EDSON RAMON PRESTA CONTAS E ASSUME SEGUNDO MANDATO
MEMÓRIA
TRADIÇÃO E MODERNISMO NA HISTÓRIA DO COMÉRCIO CURITIBANO
COMÉRCIO VIVO R E V I S TA D A A S S O C I A Ç Ã O C O M E R C I A L D O PA R A N Á
CÂMERAS DE SEGURANÇA MUDAM OS COSTUMES DOS CONSUMIDORES
PEDAÇOS DE MUITA VIDA LIVRO CONTA OS 122 ANOS DA ACP
JULHO.AGOSTO 2012 N. 163
GESTÃO 2010 - 2012
anĂşncio
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PALAVRA DO PRESIDENTE
Ao assumir a presidência da Associação Comercial do Paraná em agosto de 2010, com o apoio de um grupo de empresários com atuação marcante em vários setores da economia e da sociedade, assumimos de igual maneira o compromisso de realizar uma gestão orientada por metas e objetivos, a fim de prosseguir a obra dos líderes insignes que passaram pela instituição, mas, sobretudo, para elevá-la ao patamar político apropriado à sua grandeza. Depois de um mandato de dois anos, podemos afirmar com satisfação e orgulho, que a equipe dirigente da ACP e seus colaboradores, que contaram com a solidariedade do corpo associativo, alcançaram a maior parte dos objetivos anteriormente traçados. Fiel à premissa que estabeleceu a defesa e o fortalecimento institucional do comércio e da economia como fomento à sociedade civil, a ACP ombreou-se a outras prestigiosas entidades na jornada cívica “O Paraná que Queremos”, liderada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), visando denunciar e exigir imediata correção nos desvios de recursos públicos praticados na Assembleia Legislativa. A ação vitoriosa serviu de base para a ampliação do manifesto que passou a se chamar “O Brasil que Queremos”, entregue à OAB nacional, tendo em vista que as principais bandeiras alçadas pela ACP são idênticas àquelas erguidas por entidades coirmãs em toda a Federação. A classe empresarial foi mobilizada para endossar uma cultura de projetos, cujos postulados básicos são a desoneração das empresas, legislação adequada para micro e pequenas empresas e empresas familiares, que enfrentam dificuldades intransponíveis na obtenção de crédito, embora sofram também as consequências da carga tributária abusiva. Independente e construtiva, a ACP se mantém em posição equidistante da administração pública, elogiando o que está certo e criticando o que está errado, reivindicando sempre em nome da sociedade as melhorias exigidas pela população. Aliás, a independência é a marca mais relevante do associativismo e a ACP jamais se afastou desse princípio.
felipe rosa
Independência como princípio
Edson José Ramon Presidente da Associação Comercial do Paraná
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Presidente Edson José Ramon Diretoria Sinval Zaidane Lobato Machado - 1° Vice-Presidente José Eduardo de Moraes Sarmento - 2° Vice-Presidente Antônio Miguel Espolador Neto - 3° Vice-Presidente Oriovisto Guimarães - 4° Vice-Presidente Odone Fortes Martins - 5° Vice-Presidente Dalton Zeni Rispoli - 6° Vice-Presidente – 1° secretário João Edison Alves Camargo e Gomes - 7° Vice-Presidente – 2° secretário Edda Deiss de Mello e Silva - 8° Vice-Presidente – 3° secretário Airton Hack - 9° Vice-Presidente - 1° tesoureiro Marcelo Bernardi Andrade - 10° Vice-Presidente – 2° tesoureiro Marco Antonio Peixoto - 11° Vice-Presidente Jean Michel Patrick Tumeu Galiano - 12° Vice-Presidente Ernani Lopes Buchmann - 