200 empresas expositoras. Dentre elas destacamos as que estão mais próximas das máquinas agrícolas, com este álbum de fotos. 1
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Agro 2013
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Agro 2013 Empresas destacadas De cima para baixo e da esquerda para a direita: 1- 16 Irmãos • 2- ADJ • 3- Agroarco • 4- Agroramoa • 5- Agricortes 6 - J. S. Gomes & Cª. • 7 - Lisagri • 8 - Hitraf • 9 - Maciel • 10 - Manuel D. Domingues • 11 - Motope • 12 - Cti • 13 - Ferreira & Cª. • 14- Mecagriminho 15- Mendes, Cunha & Ribeiro • 16- Nova Rocha • 17- Pedreira & Fº. 18- Pinto & Fº. • 19- Recauchutagem Nortenha • 20- Repoutiz • 21- Repsol 22- José Aniceto & Irmão • 23- Tractorave • 24- Rocha & Soares 25- Seprem • 26- Servimor • 27- Tramaqnor • 28- Torremarco • 29-Sipema.
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Momentos New-Holland 2013 Retratos do Mundo New-Holland em Portugal de lés-a-lés.
Momentos
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CIONAD AR CONDI
V C/ CABIN a Sa - T4030 ington, Ld Jopauto, ats & Sym iz) Pr : te n ie Cl inta de Ror u (Q o os rd Ca eu ad Am
Auto Agricola Sobralense Enfardadeira de fardos gigantes Big Baler 1270 Cliente: Simões e filhos Ldª • Esq. para dir.: Diogo Penedo (AAS), João Paulo, Humberto Carvalho (tratorista), António Simões (proprietário), João Palmar (NH)
Jopauto, Sa - T3030 Cliente: Du rham Agrello Da esq. para s di r.: Carlos Barr (Delegado eleiro comercial da Jopauto) da empres e tratorista a Durham Ag rellos
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- T4050F a Sobralense Auto Agricol e Armindo no Nu r.: di Esq. para Parafrutas) presa cliente (filho e pai, em AS) (A do ne Pe o com Diog
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Jopauto, Sa - TD 4030F Cliente: Casa da Cancela 6 Esq. pa Carlos Barreleiro, ra dir.: (Delegado come rcial da Jopauto) Bruno Meneses, e (tratorista da Ca sa da Cancela)
New Holland 2013
- TK4020F Miraldino Filipe Mendes e António Marques nte) (clie son Tkin l Nige Esq. para dir.: Santiago (Urra) – ão Falc do ade Herd da (operador),
s - T6.120 ica das Meã Agro Mecân sé Carlos (Agro Meãs) r.: Jo liente) Esq. para di l Simões (c e Luis Migue
Auto Mecânica das Meãs - T6.155 Esq. para dir.: Oliveira (CNH), Victor Gonçalves e esposa (clientes) e José Carlos (Auto Mecânica das Meãs)
Tractorusseira - T4.75 CAB POW ERSTAR Hélio Martins (cliente)
Cti - TD4020 F Esq. para dir.: Os clientes Nuno Lu is e Silva Lopes Martins de Marco de Canaveses
Varanda Vendido Cordeir ao Eng o-T Moncorv .º Manuel Maria 4020V o. Na foto M , Rui Coto eneses de Torre de vio (func ionário)
Para os fãs: Disponível no site http://www.newholland.ai-estore.com
Powerstar Auto Agricola Sobralense - T4.65 sa. Joaquim Martins Mendes e espo
- T4030 Cordeiro eiro Varanda tónio Cord ro, An º g. En : rdei dir. Co ra ro pa st q. Es uel Ca o, Luis Mig – Mogadouro e seu filh Roias em Penas
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Feiras
30º Aniversário Ovibeja A ovelha, escultura com 3 metros de altura, comemorativa dos 30 anos da Ovibeja.
Ovibeja celebra 30 anos a mostrar "todo o Alentejo deste mundo" Foi com um alerta ao uso eficiente da água que arrancou a edição deste ano da Ovibeja que vai já nos seus 30 anos de existência a mostrar "todo o Alentejo deste mundo". A feira de Beja abriu as portas no passado dia 24 de abril e surprendeu os visitantes com a escultura de uma ovelha em betão com mais de três metros de altura, comemorativa do 30.º aniversário da Ovibeja. Fica a fotoreportagem das presenças habituais dos nossos clientes.
AGRIVILHENA
SAMUEL SALGADO
FIALHO, CORREIA & LAMPREIA
TRACTOMOZ
SULCO
2AB
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A Secretaria da Agricultura da Bahia – Brasil divulga oportunidades do agro-negócio O Superintendente Jairo Vaz, responsável na Secretaria da Agricultura1 pela política do agronegócio do Estado brasileiro da Bahia, esteve em Portugal, no âmbito da feira Alimentaria, para divulgar as grandes linhas estratégicas de desenvolvimento da agricultura baiana e as oportunidades de investimento que daí decorrem. A Bahia é o 5º maior Estado do Brasil, com uma área superior a França, que cresce a um ritmo significativamente superior ao do país e é um produtor de matérias-primas. O grande objetivo é atrair para o Estado investidores que aportem knowhow nas áreas da pecuária, de produção de queijo e vinhos,
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processamento de frutas, tomate, entre outras, que garantam o desenvolvimento
sustentado de uma industria transformadora que acrescente valor às commodities produzidas no Estado. Dos contactos mantidos com diversos agentes económicos nacionais resultaram já acordos de investimento portugueses naquele Estado brasileiro, com o apoio do governo estadual, que está muito empenhado em dar todo o apoio aos investidores e minimizar as barreiras burocráticas e fiscais que, muitas vezes, são impeditivas da concretização dos investimentos. Nestas iniciativas a Secretaria da Agricultura e outras secretarias, como a Secretaria do Comércio, Industria e Mineração e a Secretaria dos Portos, têm sido
acompanhadas pela dinâmica Câmara Portuguesa de Comércio da Bahia, liderada pelo Dr. António Coradinho2, cuja missão é acompanhar todos os passos dos potenciais investidores portugueses. A Secretaria da Agricultura da Bahia estará presente na Feira Nacional da Agricultura, no próximo mês de Junho em Santarém, onde poderá ser contactada por todos os interessados em conhecer as excelentes oportunidades oferecidas por este Estado brasileiro.
1 - www.seagri.ba.gov.br 2 - diretoriaba@brasilportugal.org.br
Mercado agrícola PARA VENDER Pastagem 300 ha de pastagem de montado com barragem na zona de Reguengos. Até ao fim de Setembro, eventualmente mais tempo. 35€/ha. Preço: €10.500,00 Manuel Falcão Trigoso / Lisboa tm: 969 378 829 e-mail: mftrigoso@solucoesdecampo.com Rolos de Feno-Silagem de Azevém e Aveia/Trevo/Ervilhaca Rolos feitos em Abril de 2013. Inoculados e de excelente qualidade, com ou sem transporte. 0,125€/Kg sem transporte. Mauro Lança / Beja / tm: 967 215 549 / e-mail: msl_xineswr@hotmail.com
Herdade Alentejo O próprio vende herdade com cerca de 700 hectares, plana, água abundante, monte grande, montado misto de sobro e azinho, quase plana. Bom acesso. / Évora / e-mail: rrr.tur@portugalmail.pt Rafeiro do Alentejo Vendo 5 cachorros filhos da Galera do Chaveiro D`Alter e do Samurai do Forte D`Elvas, nascidos no dia 09-03-2013. Os cachorros são vendidos com LOP e Afixo Machos pelagem lobeiro e malhados de lobeiro Vitor Jose Trindade Ricardo / Portalegre - Vale de Cavalos / tm: 968 933 196 / e-mail: vricardo79@hotmail.com
Fardos pequenos Aceitam-se encomendas de fardos pequenos (aveia, cizeirão, cevada e trigo) - 2500. Preço: €375,00 Duarte Júlio / Évora - São Manços / tm: 968 786 891 / 934 110 435 / e-mail: duartej82@hotmail.com
81 ha de RPU`s 81 hectares de RPU`s, valor acima de 270 € p/ hectare. Vendas separadas imediatas. Preço: €21.870,00 Arnaldo Rouceiro / Viana do Castelo / tm: 258 578 062 / 938 868 857 / e-mail: biocachena@gmail.com
Rolos de feno semeado 1,20m Aceitam-se encomendas de rolos de feno semeado (aveia, cizeirão, cevada e trigo) 0,14 €/kg. Preço: €32,00 Duarte Júlio / Évora - São Manços / tm: 968 786 891 / 934 110 435 / e-mail: duartej82@hotmail.com
55 ha de RPU 55 ha de RPU a 45€ cada. Preço 1 ano. Preço: €2.475,00 Manuel Falcão Trigoso / Lisboa / tm: 969 378 829 / e-mail: mftrigoso@solucoesdecampo.com
Lenhas e Carvão Comércio de Lenha, várias qualidades. Sobreiro - oliveira azinho - eucalipto - acácia - pinheiro - etc. Entregas ao domícilio. Rui Manuel Fernandes Silva / Coimbra / tm: 963226796 / e-mail: rui.silva.navara@gmail.com
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Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente
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Concurso de restauro de tractores Antes
ma instituição ligada ao ensino agrícola, a FFA (Future Farmers of America), e uma marca de lubrificantes do Grupo Chevron, a Delo, organizam anualmente um concurso de restauro de tratores. O evento realiza-se nos Estados Unidos e é dirigido a jovens do ensino secundário. Ryan Haass, de 19 anos, devolveu o brilho de novo a um Case 1070 de 1970 e foi consagrado como vencedor da edição de 2012. Como os tratores não são levados para o local do evento, devido às longas distâncias e aos custos que tal implicaria, os participantes apresentam um livro onde documentam em detalhe a evolução do projeto de restauro. Depois, são interrogados sobre aspetos concretos do trabalho realizado. Segundo um membro do júri, o jovem vencedor demonstrou saber tanto como um mecânico de profissão.
