UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO ARQUITETURA E URBANISMO
ANA CAROLINA OLIVEIRA FERREIRA
URBAN GARDEN COLIVING O HABITAR EM UM ESPAÇO COLABORATIVO
RIBEIRÃO PRETO 2021
ANA CAROLINA OLIVEIRA FERREIRA
URBAN GARDEN COLIVING O HABITAR EM UM ESPAÇO COLABORATIVO
Caderno de projeto apresentado como exigência para a conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Ribeirão Preto, sob a orientação do Professor Flavio Cesar M. Marchesoni e co-orientação da Professora Danusa Teodoro Sampaio.
RIBEIRÃO PRETO 2021
ANA CAROLINA OLIVEIRA FERREIRA URBAN GARDEN COLIVING O HABITAR EM UM ESPAÇO COLABORATIVO
Aprovação: 01/12/2021
Caderno de projeto apresentado como exigência para a conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Ribeirão Preto.
Prof. Flavio Cesar M. Marchesoni Universidade de Ribeirão Preto Orientador
Prof. Danusa Teodoro Sampaio Universidade de Ribeirão Preto Co-orientadora
HABITAR transitivo direto e transitivo indireto FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE estar presente; permanecer.
Se eu pudesse descrever os últimos cinco anos da minha vida em apenas uma palavra, "evolução" seria a primeira á vim em minha mente. Lembro-me como se fosse ontem da incerteza sobre o que faria de faculdade, sobre qual seria meu futuro, afinal, eu tinha apenas 17 anos quando precisei tomar uma decisão. Foi um processo árduo contra mim mesma, sempre tão insegura e indecisa, mas posso dizer com toda certeza que minha família foi minha âncora, sempre me incentivando a seguir meu coração e ser o que eu quiser. Então meu coração falou, e decidi me tornar uma arquiteta. Ao longo desses cinco anos de curso, definitivamente vivi mais do que os dezessete anos que vieram antes. Conheci pessoas novas; fiz amizades; desfiz amizades; fui pra festas; virei noites á fio fazendo trabalhos; amei a arquitetura, odiei a arquitetura, logo depois amei novamente; me perdi e me encontrei diversas vezes até que por fim entendi que meu lugar era aqui. Sempre foi aqui. Sou grata por todas as experiências que tive ao longo desses anos, por todas as pessoas que estiveram ao meu lado e me ajudaram a crescer.
Sou grata á todos os meus professores que me auxiliaram e me guiaram nessa longa jornada, principalmente ao Flávio Marchesoni, que eu sempre senti que seria meu orientador nesses momentos finais de faculdade, e á Danusa Sampaio, que me ajudou demais como co-orientadora á expandir minha visão artística trazendo novas ideias. Esse trabalho não seria o mesmo sem vocês. Sou grata á minha família, que mesmo nos meus piores momentos nunca deixaram de me apoiar e me ajudar a crescer, me incentivaram á correr atrás do meu futuro e dos meus sonhos sempre e nunca desistir em frente á adversidade. Mãe, pai, Dudu, eu amo muito vocês. Sou grata pelo meu namorado, Felipe, que sempre me apoia nas minhas loucuras, é meu melhor amigo, companheiro e confidente, meu parceiro no crime de todas as horas. Os últimos (quase) 3 anos ao seu lado foram os melhores da minha vida. Te amo muito. Hoje saio da faculdade uma pessoa totalmente diferente da que entrei, muito mais madura, centrada e confiante, com todas as certezas que apenas a incerteza poderia oferecer. Aqui se encerra um ciclo muito importante na minha vida, e hoje sinto que muitas portas irão se abrir de agora em diante. Mal posso esperar pra conhecer a Ana Carolina profissional do futuro.
“Todos os nossos sonhos podem se tornar realidade, se tivermos a coragem de persegui-los.” Walt Disney
A partir da problemática que será apresentada, esta monografia busca discutir e analisar uma nova maneira de se habitar das novas gerações, em espaços coletivos e colaborativos. Serão abordados ao longo do desenvolvimento deste trabalho os limites entre o público, o individual e o coletivo, em meio a um mundo pós pandemia. A fundamentação teórica do projeto de graduação aqui
apresentado será realizado por meio da leitura de teses, livros, artigos, reportagens e dissertações sobre temas pertinentes ao tema, além da busca por dados habitacionais na área levantada e pesquisas de campo. Trazendo uma contextualização em níveis de usuário, espaço e técnico,
propõe-se como objeto deste trabalho, uma edificação residencial coliving, fazendo uso dos princípios do movimento tiny house e de mobiliários flexíveis para a proposta de habitações individuais, e do cohousing e biofilia para os espaços colaborativos, amenidades e áreas principais
do projeto, arquitetando um espaço que uma moradia, trabalho e lazer urbano para uma melhor qualidade de vida e interações sociais em uma metrópole.
Palavras-chave: Coliving, habitação mínima, flexibilidade, biofilia.
Based on the issues that will be presented, this essay seeks to discuss and analyze a new way of inhabiting the new generations, in collective and collaborative spaces. Throughout the development of this work, the limits between the public, the individual and the collective, in the midst of a post-pandemic world, will be addressed. The theoretical foundation of the graduation project presented here will be carried out through the reading of theses, books, articles, reports and dissertations
on topics relevant to the topic, in addition to the search for housing data in the area surveyed and field research. Bringing a contextualization at user, space and technical levels, it is proposed as the object of this work, a coliving residential building, making use of the principles of the tiny house movement and flexible furniture for the proposal of individual dwellings, and of cohousing and biophilia for the collaborative
spaces, amenities and main areas of the project, architecting a space that provides housing, work and urban leisure for a better quality of life and social interactions in a metropolis.
Keywords: Coliving, minimal housing, flexibility, biophilia.
FIGURA 1: "Contemporary buildings in financial district against cloudy blue sky" PEXELS. 2020 FIGURA 2: Infográfico geração canguru.. Jornal Gaúcha ZH. 2021 FIGURA 3: Infográfico sobre home office após a pandemia. Oberlo, 2020 FIGURA 4: “Photo of Neon Signage”. PEXELS. 2019 FIGURA 5 : Ilustração das divisões de espaço em uma habitação coliving. ALFIREVIC, SIMONOVIC ALFIREVIC, 2020 pg. 12 á 15 FIGURA 6: Foto de uma habitação Tiny House. Disponivel em: https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/tiny-house/ FIGURA 7: Foto do interior de uma habitação Tiny House. Treehugger, 2018 FIGURA 8: Foto do interior com design biofílico. Disponivel em: https://www.paradigmaarquitetura.com.br/biofilia-e-arquiteturasaudavel/
FIGURA 18: Mapa de sistema viário e zoneamento da área levantada. Autora, 2021. FIGURA 19: Mapa de equipamentos urbanos da área levantada. Autora, 2021. FIGURA 20: Mapa de pontos e linhas de ônibus da área levantada. Autora, 2021 FIGURA 21: Mapa topográfico da área levantada. Autora, 2021. FIGURA 22: Perfil de elevação do lote. Google Earth, 2021 FIGURA 23: Perfil de elevação da área no eixo norte-sul. Google Earth, 2021 FIGURA 24: Perfil de elevação da área no eixo leste-oeste Google Earth, 2021 FIGURA 25: Foto aérea do lote escolhido. Google Earth 2021.
FIGURA 9: Elementos do design biofílico. Sustentarqui, 2019
FIGURA 26: Carta solar de Ribeirão Preto. SOL-AR, 2021
FIGURA 10: Contorno do estado de São Paulo. Disponivel em: http://www.armarinhosantarosa.com.br/imagens.php?product_id=260
FIGURA 27: Estatísticas anuais de ventos em Ribeirão Preto. Windfinder, 2021
FIGURA 11: Bairro da Ribeirânia em Ribeirão Preto. Google Maps, 2021
FIGURA 28: Estatísticas anuais de temperaturas em Ribeirão Preto. Windfinder, 2021
FIGURA 12: Mapa de localização do lote escolhido. Autora, 2021 FIGURA 13: Foto terrestre do lote escolhido. Google Street View, 2021 FIGURA 14: Foto aérea do lote escolhido. Google Earth, 2021 FIGURA 15: Mapa de figura fundo da área levantada. Autora, 2021.
FIGURA 29: Edifício Treehouse Coliving. Rohspace, 2018 FIGURA 30: Coréia do Sul. Google Maps, 2021 FIGURA 31: Localização do Treehouse em Seul. Google Maps, 2021
FIGURA 16: Mapa de gabarito da área levantada. Autora, 2021.
FIGURA 32: Foto do entorno do edifício Treehouse. Manipulado pela autora, 20181
FIGURA 17: Mapa de uso de solo da área levantada. Autora, 2021.
FIGURA 33: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
FIGURA 34: Análise de insolação das fachadas do Treehouse. Autora, 2021
FIGURA 52: Planta baixa do 4o pavimento do edificio Treehouse. Bo-Daa Architects, 2018.
FIGURA 35: Desenho esquemático do Treehouse. Bo-Daa Arquitetos, 2018
FIGURA 53: Planta baixa do apartamento "Nomad". Bo-Daa Architects, 2018.
FIGURA 36: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
FIGURA 54: Corte 3D do apartamento "Nomad". Bo-Daa Architects, 2018.
FIGURA 37: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
FIGURA 55: Hall de entrada do Apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
FIGURA 38: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018 FIGURA 39: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018 FIGURA 40: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. Manipulada pela autora FIGURA 41: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. Manipulada pela autora FIGURA 42: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. Manipulada pela autora FIGURA 43: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. FIGURA 44: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. FIGURA 45: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018 FIGURA 46: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018 FIGURA 47: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018 FIGURA 48: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018 FIGURA 49: Planta baixa do pavimento térreo do edificio Treehouse. BoDaa Architects, 2018. FIGURA 50: Planta baixa do 4o pavimento do edificio Treehouse. Bo-Daa Architects, 2018. FIGURA 51: Elevações do edificio Treehouse. Bo-Daa Architects, 2018.
FIGURA 56: Porto Alegre. Google Maps, 2021 FIGURA 57: Localização do Hotel Lido em Porto Alegre. Google Maps, 2021 FIGURA 58: Apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 59: Apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 60: Cozinha do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 61: Dormitório do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 62: Hack de TV do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 63: Armário do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 64: Perspectiva ilustrada do apartamento Lido 501. Ateliê Aberto Arquitetura, 2020. FIGURA 65: Banheiro do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 66: Dormitório do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020. FIGURA 67: Planta baixa do apartamento Lido 501. Ateliê Aberto Arquitetura, 2020.
