Revista ACDF Julho/Agosto de 2016

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Brasília, DF - Julho/Agosto de 2016

OLIMPÍADA GDF Investe COMÉRCIO Dia dos Pais TRIBUTAÇÃO Um novo modelo

PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL


Torre de TV Digital A Terracap coloca esse patrimônio em suas mãos

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EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL


Brasília tem o poder de FASCINAR com o Mirante Flor do Cerrado que oferece uma bela vista panorâmica da capital e excelentes perspectivas para a parceria público-privada. Além do conjunto arquitetônico da Torre de TV Digital, esse grande empreendimento compreende também o Setor Habitacional Taquari, uma região que, a cada dia, surpreende por sua incrível expansão imobiliária. Muito mais que o novo ponto turístico de Brasília, um espaço aberto para grandes oportunidades.

www.terracap.df.gov.br

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CERTIFICADO DIGITAL Certificadora oficial da

Atendimento


Palavra do

Presi d ente Cleber Pires

CRISE SEM P R EC E D E N T E

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Brasil vive uma crise sem precedente em diversos setores da sociedade, fato que está preocupando o governo federal, o Judiciário, os governos estaduais e municipais e, sobretudo, a população, que não enxerga uma saída para o problema, com o desemprego de mais de 12 milhões de trabalhadores, uma violência galopante, a falta de escolas, universidades sucateadas, segurança pública em declínio – apesar dos esforços dos dirigentes desse setor –, estradas cheias de buracos, mobilidade urbana deixando a desejar, hospitais com aparelhos quebrados, sem falar na falta de leitos em UTI, o que prejudica principalmente os mais carentes. Enfim, uma série de problemas que preocupa todos os segmentos de uma sociedade que teve seus dias de glória e de muita alegria. Para complicar essa situação, o Setor Produtivo vem tendo um grande prejuízo com cancelamento de CNPJs, o que levam muitas empresas a fecharem as portas, deixando de recolher impostos que seriam usados na melhoria dos setores acima citados, necessários para o bem dos brasileiros. Até o presente momento, foram cancelados, em Brasília, cerca de mais de 11 mil CNPJs, fato que preocupa o Setor Produtivo, em especial as entidades patronais, que deixam de empregar trabalhadores que estão engordando a lista de desempregados não só em Brasília, como no resto do Brasil, com milhões de impostos que deixam de ser recolhidos, que seriam usados para o crescimento do país. Para o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cleber Pires, essa é uma situação que tem que ser combatida com urgência, caso contrário, vamos nos tornar uma nação em decadência, a exemplo do que ocorre em outros países que não tiveram o cuidado de preparar uma agenda positiva e evitar a chegada do caos. “Não sou pessimista, pelo contrário, quero o melhor para Brasília e para o Brasil, agora, é preciso que todos, de mãos dadas, trabalhem e olhem para o futuro, evitando mais desempregos, fechamento de lojas e cancelamentos de CNPJs, como vem acontecendo atualmente”.

Cleber Pires


Editorial

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a história humana, a necessidade de implementação de poderes para dar eficiência às atividades estatais foi se sofisticando com o tempo e diante da relocação das nações e maturidade dos países e seus dirigentes. Assim, a separação dos poderes se tornou uma garantia de competências e de soberania. O Estado, então, se compôs em três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário – independentes. Aqui no Brasil, a nossa Constituição cidadã de 1988, em seu artigo 2º, garante harmonia entre esses poderes. Desta forma, o Poder Legislativo, composto por eleitos, deve exercer a função de fazer leis; fiscalizar e assessorar o Executivo. Assim, quando elegemos um parlamentar, ele deve zelar – nesse âmbito – pelos anseios de toda a sociedade. Mas temos encontrado uma certa dificuldade em ver em nossas instituições públicas uma total atuação nesse sentido. Recentemente, o Ministério Público do Distrito Federal abriu investigação para apurar o envolvimento de alguns parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal em um suposto esquema de cobrança de propina – o que ainda está sob investigação – e esperamos, sinceramente, que haja um desfecho justo para os que foram acusados, indevidamente ou não. Em nível federal, estamos diante das confusões de diversos parlamentares, iconizados na figura do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que, supostamente, esconde contas na Suíça e responde delações de presos na Operação Lava Jato, inquéritos no STF, entre outras possíveis mazelas. Por fim, coisas assim acabaram atingindo também nossa mandatária, que sempre foi osso duro de roer, e que enfrentava turbulência de todos os lados em seu segundo mandato – inclusive na sua base de sustentação governamental. Acusam Dilma Rousseff de ter deixado o seu governo ser ‘dominado’ por corrupção. Se finalmente afastada pelo impeachment, Dilma representará, mais uma vez, a indignação do povo brasileiro que, há anos, foi às ruas exigir o afastamento de Fernando Collor, empossado em 1990 nas primeiras eleições presidenciais diretas, que colocaram um fim definitivo na ditadura militar que se instalou no Brasil em março de 1964, com a queda do então presidente João Goulart. Mas, em 1992, Collor enfrentou crises e denúncias de esquema integrado por PC Farias, que culminariam em seu de impedimento como presidente da República. Na época, movimentos estudantis realizaram passeatas com manifestantes vestidos de preto e rostos pintados, confirmando a decisão do STF em 1993. Depois dessa pequena viagem pelo tempo, observando a história, podemos reconhecer que estamos em busca da maturidade democrática que exige dos poderes independentes – Executivo, Legislativo e Judiciário – seriedade e transparência com a coisa pública. Esses poderes independentes e seus representantes, que precisam ser essencialmente homens sérios, devem, assim, prezar pelo povo brasileiro. Então, deixo aqui, mais uma vez, a esperança de que isso seja nossa realidade e não uma mera exceção, além de reconhecer que estamos caminhando, sim, pelo que é certo. No nosso caso, da nossa matéria de capa – Para que serve um parlamentar, afinal? –, reafirmo que ele serve para nos representar, bem observando a história, o poder do povo, o valor do voto e a justiça para que possam trabalhar em prol de todos nós!


Sumário 08 11 14

NOTA DE FALECIMENTO

SEBRAE Lançado o Circuito Empreendedor do Sebrae ACDF/JOVEM Fortalecimento e formação para jovens

Para que serve um Deputado Distrital

A ACDF lamenta o falecimento do Sr Benedito Ferraz pioneiro e Fundador Presidente da Ferraz Consórcios, ocorrido em Brasília, pai do nosso conselheiro, o empresário Francisco Ferraz. Em nome de toda a diretoria e de nossos associados, prestamos nosso pesar. É com muito pesar que comunicamos o falecimento da senhora Aurora Candida da Silva, sogra do Conselheiro da ACDF, Francisco José de Oliveira Ferraz. Em nome do presidente do ACDF, Cleber Pires e de toda a diretoria da entidade, deixamos registradas nossas condolências à família.

HOMENAGEM Em uma solenidade no auditório do Hotel Kubitschek Plaza, que contou com a presença do mundo social, empresarial, político e intelectual da capital da República, o jornalista Luiz Solano, assessor de imprensa e parlamentar da Associação Comercial do Distrito Federal, foi empossado como novo Membro Vitalício da ABRASCI- Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura.

Veja em nosso site informações sobre o Impostômetro www.acdf.com.br

Expediente Conceito Conselho editorial Cleber Pires, Liana Alagemovits, Luiz Solano e Ruth Azevedo Realização | Produção Conceito | Editora-Chefe e Projeto Gráfico: Liana Alagemovits - Diretora Comercial: Rachel Formiga - Jornalistas responsáveis: Suelly Cavalcantte e Athur Ribeiro, Roberval Aduão - Assessoria de Comunicação Luiz Solano - Assistente Administrativo e Imagens Raimundo Nonato - Diagramação: Alisson Costa - Colaboradores: Daniela Santos, Isabel Almeida, Jânio Ribeiro, Kellen Cristina Rechetelo - Revisão: Reina Corrêa Terra Amaral é revisora de textos, com Formação em Letras/Inglês – PUC/RJ. Foi gestora de conteúdos da Vestcon Editora –Revisora e Copydesk da revista Brasília em Dia. Fotos: Divulgação. Foto capa: Raimundo Nonato A Revista não se responsabiliza pelos textos dos colaboradores, tampouco assume responsabilidade empregatícia com os mesmos.

Setor Comercial Sul Quadra 2 Edifício Palácio do Comércio - 1º andar - Brasília, DF Site da ACDF: www.acdf.com.br Telefones da ACDF: 61 3533-0400/3533-0416 E-mail da ACDF: contato@acdf.com.br Facebook da ACDF: https://www.facebook.com/ AssociacaoComercialDF NOSSOS SERVIÇOS: Declarações de exclusividade (inexigibilidade de licitação) Auditórios Câmara de Arbitragem Impostômetro Assessoria Jurídica e Contábil Certificado Digital Dr. Eduardo Freitas – Diretor Jurídico Junta Comercial e SCPC


SEBRAE Lançado o Circuito Empreendedor do Sebrae

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Sebrae, no DF, acaba de lançar o Circuito Empreendedor para o período de agosto a dezembro. Ele inclui diversas ferramentas focadas na criação e no desenvolvimento dos pequenos negócios, como cursos, oficinas, palestras, seminários e outras práticas empresariais. Voltado para o microempreendedor individual, a microempresa, a empresa de pequeno porte, o produtor rural e o potencial empresário, o circuito apresenta soluções em conhecimento nas mais diversas áreas de gestão. Oferecida agora também online, disponível no portal do Sebrae, no DF (www.df.sebrae.com.br), a programação pode ser facilmente acessada. As inscrições são feitas online, pelo atendimento 0800 570 0800 ou nas Centrais de Atendimento Sebrae no DF: edifício sede (SIA Trecho 3, Lote 1.580), Sebrae Nacional (SGAS Av. L2 Sul 604/605, Módulos 30/31), Sebrae 515 Norte (W3 Norte, Quadra 515, Bloco C, Lote 32) e Junta Comercial do DF (SAS Quadra 02, Lote 1/A – Subsolo). O Sebrae desenvolve atividades de fomento ao empreendedorismo com capacitação, orientação e informação,

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com o objetivo de despertar o empreendedorismo ou desenvolver capacidades empreendedoras. Para isso, o Circuito Empreendedor apresenta ferramentas dentro dos programas que seguem. Começar bem – Programa de orientação empresarial para abertura de um empreendimento, com o objetivo de sensibilizar os participantes a pensarem no negócio para a tomada de decisão de empreender. SEI – Programa composto de soluções que tratam de temas básicos para a gestão e o fortalecimento dos negócios dos novos empresários brasileiros. As oficinas empresariais ensinam ao microempreendedor individual gerenciar sua empresa na prática, possibilitando seu crescimento. Na Medida – Ferramenta exclusiva para empresários de microempresas, oferece, de forma simples e prática, capacitação continuada com orientações sobre gestão de negócios, com vistas ao aumento da produtividade, à competitividade e à lucratividade de modo sustentável. Palestras gerenciais – Buscam disponibilizar informações e orientações sobre diversos temas gerenciais, como empreendedorismo, planejamento, mercado e finanças, fundamentais à criação, à gestão e ao desenvolvimento dos pequenos empreendimentos. Coaching empreendedor – O coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano que surge como alternativa para empresários e profissionais que desejam se conhecer melhor e definir claramente seus objetivos. O curso oferece conhecimento sobre o que é coaching e inteligência emocional, correlacionando esses conceitos ao aumento de performance individual e organizacional; além da consciência de si mesmo, identificando comportamentos e atitudes não apoiadores, e escolhendo, de forma consciente, como utilizar as emoções em seu favor. Cursos gerenciais – Oferecem aos empresários um direcionamento que possibilite o aperfeiçoamento do desempenho em seus negócios, permitindo ao empreendedor construir os caminhos para a evolução empresarial conforme sua necessidade e interesse.


SERVIÇOS

BRB oferece serviços especiais para condomínios

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BRB busca aproximar-se cada vez mais dos seus clientes e investe em produtos adequados a cada segmento, pessoa jurídica e física. Seguindo essa proposta, oferece serviços especiais aos condomínios, segmento parceiro de clientes, a exemplo da Cobrança Registrada BRB e do Seguro Condomínio. A Cobrança Bancária é um serviço de emissão de boletos para o recebimento de valores referentes às mensalidades condominiais. Trata-se da solução mais eficaz atualmente para se organizar e gerenciar os recebimentos dos condomínios. Frequentemente, são implementadas novas funcionalidades para modernizar e aprimorar o sistema de Cobrança, tornando-o mais completo, seguro e prático aos usuários. A ação mais recente é o fim da Cobrança sem Registro previsto para dezembro/2016, válido para todos os bancos. Ciente desse cenário e seguindo o padrão mais atual de mercado, a Cobrança no BRB - Banco de Brasília, já reconhecida pela sua qualidade e aceitação, conta agora com uma modalidade de Cobrança Registrada, destinada especialmente para condomínios, denominada “Direta Modalidade 1”. A solução já está disponível nos sistemas das principais administradoras de condomínios e no sistema Cobrança Web BRB. Confira as vantagens da Cobrança Registrada BRB: A tarifa é mais barata e cobrada somente na liquidação do boleto. Possibilita o oferecimento de diversas vantagens: desconto de cobrança, Débito Direito Autorizado (DDA), 2ª via de boletos na web; amplo controle da carteira. A Cobrança sem Registro, a partir de 2017, perderá sua principal característica, que é ser recebida em todos os bancos até o vencimento, pois, a partir de então, sua rede recebedora será reduzida apenas ao banco do beneficiário. Segundo a Diretora de Rede e Canais do BRB, Kátia Peixoto, as empresas que utilizam o produto Cobrança Bancária aumentaram muito no mercado em geral. “Os bancos vêm investindo muito na segurança do produto

Cobrança e o BRB vem acompanhando essa tendência. O BRB, tradicional parceiro dos condomínios, sai na frente ao criar uma modalidade de cobrança pensando especialmente nesse público, capaz de proporcionar toda a segurança de uma cobrança com registro, preservando uma tarifa competitiva e, o que é melhor, cobrada apenas na liquidação do boleto”, explicou a Diretora. Seguro Condomínio O BRB também oferece condições atrativas em seu seguro para condomínios. Conforme Legislação, (Lei n° 4.591/64), é obrigatória a contratação de seguro para condomínios em edificações, contra incêndio ou qualquer

outro sinistro que cause danos à construção. Para a segurança dos condôminos, recomenda-se que a contratação ocorra tão logo a ocupação do imóvel seja iniciada. O Seguro Condomínio oferece coberturas básicas obrigatórias (contra incêndio, raio, fumaça, explosão e queda de aeronave), e também coberturas adicionais, como por exemplo: danos elétricos, desmoronamento, incêndio de bens dos condôminos, perda/pagamento de aluguel para condôminos, roubo e/ou furto qualificado de bens do condomínio e dos condôminos, responsabilidade civil do condomínio e do síndico e várias outras.

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CACB CACB apoia proposta de reforma trabalhista

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Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) comemorou a inciativa do governo de encaminhar ao Congresso, até o final do ano, proposta de modernizar as leis do trabalho. Um dos grandes entraves para o aumento do emprego e da renda no Brasil e maior atratividade para investimentos internacionais é o alto custo trabalhista. O projeto enfatiza três pontos: privilegiar a negociação entre

as partes, regulamentar a terceirização e incrementar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Para o presidente da CACB, George Pinheiro, trata-se de medidas que, se aprovadas, certamente contribuirão para acelerar o ajuste do País e a saída da crise. Ele lembrou que a regulamentação da terceirização e do trabalho intermitente, são reivindicações históricas da CACB. “Não queremos de forma alguma tirar direitos dos trabalhadores. Pelo contrário, nossa intenção é melhorar as condições das relações de trabalho para que tanto empregados quanto empregadores possam se beneficiar com a formalização e maior empregabilidade”, declara o presidente. A entidade também considerou acertada a decisão do Banco Central em manter a taxa básica de juros, em razão dos níveis atuais da inflação. No entanto, é preciso projetar a redução como forma de retomar o crescimento. “Antes, porém, deve vir o ajuste nas contas públicas, focando na diminuição das despesas”, conclui Pinheiro.

