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Informativo Acarpa - Setembro 2013 - Ano VII - Edição 89
Grande expectativa para o 21º Seminário do Café, que acontecerá nos dias 24 a 27 de setembro O mercado mundial está em crescimento e transformação, influenciado diretamente por consumidores e marcas de atitude. Diferentes propostas de valor são demandadas em toda a cadeia do café, passando pela sustentabilidade e segurança do alimento, chegando à sofisticação e excelência. Um novo olhar se faz necessário. Novas maneiras de se produzir e de se fazer negócio para conquistar valorização e reconhecimento em um novo mercado que demanda uma nova atitude. Preparar o produtor para o novo mundo do café, mostrando os caminhos para produzir cafés de atitude com inovação e tecnologia é a proposta do Seminário do Café, edição 2013. Convidamos você Produtor, Empresário e Liderança a participar do maior evento do Agronegócio Mineiro. Durante quatro dias, Patrocínio vai receber grandes nomes do Agronegócio Nacional e I nte r n a c i o n a l p a ra t ro ca r ex p e r i ê n c i a s , informações, realizar negócios e participar de outros atrativos. Você é nosso convidado especial. Agende-se, participe e faça grandes negócios!
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Em foco:
Foto Alvorada
21º Seminário do Café
A Acarpa realizará entre os dias 24 e 27 de setembro a 21ª edição do Seminário do Café do Cerrado Mineiro, no Espaço Cultural, em Patrocínio/MG. Considerado um dos maiores eventos do agronegócio café esperamos receber visitantes de todo o Brasil. A proposta desta edição é preparar o produtor para o novo mundo do café, mostrando os caminhos para produzir cafés de atitude com inovação.e tecnologia. Diante desta perspectiva, preparamos uma grade palestra com vários temas como: a qualidade do café, clima, irrigação, produtividade, gestão sustentável, uso de fertilizantes inteligentes, agricultura de precisão, condução da broca-de-café, perspectivas de mercado e os desafios do futuro. E para fechar com chave de ouro, em parceria com o SEBRAE, a palestra motivacional será com o Goleiro Zetti, que com uma história de superação, sucesso e muita humildade conquistará a todos no último dia do evento. A expectativa é que a 21ª edição do Seminário do Café repita o sucesso das edições anteriores. Acontecerá no dia 24, o Churrasco de Negócios, com a presença de Cida Mendes, com a peça CONCESSA tecendo prosa e a dupla Adalto e Adriano. Os ingressos serão vendidos, mas para os associados que estejam em dia com as anuidades, serão distribuídos gratuitamente. Temos a confirmação da presença do Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia para o dia 25 de setembro na abertura do evento, além do Secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Alves do Nascimento e; do presidente do Conselho Nacional do Café, Dep. Federal Silas Brasileiro. A Acarpa também aguarda a confirmação de presença do Ministro da Agricultura, Antônio Andrade, além de várias autoridades da região e de nível municipal, estadual e federal. Venha participar! Marcelo Queiroz - Presidente da Acarpa
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Editorial Aniversariantes - setembro 1-set EGIDIO PRETE 1-set RUBENS EVANGELISTA DE CARVALHO 3-set KUMIKO MATSUBARA NOBUYASU 3-set HALES ANTONIO DE CARVALHO 3-set NEUZA Mª. CARMO C RODRIGUES 4-set EDUARDO CRICZAK 7-set LUIZ ELI CAIXETA SILVA 7-set ARNALDO FERREIRA DOS SANTOS 7-set ANTÕNIO JOSÉ SCHINCARIOL 7-set GILBERTO SOUZA SANTOS 8-set SUSSUMO NAKAU 8-set ELY HUMBERTO NUNES 10-set CÉLIA REIS 11-set REINALDO OLINE ROCHA 11-set JOSÉ FERREIRA DE MELLO 12-set ODETE FIORUCCE DAVOLI 13-set JOÃO ANTONIO DO NASCIMENTO
13-set 14-set 14-set 18-set 18-set 19-set 19-set 21-set 21-set 23-set 25-set 25-set 28-set 29-set 29-set 29-set 30/set
ADOLFO SILVA PENA OSMAR FERNANDES WILCLIFI COSTA GERALDO EUSTÁQUIO MIRANDA HELIO PERES TINOCO RENATO RESENDE VITOR EGIDIO BORGES MYAKI LETICE FERREIRA REIS ISLANE APARECIDA FERREIRA PAIVA DANTE POSSO NEUDO CARVALHO SIMEÃO PAULO CESAR DE ALMEIDA FAUSTO AMARAL FONSECA MARCOS ANTONIO M VIMERCATI MARIO CHIZUO TAKANO WAGNER FERNANDES VELOSO VALQUÍRIA BARBOSA CALISTO
Zetti: uma atitude de sucesso Palestra motivacional onde o ex-goleiro conta a sua trajetória do início da carreira, no interior paulista, até a fase de ouro na Seleção Brasileira
