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José Amado

In Memorian

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Patrono da Cátedra de n.º 15 Presidente da Academia Sergipana de 8/11/1977 até 22/8/1980 Presidente da Academia Sergipana de 15/1/1987 até 7/1/2008

Com 101 anos, em 22 de junho de 2017 José Amado nos deixa seu legado repleto de importantes contribuições para a Contabilidade sergipana e brasileira. Autor de diversos ensaios, críticas e livros, ele foi o primeiro sergipano a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Cadeira n.º 15) e, também, o fundador da Academia Sergipana de Ciências Contábeis, da qual foi presidente até 1980 e também de 1987 a 2008.

Nascido em Aracaju no dia 1º de agosto de 1916, filho natural de Américo de Faria Amado e neto de José Amado

Sobrinho, foi adotado por Arlinda Emília do Nascimento. Casou com Maria José Santos Amado Nascimento com quem teve quatro filhos: Elder Nascimento, José Amado Nascimento, Margarida Nascimento e Emília Nascimento.

Na infância conheceu as primeiras letras no Grupo Escolar General Valadão, localizado na antiga Rua da Vitória e mais tarde teve como professores, Franco Freire, Tenyson Ribeiro, entre outros.

Profissional da contabilidade e Bacharel de Direito pela Faculdade de Direito de Sergipe em dezembro de 1961, destacou-se como pensador, poeta, crítico literário, ensaísta, jornalista, esportista e professor universitário. Lecionou na Universidade Federal de Sergipe (UFS) as disciplinas Direito Administrativo, Direito Comercial I e II, Direito Financeiro e Tributário, Introdução à Economia, Princípios e Normas de Contabilidade, dentre outras.

José Amado Nascimento, Conselheiro aposentado, é um dos fundadores do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCU/SE), tendo sido presidente por dois mandatos.

Jornalista

Colaborador dos jornais A Cruzada e Folha da Manhã (1941).

Como militante político

Em 1945 foi secretário da Liga Eleitoral Católica, com importante participação na promulgação da Constituinte de 1945.

Ensaista

Destacou-se também no Direito Público sendo um dos pioneiros nos estudos sobre a Relação Processual Eleitoral, em seu ensaio "O Fenômeno Eleitoral" (Aracaju, 1959).

Como esportista

Em 1948, sob a presidência de Antônio Policiano, a Federação Sergipana de Desportes (FSD) tentou acabar com alguns “vícios” de arbitragens, principalmente o de utilizar jogadores em atividades nos clubes. Para este objetivo convidou o jornalista esportivo e professor, José Amado Nascimento a fim de comandar o recém-criado “Departamento de Árbitros”. Com o apoio irrestrito de Policiano e cheio de ideias e esperanças, José Amado criava pela primeira vez em Sergipe uma “Escola de Árbitros”, visando formar uma nova geração de juízes de futebol, quebrando o círculo vicioso reinante.

Homenagens

Em outubro de 2004, o Colégio de Procuradores de Justiça do Estado de Sergipe, por indicação do procurador de Justiça Iroito Dória Leó, aprovou, por unanimidade, a escolha do nome ex-conselheiro José Amado Nascimento para ser patrono da Escola Superior do Tribunal de Contas de Sergipe.

Foi homenageado como Professor Emérito da Universidade Federal de Sergipe. José Amado Nascimento é considerado um dos grandes vultos da contabilidade brasileira, com vários trabalhos publicados.

* Discurso de Posse do Acadêmico José Amado Nascimento. ** Do livro “Aracaju, pra onde você vai?” – Rubens Chaves.

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