Ano 02
102/2011 1816 pessoas receberam este informativo
A Cultura não é feita de momentos. É preciso investimentos, dedicação e renovação.
Limeira, 04/12/2011
Artistas Limeirenses Aniversariantes
Marcos Lima Se você tem uma iniciativa cultural mande pra gente.. Estaremos divulgando !
A CULTURA SÓ SE MOVIMENTA NA BASE DAS AÇÕES. CRIE
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06/12 Emanuel Massaro Músico
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08/12 Talita Requena Artes Cênicas/Jornalista
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09/12 Carol Souza Artes Cênicas
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10/12 – DIA DO PALHAÇO O QUE É, “SER PALHAÇO” ?
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Eliseu Pereira (Cirurgiões da Alegria) Se os rumos profissionais são outros, o que não muda é o compromisso do palhaço: fazer as pessoas rirem. Hugo Possolo Ser palhaço é exercitar as possibilidades diferentes pra vida – e com humor! Ser palhaço é mostrar às pessoas que a vida tem, sim, saídas divertidas. @ProjetoInstigar Ser palhaço é falar a verdade em tom de brincadeira, produzindo risadas cúmplices. @ThatiRodgues Ser palhaço é não fazer caso da própria miudeza, carregar o próprio patético como se fosse um troféu Roger Avanzi (o Palhaço Picolino) Ser Palhaço é saber distribuir Alegria e bom humor E com esforço contentar O público espectador . @InaiaCorreia Ser palhaço é padecer no paraíso, depois na Brigadeiro, Trianon Masp e por fim na consolação. @camilavfranca É ser você mesmo e não ter vergonha. É se libertar da máscara chamada sociedade e ser ridículo o bastante para viver com isso. Hugo Possolo Ser palhaço hoje em dia é dar um pouco de resposta ao azedume e ao pessimismo. é deglutir e saber devolver, mas devolver como uma vomitada caprichada. @igorcanova Ser palhaço é encontrar o ridículo dentro de você e convidá-lo para brincar do lado de fora. @renanbizuo SER PALHAÇO É.. Fazer da felicidade um processo e não um objetivo! SER PALHAÇO É.. perceber com meu corpo as emoções verdadeiras e poder mostrava-las, expressa-las, vivenciá-las LIVREMENTE..
SER PALHAÇO É UMA PROFISSÃO DIGNA, TÃO DIGNA QUE É ARTE! E para você, o que é ser palhaço????
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X Festival de Apartamento (Campinas/SP) Arte da Performance
METAS DOSábado PNC- 02/07/2011
EM REUNIÃO ORDINÁRIA NO DIA 29/11, CNPC APROVOU AS 53 METAS DO a partir das 20:30h PLANO NACIONAL DE CULTURA
Entrada Franca,
A implementação efetiva do Plano Nacional de Cultura se dá com a publicação mas uma garrafa de vinho será muito apreciada. das metas de desenvolvimento institucional e cultural para os 10 (dez) anos de vigência do Plano. A elaboração destas metas foi fiel ao processo de participação de todo o PNC, Organização: sendo feita a partir de consulta a toda a sociedade e com a participação constante do Thaíse Nardim Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) em todas as etapas. Ludmila Castanheira As 53 metas do Plano Nacional de Cultura que serão agora publicadas expressam a Rodrigo Emanoel Fernandes preocupação com os principais temas das políticas de cultura. São eles: reconhecimento e promoção da diversidade cultural; criação, fruição, difusão, circulação e consumo; Anfitrião: educação e produção de conhecimento; ampliação e qualificação de espaços culturais; Flávio Rabelo fortalecimento institucional e articulação federativa; participação social; desenvolvimento sustentável da cultura; e mecanismos de fomento. Saudável Casa Subversiva - Campinas As metas do PNC apresentam um cenário para 2020 em que se deseja, entre outros Nair Pimenta da Silva, 905 dados, que todas as unidades da federação eRua no mínimo 60% dos municípios brasileiros Residencial Terra Nova estejam integrando o Sistema Nacional deBairro: Cultura, com instrumentos próprios de de Barão - Campinas/SP planejamento, conselhos e fundos Distrito de cultura, alémGeraldo de estarem alimentando constantemente uma grande base de informações sobre a realidade cultural das expressões culturais brasileiras. Entre as metas, há a previsão de aumento no número de espaços culturais no país, de forma descentralizada e privilegiando municípios menores ou territórios de cidadania. Há também a busca por mais que dobrar o número de livros lidos por cada brasileiro, fora da escola. Destaca-se também a implementação de projetos de apoio à sustentabilidade econômica da produção cultural local. Além dos encontros e seminários, o MinC proporcionou reuniões de todos os colegiados setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) nas quais os representantes dos setores se debruçaram sobre as metas propostas e produziram relatórios com sugestões. Tais reuniões geraram 157 contribuições dos colegiados de artes visuais, circo, culturas indígenas, culturas populares, dança, livro, leitura e literatura,moda e teatro. Na página na internet (pnc.culturadigital.br) foram feitas 8.979 visitas por 6.273 pessoas. Isto gerou 488 comentários sobre as metas propostas e 32 novas metas sugeridas. Confira aqui dados detalhados.