Depois
3 maio Dia do Sol Neste dia homenageamos a nossa fonte de energia, vida e consciência: o Sol.
www.delotractorrestorationcompetition.com
Mortágua; Oliveira do Bairro; Salvat. de Magos; Sobral de Monte Agraço; Torres Novas; Vidigueira; Vila Franca de Xira • 12 – Aveiro • 13 – Vila Real de Santo António; Santa Comba Dão; Águeda • 14 – Vouzela • 15 – Caldas da Rainha • 16 – Fafe • 20 – Vinhais; Vagos • 21 – Vila Nova de Foz Côa; Matosinhos • 22 – Leiria • 23 – Celorico da Beira; Portalegre • 25 – Mirandela; Santana (Madeira) • 29 – Trancoso.
DIAS MAIS RELEVANTES 1 – Dia do Trabalhador (feriado nacional) • 3 - Dia Mundial da Liberdade de Imprensa • Dia do Sol • 5 – Dia da Mãe • 9 - Dia da Espiga • Dia da Europa • 12 Domingo de Ascensão • 13 – Dia de Nossa Senhora de Fátima • 15 – Dia Int. da Família • 17 - Dia Mundial das Telecomunicações • 18 - Dia dos Museus • 19 - Domingo de Pentecostes • 21 - Dia Mundial para o Desenvolvimento Cultural • 24 - Dia Int. da Biodiversidade • 29 - Dia Int. das Forças de Manutenção de Paz das Nações Unidas.• 30 - Corpo de Deus• 31- Dia Mundial do Não-Fumador; Dia Nacional do Associativismo.
AGENDA FISCAL Até dia 10: IRS (entrega declaração mensal remunerações) • IVA (entrega declaração mensal). Até dia 15: IMT (Entrega declaração p/ Notários), IRS (entrega declaração mod.11 p/ Notários) e IVA (entrega declaração periódica, regime trimestral, relativa ao 1.º trimestre 2013). e Imposto Selo (pagamento do 1º trimestre). Até dia 20: IRC, IRS e Imposto Selo (pagamento retenções) • IVA (entrega declaração para regime Especial). Até dia 27 : IVA (entrega ficheiro SAFT)
FERIADOS MUNICIPAIS 2 – Arouca • 3 – Barcelos; Sernancelhe • Dia 4 – Sesimbra • 8 – Murça • 9 – Alcanena; Alenquer; Almeirim; Alter do Chão; Alvito; Anadia; Ansião; Arraiolos; Arruda dos Vinhos; Azambuja; Beja; Benavente; Cartaxo; Chamusca; Estremoz;Golegã; Loulé; Mafra; Marinha Grande; Mealhada; Melgaço; Monchique;
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Até dia 31: IRC - Entrega/ Pagamento da declaração periódica de rendimentos Modelo 22. • IRS (entrega da declaração Modelo 3) • IUC (pagamento relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês.) Mais informação em: www.portaldasfinancas.gov.pt
DURAÇÃO DIAS E NOITES Lisboa: No dia 1 o sol nasce às 6:39 h e põe-se às 20:29 h. No dia 31 o sol nasce às 6:14 h e põe-se às 20:55 h. Porto: No dia 1 o sol nasce às 6:32 h e põe-se às 20:32 h. No dia 31 o sol nasce às 6:05 h e põe-se às 21:00 h.
LUAS 2 - Quarto minguante | 10 - Lua nova 18 - Quarto crescente | 25 - Lua cheia
FEIRAS INTERNACIONAIS Data 3a5 6 a 10
Feira - Tema Expoflorestal
Pa s - Cidade Portugal Albergaria-a-Velha
Site www.expoflorestal.com
Ligna
Alemanha-Hannover
National Animal Breeding Exhibition FAME Feira Internacional de Benguela
Polónia - Poznan
www.kwzh.pl
Murcia - Espanha Angola Benguela
não disponível
18 a 26
SIAD
Agen - França
22 a 25
Agro
Kiev - Ucrânia
10 a 12 10 a 12 15 a 19
www.ligna.de
www.eventosarena.co.ao www.salon-agriculturedurable.org www.agro-expo.com
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
1 junho Dia da Criança
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Museu Aquagraria completa 1º ano
ituado em Espanha, na região de Saragoça, o Aquagraria difunde o desenvolvimento da agricultura desde a invenção do arado até à tecnologia digital que é hoje usada nas explorações mais modernas. Num bloco inteiramente dedicado à evolução da mecanização agrícola está exposta uma coleção de tratores e alfaias com inegável interesse histórico. O uso inteligente da água na agricultura, com o desenvolvimento das técnicas de regadio, é também contemplado no museu. A abertura do espaço tornou-se possível devido ao empenho da família Miguel Longás, originária daquela região, que ao longo dos anos se veio dedicando à recuperação, ao restauro e à colecção dos equipamentos que estão agora em exibição. Em 2012 o museu recebeu mais de 7.000 visitantes.
23 junho Dia Mundial do Yoga Ao praticar yoga vai melhorar não só a sua performance física como também, a mente e o espírito.
www.aquagraria.com
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DIAS MAIS RELEVANTES
FERIADOS MUNICIPAIS
1 - Dia da Criança • 4 - Dia Int. das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão • 8 - Dia Mundial dos Oceanos • 10 - Dia de Portugal e de Camões • 13 - Dia de Sto. António • 14 Dia Mundial do Dador de Sangue • 17 - Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação • 20 - Dia Mundial dos
Refugiados • 21 - Solstício de Verão • Dia Europeu da Música • 23 - Dia Mundial do Yoga • 24 - Dia de S. João • 26 - Dia Int. Contra o Abuso e Tráfico de Droga • Dia Int. das Nações Unidas de Apoio às Vítimas da Tortura • 29 - Dia de S. Pedro • 30 - Dia do Selo.
FEIRAS INTERNACIONAIS Data 5a8
Feira - Tema Elmia Wood
Pa s - Cidade
Site
Suécia - Jonkoping
www.elmia.se www.animaliaistanbul.com
6a9
Animalia Istambul
Yesilkoy - Istambul
8 a 16
Feira da Agricultura
Portugal - Santarém
www.cnema.pt
12 a 14
Expocafé
Brasil - T. Pontas - MG
www.expocafe.com
13 a 15
Yugagro
Rússia - Krasnodar
www.yugagro.org
19 a 21
Congresso Tomate
México - Mazatlán
www.elcongresodeltomate.com
19 a 21
Hortitec
Brasil - Holambra - SP
www.hortitec.com.br
20 a 22
Asturforesta
Espanha - Tineo
www.asturforesta.com
20 a 23
Royal Highland Show R. Unido - Edimburgo
royalhighlandshow.org
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Rice Tech Expo
Índia - Ranigunj
www.ricetechexpo.com
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Livestock
Rep. Checa - Brno
www.bvv.cz/en
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Bio Brasil
Brasil - São Paulo
www.biobrazilfair.com.br
1 - Miranda do Corvo; Palmela; S. Brás de Alportel • 7 – Oeiras • 9 – Montalegre • 13 – Aljustrel; Alvaiázere; Amares; Cascais; Estarreja; Ferreira do Zêzere; Lisboa; Proença-a-Nova; Reguengos de Monsaraz; Vale de Cambra; V.N. Da Barquinha; V.N. Famalicão; Vila Real; Vila Verde • 14 – Abrantes • 16 – Espinho; Olhão • 20 – Ourém; Corvo • 22 – Vila Pouca de Aguiar • 24 – Alcochete; Almada; Almodôvar; Alcácer do Sal; Angra do Heroísmo; Armamar; Arronches; Braga (Dist.); Calheta (Madeira); Castelo de Paiva; Castro Marim; Cinfães; Figueira da Foz; Figueiró dos Vinhos; Guimarães; Horta; Lourinhã; Lousã; Mértola; Moimenta Beira; Moura; Nelas; Porto (Dist.); Porto Santo; S. João da Pesqueira; Sta. Cruz das Flores; Sertã; Tabuaço; Tavira; Valongo; Vila do Conde; V. Franca do Campo; V. do Porto(Açores) • 28 – Barreiro; Vila Nova de Gaia; Ribeira Brava • 29 – Bombarral; Évora; Lages do Pico; Montijo; Penedono; Ribeira Grande; S. Pedro do Sul; Seixal; Sintra.
DURAÇÃO DIAS E NOITES Lisboa: No dia 1 o sol nasce às 6:16 h e põe-se às 21:05 h. No dia 30 nasce às 6:37 h e põe-se às 20:48 h. Porto: No dia 1 o sol nasce às 6:06 h e põe-se às 21:11 h. No dia 31 nasce às 6:29 h e põe-se às 20:52 h.