FIGURA 68: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 69: Madri - Espanha. Google Maps, 2021 FIGURA 70: Localização do Tetuan Coliving em Madri. Google Maps, 2021 FIGURA 71: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 72: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 73: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 74: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 75: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019 FIGURA 76: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 84: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 85: Planta baixa do pavimento superior do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019 FIGURA 86: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 87: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 88: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 89: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 90: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 91: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 77: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 92: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
FIGURA 78: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 93: Planta baixa do pavimento superior do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
FIGURA 79: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 94: Foto da fachada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 80: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019 FIGURA 81: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 82: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019 FIGURA 83: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 95: Porto Alegre. Google Maps, 2021 FIGURA 96: Localização do Praça 4 em Porto Alegre. Google Maps, 2021 FIGURA 97: Volumetria do do Praça 4. Hype Studio, 2021 FIGURA 98: Foto da fachada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 99: Foto da fachada lateral do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 100: Bicicletário do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 101: Bicicletário do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 102: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Praça 4. Hype Studio, 2020
FIGURA 117: Planta baixa do apartamento do edifício Praça 4. Hype Studio, 2020 FIGURAS 118: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 103: Hall de entrada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURAS 119: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 104: Hall de entrada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURAS 120: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 105: Foto da fachada lateral do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURAS 121: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 106: Foto da escadaria principal do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 107: Foto da escadaria principal do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 108: Foto da escadaria principal do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 109: Foto da sala de coworking do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 110: Foto da sala de coworking do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 111: Foto da sala de coworking do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 112: Planta baixa do 4o pavimento edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURAS 122: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020 FIGURAS 123: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020 FIGURAS 124: Modulação. Autora, 2021 FIGURAS 125: Perspectiva estrutural. Autora, 2021 FIGURAS 126: Perspectiva estrutural. Autora, 2021 FIGURAS 127: Esquematização das caixas d'água. Fortlev, 2021 FIGURAS 128: Implantação e fachadas. Autora, 2021 FIGURA 129: Carta solar do edifício. Autora, 2021 FIGURA 130: Carta solar do edifício. Autora, 2021 FIGURA 131: Carta solar do edifício. Autora, 2021 FIGURA 132: Carta solar do edifício. Autora, 2021
FIGURA 113: Planta baixa do 2o pavimento edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 133: Estratégias bioclimáticas á serem adotadas no projeto dentro da Zona Bioclimática 6. Projeteee, 2021
FIGURA 114: Fotos do Party Hall do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 134: Elementos construtivos á serem adotados no projeto dentro da Zona Bioclimática 6. Projeteee, 2021
FIGURA 115: Fotos do Party Hall do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 135: Planta do lote. Autora, 2021
FIGURA 116: Fotos do Party Hall do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 136: Foto de satélite do lote. Google, 2021 FIGURA 137: Foto do lote. Google, 2021
FIGURA 138: Corte do lote. Autora, 2021 FIGURA 139: Perspectivas do lote. Autora, 2021 FIGURA 140: Croquis do projeto. Autora, 2021 FIGURA 141: Croquis do projeto. Autora, 2021 FIGURA 142: Volumetria do projeto. Autora, 2021 FIGURA 143: Inserção da volumetria do projeto no entorno. Autora, 2021 FIGURA 144: Perspectiva isométrica do projeto. Autora, 2021 FIGURA 145: Perspectiva isométrica explodida do projeto. Autora, 2021 FIGURA 146: Implantação. Autora, 2021 FIGURA 147: Planta de layout do subsolo. Autora, 2021 FIGURA 148: Planta de layout do pavimento térreo. Autora, 2021 FIGURA 149: Planta de layout pavimento tipo - apartamentos. Autora, 2021 FIGURA 150: Planta de layout do terraço. Autora, 2021 FIGURA 151: Cortes do projeto. Autora, 2021 FIGURA 152: Corte do projeto. Autora, 2021 FIGURA 153: Fachadas 1 E 2 do projeto. Autora, 2021 FIGURA 154: Fachadas 3 E 4 do projeto. Autora, 2021 FIGURA 155: Foto do brise sliding shutter. Hunter Douglas, 2021 FIGURA 156: Brise sliding shutter Woodbrise. Hunter Douglas, 2021 FIGURA 157: Detalhamentos do brise Sliding Shutter. Hunter Douglas, 2021 FIGURA 158: Detalhamentos de instalação do brise Sliding Shutter. Hunter Douglas, 2021
FIGURA 159: Detalhamentos do projeto. Autora, 2021 FIGURA 160: Layout do apartamento araucária. Autora, 2021 FIGURA 161: Layout do apartamento freijó. Autora, 2021 FIGURA 162: Layout do apartamento ipê. Autora, 2021 FIGURA 163: Layout do apartamento cerejeira. Autora, 2021 FIGURA 164: Layout do apartamento araucária. Autora, 2021 FIGURA 165: Maquete eletrônica do apartamento araucária destacando o armário flexível. Autora, 2021 FIGURA 166: Maquete eletrônica do apartamento araucária destacando o guarda-roupa modular. Autora, 2021 FIGURA 167: Módulos do Guarda-roupa. Autora, 2021 FIGURA 168: Detalhamento do armário flexível fechado. Autora, 2021 FIGURA 169: Detalhamento do armário flexível interno. Autora, 2021 FIGURA 170: Maquete eletrônica do armário flexível fechado. Autora, 2021 FIGURA 171: Maquete eletrônica do armário flexível aberto. Autora, 2021 FIGURA 172: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com cama de solteiro. Autora, 2021 FIGURA 173: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com sofácama. Autora, 2021 FIGURA 174: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com cama de casal. Autora, 2021 FIGURA 175: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com duas camas de solteiro. Autora, 2021 FIGURA 176: Perspectiva isométrica do projeto. Autora, 2021
FIGURA 177: Perspectiva isométrica do projeto. Autora, 2021 FIGURA 178: Maquete eletrônica - vista externa. Autora, 2021 FIGURA 179: Maquete eletrônica - vista externa. Autora, 2021 FIGURA 180: Maquete eletrônica - vista externa. Autora, 2021 FIGURA 181: Maquete eletrônica - vista externa. Autora, 2021 FIGURA 182: Maquete eletrônica - lounge verde. Autora, 2021 FIGURA 183: Maquete eletrônica - lounge verde. Autora, 2021 FIGURA 184: Maquete eletrônica - lounge verde. Autora, 2021 FIGURA 185: Maquete eletrônica - lounge verde. Autora, 2021 FIGURA 186: Maquete eletrônica - jardim suspenso. Autora, 2021
TABELA 1: Tabela de necessidades de um espaço coliving e cohousing. Retirado do artigo "The Community Effects of Coliving" (HOPPENBROUWER, 2019 PG.13) Traduzido e adaptado pela autora TABELA 2: Tabela de exigências da NBR 15220. Projeteee, 2021 TABELA 3: Quadro de áreas térreo Autora, 2021 TABELA 4: Quadro de áreas térreo Autora, 2021
FIGURA 187: Maquete eletrônica - jardim suspenso. Autora, 2021
TABELA 5: Quadro de áreas do primeiro, segundo, terceiro e quarto pavimentos. Autora, 2021
FIGURA 188: Maquete eletrônica - jardim suspenso. Autora, 2021
TABELA 6: Quadro de áreas do terraço. Autora, 2021
FIGURA 189: Maquete eletrônica - jardim suspenso. Autora, 2021 FIGURA 140: Maquete eletrônica - Piscina. Autora, 2021 FIGURA 191: Maquete eletrônica - Piscina. Autora, 2021 FIGURA 192: Maquete eletrônica - vista externa. Autora, 2021
GRAFICO 1 - Gráfico de colunas sobre emissão de CNHs no Brasil. Dados retirados do Ipsos e Detram - SP GRAFICO 2- Gráfico de linhas sobre emissão de CNHs por faixa etária no Brasil. Dados retirados do Ipsos e Detram - SP
PRANCHA 1: Layout - Implantação. Autora, 2021 PRANCHA 2: Layout - Subsolo. Autora, 2021 PRANCHA 3: Layout - Térreo. Autora, 2021 PRANCHA 4: Layout - Pavimento tipo - apartamentos. Autora, 2021. PRANCHA 5: Layout - Terraço. Autora, 2021 PRANCHA 6: Layout - Apartamentos. Autora, 2021 PRANCHA 7: Paisagismo. Autora, 2021 PRANCHA 8: Cortes. Autora, 2021 PRANCHA 9: Fachadas. Autora, 2021 PRANCHA 10: Executivo - Subsolo. Autora, 2021 PRANCHA 11: Executivo - Térreo. Autora, 2021 PRANCHA 12: Executivo - Pavimento tipo apartamentos. Autora, 2021 PRANCHA 13: Executivo - Terraço. Autora, 2021 PRANCHA 14: Executivo - Cobertura e torre. Autora, 2021 PRANCHA 15: Executivo - Estrutural. Autora, 2021
Com os avanços da tecnologia, era inevitável que a sociedade e a maneira de se habitar pudesse também mudar ao longo das décadas. A ascensão do nomadismo digital, de crises financeiras e do rápido crescimento populacional e gentrificação em grandes centros trouxe com eles um novo desafio: como atrair uma geração de jovens adultos, os chamados millenials ou geração Y, a sair da casa dos pais e se interessar em investir em uma habitação própria? De acordo com o IBGE (2018) a chamada “Geração Canguru” está em ascensão no Brasil, onde um a cada 4 pessoas de 25 a 34 anos ainda mora com a família, devido à crescente dificuldade de se conquistar independência financeira, pelo desejo de poupar dinheiro, ou pelo medo de solidão ao morar sozinhos (KERVALT, 2019). E não é apenas a casa própria que perdeu o interesse dos jovens adultos; aprender a dirigir já não desperta a mesma paixão entre os jovens, que têm encontrado outras opções capazes de oferecer a mesma sensação de independência entre os jovens. De acordo com um levantamento do Ipsos feito a partir de dados do Denatram, o número de emissões de habilitações vem caindo exponencialmente, de 494,6 mil carteiras emitidas para motoristas na faixa dos 18 a 25 anos, em 2014 para 381,7 mil em 2017.
FIGURA 1 - "Contemporary buildings in financial district against cloudy blue sky".PEXELS. 2020
Outra pesquisa (Mackenzie, Junior á pedido da Alelo) aponta que 55.4% dos jovens entre 18 e 24 anos não possuem habilitação. Já em 2019, o número de pessoas que receberam sua primeira carteira de habilitação caiu para 2.086.820. Em comparação com 2014, onde esse número foi de 2.995.294, a queda foi de quase um terço na emissão da primeira CNH. (DETRAN-SP, 2020) Aliado á esse desinteresse pela casa e veículos próprios, surge também outro fator determinante para uma intensa mudança nos padrões de habitação no Brasil e no mundo: a ascensão do Nomadismo Digital. Esse termo, cunhado em 1997 no livro de mesmo nome escrito por Tsugio Makimoto e David Manners refere-se, atualmente, á prática de popularizada como home office, onde os “nômades” são indivíduos que fazem uso da tecnologia para realizar suas atividades profissionais e ganhar dinheiro independente de sua localização física, permitindo-os um estilo de vida nômade. Em 2020, com a chegada da pandemia do COVID19, a prática se tornou ainda mais comum, contribuindo ainda mais para a ascensão deste estilo de vida.
De acordo com um estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) desde o começo do ano de 2020, 46% das empresas brasileiras adotaram o home office (MELLO, 2020), e de acordo com a avaliação feita pelo diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getúlio Vargas, André Micelli, presume-se que o trabalho remoto tende a crescer 30% após a pandemia (BOEHM, 2020). Visto a necessidade de interações sociais, busca pela independência financeira, rejeição à obrigatoriedade de veículos próprios em prol do uso de transportes públicos e on-demand, e da crescente popularização do destilo de vida do nomadismo digital, expande-se no Brasil um novo modelo de habitar: o coliving. Criado em 1972 na Dinamarca com o nome Sættedammen e exportado para o mundo e popularizado na última década, o coliving surge com a proposta de moradias compartilhadas e colaborativas, apresentando um conjunto de características muito atrativas para os millenials: preço justo, boa localização em áreas de grande fluxo e interesse, qualidade de vida com vasta interação social, extensas opções de lazer, e habitações menores e funcionais. (SELL, 2017)
Á partir desta problemática, essa monografia tem como objetivo traçar uma breve analise sobre os novos padrões de comportamento e desejos dos usuários e suas relações com o compartilhamento e espaços dentro de um ambiente residencial coliving para fundamentar e desenvolver um projeto de habitação colaborativa (coliving) para jovens adultos e adultos na cidade de Ribeirão Preto – SP.
O tema deste TFC refere-se ao modelo de habitação coliving, explorando as condições do usuário, suas necessidades e os motivos pela procura de tal modelo de habitação. Serão abordadas também as condições de espaço e das tecnologias que cercam esse novo estilo de se habitar. Dentro desse contexto, insere-se o como objeto o projeto de uma edificação coliving residencial para jovens adultos e adultos no município de Ribeirão Preto-SP.