Próximos passos As próximas etapas prevêem a instituição do Comitê Executivo do PNC e a implementação do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), que será a plataforma responsável por concentrar todas as informações que permitirão o monitoramento e a avaliação do PNC e de suas metas. A Lei estabelece que o Plano Nacional de Cultura seja revisto periodicamente, com o intuito de atualizar e aperfeiçoar suas diretrizes e metas e a primeira revisão deverá ser realizada após quatro anos da sua promulgação. A instância responsável por este processo será o Comitê Executivo, que será composto por membros indicados pelo Congresso Nacional e pelo Ministério da Cultura, tendo a participação de representantes do Conselho Nacional de Política Cultural – CNPC, dos entes que aderirem ao Plano Nacional de Cultura e do setor cultural. http://www.cultura.gov.br/site/2011/12/02/metas-do-pnc/
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ANTEPROJETO DO DIREITO AUTORAL FAVORECE ECAD Acusada com frequência de ser guardiã dos interesses da indústria fonográfica, a ministra Ana de Hollanda (Cultura) enviou à Casa Civil, depois de dez meses de análise, um anteprojeto da Lei dos Direitos Autorais quase igual ao do antecessor Juca Ferreira. Quase. Algumas das poucas novidades, justamente, reduzem a fiscalização sobre sociedades arrecadadoras. É aí que se enquadra o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), formado por nove associações que representam autores e intérpretes. A entidade é alvo atualmente de duas Comissões Parlamentares de Inquérito --uma no Senado e outra na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro-- que investigam acusações de fraudes. Entre as mudanças propostas pela atual gestão está a cobrança dos direitos autorais proporcional ao uso das obras. Hoje, sem critérios definidos em lei, acaba-se pagando pela execução do catálogo inteiro de uma associação musical. O repasse dos créditos aos autores é feito por amostragem. Funciona assim: técnicos do Ecad escutam o que se toca em algumas rádios, TVs e boates. Depois, estendem esse levantamento para o país. "O problema é que isso favorece sempre os mesmos autores, prejudicando os demais. Além disso, incentiva o 'jabá' [execução mediante pagamento]", diz o advogado Allan de Souza, professor da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro). No texto de Juca, já havia a previsão de uma cobrança proporcional. Na nova versão, frisa-se que esse tipo de coleta só precisa ocorrer se for "técnica e economicamente viável". E quem determina a viabilidade é o próprio Ecad. Outro ponto que pode beneficiar o Ecad é o esvaziamento do controle de suas atividades. O Plano Nacional de Cultura, publicado no final de 2010, previa a criação de um órgão de regulação. O novo anteprojeto elimina a possibilidade de o MinC cancelar o registro de entidades arrecadadoras --diz que só o Judiciário pode punir, mas isso já ocorre hoje. Procurados, tanto o MinC quanto o Ecad não se manifestaram sobre o anteprojeto. MINISTRA POLÊMICA Em janeiro, Ana de Hollanda decidiu rever o anteprojeto deixado por Juca Ferreira. Ao pedir de volta uma proposta debatida ao longo das gestões de Gilberto Gil e Juca Ferreira (2003-2010), Ana foi tachada de conservadora. Havia temor de que ela recuasse em pontos que flexibilizavam o cerco à cultura digital. Promulgada em 1998, a lei atual criminaliza atos como passar músicas do CD para o iPod ou exibir trechos de um filme em sala de aula. No novo texto, a ministra seguiu os antecessores no que tange à cópia, "para uso privado e não comercial", de obras obtidas legalmente. Outro ponto polêmico trata da pirataria na internet. No texto de Juca, uma regra já fixava que quem se sentisse lesado poderia notificar o provedor hospedeiro do conteúdo para que o retirasse do ar, sem medida judicial. Se não o removesse, passaria a ser considerado infrator, ao lado de quem tivesse colocado a obra on-line. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1014534-anteprojeto-do-direito-autoralfavorece-ecad.shtml
