Revista UNA – nº 146

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Nยบ 146 - ANO XXVIII - 2015




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PALAVRA DO PRESIDENTE

A UNIDADE E O DIÁLOGO COMO CAMINHOS PARA DIAS MELHORES

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o editorial passado dissemos: “O setor mais capilarizado da economia nacional, um dos segmentos que mais oferta emprego e dos maiores multiplicadores da geração de renda, é um dos mais castigados na atual conjuntura”.

Em linhas gerais, o drama prossegue. A economia brasileira continua em

processo de crise profunda e os velhos medicamentos ministrados ora se comprovam

Editorial Guido Viviani

placebos, ora se afirmam como velharias ainda mais nocivas à saúde da cidadania – como na perniciosa, e anciã, prática de aumento dos impostos como forma de compensar o apequenamento gerencial e político que assola o comando do País. Mas, lembrando também o escrito no número anterior, reafirmamos nossa disposição para enfrentar e vencer mais uma crise. Frente ao nanismo na política econômica, temos de ser gigantes. Para sobreviver precisamos multiplicar nossa união e capacidade de resistência. Não existirão soluções mágicas nem para o geral nem para o específico. A gravidade do quadro é de uma clareza indiscutível. Basta ler os relatórios, as reportagens. Por exemplo: penamos, há pouco, o pior setembro dos últimos nove anos, com o nosso mercado sofrendo a impressionante queda de 31,8% em relação ao mesmo período de 2014. Em relação a agosto (que já havia nos sido péssimo) caímos 3,6%. E o que fazer frente a isto tudo? Em primeiro lugar não se deixar contaminar pelo pessimismo, e não se deixar dispersar, pois quem luta sozinho, quem se afasta de seu grupo, fica muito mais vulnerável. Nossa entidade, a ABRACAF, tem uma história fenomenal, construída por muitas lutas, muitas conquistas; e, ao mesmo tempo, uma trajetória marcada por momentos de grande dificuldade, tempos onde se esperava o pior para a nossa Rede; ao fim e ao cabo, todos esses períodos nebulosos foram vencidos, superados. Vivemos, nos dias em curso, um desses tempos de sofrimento, talvez a pior crise já vivida por nosso setor, mas nossa experiência acumulada ensina que, unidos, podemos superar mais essa. Em cada Concessionária devemos tentar estancar a sangria localizada, temos que fazer nosso dever de casa. As metas têm de ser reavaliadas, os custos ainda mais enxugados. Precisamos buscar vender melhor, ao invés de tentar vender mais a qualquer preço. Sobreviver é a questão. E para sobrevivermos é necessário reforçar a união na melhor Rede de Concessionários do Brasil e continuarmos a apostar no diálogo, reconhecendo a impossibilidade de serem obtidas vitórias fáceis, rápidas, ou definitivas - mantendo em plenas condições de tráfego a única via, de mão dupla, que pode nos reconduzir a dias melhores: a unidade da Rede Fiat e nossa capacidade de diálogo.

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ÍNDICE

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Acompanhe as informações do universo Fiat e do mundo do automóvel.

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Tudo o que você precisa saber sobre o mercado de automóveis.

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Sbardecar, a Concessionária Fiat que faz sucesso no sul do País.

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Confira a história da Abarth, a importante montadora de carros de corrida.

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Muito antes do lançamento, a Toro está bombando na web.

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Galeria mostra os relógios que são verdadeiros computadores de pulso.

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Artigo: Francisco Mendes, consultor automotivo, fala sobre o futuro das vendas.

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Congresso Fenabrave e as discussões sobre o futuro da distribuição no Brasil.

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Cozinha brasileira está bem representada no ranking mundial de restaurantes.

Baixe um aplicativo de leitura de QR Code no seu Smartphone e passe no código para escaneá-lo.

Confira as novidades da Rede Fiat em tempo real. Acesse Facebook/Abracaf.

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Para relaxar, veja as curiosidades que separamos para você.

Siga a @abracaf no Twitter.

EXPEDIENTE Associação Brasileira dos Concessionários de Automóveis Fiat Rua Itápolis, 543 - Cep: 01245-000 - São Paulo - SP Fone: 11 3662-7722 e-mail: secretaria@abracaf.com.br Presidente: Guido Benedito Viviani. Vice-presidentes: Hélcio Cardoso de Matos Sobrinho, Paulo Fernando Q. Figueiredo Jr, Jayme Batista Gonçalves Filho, José Carlos Dourado A. Júnior, Maurício de Souza Queiroz Diretor Tesoureiro: Hélcio Cardoso de Matos Sobrinho Diretores: Ademir Saorin, Antonio Simão Stefano Junior, Augusto Dias Brandão, Carlos Milton Buffoni Filho, Celso Antonio Menegaz, Edmundo Cardoso de Souza Filho, Elton Doeler, Fernando Pontes, Henrique Brandão Menezes Junior, Ivan Ribeiro Costa, João Maurício Martins Normanha, José Elias Tajra Sobrinho, Juliana Cardoso Scarton, Marcelo Pizani, Milena Mota Ceolin, Victor Augusto Vieira Gomes Diretor Executivo: Márcio Cardoso Consultor editorial: Enio Lins REVISTA UNA - Projeto, criação e execução: Fatto Multticlique - www.multticlique.com.br - 11 5507-5590. Coordenação Geral: Márcio Cardoso. Diretor de Conteúdo: Rogério Nottoli (Jornalista responsável - MTB: 31056) - r.nottoli@fattostampa.com.br. Editor de Arte: Renato Prado. Subeditor de Arte: Bruno Nottoli. Assistente de Arte: Isis Splendore. Redatora: Juliana Nottoli. Copydesk: Camila Nottoli. Fotos: Renato Prado, Bruno Nottoli, Divulgação Fenabrave, Shutterstock e Divulgação. A Revista UNA não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias desde que citada a fonte.