13° Vice-Presidente Camilo Turmina - 14° Vice-Presidente Luís Antônio Sebben - 15° Vice-Presidente Gláucio Geara - 16° Vice-Presidente Walter Roque Martello - 17° Vice-Presidente Monroe Olsen 18º - Vice-Presidente Jaime Sunye Neto - 19° Vice-Presidente Jorge Carvalho de Oliveira Júnior - 20°Vice-Presidente Benedito Kubrusly Júnior - 21° Vice-Presidente Déborah Regina Wolski Dzierwa - 22° Vice-Presidente Kazuco Akamine Ferraz - 23° Vice-Presidente Carlos Eduardo Guimarães - 24° Vice-Presidente Conselho Superior Coordenador: Jorge Nacli Neto (Ex-Presidentes) Werner Egon Schrappe (1990/1992) Eduardo Guy de Manuel (1994/1996) Ardisson Naim Akel (1996/1998) Jonel Chede (1998/2000) Marcos Domakoski (2000/2004) Cláudio Gomes Slaviero (2004/2006) Virgílio Moreira Filho (2006/2008) Avani Tortato Slomp Rodrigues (2008/2010) Sócio Benemérito Rui Barreto Conselheiros Abdo Dib Abagge, Áureo Simões, Belmiro Valverde Jobim Castor, Beatriz Sera, Carlos Antônio Gusso, Edmundo Kosters, Fernando Antônio Miranda, Jaime Canet Júnior, Jefferson Nogarolli, João Carlos Ribeiro, João Elisio Ferraz de Campos, Joel Malucelli, Jonel Chede Filho, Leonardo Petrelli Neto, Luis Celso Branco, Luis Alberto de Paula Cesar, Norman de Paula Arruda Filho, Omar Camargo Filho, Omar Rachid Fatuch, Paulo Cruz Pimentel, Paulo Mourão, Pedro Joanir Zonta, Roberto Demeterco, Roberto Fregonese, Rogério Mainardes, Ruy Senff, Sergio Tadeu Monteiro de Almeida e Wilson Ferro Delara Conselho Deliberativo Coordenador: Estefano Ulandowski André Kompatscher, Arnaldo Miró Rebello, Carlos Eduardo do Nascimento, Claudio Roth, Dionisio Wosniak, , Eduardo Cristiano Lobo Aichinger, Evaldo Kosters, Gabriel Veiga Ribeiro, Hamilton Pinheiro Franck, Henrique Domakoski, Hélio Ballaroti Júnior, Henrique Lenz Cesar, Izabel Kugler Mendes, Jacques Rigler, José Carlos Infante Bonato, José Eliseu Galva, José Maria Mauad Abujamra, Ludovico Szygalski Junior, Marino Garofani, Maurício Frischmann, Márcia Cardoso, Naim Akel Neto, Niazy Ramos Filho, Paulo Roberto Brunel Rodrigues, Renato Cezar Scarante, Miguel Zattar Filho, Nelson Mozart Weigang Júnior, Teichum Hiramatsu e Walmor Weiss Conselho Fiscal Coordenador: Oclândio José Sprenger Titular: Ciro Serenato Suplentes: Irene Gobetti Vissoni, Gilberto Deggerone e Wilma Kurth Heussinger Conselho EDITORIAL Coordenador: Pedro Chagas Neto Osvaldo Nascimento, Bernadete Zagonel, Luiz Teixeira de Oliveira Jr., Rogério Mainardes, Jean Michel Galiano, Anderson de Souza e Airton Hack
A Revista do Comércio é uma publicação da Associação Comercial do Paraná - ACP. Rua XV de Novembro, 621 80020-310 Curitiba PR 41 3320 2929 Fax 41 3320 2535.
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_foto de capa: Felipe Rosa _jornalista responsável: Ana Costa MTB 3478/13/59 _colaboração: Rafael Giublin _assesssoria de imprensa: Pedro Chagas Neto, Ivan Schmidt, Giorgia Gschwendtner e Leandro D. Filus _projeto gráfico e diagramação: Ideale Design, ideale@idealedesign.com.br _comercialização: Saltori Assessoria Comercial 41 3016-9094, vicente@saltori.com.br _ tiragem: 8 mil exemplares _impressão: Serzegraf _Assessoria de Imprensa da Associação Comercial do Paraná - ACP secretária: Darcília Tirapelli 41 3320 2559 acpimprensa@acp.org.br. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Associação Comercial do Paraná - ACP.