De acordo com dados do IBGE, a nova geração de jovens adultos, cada vez mais, tem optado por permanecer na casa de suas famílias por mais tempo, deixando de lado sua independência em favor de um desejo de se poupar dinheiro, por comodismo, e pelo medo de solidão ao se morar sozinho. Além desse fato, constata-se também a ascensão do nomadismo digital entre jovens e adultos que, diante da possibilidade de se trabalhar remotamente independente de sua localização física, tem deixado de lado o desejo de uma casa própria, dando preferência para o aluguel e pelo desejo de novos modelos de habitação que permitem o fácil deslocamento, a possibilidade de interações sociais mais vastas e um preço mais acessível. Diante desses dois grupos, surge a necessidade de se propor um novo estilo de habitação que seja atrativa para impulsionar o desejo de independência da chamada “geração canguru” e que seja ideal para comportar, também a ascensão dos nômades digitais.
Projetar uma edificação residencial de habitações minimas em coliving em Ribeirão Preto - SP
Entender á partir da fundamentação teórica as mudanças no padrão de comportamento e exigência dos usuários que levou á necessidade de habitações coliving se popularizarem; Explorar o mindset e estilo de vida dos millenials e nômades digitais, público alvo do objeto proposto por esse trabalho; Levantar informações sobre a área de implantação do projeto proposto. ·Propor um espaço de habitações mínimas individuais dentro do coliving, para jovens adultos e adultos, estudantes ou que estão se integrando no mercado de trabalho; Utilizar do design biofílico para promover uma integração entre o usuário, a natureza e a edificação Propor mobiliários flexíveis e multifuncionais para melhor otimização e aproveitamento das unidades habitacionais individuais.
· Baseado na problemática apresentada anteriormente, as mudanças de comportamento e prioridades das novas gerações trouxe com elas a necessidade de um modelo de habitação compatível com esse novo estilo de vida. Com a proposta de um intenso convívio social e compartilhamento, habitações de caráter minimo, espaços de lazer e trabalho além dos vistos comumente, e um preço justo e acessível para jovens estudantes e trabalhadores, sejam eles adeptos do nomadismo digital ou não, o coliving se torna uma alternativa extremamente viável para atrair e agradar este público. Visto isso, este trabalho de conclusão de curso buscará trazer a habitação coliving como uma resolução para esta nova realidade entre os millenials, apresentando os benefícios de se viver colaborativamente, tanto no aspecto pessoal e social, quanto no que tange ao espaço e questões técnicas, tornando o coliving uma alternativa não apenas viável para um futuro próximo, mas uma alternativa extremamente benéfica á sociedade que busca evoluir seus padrões de se habitar.
Com a maturidade de uma nova geração de jovens adultos, a expansão de um estilo de vida e trabalho nômade e a chegada de uma crise de saúde mundial, era inevitável que diversos padrões de comportamento sofreriam intensa mudança na última década, e dentre eles, o enfoque deste plano de pesquisa: uma nova maneira de se habitar. Inserido neste contexto, o coliving chega como uma solução para um viver e habitar colaborativos, onde o “morar” estende-se além do individual, envolvendo o trabalho, lazer, e social em uma única edificação.
Para compreender a crescente necessidade por habitações colaborativas, precisamos entender primeiro o usuário e as mudanças nos padrões de comportamento e exigências em relação a habitações. Como apresentado anteriormente, a geração de jovens adultos atuais, os chamados millenials, apresentam um padrão de comportamentos e necessidades peculiar e único em relação ás gerações anteriores. De acordo com o IBGE (2018) a chamada “Geração Canguru” está em ascensão no Brasil, onde um a cada quatro pessoas de 25 a 34 anos ainda mora com a família, devido à crescente dificuldade de se conquistar independência financeira, pelo desejo de poupar dinheiro, ou pelo medo de solidão ao morar sozinhos (KERVALT, 2019).
FIGURA 2 - Infográfico geração canguru. Jornal Gaúcha ZH. 2020
Essa geração também a primeira em muitos anos a rejeitar a ideia de um veículo próprio, dando preferência ao uso do transporte público ou serviços de transporte on-demand, como Uber e 99 taxi. De acordo com um levantamento do Ipsos feito a partir de dados do Denatram, o número de emissões de habilitações vem caindo exponencialmente, de 494,6 mil carteiras emitidas para motoristas na faixa dos 18 a 25 anos, em 2014 para 381,7 mil em 2017. Outra pesquisa (Mackenzie, Junior á pedido da Alelo) aponta que 55.4% dos jovens entre 18 e 24
anos não possuem habilitação. Já em 2019, o número de pessoas que receberam sua primeira carteira de habilitação caiu para 2.086.820. Em comparação com 2014, onde esse número foi de 2.995.294, a queda foi de quase um terço na emissão da primeira CNH. (DETRAN-SP, 2020).
GRAFICO 2- Gráfico de linhas sobre emissão de CNHs por faixa etária no Brasil. Dados retirados do Ipsos e Detram - SP
GRAFICO 1 - Gráfico de colunas sobre emissão de CNHs no Brasil. Dados retirados do Ipsos e Detram - SP
No que tange o aluguel ou compartilhamento de veículos por meio de aplicativos, o estudo Global Automotive Consumer Study: Future of Automotive Technologies realizado pela Deloitte, aponta que 62% dos jovens das gerações Y e Z que utilizam serviços de compartilhamento de automóveis acham dispensável a compra de um carro no futuro. (DELOITTE, 2020) Aliado á este fato, está também a ascensão do Nomadismo Digital, onde os “nômades” são indivíduos que fazem uso da tecnologia para realizar suas atividades profissionais e ganhar dinheiro independente de sua localização física, permitindo-os um estilo de vida nômade. Essa prática se tornou conhecida como um fenômeno mainstream em meados de 2014-2015, quando emergiram comunidades online voltadas para sua discussão (como o site Nomad List), espaços de coworking foram abertos e uma série de conferencias sobre o assunto emergiram. O termo em si foi cunhado no ano de 1997, no livro Digital Nomad, escrito por Tsugio Makimoto e David Manners; no entanto as raízes do nomadismo digital podem ser traçadas até o movimento conhecido popularmente como “mochileiros”, e principalmente (SCHLAGWEN, 2018).
ao
nomadismo
tradicional
No ultimo ano, o nomadismo digital ganhou ainda mais força entre os jovens adultos e adultos. A chegada da pandemia do COVID-19 no Brasil em meados de fevereiro de 2020 trouxe como consequência uma rápida ascensão da pratica do Home Office como remediação ás restrições impostas pela quarentena causada pela doença, e sua pratica e efeitos permanecem até o presente momento.
De acordo com um estudo elaborado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) desde o começo do ano de 2020, 46% das empresas brasileiras adotaram o home office (MELLO, 2020), e de acordo com a avaliação feita pelo diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getúlio Vargas, André Micelli, presume-se que o trabalho remoto tende a crescer 30% após a pandemia (BOEHM, 2020). Visto essas informações, pode-se afirmar que a busca pela independência financeira, rejeição à obrigatoriedade de veículos próprios em prol do uso de transportes públicos e on-demand, da crescente popularização e do destilo de vida do nomadismo digital e da demanda pelo trabalho remoto, expande-se no Brasil a necessidade um novo modelo de habitação que poderá atender a todas as necessidades desse público destacado: o coliving.
FIGURA 3: Infográfico sobre home office após a pandemia. Retirado do site Oberlo e editado pela autora.
No que tange os padrões de habitação no Brasil, o IBGE (2015) constatou o crescimento gradual no percentual dos domicílios alugados (de 15,4%, em 2004, para 18,5%, em 2014), enquanto o dos domicílios próprios apresentou, em 2014, o mesmo percentual de 2004, 73,7%. Observa-se que pela problemática apresentada no capitulo interior, a porcentagem de brasileiros optando pelo aluguel tem crescido exponencialmente devido ás mudanças no estilo de vida dos jovens adultos e da crise financeira que afeta o país.
A chegada da pandemia e do isolamento social imposto pela mesma também mudou a relação dos brasileiros com suas casas. De acordo com uma pesquisa realizada pela QuintoAndar em parceira com o instituto Offwise, a maioria dos brasileiros (73%) passou a enxergar de forma diferente suas residências e 16.5% das pessoas decidiram se mudar em plena crise sanitária e financeira. “Os principais fatores apontados por essa mudança estão relacionados á necessidade de se ter um escritório em casa (31,8%), ao desejo de mais áreas verdes no entorno do imóvel (28,4%) e ao aumento da importância de um espaço de lazer em casa ou no condomínio (24,8%). Também foram citados motivos como a necessidade de um imóvel mais espaçoso (22,4%), maior independência (22,4%), adequação à nova realidade financeira (22,2%), maior importância às varandas e sacadas (21,7%), possibilidade de viver afastado dos grandes centros (21,1%) e necessidade de morar em um local com ampla cobertura de aplicativos de entrega (12%)” (ARBEX, 2020).
Dentro desse contexto, surge Projeto Moradia no Mundo Pós Pandemia, lançado no inicio de setembro de 2020 como um think tank da habitação. A crise sanitária acelerou ainda mais as mudanças nos hábitos de consumo e de comportamento no mercado imobiliário e com ela, a ascensão de modelos de moradia inovadores, entre eles, o enfoque desta pesquisa e plano de trabalho: o coliving. Citada pelo Projeto Moradia no Mundo Pós Pandemia como um dos modelos de habitação do futuro, o coliving é uma tendência que pretende “derrubar, além de paredes, os ideais de individualização e desperdício, além de estimular a integração, sustentabilidade e a colaboração entre os indivíduos” (ARBEX, 2020). Entende-se que, de maneira geral, coliving é uma forma de cohousing, no entanto, cohousing pode ser visto como um conceito muito mais abrangente. O prefixo "co" pode ser geralmente entendido como "colaborativo", "comum" ou "coletivo", onde "colaborativo implica em uma certa estrutura para os residentes trabalharem juntos em executar o projeto, desde a fase de planejamento até a operacional. O aspecto “comum” implica em uma ênfase em fomentar uma comunidade que sugere uma conexão social entre membros. Já o aspecto “coletivo” se refere á instalações e espaços compartilhados, criados por e para os residentes. (HOPPENBROUWER, 2019 pg. 6). FIGURA 4 - Photo of Neon Signage. Retirada do site PEXELS. 2019
A oportunidade de se compartilhar instalações e espaços em cohousing e coliving é tido como uma de suas mais importantes qualidades, pois provê redução de custos e pode melhorar as interações sociais. A TABELA 1 exemplifica as diferenças mais importantes entre um ambiente coliving e um cohousing. Não existe regra sobre o que deve ser compartilhado ou propriedade coletiva nos projetos coliving, porem, apesar de cada projeto ser único, dois temas são geralmente encontrados no que se é compartilhado: Fazer espaços e serviços coletivos desejados e luxuosos que seriam muito caros para se ter individualmente Fazer espaços coletivos que não são tão desejados dentro de um espaço pessoal e intimo, como quartos de hospedes e salas de evento. (HOPPENBROUWER, 2019 pg. 12 e 13)
TABELA 1 - Tabela de necessidades de um espaço coliving e cohousing. Retirado do artigo "The Community Effects of Coliving". Traduzido e adaptado pela autora
Ao se abordar o estudo e desenvolvimento de uma comunidade coliving, é importante se discutir também as problemáticas associadas ao projeto. No artigo Significance of Territoriality in Spatial Organization, Đorđe Alfirević e Sanja Simonović Alfirević destacam duas principais questões a serem consideradas: as relações e limites entre espaços privados e comuns. Mesmo em espaços coliving, é necessário definir limites entre zonas privadas e sociais, como uma forma de “filtro social”, trazendo às pessoas que usufruem dessas zonas um sentimento de territorialidade em diferentes níveis: social, íntimo e pessoal. (ALFIREVIC, SIMONOVIC ALFIREVIC, 2020 pg. 11) Em um ambiente coliving, existem diferentes "níveis" de territorialidade, determinados por limites físicos porém condicionados pelas relações entre os usuários e os espaços: o primeiro nível seria o mais superficial delimitado pelo limite físico do espaço colaborativo com o espaço público, que marca o “boundary of belonging” (limites do pertencimento) à comunidade. (HOPPENBROUWER, 2019 pg 42)
O segundo nível é composto pelas situações onde há clara
separação entre os espaços sociais e privados, determinando o “boundary of sharing” (limites do compartilhamento). Já o terceiro nível é definido pelos limites físicos entre áreas íntimas, comuns e colaborativas, que determinam assim o “boundary of privacy” (limites de privacidade) entre os membros da comunidade coliving. (ALFIREVIC, SIMONOVIC ALFIREVIC, 2020, pg. 12)
Em comunidades coliving, existem diversos tipos de disposição possíveis para se atingir o intuito de compartilhamento: Por meio do uso de espaços comuns conjuntos, onde os apartamentos intimos são conectados à área comum por meio de uma “sala de estar” (DISPOSIÇÃO 1); Por meio de espaços compartilhados conjuntos, como cozinhas ou salas de jantar conectando os quartos íntimos por meio de entradas individuais (modelo muito usado em habitações estudantis, por exemplo) (DISPOSIÇÃO 2); Por meio de espaços individuais compartilhados, onde os limites de territorialidade não são inteiramente definidos, combinando os espaços individuais de forma a conectar as funções de uma casa em sistemas mais complexos (DISPOSIÇÃO 3); Por meio de áreas comuns e compartilhadas conjuntos, criando complexas estruturas de coliving. A vantagem desse modelo de estruturação é permitir a opção de socialização mais intensa entre os usuários, por isso os espaços comuns desse modelo são geralmente posicionados de maneira central ao projeto e dimensionados de maneira que todos os moradores possam usá-las simultaneamente. (DISPOSIÇÃO 4) (ALFIREVIC, SIMONOVIC ALFIREVIC, 2020 pg. 12 á 15)
FIGURA 5- Ilustração das divisões de espaço em uma habitação coliving.
