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Ano XXIII - Nº 749

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27 de outubro de 2015

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Reorganização atinge 311 mil alunos e ‘disponibiliza’ 94 escolas de SP

Calor faz produção de ovos diminuir e preços sobem para o consumidor

66 poderão ser usadas pelas redes municipais ou virar escolas técnicas. 28 escolas não têm destino certo; 311 mil alunos terão de mudar de escola.

Para tentar amenizar o clima, avicultores usam ventiladores e umidificador. Com equipamentos, gastos com energia elétrica e água aumentaram.

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (26) que a reorganização do ensino escolar vai afetar diretamente 94 escolas, que serão ‘disponibilizadas’, mas que continuarão sendo usadas na área da educação. Desse total, 66 já têm o novo uso definido e poderão abrigar unidades de ensino técnico ou ainda virar creches e escolas municipais, por exemplo. As outras 28 ainda têm destino incerto.

explicou que após o dia 14 de novembro a secretaria vai abrir um novo processo de transferência de alunos.

Ao todo, a reorganização do ensino vai disponibilizar 1,8% das 5.147 escolas do estado. No total 1.464 unidades estarão envolvidas na reconfiguração, mudando o número de ciclos de ensino que serão oferecidos.

A ideia é que professores e outros profissionais da escola, além da própria estrutura, possam estar voltadas a crianças de determinada faixa etária.

Segundo a secretaria, 311 mil alunos terão de mudar de escola do total de 3,8 milhões de matriculados. A mudança atinge ainda 74 mil professores.

Processo de transferência O secretário estadual da Educação, Herman Voorward,

Voodward defendeu a mudança pretendida pela secretaria. “É muito claro que isto melhora o aprendizado das crianças”, afirmou. Segundo a secretaria, 2.956 salas que estavam ociosas passarão a ser aproveitadas com a reorganização.

essa não é a preocupação da secretaria. A reestruturação continuará ocorrendo gradativamente nos próximos anos. O secretário também falou sobre queixas de estudantes a respeito do aproveitamento dos espaços ociosos para uma diminuição de alunos por sala – hoje são 40 alunos no ensino médio, por exemplo. Voorward disse que primeiro é necessário mudar a gestão para depois discutir uma mudança de número de alunos.

Segundo a Secretaria da Educação, os alunos que vão precisar ser transferidos serão matriculados em escolas que ficam até no máximo 1,5 km de suas casas. Eles serão informados sobre o endereço da nova unidade até o mês de novembro.

Economia

Questionado sobre a economia que o estado fará com a mudança, Heman Voorward afirmou

Com as altas temperaturas dos últimos dias, a produção de ovos tem diminuído e, com isso, os preços estão aumentando. Para amenizar o clima quente, os avicultores têm usado ventiladores e umidificadores, mas com esses equipamentos as contas de energia elétrica e água estão chegando mais caras. Em um sítio de Santa Cruz da Conceição (SP) são criadas 80 mil aves e recolhidas 160 mil dúzias de ovos por mês. Com os termômetros marcando altas temperaturas, as galinhas não se alimentam direito e ficam indispostas, causando queda na produção de cerca de 5%. “O pior de tudo é a ave que morre, pois ai você não tem mais produção daquela ave”, disse o avicultor, João Carlos Piva, que perdeu mais mil aves, em um mês e teve que aumentar o preço do produto em 10%.

Investimento e gastos

Para garantir o conforto das galinhas, Piva tem investido em ventiladores e umidificadores. O sistema de ventilação, apesar de gastar mais energia elétrica e água, tem valido a pena. “As contas vão subir, mas a gente tem que fazer, temos que fazer o máximo para diminuir essa situação que a gente está passando. Mas está compensando sim”, falou o avicultor. Em Descalvado (SP), o avicultor Edimar Joaquim do Amaral aumentou o número de aves, passando de 12 mil para 18 mil. A produção de ovos aumentou, mas as contas de energia e água também aumentaram. Agora, ele vai ivestir em um sistema especial para amenizar esse calor nas granjas, o que deve subir ainda mais as contas. Apesar disso, o avicultor acredita que seja recompensado com mais ovos. “A gente esta arriscando nisso pra futuramente quando estabilizar as coisas ai aparece um lucro melhor”, destacou.