SEGURANÇA

CEASA investe em segurança

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iariamente circulam pela Ceasa – DF mais de 10 mil pessoas, entre comerciantes, funcionários e compradores. Mas para garantir a segurança do público e dos comerciante, além de dar apoio ao serviço dos vigilantes, a empresa investe em segurança eletrônica. Segundo o presidente da Ceasa-DF, José Deval, a empresa já é citada como a mais segura entre as feiras livres do Distrito Federal. “Considerando a grande circulação de pessoas na Ceasa, nosso índice de ocorrência é muito baixo. Mas queremos uma empresa ainda mais segura”, declarou. Em todo o ano de 2015 foram registradas apenas 4 ocorrências envolvendo furto de veículos. Há também o registro de pequenos furtos de verduras e legumes, porém nenhum produtor registrou ocorrência, por ser de baixo valor. Isso tudo porque, a Ceasa não conta apenas com o

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poder público para garantir a segurança dos que devem circular livremente pelo local. Atualmente, o monitoramento é feito por 49 câmeras fixas e rotativas, que permitem a ação efetiva da segurança e inibe a prática de roubos e furtos. Esses equipamentos permitem uma aproximação de 500 metros, mantendo a nitidez das imagens. O sistema realiza, ainda, a identificação automática de atitudes suspeitas e a leitura das placas dos veículos. Para monitorar completamente todas as áreas comuns, a Ceasa-DF instalará mais 55 câmeras de segurança. A ampliação terá o investimento de um milhão e 800 mil reais. A empresa contratada terá até o final de julho para instalar os equipamentos e prestará serviço de manutenção durante 12 meses. Hoje, a direção da Ceasa – DF vem trabalhando junto ao Governo do Distrito Federal, para que seja instalado um posto da Polícia Militar para inibir os marginais que ficam rondando o local, principalmente à noite. O Batalhão da PM, com sede no Guará, é que vem dando suporte a esse policiamento, o que para muitos proprietários de lojas é pouco para a grandeza física da empresa.


ACDF/JOVEM

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Fortalecimento e formação para jovens

ACDF Jovem tem procurado, constantemente, estar junto e apoiando os jovens empresários da capital federal. Vinculada à ACDF, a relação que se espera é relação de pai e filho. A ideia é que andem juntas e que a ACDF Jovem seja o primeiro passo do empresário no movimento de classe, com um ambiente onde ele vai encontrar pessoas parecidas com ele, com as mesmas dificuldades e problemas e com experiências próximas, e que agreguem conhecimento ao seu negócio. O jovem empresário precisa se fortalecer para que tenha mais conhecimento e mais força, e a ACDF / ACDF Jovem é o local onde ele encontra tudo isso. Para o presidente da ACDF Jovem, Breno Cury, conhecimento e qualificação são coisas que precisam ser aperfeiçoadas nas empresas e na vida dos empresários. “A ideia da minha gestão é fazer da ACDF Jovem um centro de formação para jovens empresários. Criar oportunidades para que os empresários tenham um ambiente onde possam se atualizar (eles e seus funcionários) por meio de cursos e palestras oferecidos tanto pelos próprios associados, quanto por pessoas vindas de fora” finalizou. Hoje, a ACDF Jovem trabalha com projetos que possibilitam esse suporte para os empreendedores, projetos que estão sendo trabalhados de forma contínua e prioritária.

CAFÉ COM NEGÓCIO ​Trata-se de um projeto que vem tomando corpo​​na ACDF. Na ocasião, é servido um c​ afé da manhã ​que - na verdade - é​ um networking mensal, onde os empresários participantes têm ​a oportunidade para expor seus negócios.​ Grandes empresas também participam em busca de parceiros e associados da ACDF. O formato da ação proporciona momentos de descontração e informação importante, inclusive com a distribuição de materiais impressos. MANHÃ DE FORMAÇÃO Manhã onde um grande número de empresários expõe aos associados da ACDF Jovem sua trajetória de vida empresarial. Considero que esse momento é quase uma pós-graduação que o associado tem direito por fazer parte da casa.

São empresários renomados que contam as dificuldades pelas quais passaram e indicam alguns atalhos pelo qual certamente muitos passarão. CONSULTORIA UNICEUB Parceria da ACDF Jovem e da Projetos Consultoria Integrada, empresa júnior dos alunos de administração do UniCeub onde realizaram uma consultoria na ACDF Jovem. O resultado final da consultoria norteará a aplicação de novas ações da entidade. PROJETO #EMPREENDA Essa é uma campanha que busca incentivar o empreendedorismo jovem. Estamos aguardando o resultado final da consultoria do UniCeub para que esse projeto ande. O objetivo é criar uma marca que seja associada ao empreendedorismo jovem, que incentive e estimule ideias e novos projetos a todos aqueles que sonham em ter o seu próprio negócio e aos que já são donos de suas empresas. SEMANA DO JOVEM EMPREENDEDOR O objetivo é oferecer um ambiente que proporcione network empresarial, divulgação de ideias e projetos empresariais, aprendizado e novos negócios. Espaço para divulgar ações da ACDF Jovem, de entidades parceiras, associados e, concomitante, a Semana Global do Empreendedorismo. O público-alvo são os jovens empreendedores, empresas juniores, empresas incubadoras, estudantes de todas as áreas que estejam de alguma maneira relacionadas com empreendedorismo. Será entregue o Prêmio Empreendedor ACDF Jovem. PROGRAMA ESTÁGIO ACDF Nossa ideia neste projeto é a de facilitar a vida do associado, dando oportunidade de ele contratar estagiários por intermédio da nossa entidade, isso tudo a curto prazo. A longo prazo, é ir capacitando aos poucos os candidatos a estágio com cursos de aprimoramento. Assim, o empresário pode contratar um estagiário com conhecimento mais específico de acordo com sua necessidade e os treinamentos realizados pelo estudante.

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OLIMPÍADAS GDF investe R$ 32 milhões para receber jogos cidade mostre seu perfil turístico e acolhedor ”, disse Rollemberg. Já o presidente da ACDF, Cleber Pires, não está tão otimista, lembrando do fracasso da Copa do Mundo para o comércio local. “Não tivemos incentivo e não acredito que agora seja diferente. O governo deve dar a mão ao empreendedor para que ele possa aproveitar oportunidades e oferecer serviços direcionados”, afirmou.

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governo de Brasília tem se preparado para receber os 10 jogos das Olimpíadas que acontecerão na capital do país. Prova disso é o investimento de R$ 32 milhões em estrutura para o recebimento das delegações que chegarão à cidade. Para a área de segurança – uma das prioridades nestas Olimpíadas – o investimento é de R$ 13 milhões. Com a chegada dos visitantes, a expectativa é movimentar e aquecer a economia local, incentivando e impulsionando o turismo. A expectativa do governador do DF, Rodrigo Rollemberg, é que, neste período em que Brasília sediará jogos das Olimpíadas, de 4 a 13 de agosto, a economia da capital do Brasil terá injetado em torno de R$ 156 milhões. “Aproximadamente 4 milhões de pessoas estarão com os olhos aqui. Como na Copa do Mundo, Brasília estará no centro das atenções. Contamos com todos os brasilienses para fazer com que a

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Estrutura: Várias melhorias estão sendo feitas para receber bem os visitantes que passarão pela capital. O estádio do Cave, no Guará, que servirá de base para os treinamentos das seleções que estarão em Brasília, recebeu melhorias, como a troca de todo o gramado e estrutura provisória para vestiários e banheiros. Também serão instalados centros para atendimento ao turista –CATs (que servem para prestar informações sobre a cidade aos turistas), sendo um deles, fixo. O secretário de Turismo do DF, Jaime Recena, defendeu os centros de informação como forma de oferecer segurança e orientação ao turista. Segundo ele, a finalidade desses espaços é promover o destino turístico de Brasília, não só para os visitantes, mas também para o próprio brasiliense. “Entendo que os CATs são uma espécie de cartão postal das atividades desenvolvidas para o turismo no DF. É por meio deles que os turistas ficam informados dos pontos turísticos da cidade e dos atrativos de forma correta e precisa”, concluiu Recena. O Centro de Convenções Ulysses Guimarães terá uma área de apoio para a imprensa e o comitê olímpico, além de serviços voltados para o torcedor, como troca de ingressos.


EVENTO Glamour, beleza e sofisticação marcam a inauguração do Minas Hall

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a noite tão esperada chegou! No dia 29 de junho, abriu as portas para a sociedade brasiliense, o mais novo empreendimento no setor de eventos da capital. Com a astúcia, coragem e ousadia do empresário Hélio Queiroz, o antigo salão social do Minas Brasília Tênis Clube foi totalmente reformado e tornou-se o Minas Hall, um espaço multieventos que já está disponível para os mais diversos tipos de acontecimentos, sociais e corporativos. Brasília foi presenteada com um novíssimo espaço à beira do Lago Paranoá. É Festa! A noite de inauguração do Minas Hall foi preparada para seletos convidados da sociedade, amigos e imprensa, que puderam se encantar, aproveitar e descontrair em um ambiente belíssimo, agradável e bem elaborado, com excelente gastronomia oferecida pelos buffets parceiros

credenciados, regados a espumantes e vinhos. Animado pela tradicional banda brasiliense Squema Seis, teve ainda a presença do trio de Jazz, da PR Produções. Autoridades e personalidades sociais e políticas de Brasília estavam entre os convidados ilustres, como o governador Rollemberg, o senador Hélio José, o presidente da ACDF, Cleber Pires, o presidente do Minas Brasília Tênis Clube, Wagner César Gripp, entre outros. Tudo Novo A arquitetura do Minas Hall foi idealizada para homenagear o povo mineiro (na figura do fundador de Brasília, Juscelino Kubitscheck, e, também, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer). Por isso, o projeto arquitetônico trouxe a madeira de demolição e o concreto, deixando, assim, os ambientes aconchegantes e sofisticados. E a fachada imponente, toda em vidro, dá um toque refinado.

Paulo Octavio, Ivanilda e Hélio Queiroz

Governador Rodrigo Rollemberg corta a fita de inauguração

Show da banda Squema 6 encanta os presentes

A exuberante fachada do Minas Hall

O vice-presidente da ACDF, Luiz Eugênio, a jornalista e diretora da entidade, Liana Alagemovits e o casal de empresários, Rachel Formiga e Alexandre Tóttoli brindam o Minas Hall

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ESPECIAL

PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL Por Liana Alagemovits

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stabelecer uma Câmara Distrital não foi tarefa fácil. É o que afirma o ex-senador e presidente do Conselho Superior da ACDF, Lindberg Aziz Cury lembrando das lutas na Tribuna Livre da entidade que recebeu grandes nomes da política brasileira como Tancredo Neves, entre outros. Memória viva e poderosa voz que se ergue pelo desenvolvimento do DF, Cury é também conhecido como o pai do FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, que visa o desenvolvimento econômico e social da região, mediante a execução de programas de financiamento para os setores rural e empresarial. Ele lembra que, finalmente, em 1988, a Constituição Cidadã estabeleceu a eleição direta para governador e para deputados distritais (até então biônicos) que representassem o Distrito Federal. A partir de então, a Câmara Legislativa do Distrito Federal foi criada para dar autonomia política ao DF. Foi assim que em 1986, conseguimos eleger, pela primeira vez, nossos representantes no Congresso Nacional e, em 1990, os nossos primeiros deputados distritais, que desde sempre contaram com o foro privilegiado. A CARA DE BRASÍLIA Lindberg Cury lembra que a possibilidade de Brasília eleger seus representantes era fruto da maturidade política das pessoas, dos intelectuais e dos empresários que estavam

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lutando pelo crescimento da região. “Nós conhecíamos nossas necessidades e queríamos lutar para que o futuro fosse promissor. Assim, a primeira legislatura teve a - cara de Brasília,”, lembrou Cury ao citar diversos nomes como o de Maria de Lourdes Abadia primeira deputada eleita em 1986, que se tornou, mais tarde, governadora. “Mas depois de Joaquim Roriz, nossa cidade inchou com pessoas de fora que nem sempre estavam comprometidas com a região. Então, o cenário mudou e hoje temos uma legislatura que não tem mais a – cara de Brasília”, conceituou Linbdberg Cury. O COMEÇO DE TUDO Depois de muita luta, aconteceu a primeira sessão especial em 10 de janeiro de 1991, no Senado Federal, para dar posse aos deputados distritais eleitos em 3 de outubro de 1990. A primeira sessão solene foi em1991, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, na presença do, então, governador Joaquim Domingos Roriz e de sua vice Márcia Kubitschek. A primeira mensagem enviada pela CLDF se referia a projeto de lei que promovia o desenvolvimento integrado da região do Entorno. Nada mais perfeito! Assim,


PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL o Projeto de Lei n° 001/91 propôs a criação da Secretaria de Articulação para desenvolvimento do Entorno – funcionando ainda no prédio da Embrater. Decidiu-se que era preciso ter um espaço adequado de mais fácil acesso à população. Assim, a CLDF usaria o terreno do Tribunal Regional Eleitoral, no Eixo Monumental, e ergueria um prédio moderno. HOJE, MONTADA, ELA ABRIGA SERVIDORES E OS ELEITOS DEMOCRATICAMENTE. MAS COMO FUNCIONA A CÂMARA LEGISLATIVA DO DF? Como o DF absorve as funções de Estado e de Município, a Casa Legislativa daqui trabalha como Assembleia Estadual e Câmara Municipal, com vinte e quatro deputados distritais eleitos, por voto proporcional (votação da legenda – partido político ou coligação), hoje, na sétima legislatura. Cada deputado deve elaborar leis, propor, emendar, alterar e revogar leis, além de votar nas sessões em plenário, ou seja, um trabalho de grande peso para todos nós. Os deputados distritais também podem julgar as contas prestadas pelo governador e podem, ainda, criar comissões de inquérito parlamentar. Para 2018, os candidatos a ocuparem uma cadeira em qualquer espaço público, seja câmara federal, distrital ou estadual, terá que se adaptar a eleitores mais conscientes, mais maduros. Além do mais, as regras mudaram, e muito, após os últimos escândalos políticos, como a Lava Jato, com o nosso heroico juiz, Sérgio Moro, que culminaram com o impeachment da ex-presidente afastada Dilma Rousseff. Então, esses candidatos, a partir de agora, vão ter que se contentar com o Fundo Partidário, criado na Constituição Cidadã de 1988, para garantir a autonomia financeira dos atuais 27 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. RECURSOS Esse dinheiro virá do orçamento da União, de recursos provenientes de multas, como aquelas pagas pelos eleitores em situação irregular, e as que são originadas em condenação judicial eleitoral de políticos e candidatos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2010, ano eleitoral, a quantia destinada ao Fundo Partidário Nacional superou R$ 200 milhões, sendo R$ 160 milhões provenientes do orçamento obtido por meio da arrecadação de impostos e mais de R$ 40 milhões derivados das multas eleitorais. Mas as prestações de contas anuais apreciadas pelo Tribunal Superior Eleitoral serão – cada vez mais – mais rigorosas.

Assim, a eleição municipal deste ano será um termômetro para a disputa presidencial em 2018. A mudança das regras serve para proteger a eleição. Há, ainda, muita reclamação com relação à proibição do financiamento empresarial. Desta forma, os candidatos terão que se contentar com os recursos do Fundo Partidário ou doados por pessoas físicas, e terão que rebolar com a redução do tempo de campanha nas ruas e nos palanques, que caiu de 90 para 45 dias, sendo que, no rádio e na televisão, a redução caiu de 45 para 35 dias. Isso tudo pode produzir novas lideranças aliadas ao povo e menos comprometidas com doações ilícitas ou de grandes grupos – como o que acontecia no passado. Então, estamos prontos para ver renovação, ver o que acontecerá...

