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TV Atriz Valentina Herszage conta tudo sobre sua personagem em “Quanto Mais Vida, Melhor!”

Neném (Vladimir Brichta), Guilherme (Mateus Solano) e Flávia (Valentina Herszage) e Paula (Giovanna Antonelli)

Crédito: Globo/ Globo/João Miguel Júnior

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“Quanto Mais Vida, Melhor!”

Em ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’, identificada como comissária de bordo Thais, Flávia (Valentina Herszage) vai entrar na aeronave de Guilherme Monteiro (Mateus Solano), onde já estão Neném (Vladimir Brichta) e Paula Terrare (Giovanna Antonelli). Desesperada para conseguir algum dinheiro e mudar de vida, a jovem aceita o convite de Cora (Valentina Bandeira) para participar de um assalto. A vítima das duas golpistas, que carregava uma mala cheia de dólares, pede ajuda ao perceber que está sendo roubada. Enquanto Cora é presa, Flávia foge e, no banheiro, rouba o uniforme de uma aeromoça para escapar da polícia.

Mas um acidente com o avião em que eles estavam vai mudar completamente a vida deles. Flávia, que atualmente trabalha como dançaria de pole dance da boate Pulp Fiction, foi criada pelo pai, Juca (Fabio Herford). Ele foi abandonado pela mulher assim que ela nasceu. E a jovem não tolera a madrasta Odete (Luciana Paes). Apesar dos dons artísticos, ela também tem um talento enorme para se meter em confusões. É sobre essas habilidades da personagem que Valentina Herszage comenta na entrevista abaixo.

Entrevista com a atriz Valentina Herszage

Como você define a Flávia?

A Flávia é uma alma livre. É uma jovem se arriscando e procurando o amor. Buscando seus sentidos na vida, querendo amar e se sentir amada.

Quais são suas referências e inspirações para vivê-la?

Lembro da Natalie Portman no filme ‘Closer’ por conta de uma peruca rosa igual a dela que a Flávia usa quando vira a Pink, esse alter ego que ela assume quando ela está dançando no pole dance. E uma outra grande referência é a Rita Lee, inclusive na novela tem uma música que a Flávia canta chamada ‘Ambição’. Com a direção, entendemos que a música diz muito sobre ela, sobre esse caminho e novas descobertas que ela está percorrendo.

interpretá-la?

É encontrar essa sensualidade, esse empoderamento e combinar isso tudo com uma fragilidade, uma humanidade. E também foi uma delícia descobrir todos esses lugares em mim.

Teve dificuldade para aprender o pole dance? Já tinha experiência com dança antes?

Tive bastante dificuldade, porque o pole dance é muito difícil. É uma expressão artística, uma dança, mas você precisa de força e de técnica. Você precisa se sentir, se curtir na hora que está praticando. E isso foi uma das coisas mais bonitas que a Ju Natal, minha preparadora de pole dance, me transmitiu durante a preparação, que eu tenho que me curtir no pole dance, que tem que aproveitar o momento e curtir a dança. Eu fiz 13 anos de jazz, mas, definitivamente, é muito diferente e eu amei fazer e quero continuar aprendendo e fazendo aula.

E para cantar? já tinha tido experiência com o canto?

Eu amo cantar. Eu fiz 13 anos de uma

Crédito: Globo/ Globo/João Miguel Júnior

escola que eu fazia dança, sapateado, canto, teatro e circo. E eu sempre me conectei muito com o teatro, claro, e muito com o canto, que sempre me acompanhou durante a minha vida. Eu vim da série ‘Hebe’, em que eu fazia a Hebe Camargo na fase jovem, quando ela era cantora. Acabei de vir de um trabalho em que eu estudei música também, e aprendia as músicas da Carmem Miranda. Então, para mim, cantar é sempre uma bênção. É sempre presente.

Fale um pouco sobre a relação dela com o pai e com a madrasta:

A relação da Flávia com seu pai, o Juca (Fabio Herford), é uma das coisas mais bonitas da história dela, porque existe muito afeto, muito amor e também um entendimento de que o pai vive circunscrito naquele casamento com a Odete (Luciana Paes). É um homem sem muita atitude de fato. A Flávia cresceu na noite, tendo que se virar, mas tem muito amor ali. E ela e a madrasta não se dão bem. Elas se bicam e tem tudo a ver com essa disputa afetiva pelo Juca.

‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é um convite a uma viagem por um mundo divertido e lúdico, com estreia prevista para o dia 22 de novembro no internacional da Globo, em simulcast no Globoplay. A novela é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. É escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, com direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. No elenco, estão nomes como Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Mateus Solano, Valentina Herszage, Elizabeth Savala, Marcos Caruso, Ana Lucia Torre, Mariana Nunes, Bárbara Colen, entre outros. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

Crédito: Globo/ Globo/João Miguel Júnior

Feliz ano velho: quem disse que não valeu a pena?

Vivemos tempos estranhos nestes últimos dois anos e aprendemos, na marra, a viver “apesar de”. Ainda em 2020, uma campanha publicitária de uma importante seguradora brasileira me tocou. E olha que não sou daquelas que se comovem fácil. Mas a criação da agência AlmapBBDO, com a linda música “Novo Tempo”, de Ivan Lins, sintetizou um pensamento que acalento desde que a pandemia varreu a nossa rotina para baixo do tapete: estes anos emblemáticos de 2020 e 2021 valeram a pena, sim.

A propaganda mostrava pessoas com “feitos” descritos nas famosas máscaras, que passaram a ser nossa marca-registrada: “tive um filho”; “aprendi violão”, “passei na faculdade” e “me formei” eram algumas das frases ilustrativas. A boa sacada publicitária era justamente o fato de sair do lugar comum, sem enaltecer ideias surradas de que o isolamento serviu para praticarmos autoconhecimento, ficarmos mais juntos com nossas famílias, cultivarmos hortas e tentarmos meditação. A mensagem central é ainda mais singela e, por isso, eficiente: a vida não está nem aí se tem vírus ou não. Ela simplesmente acontece. E passa. Depois deste quase biênio, para quem acordou todos os dias com saúde e seguiu em frente com todos os “apesar de” – apesar das máscaras; apesar da vontade de abraçar e beijar; apesar da falta de festas e viagens; apesar do álcool gel; apesar dos medidores de temperatura opressivos em formato de pistola; apesar das mesas afastadas; apesar dos tempos sem cinema, teatro, shows e jogos com plateia e apesar do grande medo de que a doença chegasse e fizesse estragos em nossos núcleos – o momento é de, literalmente, respirar aliviado porque o pesadelo parece estar no fim.

Seria ótimo se pudéssemos retroceder dois anos e voltar aos fogos de artifício do 31 de dezembro de 2019, impedindo o “ano novo” de decolar: “esperem aí que está com problema em uma das turbinas, vamos tentar resolver o mais rápido possível para poderem embarcar em segurança”.

Roda viva 2020 e 2021 quem optou por não prender a respiração, tomou fôlego e atravessou as águas turbulentas da pandemia: mesmo nestes tempos estranhos, coisas ruins e boas continuaram acontecendo, como acontecem sempre, desde que o mundo é mundo.

Aprender a celebrar desde as grandes conquistas até aquelas mais simples ajuda a aceitar 2020 e 2021 como anos úteis, que não serviram apenas para frustrar nossos planos, mas que agregaram do jeito que deu. Ao invés de reclamar de tudo o que gostaríamos de ter feito, mas não foi possível, vamos tirar os óculos escuros e dar uma olhadinha na nossa capacidade ímpar de ter emprestado um pouco de normalidade a mais este ano que já está ficando velho, mas que, como todo bom ancião, teve muita sabedoria para transmitir.

Wal Reis

Jornalista, profissional de comunicação corporativa e escreve sobre comportamento e coisas da vida. Blog: www.walreisemoutraspalavras.com.br

Trabalhando na América há 35 anos • Medicina Familiar • Clínica Geral • Ginecologista • Pediatria • Juvéderm • Botox • Laser Hair Removal

Ecografia • Vacinas • Raio-X Farmácia • Exames Escolares Anticoncepcionais (injeção, pílulas, etc.) Exames para Motorista (CDL)