Versão ‘eletrônica’ do Enem tem teste previsto para 2016, diz ministro. Mercadante diz manter ideia de ter mais de uma versão anual do Enem. No começo do ano, MEC apontou que versão digital teria foco em treineiros. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reafirmou nesta sexta-feira (23) que o Ministério da Educação (MEC) mantém entre seus objetivos criar uma versão eletrônica do Exame Nacional do Ensino Médio (MEC).

Enem foi citada pelo ex-ministro Cid Gomes, que queria reformatar o exame do MEC para que no futuro a prova não fosse mais realizada em um único fim de semana por ano, mas “toda hora, todo dia”.

“Nós continuamos trabalhando na perspectiva de termos mais de um Enem, que significaria sobretudo um Enem eletrônico. Assim que terminar as provas do Enem nós vamos lançar, apresentar para vocês um projeto, ainda um projeto piloto”, afirmou o ministro,

O MEC chegou a abriu consulta pública para receber ideias e debater a construção do formado do Enem online. Mais de 27 mil colaborações foram enviadas. Em abril, o secretário-executivo do ministério, Luiz Cláudio Costa disse que o foco da iniciativa seriam os treineiros (alunos que ainda não concluíram o ensino médio). “A ideia é fazer o Enem digital para os estudantes que fazem a prova para treinar, sem o objetivo de buscar uma vaga em alguma universidade pelo Enem”, destacou. “Para isso precisamos aumentar o nosso banco de itens”, disse à época.

“Mas eu acho (que é um projeto) muito inovador, que vai nos dar uma boa avaliação ao longo de 2016 da possibilidade de termos uma prova eletrônica. Semana que vem a gente conversa sobre isso”, afirmou o ministro.

Cid Gomes

A proposta de criar uma versão online


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Crianças opinam sobre redução da maioridade penal através de cartas Professora de Nova Europa resolveu estimular a reflexão dos alunos. Opiniões diversas e forte argumentação deixou a docente surpresa. Através de um tema que têm repercutido bastante, uma professora do ensino fundamental de Nova Europa (SP) acabou estimulando a reflexão de seus alunos de 10 anos com um projeto diferente. Foi pedido para que as crianças elaborassem cartas dizendo suas opiniões sobre o projeto de lei que reduz a maioridade penal. O projeto foi desenvolvido em duas escolas, sendo uma estadual e uma municipal, como uma chance para desenvolver algo diferente entre os alunos. Em uma delas, a maioria das crianças se mostraram a favor da redução, enquanto na outra, os estudantes se mostraram contra. As cartas escritas pelos alunos geraram surpresa da professora, que decidiu enviá-las para a redação da EPTV de São Carlos. Ela contou que acreditou que seria difícil debater sobre o assunto, mas as respostas foram muito bem elaboradas. “A principio eu achei que o tema era difícil para eles porque são crianças de 10 anos. Depois, no final, as cartas me surpreenderam. Apesar de terem 10 anos, elas argumentaram muito bem as opiniões, e por isso eu decidi mandar as cartas para a EPTV”, disse a docente Karin Groner.

Redução

A maioridade ainda segue com 18 anos, mas essa decisão está prestes a mudar, tudo depende dos votos que o projeto de lei que reduz a maioridade para 16 anos receberá. “A medicina diz que o cérebro está plenamente maduro aos 20 anos, então com 18 a maioria das pessoas já tem um amadurecimento suficiente”, explicou a presidente da Fundação Casa, Berenice Giannella. Entre as crianças das escolas, o assunto gerou muita repercussão, fazendo surgir todo tipo de questionamento. Enquanto uma se mostrava contra, outra era a favor da decisão. “Eu sou contra, porque acho que todo adolescente tem que ter uma segunda chance, porque se eles forem para a cadeia, vão achar que já não tem mais volta, que vão ser sempre bandidos e devem continuar matando, roubando e esquartejando”, disse a estudante Maria Lívia Gregório, 10 anos. “Eu sou a favor. Acho que um jovem de 16 anos já pode ser preso do comete os crimes pq se for p fundação sabe que vai sair, então volta a cometer os crimes”, revelou a estudante Nicole Gomes, também 10 anos.

