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Antônio Fernando Campos In Memorian
Antônio Fernando Campos, conhecido por todos por “Seu” Campos, ou simplesmente Campos, nasceu em 15 de julho de 1918 em Maruim, Sergipe, filho de José Albertino e Maria de Campos. É casado com a artista plástica Anna Brandão Campos e pai de quatro filhos, Ana Lúcia Campos Prado, Fernando Brandão Campos, Ricardo Antônio Brandão Campos e Cláudia Campos Chaves.
“Seu” Campos chegou a Propriá com a família, em 1947, e aqui viveu e prestou relevantes serviços por durante 20 anos.
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Em Propriá exerceu diversas atividades, sendo a primeira delas a Gerência do Banco do Comércio e Indústria de Sergipe S/A. Exerceu também a função de Gerente da Companhia de Energia Elétrica de Propriá (Codeep), a Gerência da Empresa de Telefonia de Propriá. Foi professor e também diretor da Escola Técnica de Comércio de Propriá e um dos fundadores e presidente do Rotary Clube de Propriá/Colégio. Finalmente, por ocasião da sua despedida da Cidade, foi agraciado com o que considerava sua maior honraria: o Título de Cidadão Propriaense, homenagem da comunidade por meio da Câmara de Vereadores, por seus trabalhos em benefício da cidade. Essa honraria o fez muito feliz, pois, intimamente, já se considerava um propriaense. O título recebido seria agora uma sua nova certidão de nascimento.
Dono de uma capacidade organizacional incomparável, aliado a um raciocínio lógico para resolver problemas contábeis, financeiros e administrativos admiráveis, “Seu” Campos, generosamente, se oferecia ao trabalho. Tinha com ele uma relação natural. Para ele, trabalhar era viver. Sem trabalho nada faria sentido pois não poderia gerar felicidade nem para si, nem para os demais. Era esta a sua maneira de pensar como economista. Entendia que, para produzir, o homem tem que antes de tudo ser feliz.
Exemplo disso foi sua participação como Gerente na constituição da Codeep, Companhia de Energia Elétrica de Propriá, e da Companhia Telefônica de Propriá.
Antes de existirem essas empresas, a população sofria com alternâncias da claridade da energia em contraponto com a escuridão. A cidade, para obter benefícios da energia, dependia de geradores, que, precariamente, atendiam dias sim, dias não aos bairros. Também no caso dos telefones, a população sofria com as dependências de complementações das ligações telefônicas, mesmo contando, neste último caso, com a boa vontade e solicitude da funcionária querida por todos, a inesquecível Celsa.
Eram os anos 1956 e 1957, no Governo de Leandro Maciel em Sergipe, quando, sob inúmeras dificuldades, com o aproveitamento da energia gerada pela Hidrelétrica Paulo Afonso, os propriaenses, graças à concessão do Departamento Nacional de Águas e Energia (Denae), puderam, por meio da Codeep, comemorar a chegada dos confortos que a energia elétrica pode oferecer.
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