CONEXÃO VIVO EDITAL DIRECIONADO A PROJETOS JÁ APROVADOS EM LEIS DE INCENTIVO São duas opções para inscrição da sua proposta no Edital de Projetos Incentivados do Conexão Vivo 2011. Você pode inscrever sua proposta como Pessoa Natural (pessoa física) ou Pessoa Jurídica clicando no link abaixo mais adequado. Pessoa Física e Pessoa Jurídica:
http://www.conexaovivo.com.br/editais
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Funarte apresenta programas ao Congresso Nacional No dia 30 de novembro, quarta-feira, às 9h30, o presidente da Funarte, Antonio Grassi, apresenta o programa ‘Microprojetos – Mais Cultura Rio São Francisco’ e um balanço das ações da Funarte em 2011, na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Parte do conjunto de Ações da Funarte/Ministério da Cultura, o ‘Microprojetos’ é voltado para a realização de projetos culturais de baixo custo. Sua missão é incentivar financeiramente artistas, produtores, grupos, projetos e expressões de arte e cultura, na região da Bacia do Rio São Francisco. Podem concorrer projetos nas categorias Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Literatura, Audiovisual, Artes e Expressões Populares e Moda. Serão contemplados 1.050 ações, com R$ 15 mil cada uma, num total de R$ 15.75 milhões em prêmios. Entre as principais metas do programa estão o apoio a projetos artísticos e culturais de baixo orçamento, a fixação da mão de obra local, e a sustentabilidade econômica das populações, através da produção cultural. O objetivo principal da ação é promover cidadania cultural, com foco no jovem – os projetos deverão ser propostos, ou ter como beneficiários, jovens de 17 a 29 anos, moradores da área alcançada, que abrange sete estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe. As edições passadas dos Microprojetos alcançaram as regiões do Semiárido e da Amazônia Legal. Em sua versão 2011, a ação oferece R$ 15,75 milhões em prêmios. Simultaneamente ao lançamento do programa, a Funarte realiza a exposição de arte ‘Rio São Francisco, um Rio Brasileiro’, de Ronaldo Fraga, atualmente no Rio de Janeiro. A mostra não faz parte do Microprojetos, mas complementa a ação, a partir do tema. Ambas fortalecem e difundem a cultura da Bacia do Rio São Francisco e prestam reconhecimento à sua importância”, diz Grassi. A população da área atingida pelo ‘Microprojetos – Mais Cultura Rio São Francisco’ é de 15 milhões de habitantes, aproximadamente. As inscrições estão abertas a pessoas físicas e jurídicas – sem fins lucrativos. O total do investimento na iniciativa é de R$ 16,8 milhões (o que inclui custos administrativos). O programa promove, ainda, um diálogo com o Programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco. Este envolve a Funarte/MinC, o Ministério do Meio ambiente e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf)/Ministério da Integração Nacional. O ‘Microprojetos – Rio São Francisco’ é parte de um conjunto de mais de trinta programas, lançados pela Funarte por editais, em 2011, abertos a todo o Brasil e direcionados às diversas áreas ligadas à Instituição: música, artes visuais, circo, dança, teatro, equipamentos cênicos, artes integradas, entre outras. Leia mais na seção editais do Portal da Funarte: http://www.funarte.gov.br/editais/ Apresentação do presidente da Funarte na Câmara dos Deputados – Comissão de Educação e Cultura