Na memória

Durante a série exibida pelo Jornal da EPTV que mostrou o universo dos menores infratores, muitos depoimentos ficaram registrados na cabeça dos pequenos estudantes. De acordo com Levi Costa, 10 anos, a trajetória de uma criança que foi violentada e assassinada por um adolescente de 14 anos foi a mais marcante. “Ele é muito novo para cometer crimes e isso que eu acho interessante, porque uma criança de 14 anos não devia cometer crimes, devia estar estudando e sendo feliz fora do mundo do crime”, disse. Para Giovana Fernandes, as amizades erradas podem influenciar muito na vida das pessoas. “A gente tem que tomar cuidado com as nossas amizades porque a gente não tem que se envolver com uma pessoa pior com a gente, tem que se envolver com pessoa melhor para aprender a sermos melhores”, contou a estudante de 10 anos.

dando novas oportunidades. “Tinha um projeto social que se chamava Casa dos Anjos, as pessoas que roubavam iam para lá para ter um futuro melhor, sair das drogas e dos crimes”, contou Beatriz Sipó. Segundo ela, tais ações estimulam o modo de viver dos infratores. “Eles são importantes para mudar a vida dos adolescentes porque se só ficarem na droga terão um futuro ruim e se for para essa casa –Casa dos Anjosvão ter um futuro melhor”, concluiu a estudante de 10 anos.

Estímulo Com diversas opiniões por pessoas tão novas, os debates são importantes para estimular o pensamento, difundir opiniões, explicar sobre temas que não são conversados com as crianças no cotidiano e aproveitar para aprender e ensinar.

Projetos sociais

Para os jovens que são atraídos para o mundo do crime através da ansiedade e do desejo de consumo, os projetos sociais têm investido cada vez mais em educação, ensinando e

Calotes crescem e comerciantes de Araraquara, SP, recusam cheques. Em funilaria da cidade, prejuízo supera os R$ 100 mil, segundo empresário. Insegurança ajuda a explicar a preferência por cartões, afirma Sincomércio.

Piloto de parapente morre após sofrer acidente em distrito de Brotas, SP José Carlos Garcia, de 54 anos, saltou em São Pedro, diz polícia. Queda ocorreu perto de uma represa na tarde deste sábado (24). Um piloto de parapente de 54 anos morreu na tarde deste sábado (24) após sofrer um acidente perto da represa do distrito Patrimônio, em Brotas (SP), segundo o Corpo de Bombeiros. De acordo com a Polícia Civil e os bombeiros, José Carlos Garcia teria saltado da rampa de São Pedro e sofrido uma queda. As causas do acidente ainda são desconhecidas. Banhistas que estavam na represa viram o homem caído e pediram socorro, mas quando os bombeiros chegaram no local ele já estava com quadro de parada cardiorrespiratória.

Ele foi socorrido e, durante o transporte, recebeu os primeiros socorros, mas chegou sem vida ao Hospital Santa Terezinha. O corpo deve ser levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Rio Claro. A Secretaria de Turismo de São Pedro informou que ele era piloto profissional, com mais de 20 anos de experiência, e era de Indaiatuba.

Comerciantes de Araraquara (SP) reclamam da quantidade de cheques sem fundos e estão dando preferência a cartões de crédito para evitar prejuízos. Apenas em um estabelecimento da cidade, o valor perdido ultrapassa R$ 100 mil, um reflexo do cenário nacional. De acordo com a Serasa Experian, de janeiro a setembro deste ano, 11.124.432 cheques foram devolvidos pela segunda vez em todo o país. Apenas no mês passado, foram 1.212.994, ou 2,21% do total, maior nível já registrado para setembro em toda a série histórica, iniciada em 1991.

“Neste ano teve um aumento. Teve mês de a gente pagar de R$ 7 mil a R$ 8 mil de cheques devolvidos”, contou o empresário Vagner Martinez, que tem uma funilaria há 11 anos. No passado, a média de valor era de R$ 1,3 mil a R$ 2 mil.

