R o c h e l e
Z a n d a v a l l i
Abertura 10 de maio
VISITAÇÃO 11 de maio A 31 DE MAIO
COBERTURA FOTOGRÁFICA
Flavia Schwantes COORDENAÇÃO E PRODUÇÃO EXECUTIVA
Priscila Kisiolar CURADORIA
Fernanda Medeiros IDENTIDADE VISUAL, DIVULGAÇÃO e catálogo
Rodrigo Gruner MONTAGEM
Fernanda Medeiros, Priscila Kisiolar e Rochele Zandavalli Fernanda Pujol, Melodi Ferrari e Suzana Pohia (Convidadas Escola do Acervo) RETOQUES DA GALERIA
Bárbara Niederauer, Cacau Weimer, Cadu Peixoto, Dieter Axt, Fernanda Medeiros, Priscila Kisiolar
FICHA TÉCNICA
No livro “Cem Anos de Solidão”, Gabriel García Márquez relata o seguinte episódio: um lapso coletivo na memória dos habitantes de um vilarejo. Tratava-se da insônia que se alastrava como uma peste que afligia os moradores do povoado e cuja evolução terrível era o esquecimento: primeiro as lembranças de infância, depois o nome e o sentido das coisas e, num estado terminal, esqueciam-se por completo da consciência da própria existência. A série “Me desculpe, foi apenas um lapso” aborda essas questões. É um trabalho sobre trânsito, sobre o não durar, sobre a fragilidade e efemeridade da vida e das relações afetivas. A fotografia em seu viés biográfico tenta reter o instante com a função poética de reter também traços dos afetos e das experiências vividos. A série de imagens escolhidas para essa exposição é constituída apenas por fotografias em polaroide, instantâneos que, por terem sido produzidos de forma despretensiosa, apresentam falhas e desbotamentos. Os erros decorrem da linguagem escolhida, embora por vezes o que surge seja o nada, aquilo que some no escuro ou explode em luz; em outros momentos, pontos, linhas, traços e riscos.
A série “Me desculpe, foi apenas um lapso” aborda essas questões. É um trabalho sobre trânsito, sobre o não durar, sobre a fragilidade e efemeridade da vida e das relações afetivas. A fotografia em seu viés biográfico tenta reter o instante com a função poética de reter também traços dos afetos e das experiências vividos. A série de imagens escolhidas para essa exposição é constituída apenas por fotografias em polaroide, instantâneos que, por terem sido produzidos de forma despretensiosa, apresentam falhas e desbotamentos. Os erros decorrem da linguagem escolhida, embora por vezes o que surge seja o nada, aquilo que some no escuro ou explode em luz; em outros momentos, pontos, linhas, traços e riscos.
Fernanda Medeiros Curadora
ME Desculpe, foi apenas um lapso, 2016
ACERVO INDEPENDENTE
Localizado numa constrção centenária do Centro Histórico de Porto Alegre, o Acervo Independente é um espaço colaborativo voltado para o meio artístico que busca proporcionar a troca permanente de ideias e experiências entre seus participantes. O Acervo também busca funcionar como um marco de divulgação dos eventos culturais da cidade. Para tanto, o local proporciona uma estrutura mutável capaz de se adaptar às necessdades dos diferentes contextos que pode abrigar, ao mesmo tempo em que promove a cultura, a liberdade de expressão e a experimentaçõo em arte.
R UA G EN . A UTO , 219 C ENTRO H ISTÓRICO