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REFERÊNCIAS: MAUGHAN, Ronald J.; BURKE, Louise M. Nutrição esportiva. Editora Artmed, 2004. KLEINER, Susan M.; GREENWOOD-ROBINSON, Maggie. Nutrição para o treinamento de força. São Paulo. Editora Manole, 2002.Não precisa marcar horário!Segunda à sexta: 9am - 5:30pm BIESEK, Simone; GUERRA, Isabela, ALVES, Letícia Azen. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 2005.Falamos Espanhol, Português, Inglês, Francês e ItalianoSábado: 9am - 12:30pm

CONHECENDO AS RAÇAS

Pastor Alemão

Foto: Pexels/Pixabay

Não aja com impulso quando decidir “comprar” ou mesmo adotar um pet, pois este amiguinho vai fazer parte de sua vida e da sua família por muitos e muitos anos, dando e recebendo amor incondicional, companheirismo e cumplicidade. Planeje, estude, entenda as necessidades reais deste ser vulnerável que somente quer ser respeitado, cuidado e amado.

Existem várias teorias em relação a origem da raça “Pastor Alemão”. Uma delas, ainda não confirmada, é na Alemanha do século 19: três variedades de cães de pastoreio na região da Suábia, Turíngia e Württemberg, que seriam híbridos de lobos e cães de outras regiões. Com a tentativa de padronizar a raça fundaram a “Phylax Society” em 1891 que durou pouco tempo e não atingiu o propósito. Mas um exmembro da sociedade e capitão da cavalaria alemã, Max von Stephanitz, que também era ex-estudante da Escola de Veterinária de Berlim, adquiriu um cão pastor da Turíngia que chamou a sua atenção pela habilidade de trabalho e o levou a fundar em 1899 o clube do pastor alemão.

A partir daí o interesse pela raça foi rápida. No início do século 20 começou a ser usada como cão policial e na Primeira Guerra Mundial como batedores, carregadores e mensageiros, atraindo a atenção das tropas inimigas que acabaram levando exemplares para seus países, popularizando a raça no Reino Unido e Estados Unidos onde se tornou celebridade na televisão e cinema.

O pastor alemão é um cão de grande porte com os machos atingindo 65cm e as fêmeas 60cm, e peso de 30 a 40 kg e 22 a 32 kg respectivamente. A cor do pelo varia de um marrom avermelhado ou amarelado com capa preta; a pelagem bicolor “melanistico”, quase inteiramente preto com patas e outras marcas castanhas; pelagem unicolor totalmente preta; e pelagem “sable” em suas variadas tonalidades, do cinza negro ao prateado, passando pelo cinza dourado e o avermelhado, com as marcações uniformes em mantos ou encarvoados. Mas sempre tem a máscara preta e nariz preto. A cor branca não é admitida no pastor alemão. A pelagem é densa e dupla, precisando escovação frequente.

O pastor alemão é considerado um cão fiel, atento, seguro, autoconfiante, equilibrado e inteligente. É fácil de adestrar, tem boa convivência com crianças da família e tolerante

Foto: Pexels/Pixabay O Pastor Alemão Elijah em um de seus passeios por South Beach.

a outros cães, desde que socializado cedo. Reservado com estranhos, alerta aos seus arredores e destemido ao perigo, qualidades que o levaram a ser considerados cães de guarda.

Infelizmente, a raça tem problemas hereditários sérios, como exemplo a displasia coxofemoral e de cotovelo. Os clubes de criadores responsáveis tentam prevenir a replicação desses problemas com regulamentos de cruzamento. Um deles é a reprodução aceita somente a partir de 24 meses de idade com laudos radiográficos realizados por veterinários, provando a ausência desses problemas.

Outros problemas de saúde mais comuns na raça são: cardiovascular congênito, dermatológicos como atopia, dermatite, vasculares nas patas; gastrointestinais indo de esôfago, torção gástrica e as fistulas anais, neurológicos, oculares e renais.

A raça é muito procurada pelos apaixonados do mundo inteiro, mas busque um criador responsável com reprodutores certificados. E o mais importante, lembre-se que o seu veterinário está sempre pronto para orientá-lo.

Espero que todas as dificuldades que tenham tido nesses últimos anos tenham feito você admirar mais a simplicidade da vida dos nossos amigos de quatro patas: vivam para o hoje, amem e respeitem a quem os amam e cuidem de você e, sempre, abane o seu “rabinho” para fazer alguém sorrir.