AGENDA FISCAL Até dia 11: IRS (entrega declaração mensal remunerações) • IVA (entrega declaração mensal / Pagamanto). Até dia 17: IMT (Entrega declaração p/ Notários), IRS (entrega declaração mod.11 p/ Notários) e IVA (entrega declaração periódica, regime trimestral, relativa ao 1.º trimestre 2013). Até dia 20: IRC, IRS e Imposto Selo (pagamento retenções) • IVA (entrega declaração para regime Especial). Até dia 25:IVA (entrega ficheiro SAFT). Até dia 30: IUC (pagamento relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no presente mês).
LUAS 8 - Lua nova | 16 - Quarto crescente 23 - Lua cheia | 30 - Quarto minguante
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Bauma 2013 um ano de consolidação para a indústria europeia de equipamentos de construção
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maioria das empresas de equipamentos de construção na Europa não está satisfeita com a situação momentânea do negócio. No entanto, a indústria tem esperanças que nos próximos 6 meses a situação melhore de novo, também estimulada pela Bauma. Este é um dos principais resultados do recente barómetro do CECE. Os resultados do inquérito mostram um panorama misto sobre o clima no setor europeu de equipamentos de construção: para o ano de 2013 metade das empresas que participaram
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no inquérito mensal do CECE esperam um aumento do volume de negócios da sua empresa, enquanto um terço prevê uma redução.
3,4% de aumento no volume de negócios em 2012 Enquanto em 2012 a indústria europeia de equipamento de construção aumentou o seu volume de negócios 3,4%, atingindo um volume de 25 mil milhões de euros, para 2013 espera-se que as vendas globais permaneçam neste nível. Os fabricantes europeus esperam
Todas as grandes marcas apresentaram as suas novidades neste salão de referência
Bauma 2013
Construção
A feira de referência nas máquinas de construção.
compensar a queda prevista na procura europeia de cerca de 4% através do aumento das vendas fora da Europa.
Europa. No total, o setor garante diretamente emprego a mais de 110.000 pessoas na Europa e a mais de 100.000 pessoas indiretamente na cadeia de valor.
A mão de obra permanece estável
Turquia em destaque
Assim, a maioria dos fabricantes europeus pretende manter a sua mão de obra normal com ligeiras adaptações no número de trabalhadores sazonais. O inquérito mostrou que, já em 2012, a mão de obra empregada permaneceu bastante estável na
Na Europa, a procura em 2012 espelhou a situação económica geral de vários países: enquanto nos países escandinavos e na Alemanha a procura ainda estava em crescimento, a declivagem na Itália e em Espanha continuou com quebras nas
vendas superiores a 10%. Em 2013 apenas a Turquia deverá ter uma procura crescente, enquanto todos os principais mercados da UE, incluindo a Alemanha, deverão encolher.
Tendência de crescimento fora da Europa Fora da Europa, a maioria dos mercados deverá mostrar uma tendência ascendente em 2013. Os fabricantes europeus esperam os seus principais
aumentos nas vendas na América Latina, América do Norte e Rússia. As maiores taxas de crescimento estão previstas para África - no entanto, a um nível ainda modesto da procura total. Para 2014, os fabricantes europeus esperam que também na Europa os clientes recomecem a investir mais. Além disso, espera-se que o mercado chinês continue a recuperar, de forma que todos os indicadores apontam para o crescimento do setor da construção.
ASTEL revela novo equipamento na Bauma 2013
A ASTEL (Assistência Técnica de Equipamentos Eletromecânicos), no âmbito da sua estratégia de internacionalização anunciou a criação de uma parceria com a conceituada Galtrailer que se traduziu no novo equipamento “Dumper-Autobetoneira” apresentado na 30.ª edição da Bauma. Segundo José Dotti, gerente da Astel, “a presença numa feira desta dimensão repreASTEL
senta a aposta que a Astel está a fazer para a exportação do seus produtos, pois iremos contactar com potenciais clientes de todo o mundo”, indicando ainda que, “a parceria com a Galtrailer, no desenvolvimento do “Dumper-Autobetoneira” deverá potenciar em muito as vendas”. O “Dumper-Autobetoneira”, resultante da referida parceria entre a ASTEL e a Galtrailer, integra ainda equipamento de uma outra PME portuguesa, a Stagric; reunindo assim três empresas portuguesas que, clara e fortemente, apostam na inovação para alcançarem sucesso na exportação dos seus produtos.
Entre outras novidades New Holland Entre as novidades apresentadas pela New Holland, destacamos as minicarregadoras L230 e C238 (respetivamente, de rodas e de rastos). Estes modelos, com motorização de 91 cv conservam as mesmas dimensões reduzidas dos seus antecessores mas superam-nos em capacidade de operação, binário e força hidráulica. Também ganharam em visibilidade. Foram também mostradas as midiescavadoras E75C SR e E85C MSR, de rastos, em conformidade com a norma Tier 4 Final. Estas máquinas, dotadas de novas motorizações e de controlos eletro-hidráulicos de elevada eficiência, permitem uma poupança de combustível de mais de 30% através do sistema de controlo total inteligente e do novo modo ECO. Possuem um novo sistema hidráulico de 3 bombas, de maior capacidade. A marca considera que possuem o melhor controlo e a maior velocidade de rotação da sua categoria. A nova cabina EVO recebeu melhoramentos a nível de comodidade e segurança.
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Novos telescópicos para a construção Manitou A Manitou apresentou três novos modelos de elevadores telescópicos, MT 835, MT 1135 e MT 1335, com alturas de elevação de 7.75m, 11.05m e 12.55m, respetivamente. “Esta série é voltada para o mercado de aluguer”, disse o porta voz da Manitou, Damien Cocton. Projetados especificamente para o setor de construção, incluindo obras rodoviárias, estes modelos estão particularmente apropriados para ambientes confinados, segundo a Manitou. Equipada com um motor de 100 cv Perkins, compatível com a fase IIIB /Tier 4 Interim, podem fornecer 420Nm às 1400 rpm. As cabinas também sofreram um redesign, nomeadamente um novo painel de instrumentos com mais informações. Para os modelos MT 1135 e MT 1335, estão disponíveis estabilizadores. As máquinas adaptam-se a todas as configurações do terreno, até 10 ° de correção.
Inovações que poupam combustível
Novo pneu para pás carregadoras
621F apresentada na Bauma
Novo ERL-50 resistente ao desgaste
Caterpillar A nova escavadora híbrida 336E H possui uma nova tecnologia hidráulica baseada num sistema de armazenamento e reutilização de energia. Segundo a marca esta inovação resulta numa melhoria da performance e numa poupança de combustível que pode ir até aos 33% comparativamente ao modelo 336D. Foram apresentadas outras máquinas, entre as quais a pá carregadora 988K que cumpre as normas anti-poluição Tier 4 Final.
Bridgestone O novo pneu premium 20.5 R25 VSDR destinado a pás carregadoras foi desvendado na Bauma. A sua grande profundidade de piso torna-o apropriado para trabalhar em condições muito severas, como as que é normal encontrar em estações de reciclagem ou na indústria mineira. A marca apresentou ainda o programa Total Tyre Care que visa ajudar os clientes a manter um estrito controlo sobre os custos relacionados com os seus pneumáticos.
621F A carregadora de rodas Case 621F tem 12,2 toneladas de peso e é acionada por um motor Tier 4 com tecnologia SCR e um consumo de combustível inferior a 10 l/ hora. Equipa com transmissão automática powershift ZF com eixos para trabalho pesado e diferencial dianteiro bloqueável a 100%. Tem um sistema de refrigeração montado imediatamente atrás da cabina do operador, e o motor foi deslocado para a traseira da máquina para reduzir o contrapeso.
MITAS O ERL-50 é a mais recente novidade da Mitas destinada à terraplanagem, inclusive em zonas rochosas. Petr Hala, gestor de produto da marca, comenta: “O seu padrão de piso é particularmente resistente aos cortes e ao desgaste. Este pneu foi desenhado para ser durável já que a Mitas alterou o padrão do piso e incorporou cabos de aço na sua estrutura”. A série inclui 12 pneus com profundidade de piso entre os 28 e os 90 mm. O ERL-50 estará disponível em Julho.
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Construção Escavadora de rastos R 914 Compact Liebherr O novo R 914 Compact é um modelo adicional no programa das escavadoras de rastos compactas da Liebherr. O design desta máquina de 15 toneladas, e a sua aparência atraente são baseados no mesmo conceito das novas escavadoras de rodas compactas Compact A 914 e A 918 que já alcançaram sucesso no mercado desde a sua introdução. O conceito de serviço inovador, com uma grande tampa do motor que expõe todo o lado direito da máquina, garante acesso rápido e conveniente a todos os pontos de manutenção. Com o seu motor Deutz a diesel de 80 kW (109 cv), a R 914 Compact está em conformidade com os limites de emissões de gases de escape Stage IIIB sem precisar de um filtro de partículas diesel. O conversor de oxidação catalítica sem manutenção não só reduz as emissões, como também mantém baixos os custos operacionais. Um filtro de partículas está disponível de fábrica como opção.
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Construção Os dozers da Serie M
Nova geração da TLB890
M1650 O M1650 é o primeiro de uma nova linha de 3 modelos de dozers da Série M da Case. Possuem pesos em ordem de trabalho de 13 a 20 toneladas, todos com a máxima força de arraste na sua categoria. A emissão de gazes de escape bem como a acústica foram reduzidos. Estas máquinas são acionadas por motores FPT Tier 4 Interim e tecnologia de redução catalítica seletiva (SCR) e oferecem um aumento da potência até 16%, uma poupança de combustível de 10% a par com uma melhor eficiência produtiva na ordem dos 19%.