Prejuízo

Segundo o empreendedor, o total dos cheques devolvidos chega a mais de R$ 100 mil e o montante levou a uma mudança nas regras. “Não estamos aceitando mais. Só pegamos de quem a gente conhece mesmo, cliente antigo”, afirmou, reconhecendo que a medida pode ter

impactos negativos. “Atrapalha porque não é todo mundo que trabalha com cartão, não é todo mundo que tem o dinheiro no dia, então uns acabam pagando pelos erros dos outros”, disse. Como Vagner, outros comerciantes também estão deixando de aceitar o cheque como forma de pagamento. Tudo por causa da inadimplência. “Fica muito difícil de cobrar quando ele volta, só através de medida judicial, cobrança judicial, e a justiça brasileira demora muito a fazer isso”, explicou o presidente do Sindicato

do Comércio Varejista (Sincomércio) de Araraquara, Antonio Deliza Neto. Nesse cenário, os cartões são cada vez mais bem-vindos, mesmo com as taxas. “O dinheiro de plástico, o cartão de crédito, traz muito menos dor de cabeça, apesar de ser mais caro. O risco de inadimplência no cartão é nulo e no cheque é enorme”, comentou Deliza.

Prefeitura de Divinolândia É tempo de economizar Água O longo período de estiagem e os constantes alertas de falta d’água em algumas cidades, só nos faz ter certeza de que é preciso ter consciência quanto ao uso da água. Economizar água já é uma necessidade urgente em todo o mundo e, além de não ser tão difícil, pode aliviar as despesas no fim do mês. O uso racional da água envolve cada cidadão, sendo necessária a colaboração de todos.

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Tendo em vista a crise no abastecimento de água em nossa região nos últimos meses e preocupado com as previsões cada vez mais pessimistas, a Prefeitura de Divinolândia pede para que a população economize água. Neste momento de incertezas que vivemos é importante que todos colaborem para a economia de água e energia elétrica, fontes fundamentais de saúde e conforto no mundo moderno e sem as quais não conseguiríamos sobreviver por muito tempo. Vamos economizar!


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Carne louca de festa Sagu de leite Ingredientes: 1 litro de leite 2 ovos 1 xícara (chá) de sagu

Ingredientes: 1 kg de miolo de acém 3 caldos de carne 2 colheres de sopa de azeite

1 xícara (chá) de água 1 caixinha de leite condensado Canela em pó

Modo de Preparo

1 pimentão vermelho 1 pimentão verde 1 cebola grande 1 dente de alho 2 latas de molho de tomate pronto

Modo de Preparo

Coloque o sagu na água e deixe descansar, até que fique inchado Numa panela, coloque o leite e as gemas peneiradas, aqueça Acrescente o sagu e cozinhe, mexendo sempre, sem parar

Quando as bolinhas de sagu estiverem 1°- Cozinhe a carne com os caldos na pressão por transparentes, acrescente o leite condensado 1 hora e continue mexendo, até que cozinhe o leite condensado 2°- Desfie a carne e reserve a água do cozimento Desligue o fogo e bata as claras em neve, 3°- Coloque na panela o azeite (se não tiver pode acrescente misturando levemente, sem que ser óleo mesmo) os flocos de neve se desmanchem muito 4°- Refogue a cebola e o alho 5°- Acrescente os pimentões picadinhos e refogue bem até murchar

Coloque em uma travessa baixa e acrescente canela em pó, à gosto Deixe esfriar e leve a geladeira

6°- Coloque a carne desfiada e o molho de tomate misture tudo e jogue a água do cozimento reservada

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Inflação alta? 12 dicas para não estourar o orçamento do mês (e até poupar)

Conta de luz, gás, gasolina, cebola, carne. Os preços estão em alta, e a inflação acumulada em 12 meses tem rondado perto de 10%. Nesse cenário, como fazer para esticar o salário até o fim do mês e, quem sabe, conseguir guardar um pouco para o futuro?