Expediente DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Marcelo Queiroz Vice-Presidente: Osmar Pereira Nunes Júnior 1° Diretor Adm.: Kássio Humberto da Fonseca 2° Diretor Adm.: Helvécio Sebastião Batista 1° Diretor Financeiro: Jair José de Araújo 2° Diretor Financeiro: Edson Haruo Matsubara Nobuyasu CONSELHO DIRETOR Ademar Batista Penaforte Alex Fabiany Mendes Almir Aparecido Jordan Colombo Cláudio Luciano Arantes Frederico de Queiroz Elias Gláucio de Castro João Batista Romão José Carlos Grossi José da Cruz Pereira Marcelo Montanari Marcelo Queiroz Osvaldo Aparecido Ninin Petrônio Pereira Sebastião Teixeira de Souza Valter Batista Reges CONSELHO FISCAL Valduir Geraldo Hortense Elias José Abrão Neto Robson Flávio Batista Suplente do Conselho Fiscal Gilberto Queiroz Macedo FUNCIONÁRIOS ELIANE DE FARIA REIS FINANCEIRO E ADMINISTRATIVO eliane@acarpa.com.br
EUNICIMAR ANA SILVA MAZIKINA SECRETÁRIA DEPARTAMENTO TÉCNICO nice@acarpa.com.br MARIA DE FÁTIMA GARCIA RABELO SERVIÇOS GERAIS NILCÉA SANTOS FARIA - SECRETÁRIA nilcea@acarpa.com.br RUTE AMARAL RAMOS SECRETARIA E AGENTE DE CERTIFICAÇÃO rute@acarpa.com.br LENA OLIVEIRA ASSESSORA DE COMUNICAÇÃO E COORDENAÇÃO DE EVENTOS lenaoliveira@acarpa.com.br info@acarpa.com.br Os textos produzidos pelos colaboradores são de inteira responsabilidade dos seus assinantes. As reportagens podem ser reproduzidas, desde que seja citada a fonte. EDIÇÃO e DIAGRAMAÇÃO: ROSÂNGELA F. LIMA REIS TIRAGEM: 550 EXEMPLARES INFORMATIVO: MENSAL DISTRIBUIÇÃO: GRATUITA IMPRESSÃO: GRÁFICA REAL ACARPA - ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DA REGIÃO DE PATROCÍNIO RUA MARECHAL FLORIANO, Nº 72 CIDADE JARDIM - PATROCINIO- MG Cep 38740-000 PABX: 34.3831.8080 FAX: 34.3831.2071 www.acarpa.com.br
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Comemoração
Expocaccer comemora 20 anos Na noite de 4 de setembro a Expocaccer realizou um evento para comemorar os 20 anos de sucesso
com seus cooperados, funcionários e direção. Na oportunidade um selo postal foi lançado em alusão aos 20 anos da Expocaccer. Foram feitos três selos diferentes que marcaram o aniversário da cooperativa, focando principalmente na valorização do associado Sergio Geraldo Dornelas, superintendente da Expocaccer, disse que as comemorações de 20 anos não param seguindo com a participação da entidade em vários eventos na região. Hoje, a entidade que começou com 20 associados possui mais de 500 associados e uma vasta gama de
funcionários. Agnaldo José de Lima, um dos fundadores e primeiro presidente da Expocaccer, esteve presente no jantar e disse estar muito satisfeito com o crescimento da entidade que é a segunda maior cooperativa exportadora de café do Brasil. O presidente da Expocaccer, Lazaro Ribeiro, ressaltou a importância da data. Para ele, a Expocaccer nasceu como um sonho e hoje é uma realidade de sucesso. Fonte: Patrocínio Agora
OIC estima aumento de 6,9% na produção mundial de café Organização Internacional do Café (OIC) informou, nesta terça-feira (7), que a produção mundial de café deverá registrar um crescimento de 6,9% na temporada 2012/13 chegando a 144,7 milhões de sacas. Segundo a OIC, grandes aumentos nas safras da África, Ásia, Oceania e América do Sul estão
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previstos. Ao mesmo tempo, porém, espera-se um 2,3 milhões de sacas de café nesta temporada, no recuo de 15% na produção do México e da entanto, efeitos ainda mais severos poderão ser América Central para cerca de 17,2 milhões de vistos na safra 2013/14. sacas. Sobre o consumo, o que a OIC estima é que de que Ainda de acordo com a entidade, a epidemia de totalize 142 milhões de sacas, sendo 2,2% maior em relação a 2011. ferrugem que castiga as lavouras centroamericanas de café poderão causar um prejuízo de Fonte: Café Point
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Café: Preço Baixo
Baixo preço é foco da reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café O baixo preço do café, consequência do excesso de capacidade produtiva segundo a Organização Internacional do Café (OIC), dominou o encontro iniciado no dia 9 de setembro, que celebrou 50 anos de existência da entidade. Durante a reunião, que aconteceu até no dia 13 em Minas Gerais, estado que mais produz o grão no país, os 73 países-membros da OIC analisaram medidas para solucionar alguns dos problemas enfrentados pelo setor cafeicultor.
No Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, os preços de venda do grão caíram 24% no último ano nas principais regiões produtoras, e ficaram abaixo do preço de produção, segundo os dados de agosto da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Silva disse que o aumento das despesas para controlar a devastadora praga da ferrugem do café, fungo que afeta principalmente os países da América Central, indica maior instabilidade da produção nos próximos anos.
O diretor-executivo da OIC, Roberio Silva, disse que a organização vai dar especial atenção ao baixo preço do grão, atribuído ao excesso de capacidade de produção. "O principal desafio é combater a volatilidade dos preços e evitar que surjam as condições para uma nova crise do café, como a da virada do século XIX", disse Silva após a abertura da Semana Internacional do Café, evento que engloba a reunião da OIC e a feira internacional "Espaço Café Brasil". O diretor enfatizou que o mercado mundial de café se caracteriza por um "alto grau de volatilidade e por imperfeições e assimetrias", que serão avaliadas por analistas e institutos de pesquisa nesta semana em Belo Horizonte.
Após a abertura da Semana Internacional do Café, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, garantiu aos jornalistas que o Brasil estuda a possibilidade de permitir importação de café de outros países, como a Colômbia, para melhorar suas misturas de torrefação. Desta maneira o país responderia à demanda dos produtores para abrir novos mercados no exterior. "O setor industrial cafeicultor entende que seria interessante autorizar as importações para permitir misturas e exportá-las a outros países", explicou Silvio Porto, diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
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O diretor também apresentou dados da produção de café brasileira em 2013. Segundo as previsões oficiais, o país colherá este ano 47,45 milhões de sacas (de 60 quilos), redução de 6,46% em relação a 2012 (50,83 milhões de sacas), queda atribuída ao tradicional ciclo bienal do café, em que um ano de alta produção sempre é seguido por um de baixa. Apesar da redução, este é um bom dado, já que a colheita de 2013 será a maior registrada em um ano de baixa no ciclo bienal. É a primeira vez que a OIC realiza uma reunião no Brasil, normalmente feita em Londres, sede da organização. A abertura da Semana Internacional do Café foi pontuada pelo protesto de um pequeno grupo do Sindicato Nacional de Fiscais Agropecuários, que pedem que a fiscalização da produção cafeeira do país seja baseada em aspectos técnicos e não "políticos". Carlos Castro, membro do sindicato, explicou que deixar de realizar uma fiscalização técnica dos cultivos seria "um risco para os campos de café, para a produção, a qualidade e a exportação" R7 Alba Santandreu. Belo Horizonte, 9 set (EFE)
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Leilões Seja um parceiro da CAIXA e encontre as melhores condições para o seu negócio durante o Seminário do Café Com o custeio agrícola, o produtor rural que se dedica às atividades agrícolas com fins econômicos pode adquirir insumos, como sementes e fertilizantes, realizar tratos culturais e fazer a colheita. Culturas financiáveis: algodão, amendoim, arroz, café, cana-de-açúcar, feijão, girassol, laranja, milho, soja, sorgo e trigo. Já o custeio pecuário destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, como: aquisição de vacinas, medicamentos, ração, suplementos e minerais. Atividades financiáveis: bovinocultura de leite e de corte, suinocultura, avicultura, caprinocultura e ovinocultura Operações de Custeio As operações com valores acima de R$ 300 mil deverão conter plano / projeto técnico. Para regiões tradicionalmente produtoras, o processo pode ser analisado diretamente na agência da CAIXA, de forma simples e rápida. Taxas: juros de 5,5% ao ano. Prazos: Custeio agrícola: o prazo é de até 2 anos. Custeio pecuário: o prazo é de até 1 ano
Com o investimento agrícola, você consegue recursos para modernizar e ampliar o seu negócio, adquirir máquinas e equipamentos novos, assim como criar, ampliar e renovar lavouras e pastagens. Já com o investimento pecuário, você pode adquirir animais e investir ainda mais na sua produção. Investimento Destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo desfrute se estenda por vários períodos de produção, bem como para a aquisição de animais para cria, recria, engorda e de serviço. Investimentos Financiáveis: Máquinas e equipamentos novos, produzidos no Brasil; Aquisição de bovinos (leite e corte), suínos, aves, caprinos e ovinos, para criação, recriação e engorda; Aquisição de animais de serviço; Fundação, ampliação ou renovação de lavouras de cana. Prazos O financiamento está sujeito aos seguintes prazos máximos, que incluem até 3 anos de carência: investimento fixo: 12 anos; i n v e s t i m e n t o semifixo: 6 anos.