DEPUTADOS DISTRITAIS – 2015/2018 »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »» »»

Agaciel Maia - Partido da República (PR) Bispo Renato - Partido da República (PR) Celina Leão - Presid. da CLDF - Partido Popular Socialista (PPS) Chico Leite - Rede Sustentabilidade - (Rede) Chico Vigilante - Partido dos Trabalhadores (PT) Cláudio Abrantes - Rede Sustent. - (Rede) Cristiano Araújo - Partido Social Democ. (PSD) Juarezão - Partido Socialista Brasileiro (PSB) Julio César - Partido Repub. Brasileiro (PRB) Liliane Roriz - Partido Trabalhista Bras. (PTB) Lira - Partido Humanista da Solidaried. (PHS) Luzia de Paula - Partido Socialista Bras. (PSB) Professor Israel - Partido Verde (PV) Professor Reginaldo Veras - Partido Democrático Trabalhista (PDT) Rafael Prudente - Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) Raimundo Ribeiro - Partido Popular Soc. (PPS) Ricardo Vale - Partido dos Trabalhadores (PT) Robério Negreiros - (PSDB) Rodrigo Delmasso - Partido Trabalhista Nacional (PTN) Joe Valle - Partido Democ. Trabalhista (PDT) Sandra Faraj - Solidariedade (SD) Telma Rufino - Sem Partido Wasny de Roure - Partido dos Trabal. (PT) Wellington Luiz - Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB)

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL Afinal, para que serve a Câmara e um Deputado Distrital? O presidente da ACDF, Cleber Pires

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instalação de uma representatividade direta para a população do Distrito Federal foi um sonho acalentado pela Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), antes dos anos 1980, até que a Câmara Legislativa do Distrito Federal foi criada em 1986, quando elegemos, pela primeira vez, nossos representantes no Congresso Nacional e, em 1990, nossos primeiros deputados distritais. Foi uma grande vitória comemorada intensamente pelo DF, que agrega as funções de Estado e de Município. Por isso, a CLDF trabalha como se fosse uma assembleia estadual e uma câmara municipal com seus vinte e quatro deputados distritais eleitos com mandato de quatro anos, correspondendo ao triplo do número de deputados federais do DF, segundo o artigo 27 da Constituição Federal. ATRIBUIÇÕES As sessões da Casa estão previstas para começarem em 1º de fevereiro até 30 de junho, com o segundo período de 1º de agosto a 15 de dezembro, podendo ser convocada extraordinariamente, segundo a sua Lei Orgânica, que também prevê em seu art. 58 que seus membros devem dispor sobre: matéria tributária, plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e empréstimos externos a qualquer título a serem contraídos pelo Distrito Federal; criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, fixação dos vencimentos ou aumento de sua remuneração; planos e programas locais de desenvolvimento econômico e social; educação, saúde, previdência, habitação, cultura, ensino, desporto e segurança pública; autorização para alienação dos bens imóveis do Distrito Federal ou cessão de direitos

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reais a eles relativos, bem como recebimento, pelo Distrito Federal, de doações com encargo, não se considerando como tais a simples destinação específica do bem; criação, estruturação e atribuições de Secretarias do Governo do Distrito Federal e demais órgãos e entidades da administração direta e indireta; uso do solo rural, observado o disposto nos arts. 184 a 191 da Constituição Federal; planejamento e controle do uso, parcelamento, ocupação do solo e mudança de destinação de áreas urbanas, observado o disposto nos arts. 182 e 183 da Constituição Federal; criação, incorporação, fusão e desmembramento de Regiões Administrativas; concessão ou permissão para a exploração de serviços públicos, incluído o de transporte coletivo; o servidor público, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; criação, transformação, fusão e extinção de entidades públicas do Distrito Federal, bem como normas gerais sobre privatização das entidades de direito privado integrantes da administração indireta; prestação de garantia, pelo Distrito Federal, em operação de crédito contratada por suas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista; aquisição, administração, alienação, arrendamento e cessão de bens imóveis do Distrito Federal; transferência temporária da sede do Governo; proteção e integração de pessoas portadoras de deficiência; proteção à infância, juventude e idosos e sobre a organização do sistema local de emprego, em consonância com o sistema nacional. Mas diante de tanta atribuição, os componentes das outras legislaturas e da atual trouxeram resultado para a população do Distrito Federal, aprovando leis e projetos desenvolvimentistas? Eles, os nossos deputados, estão


PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL fiscalizando corretamente o Poder Executivo e os gastos públicos? Quem vai falar sobre isso – Afinal, Para que Serve um Deputado Distrital? – com enfoque no setor produtivo e nas questões prioritárias do DF, como segurança, é o presidente da ACDF, Cleber Pires. O TIME DOS 24 Vejo o trabalho dos nossos 24 deputados eleitos, com ressalvas. Acho que nós poderíamos ter mais ações em prol do DF. A Câmara poderia estar mais próxima do povo e nos ouvir atentamente. Dos nossos 24 parlamentares, eu diria que a maioria quase que absoluta não corresponde com aquilo que o povo espera. Um deputado não deveria ser deputado dele mesmo, dos seus familiares e dos seus cabos eleitorais, mas de nós, eleitores. EDUCAÇÃO E TRANSPORTE Temos muitas observações a fazer sobre o trabalho desenvolvido principalmente nessa legislatura. Todos nós sabemos que a saúde está um caos. Não se vê ações efetivas da Câmara Legislativa como o verdadeiro fiscal do povo. Temos uma educação enfrentando muitas dificuldades. O transporte também – a mobilidade urbana – deixa muito a desejar aos que precisam se deslocar para trabalhar. SEGURANÇA A questão da segurança pública deveria ser o dever principal do Legislativo porque ele deveria cobrar com mais firmeza, mas não vemos nada nesse sentido. Então, a sociedade civil organizada tem que fazer um esforço ainda maior para exigir. Isso foi o que fizemos quando protocolamos uma ação civil pública contra o governo do Distrito Federal, exigindo segurança que, aliás, beirou o caos e ultrapassou todos os limites de tolerância da população. Hoje, o cidadão é refém da marginalidade. DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Também temos a questão do desenvolvimento econômico. Fizemos uma pesquisa recentemente comandada pelo nosso Instituto ACDF e constatamos uma realidade terrível. Hoje, mais de duas empresas fecham a cada hora, somando quase dez mil baixas de CNPJ ao longo de sete meses aqui no DF. Isso é doloroso porque é uma cadeia de perdas; empresários, trabalhadores, famílias e crianças. Então, posso dizer, tranquilamente, que o setor produtivo do DF não se sente representado por essa Câmara Legislativa. Somos nós os responsáveis pelo recolhimento

Cleber Pires de tributos que pagam os salários destes parlamentares – que não trabalham por nós –, e isso tem que acabar. É claro que não são todos, temos exceções, temos parlamentares preparadíssimos, mas que sozinhos não conseguem desempenhar seu papel como legislador e nem tampouco proteger o nome da CLDF. O ano de 2018 está batendo às portas, então, estamos de olho em cada um deles, para mostrar aqui cada ação de cada parlamentar, principalmente com relação às ações a favor ou a desfavor do setor produtivo do DF. FRENTE PARLAMENTAR O que está fazendo a frente? Bem, deixo essa pergunta no ar para que algum parlamentar possa responder se nós estamos sendo maus cobradores, ou se eles estão sendo maus deputados. Vejo muitas promessas e poucas ações. O que mais incomoda à ACDF é quando, no ato de alguma votação, vemos parlamentares mudarem – de repente – seu posicionamento perante alguma pressão dos seus colegas ou algum outro grupo. Percebemos que há interesses não claros. Então, não sei se é para isso que serve um deputado distrital ou se é para lutar pelo que prometeu, pelo o que havia se posicionado, de acordo com os votos que recebeu.

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL CELINA LEÃO É uma mulher protagonista de muitas ações, que encara com muita firmeza. Com o seu perfil foi​eleita presidente da Câmara Legislativa. Acredito que ela é uma parlamentar que pensa em uma Câmara Legislativa aliada com o seu povo. Estamos acompanhando o seu trabalho, de perto, ​assim como de todos os outros deputados distritais. Somos uma entidade independente e apartidária e a nossa missão é fiscalizar e exigir ações sempre pensando no bem do Distrito Federal. GOVERNO Observo e gosto de separar as responsabilidades de cada um dos Poderes. Cada um deve ocupar o seu quadrado: Executivo, Legislativo e Judiciário. Mas vejo que falta diálogo entre os Poderes, principalmente entre o Legislativo e o Executivo. Então, para que serve um deputado distrital? Não é para ser comandado pelo Executivo. Acho que um legislador deve se posicionar como um legislador. REDES SOCIAIS E TRANSPARÊNCIA Todos eles devem ter a certeza de que as redes sociais irão mostrar o desempenho de cada um. A democracia se fortalece com a transparência e, hoje, isso é uma realidade irrefutável. Compete a todos nós escolhermos melhor nossos representantes para 2018, olhando para o que foi prometido e o que foi feito. RENOVAÇÃO Muitas coisas vão acontecer a partir de agora. Estamos acompanhando mudanças partidárias profundas, tanto no Brasil como em nível local. Fomos atores do impeachment – o povo foi às ruas exigir seriedade com a coisa pública.

A questão da segurança pública deveria ser o dever principal do Legislativo porque ele deveria cobrar com mais firmeza, mas não vemos nada nesse sentido. Então, a sociedade civil organizada tem que fazer um esforço ainda maior para exigir”

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Muitas coisas vão acontecer a partir de agora. Estamos acompanhando mudanças partidárias profundas, tanto no Brasil como a nível local. Fomos atores do impeachment – o povo foi às ruas exigir seriedade com a coisa pública. Muitas coisas estão acontecendo por aqui também” Muitas coisas estão acontecendo por aqui também. É preciso apurar, e sabemos que o povo quer saber sempre a verdade. SETOR PRODUTIVO Está cada vez mais claro que precisamos ter representatividade. Não é de hoje que estamos nos sentindo abandonados. Precisamos de alguém que represente o nosso setor e que nos ouça. Que nos ajude a promover o bem para todos e nos dê a possibilidade de falar e propor. Desta vez, vamos escolher alguém que nos represente e que fale a mesma linguagem que a nossa. ELEIÇÕES DE 2018 É importante que o parlamentar perceba, e espero que essa nossa mensagem seja bastante construtiva e colabore para que ele possa entender qual é realmente o seu papel. Essa é a nossa intenção ao produzir uma revista com essa matéria de capa, ouvindo representantes da sociedade. Sei que temos parlamentares bem-intencionados, mas sinto que, às vezes, estão mal assessorados. Assim, espero, sinceramente, que ele entenda que as próximas eleições serão resultado de grandes transformações porque serão feitas com menos recursos, mais competitividade e devem promover grandes mudanças. Será reconduzido ao cargo aquele que der uma resposta à sociedade e ao setor produtivo do Distrito Federal – este, responsável pela geração de receita e de riquezas.


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O papel do legislador Governador Rodrigo Rollemberg

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papel do legislador é de extrema relevância para o desenvolvimento de uma cidade. Passei por vários momentos como legislador, e sei da responsabilidade e da importância de um deputado – seja ele distrital, estadual ou federal –, além da figura de um senador da República. Nosso país precisa de mentes brilhantes e de projetos que possam contribuir para o nosso desenvolvimento. Por isso, cada legislador possui uma importância fundamental na apresentação e aprovação ou rejeição de propostas. Todo parlamentar é uma peça chave, um representante da vontade do povo. Dependemos do Legislativo para aprovação do orçamento porque é, exatamente, no orçamento que se expressam as prioridades de uma cidade, de uma nação. Essa é uma atribuição de extrema responsabilidade para que o Poder Público – o Executivo – possa trabalhar em prol dos cidadãos. Acredito que os que se colocam a disposição de servir, como legislador, enfrentando

eleições e a aprovação do povo, sabem do seu papel e das consequências de suas ações ou decisões com relação às demandas a serem trabalhadas. Isso tudo requer muito trabalho e dedicação. Não é um trabalho fácil, mas os que se propõem a trabalhar, legislando para o bem do povo, devem saber da grandeza de suas colocações porque todos nós e o nosso futuro como cidade, estado e nação dependem muito da legislação em vigor. Precisamos ter um ambiente de empreendedorismo, de inovação desburocratizada, e isso passa pelo Legislativo. Todo o processo de desburocratização, de construção de um ambiente melhor para os negócios, também passa pelo Poder Legislativo. Eu considero o papel do Legislativo estratégico, principalmente quando nos referimos a uma parceria com os governos locais e também com o governo federal, para buscar as melhores condições para um ambiente de desenvolvimento do país. Tudo isso com muita responsabilidade e transparência.

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Executivo e Legislativo podem agir juntos Vice-governador Renato Santana

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Os deputados, mais que o Poder Executivo, conhecem melhor o dia a dia da comunidade porque recebem a população em seus gabinetes periodicamente, e é rotina deles visitar suas bases”

Renato Santana

mandato do ceilandense Renato Santana como vice-governador do Distrito Federal, há pouco mais de um ano e meio, vem dando mostras de como é possível inovar no cenário político. A agenda de visitas diárias às cidades, onde faz uma espécie de catalogação dos principais problemas apontados pela população, tem maciça participação dos deputados distritais, sinalizando que é possível que os dois poderes trabalhem em sintonia. Já são mais de seis mil demandas recebidas, desde janeiro de 2015, e 82% delas já solucionadas pela equipe do vice-governador. A maioria, cerca de 70%, se refere a serviços básicos prestados pelo governo, como lixo, entulho, poda e roçagem; 20%, à saúde e 10%, a outras áreas, como educação, transporte, desenvolvimento econômico, entre outros. As mais simples são resolvidas em curtíssimo espaço de tempo, mas algumas demandam outras interferências. Com esse feedback, o vice-governador passou a convidar os 24 deputados distritais, 8 deputados federais e os 3 senadores a percorrerem as cidades e conhecerem in loco a realidade dos problemas mais graves. Recebe deles, também, demandas diretas para visitar determinada localidade e checar mais de perto o que pode ser feito. Assim, Executivo e Legislativo conseguem trabalhar soluções mais concretas para resolverem problemas que se arrastavam há décadas. Em Ceilândia, por exemplo, várias visitas com parlamentares a áreas extremamente carentes, como os condomínios Pôr do Sol e Sol Nascente, resultaram em emendas parlamentares e a alocação de recursos federais e do GDF para obras de infraestrutura. Em Taguatinga, onde um grupo de advogados derrotados pela Justiça ao tentar barrar a inversão do trânsito nas avenidas Comercial e Samdu, visitas com parlamentares trouxeram à tona a realidade das vias movimentadas e o sucesso da intervenção proposta pelo vice-governador. “Aqui, na rua, é onde o problema se instala, bem longe de nossos gabinetes. Os parlamentares recebem milhares de reclamações que o Poder Público não consegue dar conta se continuar na delimitação dos gabinetes. Situações em que não conseguimos agir sozinhos, por serem mais complexas, são melhor discutidas com os deputados, que podem alocar uma emenda ou propor projetos de lei que mudem essas realidades”, explica o vice-governador. Outro formato bem-sucedido são reuniões feitas pelo vice-governador no Palácio do Buriti. Com a demanda apresentada pelo parlamentar, ele convoca todos os órgãos do governo envolvidos com o assunto e, na mesa redonda, sai com a solução ou o encaminhamento para sanar a demanda. “Os deputados, mais que o Poder Executivo, conhecem melhor o dia a dia da comunidade porque recebem a população em seus gabinetes periodicamente, e é rotina deles visitar suas bases. Aliamos as duas frentes de trabalho e isso tem se refletido na solução cada vez maior de problemas em todas as cidades do DF”, completa Renato Santana.

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL Parlamentares Federais O papel de um parlamentar, entre as funções básicas, é a de propor políticas públicas, legislar, fiscalizar, elaborar e discutir o orçamento da União. Tenho procurado exercer da melhor maneira possível as funções mencionadas, através da prestação de contas do meu trabalho à população, pois somente dessa forma o parlamentar irá representar os interesses da sociedade de forma competente e transparente. Tenho trabalhado incessantemente pelas necessidades do povo do Distrito Federal. Hélio José Senador Do latim legislatore, a palavra legislador vem acompanhada de um significado mais amplo do que apenas fazer leis. Ainda mais quando falamos da capital federal, que tem características diferenciadas frente aos outros 26 estados da Federação. Em seu primeiro mandato como deputado federal, o segundo mais votado em 2014, o ex-governador Rogério Rosso vem imprimindo um jeito novo de se fazer política no DF. A influência do deputado Rogério Rosso no cenário nacional já trouxe benefícios além da participação direta e indireta em mais de 300 projetos em tramitação na Câmara dos Deputados. O deputado deu início ao projeto que prevê desoneração para empresas em todo o Brasil. A ideia do deputado é promover isenções para indústrias que lancem novos produtos, ou empresas que prestem novos serviços. Rogério Rosso Deputado Federal O parlamentar tem o papel constitucional na democracia representativa de fiscalizar o executivo e, no caso dos deputados, representar o povo nas respectivas casas de leis. Ronaldo Fonseca Deputado Federal

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O parlamentar cumpre um papel imprescindível perante a sociedade do País. Cabem ao poder legislativo representar o povo brasileiro, legislar sobre assuntos de interesse nacional e fiscalizar a aplicação dos recursos. São três funções primordiais para a consolidação da democracia. Suas atividades englobam a discussão e aprovação de propostas econômicas e sociais, como educação, saúde, transporte, habitação, entre outras, ao mesmo tempo em que cuidam para que seja garantido o correto emprego dos recursos arrecadados pelo governo com o pagamento de impostos e taxas. Izalci Deputado Federal O papel de um parlamentar é defender os interesses do povo, esteja onde estiver. Seja no Parlamento ou nas assembleias, nas ruas e na comunidade, ele deve sempre lutar pelo desenvolvimento do Brasil e de nossa população. Não abro mão disso no meu mandato. Laerte Bessa Deputado Federal A missão principal do parlamentar é legislar e atuar na fiscalização dos atos do Executivo. No exercício do mandato que lhe é conferido pelo povo, deve agir sempre com os olhos postos na constituição e manter a coerência entre seus atos e palavras, e sua pregação realizada à época das eleições junto aos que pretende representar.