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Notas

iate ou submarino? O Migaloo é um iate-submarino, desenvolvido pela empresa austríaca de design Code Blue, para atender uma demanda de alguns aventureiros bilionários, que desejam possuir um navio verdadeiramente único. A embarcação mede 115 metros de comprimento por 11 metros de altura e tem a capacidade de submergir até 250 metros de profundidade. Quando está flutuando sobre o mar, ele garante muita diversão ao ar livre, como a oportunidade de relaxar em uma enorme piscina ou repousar em espaçosas salas de estar à beira mar.

Strada, líder absoluta A Fiat Strada é a líder absoluta no mercado brasileiro de comerciais leves, com 7.116 unidades vendidas em setembro e participação de mercado de 34,43% no segmento. No ano, já foram comercializadas 79.455 unidades do modelo. Esse resultado posiciona a Strada como o terceiro veículo mais vendido do País em 2015, no ranking de automóveis e comerciais leves e mantém a liderança do segmento de picapes compactas pelo 15º ano.

nova vespa com ar retrô Esta é a Vespa GTV 300 ie 2016, uma homenagem ao design original com o farol sobre o para-lama dianteiro. Ela traz uma infinidade de atualizações tecnológicas

sem deixar de lado o estilo retrô. Recursos como ABS, ASR Traction Control, transformam a GTV 300 na scooter tecnologicamente mais avançada do mercado europeu.

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Muito veloz O motor de 2,9 litros turbocharged V6 com 510 cv de potência mete medo nos concorrentes da nova Alfa Romeo Giulia Quadrifoglio Verde. Por quê? O conjunto motopropulsor do novo produto do Cuore Sportivo garante aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos e velocidade máxima superior a 307 km/h.

troca com troco A Alfa acelera A Alfa Romeo atravessa um dos períodos mais férteis da sua história, que começou com o lançamento da Giulia Quadrifoglio Verde, em julho, e continuará com outras novidades. A marca do Cuore Sportivo pretende vender 400 mil unidades por ano até 2018, e não vai faltar “carga” para isso. A Alfa pretende lançar outros sete carros novos, todos da classe premium, para apresentar seus objetivos. Entre as novidades, a grande expectativa gira em torno da SUV da marca, que deverá ser comercializada em 2016.

ferrari 2016 O motor twin-turbo 3.9 litros V8 de 661 cv de potência é o cartão de visita da nova Ferrari 488 GTB 2016. Acoplado a um câmbio de sete marchas de dupla embreagem, o conjunto motopropulsor leva a 488 GTB aos 100 km/h (partindo da imobilidade) em apenas 3,0 segundos. A velocidade é de 330 km/h.

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Sérgio Marchionne, exímio em lances ousados, botou na mesa mais uma carta surpresa. Agora, os consumidores italianos ganham descontos na troca de seu VW diesel usado (desde que listado entre os adulterados) por um diesel da FCA. Os descontos variam de € 500 para o Panda até € 1.500 no caso do Jeep Grand Cherokee.


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Notas

Siena 2016 O Fiat Siena EL traz novidades na linha 2016. O automóvel ganhou mudanças no acabamento interno, novos equipamentos de série e lista de opcionais mais recheada. Agora o Siena EL 2016, tanto o modelo 1.0 como o 1.4, dispõem de novos painéis de portas dianteiros e traseiros de série, os mesmos usados pelos modelos Weekend e Strada. Entre os opcionais, alguns ítens a mais foram disponibilizados nos kits celebration 2 e 3.

controle remoto Pensando em valorizar a marca entre os futuros consumidores, a Fiat acaba de lançar o carrinho de controle remoto do Novo Uno Fiat Fun – o brinquedo está à venda no e-commerce Fiat Fashion e nas lojas especializadas de todo o Brasil. Desenvolvido para atender o público até cinco anos, o brinquedo faz parte da linha infantil Fiat Fun, que criou uma personalidade específica para os carros da montadora, transformando Palio, Strada, Fiat 500, Novo Uno, Doblo, Idea e Punto em personagens.

AEgea, o futuro linea O Fiat Aegea, apresentado no Salão do Automóvel da Turquia, será o futuro substituto do Linea para os mercados da Europa, Oriente Médio e África. Desenhado pelo centro de design e estilo da FCA na Itália, o Aegea utiliza a mesma plataforma do Fiat 500L, 500X e do Jeep Renegade. A Fiat divulgou como será o interior do novo sedan.

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frank 100 anos

Eis o fiat 124 O Fiat 124 Spider foi flagrado sem disfarces durante uma sessão de fotos nos Estados Unidos. Ele é um “revival” do 124 que fez enorme sucesso nos anos 60. A imagem – que circulou pela Internet – granulada e não totalmente clara, é suficiente para se chegar a primeira conclusão: o novo roadster, derivado do Mazda MX-5, é diferente do esportivo japonês no tratamento estilístico, especialmente no nariz e na traseira. No entanto, as proporções continuam a ser “old school”, com um capô longo e cauda curta.