DISPOSIÇÃO 1
DISPOSIÇÃO 2
DISPOSIÇÃO 4
DISPOSIÇÃO 3
INTIMO COMUM
Idealizado nos Estados Unidos, o movimento Tiny House é um movimento social e arquitetônico que pega uma vida mais simples e minimalista em pequenos lares. De acordo com o site oficial do movimento thetinylife.com, o espaço médio de uma casa nos Estados Unidos é de aproximadamente 240m², ao passo que as tiny houses tem como ideia atingir no máximo 50m², além de serem
muitas vezes transportáveis. Impulsionado pelas ideias de “minimizar, organizar e reduzir” (minimizing, de-cluttering and
downsizing), e influenciado pelo lema do minimalismo do século 20 “menos é mais”, o movimento trás benefícios financeiros e ambientais, e tem se popularizado mundialmente ao longo da ultima
“Quanto maior uma casa, mais cara ela é em termos construtivos, legais, de conforto, manutenção e reparos. Por isso, umas grandes quantidades de pessoas se juntaram a esta ideologia, já que além de gastar muito menos, reduzem sua pegada ecológica e tem mais liberdade para de deslocar e mudar de cidade.” (FRANCO, 2013). Visto isso, pode-se dizer que a popularização do movimento Tiny House está potencialmente ligada à ascensão do nomadismo digital, citado no capitulo anterior.
década. (FORD, GOMEZ-LANIER, 2017)
Em questões de beneficio financeiro, é inegável a vantagem econômica de se ter uma tiny house. Segundo um levantamento do site thetinylife.com, em 2013 o custo médio de uma casa reduzida era de apenas US$23 mil, em comparação aos US$272 mil de uma casa tradicional. Além disso, outros aspectos como o aproveitamento do espaço vertical no interior da habitação,
multifuncionalidade de espaços e minimalismo devem ser citados como aspectos fundamentais de uma tiny house. (MACLEOD, 2015) FIGURA 6 - Foto de uma habitação Tiny House.
O desenvolvimento e aplicação de mobiliários dentro de uma habitação minimalista pode maximizar e racionalizar o espaço funcional da residência, trazendo um melhor aproveitamento dos cômodos, que necessitarão de menos mobiliários de função especifica. Este plano de pesquisa visa aplicar os conceitos e didáticas do movimento tiny house e dos mobiliários flexíveis ao projeto da habitação coliving de modo
a desenvolver habitações individuais mínimas, porem bem estruturadas e confortáveis para seus usuários.
FIGURA 7 - Foto do interior de uma habitação Tiny House.
Cunhado pelo psicólogo social Erich Fromm e advindo da junção das palavras “bio” (natureza/vida) e do grego antigo “philia” (amor a/inclinação a), o termo biofilia, foi popularizado em meados dos anos 80 pelo biólogo Edward Wilson, que descreve esse termo como uma relação de amor á natureza, a ligação emocional dos humanos com outros organismos vivos e implica de os seres humanos tem uma necessidade biológica de conexão com a natureza em níveis mentais, físicos e sociais (LADISLAU, 2019).
Quando se trata de arquitetura, a biofilia deve trazer preceitos de sustentabilidade para o projeto, aplicando como aspectos que agreguem valor e singularidade á obra. (SANTO; SANTOS, 2015) “A ideia de biofilia origina-se em uma compreensão da evolução, onde por mais de 99% da nossa história e espécies nos
desenvolvemos biologicamente em resposta adaptativa a forças naturais não artificiais ou humanas criadas” (KELLERT; CALABRESE, 2015, pg. 3)
Enquanto a sociedade e a arquitetura contemporânea tem se desenvolvido de acordo com os preceitos cartesiano-newtonianos ocidentais (OKAMOTO, 2002), onde se valoriza majoritariamente os aspectos matérias, as aparências, o status social, a razão e a ciência, os edifícios são projetados pensando em atender unicamente as necessidades funcionais. Surge então a ascensão da valorização do design biofílico como resposta á esses preceitos cartesiano-newtonianos da arquitetura contemporânea. Empregado com o intuito de conectar humanos com a natureza para trazer maior bem estar o design biofílico tem como estratégia incorporar características do mundo natural aos espaços
construídos, como luz natural, água, vegetação e elementos de materialidade associados á natureza, como pedras e madeira. Além disso, o uso de formas e silhuetas fluidas e curvas em detrimento de linhas retas é uma característica fundamental para projetos de caráter biofílico (STOUHI, 2020).
FIGURA 8 - Foto do interior com design biofílico.
É possível incorporar a biofilia no projeto arquitetônico de diversas maneiras. Stephen Kellert, em seu livro The Biophilia Hypotesis (1993), definiu seis elementos e mais de setenta atributos com a finalidade de explicar as experiências biofílicas:
FIGURA 9 - Elementos do design biofílico.
Dentro da habitação coliving, a aplicação do design biofílico se torna de extrema importância visto a proposta de minimalismo das áreas pessoais dos condôminos, cujo espaço intimo na edificação é reduzido consideravelmente em espaço em prol de ambientes colaborativos e sociais aparte da esfera individual. Ao se fazer uso da biofilia no projeto em questão, é possível contornar de maneira ainda mais significativa os sentimentos de isolamento e stress que podem ser decorrentes de uma habitação mínima, trazendo maior bem estar para os usuários, e integrando os ambientes sociais, pessoais e naturais do projeto de maneira á criar um dialogo entre o construído e o natural.
RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO
FIGURA 10- Contorno do estado de São Paulo.
FIGURA 17
Bairro Riberânia e Iguatemi. Subsetor Leste 6 (L-6)
FIGURA 11- Bairro da Ribeirânia em Ribeirão Preto. Retirado do Google Maps
Ribeirânia é um bairro de classe média alta no município brasileiro de Ribeirão Preto. A Ribeirânia foi planejada estritamente para ser um bairro residencial, estilo jardim, com ruas sem saídas e com cinco áreas voltadas ao comércio. No bairro localizam-se o Hospital Ribeirânia e Hospital São Francisco. No campo educacional, possui uma unidade da Estácio, e Unaerp, e o colégio COC. A Ribeirânia também tem vários centros comerciais incluindo o Novo Shopping e a Havan. Como opções de lazer possui o Estádio Santa Cruz ou (Arena Eurobike) do Botafogo Futebol Clube, e o Parque Urbano Prefeito Luiz Roberto Jabalí (Curupira). O bairro em questão se encontra em uma área ZUP (Zona de Urbanização Preferencial)
FIGURA 13: Foto terrestre do lote escolhido. Google Street View, 2021
Rua Olga Benário Prestes, 619 Ribeirânia, Ribeirão Preto - SP
O terreno escolhido para a realização do projeto se encontra em frente á rotatória que conecta as avenidas Leão XIII e Costábile Romano.
FIGURA 12- Mapa de localização do lote escolhido. Autora, 2021
FIGURA 14: Foto aérea do lote escolhido. Google Earth, 2021
Seção I - Macrozoneamento: "I - Zona de Urbanização Preferencial (ZUP): composta pelas áreas internas ao anel viário formado pelas rodovias Anhanguera, Antonio Machado Sant`Anna, Antonio Duarte Nogueira e Alexandre Balbo, dotadas de infraestrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização (formação da Serra Geral), de acordo com o descrito no Anexo III - B desta lei;" Seção II- Artigo 23: "instalação de usos classificados como Geradores de Incômodo no Tráfego, nos trechos de avenidas integrantes do Anel de Circulação Interno previsto na Lei Complementar nº 2.204/2007 - Plano Viário, somente será permitida quando o empreendimento for dotado no seu interior, dos seguintes dispositivos: I - área de acomodação para veículos; II - alça de embarque e desembarque de passageiros; III - área para carga e descarga sem necessidade de manobra na via pública; IV - vagas de estacionamento em número suficiente para atender todos os usuários da atividade, tanto fixos como temporários. § 1º A critério do órgão responsável pela análise de pólos geradores de tráfego e dos técnicos da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Pública, poderão ser feitas outras exigências que forem julgadas necessárias para minimizar ou neutralizar o impacto no trânsito. § 2º As vagas de estacionamento, assim como o acesso de veículos ao subsolo ou a pavimentos superiores deverão obedecer ao recuo obrigatório."
