Ano XXIII - Nº 783
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30 de Novembro de 2015
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Secretário diz ter vergonha de resultados da educação no país e no estado de São Paulo. 'Não é possível que a sociedade se conforme', disse Herman Voorwald. Ele defende que reestruturação vai melhorar a qualidade do ensino.
O secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, afirmou à rádio CBN na quartafeira (25) que se envergonha do ensino do estado de São Paulo e do país. As afirmações foram dadas em entrevista sobre a ocupação das escolas no estado dentro do processo de reestruturação que prevê o fechamento de 92 unidades. “A minha única preocupação é que esses jovens tenham melhor educação. Tenho vergonha, enquanto secretário de estado da Educação, dos resultados que o estado de São Paulo, que este país apresenta. Não é possível que a sociedade se conforme com isso”, disse. A afirmação foi dada em um contexto de medidas que estão sendo adotadas em busca de uma melhora da educação no estado. O secretário afirmou que a reestruturação faz parte desse processo, já que pretende concentrar os alunos em escolas de ciclo único, evitando juntar alunos de diferentes faixas etárias em uma mesma unidade. O secretário citou como exemplo dos maus resultados do estado de São Paulo a nota de 1,93 obtida pelo Ensino Médio do estado no Idesp, o Índice de Desenvolvimento da Educação, em uma escala de 0 a 10. O secretário também afirmou que o processo faz parte de uma reestruturação realizada na secretaria desde 2011, com o enxugamento da máquina pública e descentralização de ações para as diretorias de ensino. Comunicação O secretário reconheceu que houve “deficiências” na comunicação sobre a reestruturação das escolas e que isso impactou na ocupação das unidades. “Eu entendo que às vezes as questões, elas não chegam da forma como deveriam chegar, porque ou elas são contaminadas por uma fala que deseja contaminar ou pela incompetência mesmo de nós nos comunicarmos com os pais e com os alunos de formas apropriadas”, disse. Bônus O valor do bônus que o governo de São Paulo vai deixar de pagar a funcionários e professores de escolas ocupadas é R$ 30 milhões, informou o SPTV na quarta-feira (25). O pagamento deixará de ser feito porque o Saresp, exame para avaliar o nível de aprendizado na rede, não foi realizado em 174 das 5.147 escolas estaduais. As notas compõem o Idesp, que
serve de parâmetro para calcular o bônus de quem trabalha na educação. A Apeoesp disse que não vê no bônus uma política de valorização profissional. Mas que sempre brigou para que o valor fosse incorporado aos salários. A escola Brigadeiro Gavião Peixoto deixará de receber R$ 715 mil. A escola estadual Sapopemba ficará sem R$ 711 mil. A menor perda é da escola estadual Professor Antonio de Mello Cotrim, que ficará sem R$ 605. Em meio ao boicote dos alunos, as escolas estaduais fizeram, nesta quarta, a segunda prova do Saresp. Segundo a Secretaria de Educação, 174 escolas estão ocupadas e não participaram da realização da prova. De acordo com a Apeoesp, o número de escolas ocupadas chega a 178. Alunos exibiram nas redes sociais como boicotaram o exame que avalia o ensino. Na Escola Estadual Antonio Alves Cruz, no Sumaré, na Zona Oeste de São Paulo, os alunos se desentenderam. Parte queria fazer o Saresp e parte defendia a ocupação da escola. As provas não aconteceram e a escola ficou fechada. No Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo, professores e funcionários passaram o dia do lado de fora, diante do portão. Eles disseram que ficaram no local para evitar confronto entre alunos que ocupam a escola e os que defendem a realização do Saresp. As provas do Saresp, realizadas ou não, mexeram com o calendário da reorganização escolar. Em duas unidades no Tatuapé tinham avisos no portão de que a secretaria estaria fechada nesta terçafeira (24) e nesta quarta-feira. Por conta disso, o prazo para pedir transferência precisou ser prorrogado. Agora será realizado até sexta-feira (27). Em muitas escolas onde a prova foi realizada, a avaliação foi boicotada. Nas redes sociais, os alunos mostraram fotos de provas rasuradas. Alguns escreveram o nome no gabarito. O boicote ao Saresp foi aprovado em assembleia na Apeoesp. A presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha, confirmou que defendeu o boicote. “Nós nunca defendemos isso, mas o ambiente e a conjuntura nos obrigaram a defender essa posição de boicotar o Saresp.” Neste ano, por causa da greve dos professores e agora do impasse das ocupações, há escola que já perdeu mais de três meses de aula.