Se estivesse vivo, Frank Sinatra celebraria 100 anos no próximo mês de dezembro. A Jack Daniel’s não deixou o centenário passar em branco e, em homenagem ao artista, um amante incondicional do bourbon, coloca no mercado a série especial Jack Daniel’s Sinatra Century. A edição limitada, cujo conteúdo foi envelhecido em 100 barris especialmente selecionados, será acompanhado pelo álbum Sinatra Live at the Sands in 1966, que conta com faixas nunca antes lançadas. Tanta exclusividade tem seu preço: cada Jack Daniel’s Sinatra Century chegará às prateleiras no valor de US$ 499,99.

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capacete ferrari A Ferrari lançou um capacete para scooter em ABS envernizado e uma seção central vermelha e em fibra de carbono. A parte interna do capacete Ferrari é forrada em tecido respirável antialérgico na cor vermelha, com detalhes em couro bege.


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ontem

Abarth

UMA HISTÓRIA DE VELOCIDADE

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barth foi uma das mais importantes montadoras italianas de carros de corrida, fundada em 1949 por Carlo Abarth. Sua história começa nos anos 50, quando iniciou a fazer sucesso nas pistas, principalmente nas categorias de veículos com motores de 700 cc até 1000 cc de cilindrada, disputando com o Porsche 904 e a Ferrari Dino. Hans

Herrmann foi o principal piloto da marca – de 1962 até 1965 – e venceu a mais importante corrida alemã, os 500 km de Nürburgring em 1963, juntamente com Teddy Pilette. Em 1971, a Abarth foi

comprada pela Fiat, tornando-se o departamento de competição da marca de Turim, gerenciado pelo famoso engenheiro e designer Aurelio Lampredi. Alguns modelos construídos pela Fiat foram utilizados também pela Lancia e Autobianchi. Hoje, seu logotipo é mundialmente conhecido – o escorpião é um ícone da marca. O Brasil teve contato com a Abarth em 2003, quando a Fiat colocou no mercado a versão Abarth do Stilo – hoje, em sua linha de produtos, a Fiat tem como destaque o 500 Abarth. O Abarth 700 Bialbero Coupé Zagato 1959 foi um dos carros mais marcantes da casa do escorpião – é um coupé com duas portas, com um motor montado na traseira, que transmite seu poder através das rodas de trás. Produzido pela Fiat e

preparado pela Abarth, o motor tinha 0,7 litro, com quatro cilindros e duas válvulas por cilindro. Sua potência chegava a 64 cv a 7900 rpm. O pequeno propulsor entregava seu poder às rodas através do cambio de 4 marchas. Pesando apenas 570 kg, o Abarth 700 Bialbero Coupé Zagato alcança a velocidade máxima de 180 km/h e gasta 8,6 segundos para atingir os 100 km/h, partindo da imobilidade. Sua carroceria era toda de alumínio, feita a mão, e o último Abarth 700 Bialbero Coupé Zagato 1959 foi vendido pela casa de leilões Bonhams, no Festival de Velocidade de Goodwood (Inglaterra), no último mês de junho, por R$ 200 mil.

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hoje

FERRARI

MAIS POTENTE DO QUE NUNCA

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Ferrari é mesmo uma marca apaixonante, que sabe fazer muito bem o marketing da velocidade. Que tal um carro com motor de 780 cv, que faz de 0 a 200 km/h em apenas 7,9 segundos e mesmo com limitador fixado em 8.900 rpm supera os 340 km/h? Esse supercarro foi apresentado recentemente pela casa do Cavallino Rampante – chama-se F12tdf (uma homenagem as tradicionais corridas Tour de France, da década de 50). Apenas 799 unidades serão produzidas. A grande novidade do último lançamento da marca de Maranello na comparação com a F12 Berlinetta convencional é a atualização do motor

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V12. Na F12tdf, são oferecidos 40 cavalos de potência a mais, totalizando 780 cv. Também estão disponíveis 1,5 mkgf de torque adicionais, chegando a 71,9 mkgf. O câmbio F1 DCT também mudou, ficando até 40% mais ágil nas trocas e com relações 6% mais curtas. As alterações mecânicas foram combinadas com uma profunda revisão aerodinâmica, como um novo difusor traseiro, um novo aerofólio (seis centímetros mais longo e três mais alto), uma janela posterior

mais inclinada e novo formato da traseira, permitiu aumentar em 87% a carga: a 200 km/h o carro gera 230 kg de downforce. A carroceria foi completamente redesenhada, oferecendo uma nova abordagem ao design. O trabalho da engenharia da Ferrari na parte aerodinâmica da F12tdf obteve uma melhora no downforce superior a 100% na comparação com a F12 Berlinetta. Outras alterações providenciadas pela Ferrari foram a introdução de pneus dianteiros mais largos (275 milímetros) e do sofisticado sistema Virtual Short Wheelbase, que ajusta automaticamente o eixo traseiro de acordo com a velocidade do carro, o ângulo do volante e a velocidade do movimento do volante.


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ARTIGO

RECOMEÇAR NOVO.

É preciso mudar. Por Francisco Mendes consultoria automotiva

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té o final de 2016, o setor de distribuição automotiva terá encolhido entre 35% e 55% em relação ao pico de vendas, dependendo do segmento. As implicações são claras: redução no tamanho das Redes de Concessionárias, excesso de capacidade produtiva na indústria, elevada competitividade entre marcas e margens menores na comercialização de novos. Se o fundo do poço ainda está longe, o que fazer até lá para manter o negócio ativo e estar preparado para o momento de reversão? Como recuperar uma década perdida?