O UOL ouviu três especialistas no assunto: o economista Samy Dana, professor da FGV-SP, o educador financeiro André Massaro e o planejador financeiro Janser Rojo. 1)Exterminar

as

dívidas:

Dívidas têm juros, um custo alto e que cresce rápido. Por isso, quem está endividado deve resolver isso em primeiro lugar. “A recomendação é não fazer nada antes de cuidar das dívidas: não se investe dinheiro, não se fazem novas dívidas. Quem está endividado não tem como fazer reserva de emergência; nada de se endividar preventivamente”, diz André Massaro. Nessa situação, é preciso ser rigoroso. “Corte na carne mesmo”, diz.

2) Acabar com o tabu e ter conversas francas:

Para quem não vive sozinho, como casais e famílias, Janser Rojo diz que é preciso conversar sobre o orçamento familiar de forma aberta e transparente, sem manter segredos. “Ainda é um tabu falar sobre dinheiro. Os pais escondem dos filhos o quanto ganham. Muitas vezes, num casal, um não sabe qual é o salário do outro”, diz. “É importante ter transparência e lutar juntos pelos objetivos.”

“Num casal ou entre pais e filhos, em geral, um é mais organizado. É uma tendência natural”, diz Rojo. É possível eleger essa pessoa como líder do orçamento na casa, diz ele. Os outros, porém, precisam concordar e participar. “Se a mulher da casa é a líder, por exemplo, ela depende de que todos os membros da família tenham disciplina para guardar e lhe entregar as notas fiscais, os canhotos de gastos e assim por diante.”

Informações Adicionais

Super Gelado de Abacaxi Ingredientes 1 abacaxi pérola maduro 2 gelatinas sabor abacaxi 500 ml de água 6 colheres de açúcar 1 lata de leite condensado 1 lata de creme de leite ( bem gelado) MODO DE PREPARO

Corte o abacaxi em pequenos cubinhos, sem o miolo Coloque em um recipiente a água, açúcar e o abacaxi e deixe em fogo brando até levantar fervura Desligue e escora o abacaxi e reserve Dissolva a gelatina nesta água quente e coloque no liquidificador Adicione o leite condensado e o creme de leite bem gelado Bata tudo até ficar em creme grosso Coloque em uma travessa de vidro e adicione aos poucos o abacaxi picado e frio Deixe na geladeira por umas 10 horas Sirva bem gelado

5) Fazer escolhas A vida financeira envolve escolhas e renúncias, segundo Samy Dana. “É quase impossível uma pessoa ter tudo o que deseja, por uma questão de dinheiro e de tempo também”, diz. A partir do momento em que os objetivos e prioridades estão claros, é possível definir do que se pode abrir mão. Essa escolha depende de cada caso. “É preciso que cada um saiba o que lhe dá mais felicidade para conseguir escolher onde cortar despesas”, diz Dana. Por exemplo: uma pessoa que adora viajar pode deixar de ir para a praia em todos os fins de semana para ir ao exterior no fim do ano. Já uma pessoa que tem grande satisfação com o cafezinho ou o doce fora de casa pode considerar indispensável manter esse “pequeno mimo”. 6) Revisar contratos Antes de contratar um serviço, o consumidor, em geral, faz uma pesquisa para ver qual o melhor custo-benefício para seu caso, mas depois ele esquece disso. “O que você contratou inicialmente pode não ser bom depois de dez meses”, diz Dana. Alguns exemplos são os planos de telefonia, celular, TV a cabo ou internet, além de tarifa de banco e anuidade do cartão de crédito. Portanto, de tempos em tempos é preciso rever esses contratos. “Quanto mais fiel você é ao seu prestador de serviço, mais você perde dinheiro.”

3) Eleger um líder e envolver todos:

7°- Verifique se está bom de sal e deixe ferver bem até apurar o molho

Essa receita da para fazer uns 80 lanchinhos, rende muito Se a festa for para mais convidados é só dobrar a receita. Como o pimentão é um pouco indigesto aconselho antes de refogar jogue água fervendo e deixe de molho uns 5 minutinhos. Deixando a carne na pressão por 1 hora você nem vai ter trabalho para desfiar

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4) Definir objetivos e prioridades

É preciso que a pessoa, o casal ou a família definam quais são seus objetivos de curto, médio e longo prazo. Por exemplo: no curto prazo, fazer uma viagem de férias; no médio prazo, trocar de carro; no longo prazo, pagar a faculdade dos filhos ou se aposentar com uma boa qualidade de vida. Isso ajuda a unir as pessoas em busca de objetivos comuns e motivá-las. “Decidir o que é prioridade ajuda a manter o foco e evitar desperdícios”, diz Rojo. “Não adianta comprar um presente hoje para agradar o filho e no mês que vem descobrir que não tem como pagar a mensalidade do colégio”, diz Massaro.