Sem reintegração de posse
para o retorno das aulas mesmo com as ocupações.
O TJ negou na manhã de segunda-feira (23) o pedido de recurso da Secretaria estadual da Fazenda Pública que pedia a reintegração de posse das escolas ocupadas desde o início de novembro na capital paulista. A decisão é da 7ª Câmara de Direito Público e foi unânime.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta terça que vai conversar com os desembargadores. “Não pode proibir os demais alunos que querem estudar de estudar. Nós vamos conversar com os desembargadores para poder tentar resolver.”
Três desembargadores decidiram que o caso não é de “reintegração” e entenderam o movimento como uma manifestação. “Não há o que se reintegrar. A manifestação é um direito”, disse o terceiro desembargador a votar, Eduardo Gouveia. Os outros dois desembargadores também disseram que não é caso de reintegração já que o estado paulista não perdeu a posse das unidades de ensino. O relator Coimbra Schmidt, primeiro a votar, disse que está preocupado com as aulas e sugeriu a abertura dos portões
Alckmin disse ter recebido a decisão do TJ como um indicativo de que a conversa entre Secretaria de Educação, alunos e professores seja a melhor maneira de resolver a situação. “Nós entendemos que a decisão foi: ‘olha, dialoguem’. É o que nós
estamos fazendo. Agora, não pode - e aí nós vamos pedir autorização à Justiça - não pode impedir quem quer estudar. Você tem uma escola com 800 alunos, 10 alunos vão lá e trancam a escola. E um professor às vezes e até MTST, pessoas que não têm nada a ver com a escola”, afirmou o governador. Reestruturação ocupações
e
A Secretaria de Estado da Educação anunciou no dia 23 de setembro uma nova organização da rede estadual de ensino paulista. O objetivo é separar as escolas para que cada unidade passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação (ensino fundamental 1, ensino
fundamental 2 ou ensino médio) a partir do ano que vem. A proposta gerou protestos de estudantes e pais porque prevê o fechamento de 93 escolas, que serão disponibilizadas para outras funções na área de educação. Além disso, pais reclamam da transferência dos filhos para outras unidades de ensino. Estudantes começaram a ocupar escolas no início do mês em protesto contra a reestruturação. A primeira a ser ocupada, em 9 de novembro, foi a Escola Estadual Diadema, no ABC. A ocupação que mais chamou a atenção foi da escola Fernão Dias, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Um grande número de policiais militares foi deslocado para a escola e a Avenida Pedroso de Morais foi bloqueada no quarteirão onde fica o colégio. Houve tumultos, e um sindicalista chegou a ser detido. A Justiça chegou a conceder a reintegração de posse tanto da Fernão Dias quanto da Diadema, mas a decisão foi derrubada.
JORNAL A CIDADE
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Ano XXIII - Nº 783
Publicações oficiais de prefeituras na era DIGITAL!
PIB das flores atingiu R$ 4,5 bi em 2014, aponta estudo! Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 4,5 bilhões, a cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais do país movimentou R$ 10,2 bilhões no ano passado, quando gerou quase 190 mil empregos diretos e R$ 2,5 bilhões em impostos e contribuições. Essas são algumas das conclusões de um amplo estudo sobre o segmento que será divulgado nesta terça-feira, em Holambra (SP), durante o 4º Seminário do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), com o objetivo de chamar a atenção para a importância da atividade e nortear políticas públicas e estratégias privadas capazes de impulsioná-la. Financiado por meio de um convênio entre o Ministério da Agricultura e a Organização das Cooperativas do Estado
de São Paulo (Ocesp), o estudo foi elaborado ao longo dos últimos oito meses por pesquisadores da consultoria Markestrat e da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace), ambos criados por docentes da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP) de Ribeirão Preto (SP).