O novo consumidor Informação É fato que o consumidor está bem informado, conhece os produtos, acompanha o mercado, utiliza-se de ferramentas tecnológicas e sabe negociar melhor do que há uma década. O inverso, porém, não é verdadeiro. O Concessionário não conhece seu consumidor, não acompanhou as mudanças de hábitos, não alterou seu modelo de negócio, faz uso precário da tecnologia e mantém processos de vendas estabelecidos há quase um século atrás. Se o novo consumidor começa pesquisando na Internet, nada mais lógico do que estar presente e capturar este desejo de compra nesse momento.

Entretanto, teste realizado com os modelos mais vendidos no Brasil, associados a nomes de 35 cidades, demonstra que em menos de 20% das vezes o nome de uma Concessionária aparece na primeira página de sugestões do mais utilizado buscador. Inversão O futuro aponta uma inversão no papel do vendedor. A figura do sujeito passivo, aguardando o contato do cliente ou a visita deste em um showroom ficou para trás. É preciso correr

Ao gerente cabe estabelecer plano de ação para cada indivíduo e atividade geradora de vendas, capacitar a equipe para que a execução do plano seja viável, controlar a realização através de metas e indicadores claros e conhecidos. Nada acontece por acaso, são as ações que geram as consequências. Conhecer o presente Para que um plano seja bem sucedido é fundamental o conhecimento sobre a situação atual do negócio e de maneira

“Embora o futuro pareça distante, ele começa exatamente agora”. Mattie Stepanek, poeta americano

atrás, buscar o consumidor de maneira sistêmica, contínua e estrategicamente orientada. Estudos apontam que, espontaneamente, um vendedor explora menos de 20% da sua base de clientes.

Um novo Gestor Um novo Modelo O papel do novo Gestor nas Concessionárias de veículos difere daquele exercido até então. A necessidade agora é de habilidade de treinamento, orientação e direcionamento da força de venda. O gerente não existe para fechar negócio, mas para movimentar sua equipe para gerar negócios.

profunda e detalhada. Para efetivar uma venda, quantos contatos são feitos? Quantos clientes são visitados ou contatados de alguma maneira? Quanto vende e qual seu resultado? Quem são os indivíduos de melhor resultado? O que eles fazem que os demais não fazem? É possível replicar tal comportamento? Quais os recursos necessários? Quanto vai custar? As perguntas são muitas, mas todas necessárias. Conhecer o cliente Conhecido o presente é necessário conhecer o cliente. Recente pesquisa publicada pela DrivingSales, uma das

mais dinâmicas empresas americanas voltadas para a distribuição de veículos, demonstra que 99% dos consumidores que iniciam a compra de um veículo novo sentem-se entrando em uma batalha e apenas 15% tem expectativa de uma boa experiência de consumo. Conforme este estudo, isto é consequência da insatisfação com o modelo tradicional utilizado pelas Concessionárias em seus processos de venda. Cabe ao gestor estabelecer medidas que garantam a compreensão das necessidades e a implementação de processos que corrijam as deficiências e atendam as demandas. Conhecer o produto Por mais absurdo que possa parecer, testes demonstram que vendedores conhecem muito pouco dos produtos que vendem e menos ainda dos da concorrência. Por conta disto, não sabem explorar vantagens de seu portifólio e/ou fragilidades dos concorrentes. Capacitar o vendedor é função primária do Gestor.

Futuro Sobre o futuro, Mattie Stepanek, poeta americano: “Embora o futuro pareça distante, ele começa exatamente agora”. Francisco Mendes é economista especializado em consultoria automotiva, atua no setor desde 1987.

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MERCADO

cabo DE GUERRA P

Leve recuperação: “Algumas marcas estão realizando lançamentos que poderão estimular o consumo, principalmente para automóveis e comerciais leves”. Alarico Assumpção Jr.

ense num cabo de guerra. As Concessionárias fazendo muita força para um lado, mas não resistindo à poderosa crise econômico-política do País, que puxa o mercado para baixo. Resultado: mais queda. O panorama é o seguinte: entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, as vendas em setembro caíram 3,46%, quando comparadas a agosto, e recuaram 32,47% em relação ao mesmo mês do ano passado. De acordo com os números divulgados pela Fenabrave, foram emplacadas 200.095 unidades no nono mês de 2015 em todo o País. O setor não via um setembro tão fraco desde 2006, quando 159,3 mil unidades tinham sido

emplacadas. Com isso, a queda das vendas no acumulado do ano, que estava em 21,4% até o fechamento de agosto, avançou para 22,7%. A federação estima queda de 23,8% na venda total de veículos em 2015 comparada ao ano passado. O ritmo diário de emplacamentos também caiu. Com os mesmos 21 dias úteis em ambos os meses, a média de agosto foi de 9,87 mil veículos emplacados por dia útil, contra 9,53 mil em setembro, demonstrando retração real da venda mensal, não apenas motivada por número menor de dias úteis. O segmento de veículos leves, formado por automóveis e utilitários, também apresentou queda em setembro. As 192.610

unidades emplacadas representaram redução de 3,62% sobre agosto e expressiva baixa de 31,82% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a retração é de 21,73% sobre o mesmo período de 2014, com 1,88 milhão de unidades comercializadas de janeiro a setembro de 2015, contra 2,4 milhões em idêntico intervalo do exercício anterior. Das 192.610 unidades emplacadas em setembro, 166.361 são de automóveis e 26.249 de comerciais leves. O recuo mais evidenciado ocorreu entre os comerciais leves, com apenas 279,7 mil unidades emplacadas em nove meses, em declínio acentuado de 28,1% em relação ao mesmo

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Mesmo com todo esforço que a rede fiat vem fazendo, o mercado puxa as vendas para baixo.