7) Mudar hábitos de consumo: Nos últimos anos, o brasileiro assumiu péssimos hábitos de consumo, segundo Massaro, com compras impulsivas, sem fazer contas, como um consumidor imaturo e deslumbrado. É hora de mudar, diz ele. “Temos que ser mais críticos no nosso consumo. Sempre se perguntar se realmente aquilo é necessário, não tomar decisões de compra dentro de um estabelecimento comercial, domar nosso impulso consumista, raciocinar criticamente antes de tirar o cartão do bolso”, diz. 8) Colocar as despesas na ponta do lápis: Antes de decidir onde cortar, é preciso saber para onde o dinheiro está indo. É importante colocar tudo no papel, literalmente, para conseguir enxergar e raciocinar melhor. “De memória, a gente costuma se perder um pouco”, diz Massaro. Há diversas formas de fazer isso: manter um papel preso na geladeira onde todos anotam os gastos, deixar um caderninho em cima da mesa, baixar um aplicativo no celular, usar sites ou planilha no Excel, por exemplo. Os controles financeiros podem ser feitos uma vez por mês, quando cai o salário, por exemplo. Já o controle de gastos deve ser feito diariamente, anotando as despesas no dia, e consolidando quando chega o salário.

9) Classificar as despesas: Os especialistas recomendam classificar as despesas em diferentes categorias. Os nomes variam, mas a ideia geral é a mesma. Básico ou necessidades: são custos fixos de sobrevivência nos quais não dá para mexer. Exemplos: moradia, alimentação, escola, plano de saúde, remédios. Conforto: são gastos importantes para a qualidade de vida, mas podem ser reduzidos ou suspensos se necessário. Por exemplo, uma família com dois carros pode ficar com um só ou nenhum e usar transporte público. “São coisas mais difíceis de cortar, porque isso gera um impacto maior no estilo de vida ao qual a família está acostumada”, diz Rojo. “Pode ser uma solução temporária”. Luxo ou supérfluo: são custos esporádicos, em geral coisas que dão um pouco de prazer na vida. Exemplos: comprar roupas ou livros, ir ao cinema, jantar fora. “Dói um pouco, mas não é uma coisa necessária à sobrevivência”, diz Massaro. Desperdício: pode ser cortado sem nenhum impacto na qualidade de vida. “Simplesmente dinheiro jogado fora”, segundo Massaro. Por exemplo: matrícula na academia para quem não usa ou TV a cabo com vários canais para quem só vê TV aberta. 10) Não comprometer demais o salário: Samy Dana recomenda comprometer, no máximo, metade da renda líquida familiar (aquilo que cai livre na conta bancária) com os custos básicos de sobrevivência. Outros 30% podem ser destinados a custos esporádicos, de lazer, e 20% devem ser poupados. Para alguém que ganha R$ 5.000, por exemplo, o ideal é limitar os custos fixos a R$ 2.500, usar entre R$ 1.000 e R$ 1.500 com lazer e outros gastos esporádicos e poupar o restante, segundo Dana. 11) Avaliar o desempenho e estipular metas: Ao final de cada mês, é importante analisar o que aconteceu e fazer perguntas como: a família está no caminho certo para atingir seus objetivos? Que atitudes podem ser mudadas? Para o mês seguinte, é possível estipular metas objetivas e realistas: gastar X de supermercado, Y com lazer, Z comendo fora. “A meta tem que ser factível, se não, gera frustração”, diz Rojo. 12) Revisar o orçamento De tempos em tempos, é importante fazer uma revisão dos gastos. Se estiver tudo bem, o ideal é fazer uma revisão pelo menos uma vez por ano; se não estiver tudo bem, é preciso revisar imediatamente; depois que as contas entrarem nos eixos, vale dar uma olhada a cada três meses, depois espaçar para seis meses, e assim por diante.


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