soma dos produtos finais da cadeia produtiva. Já a movimentação financeira, que inclui o faturamento anual de todos os elos da cadeia, ficou mais
concentrada no atacado e no varejo "depois das fazendas" (R$ 6,4 bilhões no conjunto das duas frentes), enquanto o valor estimado para essa movimentação "antes das fazendas" foi de
R$ 1,3 bilhão. Fava Neves realça, ainda, que o alicerce da cadeia produtiva são as cooperativas. As três principais do país (Veiling Holambra, Cooperflora e SP Flores) têm sede em São Paulo, que representa 40% do mercado nacional de flores. Fora do Estado, a produção de flores segue pulverizada e, em geral, atrai tecnologia e investimentos limitados. "O estudo nos mostra que o cooperativismo é o caminho para que a cadeia produtiva de flores se expanda no Brasil. O potencial de avanço do cooperativismo no segmento de flores é um dos maiores quando comparado a outras cadeias do agronegócio", diz Edivaldo Del Grande, presidente da Ocesp. O estudo ("Mapeamento e Quantificação da Cadeia
Conforme destaca Marcos Fava Neves, professor titular da FEA em Ribeirão Preto e coordenador do trabalho, a área de decoração liderou o PIB total do segmento de flores e plantas ornamentais em 2014, com R$ 2,3 bilhões, seguida pelos negócios da floricultura (R$ 982,4 milhões) e do paisagismo (R$ 648,8 milhões). O PIB, lembra, é a
Produtiva de Flores e Plantas Ornamentais do Brasil em 2014") contempla entrevistas com mais de 100 representantes de todos os elos da cadeia e identificou a comercialização de mais de 2 mil espécies. Entre os principais gargalos identificados pelo trabalho, destaca a Ocesp, estão transporte e armazenagem deficientes, carência de profissionais especializados, poucas fontes de financiamento e um controle fitossanitário que deixa a desejar. Melhorias nesses pontos podem ajudar a estimular o consumo de flores, restrito a US$ 9 por habitante ao ano, ante US$ 58 nos EUA e US$ 25 na Argentina. Por Fernando Lopes | De São Paulo Fonte : Valor
SÃO CARLOS E REGIÃO Campanha busca padrinhos de cartas de crianças enviadas para Papai Noel à população e não é permitida a entrega direta do presente do padrinho para a criança. O endereço dos presenteados não é informado ao adulto que adota a carta. PROJETO Nos últimos três anos, em todo país, foram recebidos 2,9 milhões de cartas destinadas para o Papai Noel dos Correios. Desse número, 1,9 milhão não atendiam aos critérios da campanha. Quase 80% delas foram adotadas, o que equivale a 1,5 milhão de cartas. As agências dos Correios de cidades da região reúnem cartas de crianças com pedidos de presentes para Papai Noel. Na unidade de São Carlos (SP), já são mais de 50 cartas, assim como em Araraquara. Em Rio Claro, são 60 cartinhas e outras 100 em Leme.
A campanha é realizada há 26 anos em todo o Brasil. Crianças podem escrever até o dia 4 de dezembro, e os 'padrinhos' têm até o dia 11 para entregarem os presentes nas agências. O projeto aceita cartas manuscritas de crianças
até 10 anos com pedidos preferencialmente de brinquedos. Os presentes devem ser entregues nas mesmas agências onde foram feitas as ‘adoções’. Os Correios não entregam cartas para adoção diretamente
Em 2010, o projeto começou uma parceria com escolas públicas, creches e abrigos que atendem crianças em situações de vulnerabilidade social. O objetivo dessa junção é vincular a campanha ao objetivo de desenvolvimento do
milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). Confira os endereços das unidades: Correrio de São Carlos: Rua Episcopal, 1457 telefone: (16) 3371-2171 Correio de Leme: Rua Rafael de Barros, 124 telefone: (19) 3571-3062 Correio de Araraquara:
Avenida Brasil, 570 telefone: (16) 3322-2588 Correio de Rio Claro: Rua 1, nº 1171 - Centro - telefone (19) 3522-7737
Fonte: g1.globo.com
JORNAL A CIDADE
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Página 03 Dicas para organizar a festa de fim de ano
A você mulher a dica para facilitar seu dia!