OS MAIS VENDIDOS AUTOMÓVEIS E COMERCIAIS LEVES

MODELO 1º - GM/ONIX 2º - HYUNDAI/ HB20 3º - FIAT/PALIO 4º - FORD/KA 5º - FIAT/STRADA 6º - VW/CROSS FOX 7º - RENAULT/SANDERO 8º - TOYOTA/COROLLA 9º - HONDA/HR-V 10º - FIAT/UNO

período de 2014, ou mais de 100 mil unidades a menos este ano, demonstrando o fraco ritmo da economia. Entre os automóveis, o recuo no ano atinge 20,5%, com 1,6 milhão de unidades vendidas, 400 mil menos do que nos mesmos nove meses de 2014. Entre as montadoras, a Fiat lidera nos seguimentos de automóveis e comerciais

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SETEMBRO 10.212 8.889 8.759 7.486 7.116 6.373 6.369 5.775 5.747 5.679

leves, com 18,2% de participação. Em seguida, aparece a GM, com 15,3%; e em terceiro a Volkswagen, com 15,0%; Ford, com 10,7%; e Hyundai, com 8,0%. O Chevrolet Onix encerrou o mês como veículo mais vendido do País, com 10.212 unidades. O Hyundai HB20 foi o segundo, com 8.889 unidades; e o Fiat Palio, líder do

MODELO 1º - FIAT/PALIO 2º - GM/ONIX 3º - FIAT/STRADA 4º - HYUNDAI/HB20 5º - FORD/KA 6º - VW/GOL 7º - VW/FOX/CROSS FOX 8º - FIAT/UNO 9º - RENAULT/SANDERO 10º - GM/PRISMA

ano, fechou o ranking em terceiro lugar, com 8.759 veículos. Ninguém tem bola de cristal. Mas as previsões (até dos mais pessimistas) são de que as vendas devem se fortalecer neste final de ano, acreditando que esse sempre foi o ritmo ditado pelo mercado de varejo, principalmente com a chegada do dinheiro do

ACUMULADO 92.000 87.725 79.455 78.867 69.564 63.240 63.204 62.485 58.281 49.831

13º Salário. Por isso, a Fenabrave também passou a ver chances de uma leve recuperação nos próximos meses. “Algumas marcas estão realizando lançamentos que poderão estimular o consumo, principalmente, para automóveis e comerciais leves”, disse em comunicado o presidente da entidade, Alarico Assumpção Júnior.


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produto

é surpreendente o que um bom posicionamento de marketing pode fazer com um produto que ainda nem foi lançado, é o caso da PICAPE TORO: NÃO SE FALA DE OUTRO ASSUNTO!

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la está na “timeline” do Twitter. Também está bombando no Facebook e nas fotos do Instagram. Na busca do Google, por exemplo, são aproximadamente 1.340.000 resultados em apenas 0,45 segundos. Nunca um carro foi tão comentado nas rodinhas de amigos e nos grupos de Whatsapp. A imprensa especializada não fala de outro

O Reino Mágico da

assunto. A Montadora lançou uma página exclusiva na Internet. Pois, se o consumidor brasileiro prefere carros inovadores, a Rede Fiat está um passo à frente, já se prepara para receber a Fiat Toro no início de 2016 e balançar o mercado nacional. Para “ouvir” a voz dos consumidores nas redes sociais, a equipe da Revista Una, da ABRACAF, passou mais de um

mês monitorando o que foi dito sobre a picape no território livre da web. O poder da fixação de produto está em ação, causando reboliço, de uma forma estratégica para estimular a força de vendas da Toro nas Concessionárias de todo o Brasil. O conceito é completamente novo. A proposta é oferecer status, grande capacidade de carga, esportividade,

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Picape Toro

aventura com algo que é praticamente impossível para as outras picapes: o conforto, a estabilidade, a manobrabilidade, o desempenho e o consumo de um carro. Essa é a razão de tanta expectativa no setor: a Toro é capaz de aliar a robustez de uma picape com o conforto de um utilitário esportivo.

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A plataforma é a mesma do Jeep Renegade. Motor e câmbio idem.

Será a mesma sensação de dirigir o Renegade (ela usa a mesma plataforma do “primo” da Jeep). Prevista para fevereiro, vai se situar entre as picapes compactas e médias e custará menos que o Renegade, segundo as apostas da imprensa especializada. Aliás, surge aqui o novo segmento que a Fiat chama de SUP

(Sport Utility Pick-Up). A receita do sucesso: plataforma derivada do Renegade, motor e câmbios também. Suspensão e freios modernos, cabine espaçosa, acabamento caprichado, caçamba versátil e – principalmente – preço competitivo. Segundo a Revista Quatro Rodas, por exemplo, “a lista de preços andará


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produto

paralela à do Renegade, mas alguns milhares de reais abaixo. Isso porque, mesmo compartilhando partes da plataforma, motor, câmbio e diversos outros componentes, a Toro paga menos IPI”. Várias imagens já vazaram na rede. Elas comprovam a ousadia da Fiat ao adotar na dianteira da Toro o estilo bruto e de pontos de luz espalhados, prenunciado pelo americano Cherokee e ensaiado pelos italianos 500L e X. Porém, uma das maiores revelações, de acordo com a equipe da MotorPress, está na foto que mostra a traseira da Toro. “A sacada da Fiat para melhorar o acesso à caçamba foi bolar uma tampa bipartida cujas partes abrem para o lado, como se fossem portas traseiras de um furgão”, avalia a reportagem. O mecanismo de abertura fica coberto pelo emblema da