A CULTURA COMO NÃO-PROBLEMA Desde o primeiro ano do governo do ex-presidente Lula o Ministério da Cultura, aquele que sempre foi considerado o “patinho feio” da Esplanada, vinha engordando timidamente o seu cofrinho. É verdade que nunca se aproximou da meta proposta pela Agenda 21 e ratificada pela UNESCO de dispêndios estatais em cultura na ordem de 1% do orçamento da União, o que não impede de louvarmos a consideração dos poderes executivo e legislativo por um setor da sociedade brasileira até então considerado “acessório” às grandes questões nacionais. O reconhecimento objetivo da cultura refletia a maneira como o Estado passou a compreendê-la, não mais a “cereja do bolo”, mas o substrato da identidade de cada habitante do país, da forma como cada um se vê e quer ser visto pelos outros. Na realidade, passou-se a operar com o conceito de cidadania cultural, significando que não basta ter uma vida socialmente digna, como culturalmente satisfatória. Este conceito passou a nortear as diretrizes das políticas públicas de cultura do MinC, sobretudo a partir da criação da Secretaria da Identidade de Diversidade – SID. Em 2010, os recursos do MinC minguaram a 0,23% do total dos impostos arrecadados pela União, ainda que seu orçamento tenha sido o mais robusto desde 2003. Em 2011, primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, houve um corte de cerca de R$ 160 milhões (de R$ 2,29 bilhões para R$ 2,13 bilhões). Recentemente, a imprensa divulgou notícias que dão conta de um novo corte orçamentário, previsto para o ano de 2012, este ainda mais profundo, diminuindo a verba do Ministério da Cultura em mais cerca de R$ 340 milhões (queda de 16% em relação ao ano anterior). No entanto, segundo Vitor Ortiz, secretário-executivo do MinC, há a possibilidade de engordar os recursos em até R$ 600 milhões com a aprovação de emendas parlamentares à Lei Orçamentária Anual – LOA. Destaco uma frase emblemática do secretário-executivo, que servirá de gancho para o meu argumento nesta curta reflexão: “Todo governo tem prioridades, e é daí que vêm as variações de cada pasta”. Podemos trocar o termo “prioridades” por “problemas”, com o mesmo sentido atribuído pelo secretário-executivo do MinC. A razão por que alguns problemas recebem mais atenção do que outros por parte das autoridades se encontra tanto nos meios pelos quais esses atores tomam conhecimento das situações quanto nas formas pelas quais essas situações foram definidas como problemas. As pessoas, dentro e fora do governo, reconhecem os problemas de diversas maneiras. Em geral, são situações que colocam em cheque valores importantes para uma dada comunidade. O reconhecimento de problemas é um passo crítico para o estabelecimento de agendas. A construção da agenda envolve, portanto, um processo de especificação de alternativas. Nesse processo, restringe-se o grande conjunto de possibilidades a um grupo menor, a partir do qual as escolhas são, realmente, efetuadas. A ideia de inclusão na agenda, em geral, refere-se ao estudo e à explicitação do conjunto de processos que levam os fatos sociais a adquirirem status de problema público. A maneira pela qual os problemas são reconhecidos – se são reconhecidos – determina a relevância com que eles serão tratados. Uma enorme variedade de fatores políticos, sociais e ideológicos determina quais problemas ganham acesso à agenda de políticas públicas. Dessa forma, a formação da agenda, suas questões prioritárias, pode surgir de campos distintos: de grupos não governamentais e daí se expandem até a agenda do governo; os lideres políticos iniciam a política pública, mas precisam de apoio do povo para sua implementação e tentam passar o tema da agenda formal para a agenda pública; de grupos influentes com acesso especial aos tomadores de decisão iniciam uma política pública, e não necessariamente querem que ela seja expandida e contestada pelo povo.