Augusto Carvalho Deputado Federal


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Deputados Distritais O parlamentar é o representante do povo na Câmara Legislativa. Ele elabora leis, fiscaliza o Poder Executivo e, ainda, estabelece uma ligação entre o povo e o Executivo. Um deputado distrital ouve a comunidade e, diante de suas necessidades e pleitos, destina, por meio de emendas, recursos para áreas com necessidade de investimentos. Também cabe aos deputados distritais julgar, anualmente, as contas apresentadas pelo governo, fiscalizar a execução das ações e atos da administração, como a execução orçamentária e contratos. O deputado também fixa os subsídios do governador, seu vice e dos próprios parlamentares, por meio de lei. A Câmara Legislativa (Assembleia Legislativa em outros estados) pode criar Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), de acordo com o que diz o Regimento Interno da Casa, para averiguar a ocorrência de ilícitos na administração pública. É a Câmara Legislativa que recebe a denúncia e promove o respectivo processo no caso de crime de responsabilidade cometido pelo governador do Estado. A importância da atividade parlamentar na democracia brasileira tem se consolidado a cada ano na história do país. O trabalho de um parlamentar é ouvir o clamor popular e sua atuação séria demonstra a forma ideal de exercer o pleno poder do Legislativo. Celina Leão Deputada Distrital Imagine uma pessoa governando um Estado sozinha. Agora pense que essa pessoa, sendo a Legislar, fiscalizar e repreúnica autoridade máxima, precisentar a população são as princisasse tomar todas as decisões de pais funções de um parlamentar. um governo sem que ninguém Estamos focados nessas prioa questionasse. Agora imagiridades. Por isso, no segundo ne uma população totalmente mandato, temos resultados imentregue a estas decisões, sem portantes para Brasília. Somos poder fazer nada. Conseguiu encampeões em leis aprovadas. São xergar um regime militar? Pois eu te digo: não é uma ditadura. Este cenário descreve justa- 42 leis estruturantes, tais como, mente como seria o Estado sem a presença dos deputados. Lei da Alimentação Escolar No caso do Distrito Federal, estamos falando dos deputados Saudável, Lei das Mudanças distritais. Muito mais do que representar o povo, a Câmara Climáticas, Lei da Política Distrital de Resíduos Sólidos e a Legislativa tem a função de fiscalizar as atitudes e as decisões Lei do Banco de Alimentos. Ressalto que as nossas proposdo governo. Os deputados distritais são a voz da população tas são construídas de forma coletiva, com diálogo e escuta frente às ações do governador em exercício. “Que absurdo, da população e coletivos sociais. Implantamos um proos professores estão em greve por não receber salário! ”, en- grama de gestão parlamentar para contemplar estratégias tão, o deputado distrital tem a função de dialogar com o go- inovadoras no atendimento ao cidadão, nos trabalhos leverno e não permitir que a educação sofra com esta crise. gislativos, no gerenciamento de processos e na construção “Socorro, o desemprego está aumentando cada vez mais! ”, do aprendizado organizacional. Os objetivos são mensurar então, o deputado distrital tem a obrigação de fiscalizar e ex- a competência e a produtividade de um mandato parlaplicar para a população onde está a dificuldade da economia mentar, além de demonstrar como os recursos utilizados local, além de sugerir soluções para o problema. A Câmara na manutenção de um mandato podem ser empregados de Legislativa é propositalmente chamada de “a casa do povo”. forma responsável e ética, gerando resultados práticos para Sintam-se sempre bem-vindos: aqui é o seu lugar de ques- a comunidade e combatendo os entulhos que impedem o crescimento econômico e sustentável da cidade. tionar e propor novas ideias. Joe Valle Wellington Luiz Deputado Distrital Deputado Distrital

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL Deputados Distritais As competências do parlamentar são basicamente a legislativa e a fiscalizadora. Cabe a ele, atento às legítimas demandas da sociedade — eis que eleito para representá-la —, legislar e fiscalizar a execução das políticas públicas com vista à melhoria da qualidade de vida da população. Logo, deve o parlamentar, reafirmando os valores da dignidade humana, da justiça social e do bem comum, colher os anseios dos cidadãos e a eles dar consecução, como fizemos, por exemplo, aprovando, pioneiramente, o fim do pagamento do 14º e 15º salários aos parlamentares, o voto aberto parlamentar, a exigência de “ficha-limpa” para exercício de cargo comissionado e a prestação de contas anual e periódica dos gestores públicos. Essa nobre missão de representar o povo tanto mais se enobrece no contexto da autonomia política do DF, cuja conquista resultou da heroica luta dos pioneiros liderada pela Associação Comercial do DF, entidade que, entre as décadas de 1960 e 1980, foi a caixa de ressonância dos anseios dos moradores de Brasília. Pois a luta pela autonomia nasceu justamente da falta de vínculos dos governadores nomeados com a população, que não via suas demandas atendidas e, com razão, não se sentia representada. Chico Leite Deputado Distrital

É impossível falar sobre o papel de um parlamentar sem falar em democracia. Desde a possibilidade da eleição até o dia a dia do mandato, o poder do povo é que determina todas as ações. Portanto, em minha opinião, o slogan que uso é atual e já responde esse questionamento. “OUVIR O POVO. FAZER O NOVO.” É esse o papel de um deputado. Saber das vontades, das urgências e das necessidades da população do Distrito Federal – é o que tento fazer todos os dias. Trabalho para isso! Algumas vezes, as pessoas me falam que é fácil ser deputado, mas não é. Ricardo Vale Deputado Distrital

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Além das atribuições legais e formais estabelecidas na Constituição Federal, em leis federais e, no caso da Câmara Legislativa, na Lei Orgânica do DF e em nosso regimento interno, é papel do legislador estar em sintonia com os interesses da população que, de forma permanente, cobra-nos transparência, ética, moralidade e maior participação no processo legislativo. Como legisladores, acredito que precisamos ser movidos pelo sentimento das ruas. Somente assim poderemos desenvolver um trabalho coerente, sério, de resultados duradouros e impacto positivo para a vida da comunidade. Não podemos dar razão àqueles que se apegam a raciocínios preconceituosos, estreitos e reducionistas de que o Poder Legislativo é desnecessário ao nosso ordenamento jurídico-democrático. O aperfeiçoamento da nossa democracia representativa é outro grande desafio que precisamos superar, se quisermos trilhar o caminho rumo ao resgate da credibilidade na política, que tantas vozes insistem em criminalizar. Cristiano Araújo Deputado Distrital O papel do legislador nos tempos atuais também precisou se adaptar e, hoje, é muito mais dinâmico. Não adianta ficar no conforto do ar-condicionado de um gabinete, tem que bater perna, suar a camisa, verificar o andamento da execução de emendas. Correr atrás e cobrar celeridade de outros poderes, como o Executivo e o Judiciário, que, muitas vezes, criam empecilhos, mas não criam formas de solucioná-los, travando obras e investimentos necessários para a população. Seguindo esses moldes atuais, nos próximos dias estarei lançando um canal on-line, em que a própria comunidade vai poder sugerir onde o dinheiro público deve ser empregado. Ninguém melhor que a ponta, que é o cidadão, para opinar onde o dinheiro dos impostos dele deve ser aplicado. Lira Deputado Distrital


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Deputados Distritais O parlamentar tem três funções básicas: legislar, fiscalizar e propor políticas públicas, trabalhando pelo bem comum, discutindo e dialogando em busca de soluções para as demandas da comunidade. Os deputados distritais fazem parte do Poder Legislativo e compõem a Câmara Legislativa do DF (CLDF). São funções do parlamentar criar as leis, aprovar e, também, elaborar e aprovar o orçamento do estado e do DF, sempre depois de ouvir as pessoas. É bom esclarecer que o trabalho de um deputado não se limita a votação, análise e apreciação de Projetos de Lei, no plenário da Casa. Ele também tem o papel de fiscalizar os atos do Executivo para verificar se ele está governando de acordo com as leis e atender à população dentro e fora da CLDF. Cabe ao parlamentar propor políticas públicas, exercendo as três funções já mencionadas, prestar contas de seu trabalho e, dessa forma, representar os interesses da sociedade de forma transparente. O parlamentar trabalha para que os problemas individuais do cidadão se transformem em soluções coletivas para toda a sociedade, fortalecendo a cidadania e a representatividade do povo. É o papel de servir que me motiva a seguir em frente. Wasny de Roure Deputado Distrital Meu trabalho como deputada distrital é dividido entre a questão jurídica e a política. Na Câmara Legislativa temos o dever de elaborar e votar diversas proposituras como: Indicações, Requerimentos, Resoluções e Projetos de Leis. Destaco como uma das principais funções de um parlamentar a de fiscalização interna, referente ao Poder Legislativo e a externa, que diz respeito ao Poder Executivo. Um dos nossos maiores desafios é o de votar com consciência, independência e profundidade. Nosso maior desafio é lutar para que a política deixe de distanciar as pessoas e isso passa por um processo de transparência, além de igualdade de condições no acesso aos serviços públicos. Luzia de Paula Deputada Distrital

O trabalho mais importante de um parlamentar é a fiscalização das atividades do poder executivo. Também temos que apresentar propostas e cobrar do governo ações para atender a população, por isso nosso trabalho externo é muito importante, é junto com a população que podemos entender melhor as necessidades das pessoas, por isso quase todos os dias e nos fins de semana realizo visitas em diversas cidades do DF. Nas ações de fiscalização que realizo nos Hospitais, já identifiquei vários problemas de infraestrutura, falta de médicos e de medicamentos, senti de perto a revolta da população, e conseguimos nestas visitas viabilizar a solução de vários problemas e amenizar um pouco o sofrimento dos moradores. Outra ação de meu mandato é fortalecimento dos micro e pequenos empresários que também são grandes geradores de empregos em nossa cidade. A segurança também é outra preocupação, já cobrei do governo a abertura de novos concursos para a Polícia Militar e a implantação do Monitoramento por Câmeras de todo o DF. Só se têm segurança com policiamento na rua. Rafael Prudente Deputado Distrital Em qualquer cargo ocupado, através do voto, seja no Executivo ou no Legislativo, quem primeiro deve ser ouvida é a população. Devemos humanizar o atendimento e colocar as pessoas como destinatárias dos serviços que prestamos, afinal, esse é o verdadeiro trabalho de um parlamentar. A Câmara Legislativa, por exemplo, tem trabalhado bastante para que haja uma maior aproximação com a população do Distrito Federal. A política é uma coisa interessante, não adianta fugir dela, pois ela está inserida em nossas vidas. Sem a política, nós não temos um sistema de transporte, não temos uma política habitacional e não temos escolas. Por essas razões é que temos que participar, cada vez mais, dos processos de escolha dos nossos representantes, pois o parlamentar é a voz do povo. Raimundo Ribeiro Deputado Distrital

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL Deputados Distritais O deputado distrital representa o povo na Câmara Legislativa. Discutimos a aprovação de leis sobre diversos temas, além de fiscalizar o uso dos recursos arrecadados pelo povo. O meu trabalho como parlamentar começa ouvindo as necessidades da população e agindo de acordo com as demandas da comunidade, como saúde, educação, segurança e outros. Atualmente, sou presidente da CPI da Pedofilia, que investiga os casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Também sou presidente da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara Legislativa. Realizo audiências públicas com o intuito de convidar todos os gestores a prestarem informações de como estão sendo administrados e investidos os recursos públicos. Consegui a liberação do canabidiol, gratuitamente, na rede pública de saúde. O medicamento ajuda no tratamento das pessoas com epilepsia. Destinei emendas parlamentares para diversas obras de infraestrutura e urbanização nas cidades do DF. Sou vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e vice-presidente da Comissão de Defesa do Consumidor. Rodrigo Delmasso Deputado Distrital

Antes de tudo, é bom deixar claro que o parlamentar é uma pessoa comum que disputou uma eleição e acabou sendo escolhido pela própria população para representá-la no parlamento. Sendo assim, esse é o principal papel de um parlamentar, seja ele vereador, deputado distrital, deputado federal ou senador. Como parlamentar, eu represento uma parte da população que acreditou em mim, me deu seu voto e me “nomeou” como responsável por cuidar dos seus interesses. E aí entra outra atribuição importantíssima do parlamentar: o cuidar dos interesses do povo. É por isso que, como deputada, crio leis e fiscalizo os gastos e ações do Poder Executivo, já que essas são atribuições de um parlamentar. Também, é ao parlamentar que, na maioria das vezes, muita gente recorre. Nós fazemos a ponte entre a população e o governo, já que o acesso do povo a um deputado, por exemplo, é bem mais fácil e rápido que ao governador. Aprendi em casa com meu pai, Joaquim Roriz, que “governar é definir prioridades depois de ouvir o povo”. E assim deve ser. Liliane Deputada Distrital

O deputado distrital, como um representante da população, deve elaborar legislações que atendam aos anseios da sociedade. No entanto, não deve trabalhar em benefício de categorias, em detrimento da maioria, pensando em suas alianças políticas. Mais do que um produtor de leis, o legislador também é um fiscalizador. Com o apoio do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o deputado distrital fiscaliza os atos do Poder Executivo e garante a boa aplicação da verba pública e a correta execução de projetos e obras. A nobre tarefa de legislar pode ser ainda mais eficiente para uma cidade quando há participação pública por meio de audiências e sugestões de leis nos canais de comunicação da Câmara Legislativa, ou até mesmo de um dos deputados distritais. Professor Israel Deputado Distrital

As atribuições de um parlamentar vão além de elaborar leis. No Distrito Federal, compete a nós, deputados distritais, discutir e votar o orçamento do DF, assim como fiscalizar a aplicação adequada dos recursos públicos. Também é nosso dever atuar com transparência, economizar recursos públicos e trabalhar em defesa dos interesses da população. Desde o início do mandato, venho honrando os meus compromissos de campanha e, além de criar leis que beneficiem a sociedade, sobretudo a educação pública, exerço um mandato transparente cuja participação popular é bem-vinda e fundamental para o bom desempenho de nosso trabalho. O papel do parlamentar muitas vezes é restrito, mas é fundamental exercer o papel fiscalizatório e, principalmente, defender os interesses do povo no parlamento”. Professor Reginaldo Veras Deputado Distrital

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL

Deputados Distritais São muitas as atribuições de um parlamentar, apesar de grande parte da população conhecer apenas a principal delas – legislar, criar leis que atendam às necessidades da população. Também cabe ao parlamentar levar ao governador e sua equipe os problemas da comunidade, cobrar e negociar a execução das demandas dos cidadãos. Negociar, por exemplo, demandas dos servidores e cobrar que os governantes estejam sempre prontos para receber a população. Cláudio Abrantes Deputado Distrital A Câmara Legislativa atua de maneira independente, debatendo e aprovando leis em benefício da população do Distrito Federal. Além da elaboração de leis, a Câmara também atua na fiscalização do Poder Executivo. Em meu mandato como representante parlamentar, conseguimos a aprovação da Lei nº 5.579 de dezembro de 2015, de minha autoria, que reconhece a vaquejada como modalidade esportiva no Distrito Federal. Juarezão Deputado Distrital Como representantes do povo, nós, legisladores, ao elaborarmos as leis, devemos atender aos anseios da sociedade. Os legisladores devem limitar-se apenas ao que a população necessita, sem se preocupar em atender interesses para ganhar prestígio político ou alianças. A tarefa de legislar é árdua e exige muita responsabilidade e abdicação para colaborar ao máximo com o desenvolvimento coletivo. No entanto, é fundamental que a população seja participativa e contribua, indicando as verdadeiras necessidades. Agaciel Maia Deputado Distrital

Exercer uma função que exige voto democrático é uma das maiores honras que os cidadãos de bem podem receber da sociedade. Legislar é muito mais do que a literalidade do termo. Trata-se de uma atividade que deve ser desprendida de qualquer ego ou vaidade, justamente para evitar que as ações sejam tomadas pelas intenções erradas. Por mais que muitos cobrem que uma atuação parlamentar eficaz precisa se pautar na formulação de projetos de lei, a contribuição mais duradoura que existe para a sociedade é a atenção às demandas mais urgentes. As intervenções mais significativas são aquelas que envolvem atuação junto aos outros poderes, ao Ministério Público, quaisquer que sejam os entes envolvidos, para estar do lado de quem realmente precisa. Com a vocação para o diálogo e a experiência que é trazida ao longo do tempo, o parlamentar sério percebe que, muito mais do que números, o que conta é o impacto positivo que pode ser notado pela sociedade. Robério Negreiros Deputado Distrital Todo parlamentar é o representante da vontade popular em todas as esferas públicas e políticas. Ou seja, quando um deputado é eleito, seu mandato deve ser dedicado a atender às demandas da população. Cabe a nós, propor soluções, buscar alternativas, apresentar projetos de leis, construindo pontes com o Executivo para uma cidade melhor para todos, com mais qualidade de vida. Outra importante atribuição do parlamentar é a fiscalização das atividades do Executivo. E isto, para mim, deve ser uma atuação prioritária e frequente. Fiscalizar se os orçamentos estão sendo utilizados da maneira correta; se é eficaz a prestação dos serviços públicos; se as obras estão sendo executadas. De modo geral, nossa função é zelar pela transparência das atividades públicas, verificando se os impostos pagos pelo cidadão estão seguindo seu destino legal. Sandra Faraj Deputada Distrital