Fiat. Até mesmo as versões da nova Toro já são especuladas na web: Urban, Adrenaline e Country, totalizando sete variações devido às escolhas de motor, câmbio e tração. As opções de trem de força são 1.8 flex automático 4x2; 2.0 diesel manual ou automático 4x2; 2.0 diesel manual (seis) ou

Use o leitor de QrCode do seu smartphone para acessar o site da nova Toro.

automático (nove marchas) 4x4. Vários sites publicaram o nome oficial da picape, também revelaram que a potência atual do bloco 1.8 Flex (132 cv) ganhará o incremento de 6 cv, chegando aos 138 cv. Além disso, o torque de 19,1 kgfm aumentará para 20 kgfm. Dessa maneira, ainda de acordo com

A picape Toro ganhou destaque em todas as plataformas sociais.

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informações vazadas na internet, o utilitário poderá carregar 700 kg de carga na versão flex e 1.000 kg com bloco diesel. A suspensão dianteira será do tipo MacPherson e duallink na traseira. Os freios serão a disco nas quatro rodas e o sistema de direção será eletro-hidráulico. Outra informação importante

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veio diretamente do Google, que mostrou patentes da tecnologia usadas na porta traseira. O detalhe é que elas foram registradas nos Estados Unidos, indicando que o modelo também irá para o país norte-americano, seja por importação ou produção. A revista Car And Driver americana

aposta que, por lá, o modelo chegará ostentando o logo Ram e batizada como Rampage. Para os Concessionários da Rede Fiat, tudo isso ainda é uma promessa. Mas uma coisa é certa: se a Fiat Toro vier acompanhada de tanta força e expectativa, será sucesso de vendas.


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congresso fenabrave

FORAM DOIS DIAS DE MUITO TRABALHO, DEBATENDO A realidade, as tendĂŞncias e caminhos para o futuro do setor. 20


omo diz o provérbio: “Se você quer ir mais rápido, vá sozinho, mas se quiser ir mais longe, vá em grupo”. “Vamos juntos, melhor e mais longe no nosso caminho”. Foi com esse espírito de inovação e união que Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, abriu o 25º Congresso da entidade. Otimista, o executivo disse: “Temos um mercado potencial muito expressivo e lastro para crescer. Por isso, não devemos nos abater e nem desesperar diante das adversidades. Ao contrário, precisamos buscar força, equilíbrio, inteligência e compreensão para encontrar os melhores caminhos para superação. Basta estarmos juntos para fazermos a diferença e inovar para vencer”. Além de Assumpção, estiveram presentes na cerimônia de abertura do evento Márcio França, vicegovernador do Estado de São Paulo; Luiz Antônio Fleury Filho, ex-governador paulista; Guilherme Afif, ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa; Fernando Capez, deputado estadual e

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Os presidentes das Associações de Marca (foto acima) foram homenageados pela Fenabrave, por seu aniversário de 50 anos.

presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo; entre outras autoridades. Luiz Moan, presidente da Anfavea, ao discursar na abertura do Congresso, afirmou que o “setor sempre foi marcado pela inovação” e que “precisamos, mais do que nunca, nos unir para aproveitar todo nosso potencial inovador e de crescimento, buscando soluções para vencermos as adversidades”, disse. Segundo as autoridades presentes no evento, uma das provas da atual união do setor foi a criação do Renave

(Registro Nacional de Veículos em Estoque), medida que simplifica os procedimentos burocráticos nas vendas de carros usados de pessoas físicas para Concessionárias. “A aprovação da medida mostra que unidos podemos batalhar pela desburocratização e pelo desenvolvimento do setor. O sistema, que deve começar a funcionar em março de 2016, pode gerar uma economia de R$ 6,5 bilhões para a cadeia automotiva”, destacou o ministro Guilherme Afif. Pouco antes de cortar a fita, abrindo oficialmente o Congresso, Alarico foi taxativo


congresso fenabrave

ao mostrar a importância do setor: “O setor de distribuição de veículos tem hoje cerca de oito mil Concessionárias, gera 400 mil empregos e suas diversas atividades, seja a venda de veículos ou pós-venda, são responsáveis por 5,2% do PIB deste País. É a ponta importante de uma cadeia e o governo tem sim a obrigação de olhar essa importância”. SUCESSO O Congresso/Expo Fenabrave foi um sucesso, com mais de 5 mil participantes e 70 expositores. Foram dois dias de trabalhos, no Expo Center Norte, em São Paulo, debatendo a realidade, as tendências e caminhos para o futuro do setor. Vinte e nove palestras ou mesas redondas debateram o negócio da distribuição – desde mídia on-line até como melhorar o faturamento com serviços, pós-venda e F&I. A palestra principal foi feita por Gustavo Franco, economista e expresidente do Banco Central, que abordou o tema das Perspectivas Econômicas para 2015 e 2016,

além de tratar de assuntos relativos à macroeconomia no Brasil. Para ele, o governo brasileiro não conseguiu, nos últimos anos, implementar as reformas e posturas fundamentais no tocante à dívida pública. “Em algum momento a mistura desandou. O que vivemos hoje surgiu desse problema, um movimento artificial de baixas taxas de juros, do aprofundamento da política de substituição de importações e pelo crescimento baseado em proteção”, disse. O economista explicou que a crise fiscal brasileira é recente, mas que já era possível analisar os problemas das políticas econômicas do governo a partir da estagnação da produtividade do País. Aliás, Gustavo Franco destacou a estagnação da produtividade que o Brasil atravessa nos últimos anos, lembrando que, no passado, era comum compararmos as economias do Brasil e da Coréia do Sul, já que ambos se industrializaram na mesma época.