Leilões Agendados O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, confirmou ontem, em evento na capital mineira, que serão realizados três leilões de opção de café conforme anunciado pela presidente Dilma em agosto - e informou suas datas. Na cerimônia de abertura da Semana Internacional do Café, Andrade afirmou que os leilões vão ocorrer nas próximas três sextas-feiras: dias 13, 20 e 27 de setembro. Cada leilão ofertará contratos de opção de venda para 1 milhão de sacas do grão. Os produtores rurais que arrematarem esses contratos terão a opção de vender café para a
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Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a R$ 343 por saca - o preço de mercado hoje é de R$ 280 por saca. O ministro reafirmou que o governo tem R$ 5,8 bilhões disponíveis para apoio à comercialização de 13 milhões de sacas de café da safra 2013/14.
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Folha Técnica
Sicoob Coopacredi apresenta linhas de crédito especiais para o Seminário do Café O Sicoob Coopacredi vai participar do 21º Seminário do café e atenderá produtores e clientes durante os 3 dias de feira em seu stand. A instituição conta com vários produtos, que serão divulgados e estarão à disposição dos produtores durante todo o evento. Na lista de produtos estão: Linha de crédito para financiamento de máquinas e equipamentos através do Finame PSI, com juros a partir de
3,50% a.a e prazos de até 10 anos; Linha de crédito para aquisição de adubos e defensivos; Linha de crédito para construção de terreiro de café com juros a partir de 5,00% a.a e prazo de até 08 anos; Seguro de máquinas equipamentos; Faça uma visita ao evento e confira!
Leprose ataca mais os frutos de café A leprose do cafeeiro é uma doença causada por um vírus, transmitida pelo ácaro plano – Brevipalpus phoenicus, relatada em 1991-92 no Triângulo Mineiro com nova sintomatologia e maior gravidade em relação à mancha-anular. A doença vem ganhando importância na cafeicultura brasileira, em função da sua expansão nas lavouras, nas diferentes regiões cafeeiras.
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Nas folhas aparecem lesões de leprose de 2 tipos: umas pequenas como pontos amarelos, outra na forma de anéis amarelados e manchas irregulares acompanhando as nervuras, associadas a necroses claras que aparecem na face inferior das folhas, junto às lesões, sobre a nervura principal, o que acelera a desfolha, bastante significativa nas plantas dos focos mais atacados. Esta desfolha ocorre de dentro para fora no pé de café, que parece ficar oco. Os ramos finos também apresentam lesões. As lesões em frutos aparecem nos verdes e maduros. Nos frutos verdes as lesões são irregulares e deprimidas, de cor inicialmente marrom bem claro (cor de ferrugem) e depois chegaram a quase negras, em função de ataques de fungos sobre a lesão (Colletotrichum, etc) podendo nos períodos úmidos, apresentar uma massa de esporos (brancos) de fungos saprófitas. Com forte ataque de
leprose a maioria dos frutos verdes passa diretamente para secos. Nos frutos maduros as lesões são amarelas e causam pequena deformação na casa. Também tem sido observada uma pequena granulação em toda a superfície externa, de frutos verdes ou maduros. No último ano foi observado um novo espaço de ocorrência de leprose em cafeeiros arábica no Espírito santo. Trata-se da verificação dos sintomas da doença apenas com frutos, sem quaisquer sintomas em folhas. Este comportamento diferenciado da doença deve estar relacionado com a maior preferência dos ácaros vetores em se alimentarem nos frutos, foi inoculando o vírus da leprose. Aliás, nas amostragens realizadas, para verificar a ocorrência de ácaros em cafeeiros, já se havia observado, já se havia observado, em exame com lupa, que é muito comum encontrar os ácaros alojados nas rosetas, entre os frutos. A condição de maior ataque em frutos, agora constatada, dificulta ainda mais o controle, pela maior necessidade de penetração da calda pulverizada, visando atingir melhor a frutificação do cafeeiro. Fonte: Fundação Procafé
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Reunião
Secretário de Agricultura MG se reúne com cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro
Na manhã de segunda-feira (26), cafeicultores e lideranças do setor da Região do Cerrado Mineiro se reuniram com o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento. A pauta foi a apresentação da Semana Internacional do Café que aconteceu nos dias 09 a 13 de setembro, durante a reunião anual do OIC. O Secretário ressaltou a importância da presença dos cafeicultores no evento. Para mobilização dos produtores na região, a EMATER está a frente na divulgação. O encontro foi uma iniciativa da EMATER e contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas. A Semana Internacional do Café agregou diversas atividades de promoção do café brasileiro paralelo à reunião anual da OIC. Na oportunidade foi comemorado os 50 anos da entidade e a 1ª reunião realizada no Brasil. A Região do Cerrado Mineiro e a
Expocaccer participaram do evento com um stand no pavilhão. Durante a reunião o Secretário Elmiro Nascimento também respondeu a questionamentos dos presentes, direcionados pelo presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Francisco Sérgio de Assis. Sobre o Código Florestal que aguarda para início de setembro a aprovação pela Assembléia de Minas, adiantou que uma das preposições é a possibilidade das outorgas de água serem autorizadas através das Prefeituras, descentralizando-as do IGAM, em Uberlândia. Sobre o Georeferenciamento das áreas produtoras de café, o secretário justificou que houve atraso na liberação dos recursos para a UFLA. Ele acredita que no início de 2014 já seja possível se ter um diagnóstico da realidade da cafeicultura no estado.