Desdobramentos na esfera política são poderosos formadores de agenda. Por exemplo, um novo governo muda as agendas, completamente, ao enfatizar suas concepções dos problemas e suas propostas. Portanto, é bem menos provável que assuntos que não estejam entre suas prioridades recebam atenção. Quando uma questão ou demanda deixa de ser um difuso estado de coisas e se transforma em um problema político prioritário, ela passa a compor a agenda governamental. A partir desse momento, tem início a formulação de alternativas, quando os atores expressam claramente suas preferências e interesses. A formulação de políticas envolve um processo de definição, consideração, rejeição ou aceitação das opções de políticas a serem adotadas. Desse modo, as alternativas começam a ser formuladas, e as aspirações e necessidades expressas pelas demandas assumem a forma de expectativas quanto à resolução de um problema. Há atores que esperam obter vantagens com uma decisão, e outros que acreditam que essa decisão lhes será desfavorável. A partir dessas expectativas, os atores mobilizam-se para defender seus interesses e promover as alternativas de políticas que lhes sejam favoráveis. Dois fatores podem influenciar a construção da agenda e a especificação de alternativas: os atores ativos e os processos pelos quais alguns assuntos ou itens sobressaem. Os atores ativos são os governamentais – executivo, parlamentares, funcionários do congresso, dentre outros. Possuem como recurso a autoridade legal, a publicidade e a longevidade. Os não-governamentais estão divididos em agentes externos, partidos políticos, grupos de pressão, opinião pública, mídia etc. O tipo do grupo de pressão influencia mais ou menos na construção da agenda. Para que uma ideia entre na agenda, é necessário que seja factível tecnicamente; seja aceitável pelos especialistas; passe pelo critério do público, para, então, formar consenso. O consenso na arena política é obtido por meio da barganha, entretanto, no processo de formulação de políticas, a capacidade de incluir determinado assunto na agenda não é igual para todos os atores. Determinadas categorias sociais possuem recursos de poder muito superiores a outras. Retomando a afirmação de Vitor Ortiz, podemos estabelecer uma comparação entre os momentos vividos pelo MinC em 2003 e 2011. No primeiro, a cultura foi alçada ao status de problema público, entrando na agenda governamental e alvo de políticas públicas de médio e longo prazo. Atores de dentro e de fora do governo contribuíram na construção de alternativas ao “problema da cultura”, da sua marginalização frente às demais áreas de atuação do Estado brasileiro. Marginalização não só em termos financeiros, com orçamentos exíguos, mas, sobretudo simbólica, de nãoreconhecimento da cultura como direito humano fundamental. O que observamos neste segundo momento é o rebaixamento da cultura a não-problema, uma vez que, como o próprio secretárioexecutivo admitiu, há outras prioridades para o atual governo. Esta reviravolta desagradável é comprovada, objetivamente, pela redução do orçamento da pasta para o ano de 2011 e a previsão de novo corte para o ano de 2012. Resumo da ópera: ou os atores ativos, como a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura, deputados e senadores simpáticos às demandas do setor cultural e os próprios dirigentes do Ministério da Cultura, em conjunto com os atores não-governamentais, se articulam em defesa de uma agenda positiva e ativa para o MinC, demandando cada vez mais investimentos, ou ficaremos dependentes e à reboque dos favores de mecenas pós-modernos que financiam a cultura quando, como e com quanto bem entendem. A cultura não pode permanecer como um eterno “estado de coisas”.
Marcelo Gruman Antropólogo e especialista em gestão de políticas públicas para a cultura.
PROJETO "O ELIXIR" PROJETO “O ELIXIR” FAZ RIFA PARA DAR CONTINUIDADE AO PROCESSO DE GRAVAÇÃO DE CD Emanuel Massaro: Pessoal, o cd "O Elixir", parceria minha com o poeta Otacílio Monteiro, está pronto, porém estacionado por falta de verba para produção. Para conseguirmos terminar esse projeto maravilhoso que contou com a participação de 42 convidados em quase 8 meses de trabalho, estamos vendendo duas rifas dessas duas lindas Guitarras que estão na foto em anexo. Uma IBANEZ ARTICORE - ak 85 dvs (semi-acústica) - que será sorteada no dia 24 de Dezembro de 2011, pela loteria federal, e Uma FENDER STRATO SQUIER (mexicana - vermelha) - que será sorteada ni dia 28 de Janeiro de 2012, pela loteria federal.