Um ajuste fiscal bem conduzido vai ajudar a sair dessa estagnação sem muito sacrifício.

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ZEINA LATIF

“Hoje, qualquer tipo de comparação entre os países que envolva produtividade, como renda per capita, soa absurda, eles – e os outros ‘tigres asiáticos’, que promoveram a exportação – não apenas nos ultrapassaram como nos atropelaram. Estamos tão estagnados a ponto da China também estar próxima de nos ultrapassar”, enfatizou. Para Gustavo Franco, a solução para o Brasil voltar a crescer passa pela diminuição da dívida pública, bem como do tamanho da máquina do governo, por

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meio de privatizações, além de incentivar a produtividade nas esferas públicas e privadas. Seguindo na mesma linha do ex-presidente do Banco Central, a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, concordou que um bom início de reorganização da macroeconomia brasileira poderia acontecer pela reforma tributária: “Todas as análises dão conta de que a forma como é conduzida atualmente não está funcionando em termos de eficiência, o que acaba penalizando setores fundamentais, como a indústria”, garantiu. Em sua explanação, Latif lembrou a trajetória do PIB nacional na última década, apontando o início do descasamento entre o consumo das famílias e o da indústria a partir de 2009, quando o País começou a sofrer respingos da crise financeira internacional. “Estimulou demais a demanda e o que era para ser um remédio transitório virou veneno. O PIB industrial

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estagnou e a demanda foi embora, porque houve o elemento chave da inflação, gerando o endividamento das famílias”, comentou. Para a economista, a única saída para reorganizar a casa é o ajuste fiscal: “Se bem conduzido, é o que vai ajudar a sair dessa estagnação sem muito sacrifício, mas vale lembrar que não deve ser qualquer ajuste. Ele deve ser suficientemente forte para reverter o quadro de aumento de gastos. Além disso, precisa de medidas mais profundas para evitar o problema de insolvência pelo qual patina a economia”, alertou. O reitor da Florida Christian University, Anthony Portigliatti, seguiu no mesmo contexto, pedindo perdão pela mensagem clichê, mas recordou que crises como esta são oportunidades de transformação. Em sua apresentação, fez um paralelo com a crise dos Estados Unidos iniciada em 2009 e que seguiu intensa até meados de 2011. “Passamos nos Estados Unidos exatamente o que vocês [brasileiros] estão começando a passar. O Concessionário tem a oportunidade de escolher onde quer ficar: se no grupo da projeção que aponta que 450 casas devem fechar no próximo semestre ou entrar para a história daqueles que apertaram os cintos, reviram seus negócios, enxugaram suas máquinas, estudaram e utilizaram ferramentas digitais

Gustavo Franco (na foto acima) abordou o tema das Perspectivas Econômicas para 2015 e 2016. Jayme Batista Gonçalves Filho, dealer do Grupo Venture (foto abaixo), participou da mesa redonda “Classificados Online”.


congresso fenabrave

e se reposicionaram com estratégia sistêmica e uma nova modelagem empresarial. Aprendemos nos Estados Unidos que o deserto não foi feito para permanecer, mas foi feito para atravessar.” O reitor fez um prognóstico de que o Brasil pode ainda não estar preparado como precisava para enfrentar tamanha crise de confiança. Para ele, as empresas devem adotar estratégias que visem o curto, o médio e o longo prazo para sobreviver à transformação de retomada, que ele acredita, só acontecer em 2017 ou 2018. Em sua consideração final, Zeina Latif seguiu o raciocínio de Portigliatti e apontou para a necessidade de criar formas de estimular o crescimento sustentável a fim de gerar ganhos de produtividade. “Hoje temos um Estado que rouba o potencial de crescimento da indústria. A volta cíclica de

É necessário criar um elemento que ajude a restaurar a confiança na economia do País.

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Alarico Assumpção Jr.

crescimento, vai acontecer, mas dados os últimos acontecimentos no viés político, vai demorar um pouco mais.” Por fim, Alarico reafirmou que a Fenabrave mantém sua resistência com relação ao aumento das alíquotas e do número de impostos. “É necessário criar um elemento que ajude a restaurar a confiança, que é tão importante quanto o PIB. Nós queremos PIB, uma economia estruturada. Com isso, se vende automóvel, se vende caminhão e se entrega máquina para o campo.”

REUNIÃO DA MARCA Pouco antes da abertura do Congresso houve a Reunião da Marca, no Expo Center Norte. A presença dos Concessionários Fiat foi maciça, liderados pela diretoria da Abracaf. O presidente da entidade, Guido Viviani, discorreu sobre as atuais dificuldades que a Rede está passando diante da grave crise do mercado de veículos. Ele também enumerou aos participantes os pontos que a entidade vem negociando com a montadora. E deu um status das principais negociações. Os dealers presentes foram muito participativos e, além de reforçar a importância da união dos Concessionários neste difícil momento da economia brasileira, concordaram em apoiar e defender as decisões da diretoria da Abracaf junto as negociações com a Fiasa.