Seção II- Art. 42 "O gabarito básico, a que se refere o artigo anterior, poderá ser ultrapassado na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP), na Zona de Urbanização Controlada (ZUC) e na Zona de Urbanização Restrita (ZUR), desde que atendidas as restrições previstas por Esta Lei" Seção II- Art. 47: "A taxa de ocupação máxima do solo para edificações residenciais será de 75% (setenta e cinco por cento) e para edificações não residenciais e mistas será de 80% (oitenta por cento), exceto nos parcelamentos que tiverem restrições maiores registradas em cartório, as quais prevalecerão, respeitados os recuos e a taxa de solo natural desta lei." Seção II- Art. 49: "O Coeficiente de Aproveitamento Máximo, respeitados os índices estabelecidos pelo memorial descritivo dos loteamentos registrados em cartório, será: [...] I - na ZUP e ZUC será de até 5 (cinco) vezes a área do terreno;." Seção III- Art. 50 - "Densidade Populacional Líquida é o número de habitantes por hectare admitido para cada lote ou gleba, descontadas as áreas públicas. [...] 1º Na ZUP e ZUC, é permitida Densidade Populacional Líquida máxima até 1.700 hab/ha (um mil e setecentos habitantes por hectare). Seção III- Art. 51 - "A quantidade de unidades residenciais unifamiliares, de cada lote ou gleba, será determinada com base na densidade populacional líquida da zona onde esteja inserido o imóvel. [...] § 2º Nos casos de edificações destinadas a kitchenetes ou apartamentos com um dormitórios será adotado o número médio de 2 pessoas por unidade. § 3º A densidade populacional líquida relativa a cada lote de terreno será calculada mediante a aplicação da seguinte fórmula matemática, DPL=P/A, onde:
DPL significa densidade populacional líquida; P significa a quantidade de unidades previstas para o lote, multiplicada pelo número médio de pessoas a que se refere o parágrafo primeiro deste artigo;" Seção IV - Art. 52: "Área Permeável é a área de lote livre de pavimentação ou construção e coberta de vegetação, com função de promover o equilíbrio microclimático, a infiltração de água no solo e a harmonização da paisagem urbana." Seção IV - Art. 53: "Para fins de edificação, é obrigatória a manutenção de área permeável no lote com, no mínimo, as seguintes proporções: I - na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP) e na Zona de Urbanização Restrita (ZUR): a) 5% (cinco por cento) para lotes com área de até 400 (quatrocentos) metros quadrados; b) 10% (dez por cento) para lotes com área acima de 400 (quatrocentos) até 1000 (mil) metros quadrados; c) 15% (quinze por cento) para lotes com área maior que 1000 (mil) metros quadrados. Seção V - Art. 57: "Nas edificações com gabarito superior ao básico, os recuos laterais e de fundo serão calculados pela seguinte fórmula R=H/6, maior ou igual a 2 (dois) metros, onde: R significa a dimensão dos recuos em metros lineares; H é o gabarito do edifício, em metros lineares, conforme definido no art. 41."
FONTE: https://leismunicipais.com.br/plano-dezoneamento-uso-e-ocupacao-do-soloribeirao-preto-sp
A área levantada possui grande quantidade de edificações, e poucos terrenos vazios. LEGENDA FIGURA 15: Mapa de figura fundo da área levantada. Autora, 2021.
Lote escolhido Construído
A área levantada é composta majoritariamente por edificações de 1 ou 2 pavimentos, com exceção dos prédios institucionais da UNAERP. LEGENDA Lote escolhido 1 pavimento FIGURA 16: Mapa de gabarito da área levantada. Autora, 2021.
2 pavimentos 3 pavimentos
A área levantada é composta majoritariamente por edificações de caráter residencial e institucional.
LEGENDA Área verde pública Residêncial Serviço Comercial FIGURA 17: Mapa de uso de solo da área levantada. Autora, 2021.
Institucional Vazio
A área levantada possui a abrangência de cinco avenidas principais.
LEGENDA Área urbanizada Área verde Área institucional Hidrografia Área de expansão
FIGURA 18: Mapa de sistema viário e zoneamento da área levantada. Autora, 2021.
Linha de alta tensão Avenidas
FIGURA 19: Mapa de equipamentos urbanos da área levantada. Autora, 2021.
LEGENDA Institucional Esportes Saúde Praça Fórum Supermercado CPFL
Equipamentos Urbanos localizados na área:
Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Universidade Estácio Hospital Univesitário Electro Bonini Hospital São Francisco Hospital Ribeirânia Fórum de Ribeirão Preto Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Egydio Pedreschi CEEEF Sesi Unidade 298 Estádio Santacruz Botafogo FC Eurobike Parque Prefeito Luiz Roberto Jabali Praça dos Advogados
Pontos de interesse:
Novo Shopping Center Tonin Supermercados Pico da Unaerp
FIGURA 20: Mapa de pontos e linhas de ônibus da área levantada. Autora, 2021.
LEGENDA U 199 Circular 1 U 299 Circular 2 G 203 Ribeirânia G 103 Iguatemi G 130 Forum
Ponto de ônibus
A área levantada para a realização do projeto conta com uma boa abrangência do transporte público, contando com as duas linhas mais extensas do município: os Circulares 1 (U199) e 2 (U299) além das linhas Ribeirânia, Iguatemi e Fórum. Quando se trata de pontos de ônibus, a área conta com dezenas de pontos de ônibus, incluindo mais de 10 a um raio de 100 metros do terreno escolhido.
FIGURA 21: Mapa topográfico da área levantada. Autora, 2021.
PERFIL DE ELEVAÇÃO DO LOTE FIGURA 22: Perfil de elevação do lote. Google Earth, 2021
Ganho/perda de elevação: aprox; 4m PERFIL DE ELEVAÇÃO DA ÁREA NO EIXO NORTE - SUL FIGURA 23: Perfil de elevação da área no eixo norte-sul. Google Earth, 2021
Ganho/perda de elevação? 42.1m, -22,7m Inclinação máxima: 18.0%, -6% Inclinação média: 7,2% PERFIL DE ELEVAÇÃO DA ÁREA NO EIXO LESTE - OESTE FIGURA 24: Perfil de elevação da área no eixo leste-oeste Google Earth, 2021
Ganho/perda de elevação? 8.94m, -182m Inclinação máxima: 6.2%, -8.8% Inclinação média: 2.0%
FIGURA 25: Foto aérea do lote escolhido. Google Earth 2021.
FIGURA 26: Carta solar de Ribeirão Preto. SOL-AR, 2021
O terreno se encontra na latitude -21 de Ribeirão Preto - São Paulo
FIGURA 28: Estatísticas anuais de temperaturas em Ribeirão Preto. Windfinder, 2021
A cidade de Ribeirão Preto é caracterizada pelos ventos majoritariamente influentes na direção leste-oeste ao longo do ano, além de apresentar altas temperaturas tanto durante o dia quanto ás noites, sendo a média mais baixa de temperatura entre maio e agosto, enquanto os outros meses se mantém numa média constante entre 27 e 28 graus Celsius. FIGURA 27: Estatísticas anuais de ventos em Ribeirão Preto. Windfinder, 2021
NOME DO PROJETO: Edificio Residencial TreeHouse - GARDEN CENTERED COLIVING FOR 72 RESIDENTS
FIGURA 29: Edifício Treehouse Coliving. Rohspace, 2018
LOCALIZAÇÃO: Dogok - Dong, Gangnam-gu, Seul - Coreia do Sul ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: Bo-Daa Architects ANO DO PROJETO: 2018 ÁREA TOTAL: 4810m² TIPO DE BAIRRO: Uso misto (Residencial, comércios, serviço) POSIÇÃO SOCIAL DOS MORADORES DO BAIRRO: Classe média/média-alta
FIGURA 30: Coréia do Sul. Google Maps, 2021
O Treehouse é um complexo de co-habitação com 72 unidades no coração de Kangnam, o centro de startups de Seul. Composto por micro-estúdios e micro-lofts, é projetado para profissionais solteiros e seus companheiros animais. O Treehouse é centrado por um jardim interno, repleto de áreas de trabalho colaborativas, áreas de descanso relaxantes, cozinha comunitária, lavanderia e espaços para animais de estimação. (fonte: ArchDaily) O projeto inclui 72 pequenos studios e lofts, com acesso á áreas comuns e um jardim interno no meio do projeto. Contando com 6 andares, o espaço de coliving possui micro apartamentos com diferentes layouts em cada andar, e possui 3 opções de tamanho: 16.5m², 23m² e 33m³. Detalhes como espaços de armazenamento modulares e uso de tintas magnéticas nas paredes foram desenhados especialmente para tornar a personalização desses espaços fácil e rápida, enquanto os números das portas foram alocados discretamente pra ressaltar a ideia de ser um espaço comum.
FIGURA 31: Localização do Treehouse em Seul. Google Maps, 2021
O “O senso de comunidade não é forçado, e sim encorajado: cada unidade foi desenhada para uma pessoa, com um banheiro privativo e uma pequena cozinha. Os residentes dividem amenidades onde a comunidade e maior escala se tornam uma melhor experiência”, diz o estúdio. Para criar grandes espaços comuns para o Treehouse, Bo-Daa dividiu sua volumetria de prisma triangular em dois, cortando o centro com um átrio iluminado em vidro, com grandes plantas e árvores no térreo. “O piso de pedra e bancos trazem uma sensação de estar ao ar livre. O átrio verde está integrado á um espaço de trabalho, um armazenamento escondido e amenidades compartilhadas como lavanderia, cozinhas, e pet garden, promovendo flexibilidade para reuniões e eventos de comunidade” (Fonte: Dazeen – traduzido pela autora)
FIGURA 32: Foto do entorno do edifício Treehouse. Manipulado pela autora, 20181
EDIFÍCIO TREEHOUSE RESIDÊNCIAIS DO ENTORNO USO MISTO
RESIDÊNCIAIS DO ENTORNO
•Volumetria: Prisma triangular •Complexo coliving •72 aptos ao longo de 6 andares •Conta com 6 opções de plantas e 3 metragens diferentes • Apartamentos, Cozinha Comum, Pet Garden e Spa, Terraço, espaços de estudo e trabalho, escaninho subterrâneo, estacionamento, cafeteria. •Átrio central iluminado e com vegetação abundante •Concreto e estrutura metálica a vista •Iluminação natural como principal em área comuns. •Foco nas áreas de convivência
FIGURA 33: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
FACHADA 4
FACHADA 1
FACHADA 3
FACHADA 2
FIGURA 34: Análise de insolação das fachadas do Treehouse. Autora, 2021
ATRIO VERDE CENTRAL APARTAMENTOS TERRAÇO GOURMET
PET GARDEN
CAFETERIA
ESCANINHO
GARAGEM
FIGURA 35: Desenho esquemático do Treehouse. Bo-Daa Arquitetos, 2018
FIGURA 36: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
LEGENDA DESIGN BIOFÍLICO ILUMINAÇÃO NATURAL EXTENSA ÁREA DE CONVIVENCIA COLETIVA
FIGURA 37: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
LEGENDA CONCRETO Á VISTA VIDRO E ESTRUTURA METÁLICA BIOFILIA
FIGURA 38: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
FIGURA 39: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018
FIGURA 40: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. Manipulada pela autora
FIGURA 42: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. Manipulada pela autora
LEGENDA FIGURA 41: Foto externa do edifício Treehouse. Rohspace, 2018. Manipulada pela autora
PRISMA TRIANGULAR
FIGURA 43: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018.
FIGURA 44: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018.
LEGENDA CONCRETO Á VISTA
ESTRUTURA METÁLICA
TUBULAÇÃO EXPOSTA
FIGURA 45: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018.
LEGENDA ARMÁRIO MULTIFUNCIONAL / ESCADA CAMA SUSPENSA JANELA AMPLA
FIGURA 46: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018.
MOBILIÁRIO PARA GATOS FIGURA 48: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018.
FIGURA 47: Foto interna do edifício Treehouse. Rohspace, 2018.
FIGURA 49: Planta baixa do pavimento térreo do edificio Treehouse. Bo-Daa Architects, 2018.
CIRCULAÇÃO VERTICAL
LEGENDA
ILUMINAÇÃO NATURAL
ACESSOS
CIRC. HORIZONTAL
LEGENDA CIRCULAÇÃO VERTICAL
ILUMINAÇÃO NATURAL
APARTAMENTOS
FIGURA 50: Planta baixa do 4o pavimento do edificio Treehouse. Bo-Daa Architects, 2018.
ACESSOS
CIRC. HORIZONTAL
LEGENDA CIRCULAÇÃO VERTICAL
TERRAÇO
JANELAS
PAREDE DE VIDRO
PAREDE DE VIDRO
FIGURA 51: Elevações do edificio Treehouse. Bo-Daa Architects, 2018.
FIGURA 52: Planta baixa do 4o pavimento do edificio Treehouse. BoDaa Architects, 2018.
LEGENDA BANHEIRO
BANHO
COZINHA
CAMA
23m²
FIGURA 53: Planta baixa do apartamento "Nomad". Bo-Daa Architects, 2018.