Algumas informações extras da Fender: - Fender México 1994 (da serie que eles chamavam Squier Series) cor fiesta red, esta comigo desde nova. Comprada diretamente nos EUA. - O headstock tem Fender estampado e não “squier” como a da foto do exemplo. - A guitarra sofreu vários upgrades ao longo do tempo: - Os captadores cerâmicos originais foram trocados por um set de Alnico de uma Fender Japan 60's reissue - As tarraxas originais foram trocadas por um set de Gotoh e o Nut foi refeito. A guitarra mantém afinação perfeitamente. - A ponte foi trocada por uma Fender USA original (modelo Vintage de 6 pinos) - O pickguard foi trocado por um madre-perola e a eletrônica refeita com knob de "blend" para aumentar a gama de timbres - A guitarra sofreu um re-fret profissional feito pelo Ivan Freitas da Musicmaker em SP, com trastes dunlop médios Resumindo... essa guitarra ficou uma máquina, super gostosa de tocar! O valor da Rifa é R$ 5,00 cada número. Os talões estão a disposição de quem se interessar, comigo, com o Otacílio, com a Débora e mais alguns amigos que estão nos ajudando à vender. Quem quiser, é só escrever que levamos até você! Ajude-nos a terminar esse projeto e colocar o nosso trabalho na estrada!
Emanuel Massaro
emanuelmassaro@gmail.com otacilio33@hotmail.com
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OFICINA PARA INCLUSÃO DIGITAL Secretário Sergio Mamberti participa de evento anual para discutir políticas no setor. Entre os dias 5 e 7 de dezembro, a cidade de Vitória irá sediar a 10ª edição da Oficina para Inclusão Digital, evento que contará com a presença da secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Sergio Mamberti, que irá participar da plenária “Cultura, Comunicação e Juventude”, marcada para a próxima quarta-feira, 7 de dezembro. O evento é realizado anualmente pelo Ministério das Comunicações, por meio da Secretaria de Inclusão Digital. Os participantes da plenária terão como principio norteador o fato de que é importante o estímulo à participação juvenil na apropriação de ferramentas e mecanismos de criação, produção e fruição cultural, o que possibilita trocas de experiências, linguagens, conhecimentos, realidades, cultura e informação. Por essa razão, é fundamental desenvolver políticas públicas que fomentem um protagonismo juvenil nessa área. Realizada desde 2001, para ser um espaço de discussão de políticas públicas, estratégicas e diretrizes de ações que promovam a apropriação das tecnologias digitais pela população, a OID (Oficina para Inclusão Digital) tem como eixo fundamental a inclusão social. O evento também é aberto a todos os interessados que buscam maiores informações ou até mesmo àqueles que buscam aprimorar seus conhecimentos práticos na área, uma vez que a oficina além das plenárias, palestras e debates, conta também com oficinas práticas. As atividades da oficina objetivam reafirmar o compromisso do evento com agentes que atuam diretamente junto à população em telecentros, escolas públicas, comunidades e projetos de inclusão digital em todo o país, aproximando gestores, implementadores, formadores e técnicos dos grandes temas da atualidade no campo da Inclusão Digital. Saiba mais sobre a Oficina de Inclusão Digital http://oficina.inclusaodigital.gov.br/
Criança desaparecida. Informações para: (016) 3274-5156
Jacson Andrade e-mails para: douglas@fiap.com.br