Guido Viviani

Hélcio Cardoso de Matos Sobrinho

Paulo Fernando Figueiredo Jr.

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Preparar e motivar a equipe para prestar o melhor atendimento ao cliente”.

CONcEssIONÁRIA

Sbardecar A

Sbardecar, a mais tradicional revenda Fiat da região metropolitana da capital gaúcha, abriu suas portas em janeiro de 1979, na cidade de Canoas, localizada a 15 km de Porto Alegre. Ao longo de 36 anos expandiu suas atividades para mais quatro cidades do estado do Rio Grande do Sul, sendo uma delas na capital, onde está operando há 11 anos.

As demais Concessionárias estão localizadas em Cachoeirinha, Camaquã e Guaíba. A Sbardecar iniciou suas atividades em Porto Alegre em uma unidade com 2.500m² e ao longo destes anos tornou-se referência para os clientes Fiat em pós-vendas e vendas. Com o crescimento da demanda, nos últimos quatro anos, surgiu a necessidade de ampliar o espaço físico. Foi quando a

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loja mudou-se para a Rua Dona Margarida 501, esquina com a Av. Farrapos, num projeto de Concessionária moderna que faz uma perfeita interação entre o cliente e todas as áreas da revenda. Hoje, a Sbardecar de Porto Alegre possui uma área física de 4.500m², com um amplo estacionamento, localizado no 3º andar da revenda, com espaço para 120 veículos. O acesso do cliente ao showroom é feito através de um elevador panorâmico e o atendimento realizado pela equipe de vendas é inovador. Ou seja, o cliente é atendido em salas de uso comum pela equipe de vendas, onde o foco do vendedor é voltado exclusivamente as necessidades do cliente. A revenda possui um núcleo próximo as duas portas de acesso onde fica toda a equipe de vendas, este layout

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busca um atendimento direto a quem está entrando na loja. Outro ponto a ser destacado é o pós-venda. O setor de oficina possui um atendimento no Autocentro, com sete estações de trabalho. Ao chegar, o cliente é recepcionado pelo consultor técnico bem como pelo próprio mecânico; além de acompanhar o serviço, ele tem condições de interagir com o produtivo, esclarecendo todas as suas dúvidas. Filosofia de trabalho: “A única certeza que temos hoje é a necessidade de prepararmos e motivarmos a nossa equipe permanentemente, para assim prestarmos o melhor atendimento com a cortesia e a eficiência que a marca Fiat Sbardecar considera como padrão e alto nível de desempenho”.

Reinaldo Sbardelotto


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s relógios inteligentes ou smartwaches surgiram recentemente no mercado para nos colocar diante de uma tecnologia que, sem dúvida, irá mudar nossa forma de interagir com o mundo digital. Com

a alma dos smartphones, eles prometem facilitar o dia a dia de todos nós, oferecendo um mix de tecnologia, praticidade e design em um único aparelho. Para você ficar plugado, a Revista Una lista aqui os melhores modelos para cada necessidade.

Para quem não abre mão de um relógio tradicional, essa é a opção certa. Possui uma tela na parte traseira da pulseira, que se conecta via Bluetooth com o telefone para mostrar as chamadas, mensagens de texto e notificações.

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Considerado um dos melhores smartwatchs do mercado, esse modelo não depende do smartphone para funcionar, já que conta com GPS integrado, suporte para vários aplicativos e dois tipos de pulseira. Perfeito para aquela corrida de fim de semana.

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A Culinária brasileira está bem representada na lista mais prestigiada da gastronomia internacional, divulgada pela revista britânica “RestauranT”. Entre os 50 melhores, dois são representantes da nossa cozinha. Acompanhe!

Em nono no ranking mundial, o D.O.M representa muito bem o Brasil. O restaurante é comandado pelo renomado chef Alex Atala, e sua proposta é criar uma nova experiência gastronômica, resgatando os sabores mais autênticos da cozinha brasileira.

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Os irmãos Roca são os responsáveis pelo sucesso deste restaurante com alma catalã. Em primeiro lugar no ranking, sua cozinha conta com toques de vanguarda e ingredientes sazonais. 32


A melhor rede social do mundo não é o Facebook ou o Instagram. É a cozinha!

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O Maní, da chef Helena Rizzo, conquistou o 41ª lugar. O restaurante havia ficado em 36º no ano passado. O estilo da chef é concentrar os sabores naturais, e no cardápio destacam-se o talharim de palmito pupunha, o arroz de lula e o risoto de beterraba.

Experimente as delícias preparadas pelo chef Massimo Bottura, como Ravioli di Cotechino Al Lambrusco e Lenticchie. O restaurante italiano é o segundo melhor do mundo. REVISTA UNA

O restaurante dinamarquês Noma, do Chef René Redzepi, está pela 4ª vez entre os melhores do mundo. Este restô serve pratos inventivos como filé mignon cru coberto por folhas de azedinha.


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Cachorros podem entender as expressões faciais humanas, tais como felicidade, tristeza e raiva.

Assim como os seres humanos, os gorilas têm gostos musicais individuais. Uns gostam de rock, outros de sertanejo... 34


Era preciso ficar 8 horas imóvel para ser fotografado pela primeira câmera fotográfica inventada.

Apenas 3% da população mundial tem olhos verdes.

O filhote de uma baleia-azul engorda cerca de 90 kg por dia durante o seu primeiro ano de vida.

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