Todo final de ano, na maioria das empresas, há uma festa de confraternização na qual todos os convidados são funcionários que desfrutam de algumas horas de diversão e descontração. E, claro, sempre tem aquele que fica responsável por organizar esse evento inteirinho. Publicidade Já pensou se esse alguém for você? Sempre que essa "bomba" cair na sua mão, você não precisa se preocupar com o dinheiro. As empresas geralmente pagam por todas as despesas. É preciso lembrar apenas que a verba pode ser limitada e cabe a você fazer o melhor com ela. Mas como administrar o dinheiro recebido - sendo ele muito ou pouco - da melhor forma possível, transformando a confraternização agradável e sem gafes?
Rocambole de carne Maionese de legumes para churrasco moída
"A primeira coisa que eu recomendo é contratar os melhores fornecedores ou o resultado pode ser um desastre", adverte Silvia Fairbanks, dona da Fairbanks Way, empresa de gastronomia e eventos. O objetivo da festa é todos saírem confortáveis e felizes e não fazer com que ela acabe mais cedo. Silvia afirma ainda que o melhor fornecedor não é necessariamente o mais caro. "A maioria das pessoas vai logo no mais barato. E a festa, às vezes, pode não ser tão bacana, porque ela economizou por besteira", comenta. "As pessoas acham que contratar alguém especializado é muito caro, mas não é bem assim. Nós, organizadores, temos um enorme poder de negociação e podemos conseguir descontos", explica. Se não souber por onde começar, sempre fale com alguém de confiança que sabe o que faz e pode orientar. "Normalmente quem fica responsável pela festa tem outras funções na empresa e não apenas a de organizador", comenta. Outro ponto importante para sua festa ser um sucesso é saber qual o objetivo da empresa com esse evento, além de conhecer o espírito dos convidados e da própria empresa. "Você precisa conhecer a essência para criar uma festa de acordo com a expectativa. Não adianta organizar algo muito sofisticado se não vai agradar aos convidados, por exemplo", ensina Silvia. "Você precisa achar algo que agrade desde o atendente da recepção até o presidente", completa.
INGREDIENTES 1/2 kg de carne moída 1/2 cebola ralada ou cortada bem fininha tempero verde (cebolinha) 1/2 xícara de farinha ou creme de cebola em pó recheio
que
preferir
(queijo mussarela, calabresa)
presunto,bacon,
INGREDIENTES
Por esse motivo, uma dica que Silvia deixa é: sempre faça um levantamento antes de ir às compras. Assim, você conhece a opinião de todos e sabe que pelo menos uma boa parte dos convidados vai sair da confraternização bem satisfeita.
1 kg de batatas cortadas em cubos pequenos
A segunda coisa mais importante é o local onde a festança será realizada. Silvia afirma que a escolha deve ser de fácil acesso e localização. Sempre visite o lugar antes. "Foto de internet é sempre linda, maravilhosa, mas não vale. Você tem que ir até lá, ver se o lugar é realmente bom. E sempre verifique o número de pessoas que o lugar comporta. Afinal, você não vai querer que todos fiquem como em uma lata de sardinha, não é mesmo?
3 cenouras médias cortadas em cubos pequenos 1 punhado de vagem cortada grosseiramente 1 lata de ervilhas em conserva 1 lata de milho em conserva 3 ovos ½ xícara de azeitonas verdes picadas
sal
1 cebola ralada
papel filme ou papel manteiga para enrolar
3 dentes de alho picados ½ maço salsinha picadinha
MODO DE PREPARO
1 limão 3 colheres de sopa de azeite
Separe a carne moída (crua) e acrescente a farinha / creme de cebola, a cebola ralada, o tempero verde que preferir e o sal
1 pote de maionese Hellmann's de 500 g
Misture bem até ficar uma massa firme
½ lata de creme de leite
Abra o papel filme em uma mesa e coloque a carne sobre ele amassando até cobrir todo o papel
½ pacote de queijo ralado
Coloque o recheio que preferir (na imagem usei somente queijo e presunto) Com a ajuda do papel, vá enrolando formando o rocambole (enrole e puxe o papel até remover todo ele) Em uma assadeira, coloque no forno em fogo médio por aproximadamente 45 minutos ou até a carne ficar bem assada (no meio do tempo, divida em pedaços para que asse o miolo do rocambole) e sirva