Terex Com motor Perkins de 100 cv e um sistema hidráulico de alta pressão (250 bar), a marca anuncia níveis altos de produtividade para esta retroescavadora que foi amplamente revista. Alguns dos pontos retocados: contrapeso dianteiro; cabina ROPS/FOPS mais espaçosa e confortável; braço traseiro redesenhado; chassis; eixo frontal com nova geometria da direcção; e eixo traseiro com novo sistema de travagem que permite agora alcançar os 41 km/h.
Sistema de Controlo Inteligente da Máquina (iMC) Komatsu A Komatsu apresentou o iMC instalado de série na nova bulldozer D61EXi/PXi-23. O iMC permite trabalhar com a lâmina em modo automático, quer na movimentação de terra quer na fase de acabamento. Vários sensores, geridos por uma unidade de controlo, permitem a aplicação de constantes ajustes automáticos. Com o sistema ativado, para reduzir o desgaste e o consumo, a lâmina é aliviada quando está em sobrecarga, e novamente arriada quando a máquina deixar de estar sob esforço. Juntamente com algumas predefinições programáveis, tal garante uma progressão em contínuo e uma maior produtividade.
Escavadoras compactas ECR Volvo A Volvo lançou três novas mini-escavadoras, ECR25D, ECR58D e ECR88D, com potências de respetivamente, 21, 50 e 58 cv. Um sistema automático reduz o regime do motor sempre que os comandos estiverem inativos por um período de tempo predefinido. Estas máquinas beneficiam, em opção, de um serviço de autodiagnóstico que alerta quando há uma falha ou quando se aproxima a manutenção.
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Experimentar o progresso. A nova escavadora de rastos da Liebherr cumpre o nível de emissões IIIB. Novo conceito de manutenção para períodos de paragem mais curtos e aumento da rentabilidade Posição de condução excelente para trabalhar de forma cómoda e ergonómica aumentando a produtividade Design robusto para aplicações exigentes para aumentar a fiabilidade
Liebherr Máquinas de Construção Portugal, Lda. Estrada do Contador s/n, Apartado 12 2131 – 901 Benavente Tel: + 351 263 518 010 E-mail: info.lpo@liebherr.com www.facebook.com/LiebherrConstruction www.liebherr.com
O Grupo
Ocasião
Máquinas usadas?
Um negócio para especialistas Com a atual conjuntura económica, o mercado de máquinas usadas está a tornar-se uma alternativa válida para os agricultores e prestadores de serviços que requerem equipamento profissional. A evolução do mercado e as regras fiscais mudaram a forma de vender máquinas na Europa. É por isso que Claas definiu uma abordagem centralizada para a venda de máquinas novas/usadas em vários países europeus. Com uma equipa dedicada e uma frota bem definida de
CLAAS LEXION 750 ACR
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Paolo Tencone Administrador delegado da Claas Itália e diretor geral dos mercados do sul da Europa.
2012 CLAAS LEXION 750 ACR
máquinas usadas, hoje a Claas é um líder europeu para o processo de venda e revenda de máquinas usadas. A Claas Agricoltura srl, uma filial da Claas a 100%, lidera o mercado europeu com máquinas dedicadas para o arroz e o milho, totalmente equipadas
2011 CLAAS JAGUAR 940
com as especificações adequadas e prontas para trabalhar no campo. Uma frota de máquinas, usadas e recentes, apenas terminado o programa de aluguer oficial da Claas está pronta para a campanha de colheita de 2013. Durante o último SIMA, Paolo
2009 CLAAS JAGUAR 950
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Regiões
Máquinas
USADAS
Hoje a Claas é líder europeia para o processo de venda e revenda de máquinas usadas.
Tencone, Director Regional do Sul da Europa para o Grupo Claas confirmou que atualmente também os clientes portugueses podem ter acesso a este programa. “Portugal é um país muito importante para a Claas. O mercado de máquinas usadas está a crescer e o milho e o arroz são dois produtos importantes. A Claas Agricoltura pode hoje oferecer uma ampla oferta de máquinas selecionadas. Temos uma frota de máquinas híbridas prontas para venda, que se adaptam muito bem às condições locais de colheita. Temos também máquinas de sacudidores e podemos fornecer todas as máquinas com equipamento para milho e arroz. Com o apoio da Auto indus-
008 CLAAS JAGUAR 870
trial iniciámos um programa através do qual já vendemos uma Lexion 750 para arroz a um agricultor muito importante. Para além de ceifeiras debulhadoras de cada marca, podemos também fornecer uma seleção muito boa de colhedoras de forragem automotrizes. A Claas Agricoltura está preparada para receber os clientes portugueses em Itália para uma visita ao nosso parque de máquinas usadas. Uma equipa dedicada responsável por máquinas usadas está sempre disponível. O mercado de usados exige fornecedores selecionados e a compra direta de máquinas através da rede oficial Claas é uma garantia de qualidade e de suporte profissional.“
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Rachadores de Lenha
Guincho Florestal
EN 201 (Braga - P.de Lima) - Lugar de Moinhos Marrancos - 4730-280 Vila Verde Telf./Fax 253 991 991 - Tm. 968 026 118/966 132 897 E-mail: hitraf.maquinas@gmail.com
Tractores: Tractores: Deutz-Fahr D4006 • Deutz-Fahr DX 3.50 DT - 12.500€ • Deutz-Fahr DX 3500 DT • Iseki 3210 DT 9.500€ New Holland TD90D DT • 18.000€ • New Holland TS110 c/ cab • Shibaura SE2500 • Valmet 6400 • Valtra A 85 PLT • Várias alfaias usadas em stock TRACTORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS Tel.253 882 459 • Fax.253 880 336 • Tlm. 917 245 166 Lugar de Quiraz - Roriz • 4750 BARCELOS E-mail: armindo.adj@gmail.com www.adj.maisbarcelos.pt www.abolsamia.pt/clientes/adj
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maio / junho 2013 · abolsamia
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Ferreira & Cª
, Lda
Concessionário dos tractores
USADOS: Tractor Deutz-Fahr Agroplus 70 DT • Ensiladora Claas 690 automotriz • Unifeed Gilioli 5 m3
Rua do Fetal-4755-017 Alvelos - Barcelos Tel. 253 831 588 • Tlm. 962 423 131 www.abolsamia.pt/clientes/repoutiz
Braga • Vila Real • Bragança • Porto MANUEL LOUSADA FARIA CONCESSIONÁRIO
Tractores • Motocultivadores • Motoenxadas
USADOS: Tractores: Fiatagri 35-66 - 11.100€ • Fiatagri 55-85 - 8.500€ • Fiatagri 66-70 12.000€ • J.D 5500 - 16.000€ • Lamborghini R145 - 13.000€ • NH 35-66 - 9.500,00 • NH TN65V - 15.000€ • Same Dorado66 dt 25.000€ • Same Solar 55 rastos - 6.500€ • Same Tiger 60dt - 14.000€ • Zen-noh ZB7001 - 3.000€ • Temos alfaias usadas
Bouça - Mouçós - 5000-360 Vila Real Telf. 259 35 64 51 • Fax 259 32 17 29 www.abolsamia.pt/clientes/maag
www.abolsamia.pt/clientes/cti
A. Castanheira G&F, Lda. CONCESSIONÁRIO:
Tractores: Fendt Farmer 103S Turboma (1987) - 6.000€ • Hürlimann XT-908 (1997) - 24.500€ • John Deere 1030 (1976) - 5.500€ • Landini 5500 (1981) - 4.000€ • Landini Powerfarm 80 (2011) • Massey Ferguson 135 (1972) • Massey Ferguson 135 (1976) - 5.000€ • New Holland TCE 40 DT (2006) • Telescópica Manitou 1233S (2001) • Empilhador Toyota 2.500 kg • Mais alfaias usadas em stock www.abolsamia.pt/clientes/alonsosebranco
Tractores: Case-IH 1394 (1985) - 5.000€ • Case-IH 4230 DT (1995) - 12.500€ • Fiat 480 • Fiat 70-88 (1992) - 12.500€ • Goldoni C55 N (rastos) (1999) - 12.500€ • Mitsubishi D155 DT New Holland 45-66S DT (1999) 14.000€ • Ceifeira debulhadora Laverda M112R (1984) - 12.500€ • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos R. Lino Aguiar, lote 24 - Zona Industrial - 5400-674 Chaves • Telf. 276 340 740 - Fax 276 340 741 E-mail: gerencia@acastanheira.com Visite-nos também em : www.acastanheira.com www.abolsamia.pt/clientes/acastanheira
nmp
USADOS Tractores: Agrifull 55C • Fiat 465C (rastos) - 8.500€ • Fiat 470 DTV 7.500€ • Goldoni Star 3060 V - 12.000€ • Itma C60 • Kubota L245 • Lamborghini Runner 450 • Massey Ferguson 274C - 16.000€ • Valpadana 300 DT - 3.500€ • Mais alfaias em stock
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Narciso Maria Pardal COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS NOVOS E USADOS
CONCESSIONÁRIO DOS TRACTORES
PEÇAS
USADOS: Retroescavadora Komatsu (c/ nova) Tractor Kubota M85 c/ cabina