CAMA
FIGURA 54: Corte 3D do apartamento "Nomad". Bo-Daa Architects, 2018.
COZINHA
Materialidade principal (concreto, vidro e aço) Habitações individuais mínimas Enfoque nas áreas colaborativas Presença de jardins e lounges verdes Pet Garden
NOME DO PROJETO: Apartamento Lido 501 LOCALIZAÇÃO: Porto Alegre, Santa Catarina Brasil ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: Ateliê Aberto Arquitetura ANO DO PROJETO: 2020 ÁREA TOTAL: 30m² FOTOGRAFIAS: Matheus Donadussi POSIÇÃO SOCIAL DOS MORADORES DO BAIRRO: Classe média/média-alta
FIGURA 55: Hall de entrada do Apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
FIGURA 57: Localização do Hotel Lido em Porto Alegre. Google Maps, 2021
FIGURA 56: Porto Alegre. Google Maps, 2021
"Esse apartamento de apenas 30m², paredes em ângulo e uma planta baixa bastante irregular, um dia foi um quarto de hotel. No centro histórico de Porto Alegre, o Hotel Lido foi por anos uma referência para quem buscava uma acomodação próxima da Praça da Matriz e do Mercado Público da capital. No entanto, a nova demanda por apartamentos pequenos fez desse hotel um coliving". O cliente buscou o escritório com objetivo de transformar o seu investimento, o pequeno apartamento, em acomodação temporária tipo Bed and Breakfast, mas que comportasse também as necessidades de uma moradia menos provisória, caso necessário. O antigo quarto de hotel deveria comportar uma cama de casal, sofácama, armário, mesa de trabalho, cozinha e banheiro.
FIGURA 58: Apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
O desafio de deixar o espaço mais regular foi a premissa inicial do escritório. A busca por linhas paralelas resultou no conceito do projeto. Um grande armário, que se resume em um volume branco multifuncional, esconde o “zigue-zague” da planta e comporta banheiro, cozinha, além de espaço para roupas e mantimentos. Alinhado a este volume, a iluminação, em perfilado industrial liso pintado de preto e spots direcionáveis, acompanha o principal fluxo do apartamento, conformando um “L” e iluminando a passagem. FIGURA 59: Apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
FIGURA 61: Dormitório do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
FIGURA 60: Cozinha do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
Madeira
Ferro
MDF Branco
Mármore
Rack de TV e prateiras aproveitando o espaço da parede. Trilho de iluminação seguindo o fluxo do apartamento
FIGURA 62: Hack de TV do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
FIGURA 63: Armário do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
Acesso para o banheiro escondido no guarda-roupa
FIGURA 64: Perspectiva ilustrada do apartamento Lido 501. Ateliê Aberto Arquitetura, 2020.
Banheiro segue a paleta de cores e materialidade do apartamento, fazendo uso de ladrilhos brancos, móvel metalico preto e parede pintada de verde natural.
FIGURA 65: Banheiro do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
Cama, mesa e sofá seguem o fluxo de forma do apartamento e se encontram virados ao rack de tv, podendo visualizar a televisão em qualquer um dos 3 móveis. Destaca-se também a presença de uma prateleira de madeira com plantas pendentes, trazendo ao pequeno apartamento toques de design biofilico.
FIGURA 66: Dormitório do apartamento Lido 501. Matheus Donadussi, 2020.
FIGURA 67: Planta baixa do apartamento Lido 501. Ateliê Aberto Arquitetura, 2020.
Dormitório / Estar Banheiro Hall de entrada Armário Cozinha / Copa
FIGURA 48
Mobiliários flexíveis Implementação do design biofílico no projeto de interiores individuais Materialidade dos mobiliários Distribuição de espaços nas unidades individuais
NOME DO PROJETO: Tetuan Coliving LOCALIZAÇÃO: Madri - Espanha ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: ch+qs arquitectos ANO DO PROJETO: 2019 ÁREA TOTAL: 1000m² FOTOGRAFIAS: Imagen Subliminal POSIÇÃO SOCIAL DOS MORADORES DO BAIRRO: Classe média
FIGURA 68: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 70: Localização do Tetuan Coliving em Madri. Google Maps, 2021
FIGURA 69: Madri Espanha. Google Maps, 2021
"Os tipos de coworking e coliving que aparecem em nossas cidades são o resultado da hibridização desse “terceiro lugar” com os usos da moradia e do trabalho, espaços criados para desenvolver a atividade humana para uma nova geração de cidadãos, pessoas que entendem o espaço de trabalho e casa como serviço, mas um serviço que precisa estar alinhado com suas aspirações e crenças, um lugar que lhes confere uma sensação de "pertencimento". (Ch+qs arquitectos)
FIGURA 71: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Jardim do terraço visível
Linha de nível
Construído em um desnível de aproximadamente 2m do começo ao fim do lote
FIGURA 72: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Ausência de recuos resulta na necessidade de utilizar a fachada principal para aberturas e iluminação
Volumetria simples, retangular
Corredor central descoberto. Acesso aos apartamentos (loft) FIGURA 73: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Jardim de inverno central aos apartamentos FIGURA 74: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Hall principal de acesso FIGURA 75: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
FIGURA 76: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 77: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Escadaria central
FIGURA 78: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Refeitório
Área de convivencia
FIGURA 81: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 80: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
FIGURA 79: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Cozinha coletiva
FIGURA 82: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 83: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Apartamento opção 1
FIGURA 84: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 85: Planta baixa do pavimento superior do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
FIGURA 86: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
Apartamento opção 2
FIGURA 87: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 88: Foto de apartamento do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 89: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
FIGURA 90: Foto interna do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
ESTRUTURA METÁLICA VIDRO TIJOLO Á VISTA CONCRETO
FIGURA 91: Fachada do edifício Tetuan Coliving. Imagen Sublimal, 2019
ACESSOS APARTAMENTOS ÁREAS COMUNS
FIGURA 92: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
ACESSOS APARTAMENTOS ÁREAS COMUNS
FIGURA 93: Planta baixa do pavimento superior do edifício Tetuan Coliving. CH+QS Architectos, 2019
Corredores externos com iluminação natural Materialidade dos mobiliários Distribuição de espaços nas unidades individuais Distribuição dos espaços colaborativos
NOME DO PROJETO: Praça4 LOCALIZAÇÃO: Porto Alegre, RS - Brasil ARQUITETOS RESPONSÁVEIS: Hype Studio ANO DO PROJETO: 2020 ÁREA TOTAL: 2850m² FOTOGRAFIAS: Cristiano Bauce, Gabriel Carpes POSIÇÃO SOCIAL DOS MORADORES DO BAIRRO: Classe média
FIGURA 94: Foto da fachada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 96: Localização do Praça 4 em Porto Alegre. Google Maps, 2021
FIGURA 95: Porto Alegre. Google Maps, 2021
"O Praça4 surgiu do propósito de, por meio da arquitetura, conectar as pessoas com a natureza, com seus vizinhos e com a cidade. O edifício de unidades compactas e amplas praças condominiais busca proporcionar um habitat acolhedor e eficiente a seus moradores – e uma experiência única ao chegar e sair de casa". (fonte: Hype Studio)
Volumetria simples retangular
FIGURA 97: Volumetria do do Praça 4. Hype Studio, 2021
Sacadas
Circulação Vertical aberta na fachada lateral FIGURA 98: Foto da fachada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 99: Foto da fachada lateral do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 100: Bicicletário do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 101: Bicicletário do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
ESTACIONAMENTO E BICICLETÁRIO
FIGURA 102: Planta baixa do pavimento térreo do edifício Praça 4. Hype Studio, 2020
FIGURA 103: Hall de entrada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 104: Hall de entrada do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
HALL DE ENTRADA
A circulação vertical do edifício se dá por meio de uma longa escadaria central. Utilizado de uma grande abertura na fachada lateral, o edifico aproveita da iluminação e ventilação natural, aplicando também os conceitos da biofilia por meio de lajes verde e grandes jardins verticais ao longo da extensão das escadarias. FIGURA 106: Foto da escadaria principal do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020 FIGURA 108: Foto da escadaria principal do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 107: Foto da escadaria principal do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 112: Planta baixa do 4o pavimento edifício Praça 4. Hype Studio, 2020
COWORKING LAVANDERIA
FIGURA 109: Foto da sala de coworking do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 110: Foto da sala de coworking do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 111: Foto da sala de coworking do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 113: Planta baixa do 2o pavimento edifício Praça 4. Hype Studio, 2020
FIGURA 114: Fotos do Party Hall do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
FIGURA 115: Fotos do Party Hall do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
PARTY HALL (SALÃO DE FESTAS)
FIGURA 116: Fotos do Party Hall do edifício Praça 4. Cristiano Bauce, 2020
O Edifício Praça4 possui apenas uma opção de planta. Com 25m², cada apartamento conta com um banheiro individual, sacada, uma mini cozinha, mesa de escritório e mobiliários flexíveis desenvolvidos especialmente para o projeto, como um sofá que vira cama, painel de tv deslizante que revela um armário e esconde a cozinha e uma mesa de jantar deslizante.
FIGURA 117: Planta baixa do apartamento do edifício Praça 4. Hype Studio, 2020
FIGURA 118: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 119: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 120: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 121: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 122: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
FIGURA 123: Fotos internas do apartamento. Cristiano Bauce 2020
Verticalização Materialidade Volumetria retangular Utilização dos espaços colaborativos acima do pavimento térreo Volumes abertos "vazados" pela extensão vertical do prédio Utilização do design biofílico
O projeto se trata de um edifício de caráter residencial, cujo público alvo são adultos e jovens adultos. Com o acesso principal localizado nas avenidas Leão XIII e Costabile Romano, o Urban Garden se encontra próximo de locais como as faculdades UNAERP e Estácio e também ao Novo Shopping, e foi projetado com o intuito de ser um prédio no estilo Coliving, onde a colaboração é o ponto chave de áreas comuns. Após a análise do terreno, optou-se por usar apenas um bloco para a edificação, utilizando de uma volumetria retangular estreita ao longo do lote e uma maior verticalização para possibilitar um uso maior da área verde existente para o jardim. O Urban Garden Coliving conta, no pavimento térreo com uma cafeteria e conveniência com entrada externa ao edifício, possibilitando que a mesma sirva também ao bairro, para acesso público. De uso apenas para moradores, o projeto conta com uma garagem para carros e motos, escaninhos para uso sob locação, sala de coworking, sala de jogos, sala de cinema, pet wash, lavanderia, cozinha coletiva, academia, salão de festas, piscina, jardim suspenso e jardins setorizados com árvores frutíferas. Já se tratando das unidades habitacionais, o Urban Garden Coliving conta com 22 apartamentos por andar, totalizando 88 apartamentos. Esses apartamentos estão distribuídos em 4 layouts de diferentes metragens, sendo eles: 26,40m² (Apartamento Araucária), 34m² (Apartamento Cerejeira), 36,50m² (Apartamento Ipê) e 48,60m² (Apartamento Freijó).
O edifício conta com uma modulação de eixo a eixo que possuem distâncias de 5 metros, formando uma malha que possibilita uma maior facilidade na previsão do sistema estrutural e construtivo, disposição de ambientes e dimensionamento de esquadrias.