Suco de tangerina e aveia MODO DE PREPARO
INGREDIENTES 2 xícaras (chá) de Leite em Pó MOLICO Actifibras 1 xícara (chá) de suco de tangerina 3 colheres (sopa) de Aveia NESTLÉ Flocos Finos
Em um liquidificador, bata duas xícaras (chá) de água gelada com o MOLICO, o suco de tangerina e a Aveia Sirva bem gelado
1 envelope de sazón amarelo 1 maçã pequena cortada em cubos Sal e pimenta a gosto
MODO DE PREPARO Corte os legumes em cubos (batatas, cenoura e vagem) e coloque-os na panela de pressão e cubra com água, cozinhe em fogo baixo até que fiquem tenros (mas não totalmente cozidos) O tempo na panela de pressao varia, mas normalmente eu conto 20 minutos e depois e vou adicionando mais tempo até chegar ao ponto que eu quero Cozinhe os ovos, descasque-os e pique grosseiramente Reserve Depois que os legumes estiverem cozidos, drene a água e deixe-os esfriar Em uma tigela, misture a cebola, alho, limão, azeite, sal, pimenta, salsinha e o sazón Misture tudo com um batedor e junte os legumes cozidos, azeitonas, milho, ervilha e a maçã Misture tudo cuidadosamente e se necessário corrija o sal Por último adicione a maionese e o creme de leite Coloque em um refratário, cubra com um pouco mais de maionese e salpique com queijo ralado
Terceiro ponto importante é decidir os comes e bebes. Silvia dá a dica: "Finger foods (comidinhas para comer com a mão mesmo) são uma ótima opção. São gostosos, agradáveis e você não precisa ir a uma mesa redonda com oito lugares para poder comer. O legal é todo mundo interagindo e não em panelinhas", observa. E nada de cardápios muito elaborados, com exceção de festas fechadas, para um público selecionado. Para calcular quanto de bebida e comida, fique atenta às dicas de Silvia. Uma garrafa de pró-seco ou de vinho, por exemplo, servem três pessoas e uma de uísque serve 20. Calcula uma garrafa de cerveja de 600 ml por pessoa. Quanto à comida, reserve pelo menos 15 salgadinhos para cada um. Cada prato quente deve ter no mínimo de 300 gramas para servir bem os convidados. Para o fim da festa, calcule em média seis docinhos para cada um. Por último, e não menos importante, é saber como entreter os convidados. "Entretenimento é o que faz as pessoas se conhecerem. Caso contrário, elas ficarão apenas conversando com conhecidos e não sairão da rodinha de sempre. O objetivo do entretenimento é fazer com que as pessoas se aproximem, se divirtam, e não apenas comam nas festas", afirma Silvia. Atualmente muitos artifícios podem ser feitos para entreter. Silvia sugere as festas temáticas como a melhor e mais divertida forma de se entreter os convidados. E alerta: "nunca organize discursos muito longos, que mostrem metas da empresa, deixe isso para o trabalho". Você pode convidar até um mágico. É só deixar a imaginação à solta. E jamais se esqueça de sempre pesquisar todos os preços antes de fechar negócio, assim você não corre o risco de faltar grana para terminar todos os preparativos. Seguindo essas dicas, sua festa fica longe do fiasco. E, melhor, certamente vira assunto no dia seguinte de trabalho! Guia prático - como organizar uma festa A festa é uma sequência de ações. Se você fizer um coquetel de duas horas, depois as pessoas não jantam. Comece com bebidas sem álcool: sucos, refrigerantes, águas aromatizadas e sodas italianas são ótimas opções. Depois inicie as bebidas alcoólicas: pró-seco, uísque, cerveja. É sempre importante lembrar que bebidas alcoólicas devem ser servidas com comidas frias, simultaneamente. Alimentando os convidados que estão bebendo você não corre o risco de ter alguém dando vexames. O ideal é que o coquetel dure uma hora, no máximo uma hora e meia. Depois sirva os quentes e salgados. Aqui entra a dica dos ‘finger foods’. Nesse meio tempo pode haver um breve discurso, se desejar. Sempre proporcione um momento de música, seja DJ ou mesmo som ao vivo. Ao final, sempre sirva um doce, mesmo que seja uma trufinha. E não se esqueça do café. Não ter esse fechamento é como entregar um presente sem laço. (Fonte: Silvia Fairbanks)
30 de Novembro de 2015
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