USADOS Tractores: Fiat 450 • Kubota L2500 DT • Lamborghini 674-70N DT • Massey Ferguson 240 DT • Tractor Mitsubishi D1600 • New Holland 4635 DT • New Holland 55-85 CF (rastos) • New Holland TN 75 DT • Same Silver 80 DT • Universal 350 • Gadanheira Gaspardo • Cortaforragem JF FH1300 • Bio-triturador Honda BIO 190 (2009) • Carregadores frontais: Galucho F79 • Herculano B45 DT (1988) • Riper Branco Carvalho 5D
R. dos Barreais - 5225 Sendim Telf.273 739 115 • Fax.273 739 113
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Porto
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AUTO AGRÍCOLA SÃO CRISTÓVÃO
Venda e assistência de Automotrizes
CONCESSIONÁRIOS
CONCESSIONÁRIO PARA DISTRITO DO PORTO
R. de Lagoa, 184 - 4485-378 Macieira da Maia Vila do Conde • Tel. 252 661 230/496 • Fax 252 661 496 • Email: tractorave@sapo.pt
ASSISTÊNCIA E PEÇAS Tractores: Case-IH 4230 DT • Ford 3930 • Lindner 1750 DT • Massey Ferguson 135 • Ursus 3512 • Ensiladora John Deere 5730 automotriz c/ frente Kemper 3000 • Motocultivador Goldoni 14 cv Rio Mau • 4480 Vila do Conde Tel. 252 652 588 • Fax. 252 653 428 Tlm. 91 757 23 08 / 91 721 18 83
www.abolsamia.pt/clientes/tractorave
TRACTOR-REAL
CONCESSIONÁRIO
DISTRIBUIDOR-IMPORTADOR
USADOS Tractores: Deutz-Fahr D4006 • Iseki TU1700 • Mitsubishi D1100 DT • Satoh ST1440 DT • Shibaura SL1743 DT • Valpadana 20 cv DT • Yanmar F15D • Yanmar FX13D • Yanmar FX17D R. de Santiago, nº 329 - Amorim 4495-130 P. Varzim • T./ F. 252 691 721 Email: adelino.lopes.mecal@sapo.pt
www.adelinolopes.pt
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Reboques desensiladores Unifeed
TRACTORES USADOS: Tractor New Holland TN65 DT Vários desensiladores e alfaias usados Vilar do Pinheiro 4480 VILA DO CONDE Tel.: 229 270 351 Email: nh.mario@gmail.com
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Porto • Aveiro
www.agricarb.com
Departamento Comercial Rua Dr. Valentim Figueiredo, nº 152 4755 - 144 Courel | Barcelos Fax: 252 951 724 • agricourel@portugalmail.com António Martins: 917 605 892 | Ilido Martins: 938 527 379 Armindo Martins: 933 775 700 | Vitor Araújo: 912 840 890
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• Agitadores de Fossa • Caixa de Carga Basculantes • Calcador de Terra Cilindro • Carregadores
• Capinadeira Corta Matos • Charrua Descentrada • Cisternas • Derregadores / Derregadores Minis - Abre Regos
• Forquilhas Traseiras / Traseiras p/ transportar fardos • Fresas e Escarificadores • Grades de Dentes • Gruas Hidráulicas com engate aos 3 pontos
• Pás Niveladoras (Arrastadores) • Rachadores • Reboques • Semeador de Batata
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Aveiro • Viseu AFONSO DE OLIVEIRA COSTA & FILHOS, LDA.
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Comércio de Máquinas e Alfaias Agricolas, Lda
Concessionário
Concessionário Comércio e Reparação de Máquinas e Alfaias Agrícolas
IMPORTADOR DE MÁQUINAS
E PEÇAS ORIGINAIS
ALFAIAS
USADOS Tractores: Goldoni 40 DT • Kubota L185 • Massey Ferguson 135 • Massey Ferguson 240 • Massey Ferguson 4270 • Mitsubishi MT300 • Same Laser 130 • Giratórias de rastos: Daewoo LC-V 130 c/ cabina • Hitachi EX 30 Tel. 231 510 110 / Fax. 231 510 116 • Moita 3780 Anadia • Email: acosta9000@sapo.pt
Tractores Usados: • Agria 9900 • John Deere 1020 Lezírias • 3780-175 S. Lourenço do Bairro - Anadia Tel.: 231 516 360 • Fax 231 104 593
Daniel Alves da Mota Reparação de máquinas Agrícolas
Peças para desfolhadoras de milho Benac e Bearn
ALFAIAS AGRÍCOLAS ÓLEOS
Arieiro - 3850-200 Albegaria-a-Velha Telf. 234 529 440 - Fax 234 529 449 tractolitoral@mail.telepac.pt
Venda de Usados
Consulte-nos!
Máquinas Agrícolas de Mansores, Lda.
Rua das Televinhas 166 Corga do Lobão 4505-468 Lobão Tlm: 910 265 682 / 967 391 962 Email: andremota1993@hotmail.com
Auto Henrique Bráz & Filhos, Lda
<<<<<<<< CONCESSIONÁRIO >>>>>>>>
MÁQUINAS AGRÍCOLAS E FLORESTAIS
SEDE: Mansores • 4542-423 Arouca Tel. 256 921 424 / 256 922 358 • Fax 256 928 056 FILIAL: Meia Légua - Escapães (E.N. 1) • 4520 S.ta Maria da Feira • Tel. 256 811 469 • Fax 256 811 841
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maio / junho 2013 · abolsamia
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USADOS Tractor Iseki 3210 DT • Fresa Herculano FL1600 • Motocultivador Ferrari 14 cv c/ reboque • Semeadores: Gaspardo SP530 • Monosem 4L • Sfoggia 4L • Unifeed Comag 6m3 c/ balanças Tel. e Fax: 234 932 253 • R. das Gatas, 28, Apt. 21, 3800-781 Eixo - Aveiro E-mail: joseduartefesteves@sapo.pt
E.N. 109, Nº173, 3840-041 Calvão - VGS Tel. 234 781 112/234 782 701 Fax 234 782 065
Máquinas Agrícolas e Lubrificantes
RURAL ANTUÃ Comércio de Máquinas Agrícolas, Lda.
CONCESSIONÁRIO PARA O DISTRITO DE AVEIRO
Importador de automotrizes, gadanheiras, enfardadeiras e outras máquinas
910 265 682 967 391 962
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MAGRIMAL
CONCESSIONÁRIO
TRACTORES • ALFAIAS • EQUIPAMENTOS FLORESTAIS
Mosteirô - Fermêdo, 4540-376 - Arouca Tel: 256 922 295 • 256 928 110 Fax: 256 928 109 • Tlm: 937 516 263 Email: ahenriquebraz@sapo.pt
Rua Padre António Garrido — Arrotinha — 3860-385 Estarreja Tel 234 841 465 • Fax 234 843 106 • Email ruralantua@sapo.pt
Viseu • Guarda MAGRIL
CONCESSIONÁRIO JOHN DEERE PARA O DISTRITO DE VISEU E CONCELHOS DE AGUIAR DA BEIRA, FORNOS DE ALGODRES, GOUVEIA E SEIA
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Fabricante de Máquinas Agrícolas • Descascadeiras e britadeiras de amêndoa e avelã • Limpadores de azeitona eléctricos e para tractor • Elevadores com tina em inox para transporte de uvas • Apanha vides e ramos • Debulhadoras de cereais • Capinadeira corta matos • Plantadores de batata • Arrancadores de batata • Descaroladores de milho • Calibradores p/ frutos secos (castanha, avelã, amêndoa) • Rachadores de lenha
Fábrica - Tel. 232 607 076 • Fax 234 781 356 Tlm. 939 262 886 - Águas Boas - 3560-010 Sátão E-mail: jose.l.mota@hotmail.com www.abolsamia.pt/clientes/mota
M.T.A.
Tel. 232 424 182 Fax 232 451 863 Email: geral@magril.mail.pt vendas@magril.mail.pt
Concessionário dos tractores
Venda de todo o equipamento agrícola e tractores usados Vale de S. Pedro - Vilarinho 3680-323 Oliveira de Frades Tel.: 232 762 552 • Tlm.: 916 151 131 Email: potenciaideal@sapo.pt
Av. de São Martinho, nº6 Alto de Arrifana • 6300-035 Guarda Tel. 271 238 977 • Fax 271 230 952 Filial: Fundão - Tel. 275 751 050 Email: mta.vendas@mta.pt • site: www.mta.pt
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Guarda • Coimbra
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COMéRCIO, ASSISTêNCIA E REPARAçãO DE MÁQ. AGRíCOLAS E EQUIP. INDUSTRIAIS, LDA. Concessionário
ALFAIAS
Tractores usados: • Deutz-Fahr DX3.500 c/ car. fr. • Ford 1710 DT • John Deere 1750 c/ car. fr. E. N. 221 - Cruz da Menoita - Menoita 6300-160 Guarda • T. 271 215 329 Tlm. 966 048 565 / 964 589 427 Email: retroguarda@gmail.com
• Venda de alfaias novas e usadas • Comércio e reparação de equip. agrícola • Venda de peças multi-marcas
Casa Meada - 3040-584 Antanhol - Coimbra Tel. 239 438 599 • Fax. 239 438 148 Tlm. 919 374 605 Email: antunes-alvaro@clix.pt
Usados Tractores: Claas Ares 616 RZ • Fiat: 450 Vigneto (1973) • 480 • 640 (1978) • Ford 1900 (1981) • Hürlimann Prince 435 DT (1996) • John Deere 2650 • Kubota B7001 • Landini DT 8860 (1997) • Massey Ferguson 165 (1970) • New Holland TN 55 • Same: Falcon (1981) • Falcon 50 (1980) • Solar 50 (1990) • Solaris 35 (2003) • Shibaura 2240
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maio / junho 2013 · abolsamia
Coimbra Concessionário
TRACTORES E ALFAIAS, NOVOS E USADOS
Pedros (Fig. da Foz) • 3080-761 Bom Sucesso T.231 441 297 • F.231 441 615 Tmv. 966.006.755 • Email adacurcio@iol.pt
Nogueiras · Cadima - 3060 Cantanhede T. 231 441 392 · F. 231 443 813 Tlm. 964 027 060 E-mail: sargaco_cruz@hotmail.com
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Concessionário
Vasto stock de peças
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Edif. Altamira, Bloco D, Lj 6 R/C Esq. • 3130-200 Soure T.239 507 448 /917 560 251 • F.239 507 449 Email: agrisoure@sapo.pt
Tractores usados: Deutz-Fahr D5006 • Fiat 45-66 DT • Ford 1900 DT • Kubota L2550 DT • New Holland TS125A DT • Same Falcon 50 • Cavadora Joper 3090-431 - Alqueidão, Figueira da Foz Telf.: 233 940 871 • Fax: 233 940 378 Email: geral@agromondego.pt
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A. M. Pampilhosa da Serra, Lda.