FIGURA 124: Modulação. Autora, 2021
A grelha adotada no projeto auxiliou na previsão das estruturas, resultando em vãos de 5x5m. A estrutura usada foi o concreto armado moldado in loco, com lajes de concreto armado e vigas em concreto armado aparentes. A escolha da laje possibilita que o projeto seja executado de modo á manter a estrutura de vigas previstas expostas em todos os pavimentos. Do subsolo ao terceiro pavimento, a laje possuirá 20cm de espessura, as vigas possuem 40cm de altura por 25 de espessura. No quarto pavimento, abaixo do terraço, o projeto prevê uma laje de 50cm e vigas de 1 metro de altura por 25 de espessura, devido á presença de piscina e jardim suspenso no terraço. Todos os pilares do projeto possuem a dimensão de 25x25cm. O projeto possui também uma estrutura metálica externa para a colocação dos brises, floreiras e gradis metálicos
FIGURA 125: Perspectiva estrutural. Autora, 2021
FIGURA 126: Perspectiva estrutural. Autora, 2021
Para dimensionar os reservatórios de água necessários para atender o edifício, adotou-se uma conta que levou em consideração o número de pessoas que usufruirão do espaço, sendo 2 pessoas por apartamento, totalizando assim 176 pessoas. Para prédios residenciais, adota-se uma estimativa de consumo médio diário de 150 litros de água por pessoa. O volume de água reservado para uso deve ser de um mínimo de 24 horas de consumo normal pelo número total de usuários na edificação, além de 20% dedicado para combate á incendio. Com essas informações, adota-se a seguinte conta: 176 x 150 x 2 + 20% = 63.360 L Visto isso, optou-se por distribuir a quantidade necessária de água ao longo de 2 reservatórios de 15.000 L e 2 reservatórios de 20.000 L, ambas da marca FORTLEV
FIGURA 127: Esquematização das caixas d'água. Fortlev, 2021
O fechamento externo é feito predominantemente de alvenaria com Bloco cerâmico 12x19x19cm, com caixilharias de aço e vidro laminado com incolor 8mm. Já os fechamentos internos de ambientes como os banheiros serão de vedações de drywall.
Devido ao extenso uso de janelas ao longo de todas as fachadas do edifício para a conexão e visibilidade dos espaços internos e externos, , foi necessário pensar em soluções projetuais para amenizar a incidência solar na edificação, pensando tanto no conforto térmico quanto acústico. Dessa maneira, foi previsto uma estrutura externa metálica com ressalto do corpo do projeto, servindo como um anteparo preliminar contra a incidência direta do sol. Juntamente á estrutura, foi previsto também a instalação de brises em folhas de correr para cada unidade habitacional individual. O brise usado foi o modelo Sliding Shutters WOODBRISE 66, da marca Hunter Douglas, fixados em trilhos na parte externa ao guarda corpo das sacadas. Deve-se destacar também que os vidros usados no projeto deverão auxiliar na entrada de luz natural e calor e a torre de iluminação zenital que serve também uma torre de calor para a ventilação natural Já no que tange o desempenho acústico, o projeto possuirá um bom tratamento acústico para que haja o conforto para os moradores e funcionários do condomínio, por meio da disposição dos ambientes, seu acessos e também suas localizações dentro do Urban Garden.
Para implementar uma fonte de energia mais sustentável ao projeto, foi previsto o uso de 18 placas fotovoltaicas de dimensões 1,00x2,10cm da marca OSDA, modelo 450w Mono Half Cell. A energia gerada por essas placas fotovoltaicas será utilizado para o aquecimento da água tanto da piscina quanto dos chuveiros das residências, além de servir como suporte para a energia elétrica em casos de queda de luz.
A cobertura adotada do edifício foi a telha de fibrocimento branca, com inclinação de 10%, que auxilia na redução significativa do ruído externo e isolamento térmico. Já na laje técnica, que não possui cobertura, e na torre lateral, foi previsto o uso da Laje Impermeabilizada. Na abertura de iluminação zenital, a Telha de Vidro em inclinação de 10% foi a melhor escolha, permitindo a entrada de iluminação natural no edifício, incidindo no vão dos halls do 2o ao 4o pavimentos.
O edifício conta com janelas em todas as fachadas, e brises ao longo de todas as sacadas dos apartamentos individuais. Não foi necessária a previsão de brises no pavimento térreo, pois os ambientes se encontram em disposições cuja incidência solar não gera incomodo.
FIGURA 128: Implantação e fachadas. Autora, 2021
FIGURA 129: Carta solar do edifício. Autora, 2021
FIGURA 130: Carta solar do edifício. Autora, 2021
Ambientes: Apartamentos, entrada, cafeteria e jardim suspenso
Ambientes: Apartamentos, hall, salas colaborativas, academia
Orientação: 20o
Orientação: 110o
De acordo com a carta solar, percebe-se que a fachada principal recebe incidência solar durante todo o período da manhã, começando desde o nascer do sol até aproximadamente 14h. Essa fachada possui brises ao longo da extensão das sacadas dos apartamentos. para o conforto térmico e também privacidade dos moradores.
De acordo com a carta solar, percebe-se que a lateral recebe incidência solar durante todo o período da manhã, começando desde o nascer do sol até aproximadamente meio dia. Essa fachada possui brises ao longo da extensão das sacadas dos apartamentos. para o conforto térmico e também privacidade dos moradores.
FIGURA 131: Carta solar do edifício. Autora, 2021
Ambientes: Apartamentos, salas colaborativas, piscina Orientação: 200o De acordo com a carta solar, percebe-se que a fachada sul recebe incidência solar durante o período da tarde até o por do sol. Como solução para manter a insolação da piscina durante o dia, a piscina não irá possuir cobertura, recebendo assim insolação durante todo o dia.
FIGURA 132: Carta solar do edifício. Autora, 2021
Ambientes: Apartamentos, salas colaborativas, salão de festas, piscina, jardim suspenso Orientação: 290o De acordo com a carta solar, percebe-se que a fachada lateral recebe incidência solar durante todo o período da tarde até o por do sol. Como solução para manter a insolação da piscina e jardim suspenso durante o dia, ambos não irão possuir cobertura, recebendo assim insolação durante todo o dia.
GRAMA ESMERALDA
O jardim extenso do Urban Garden foi o principal partido do projeto, conectando as áreas internas e externas, e trazendo para a edificação um verdadeiro jardim urbano para os moradores. Dessa maneira, o paisagismo se torna essencial para comunicar essa idéia e alcançar o conceito de biofilia proposto para o projeto. No térreo encontra-se o jardim principal, inteiramente forrado de grama esmeralda e dividido em 3 espaços principais: O Jardim dos Limoeiros, onde se encontram as árvores de limoeiro; o Jardim das Jabuticabeiras, com vários pés de jabuticaba; e o Jardim dos Ipês, com Ipês brancos, amarelos e rosas. Em meio á essas árvores, terá também árvores de Oiti ao longo do jardim. Dentro do Lounge Verde interno, a maior área comum do projeto, há vasos onde serão colocados arbustos de Guaimbê, Buxinho e CosteladeAdão, contornando o espaço de convivência e trazendo um paisagismo interno para o layout. Em frente á torre de escada, está presente á abertura de iluminação zenital, e abaixo dele no térreo o há um jardim interno com uma árvore de Ipê amarelo. Essas espécies foram escolhidas devido á baixa iluminação natural dos ambientes Ao longo dos andares superiores onde estão localizados os apartamentos, estão presentes floreiras internas, no hall de entrada do pavimento, e externas, do lado de fora das sacadas na estrutura metálica, com as plantas Costela de Adão, Samambaia Americana e Jibóia. No Jardim Suspenso, estarão presentes arbustos de Costela-de-Adão, Guaumbê, Buxinho e Lilás;
Zoysia japonica
Local: fachada, jardim térreo, jardim suspenso, jardim interno. Resistente á pisoteio
LIMOEIRO
Citrus x limon Local: Jardim dos limoeiros Porte: pequeno (até 5 metros de altura)
JABUTICABEIRA
Plinia cauliflora Local: Jardim das jabuticabeiras Porte: Pequeno á médio (4.7 á 6.0 metros de altura)
OITI
Moquilea tomentosa Local: Jardim térreo Porte: Médio á alto (até 8 á 15 metros)
IPÊ BRANCO
Tabebuia roseoalba Local: Jardim dos Ipês Porte: Médio (5 á 12 metros)
IPÊ ROSA
Handroanthus heptaphyllus Local: Jardim dos Ipês Porte: Médio (5 á 12 metros)
GUAIMBÊ
IPÊ AMARELO
Handroanthus serratifolius
Local: Lounge verde, canteiros externos, jardim suspenso Porte: Pequeno á médio (até 9 metros de altura)
Local: Jardim dos Ipês, Porte: Médio (5 á 12 metros)
BUXINHO
COSTELA-DE-ADÃO
Local: Jardim suspenso, canteiro frontal, Lounge verde. Porte: Pequeno (1.8 á 2.4 metros)
Monstera deliciosa
Local: Floreiras internas e externas, jardim suspenso, Lounge Verde. Porte: Pequeno á médio (até 1 metro de altura)
SAMAMBAIA AMERICANA
Nephrolepis exaltata Local: Floreiras internas e externas Porte: Pequeno á médio (até 1 metro de altura)
JIBÓIA
Epipremnum aureum Local: Floreiras internas e externas Porte: Médio á grande (até 12 metros)
Philodendron bipinnatifidum
Buxus sempervirens
LILÁS
Syringa Local: Jardim suspenso Porte: Pequeno á médio (até 1 metro de altura)
JARDIM VERTICAL PRESERVADO Syringa
Local: Gradil externo e torre da escada (face interna)
Para a realização do projeto, foram definidas 4 materialidades principais que estarão presentes por toda a edificação, desde seu exterior, até o projeto de interiores visando áreas comuns e individuais. Essas materialidades são: Concreto aparente, madeira. aço patinável e vidro.
CONCRETO APARENTE
MADEIRA
AÇO PATINÁVEL
VIDRO
Visto que Ribeirão Preto está localizado na Zona Bioclimática 6, foi necessária a doção de estratégias projetuais para promover o conforto bioclimático durante todo o ano. A Zona Bioclimática 6 se caracteriza por regiões de baixas amplitudes anuais, normalmente localizadas no interior. Apresentam como estratégias bioclimáticas de conforto: Ventilação natural, inércia térmica para aquecimento e sombreamento.
TABELA 2: Tabela de exigências da NBR 15220. Projeteee, 2021
Para atender as normas da NBR 15220, foram utilizados os seguintes elementos construtivos, e seus respectivos desempenhos térmicos:
FIGURA 133: Estratégias bioclimáticas á serem adotadas no projeto dentro da Zona Bioclimática 6. Projeteee, 2021
FIGURA 134: Elementos construtivos á serem adotados no projeto dentro da Zona Bioclimática 6. Projeteee, 2021
FIGURA 135: Planta do lote. Autora, 2021
FIGURA 136: Foto de satélite do lote. Google, 2021
Rua Olga Benário Prestes, 619 Ribeirânia, Ribeirão Preto
FIGURA 137: Foto do lote. Google, 2021
CORTE AA
FIGURA 138: Corte do lote. Autora, 2021
O terreno selecionado possui um desnível de aproximadamente 4 metros ao longo de seu perfil longitudinal
As projeções paralelas do lote demonstram as curvas de nível de 1m presentes no lote desde seu ponto mais alto ao mais baixo.
FIGURA 139: Perspectivas do lote. Autora, 2021
RECUOS - recuos laterais e de fundo serão calculados pela seguinte fórmula R=H/6, maior ou igual a 2 (dois) metros, onde R significa a dimensão dos recuos em metros lineares e H é o gabarito do edifício, em metros lineares, conforme definido no art. 41." TAXA DE OCUPAÇÃO MAXIMA - 75% (Seção II - Artigo 47) GABARITO MÁXIMO - Poderá ser ultrapassado na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP),[...] desde que atendidas as restrições previstas por Esta Lei (Seção I - Artigo 42) ÁREA PERMEÁVEL- 15% para lotes com área maior que 1000m2 FONTE: https://leismunicipais.com.br/plano-dezoneamento-uso-e-ocupacao-do-soloribeirao-preto-sp
Colaboração
Biofilia
Flexibilidade
Para atender ás necessidades do projeto e do conceito proposto, será projetado um edifício residencial de caráter colaborativo, utilizando de espaços comuns mais extensos e compartilhados entre os moradores, além de agregar ao projeto os preceitos do design biofílico, trazendo uma grande área verde, grande uso da iluminação e ventilação natural. Para que esses objetivos sejam alcançados, será também feita uma grande verticalização, visando o aproveitamento do espaço para os jardim.