Sobre a liberação de produtos que substituam o “endossulfan”, para controle da broca-do-café disse que a decisão depende da área técnica do Ministério da Agricultura. Quanto ao Certifica Minas, ressaltou a importância do projeto visto a agregação de valor do produto. Informou que no primeiro lote foram comercializados 50 mil sacas. Sobre o preço do café ponderou o esforço das lideranças mineiras junto à Presidente Dilma.Ao final da reunião o secretário anunciou a doação de um laboratório de Classificação de Café para a Acarpa. Segundo Marcelo Queiroz, presidente da entidade, com o laboratório será possível oferecer aos associados e cafeicultores interessados, assessoria e consultoria agrícola especializada na colheita, no preparo e no armazenamento. Ascom Acarpa
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Churrasco de Negócios
Churrasco de Negócios terá como atração show humorístico
A ACARPA realizará no dia 24 (terça-feira) o tradicional Churrasco de Negócios, que faz parte da programação do 21º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro. A atração da noite será a comediante Cida Mendes com o espetáculo «Concessa tecendo prosa» e show coma dupla Adalto e Adriano.
O valor do convite será de R$25,00 e o associado em dia com a anuidade da ACARPA terá direito a 2 (dois) convites gratuitos. A entrega dos convites aos associados em dia e a venda para os interessados, será a partir do dia 19 de setembro.
Todo produtor reconhece que só a tecnologia da Massey Ferguson reúne a experiência necessária para a sua safra ganhar o mundo
Governo define parâmetros para contrato de operações de venda de café O Governo Federal estabeleceu os parâmetros para o lançamento do Contrato de Operações de Venda de Café para 3 milhões de sacas, no valor de R$ 343 a saca, com recursos de R$ 1,050 bilhão. A Portaria Interministerial nº 842 foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 6 de setembro, entre os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Fazenda. O contrato de operações de venda de café, com preços de exercício para 31 de março de 2014, será realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),
em três leilões, com recursos do orçamento das Operações Oficiais de Crédito (OOC). Os beneficiários são os produtores rurais e as cooperativas agrícolas. O valor de R$ 343 por saca de 60 kg foi estabelecido levando em consideração o preço mínimo de R$ 307 por saca de café tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima e teor de umidade de até 12,5%, fixado pela Portaria nº 309, de 17 de maio de 2013, do Ministério da Agricultura. Fonte: MAPA
Linha de Crédito PCA - Banco do Brasil A linha de crédito para armazenagem PCA(Programa para Construção e Ampliação de Armazéns), conforme descrita no Resumo das Linhas de Crédito Rural repassado na Reunião de Safra, já está aberta. Esta linha financia o armazém novo ou ampliação. Segundo as novas orientações, também está
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permitido financiar os equipamentos tais como: máquina de benefício, secador e balança rodoviária. Também está permitida a construção de terreiro para secagem de café quando houver a construção do armazém. Fonte: Banco do Brasil
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Programação Dia 24/09 - Terça-Feira 20h00min às 23h30min - Churrasco de Negócios, Rotary Clube Brumado dos Pavões (Convite Especial).