Agro-Mecânica de Meãs, Lda.
Venda e Reparação de Máquinas Agrícolas Importador de Máq. e Peças de Origem:
USADOS Auto-carregador Timberjack 230 • Máquinas de corte: Timberjack 1270 A • Timberjack 870 A • Timberjack 870 B • Máquinas de Rechega: Timberjack 1110 D • Timberjack 1110A (8 rodas) • Timberjack 1110C (8 rodas) • Skiders: Timberjack 225 • Timberjack 240 B c/ pinças • Tractor Massey Ferguson 298 DT c/ guincho
Pampilhosa da Serra Tel. 235 598 022 • Fax 235 594 764
TRACTORES FORD - FIAT
Motoceifeiras Pulverizadores Motocultivadores Motoenchadas
BENASSI
Tractores: Hinomoto 174 DT • New Holland 70-66 DT • New Holland TD90 c/ cabina • Same Delfino 35 • Semeadores (milho): Gaspardo SP520 • Gaspardo SP530 Est. Nacional 111 (Est. Coimbra - Fig. da Foz) 3140-166 Meãs do Campo T/F: 239 629 607 • Tlm.: 963 405 656 / 7 / 8 E-mail: agromecanica.meas@sapo.pt
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Castelo Branco • Leiria
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Fabricante de Cataventos e Moinhos de Vento PFL
DB TRACTORES AGRÍCOLAS, LDA Chão Sto. André, 1 R/C Esq T. 272 320 771 • F. 272 328 471 6000-088 Castelo Branco
Tractores usados: Agrifull 80 DT • Goldoni 938 • Iseki 230 • Kioti CK 20 • Kubota: 2050 DT - 245 • Massey Ferguson: 168 - 240 240 - 245 • New Holland TS90 c/ cab. • Same Explorer 70 • Shibaura ST333 DT
R.Sidónio Pais, 3-A T./F. 245 429 118 6050-327 Nisa
Email: dbtractor@mail.telepac.pt
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ESPÍRITO SANTO
CONCESSIONÁRIO
USADOS: Tractores: Fiat 420 • Ford 2910 • John Deere 1040 V • New Holland TCE45 DT
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E.N.1 • Cova das Faias - 2400 Leiria Tel. 244 83 45 39 • Fax 244 82 58 36
Tractor usado: Fiat 82-86 DT (1998) (80 cv) (muito bom estado) • Mais alfaias usadas Consulte-nos antes de comprar www.abolsamia.pt/clientes/jcrsantos
USADOS Tractores: Fendt 614 LS Turbomatik (1987) • Fiat 750 (1976) • Fiat 88-94 DT (1995) • Massey Ferguson 595 (1980) • New Holland 110-90 (1997) • Arrancadores de batatas • Cavadora • Ceifeiras debulhadoras • Charruas • Chiseis • Cisterna • Colhedora de forragem • Corta-mato • Corta-silos • Descarolador de milho • Destroçador de fardos • Distribuidor de sementes • Encordoador de feno • Enfardadeiras • Ensiladoras • Estilhaçador • Frentes de cereal • Frentes de milho • Fresas • Gadanheiras • Grades de discos • Grua industrial • Máquina de rega • Pá niveladora • Pneus agrícolas • Pulverizador • Retroescavadoras • Rotorfresas • Rototerras • Semeadores • Triturador de palha • Unifeeds • Volta-fenos • Furgão. • Veja mais máquinas e peças desmontadas no MICROSITE www.abolsamia.pt/clientes/maquifetal
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Tractores usados: Antonio Carraro 7400 reversível • International 745 S (75 cv) (1983) - 4.800€ • John Deere 1445 F • Valtra 3400 c/ cab. (75 cv) (2003) - 15.500€
E.N.8, nº 163 •Tornada • 2500-315 Caldas Rainha Tel./Fax 262 990 697 • Tmv 917 541 636 • E-mail:geral@agrorecta.com
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Leiria Fernando Ferreira M. Forrageiro
Pulverizadores
Motoenxadas Motocultivadores
Tractores: Massey Ferguson 354 V - 7.500€ • New Holland TL 70 DT - 13.800€ • New Holland TS 100 c/ cab. - 16.000€ • Same Delfino 35 DT - 6.000€ • Motoenxadas: Fort El Tigre (10 cv) - 1.200€ • Meccanica Benassi RL 304 (10 cv) - 1.950€ • Meccanica Benassi RL 311 S - 650€ • Vasto stock de alfaias usadas - Consulte-nos antes de comprar Stand: Tel/Fax 262 881 423 • Tmv. 967 009 454 Estrada da Tornada — 2500 Caldas da Rainha E-mail: geral@fernandomsferreira.com www.fernandomsferreira.com www.abolsamia.pt/clientes/fernandoferreira
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Magrilopes,
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USADOS Tractores: Agrifull A80DT (1989) - 9.500€ • Ford 5500 - 5.500€ • Kubota L295 DT • Lamborghini 880F DT c/ cab. (2001) - - 17.500€ • Landini 4500 (rastos) - 4.500€ • Landini 5830 (rastos) - 6.500€ • Landini Rex 90 F c/ cab. (2003) - 20.000€ • New Holland 70-66 DT c/ cab. e car. fr. (1997) - 17.000€ • New Holland TS100 c/ cab. (1998) - 16.000€ • Same Delfino 35 • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos antes de comprar
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R. da Giroa, nº2 - Sobral • 2495 Stª Catarina da Serra
Telf./Fax 244 744 701 - Tm. 937 270 450
Fiatagri 3350 (M/T) • Laverda 112 Laverda 3700 • Ensiladora John Deere 5460 automotriz • Gadanheiras: Kuhn 4 discos • Kuhn JMD55 • condicionadora 2,80 mts • Reboque 5000 kg • Rototerra Kuhn 2,50 mts • Charrua Souchu Pinet 3F • Mais alfaias usadas em stock - Consulte-nos Vários volta-fenos Kuhn, enfardadeiras JD e Claas e gadanheiras Kuhn e Vicon
Concessionário
USADOS Tractores: Case IH 385 • Fendt Favorit 512C • Kubota ME 5700 • Massey Ferguson 375 • New Holland 7740 • Valpadana c/ fresa e charrua • Reboques: Fliegl Gigant ASW 268 (2011) • Joskin 6500/18 (2007) • Gilibert Delta 110 (2008) • Juscafresa JS-87 Plus (espalhador de estrume) • Vasto stock de máquinas e alfaias usadas em stock Sede: Urb. Fonseca, Lt.9 • Tel.236 942 125 3105-439 Vermoil - Pombal Pq. Expo: IC2/N1 - Travasso - Pombal Tel.Peças: 236 942 036 Fax: 236 942 122 www.agrovergeira.pt • geral@agrovergeira.pt www.abolsamia.pt/clientes/agrovergeira abolsamia · maio / junho 2013
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Santarém
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AGRIPÓVOA DE SANTARÉM,LDA
USADOS Tractores: Massey Ferguson 1010 DT • Massey Ferguson 274C (rastos) • New Holland TD85 DT c/ car. fr. Ceifeira debulhadora New Holland 8055 (T/M) • Rototerra Agric BM90 • Gadanheira JF 2 discos • Depósito Herculano 3000 L • Carregador frontal Galucho • Charrua Galucho 1F 90º • Motocultivador Ferrari R. Alexandre Herculano - 2000-532 Póvoa Santarém Tel. 243 429 567 • Fax. 243 429 730 E-mail. geral@agripovoa.pt