CULTURA LIMEIRA PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO Dança: “Dom Quixote” Segunda-feira, dia 5, às 20h Terça-feira, dia 6, às 20h Ballet inspirado na famosa obra de Miguel de Cervantes . Realização: Studio de Dança Corpo e Arte - Teatro Vitória Entrada: R$ 20,00 inteira, R$ 10,00 meia-Entrada e com bônus da Academia Dança: “Gala de Dança” Quarta-feira, dia 7, às 15h30 Entrada: Gratuita Teatro Vitória Música: “Notas e Sons da EPM” – Escola Popular de Música Alunos da Escola Popular de Música (EPM) se apresentam durante o concerto que encerra as atividades do segundo semestre. Teatro Vitória Entrada: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia e antecipado) Quarta-feira, dia 7, às 20h Dança: “Festival de Dança da Emcea” Escola Municipal de Cultura e Artes Maestro Mário Tintori - Teatro Vitória Quinta-feira, dia 8, às 20h , Sexta-feira, dia 9, às 20h, Sábado, dia 10, às 20h Entrada: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia e antecipado) Música: “Natal no Edifício Prada” Sexta-feira, dia 9, às 20h * com o retorno da “Serenata de Natal” Sábado, dia 10, às 20h Entrada: Gratuita Prefeitura de Limeira – Edifício Prada Leitura: “Banca de Troca de Livros e Gibis” Domingo, dia 11, das 9h às 13h - Praça Toledo Barros Teatro: “Noite das Cenas” Escola Municipal de Cultura e Artes Maestro Mário Tintori Entrada: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia e antecipado) Domingo, dia 11, às 20h - Teatro Vitória Dança: “Sinos e Sonhos” Terça-feira, dia 13, às 20h, Quarta-feira, dia 14, às 20h Entrada: R$ 30,00, inteira e R$ 15,00 meia-entrada e com bônus da Academia Teatro Vitória Música: “Concerto de Encerramento da Temporada 2011” Quinta-feira, dia 15, às 20h30 Entrada: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia-entrada e bônus - Convênio Unimed Dança: “Uma Noite Mágica” Sexta-feira, dia 16, às 19h30 - Realização: Aldeia Movimento Pró Cultura Entrada: Gratuita Dança: “M.o.d.a.” Sábado, dia 17, às 20h, Domingo, dia 18, às 20h “M.O.D.A” (Movimento, Opinião, Dança e Arte Entrada: R$ 20,00, inteira, R$ 10,00 meia-entrada e R$ 15,00 com bônus da Academia Música: “Festival de Dança do Ventre” Terça-feira, dia 20, às 21h · Todos os eventos são realizados ou contam com o apoio da Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria da Cultura. · Programação sujeita a alterações. Limeira, 24 de novembro de 2011.
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AVISO - CONDEPHAAT Atenção! Novo local de entrega de documentos ao Condephaat. Saiba mais A partir de 1º/ 12/ 2011, os documentos destinados à UPPH/CONDEPHAAT devem ser apresentados ao Núcleo de Protocolo e Expedição da Secretaria de Estado da Cultura, observando-se obrigatoriamente os seguintes termos:
Fone: [19] 3451.5164 www.inflaveis.com.br
1) A entrega pessoal ou por portador de qualquer documento à UPPH/CONDEPHAAT deve ser realizada em envelope fechado com as seguintes informações: - Destinatário: UPPH/ CONDEPHAAT -3º andar - sala 310 - Remetente: identificar nome/razão social do interessado. Se já houver protocolo ou processo em andamento, identificar o número do mesmo.
SENAC Limeira (19) 2114-9199
- Assunto: identificar qual o tipo de requerimento/ documentação entregue. 2) Os requerimentos e/ou documentos também podem ser enviados mediante Correios, respeitando as instruções de identificação descritas no item anterior. IMPORTANTE: A entrega de documentação incompleta /incorreta ou não observância dos termos acima implicará no arquivamento do requerimento protocolado no prazo de 30 dias contados da data do protocolo, caso não haja regularização da situação. Núcleo de Protocolo e Expedição da Secretaria de Estado da Cultura - andar térreo Rua Mauá, nº 51, Luz São Paulo – SP CEP: 01028-900 O atendimento ocorre nos dias úteis, das 10 às 12 horas e das13 às 17 horas. (Até o dia 30/ 11/ 2011, os documentos continuam sendo entregues no 3º andar, das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas) Instrumentos Musicais http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.fe8f17d002247c2c53bbcfeae2 308ca0/?vgnextoid=963c6ed1306b0210VgnVCM1000002e03c80aRCRD
Caso você queira contribuir com algum tema, ou tenha alguma dúvida, entre em contato conosco! Faremos o possível para auxiliá-lo.
ACARTE Associação Cultural dos Artistas e Técnicos de Limeira CONTATOS: e-mail: acartelimeira@gmail.com BLOG ACARTE: http://acartelimeira.blogspot.com/
Limeira – SP Av. Piracicaba, 450 Vila São João Fone: (19) 3704-7200