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL Deputados Distritais Imagine uma pessoa governando um Estado sozinha. Agora pense que essa pessoa, sendo a única autoridade máxima, precisasse tomar todas as decisões de um governo sem que ninguém a questionasse. Agora imagine uma população totalmente entregue a estas decisões, sem poder fazer nada. Conseguiu enxergar um regime militar? Pois eu te digo: não é uma ditadura. Muito mais do que representar o povo, a Câmara Legislativa tem a função de fiscalizar as atitudes e as decisões do governo. Os deputados distritais são a voz da população frente às ações do governador em exercício. “Que absurdo, os professores estão em greve por não receber salário! ”, então, o deputado distrital tem a função de dialogar com o governo e não permitir que a educação sofra com esta crise. “Socorro, o desemprego está aumentando cada vez mais! ”, então, o deputado distrital tem a obrigação de fiscalizar e explicar para a população onde está a dificuldade da economia local, além de sugerir soluções para o problema. A Câmara Legislativa é chamada de “a casa do povo”. Bispo Renato Deputado Distrital Todo político eleito pelo voto popular tem o compromisso de lutar por uma cidade melhor para todos, com mais oportunidades, onde o direito à saúde, à educação e à segurança sejam de fato respeitados. Tem que estar atento às necessidades e aos anseios da sociedade para exercer da melhor forma a função de legislador, criando leis, fiscalizando atos administrativos do governo, votando projetos que visem a contribuir com a sociedade e destinando emendas parlamentares. Faço parte de um partido (PRB) que tem como principal objetivo lutar pelos interesses dos cidadãos, e é por meio desse conceito que estou conduzindo meu mandato, onde o interesse maior é tomar medidas e criar mecanismos para garantir o bem-estar de cada cidadão de Brasília. Julio Cesar Deputado Distrital

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EM AÇÃO

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Entre outras coisas, a Constituição Federal de 1988 definiu o papel e a competência de cada um dos Poderes do Brasil. É atribuição do Poder Legislativo elaborar as leis da sua competência, assim como analisar os projetos originários do Poder Executivo para que estes se tornem leis. No caso do Distrito Federal, estas atribuições são de competência dos deputados distritais. Ao Poder Executivo, fica a atribuição de executar as leis elaboradas pelo Legislativo. E, por último, o Poder Judiciário, por intermédio do Ministério Público, tem o papel de fiscalizar os dois Poderes (Executivo e Legislativo). Há deputados interferindo no papel exclusivo ao Poder Executivo. Nas campanhas eleitorais, por exemplo, muitos candidatos ao Legislativo acabam fazendo promessas que não são de atribuições de parlamentares, tais como construir escolas, fazer pontes, tapar buraco de ruas, etc. Portanto, o papel do Legislativo, além de propor leis, é fiscalizar as ações do Executivo. Chico Vigilante Deputada Distrital O parlamentar tem um papel fundamental como porta-voz da sociedade. Durante o exercício de um mandato, enquanto estamos parlamentares, nos reunimos com a comunidade, escutamos suas necessidades, suas sugestões e críticas, e levamos adiante, por meio da proposição de leis, de indicações ou de uma simples conversa. Minha principal bandeira é a regularização imobiliária do Distrito Federal, e posso citar como exemplo a regularização dos puxadinhos do comércio local da Asa Sul. Como interlocutora desse grupo, propus uma série de encontros entre os representantes do setor e os agentes do Executivo. Esse é um exemplo desse papel de porta-voz e mediador do parlamentar. Mas nosso trabalho também está na fiscalização do que é realizado pelo Executivo, na cobrança pela boa aplicação dos recursos e na sinalização daquilo que é prioritário para a sociedade. Telma Rufino Deputada Distrital


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Personalidades O projeto Adote Um Distrital, coordenado pelo Instituto de Fiscalização e Controle – IFC, chamou a atenção da população do Distrito Federal diante de sua firmeza em prol da transparência. Diante dessa luta, a presidente do IFC - Instituto de Fiscalização e Controle e coordenadora do Projeto Adote um Distrital, Jovita José Rosa, fala sobre o que um parlamentar deve fazer para servir diante da ética pessoal e social. O papel de um parlamentar é, prioritariamente, falar em nome dos seus eleitores, em três ações muito básicas: Legislar – quando aprecia, analisa e vota projetos de lei propostos por ele mesmo, pelo Executivo (presidente, governador ou prefeito), por outros parlamentares, ou pela população, como nos casos de iniciativa popular de lei. Fiscalizar – o parlamentar deve fiscalizar todos os atos do Executivo para verificar se ele está governando de acordo com as leis. Essa fiscalização é feita por meio de requerimentos de informação ou acionando o Tribunal de Contas de sua jurisdição, que é um órgão auxiliar do Poder Legislativo, através de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e recebimento de denúncias da sociedade. Propor políticas públicas – o parlamentar propõe políticas públicas em consonância com o que o balizou para se candidatar, ou seja, de acordo com suas promessas de campanha. Também quando propõe Emendas ao Orçamento e onde serão alocadas para melhorar as políticas públicas. Esse é o papel de um parlamentar que cumpre com sua obrigação. O parlamentar que utiliza o voto do povo e, quando eleito, defende quem o financiou, é um estelionatário da democracia. Um dos cânceres da política é o financiamento de candidatos por empresas que investem em mandatos para depois cobrar a fatura. Quem paga essa conta? Toda a população. Fique de olho em quem financiou o parlamentar em quem você votou. Jovita José Rosa Presidente do IFC – Instituto de Fiscalização e Controle Coordenadora e uma das idealizadoras do Projeto Adote um Distrital

O parlamentar deve seguir várias vertentes de trabalho. Uma das primeiras, é fiscalizar as ações do executivo – aqui estamos falando de um parlamentar distrital. Ele tem também uma missão muito importante que é a interlocução estreita, no dia a dia, com a própria comunidade, com a população que ele representa. Portanto, isso faz com que ele seja um porta voz da realidade da própria comunidade. Também não posso deixar de mencionar sua principal finalidade, propor leis. Fazer leis sempre voltadas par a justiça social em todos os aspectos. Acho que essa é a missão de um parlamentar. A democracia nos oferece legisladores para que o povo tenha, ainda mais, voz diante de suas necessidades. O bom parlamentar é aquele que exerce suas funções, seguindo critérios de conduta e ética a favor do cidadão. Ele também presta conta de seus trabalhos à população e representa os interesses da sociedade de forma transparente. O bom parlamentar observa e busca solução coletiva para toda a sociedade, com políticas públicas. Temos aqui, no Distrito Federal, a nossa Câmara Legislativa que, desde sua criação, tem trabalhado neste sentido. Uma democracia forte conta com seus representantes trabalhando, garantindo um presente com oportunidade para todos, qualidade de vida e um futuro promissor. Tadeu Filippelli O parlamentar tem várias missões importantes para a sociedade, entre elas, destacam-se a fiscalização das ações do governo e a proposição de leis para beneficiar a sociedade. Além do mais, o parlamentar deve estar em constante contato com a população, de forma a conhecer as dificuldades e aspirações do setor produtivo, dos servidores públicos, dos estudantes, dos trabalhadores, das minorias etc., de forma a buscar legítimas soluções para os problemas sociais. Renato Rainha - Presidente TCDF

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PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL

PARA QUE SERVE UM DEPUTADO DISTRITAL

Personalidades É no Legislativo que são criadas as leis, que são implantadas as normas, logo a função dos nossos legisladores é nos representar dentro da Casa Legislativa. É fundamental que tenham consciência desta importância para que todos os problemas que estamos vivendo sejam resolvidos dentro do Legislativo. Lógico, o Judiciário está funcionando a pleno vapor, o presidente do Judiciário preside esse momento no congresso. É importante que toda esta estrutura, tanto legislativa, quanto judiciária, junto com o executivo, consigam resolver os problemas do país, pois para isso, lá foram eleitos, para que tenhamos a democracia funcionando plenamente. George Pinheiro CACB Nas democracias representativas, como o Brasil, o povo exerce o poder por meio de representantes eleitos, assim considerados os vereadores (nos municípios), os deputados estaduais e distritais (nos estados e no DF) e deputados federais e senadores (no Congresso Nacional), os quais desempenham três funções básicas: legislar, fiscalizar e propor políticas públicas. Como legislador, incumbe ao parlamentar apreciar e votar os projetos de leis apresentados à Casa Legislativa, por iniciativa do Poder Executivo, de outros parlamentares ou mesmo da população, para o atendimento do bem comum. O papel de fiscalizador envolve a verificação dos atos do Poder Executivo, aferindo a sua conformidade com as leis e regulamentos, por via das comissões permanentes e temporárias, comissões parlamentares de inquérito e requerimentos, ou mesmo diretamente, mediante provocação à autoridade. Como órgãos auxiliares dos poderes legislativos, os tribunais de contas desempenham importante papel nesse trabalho de fiscalização, em especial nos gastos públicos. Igualmente importante é o papel do parlamentar na proposição de políticas públicas, em que exerce com mais extensão a representação popular conferida pelo mandato. Rodrigo Freire Presidente da ABRASEL

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EM AÇÃO

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A sociedade espera de um deputado distrital que ele a represente em diversos setores. O eleitor, que a cada quatro anos elege os 24 parlamentares da Câmara Legislativa, tem a consciência do dever cumprido na medida em que faz a sua opção, escolhendo um entre mais de 900 concorrentes postulantes a uma cadeia no Legislativo do Distrito Federal. Nas eleições de 2014, cerca de 960 candidatos se inscreveram no Tribunal Regional Eleitoral do DF para concorrer à Câmara, o que resultou numa média de 39 nomes para cada cadeira. Os parlamentares devem se preocupar mais com saneamento, esgoto, segurança, saúde, meio ambiente, transporte e habitação. Traduzindo: a vigilância em torno da atuação parlamentar é bem maior que em anos anteriores. Assim, qualquer derrapada pode ser fatal em ano eleitoral. Edson de Castro Presidente do Sindivarejista

O POVO GRITA Um parlamentar, um deputado distrital deve servir o povo. Para que serve um distrital? Simples! Ele deveria servir para ajudar a resolver e ver os nossos problemas e dificuldades diárias. Ele deveria observar a questão da segurança, saúde, transporte e moradia. Ele deveria, ainda, estar atento à corrupção que corrói o nosso país. Acho que todos nós, homens e mulheres que trabalham e lutam para construir uma vida digna, votamos acreditando que esses parlamentares iriam assistir em nossas dificuldades. Então, ficamos aborrecidos porque a maioria coloca a mão no nosso bolso, sem piedade. Eles se elegem prometendo tanta coisa, mas, na verdade, apodrecem como frutas em uma fruteira. Isli Afonso Azevedo Sapateiro


DIA DOS PAIS José Juarez Santana Neves

Dia dos pais causa surpresa para alguns comerciantes

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s datas comemorativas são sempre uma boa oportunidade para aquecer a economia e alavancar as vendas do comércio local. Porém, este ano o cenário é outro para a maioria. Empresários e consumidores estão pessimistas com a proximidade da data. Uma recente pesquisa da Fecomércio demonstrou que a maioria (64,7%) dos empresários entrevistados está pessimista com a data. Segundo os comerciantes, as vendas serão menores ou, no máximo, iguais às do ano passado. Apenas 35,3% estão otimistas, aguardando que as vendas sejam maiores do que em 2015. Na média, a expectativa é de queda

de 2,40% nas vendas. O levantamento, que ouviu 402 pessoas entre os dias 20 e 22 de junho desse ano, constatou que 47,3% dos entrevistados não têm a intenção de presentear o pai, ou seja, as compras não estão na mira dos consumidores. Isso porque as últimas datas comemorativas, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, ficaram bem abaixo da expectativa dos empresários locais, apesar das campanhas e promoções. Mas algumas lojas tradicionais de Brasília caminham na contramão da crise. É o caso da Albert’s, loja de roupa masculina que possui produtos diferenciados que vão desde o clássico ao esportivo, e que agora completa seus 38 anos na 107 Sul – a conhecida rua da Igrejinha. Segundo o seu proprietário José Juarez Santana Neves, a crise não atingiu o seu estabelecimento porque conta com clientes cativos e tem conquistado uma nova geração que busca tranquilidade e confiança na hora das compras em uma data tão familiar e especial como o dia dos pais. “Temos um ambiente único aqui porque os donos atendem as pessoas. Assim, criamos vínculos de confiança e respeito. É uma sensação de bem-estar, como ser atendido por um tio, um amigo ou alguém muito próximo. Isso traz credibilidade e agrega nos produtos que oferecemos”, relata o experiente comerciante, ao garantir que as vendas subiram 12,5% no período. Segundo Juarez, a sua loja sempre foi assim e, é por isso, que está firme e forte desde sua inauguração, apesar das crises que o comércio enfrenta há anos. “Somos Brasília, uma tradição como a rua da Igrejinha. Todos nos conhecem e atendemos as famílias, várias gerações”, explicou, ao informar que isso fez com que incluísse uma linha feminina em seu portfólio para poder atender a toda a família. Aqui tudo é pessoal. Trazemos os valores do passado, coisa rara de se achar nos dias de hoje. Temos uma história aqui – assim como nossos vizinhos da quadra. Conhecemos as pessoas de perto. Então, humanizamos o atendimento, fazemos amigos queridos e oferecemos excelência”, comemora Juarez com o saldo positivo.

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ECONOMIA Tributação: um novo modelo para o Brasil Foram duas audiências públicas (setor público e privado) para debater sobre o tema “Tributação: Um novo modelo para o Brasil”

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Câmara dos Deputados realizou, em duas etapas, audiência pública para debater o tema “Tributação: Um novo modelo para o Brasil”. A iniciativa é do deputado Izalci (PSDB/DF), que dividiu os debates em duas partes: setor público e setor privado. A etapa 1, que aconteceu no dia 5 de julho, reuniu representantes do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Receita Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil do DF (OAB-DF) e o secretário de Fazenda do DF. “Por unanimidade, nós concordamos que o sistema tributário, em vigor, já não atende mais o Brasil. Precisamos debater e chegar a um consenso para simplificar o processo de arrecadação atual e, ao mesmo tempo, combater a sonegação”, declarou Izalci. A guerra fiscal também foi um dos temas abordados pelos participantes e que impacta especialmente o Distrito Federal, que tem perdido empresas para Goiás em razão dos incentivos oferecidos pelo estado vizinho. Segundo o presidente da Associação Comercial do DF, Cleber Pires, a crise no DF é muito grave. “Nos últimos meses, sete mil estabelecimentos comerciais foram fechados na capital e indústrias estão transferindo suas plantas para cidades do entorno. A última empresa a deixar nossa capital empregava 50 mil”, lamentou.

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Deputado Izalci (PSDB/DF) De acordo com o parlamentar, a proposta dos encontros é abrir espaço a uma ampla reflexão que permita apontar caminhos para a retomada do crescimento e a melhoria da qualidade de vida da população. E, com a participação dos setores público e privado, contribuir para que todos os brasileiros tenham um sistema tributário simples, justo e transparente. A etapa 2, realizada em 12 de julho, contou com a participação de representantes da Fibra, Fecomércio/ DF, Associação Comercial do DF, Câmara dos Dirigentes Lojistas e Sindicato do Comércio Atacadista do DF. IPEA apresenta estudo sobre Tributação O estudo, intitulado “Movimentação Financeira: a base sólida para incidência de um imposto socialmente justo”, apresentado pelos representantes do IPEA e da Receita Federal, sugere uma reforma tributária com base nos pilares do Imposto sobre Movimentação Financeira, do Ajuste Anual de Renda e do Imposto sobre Produtos Importados. Pelo estudo, os demais tributos e contribuições seriam extintos. Entretanto, os debatedores levantaram uma série de questões que poderiam inviabilizar a proposta. O deputado Eduardo Cury (PSDB/SP), por exemplo, destacou, especialmente, a falta de uma divisão mais clara e justa das atribuições dos entes federados. “A concentração de 65% dos impostos arrecadados nas mãos do governo federal é um verdadeiro monstro”, lamentou o parlamentar informando dados recolhidos por sua assessoria.