Dia 25/09 - Quarta-Feira 08h30min - Abertura - Presença do Governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia; do Secretário de Estado de Agricultura, Elmiro Nascimento; do presidente do Conselho Nacional do Café, Dep. Federal Silas Brasileiro e, demais Autoridades Federais, Estaduais e Municipais. 12h00min – Almoço. 14h30min - Palestra: Clima e seus efeitos sobre a produtividade do café na Região do Cerrado Mineiro. Palestrante: Sr. Paulo César Espinoza Etchichury - Sócio diretor da SOMAR Meteorologia, empresa privada de consultoria, projetos e serviços nas áreas de meteorologia e oceanografia, com sede na cidade de São Paulo – SP. Consultor sobre Análise e Tendências Climáticas. 15h15min – Coffee Break. 15h30min - Palestra Cafeicultura Irrigada: Produtividade e Rentabilidade Palestrante: Acácio José Dianin. Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina. Especialização em Cafeicultura Empresarial pela Universidade de Lavras/MG. Especialização em Cafeicultura Irrigada pela Uniube Uberaba/MG. Cafeicultor no Cerrado Mineiro, desde 1987.
Dia 26/09 - Quinta-Feira 9h - Palestra: Gestão da atividade café: a evolução do Educampo no Cerrado Mineiro.
Palestrante: Rogério Nunes - Gestor do Educampo 10h15 - Painel Região do Cerrado Mineiro: Como a organização da Região pode influenciar para uma cafeicultura mais sustentável e competitiva frente às dinâmicas do mercado? Palestrantes: Francisco Sérgio de Assis - presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Juliano Tarabal - Diretor de Marketing da Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Caio César Furtado - Coordenador de Novos Negócios da Federação dos Cafeicultores do Cerrado. Moacir Aga - Analista de Mercado da Federação dos Cafeicultores do Cerrado. 10h45min – Coffee Break 11h - Palestra Café Sombreado: cultivo de Mogno Africano no Cerrado. Palestrante: João Emílio Duarte Matias, engenheiro agrônomo, gerente geral da Fazenda Atlântica Agropecuária Ltda. Grupo MonteSanto Tavares. 12h30min – Almoço 14h30min - Painel Cafeicultura do Futuro: desafios e estratégias para pequenos produtores. Palestrantes: Beatriz Souza Pereira - A profissionalização dos produtores da UNIPASV - União dos Pequenos Agricultores de Santana da Vargem através do Fair Trade . Guido Regim Filho - presidente da Associação das Organizações de Produtores Fair trade no Brasil - BR FAIR. A união dos produtores brasileiros pelos benefícios do Fair Trade. Carlos Behrend - presidente da Associação dos Pequenos Produtores do Cerrado - Appcer. A evolução da APPCER no Cerrado Mineiro. 15h45min – Coffee Break
16h - Palestra: Agricultura de Precisão: planejamento nutricional do cafeeiro. Palestrantes: Roberto Donizete Cunha, engenheiro agrônomo e consultor. Fabiano Borin Tele, engenheiro agrônomo.
Dia 27/09 - Sexta-Feira 9h - Palestra: Broca-do-café: histórico, bioecologia, prejuízos, monitoramento e controle. Palestrante: Júlio Cézar de Souza, Engenheiro Agrônomo, pesquisador da Epamig há 40 anos, entomologista. Trabalha com diversas culturas em todo o estado de Minas Gerais. Muitos trabalhos técnicos e científicos publicados. 10h15min– Coffee Break 10h30min - Fertilizantes Inteligentes Palestrante: Marco Antônio Gandolfo - Doutor em Agronomia (Energia na Agricultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002), mestre em Mecanizacion Agraria - Universidad Nacional de La Plata (1995) e Engº Agrônomo pela Fundação Faculdade de Agronomia Luiz Meneghel (1986). É professor Adjunto da Universidade Estadual do Norte Paraná e Diretor do Centro de Ciências Agrárias. Experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Máquinas e Implementos Agrícolas e Tecnologia de Aplicação de Agroquímicos, principalmente nos temas: pulverização, aplicação, agroquímico, qualidade e pulverizador. 12h – Almoço 14h30min - Palestra: Análise de Mercado e Estratégias 15h45min– Coffee Break. 16h - Palestra Motivacional: Zetti
Zetti: uma atitude de sucesso Palestra motivacional onde o ex-goleiro conta a sua trajetória do início da carreira, no interior paulista, até a fase de ouro na Seleção Brasileira
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Destaque
Cafés de Minas Gerais: O pequeno passo (em volume) de uma longa caminhada europeus e estadunidenses a origem Minas Gerais praticamente não existe. Quando muito, vemos um “South Minas” (Sul de Minas) perdido nas prateleiras de algumas cafeterias. E neste caso específico, quem promove a origem é o torrador ou dono de cafeteria, e não existe nenhum prêmio pago aos produtores de café. Os elos mais fortes da cadeia se apropriam do valor da marca de origem.