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TRATORES USADOS: Barreiros 70 • Case-IH 585 DT • Deutz-F.: 5506 - 8006 DT • Fendt 309 DT • Ford 4630 • JD 1030 • JD 2030 • JD 2250 DT • JD 2850 DT • JD 3040 • Landini 10000 • MF 3630 DT • MF 5445 DT c/cab. Cabena • NH TD85D DT c/cab. • NH L85 DT • NH TN70 DT • Same: Explorer 90C R • Silver 80 DT • Silver 110 DT • Universal 445 • Valmet 805 • Valmet 8000 DT c/cab. • ESCAVADORAS: Mini esc. Bobcat LS170 • Retros: Case 580 Super K • MF 50 • EMPILHADORES: Isuzu: 2,5 t (diesel) • Manitou: 2 t (diesel) - MB 3 t (diesel) • ÚLTIMAS AQUISIÇÕES P/ PEÇAS: Tratores: Carraro Agroplus 85 DT • Deutz-F.: Dx 3.50 DT - Agrotron 130 • Ebro 6079 DT • Fendt 280 - 307 DT - 308 DT • Fiat: 35-66 DT - 45-66 DT - 60-66 DT - 80-66 DT - 100-90 DT - 110-90 DT • Ford: 1720 DT - 2600 - 5640 DT - 6610 7740 DT • Hinomoto C144 DT• Hürlimann: Prince 45 DT - XA306 DT • Iseki 4320 DT • JD: 946 DT - 3040 DT - 3350 DT - 4400 DT - 5500 DT - 6100 - 6300 DT - 6620 DT - 6800 • Kubota: L285 - L2550 DT • Lamborghini: 235 - Premium 950 DT - 874-90 DT • Landini: 65 DTF - Globus 60 - Trecker 55 (rastos) - 8860 DT • MF: 174 DT - 3650 DT - 396 TC (rastos) - 1030 - 2640 DT - 3090 DT - 4270 DT - 6180 DT • NH: TDD90D - TS115A DT - M100 DT - M160 DT - TNF95 DT - TL90 DT • Renault 120-54 DT • Same: Solar 60 DT - Laser 110 DT - Solaris 45 DT - Delfino 35 DT - Laser 150 DT - Minitaurus - Argon 50 DT - Dorado 70 DT - Rock 60 (rastos) • Valmet: T130 DT - 455 DT - 655 DT - 805 DT - 6400 DT - 8000 DT • Yanmar 336D DT – 241 • Telescópica: JCB 525-67 • Manitou MLA 627 Maniscopic • Retro: Case: 580 G - 580 Super K • CAT 428 • Fermec 860 DT • JCB 3CX • Komatsu WB97R • New Holland LB110 DT • Eixos: Merlo tracção
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de: José Manuel Ramalho Coelho
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Reboques: Galucho 12 ton. • Galucho 5000 kg tribasculante • Galucho 6250 kg tribasculante • Galucho 7500 kg • Joper 10000kg p/ vinha • Recolhedor de fruta p/ cabeceiras de tomate • Semeador Gaspardo p/ milho • Charruas: Fialho 2F-18” hid. • Galucho 1F16" • Galucho 1F-17" • Galucho 2F-12" • Galucho 2F-13” hid. • Galucho 3F-13” hid. • Galucho 3F-13” hid. • Galucho 3F-16" • Charrua discos Galucho vinhateira • Rototerras: Agrator 2,50 mts • Maschio 2,05 mts • Vasto stock de alfaias usadas - consulte-nos R. Ferreira de Castro - 2070-656 Vila Chã de Ourique Tel. 243 789 980 • Fax. 243 789 988 Telem. 917 820 997 / 917 460 860 / 916 672 550
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tractores: Ford 7610 DT - 8.500€ • Ford 7610 DT c/ grua 15.000€ • Lamborghini 110 DT - 12.500,00 • Massey Ferguson 6480 DT c/ cabina - 42.500€ • New Holland 8670 DT 27.500€ c/ cabina • Same Antares 110 DT - 15.000€ c/ cabina • Same Silver 100.6 - 27.500€ c/ reboque • Valmet 805 - 20.000€ c/ reboque florestal • Semeador Solá (cereal) - 2.000€ • 2 linhas (batatas) • Distribuidor de adubo Euro Spring - 1.500€ • Charrua Galucho SF3F - 4.000€ • Lâmina Tenias Hidráulica 2,5 metros - 1.800€ .
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Tractores usados: Case-IH CX100 c/ car. fr. • (2x) Deutz-Fahr Agroplus 100 • Deutz-Fahr DX 4.51 • International 574 • Massey Ferguson 265 c/ car. fr. • Massey Ferguson 2680 • Valmet 6400 c/ car. fr.
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Tractores: Case-IH 1255 DT c/ limpa bermas Sandri • Fiat 100-90 DT c/ cabina - 12.500€ Vasto stock de alfaias e máquinas usadas
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USADOS Tractores: Fendt 514 c/ hidráulico e TDF frontal • Fendt Xilon 524 • Hürlimann SX1500 • John Deere 3650 c/ cab. • John Deere 6400, c/ cab. • New Holland M135 • New Holland TNF 95A • New Holland TS115 • Renault 70-14 SP DT c/ car. • Renault Temis 610X c/ cabina • Rototerra Amazone KG302 • Distribuidor de adubo Solá 2000 L • Charrua Kverneland 4F Non Stop
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Santarém
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Carregadores
R. Escola Velha - 2100-607 Branca - Coruche Tel. 243 60 50 54 • Fax 243 60 50 96 geral@agrogaspares.pt www.abolsamia.pt/clientes/jinacio
Tractores: New Holland TS110 c/ cab. • Same Argon 70 DT • Ceifeiras debulhadoras: John Deere 1075 (p/ peças) • John Deere 1055R • Colhedora de batata Barigelli Universal T • Pulverizador Hardi MK600 • Charruas: Galucho Europa CHF 4-12/18 • Galucho D428 H (discos) • Corta-relvas: John Deere R47 S • John Deere R47 VK
USADOS: Tractores: Massey Ferguson 365 • Same Tiger six 105 - 10.000€ • Valtra 6400 - 15.000€ • Gruas florestais: FMV 470 - 5.000€ • Nokka 3966 5.000€ • Empilhador Moffet 1600 kg •
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SEMETRA
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USADOS Tractores: Fiat 450 Special - 3.500€ • Ford 1700 (1983) - 4.500€ • Ford 2000 - 2.500€ • Ford 2000 - 2.750€ • Iseki 3210 DT (1985) 6.000€ • John Deere 1850 DT (1989) - 10.000€ • Mitsubishi MT18 DT - 5.000€ • Pasquali 946 DT (1985) - 2.500€ • Yanmar 1300 DT c/ fresa 3.500€ • Yanmar KE160 (2005) - 6.500€ Alburitel — 2490 Ourém Tel. 249 566 404/249 561 147 • Fax 249 566 536 E-mail: geral@alburitelense.com www.abolsamia.pt/clientes/alburitelense
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TRACTORES
Motocultivadores • Motoenxadas Motogadanheiras • Mini-tractores 2490-020 Alburitel • semetra@mail.telepac.pt T. 249 566 279 • F.249 566 430
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Tractores usados: Ford 2000 Dextra • Ford 6600 DT • International 533, (1981) • Iseki T7000, (1983) • Leyland 272
Rendufas • 2350-077 Chancelaria - Torres Novas T. 249 791 903 • F. 249 791 235 Tlm 917 821 144
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R. António Joaquim Araújo, 76 • 2300-590 -Tomar Tel./Fax: 249 321 850 Telm: 964 677 197 Email: amagrinabao1@sapo.pt
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Santarém • Lisboa JUSTO PEREIRA
Stock de usados: Tractores e Motocultivadores Tractores japoneses Revistos de mecânica
Rua das Chãs • 6120 Mação Tel./Fax. 241 572 389 • Tlm. 968 013 272
Concessionário USADOS: Tractores: Valpadana 40 Tractor Valpadana 45 Motocultivador Ferrari 12 cv c/ arranque eléctrico, fresa, charrua e reboque
Rua de S. Bernardo, 316 6120-214 Cardigos • Telf. 274 860 120 Tlm. 966 040 963 • Fax 274 860 129 Email: rts_lda@aeiou.pt
MÁQUINAS USADAS: Tractores: John Deere 6420 (2004) • John Deere 6520 c/ car. fr. • Enfardadeira John Deere 342A c/ atador a fio • McHale Fusion (2005) • New Holland BB940A c/ RotoCutter Volta-fenos Vicon, (2006)
Casais da Granja • 2630 Arruda dos Vinhos Tm. 917 214 708 - Fax 261 317 807 Email: jcpsaramago@gmail.com www.jcsaramago.com
COMÉRCIO DE PEÇAS E AUTOMÓVEIS, LDA.
Concessionário dos Tractores USADOS: Tractores: Carraro 5.1000 DT • David Brown 990 • Lamborghini 553 (rastos) • Landini Powerfarm 95 (2007) c/ cabina e inversor hidráulico. Motocultivador Pasquali 14 cv Distribuidor de adubo 1 L c/ subsolador Pulverizadores: 1500 L (rebocável) • 200 L c/ turbina • Tomix 200 L
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Lisboa
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Tractores: Antonio Carraro 9800 • Carraro Agrilux F80 c/ cab • Ferrari RS 45 • Fiat 470 DT • Goldoni Compact 604 • Hürlimann XF80 c/ cabina • Iseki 3110 • John Deere 5510N c/ cab. e car. fr. • Lamborghini 775 F • NH TDT 170 c/ hid. e TDF fr. • Same Centurion 75 • Same Drago 120 • Same Frutteto 85 c/ cab.