Boas Festas e um Feliz Ano Novo! Até 2022!.

O intuito desta matéria é ajudá-lo no planejamento da escolha da raça do seu próximo cachorro. Leia e estude sobre as raças que você tem interesse. E procure orientação profissional. Tente visualizar e planejar a sua vida e do seu pet pelos próximos 10-15 anos. Prepare sua casa e sua rotina para a entrada do seu novo companheiro. Nas próximas edições estaremos falando sempre de uma raça diferente. Visite a seção PET do site Acontece.com e navegue por vários temas relacionados. Caso tenha alguma raça de interesse ou dúvida mande um e-mail. Até a próxima!

Drª. Cecilia Magalhães é médica

veterinária há 39 anos. Atende em domicílio. E-mail: info@vethomeexpress. com | vethomeexpress.com | (954) 2430269 | facebook.com/vethomeexpress | instagram.com/vethomeexpress/

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Castelo de Guimarães

Foto: Pixabay

Guimarães: o berço de Portugal

Situada no distrito de Braga, na região norte, Guimarães é conhecida como a cidade berço de Portugal, pois a vila já existia antes mesmo da fundação do país. Foi refúgio de cristãos durante a invasão dos mouros na Península Ibérica no século X e é também onde nasceu Afonso Henriques, que se tornaria o primeiro rei do país, após lutar pela independência do território.

De fato, visitar Guimarães é como se transportar no tempo: a cidade é repleta de construções medievais incrivelmente bem conservadas. Seu centro histórico, localizado na zona que ficava dentro de muralhas, foi classificado como Patrimônio Mundial pela Unesco, devido à originalidade e autenticidade de suas construções.

Para quem está hospedado no Porto, é um destino perfeito para uma viagem de um dia, pois fica localizada a apenas 55km e o trajeto pode ser feito de carro, ônibus ou trem. Como é uma cidade pequena, também é perfeita para ser desbravada a pé, em passeios agradáveis enquanto se aprecia o seu belo conjunto arquitetônico.

Pontos turísticos que valem a pena

Castelo de Guimarães

O mais conhecido deles é, sem dúvida, o Castelo de Guimarães. Originalmente construído no século X (datado no ano de 958) com a finalidade de proteger os mosteiros das invasões mouras, sua arquitetura é icônica e muito bem preservada, considerando que sua grande última renovação e extensão aconteceu ainda no século XIV. Suas muralhas reforçadas por quatro torres valem cada olhar e cada fotografia que pode ser feita durante a caminhada pelas trilhas no seu interior. Na torre central, há uma pequena exposição que conta um pouco da história de Portugal e do próprio Afonso Henriques, que nasceu ali, nesta construção.

Igreja da Consolação e Praça da República

A praça com a igreja ao fundo forma um dos mais belos cenários da cidade. Destaque para um suntuoso jardim de 200 metros de extensão logo à frente da construção, que forma uma linda passadeira verde. É um ponto turístico ideal para se visitar após a ida ao Castelo, pois é neste trajeto que se encontra a Muralha de Guimarães – um trecho com 260 metros de extensão, construído entre os séculos XII e XIII e concluído por volta de 1322.

Construído no século XV pelo rei Afonso, serviu como moradia por um breve período, mas depois foi abandonado até o século XX. Após passar por uma grande reforma, finalizada em 1959, foi transformado em museu. Alguns dos destaques são os tapetes persas e armaduras além de pinturas e os belos salões que abrigam mobiliários com centenas de anos. O teto da sala de banquetes reproduz o casco virado de uma caravela, em homenagem às proezas marítimas dos portugueses. Uma parte do edifício ainda é usada como a residência oficial do presidente nas suas deslocações ao Norte de Portugal.

Largo da Oliveira

Uma das atrações do centro histórico e talvez o mais visitado, pois é no Largo da Oliveira que estão algumas das arquiteturas góticas mais bem preservadas da cidade: a antiga

Foto: Pixabay Igreja da Consolação e Praça da República

Foto: AT Porto and the North Castelo de Guimarães

Câmara Municipal, a Igreja da Colegiada e o Monumento à Batalha do Salado. Foi neste ponto também que a cidade foi fundada. No seu entorno, cafés com esplanadas ao ar livre convidam para um pequeno descanso enquanto aprecia-se todas as construções e lindas casas azulejadas à volta.