No final de Agosto deste ano de 2013 uma notícia passou quase que despercebida pelo agronegócio café brasileiro. A torrefadora alemã Tchibo foi a primeira compradora de cafés arábica com o selo “Certifica Minas Café”, programa governamental coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais e executado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Foram 50 mil sacas de 60 quilos, um volume pequeno se comparado ao volume exportado anualmente pelo estado de Minas Gerais, mas que pode se tornar muito significativo na nova caminhada estratégica que deverá ser trilhada pelos cafeicultores mineiros. Ainda não se sabe como a identidade “Certifica Minas Café” será utilizada pela empresa alemã em embalagens (e mesmo se será utilizada), mas pode representar o primeiro passo para que a origem “Minas Gerais” chegue ao consumidor conduzida por um programa governamental e que represente toda a cafeicultura do estado. Para constar positivamente, as iniciativas das indicações geográficas do Cerrado Mineiro e da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais promovem suas regiões especificamente e agregam em sua mensagem o “sufixo” Minas Gerais. Em termos de marketing isso é muito significativo, muito mais do que o diferencial de preço de R$ 3,00 a saca pago nesta ocasião. É significativo porque na mente de importadores e consumidores
A empresa alemã adota esta prática de forma muito estratégica, já se antecipando ao apagão de cafés certificados que ocorrerá no mercado mundial de café nos próximos anos. Em verdade, é provavelmente um teste que a torrefadora realiza para direcionar suas ações futuras. Os olhos das indústrias internacionais se voltam para o único país, o único estado e o único sistema de certificação que pode em pouco tempo aumentar significativamente a oferta de cafés sustentáveis no mundo. Uma oportunidade de ouro para a nova dinâmica de mercado que o agronegócio café mineiro terá que enfrentar. Os cafés arábicas de Minas Gerais (25 milhões de sacas em 2013) deixam gradativamente de ser a base de sustentação do preço internacional da commodity. Os Robustas asiáticos, por uma série de fatores, começam a ocupar este espaço. E nada indica que isto mudará no curto e médio prazo. Portanto, uma das alternativas estratégicas dos “Cafés de Minas Gerais” é construir um novo mercado para suas diversas origens e cafés sustentáveis. Literalmente, construir. E para esta construção, os diversos atores do agronegócio café mineiro precisam de convergência estratégica. O significado deste termo é emblemático, e muito diferente do simples alinhamento estratégico, ele significa que não importa onde estejam os produtores, quais sejam seus interesses, de suas associações e cooperativas, dos comerciantes de cafés, torrefadores, governo, instituições governamentais e privadas... Todos precisam convergir para o mesmo ponto, para o mesmo objetivo: estruturar um novo posicionamento para
a origem Minas Gerais no mercado mundial... E nacional também! Para atingir este objetivo, é necessário compreender como se formam estes mercados de produtos especiais, diferenciados, de origem e sustentáveis. Compreender a balança de forças e o modo como os diversos atores constroem significados para marcas e qualidades de cafés. Compreender e oferecer ferramentas de marketing para valorizar a marca na embalagem das indústrias internacionais. Compreender estes profissionais de mercado, em seu dia a dia, modificam suas práticas de marketing e de compras para atingir seus diversos e contraditórios interesses. Paralelamente, logo ao lado existem 21 milhões de consumidores brasileiro que tomam café... E o problema é este. Não tomam “Cafés de Minas Gerais”. Por quê? Café mineiro só é “bão” nas paradas da Fernão Dias? E isto vale para outras regiões. Porque os paulistanos não tomam o legítimo café de sua histórica região Mogiana? A cafeicultura mineira terá imensos desafios neste futuro tão próximo. O Sul de Minas Gerais cresce em termos populacionais e de oportunidades de emprego para a já escassa mão-de-obra. As condições legais de produção apertam o cerco. E a concorrência internacional acirra a queda de braço pelos preços internacionais. A busca pela convergência estratégica deve estar na pauta de todos. Tomara que em poucos anos possamos marcar este momento histórico do Certifica Minas Café como o pequeno grande passo dos “Cafés de Minas Gerais”.
Paulo Henrique Leme - Professor na Universidade Federal de Lavras. Consultor em Marketing estratégico no Agronegócio, especializado em café.