BEM ESTAR Desconstrução marca ambiente ousado na mostra Casa Cor Brasília

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esconstruir. Verbo transitivo direto, que significa desfazer para reconstruir o que está construído, estruturado, ou, em explicação livre, fugir a alguns princípios estabelecidos pela tradição. As duas essências da palavra estão presentes no espaço assinado por Roberto Carril em sua estreia na mostra Casa Cor Brasília, ano em que o evento comemora seus trinta anos de realização no Brasil e 25 anos na capital do País. O ambiente, que segundo Carril “não está nem 100% construído e nem 100% demolido”, coloca em evidência uma assinatura única e original, que já conquistou o seu espaço na cidade. O conceito da desconstrução marca o ambiente funcional e inovador projetado em tons de preto, concreto, azul royal e branco. A ousadia de materiais, pisos, paredes e decorativos também integra o espaço de 65m² , que será, durante todo o evento, de 22 de setembro a 9 de novembro, palco de animados e temáticos encontros. Projetado para receber, o ambiente é inspirado nas belezas do Cais de Gaia, localizado em Vila Nova de Gaia, uma das mais charmosas cidades de Portugal. A alusão cênica ao aconchegante refúgio tem o estilo industrial desconstrutivista como ponto de partida para o desenvolvimento de um espaço convidativo e acolhedor, que foge dos moldes mais comuns e arrisca, com sucesso, a agradar de forma diferenciada e reveladora, tendo cada detalhe e escolha como destaque, em um conjunto que surpreende logo em sua recepção. Com iluminação especial e autoral, pensada para provocar sensações e valorizar todo o interior e exterior do ambiente, a proposta conta com ricos detalhes, como o uso de azulejaria portuguesa, peças de acervo pessoal, decorativos personalizados e estrutura, especialmente projetada para a mostra, que integra jogo de luz, sombra e funcionalidade, apresentando ao visitante uma enorme gama de inspirações.

Roberto Carril Porcelanato, madeira e cimento fazem parte da proposta que conta ainda com pilares industriais, marcenaria planejada e uma cozinha totalmente funcional para ser explorada e vivenciada durante a mostra Casa Cor Brasília. De acordo com Roberto Carril, o espaço é “um verdadeiro convite a uma viagem ao Cais do Porto”, sendo um local de chegada e de partida, que tem novos conceitos e possibilidades em sua essência e propósito. O T- Lounge da mostra Casa Cor tem como parceiros empresas de renome na cidade, como Cássio Veiga Casa, responsável por poltronas, cadeiras, vasos e luminárias; Tidelli, que leva alguns de seus lançamentos e sucessos do mercado; Deca, que entra com os metais; Elettromec, responsável pelos eletrodomésticos e Só Reparos, que reveste pisos e paredes do ambiente.

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MPC MP do DF mais perto da população

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Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC/DF) já tem sua fan page no Facebook. A página é um canal de comunicação direto com o público externo, para estimular a interação, o debate e a circulação de informações acerca do trabalho realizado pelo MP de Contas. Ali são publicadas reportagens sobre decisões, recomendações, pareceres e posicionamentos de interesse público. “A missão do MP de Contas é a defesa da lei e dos princípios constitucionais da Administração Pública, em todas as matérias sujeitas ao controle externo no Distrito Federal como, por exemplo, a fiscalização de contas públicas, contratos, atos em geral, inclusive de admissão de pessoal e concessão de aposentadorias, reformas e pensões”, afirma a procuradora-geral,

Cláudia Fernanda de Oliveira Pereira. A atuação dos procuradores se dá por meio da emissão de pareceres em processos que tramitam no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF); da análise de atos publicados no Diário Oficial do DF (DODF); da avaliação de constitucionalidade de leis distritais, bem como do recebimento de denúncias formuladas por cidadãos, autoridades e pela imprensa. Todas as postagens na fan page do MP de Contas são públicas e qualquer pessoa pode compartilhar, interagir, curtir, deixar um comentário ou enviar mensagem privada. Quem seguir a página terá liberdade de participar das publicações, desde que respeite as Políticas de Uso. Para acessar, basta entrar no endereço: https://www.facebook.com/mpcontasdf

BRASÍLIA

ACDF briga pelos puxadinhos

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epois de muita briga, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou – finalmente - o polêmico projeto mais conhecido como a “Lei dos Puxadinhos”, que estabelece novas regras para a ocupação do solo nas áreas comerciais da Asa Sul. O texto que segue para sanção do Executivo oferece um prazo de 120 dias para que o comerciante possa protocolar pedido de regularização na administração regional. A presidente da Comissão dos Assuntos Fundiários da Câmara, deputada Telma Rufino levou adiante os debates, ouvindo o setor produtivo, como o Sindvarejista, a Fecomércio e a ACDF. “A deputada conduziu os trabalhos com firmeza”, disse o presidente da ACDF, Cleber Pires ao lembrar que a entidade foi responsável por propor a anistia no primeiro ano e o escalonamento do pagamento, propondo condições mais justas. No texto anterior o valor

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a ser cobrado pela área utilizada nos “puxadinhos” seria baseado a partir do IPTU e no valor venal do imóvel, o que inviabilizaria diversas regularizações. Agora, o texto prevê isenção de 100% de taxação dos estabelecimentos no primeiro ano, 70% no segundo e 30% no terceiro ano. A partir do quarto ano o valor será cobrado de forma integral. “Lutamos pelo comércio e justiça para todos. Se pelo menos um emprego for mantido, diante disso tudo, já teremos uma grande vitória”, comemorou Cleber Pires, ao lembrar que essa luta é da ACDF desde 1998. Cerca de mil estabelecimentos comerciais da Asa Sul estão em situação irregular, sujeitos a multas e até a demolição pela Agefis. A regulamentação final virá assim que a lei estiver em vigor. A partir daí, o empresário deve entregar seu projeto e enviar à administração regional do Plano Piloto – quando deve receber uma “autorização precária de uso”. Ao receber o projeto de volta, o empresário terá 180 dias corridos para efetuar as correções solicitadas para efetuar obras e regularizar seu puxadinho.


COMÉRCIO ILEGAL Capital do país é reduto de vendedores ambulantes A ACDF se posiciona contra grupos que se concentram em áreas próximas à Rodoviária do Plano Piloto e Setor Comercial Sul. A Agefis promete fiscalização intensa na região e em todo o DF – esperamos

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les estão por todos os lados e continuam driblando a fiscalização. O comércio ilegal na capital do país é cada vez mais comum, vendedores ambulantes se misturam com o alto fluxo de pessoas que transitam pelo comércio local e aproveitam para vender de tudo um pouco – roupas, sapatos, eletrônicos, cigarros, bebidas, acessórios, utilidades para o lar, até comida. Os produtos ficam expostos em mesas improvisadas e muitas vezes até no chão, já outros dispõem de grandes estruturas. Eles estão cada vez mais preparados para não perder vendas, portando até máquinas para compras com cartões de crédito e débito. Para preocupação e insatisfação dos comerciantes, que pagam seus impostos e altos aluguéis, a situação é mais séria na plataforma superior da Rodoviária. Os vendedores ambulantes tomam conta, desordenadamente, do corredor do prédio, mesmo tendo recebido locais específicos. Até as ruas continuam sendo verdadeiros camelódromos. A concorrência acaba sendo desleal. Os lojistas não têm como competir com os preços das calçadas. A justificativa para ocuparem o espaço público é a falta de estrutura e o baixo fluxo de pessoas nos shoppings e feiras populares. Segundo os ambulantes, nas ruas, o lucro é maior nas ruas. Rodrigo Araújo, 37 anos, é ambulante há 15 anos. Mesmo sendo proprietário de um box no Shopping Popular de Brasília, diz preferir vender seus produtos no Setor Comercial Sul. “Não vale a pena ficar lá. Tenho quatro filhos para criar e preciso de dinheiro”, justifica Rodrigo - vendedor de roupas. Hoje, cerca de 70% dos vendedores ambulantes do DF têm boxes em feiras

legalizadas pelo governo, mas que preferem ir para as ruas, principalmente para lugares movimentados, para ficarem mais próximos dos consumidores e venderem mais. A Agência de Fiscalização do DF (Agefis) informou que desde novembro do ano passado, quando iniciou a operação no DF, as fiscalizações foram intensas na área central de Brasília, mas os fiscais reconhecem que o problema à prática do comércio ilegal é que, cada vez mais, o número de ambulantes aumenta. Quem convive diariamente nesses pontos conta que a fiscalização chega, mas que os ambulantes estão preparados para fugir correndo. A diretora da Agência de Fiscalização do DF (Agefis), Bruna Pinheiro, reconhece o aumento de camelôs nas ruas e garante que a autarquia tem um planejamento para combater o comércio de ambulantes, mas é preciso chegar à raiz do problema. “Existe um esquema por trás desses vendedores”, denunciou. Segundo ela, atacadistas e distribuidores estão lucrando com essa situação. Estamos atrás dessas fontes”, afirma. O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires tem recebido – sistematicamente – lojistas de diversos pontos do DF, principalmente do centro de Brasília, para ajudar a combater o comércio ilegal. “Somos legalistas e pelo desenvolvimento justo e ordenado”, finaliza Pires.

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NOVOS ASSOCIADOS

Do sonho à realidade

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odo começo de um novo empreendimento não costuma ser muito fácil, são muitas as incertezas e as indagações. Será que vai dar certo? Será que haverá retorno? Mas não foi o caso da jovem empreendedora Cristiana Ribeiro, proprietária da marca Doces Finos Cristiana Ribeiro. O sonho começou a se tornar realidade em 2002, quando Cristiana percebeu que o mercado de doces poderia ser promissor, já que estava em alta o famoso “bombom caseiro”. Daí em diante, foi um pulo para transformar o sonho em realidade. “Tudo começou de forma despretensiosa e da necessidade de aumentar a renda familiar. Em 2002, era moda o famoso ‘bombom caseiro’, e eu, curiosa, fui até um atacado de doces, situado no Gama Central (eu morava lá nessa época), e pesquisei rapidinho como era ‘feito’ o tal bombom.

De 2005 a 2010, trabalhava com os bombons eventualmente (sem foco), sempre conciliando as vendas ao meu trabalho, sentia a necessidade de ter algo seguro. Só que sentia falta de algo mais, eu gostava tanto de fazer os doces, que fui me especializando. Em 2011, morando há algum tempo na Asa Sul, voltei com foco total: os bombons trufados ganharam uma nova versão, espessura mais fina e mais recheio. Foi um sucesso! Na época, eu trabalhava em um call center e meus colegas de trabalho, que eram muitos, curtiam muito os bombons e eu os vendia em grande quantidade. A Doces Finos Cristiana Ribeiro expandiu e ofereces, além dos bombons trufados, bolo no pote, mini salgados, torta de cookies, bolo artesanal zero lactose, entre outros. “Costumo dizer que o segredo é a paixão pelo que se faz. Sou doceira e amo o que faço, faço com muito amor e dedicação e, em breve, teremos muitas novidades, não vamos parar por aqui”, finalizou. Cristiana Ribeiro - Diretora de Empreendedorismo da ACDF Jovem e Empreendedora Individual

Excelência nos serviços prestados para o DF

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Brasil não está no pódio junto aos países que mais recebem medalhas nas olimpíadas, mas é campeão no ranking dos países que têm a maior carga tributária da América Latina, merecendo, portanto, a medalha de “ouro” quanto à cobrança de seguridade social. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que os brasileiros pagam em taxas e impostos 33,4% do tamanho da economia do país. Neste mar de desproporção, Marques Advogados & Consultores utiliza recursos jurídico-contábeis para reduzir parte da enorme carga tributária que assola os empresários de modo geral. Dentre os inúmeros serviços ofertados, há a possibilidade de diminuir a conta de energia elétrica de 8% a 29%, bem como de revisar valores previdenciários sobre as parcelas indenizatórias homologadas pela Receita Federal, repercutindo em isenção do INSS. Há, ainda, inúmeras possibilidades de se gerar créditos tributários passíveis de restituição, mediante auditoria contábil/fiscal. Marques Advogados & Consultores,

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EM AÇÃO

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com mais de 15 anos de atuação, desempenha com excelência seu trabalho com uma equipe multidisciplinar, com mestrado e especialização nas diversas esferas do direito empresarial. A estratégia é buscar o êxito em todas as causas, primando pela excelência e satisfação dos nossos clientes. Matriz (61) 3404-5499 / E-mail: contato@gmarquesadv.com www.gmarquesadv.br


EMPRESA

Jovens empreendedores desbravam o Centro-Oeste

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mpreender não é tarefa fácil nos dias de hoje, tendo em vista as dificuldades impostas pelo excesso de burocracia que as empresas precisam enfrentar para abrir as portas e estabelecerem-se no mercado. Não bastasse isso precisam ainda enfrentar a competividade e clientes cada vez mais conscientes e exigentes. É o caso dos jovens empreendedores, Rodrigo Otávio Guimarães,Eder Zen e Márcio Regis, três amigos que têm o mesmo objetivo comum, a expansão de uma grande empresa que já está consolidada no mercado. Os empresários acreditaram em seus sonhos e resolveram enfrentar esse novo desafio, prometendo excelência e variedade no segmento de pedras e granitos para a Capital Federal e região. Resultado disso foi a preparação para alcançar os objetivos finais: cinco meses de muito trabalho incluindo, viagens e dedicação, constante na tarefa concluída com sucesso pelos jovens empreendedores. Mas, o sucesso que esperam obter se dá devido a parceria firmada com a Marbrasa, empresa que estará à frente dos empreendedores na distribuição da matéria-prima para o cerrado. A Marbrasa é pioneira no segmento de Rochas Ornamentais, atuando tanto na extração como no beneficiamento de mármores e granitos. Iniciou suas atividades há quase 50 anos na cidade de Cachoeiro de Itapemirim no ES, além de atuar em diversos mercados do mundo exportando chapas de granito e de mármore para América Latina, EUA, Canadá, Europa, Ásia África e Oriente Médio. Sempre pensando em expansão e acompanhando o mercado e tendências mundiais, a Marbrasa chega ao coração do país para a nova empreitada. A escolha dos empreendedores pela região Centro-Oeste não foi mero acaso, e sim, por terem enxergado além. “Nossa escolha pela região se deu por distintas razões, dentre elas o alto desenvolvimento regional, crescimento da economia, ponto logístico estratégico e pela segurança e capacidade que temos em atender um mercado exigente e de bom gosto. A abertura de distribuição e galpões próprios, já fazia parte do plano

Os sócios buscam na ACDF ampliar sua atuação no DF de expansão da empresa, apenas juntamos a fome com a vontade de comer”, concluíram. O consumidor da Marbrasa poderá contar com excelentes produtos e a melhor logística visto que atua com transporte próprio para entrega aos clientes. Para o executivo Eder Zen o desafio o motivou na decisão em aceitar a nova empreitada: “Atuo no seguimento de Rochas Ornamentais há mais de 15 anos, diretamente em todos os setores do seguimento. A oportunidade do projeto de expansão do grupo me despertou grande interesse, pois é um desafio novo. Vou trabalhar pautado em proporcionar algo inovador para o mercado, trazer para o cliente Marbrasa o que ainda não há no mercado comum”, finalizou. Serão atendidas a região Centro-Oeste e triângulo mineiro. Essa operação conta com uma variedade de mais de 50 tipos de materiais, entre eles granitos, mármores nacionais e importados e superfícies industrializadas, tudo isso para atender as necessidades dos mais exigentes clientes e profissionais do segmento.