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AGROMAR Tractores: Claas 456 RX c/ cab. A/C • DB 885V • Fiat 100-55 (rastos) • Fiat 450 V • Fiat 70-65 (rastos) • Ford 4610 • Hürlimann XT90 DT c/ cab. • Lamborghini C553 (rastos) • Landini 4500 (rastos) • MF1260 DT • MF135 • Same Explorer II 90 DT Outras máquinas e diverso material florestal
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USADOS Tractores: New Holland TDD80 DT (2004) • New Holland TL85 DT c/ car. fr. (1999) • New Holland TM115 (1999) • New Holland TM160 (1999) • New Holland TNF95 c/ cab. (2003) • Same Explorer 75 c/ car. fr. Tenias. Enfardadeira New Holland BB950A (2006)
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Tractores: Case-IH JX 95 DT • Hürlimann 361 DT • Kubota L295 DT • Lamborghini R503 DT • New Holland TL80 DT • New Holland TD3.50 DT• Cavadora Gramegna 6 pás (como nova) • Várias alfaias Galucho: reboques, fresas, charruas, grades de disco, chiseis e escarificadores.
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maio / junho 2013 · abolsamia
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TRACTORES E MÁQUINAS AGRICOLAS DE OCASIÃO TRACTORES: Fendt 105 S (2RM) • Fendt 275S DT c/ carregador frontal Galucho • CEIFEIRA DEBULHADORA Claas Mercator 75 • ENFARDADEIRA Claas Markant 65 c/ atador arame e carro transportador fardos • VIBROCULTOR Kongskilde Vibro Flex 11B • CHISEL Zazurca 11 bicos
Évora • Beja ALTO ALENTEJO Tractores: Deutz-Fahr D6006 • Fendt 308 LSA (1995) - 9.990€ • Fendt 309 (1990) 10.000€ • Fendt 312 c/ vibrador (1990) 17.500€ • Ford 4000 - 2.250€ • Ford 8340 DT c/cab. A/C (1995) - 15.000€ • John Deere 2850 c/ cab. (1990) - 13.000€ • John Deere 5090M Spirit • John Deere 6630 STAR 2011 - 42.500€ • John Deere 6820 PREMIUM 2002 - 32.500€ • John Deere 6930 - 52.500€ • John Deere 7600 (1995) - 19.500€ • Massey Ferguson 4245 c/ cab. A/C (2001) - 19.990€ • Massey Ferguson 4270 • Massey Ferguson 4270 c/ cab. A/C (1999) - 19.000€ • Massey Ferguson 699 DT (1988) - 8.000€ • New Holland TM155-2004 - 35.000€ • Same Antares 100 • Ceifeira Debulhadora Laverda M112 22.500€ • Unifeed Compar Space Mix c/rampa, Novo - 22.500€ • Várias alfaias usadas em stock - Consulte-nos
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Tractores: Deutz-F. 7206 - 5.500€ • Deutz-F.r DX 4.70 - 11.000€ • MF 4235, c/ pneus novos - 12.000€ • MF 175 4.000€ • Same Laser 110, c/ vibrador fr.Halcon+pneus novos - 6.000€ • Grades discos Fialho 24x24", c/ rodas e ab. hidr. - 3.500€ • Compressor Berardinucci p/ 8 tesouras poda - 1.900€ • Vibrador p/ colheita azeitonas Berardinucci Tornado • Volta-fenos Kuhn GA 7822 www.abolsamia.pt/clientes/agrivilhena
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USADOS Tractores: Landini Mythos 100 Delta 5 c/ cabina A/C e PowerShift • Massey Ferguson 4270 DT c/ PowerShift • Steyr 145 cv • Triturador Fialho eléctrico trifásico Parq. Ind. • 7045-663 Vimieiro ARL Tel. 266 467 202 • Fax 266 468 118
USADOS: Tractores: Claas Nectis 257 c/ cab. • Landini 7800 (rastos) • Renault 70-14 c/ car. fr. • Renault Fructus 140 c/ cab. • Same Falcon 50 • Valmet 6350 c/ cab. • Yanmar F21 c/ extras
USADOS: Escarificadores: Ribatejo 11B • Ribatejo 9B • Vibrador apanha azeitona Filaho extensível
Máquinas Usadas: Tractor Case IH JX 100 U Mais alfaias usadas em bom estado
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Beja
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Tractores usados: • Same 110 cv
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TRACTORES: Agrifull: 110 DT - 12.500€ • 140 - 8.000€ • 65 DT - 8.500€ • 80 - 6.500€ • 80 DT • 80 DT - 12.000€ • Carraro 920 - 7.500€ • Case-IH: 1125 - 7.500€ • 1394 DT - 5.000€ • 70 cv c/ car. fr. Galucho - 8.000€ • 7455 - 7.500€ • 90 cv - 9.000€ • 955 - 6.000€ • Caterpillar: D3 (rastos) - 9.000€ • D4D (rastos) - 7.000€ • D5D (rastos) - 10.000€ • Deutz-Fahr: 110 cv c/ car. fr. - 10.000€ • 130 cv c/ cab. - 8.000€ • 70 cv - 8.000€ • 7806 DT - 7.000€ • Deutz-Fahr D40 S - 1.500€ • Ebro: 1025 - 7.000€ • 684 - 1.000€ • Fiat: 110-90 c/ cab. A/C - 17.000€ • 140-90 c/ cab. A/C - 17.500€ • 420 - 2.000€ • 55-65 R • 80-66 - 10.000€ • 80-66 DT • 90-90 - 11.000€ • Fiat 90C (rastos) - 15.000€ • Fiatagri 140-90 c/ cabina • Ford: 5000 - 2.500€ • 5610 DT - 10.000€ • 5610 DT - 10.000€ • 6600 - 3.000€ • 6610 - 7.000€ • 6610 DT 6.000€ • 6810 DT - 6.000€ • 7600 DT - 5.500€ • 7610 • 7610 DT - 6.000€ • 7610 DT - 10.000€ • 8210 • 8210 - 10.000€ • TW 25 - 5.000€ • International 745-S • Itma 80 cv (rastos) - 5.500€ • John Deere: 2030 • 2130 - 2.500€ • 2850 • 3040 - 5.000€ • 3150 • 3350 - 10.000€ • Lamborghini: 106 - 7.500€ • 80 cv (rastos) - 10.000€ • 874-90 - 12.000€ • Landini 7680 - 7.500€ • Massey Ferguson: 390 DT - 10.000€ • 4370 DT • New Holland: 6640 • 80-66 DT - 15.000€ • 8670 • 8670 c/ cab. A/C - 30.000€ • TD90D • TK100 (rastos) - 20.000€ • TL100 17.500€ • TL100 c/ cab. A/C - 20.000€ • TM165 • Renault: 120 cv - 10.000€ • 95 cv c/ cab. A/C - 10.000€ • Same: 100 - 6.000€ • 70 cv 5.000€ • 80 cv - 5.000€ • 85 cv - 5.000€ • 95 cv - 7.500€ • Valmet 1180 - 15.000€ • Zetor: 70 cv - 5.000€ • 80 cv - 5.000€
Bomba - 2.500€ • Carregadores frontais: Fialho p/ Fendt - 2.500€ • Galucho: p/ Fendt - 1.500€ • Profissional p/ Same - 3.000€ • Ceifeiras debulhadoras: Case-IH 1440 c/ cab. A/C - 20.000€ • Claas 68 (rastos) (A) - 7.500€ • Fiatagri 3500 (rastos) (A) - 10.000€ • John Deere: 1055 - 12.500€ • 1075 - 12.500€ • Laverda: 112 (rastos) (A) - 7.500€ • 132 (rastos) (A) - 7.500€ • 3400 - 15.000€ • 3650 15.000€ • M100 - 10.000€ • M120 - 4.000€ • M132 - 10.000€ • M152 - 10.000€ • New Holland: 8040 - 10.000€ • 8050 - 12.500€ • 8050 (rastos) (A) - 7.500€ • Charruas: Galucho: 2F-14" hid. - 1.000€ • 2F-16" hid. - 2.000€ • 3F-13" hid. - 2.000€ • Chisel Halcon 7x9 - 2.000€ • Cisterna 5000 lts - 2.000€ • Enfardadeiras: 1200 (f. gigantes) - 5.000€ • 2100 c/ picador - 30.000€ • Claas 1150 - 15.000€ • Hesston (f. gigantes) - 5.000€ • John Deere: rolos c/ câm. fixa - 10.000€ • rolos c/ câm. var. - 10.000€ • Rivieri Casalis c/ carrinho - 15.000€ • Ensiladora John Deere 1 linha - 1.500€ • Frentes de milho: Laverda 4 linhas p/ 3500 • New Holland 4 linhas p/ 8040 • Gadanheira New Holland 1500 - 5.000€ • Gadanheira condicionadora Laverda automotriz - 5.000€ • Grade de discos: Galucho 28x24" - 2.000€ • A2CP 24x24" - 3.250€ • GLHR 28x26" - 7.000€ • GPR 16x28" - 5.000€ • Máquinas de rega - 3.000€ • Riper: 3F - 1.200€ • Galucho 5F - 2.000€ • Semeadores: Gaspardo 4 linhas c/ adubador - 2.000€ • Massey Ferguson: 3,00 mts - 2.500€ • 4,00 mts - 4.000€ • Monosem 4 linhas - 6.000€ • Stara Sfil 3,00 mts - 10.000€ • Tarara Denis D100 - 1.500€
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