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Em foco Setor cafeeiro tem momento marcante em Minas Gerais Oitava edição do Espaço Café Brasil, realizada no maior Estado produtor de café do País, recebeu mais de 12 mil visitantes nacionais e internacionais seminários contaram com a participação de conceituados profissionais da área de diversos países, que apresentaram conteúdos relevantes sobre campo, certificação, torra, cafeterias, tendências e negócios. Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG), Elmiro Nascimento, a Semana Internacional do Café foi bem além das expectativas. “O número de expositores e visitantes, os negócios gerados e as medidas discutidas nas reuniões da OIC foram de extrema importância. Ficamos surpreendidos com a força do evento, que foi essencial para mostrar ao restante do País, e especialmente ao mundo, que Minas não é só o maior produtor, mas que também produzimos um café de excelente qualidade.” Negócios
Realizado pela primeira vez em Minas Gerais, o Espaço Café Brasil, maior feira de café da América Latina, superou as expectativas, com mais de 12 mil visitantes em quatro dias de evento, o dobro com relação à edição do ano passado. Reunidos em uma dinâmica plataforma de negócios, no Expominas, produtores, expositores e consumidores transformaram Belo Horizonte na capital mundial do café, entre 9 e 12 de setembro.
expositora e patrocinadora da feira e aprovou a experiência. “Ficamos surpresos com o resultado alcançado e a quantidade de pessoas presentes no local. Havia muitos produtores interessados em melhorar a qualidade do serviço. Fomos muito procurados por visitantes nacionais e internacionais por sermos o único fabricante multinacional de colhedora de café da feira”, diz o gerente de produto da empresa, Everton Sin.
Atração principal da Semana Internacional do Café, junto com a Reunião de 50 Anos da Organização Internacional do Café (OIC), a feira, criada em 2006, é hoje o mais completo evento do setor cafeeiro e reúne público nacional e internacional, entre produtores, cooperativas, indústrias, profissionais do mercado, representantes de equipamentos e produtos e apreciadores da bebida.
Quem também participou pela primeira vez como expositora foi Nathalia Martins, proprietária da marca de café mineira Campos Altos. Satisfeita com o retorno, ela conta que fez contato com vários países, como China, Líbia, Alemanha, Rússia, Angola e Nicarágua. “É uma boa oportunidade para aumentar as exportações do produto”, ressalta, destacando a importância da comemoração dos 50 anos da OIC durante o evento, que reuniu representantes de 70 países.
A escolha de Minas Gerais para sediar a feira não foi por acaso. O Estado é o maior produtor da café no Brasil, responsável por 51,4% da safra nacional. De acordo com o diretor e organizador Caio Fontes, a oitava edição do espaço abrigou 110 expositores e 10 eventos paralelos. “Todas as regiões produtoras do Brasil marcaram presença. Recebemos mais de 50 caravanas. Os visitantes puderam conferir as principais novidades, tendências e soluções para o setor”, comemora. Uma das principais fabricantes de máquinas agrícolas do mundo, incluindo colhedoras de café, a Case IH participou pela primeira vez como
Além das exposições, o Espaço Café Brasil também agregou iniciativas de conteúdo e eventos especiais, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento e o conhecimento do setor, o que chamou a atenção da mídia nacional e internacional. Destaque na programação foram as competições nacionais de barista (especialistas em preparar bebidas com café) e provadores (cup tasters), que agitaram o público presente. Também ocorreram 120 palestras e encontros de negócios. Vale ressaltar que os workshops e os
“Acreditamos que esta edição do Espaço Café Brasil em Minas Gerais tenha movimentado R$ 20 milhões em negócios na feira e R$ 30 milhões indiretamente”, conta o diretor Caio Fontes. Para o gerente de café verde da Nespresso, Guilherme Amado, os números são consequência, entre outras causas, da presença do Sebrae no evento. “Eles ajudaram a fomentar os negócios entre produtores e compradores”, analisa. Segundo a gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae-MG, Priscilla Magalhães, as rodadas de negócios foram realizadas num formato não muito comum no país, o Direct Trade, que coloca compradores e vendedores em contato direto. “Foi um importante aprendizado”, avaliou, explicando que o produtor brasileiro não está acostumado a negociar dessa maneira. Ela ainda acredita que o evento foi um marco. “Minas contribuiu para o sucesso da feira pela grande presença de produtores, o que não ocorreu na mesma proporção em outras edições.” Roberto Simões, presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg) e membro da delegação brasileira na OIC, compartilha da mesma opinião. “A feira, realizada pela primeira vez fora de São Paulo, foi um sucesso absoluto. Minas Gerais foi o foco de todas as atenções do mundo da cafeicultura. O principal objetivo da Semana Internacional do Café era divulgar os cafés brasileiros e mineiros e aproveitar a comemoração dos 50 anos da OIC para mostrar as coisas excelentes que nós temos e nosso café de grande qualidade. Conseguimos atingir esse objetivo e superar as expectativas. Agora, esperamos a reação do mercado com as medidas que finalmente serão tomadas após a reunião da OIC.” Ascom Espaço Café Brasil
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