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MODA

Sensualidade da Animal Print

Estampa Animal PRINT é a tendência das poderosas

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ão é novidade para quem conhece a designer de moda, Flávia Palhares, sua paixão por estampas de animal print. Paixão de infância, que se tornou algo sério, e que, hoje, lhe rende bons frutos como empresária de sucesso na capital federal. Tendo atuado em diferentes áreas da moda, como confecção de uniformes e vestidos, foi na produção de peças com estampas de animais que se encontrou como profissional. “Costumo dizer que nasci na selva. Trabalhei com vários segmentos da moda, só que eu tinha que ter algo que eu me identificasse, que todo mundo falasse: é a cara da Flávia. Uma marca minha, que todo mundo se lembrasse de mim instantaneamente por esta característica. A partir daí, fui pesquisando e analisando e, um dia, viajando ao RJ, tudo que me chamava a atenção era relacionado às estampas de bicho: estampas de onça, cobra, zebra, e aí eu falei: é isso, o que vai me marcar é o animal print. A partir daí, foquei nisso, me especializei, estudei e se tornou a minha grande paixão. O meu ateliê é o único lugar que, sendo tendência ou não, sempre vai ter animal print”, finalizou. A designer de moda iniciou suas atividades em Brasília, no ano de 2008, que foi quando se formou no curso de moda, concluindo, logo após, especialização em consultoria de

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Profi sofistica ssionais aposta m ção de F lávia Palh na ares

imagem, outra grande paixão sua. “Amo ministrar palestras sobre como se utilizar da moda. Ajudar na autoestima da mulher, mostrando o que combina com o corpo dela, o que está dentro ou fora de tendência, como usar as estampas de animais sem ficar muito chamativo ou pesado. A mulher que usa a estampa de animal print é a mulher poderosa, que sabe o quer, é uma mulher ousada” observa. Para adquirir as peças da estilista, somente com horário agendado. Esse é um dos seus diferenciais para justamente poder dar um atendimento único para suas clientes, já que não é todo mundo que sabe utilizar as estampas de animal print. “A estampa animal print é uma estampa moderna, se combinada com jeans, mas, com uma peça mais lisa, fica bem fácil de usar e sem medo de errar – se exagerar no uso, fica brega. Não há limite de idade para ousar, basta saber usar da forma correta e harmônica com as outras peças. E pode ser utilizado em qualquer lugar, não há um local apropriado. São peças para serem usadas em qualquer local, ” conclui Flávia Palhares.


O DIRETOR

Diretor jovem mira o futuro Cleber Pires Filho é uma das grandes promessas para o DF tendo como base um presente empreendedor focado no exemplo de seu pai

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a frente da Sorrimania, uma rede clínica odontológica de sucesso, o empresário e diretor da Associação Comercial Jovem, Cleber Pires Filho tem se destacado, implantando diversas unidades em todo o Distrito Federal. Tudo isso começou no Paranoá quando a nova clínica foi inaugurada para atender com qualidade e eficiência. Logo depois, foi a vez de Samambaia seguida pela unidade de Ceilândia Centro, Sol Nascente e Taguatinga Norte. Atualmente, Cleber deve inaugurar sua sexta clínica em Taguatinga Sul – desta vez para atender um público diferenciado - de olho nas oportunidades de negócio em seu planejamento para os próximos anos. Segundo o seu pai, o presidente da ACDF, Cleber Pires o segredo do sucesso da Sorrimania vem do fato de que seu

Tudo o que ele faz é com organização e segurança jurídica Cleber Pires

filho se capacita constantemente para que seu empreendimento possa oferecer tecnologia de ponta. Segundo ele, o jovem empreendedor também não mede esforços para trabalhar nos finais de semana, feriados e fora do expediente. O objetivo dele é se dedicar ao seu negócio, mas seu maior segredo é ouvir os mais experientes. Conversamos muito sobre negócios e ele me ouve muito”, explica Cleber Pires. Desta maneira os negócios estão crescendo na contramão da crise. Ao concordar com o seu pai, Clebinho – como é carinhosamente chamado - lembra que a família ajuda e é a base de tudo, lembrando de sua mãe, Cida e de seus irmãos - empresários como ele, William e Fabrício. Com isso, o jovem empresário tem grandes planos que tem levado a risca durante esses três anos, quando começou seu grande empreendimento. “Vamos ser, e eu estou projetando isso, a maior rede de odontologia do DF nos próximos 3 anos”, avisou ao informar que o seu planejamento contempla mais quatro unidades ano que vem. “Tudo o que ele faz é com organização e segurança jurídica”, disse o pai ao ressaltar a simplicidade do filho em busca do sucesso, que sempre passa por muito trabalho e perseverança.

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ZONA AZUL Tecnologia e facilidades para projeto Zona Azul Pagamento e escolhas de vagas via aplicativo EXP Smart Parking

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Projeto Brasília Zona Azul, proposta da ACDF – Associação Comercial do Distrito Federal –, que propõe a criação de estacionamentos rotativos pagos na área central de Brasília, setores comerciais Sul e Norte; Esplanada dos Ministérios; Bolsões; comerciais da W3 Sul e Norte, ainda enfrenta dificuldades para sua concretização. Melhorias como segurança, serviço auxiliar de mobilidade urbana e ações de compensação ambiental fazem parte da iniciativa – tudo para melhorar o problema de vagas na capital do país. O modelo, que já é utilizado em cidades como São Paulo (SP), Florianópolis (SC), entre outras, visa incentivar a rotatividade de vagas em localidades com grande fluxo de veículos. Mas por que a capital federal ainda não tem Zona Azul? Segundo o GDF, ainda não há projetos concretos neste tocante. Indagado sobre a possibilidade da criação de projetos similares, o órgão disse estar focado na mobilidade, especialmente no transporte público. “Não possuímos projetos para a criação de vagas no momento”. De olho neste projeto, foi desenvolvido um aplicativo que facilitaria ainda mais a vida dos usuários, possibilitando o pagamento e as reservas das vagas via aplicativo, podendo, assim, se adaptar a qualquer exigência dos usuários ou do poder público. Essa é a intenção dos criadores do app Exp Smart Parking. O aplicativo é um novo conceito de estacionamento rotativo em que a tecnologia serve para facilitar a vida dos usuários e gestores de estacionamento em todo o mundo. Diferente dos modelos já conhecidos de gestão de estacionamento público rotativo, o objetivo deste conceito é melhorar a gestão de vagas de estacionamento em vias e logradouros públicos através da utilização de tecnologias de sensoriamento, transações eletrônicas, computação e telecomunicações. O conceito possibilita o monitoramento

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em tempo real, a disponibilidade de vagas e a disseminação de informações para os usuários por meio de diversos sistemas de informação, web e smartphones, incluindo, também, dados relativos à utilização e saúde econômica do sistema para os operadores. E como funciona? A utilização do app é bem simples, basta se cadastrar criando uma conta, adquirir créditos com seu cartão de crédito e, ao estacionar seu veículo, tudo que precisa fazer é digitar a placa do seu veículo, o número da vaga e o tempo de permanência. Após esse procedimento, seu veículo estará regularizado na vaga até o tempo de permanência escolhido. Além da função regularizar seu veículo no estacionamento, o app disponibiliza um mapa da cidade. O aplicativo foi desenvolvido para atender às quase 20.000 vagas públicas das principais áreas centrais da cidade. Operam, hoje, em 8 (oito) cidades: Poços de Caldas/MG, São Vicente/SP, Rio Verde/GO, Andradina/ SP, Atibaia/SP, Catalão/GO, Dourados/MS e Apucarana/PR. Para o empresário Rafael Lacerda, proprietário da empresa Explora Tecnologia, que desenvolveu o aplicativo, já passou da hora de Brasília ter estacionamento rotativo. “Os benefícios são muitos: aquecimento da economia local, aumento de empregos, terceirização da gestão, reinvestimentos em melhorias e redução de congestionamentos. Resumindo, para que Brasília possa usufruir de todos esses benefícios, ser modelo de cidade inteligente e melhorar o trânsito, basta o poder público agir”, finalizou Rafael.


Primeiro Livro sobre fotografia de Festa Infantil

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o embalo de aniversários infantis, o Tio Vaninho foi imprimindo sua marca em Brasília. Começou sua carreira como auxiliar de fotografia de casamentos, porém sua verdadeira paixão eram as festas infantis, pois é muito divertido e brincalhão e sempre consegue arrancar sorrisos de todos com muita facilidade. Começou a se dedicar e se especializar em festa infantil e passou a ser reconhecido no mercado de festas infantis em Brasília e no Brasil conquistando crianças e pais por todo os eventos em que fotografava. Com o sucesso, veio os convites para participar de feiras de eventos, congressos, palestras e exposições e entrevista em revistas especializadas em fotografias, para falar sobre seu diferencial ao fotografar crianças.. “Meu diferencial é fotografar com alegria, amor e sensibilidade, por isso consigo captar momentos e sorrisos inesquecíveis. Costumo dizer que sorriso de criança não se pede, conquista!” Comentou O Tio Vaninho “Para este trabalho é preciso ter paciência, disposição e gostar muito de crianças, elas percebem quando você não gosta delas e se ela perceber você não vai conseguir fotografá-las.” Completou Com o passar dos anos, Tio Vaninho foi adquirindo conhecimentos e experiências que lhe rederam ótimas lembranças. Então resolveu escrever um livro para compartilhar com as pessoas todo o seu conhecimento e com isso ajudar outras pessoas a começarem um negócio. Sempre fui apaixonado por ensinar e aprender, por vários anos na fotografia eu ensinei outros fotógrafos tanto a parte de fotografar quanto como cuidar do seu negócio para que fosse um sucesso, muitos deles seguiram carreira na fotografia e montaram suas empresas. Aliado a isto, eu sempre sonhei em escrever um livro e com isso veio a ideia

CULTURA

de fazer um livro sobre minha área de especialização. Com vários anos de experiência no mercado, reuni diversos aspectos interessantes para quem está pensando em começar um novo trabalho ou até mesmo para quem já trabalha e precisa de umas dicas novas para o seu negócio. O livro contém informações de grande valia para os fotógrafos que gostariam de se especializar na área de fotografia infantil, tais como, dicas sobre como começar um negócio, cronograma de fotografia, como conseguir conquistar e fotografar crianças com sucesso. Algumas pessoas pensam que fotografia de festa infantil não tem valor, que qualquer um que tiver uma boa máquina pode fotografar, porém, no decorrer do livro vocês irão perceber que não é bem assim. Com o livro espero ajudar as pessoas que amam crianças e fotos e querem trabalhar no ramo de festas infantis, e também, quem gostaria de trabalhar com fotografia de eventos no geral e querem ter a fotografia infantil como porta de entrada. O livro está com lançamento previsto para o outubro de 2016 no Brasil e em 2017 será lançada a versão do livro em Inglês nos Estados Unidos. “O sucesso vem de acordo com o que buscamos em aprendizado, melhoria contínua e respeito ao próximo. Não adianta ler, estudar e falar se não tiver ação. Vá sem medo, sem reservas, sem vergonhas , com honestidade e amor ao seu trabalho que o sucesso é garantido.” Diz Tio Vaninho. O trabalho desse grande fotógrafo, que é reconhecido por todo o Distrito Federal, pode ser adquirido no seguinte site: www.tiovaninho.com.br

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EM AÇÃO POSSE

APOIO A ACDF apoia, totalmente, iniciativas de inclusão como o Projeto Social Desfile Beleza Negra - evento anual realizado desde 2012 sempre em novembro no mês da conciência negra. Como resultados de outras edições, participantes conseguiram transformar suas histórias de maneira positiva, quando encontraram uma profissão no mercado de trabalho fashion, ou mesmo uma atividade como subterfúgio da ociosidade para assim se distanciar da marginalidade e possíveis armadilhas propostas pela falta de oportunidade, pois são notórias as restrições quando se fala de negros. “Estamos na luta também pela oportunidade igual para todos”, defendeu o presidente da ACDF, Cleber Pires para os organizadores, Dai Schmith e Kleber Ribeiro, que foram apresentar a iniciativa.

LUOS O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, e sua diretoria receberam representantes de entidades, representantes comunitários e professores para a abertura da 1ª reunião do setor produtivo, que tratou sobre o projeto de lei complementar de Uso e Ocupação do Solo – LUOS. Após o encontro, será elaborado um documento contendo as propostas e/ou sugestões a serem encaminhadas para a SEGETH/GDF, como contribuição do setor produtivo, representantes comunitários e sociedade civil. Para mais informações sobre a lei, está à disposição o seguinte endereço: http://www.segeth.df.gov.br/preservacao-e-planejamentourbano/lei-complementar-de-uso-e-ocupacao-do-solo-dodf.html

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O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, deu posse aos novos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, entre eles o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, para o biênio 2016/2017. A cerimônia solene aconteceu no Memorial JK. O Conselho será um canal de comunicação estratégico entre a população e o governo local, visando propor ações para melhorias que tenham o apoio da comunidade em busca do desenvolvimento regional.

OS GIGANTES DO RÁDIO Os gigantes da rádio retomaram seus trabalhos após cerimônia realizada na sede da Associação Comercial do DF. A ideia é retomar a programação da Rádio Planalto, pioneira em Brasília, fruto de uma parceria entre a empresa Brasília Show, do jornalista Ricardo Noronha, e do grupo Diários Associados. Os “Gigantes”: Edelson Moura – Márcia Ferreira – Juarez Vieira – Clayton Aguiar – Chico Jardim – Perdigueiro – Rose Miranda – Valter Lima – Lucas Neto – José Nery – Edmar Soares e Kleiber Beltrão estiveram presentes e foram aplaudidos pelo deputado federal, Roney Nemer, pelo presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, pelo presidente do TCDF, Renato Rainha, pelo presidente do SindMédico/DF, Gutemberg Fialho, pelo presidente do Conselho Superior da ACDF, Lindberg Cury e pelo presidente da entidade, Cleber Pires.

PARCEIRO UPPLAN (PLANVALE) O presidente da ACDF, Cleber Pires, recebeu o novo diretor nacional de vendas da UPPlan, Carlos Brant, e o executivo também da área comercial da empresa em Brasília, Edvaldo Souza. Segundo Brant, o objetivo é ampliar o mercado no DF e, para isso, quer continuar contando com o apoio da ACDF que, por outro lado, também está satisfeita com a relação de parceria que tem durado e gerado bons frutos para a entidade. Estiveram ainda presentes na reunião, o presidente da Up Brasil - Humberto Carneiro, o diretor de relacionamento da empresa - Rodrigo Caiado e o diretor de marketing e negócios internacionais - Camille Roux.


ESCOLA DE EMPRESÁRIOS A Associação Comercial Jovem do Distrito Federal (ACDF/Jovem) organizou uma série de ações, em dois dias de networking e capacitação com o relançamento do seu tradicional Café com Negócios, que reuniu jovens empresários e executivos. Alessandro Costa do SCPC fez uma palestra para os presentes, seguido de Marcos Sarres – E-dinheiro –, que falou sobre a desmistificação do bitcoin como uma moeda eletrônica, e da jornalista Camila Cortez da Suprema Comunicação. A manhã contemplou ainda uma exposição de Eduardo Vieira, da CBMAE, que falou sobre como prevenir e resolver conflitos com eficiência e baixo custo. O programa Portas Abertas também movimentou a sede da Associação Comercial quando diretores e o presidente da entidade, Cleber Pires, e o vice-presidente da ACDF, Luiz Eugenio Fernandes, receberam centenas de pessoas durante todo o dia. A Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) se coloca, assim, mais uma vez na frente da promoção do desenvolvimento regional do DF. O evento contou com o palestrante Faber Carrijo, da AIESEC, com Alexandre Arci e Kristine Otaviano, do Instituto Eu Defino, que falaram sobre como aumentar as vendas no momento de crise através da fidelização de clientes, Marcelo Cristiano, da Sempre Fidelidade, e com Raffael Nunes, da Tecff Tecnologia, que discorreu sobre a tecnologia simplificando a gestão da sua empresa. Na última edição do programa, o presidente da ACDF, Cleber Pires, e Luiz Eugênio receberam – pessoalmente – a comunidade, ao lado do presidente da ACDF/Jovem, Breno Cury, e de outros empresários ligados à entidade como Juliana Ribeiro, Ana Carolina Barros, Lucas Bastos, Patrícia Ney, Cledson Medeiros Araújo e Denilson Andrade. “Vamos continuar o nosso trabalho para que a ACDF continue sendo prestigiada e fortalecida com novos associados,” disse Cleber Pires, agradecendo a todos os visitantes.

SELO AMIGO DO CONSUMIDOR O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, esteve presente na cerimônia promovida pelo Procon-DF para o lançamento do programa Selo Amigo do Consumidor. Na ocasião, a diretora geral do Procon, Ivone Oliveira, entregou certificados para empresas que se adequam ao Código de Defesa do Consumidor na presença de parlamentares, empresários e dirigentes de classe. A Agenciauto foi a primeira entidade a receber o Selo, que engrandece os serviços prestados na Cidade do Automóvel. O programa tem o objetivo de destacar as empresas que se relacionam adequadamente com o mercado e que respeitam o Código de Defesa do Consumidor, além de se tornar mais um instrumento relacionado à aquisição de um produto ou serviço. Participaram também do evento, o deputado distrital Agaciel Maia e o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, entre outras autoridades. Para o presidente da ACDF, o lançamento do selo chegou em boa hora porque vai fortalecer o setor produtivo, oferecendo à sociedade mais proteção. “Estaremos sempre de mãos-dadas pela legalidade e pelo comércio local. Com iniciativas do Procon-DF como essa, todos saem ganhando “, garantiu Cleber Pires.