Largo do Toural

Considerado o coração da cidade de Guimarães, foi construído no século XVII e abriga apenas um chafariz renascentista. Mas sua amplitude faz deste local um dos preferidos para fotos, pois mostra bem as construções do entorno e todo o charme de uma típica pequena cidade portuguesa.

Santuário da Penha de Guimarães

Acessível por teleférico (ou por carro) o santuário está localizado no Monte da Penha, cerca de 7km do centro histórico. Além do seu aspecto religioso, o local oferece uma bela vista panorâmica da cidade. Inaugurado em 1947, o santuário é feito em pedra granito da região.

Com mais de um milênio de existência, Guimarães, embora seja considerada uma cidade para passeios rápidos, é de extrema importância para Portugal. Conhecê-la é vivenciar a mais genuína história lusitana. Cada canto conta uma história. Cada ângulo merece ser fotografado. Conhecer onde nasceu Portugal é como estar em um museu a céu aberto.

Praça da Oliveira

Foto: CMG-PPacheco

Foto: Arch.TdP

Detalhes do Centro Histórico de Guimarães

Foto: AT Porto and the North

Tábua com variedades de queijos produzidos no local

Capril do Bosque fornece queijos premiados para os melhores restaurantes de São Paulo

Queijos premiados e artesanais de cabra, dois pratos com peixes e dois com carnes e saladas, além de três sobremesas. Esse é o cardápio. Mas no Bistrô do Capril do Bosque a degustação de mais de uma dezena de queijos de cabra é o prato principal com uma taça de vinho branco, um céu como teto e ao som do vento e berros das cabras.

A pouco mais de 100 quilômetros da capital paulista, a fazenda modelo fornece suas iguarias para mais de 30 restaurantes, como o Fasano, e uma dezena de empórios. São mais de uma tonelada de queijos produzidos com base no leite da própria fazenda e de produtores locais, de Joanópolis. “A minha mãe mesmo é quem faz a capacitação dos produtores da região para termos ingredientes de extrema qualidade” explica a chef Juliana Raposo, filha da proprietária Heloísa Collins, professora universitária que comprou a fazenda há 40 anos para fugir nos finais de semana do agito da vida acadêmica em São Paulo.

Crédito: Divulgação Capril do Bosque

O Bristô do Bosque, comandado por Juliana que não para entre as finalizações na cozinha e a generosa atenção com clientes, reabriu em agosto depois de ter ficado seis meses fechado por conta da pandemia. “Quase quebrei, o que salvou foi um chuteney de cebola roxa que entregávamos na casa dos clientes, junto com os queijos”, lembra a chef com brilho nos olhos por ter renascido das cinzas. “A entrega em domicílio foi o que nos manteve e manteve os produtores locais”, completa.

Para fazer essa reportagem, dez queijos produzidos no Capril do Bosque foram degustados, além do chuteney: Boursin, fresco com temperos verdes; Cacauzinho, versão tropical do Chèvre clássico; Rolinho do Bosque, inspirado no Sainte Maure, muito popular na região do Loire; Lua do Bosque, com interior cremoso e casca levemente dura coberta de mofos brancos;

Cabras identificadas pelo nome

Crédito: Divulgação Capril do Bosque Varanda do Bistrô do Bosque

Pirâmide do Bosque, maturado por 20 dias com uma camada de carvão vegetal e vencedor do V Prêmio Queijo Brasil; Clássico do Bosque, um Chevrotin de massa semi cozida; Serra do Lopo, um queijo de casca lavada na cerveja e maturado por 60 dias; Coração em Brasa, queijo autoral levemente prensado e recheado com pimentas habaneras, chipotles e caienas; Dolce Bosco, queijo azul de cabra inspirado no gorgonzola doce. E, por fim, o Grego do Bosque, queijo tipo feta, servido numa salada com folhas verdes, azeitonas, amoras, torradas sírias, tomate cereja, cebola roxa e romã.

Para escrever uma reportagem é necessário ser imparcial, mas no Capril do Bosque não há possibilidades para a imparcialidade. Todos os queijos são de qualidade e sabores inigualáveis, numa diversidade que impressiona. Para completar um almoço perfeito um cheesecake com calda de frutas vermelhas e folhas de hortelã e um cafezinho brasileiro com bolo de milho.