FIGURA 140: Croquis projeto. Autora, 2021
do
FIGURA 141: Croquis projeto. Autora, 2021
do
SALA COWORKING SALA DE JOGOS
SALA DE ESTUDOS
QUADRA ESPORTIVA
ESPAÇO CINEMA PET WASH
COZINHA
HALL SOCIAL
ESCADARIA E ELEVADORES
JARDINS ENTRADA
RESTAURANTE E MERCADO
APARTAMENTOS COMUM / COLABORATIVO
CORREDOR
INDIVIDUAL
SALÃO DE FESTAS LOUNGES
TERRAÇO
ACESSO GARAGEM
ACADEMIA
PISCINA
JARDIM SUSPENSO
ESCANINHOS POR ALUGUEL
GARAGEM PARA MOTOS
BICICLETÁRIO
ESCADARIAS E ELEVADOR GARAGEM PARA CARROS ACESSO Á GARAGEM
HORTA VERTICAL
SALA JOGOS
SALA COWORKING
SALA ESTUDOS
JARDIM DAS JABUTICABEIRAS COZINHA COLETIVA QUADRA DE ESPORTES
JARDIM DOS LIMOEIROS
PET WASH
SALA CINEMA
ESCADARIAS E ELEVADOR
JARDIM DOS IPÊS (PET GARDEN)
BANHEIROS LOUNGE VERDE
LAVANDERIA ÁREA DE SERVIÇO E RETIRADA DE LIXO
HALL DE ENTRADA
CAFETERIA E CONVENIÊNCIA
ACESSO Á GARAGEM
APARTAMENTO IPÊ
APARTAMENTO ARAUCÁRIA
APARTAMENTO ARAUCÁRIA
APARTAMENTO IPÊ
APARTAMENTO CEREJEIRA
APARTAMENTO CEREJEIRA (9 UNID.)
HALL SOCIAL
ESCADARIAS E ELEVADOR
APARTAMENTO CEREJEIRA (5 UNID.)
APARTAMENTO FREIJÓ
APARTAMENTO ARAUCÁRIA
APARTAMENTO IPÊ
PISCINA
VESTIÁRIOS
HALL SOCIAL
ACADEMIA
SALÃO DE FESTAS
JARDIM SUSPENSO
ESCADARIAS E ELEVADOR
Recepção Garagem Bicicletário Escaninho Sala de Jogos Sala de Coworking Piscina Academia Áreas de convivência Jardim sensorial Pista de caminhada Terraço Gourmet Pet Garden Espaço cinema Pet Wash Lavanderia Mercado e cafeteria públicos Cozinha colaborativa Lounge Verde Quadra de esportes
Dormitório Banheiro Espaço flexível para lazer e trabalho Copinha ou mini cozinha Espaço de armazenamento Sacada
Partindo de uma volumetria retangular padrão, inspirada pelo edifício Praça 4, desenvolveu-se outros elementos volumétricos como a torre externa ao corpo da edificação, e posteriormente o chanfro em um dos lados da volumetria, quebrando levemente o formato retangular original.
FIGURA 142: Volumetria do projeto. Autora, 2021
FIGURA 143: Inserção da volumetria do projeto no entorno. Autora, 2021
FIGURA 144: Perspectiva isométrica do projeto. Autora, 2021
TERRAÇO SOCIAL
APARTAMENTOS
JARDIM, QUADRA E SALAS COLABORATIVAS
FIGURA 145: Perspectiva isométrica explodida do projeto. Autora, 2021
FIGURA 146: Implantação. Autora, 2021
FIGURA 147: Planta de layout do subsolo. Autora, 2021
FIGURA 148: Planta de layout do pavimento térreo. Autora, 2021
FIGURA 149: Planta de layout pavimento tipo - apartamentos. Autora, 2021
FIGURA 150: Planta de layout do terraço. Autora, 2021
FIGURA 151: Cortes do projeto. Autora, 2021
FIGURA 152: Corte do projeto. Autora, 2021
FIGURA 153: Fachadas 1 E 2 do projeto. Autora, 2021
FIGURA 154: Fachadas 3 E 4 do projeto. Autora, 2021
HUNTER DOUGLAS - SLIDING SHUTTERS "Folding & Sliding Shutters HunterDouglas® é um sistema versátil e dinâmico de proteção solar por meio de painéis articulados ou deslizantes, que permitem personalizar a fachada. Seus inlayers podem ser elaborados em diferentes cores e perfurações, resultando em projetos customizados e exclusivos, unindo necessidades técnicas a uma arquitetura conceitual e de identidade única a cada aplicação. O sistema apresenta excelente desempenho no controle solar da edificação melhorando, térmica e visualmente, o conforto ambiental interno, possibilitando ainda a otimização do consumo de ar condicionado" FIGURA 155: Foto do brise sliding shutter. Hunter Douglas, 2021
MODELO: WOODBRISE 66
FIGURA 156: Brise sliding shutter Woodbrise. Hunter Douglas, 2021
FONTE: https://www.hunterdouglas.com.br/ap/uploads/br/productos/productos_archivo_descarga_3587.pdf
FIGURA 157: Detalhamentos do brise Sliding Shutter. Hunter Douglas, 2021
FIGURA 158: Detalhamentos de instalação do brise Sliding Shutter. Hunter Douglas, 2021
FIGURA 159: Detalhamentos do projeto. Autora, 2021
FIGURA 160: Layout do apartamento araucária. Autora, 2021
FIGURA 161: Layout do apartamento freijó. Autora, 2021
FIGURA 163: Layout do apartamento cerejeira. Autora, 2021
FIGURA 162: Layout do apartamento ipê. Autora, 2021
FIGURA 165: Maquete eletrônica do apartamento araucária destacando o armário flexível. Autora, 2021
FIGURA 164: Layout do apartamento araucária. Autora, 2021
FIGURA 166: Maquete eletrônica do apartamento araucária destacando o guarda-roupa modular. Autora, 2021
MATERIAL MDF 6MM ACABAMENTO CHESS ÉBANO - LINHA NUANCES ARAUCO
FIGURA 167: Módulos do Guarda-roupa. Autora, 2021
FIGURA 169: Detalhamento do armário flexível interno Autora, 2021
FIGURA 168: Detalhamento do armário flexível fechado Autora, 2021
FIGURA 170: Maquete eletrônica do armário flexível fechado. Autora, 2021
FIGURA 171: Maquete eletrônica do armário flexível aberto. Autora, 2021
MATERIAL MDF CARVALHO AMERICANO ARAUCO
MDF BRANCO SUPREMO
FIGURA 172: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com
FIGURA 173: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com
FIGURA 174: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com cama de casal. Autora, 2021
FIGURA 175: Maquete eletrônica do apartamento. Disposição com duas camas de solteiro. Autora, 2021
cama de solteiro. Autora, 2021
sofá-cama. Autora, 2021
ARAUCO
MDF VERDE JADE ARAUCO
FIGURA 176: Perspectiva isométrica do projeto. Autora, 2021
FIGURA 177: Perspectiva isométrica do projeto. Autora, 2021
TABELA 4: Quadro de áreas térreo Autora, 2021
TABELA 5: Quadro de áreas do primeiro, segundo, terceiro e quarto pavimentos. Autora, 2021
TABELA 3: Quadro de áreas térreo Autora, 2021
TABELA 6: Quadro de áreas do terraço. Autora, 2021
FIGURA 178: Maquete eletrônica vista externa. Autora, 2021
FIGURA 179: Maquete eletrônica vista externa. Autora, 2021
FIGURA 180: Maquete eletrônica vista externa. Autora, 2021
FIGURA 181: Maquete eletrônica vista externa. Autora, 2021
FIGURA 182: Maquete eletrônica lounge verde. Autora, 2021
FIGURA 183: Maquete eletrônica lounge verde. Autora, 2021
FIGURA 184: Maquete eletrônica lounge verde. Autora, 2021
FIGURA 185: Maquete eletrônica lounge verde. Autora, 2021
FIGURA 186: Maquete eletrônica jardim suspenso. Autora, 2021
FIGURA 187: Maquete eletrônica jardim suspenso. Autora, 2021
FIGURA 188: Maquete eletrônica jardim suspenso. Autora, 2021
FIGURA 189: Maquete eletrônica jardim suspenso. Autora, 2021
FIGURA 140: Maquete eletrônica Piscina. Autora, 2021
FIGURA 191: Maquete eletrônica Piscina. Autora, 2021
FIGURA 192: Maquete eletrônica vista externa. Autora, 2021
As pranchas de apêndice contendo o projeto técnico e de layout referentes ás plantas, cortes e elevações completas, em formato A1 para melhor visualização, encontram-se em envelopes, fora do corpo do caderno. ENVELOPE 1: Projeto de Layout ENVELOPE 2: Projeto Executivo
Ao longo da fundamentação teórica apresentada, pode-se concluir que as mudanças de comportamento e prioridades das novas gerações trouxe com elas a necessidade de um modelo de habitação compatível com esse novo estilo de vida. Com a proposta de um intenso convívio social e compartilhamento, habitações de caráter mínimo, espaços de lazer e trabalho além dos vistos comumente, e um preço justo e acessível para jovens estudantes e trabalhadores, o coliving se torna uma alternativa extremamente viável para atrair e agradar o público alvo. Á partir disso, desenvolveu-se o projeto do Urban Garden Coliving, fundamentado nos conceitos do design biofílico, colaboração e flexibilidade. A biofilia, quando aplicada á projetos arquitetônicos, promove diretamente sensações de maior bem estar aos usuários, utilizando elementos da natureza tanto por meio do design de interiores quanto da própria edificação. Foi empregado o design biofílico no projeto por meio dos extensos jardins (térreo e suspenso) e de elementos como floreiras externas aos apartamentos e lounges sociais verdes. Para atender ás necessidades de flexibilidade, propôs-se habitações mínimas em estilo studio com mobiliários modulares flexíveis que promovem um melhor aproveitamento do espaço habitacional do morador. Foram também previstas 4 tipologias de apartamentos para atender ás necessidades de diversos públicos.
Para suprir as necessidades propostas pelo conceito de colaboração, foram implementados diversos ambientes colaborativos e sociais para os moradores do Urban Garden, como uma cozinha colaborativa, lounge verde, salas de coworking, salas de estudo, sala de jogos e sala de cinema, para estimular o convívio social e interatividade entre os moradores, quebrando os estigmas de individualidade dos prédios residenciais tradicionais. No que tange o conforto térmico e acústico, foi necessário uma atenção especial ás normas da NBR 15220, complementar á NBR 15575 (norma de desempenho), devido ás temperaturas altas de Ribeirão Preto ao longo do ano, e sua localização no entorno de duas avenidas de grande movimento, sendo imprescindível que o projeto atenda ás necessidades de conforto ambiental para o bem estar dos moradores. Dessa maneira, conclui-se que o projeto Urban Garden Coliving, aqui proposto, atende ás demandas criadas pela problemática proposta pelo trabalho desenvolvido, sendo um modelo de habitação diferenciado para o público alvo de jovens adultos e adultos. Posso dizer que um dos maiores desafios que tive com esse projeto foi tentar criar um prédio residencial diferente do comum, trazendo espaços e conceitos que não estivessem já normalizados no mercado de arquitetura. Além disso, o formato do terreno também foi um desafio, por se tratar de um com dimensões mais curvas e com estreitamentos que não costumamos ver em lotes comuns, fazendose necessário uma maior verticalização do projeto.
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