FEIRAS

HOMENAGEM

A ACDF se coloca novamente na linha de frente na luta contra o comércio ilegal que toma conta de todo o Distrito Federal. Desta forma, o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal(ACDF), Cleber Pires e o empresário Paulo Poli - associado da entidade e também presidente da AGENCIAUTO, se reuniram com o secretário adjunto de Relações Institucionais e Sociais do GDF, Igor Torkaski e com o subsecretário de Ordenamento das Cidades(SEGETH), Marlon Anderson Costa, para protocolar ofício contra a realização de feiras como a de automóveis em Taguatinga. Cleber Pires pediu que o secretário adjunto, Igor Torkaski venha converse com o governador Rodrigo Rollemberg, para que regularize e proeteja os comerciantes que – diariamente – trabalham pelo crescimento econômico do DF.

O presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, recebeu uma homenagem especial do Conselho Regional de Odontologia (CRO) por trabalhos prestados pelo desenvolvimento do DF. O presidente do CRO, Samir Najjar, destacou que a ocasião se deve aos 50 anos de fundação da entidade e, por isso, deveria entregar uma placa que simbolizasse a entidade para os homens que contribuem para o desenvolvimento da Capital.

LIVRO A ACDF recebeu, mais uma vez, o escritor Alexandre Abade Alexandre, portador da osteogênese imperfeita – “ossos de vidro” – desde os 2 anos, que se prepara para o lançamento do seu segundo livro, “Amigos que fazem a diferença – Inclusão em ação”, desta vez em parceria com a amiga Sarah Sena. A entidade apoiou também o lançamento da sua primeira obra “Faça a diferença – Começando a mudança em nós mesmos”, como uma forma de reforçar o valor do trabalho e do esforço empreendedor de cada um.

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SEGURANÇA Delegado defende o porte de arma para o comerciante A questão da falta de segurança ainda preocupa especialista em criminalidade, que defende o porte de arma como forma de preservação pessoal

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empre atento à questão da segurança pública, o exdiretor do complexo penitenciário da Papuda, o delegado Mauro Cezar Lima, se diz muito preocupado com a questão da segurança em Brasília. Segundo dados, somente nesse ano foram 170 mil ocorrências criminais, sendo que 8 a cada 10 ocorrências são contra o patrimônio, ou seja, roubos e furtos em Brasília. O delegado destaca que as estatísticas apontam claramente perigo, em especial ao comerciante e ao empresário, – seja ele pequeno, médio ou grande – que sofre diretamente a questão da violência urbana no seu estabelecimento comercial. Segundo dados divulgados pela secretaria de Segurança e Paz Social, os roubos a pedestres atingiram 23,2%; em ônibus, 17,2% e a veículos, 7,5%. Já os roubos em residências sofreram um aumento de 50,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado, o que tem deixado a população, de modo geral, em pânico. A polícia, por mais que tenha procurado minimizar a questão da violência, não consegue porque não tem condição de colocar um policial em cada comércio, em cada quadra. Percebo que governos anteriores retiraram o instrumento legítimo do empresário, do cidadão de bem, que é ter o “porte de armas”, anuncia o delegado defensor da segurança pessoal.

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Delegado Mauro Cezar Lima Mauro acredita que o porte de armas faz com que o bandido tenha receio de praticar seus crimes contra inocentes desarmados. O delegado se refere ao Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), em vigor desde 2003. “Temos que fazer algo porque as pessoas estão presas dentro de casa, enquanto os meliantes se sentem os donos das ruas”, disparou Mauro, ao afirmar que, hoje, o bandido quando vai ao estabelecimento comercial praticar o seu roubo, ele tem a convicção e a certeza que o comerciante está indefeso, quer seja por não estar com a polícia ao seu lado, ou porque não tem a seu dispor um porte ou uma arma para uma pronta resposta, para se defender. Por esse motivo, o delegado tem se colocado totalmente a favor de que o empresário e as pessoas de bem tenham como se defender por meio do porte de armas. “Por que falo isso? Em meus 30 anos de polícia, houve apenas um caso de disparo acidental por um empresário que tinha porte de arma. Então, é uma falácia dizer que tragédias ocorreram facilmente. O bandido sabe que estamos com baixo efetivo policial (civil e militar) e que o comerciante está indefeso. Então, eu advogo, sim, que seja restabelecido o porte de armas para que a sociedade possa se defender. Eu advogo, também, para que tenhamos um policiamento mais preventivo e mais efetivo em determinados horários durante o dia – nos momentos quando os comerciantes fecham seus comércios e estão mais vulneráveis aos bandidos.” Na verdade, essa é a opinião de um especialista que busca a paz social, reafirma o delegado, lembrando que, em outros países, essa situação não ocasionou aumento de homicídios e nem de acidentes relacionados. É o caso de alguns países, como a Alemanha, a Suécia e a Áustria, que têm 30 armas de fogo por cem habitantes – e taxas baixíssimas de homicídio. Honduras, o país mais violento do mundo, tem, proporcionalmente, muito menos armas – seis a cada cem habitantes estão armados. Assim, essa preocupação de autoridades, como a do delegado Mauro Cezar, reacende uma antiga discussão que emerge – na verdade – do quadro de violência e de insegurança do cidadão comum.


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COACH

Diga CIS!

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o adentrar em um ambiente novo, temos o costume educado de nos apresentarmos. Permitanos: meu nome é Diego Dantas – e eu sou a Jacqueline Sampaio –, somos Coaches Integrais Sistêmicos. Bacana, estava tudo bem até a parte do Coach Integral Sistêmico. O que é isso?

Que tal responder a essa pergunta com mais algumas outras? Como seria sua vida se você possuísse uma fórmula, uma estratégia, uma metodologia, um processo que permitisse acelerar seus resultados em diversas áreas da sua vida? Como seria aprender um caminho seguro, rápido, preciso e, talvez, até divertido para tornar real seus objetivos? Imagine como seria contar com ajuda de especialistas em transformar sonhos em objetivos e, posteriormente, acompanhá-lo na jornada para a realização desses sonhos. Bem, esse é o papel do Coach, o profissional que pode ajudar a estimular você a sonhar e tornar seus sonhos reais.

Convido você a realizar um exercício simples. Feche os olhos por alguns momentos (Como irei ler se fechar os olhos? Você pode fazer essa dinâmica de olhos abertos também.) e, simplesmente, deixe sua mente trabalhar em prol de uma tela mental, como se fosse uma TV de alta definição, na qual você pode se ver, ouvir e até sentir o atual momento de vida no qual você se encontra. Como estão seus relacionamentos pessoais, familiares, amorosos e até profissionais? Como estão suas finanças, sua saúde física, mental, emocional e espiritual? Você se sente feliz? Pleno? O que você sentiu diante dessa breve reflexão? Agora, mais uma vez, de olhos abertos ou fechados, como seria “a sua vida ideal”, quem você seria, o que faria e teria? Muitas pessoas acreditam, equivocadamente, que quando tiverem mais tempo e recursos poderão fazer as coisas que desejam e, posteriormente, serão o que almejam, geralmente após a aposentadoria. Essas pessoas, na maior parte das vezes, não alcançam seus sonhos. Elas são campeãs mundiais em postergar sua própria felicidade. O Coaching é uma ferramenta viva que auxiliará você a ir além. Permita-se alcançar resultados extraordinários. Tá, e a história do Integral Sistêmico? Esse é um assunto pro nosso próximo encontro. Despedimo-nos com uma pequena frase: “Sonhar pequeno ou sonhar grande dá o mesmo trabalho”. Seja bem-vindo ao melhor ano da sua vida! Diego Dantas é Coach Integral Sistêmico, formado pela Febracis. É também empreendedor, engenheiro florestal, pratica jiu-jitsu, moutain bike e corre na rua. Sua principal especialidade é extrair o melhor das pessoas e auxiliá-las a concretizar os planos do papel que estavam no papel. Jacqueline Sampaio é Coach Integral Sistêmico, formada pela Febracis. É empreendedora, advogada, atriz, violinista, corredora de rua e cross fitter assídua. Tem como principal característica alavancar todas as áreas da vida das pessoas, permitindo que cada uma seja sua melhor versão de si mesmo.

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AGRONEGÓCIO: motivo de orgulho do Brasil

ARTIGO

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agronegócio é a parte dinâmica da economia brasileira. Há décadas sustenta o crescimento do Brasil, alimentando a população brasileira e ainda gerando excedentes para a exportação. Isto é fato conhecido e amplamente noticiado. O que pouca gente se dá conta é que no agronegócio é onde se encontra mais inovação e maior competitividade entre os diversos setores econômicos do Brasil. É dos raros casos de atividade empresarial brasileira que é competitivo em qualquer lugar do planeta, a qualquer distância. Da Europa à Ásia e Oceania. Da América do Norte à África. Pode-se dizer que a praticamente todos os mais de 200 países do mundo, chega algum tipo de alimento ou outro produto do agronegócio produzido no Brasil, com qualidade internacional. Esta qualidade é oferecida, naturalmente, também ao consumidor brasileiro. Aqui no Brasil, a preços abaixo do que se encontra em outros países, o cidadão pode se alimentar com qualidade incomparável. Um fato muito interessante, que merece ser mencionado, é que, apesar do surto inflacionário dos últimos anos, os alimentos no Brasil custam atualmente 1/3 do que custavam no início da década de 1970. A lista da exportação é extensa e merece ser colocada em ordem alfabética: açúcar e álcool; algodão; arroz; cacau e chocolate; carne de boi, de frango e de porco; celulose e papel; couro e sapatos; frutas de mesa das mais diversas; lã; leite e derivados; madeira e móveis; milho; soja; suco de laranja; vinho; entre diversos outros que visam exclusivamente ao mercado interno, como o feijão e os produtos hortícolas, por exemplo. Tudo isto é feito com respeito ambiental. Apesar de a legislação ambiental brasileira ser das mais completas e complexas do mundo, a produção agrícola e pecuária é realizada

Wilfrido Augusto Marques dentro de parâmetros de sustentabilidade que admiram o mundo. Basta ver que nenhum país conseguiu até hoje barrar as exportações brasileiras por alegações de desrespeito à legislação e acordos ambientais internacionais. Nenhuma acusação deste tipo se sustenta nem sobrevive a uma simples auditoria nas regiões produtoras brasileiras. Auditorias estas, aliás, que são realizadas com regularidade pelos principais países importadores. Mesmo com toda esta importância e de muito ser falado nos palanques, os sucessivos governos sempre deram pouca atenção estratégica ao campo brasileiro. O que se conseguiu, o que foi feito, foi realizado pela abnegação dos milhões de agricultores e pecuaristas que trabalham diuturnamente nas propriedades rurais pelo Brasil afora, muitas vezes sem energia elétrica confiável nem estradas decentes para escoar a produção. Mesmo assim, gerando empregos e riqueza nas regiões mais distantes dos grandes centros, acreditando no futuro do Brasil e persistindo na missão de alimentar o planeta.

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ANIVERSÁRIO RA’S Algumas décadas de história.

SIA completa 56 anos

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Setor de Indústria e Abastecimento do Distrito Federal (SIA), que nasceu antes mesmo da inauguração da capital federal, completou 56 anos no último dia 14 de julho. Antes, era apenas um setor, mas, desde 14 de julho de 2005, a partir do decreto nº 3.618, tornou-se região administrativa do Distrito Federal. Ponto estratégico nas décadas de 1950 e 1960 para o surgimento de Brasília, o setor era o local onde, inicialmente, se armazenava o material para as obras da construção da cidade. Atualmente, é composto pelos 17 trechos, o Setor de Inflamáveis (SIN) e o Setor de Transporte Rodoviário de Cargas (STRC). Trata-se de uma região administrativa com características distintas das demais, devido ao seu perfil empreendedor, que a transformou, ao longo dos anos, em um polo comercial importante para a capital federal. Acompanhando o desenvolvimento da região e na busca por melhorias contínuas para o SIA, a nova gestão da administração regional, comandada pelo administrador interino, André Brandão, tem trabalhado para que o poder público esteja cada vez mais próximo das necessidades de empresários, funcionários e visitantes que acessam o SIA. “Esse ano nossa comemoração não terá uma programação específica, iremos comemorar de forma diferente, na busca por melhorias para nossa cidade. Estamos constantemente em diálogo com a população local, colhendo sugestões, identificando as demandas. Acreditamos que esse trabalho é fundamental para o desenvolvimento da região”, destaca Brandão. Asfalto Em parceria com diversos órgãos, a Administração Regional do SIA atuou no atendimento de diversas demandas. Com a Novacap, recapeou os trechos 1 e 2 e executou a operação tapa buracos em diversos trechos da região. O recapeamento do estacionamento do trecho 5C foi iniciado esta semana. Além das reformas nas vias, está em análise estudo para drenagem na região do trecho 10. Outra proposta, da criação da “Rota de Fuga”, está destinada a facilitar a evacuação em caso de acidentes no Setor de Inflamáveis e ligará

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ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EM AÇÃO DO DISTRITO FEDERAL

André Brandão este setor ao Lúcio Costa para escoamento do tráfego pela Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG). Iluminação pública A Administração mapeou também toda a área que necessita de melhorias na iluminação pública e aguarda liberação de recursos para que sejam encaminhadas novas solicitações junto à Companhia Energética de Brasília (CEB). Limpeza urbana Quanto aos serviços de manutenção e limpeza das vias, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) realiza a varrição e catação de lixo, no complexo de feiras do SIA, de segunda-feira a sábado, das 22h às 5h da manhã. Às segundas-feiras, o SLU faz a limpeza geral das 7h da manhã às 15h, devido ao acúmulo de domingo. A limpeza de terça-feira a sábado ocorre das 22h às 5h da manhã. A coleta convencional no SIA – Trechos 1 a 8, Setor de Cargas Inflamáveis, Setor Hoteleiro, CEASA e Feira dos Importados – é realizada de segunda-feira a sábado, durante a noite. Equipes da Administração do SAI complementam o serviço com a operação “Cata entulho”, realizada todas as segundas-feiras na região.


Em meio às polêmicas, Câmara Distrital aprova “Lei do Uber”

UBER

A

novela do Uber parece que está perto de acabar. Aprovado em segundo turno, a Câmara Distrital decidiu o projeto que regulamenta o aplicativo de transporte individual, Uber. Lançado em 2010 nos EUA, o Uber foi precursor dos inúmeros aplicativos de táxi – 99Táxis, Easy, entre outros. Hoje, ele está disponível em 45 países e mais de 200 cidades, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. No entanto, ele deixa polêmicas por onde passa – taxistas não o veem com bons olhos e, usuários, no meio do fogo cruzado. Na capital federal, o texto vai à sanção do governador Rodrigo Rollemberg após publicação da lei no Diário Oficial, sendo que pode haver vetos às novas regras. Pelo novo texto aprovado, serão permitidas tarifas mais baratas, como as do UberX (modalidade com tarifas mais baixas), porém o limite no número de licenças será decidido pelo Buriti, tendo o prazo de 90 dias para determinar esse teto. Este é um dos pontos mais polêmicos do projeto – parte dos deputados distritais defende que o número de licenças corresponda a 50% da frota de táxis. Outro ponto que os distritais aprovam é a permissão para cadastrar dois motoristas em um único veículo, que terão que comprovar residência no DF há, pelo menos, três anos. Como se pode perceber, há algumas divergências entre dar maior ou menor liberdade para os motoristas que utilizam o aplicativo. Cabe agora, após análise do GDF, sancionar ou vetar o projeto. O texto também prevê que o aplicativo deve criar meios de acessibilidade para deficientes, como sistema de áudio. Por nota, o Uber afirmou que é importante lembrar que o projeto ainda não é lei e que 30 mil moradores do DF assinaram uma petição pedindo a regulação para o uso da tecnologia. A presidente da Câmara, Celina Leão (PPS), afirma que o balanço da votação foi positivo. “A população vai continuar tendo

o serviço, não foi limitado pela Casa, foi uma queda de braço, nós conseguimos consensuar isso, e delegamos isso ao Poder Executivo que, inclusive, pode não limitar nada, pode deixar essa [lei da] oferta e demanda.” “Acreditamos que limites artificiais criam sistemas ineficientes e vamos continuar o debate no DF para que a tecnologia seja usada para servir melhor às cidades”. – Uber. “Espero que não haja limitação na frota do Uber. O que percebo é que a Câmara optou por um modelo – ela manteve o modelo monopolista. Agora, vamos aguardar para ver como o governo vê isso, torço para que ele tenha uma visão diferente e queira fazer um sistema mais moderno.” Dep. Professor Israel (PV) - Presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Utilização de Aplicativos para Transporte Individual.

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