Salada com feta cheese

Crédito: Divulgação Capril do Bosque

Restaurante Tigre – um pedaço de Buenos Aires em Miami

Situado em um santuário de peixes-boi, a poucos passos do Biscayne Boulevard, o Tigre combina a serenidade da vida do rio com uma versão moderna da culinária argentina.

Tigre é um restaurante e bar inspirado nos cafés tradicionais de Buenos Aires e bistrôs de bairro, enquanto toma notas da culinária americana e da emblemática mistura de influências culturais de Miami.

Tigre, uma cidade emblemática à beira do rio, a poucos minutos ao norte da cidade de Buenos Aires, é um dos locais favoritos dos moradores para fugir da vida da cidade. Casas de madeira com chamas britânicas da era vitoriana, decks à beira-mar e jardins selvagens cheios de flora e fauna nativas do Litoral tornam esta pacata cidade única e mágica. Também uma das sócias, Deborah, é natural do Tigre! Assim que viu a propriedade com seu enorme deck perto da água, ela foi imediatamente levada de volta aos longos fins de semana de verão, passados pescando no rio e tomando um mate gelado sob uma laranjeira.

No cardápio você encontrará uma variedade de pratos pequenos, muitos deles baseados em clássicos argentinos com uma abordagem elevada contemporânea, com pratos de vegetais e uma variedade de carnes e frutos do mar grelhados. São oferecidos os melhores produtos que as fazendas e fornecedores locais têm a oferecer, com um forte foco em ingredientes sazonais.

Gostei muito do churrasco, o ponto da carne estava perfeito. Uma excelente apresentação.

O serviço é muito profissional e caloroso, sentamos numa mesa bem a beira do rio e aproveitamos o final de tarde magnifico.

Tigre não se trata apenas de jantar, mas também de cultivar a comunidade, trazendo uma atmosfera tranquila a poucos passos de um dos cruzamentos mais movimentados de Miami. Com espaços diferenciados e funcionários acolhedores, o Tigre é o lugar perfeito para relaxar após um longo dia, saboreando um coquetel de gin à beira do rio enquanto o sol se põe.

Serviço: Endereço: 620 NE 78th St, Miami, FL 33138 Fone: (305) 456-9540 Horário de funcionamento: de Quarta a Sábado, das 18h às 23h Domingos, das 13h às 23h

Roberto Tucunduva

Receita de Rabanada Frita

Hoje vamos ensinar a preparar uma clássica receita de rabanada frita feita com pão francês, bem simples e fácil.

Ingredientes:

• 2 pães francês amanhecidos cortados em fatias

• 1 xícara (chá) de leite

• 1/2 lata de leite condensado

• 1 colher (chá) de essência de baunilha (opcional)

• 2 ovos

• Canela e açúcar a gosto

Modo de Preparo:

• Em uma tigela ou numa bacia, misture o leite condensado com o leite e a essência de baunilha.

• Em outra tigela, bata os ovos ligeiramente.

• Mergulhe as fatias de pão na mistura do leite e depois passe nos ovos.

• Frite em óleo quente, numa frigideira com cerca de 1 dedo de óleo.

• Deixe dourar dos dois lados e depois deixe escorrer em papel toalha.

• Em seguida passe a rabanada frita na mistura de açúcar com canela e sirva.

• Decore o prato com frutas vermelhas

Foto: Pexels/Sean Stevens

Mikaela Paim desfruta de um charuto enquanto se refresca

Harmonização: a magia de criar o terceiro sabor

No último mês de novembro, completei 10 anos atuando como Cigar Sommèliere, uma especialização extremamente desafiadora para o universo feminino e em especial para a minha carreira, trazendo uma contribuição ímpar somando todas as outras expertises em minha trajetória; como Sommelière Internacional de Vinhos e expert em Café, Chá, Azeite de Oliva, Chocolate e todas bebidas alcóolicas.

E essa atuação está sendo extremamente aproveitada no Oriente Médio, onde estou vivendo e trabalhando nos últimos 3 meses, um lugar incrível e poderoso onde posso executar o meu poder de inovação no país mais rico do mundo, o Qatar, à frente do Cigar Lounge mais exclusivo do mundo no endereço mais requintado de Doha. E nesse mais novo projeto, que leva a minha assinatura, a principal missão é guiar o atendimento de forma personalizada com toda expertise técnica minha e da minha equipe para entregar o mais alto nível de experiência em uma atmosfera pensada detalhe a detalhe para criar um ambiente com características sensoriais e latinas, para o mais intenso desfrutar.

A intenção é que através do conhecimento apurado, possamos mostrar a beleza por trás do glamour do charuto, compartilhando sua história, importância e ritual. Proporcionando com esse real conceito, a vivência de apreciar o momento presente durante a degustação e harmonização.

E quando falamos em harmonizar, logo vêm à mente a imagem do conhaque ou whisky fazendo esse casamento perfeito com as baforadas, porém esse é um universo tão amplo das bebidas e charutos que podemos ir muito além. Harmonização é a magia de encontrar o terceiro sabor. Uma experiência técnica que só é possível quando unimos diversas características de ambos produtos por similaridade ou contraste, como por exemplo quando escolhemos o clássico coquetel cubano Mojito para harmonizar com outro clássico de Cuba Hoyo de Monterrey, pois ambos são de intensidade suave e tem o herbáceo como nota predominante. Um exemplo de contraste é quando unimos um vinho do porto com um charuto de médio a forte intensidade, como é o caso do famoso Cohiba, ambos com a mesma intensidade (similaridade) e tecnicamente criamos o equilíbrio por contraste através do dulçor e o amargor.

No mundo do Charuto existem cinco intensidades: suave, suave para médio, médio, médio para forte e forte. Portanto as possibilidades de combinação são muito amplas.

Há charutos para harmonizar com champanhe, com mojito, cervejas, coquetéis, destilados, café, chá, com bebidas mais leves e até com um vinho do porto mais complexo.

E se ainda esses termos ou até a ideia parece algo distante pra você, deixe-me te aproximar mais dessa linha de raciocínio com um exemplo que faz parte da rotina de quem aprecia perfumes por exemplo: quando vamos escolher um novo, pedimos por notas mais cítricas ou florais, de madeira ou especiarias. E adivinha só, você também pode começar a se atentar nestas notas em suas próximas experiências etílicas e com tabaco e em breve irá se divertir com suas próprias harmonizações.

Este termo vem ganhando mais vida nos últimos tempos, mas não se sinta na obrigação de sempre ter que harmonizar. Lembre-se que harmonização é uma técnica para os técnicos, apenas use esse conhecimento para se divertir, tentar novas combinações e explorar novas formas de apreciar seus momentos. E claro que também vale não seguir nenhuma regra e combinar o os produtos que você gosta, o importante é deleitar-se.

E quando o assunto for uma experiência refinada para o paladar, chame o sommelier,- no meu caso, a Sommelière!

Aqui em Doha, todo o meu cardápio foi desenvolvido pensando na harmonização dos vinhos com o menu de comidas desenvolvido por um famoso Chef, as bebidas e coquetéis com a seleção singular de charutos e uma seleção dedicada aos chás exclusivos e o meu Blend de assinatura, o primeiro café do mundo criado para harmonizar com charutos e as diversas formas que apresentamos esse especial café. E para te deixar com ainda mais água na boca, vou compartilhar um dos meus Coquetéis de assinatura favoritos, o Honey Comb, um coquetel que encanta por sua apresentação exótica e delicada, com um pedaço de colmeia de mel natural, açafrão e flor comestível. E surpreende com a fortaleza de tequila repousada e syrup de mel feito no Cigar Lounge. Essa joia harmoniza com o charuto cubano Quai d'Orsay feito especialmente para a França.

Vou adorar te receber e te servir no Vintage, o mais Exclusivo Cigar Lounge do mundo e te proporcionar uma experiência harmonizada criada por mim em Doha. Até o próximo texto!

Mikaela Paim

A única brasileira sommelière de vinhos, especialista em todos os tipos de bebidas alcoólicas, água, chá café, azeites, charutos e técnicas multissensoriais, com mais de 15 anos de carreira na área gastronômica. @ mikaelapaim - www.mikaelapaim.com

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