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índice
gestão
18 Segundo mandato
Ramon assume novamente a Presidência da Associação Comercial do Paraná.
em casa
31 Representatividade
Livro “Pedaços de Muita Vida” conta a trajetória dos 122 anos da ACP.
_ Rua xv em 1926, seu comércio e os bondes
memória
08 História do comércio
Três tradicionais empresas curitibanas contam suas histórias de sucesso.
NO MEU BAIRRO TEM
comércio vivo
39 Revitalização
14 Mais segurança
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Câmeras são ferramentas de combate ao crime.
manifesto EM CASA NOTÍCIAS OPINIÃO
16 24 36 44
Marechal Floriano e Izaac Ferreira da Cruz sofrerão mudanças.
COMPORTAMENTO NA ESTANTE GASTRONOMIA CRÔNICA
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agenda ULC
Inicie o segundo semestre deste ano aprimorando sua carreira e de seus funcionários com os cursos da Universidade Livre do Comércio! Para participar, não é necessário ser associado da Associação Comercial do Paraná. A ULC fica na própria ACP, à rua XV de Novembro, 621, 4º andar. Informações: (41) 3320-2929 | 3320-2990 | sac@acp.org.br | ulc@acp.org.br Informações 41. 3 3 20 2 92 9 e 41. 3 3 20 2 9 9 0 ou sac@acp.org. b r e u l c @ a c p.o rg . b r
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Liderando para Alta Performance em Vendas 14 a 16 de maio, das 19 às 22 horas Com o aumento da tecnologia, excesso de informação, diversidade de produtos e serviços, o processo de vender ficou mais desafiador. Este curso visa apresentar ferramentas e princípios técnicos para que o processo de venda seja bem sucedido.
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03 a 16 Análise de Crédito Pessoa Jurídica das 19 às 22 horas 04
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MS Excel 2007 - Básico das 19 às 22 horas
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Personal Stylist das 19 às 22 horas
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Palestra: Marketing Pessoal para Negócios das 19h30 às 21h30
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Liderando para Alta Performance em Vendas das 19às 22 horas
24 a 26 Curso Prático Jurídico: É possível superar metas sem ferir as Leis Trabalhistas das 19 às 22 horas 24 a 27 Secretárias e Recepcionistas de Sucesso das 19 às 22 horas 24 a 28 Oratória: Como Falar em Público das 19 às 22 horas
capa
Um encontro com a história do
arqu ivo
pú bl ico
Três empresas genuinamente curitibanas contam sua trajetória de sucesso. Na ativa desde 1887, a glaser presentes oferece sofisticação com sabor de nostalgia, a Camilo Joalheiros comemora 30 anos no mercado e a Rede Condor atende 2,8 milhões de clientes mensalmente
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arquivo público
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Na rua Comendador Araújo, 241, em Curitiba, está situada uma das empresas mais antigas e tradicionais do comércio paranaense. Em 2012 a Casa Glaser completou 125 anos de fundação e, hoje, o comércio que se dedica à venda de presentes finos – com destaque para os cristais da região de Boêmia (especialidade da família de origem austríaca) – volta no tempo para relembrar que tinha de tudo um pouco no mercado de secos e molhados, característica predominante no ano de 1887. É tanta história que Bianca Glaser (36), administradora da quarta geração da família, precisa consultar os arquivos guardados a sete chaves pelo seu pai, Mário Fernando Glaser (74). “Meu pai nasceu na parte superior da loja e morou lá até casar. Lembro que a loja era maior e se dividia entre tintas, ferragens e o que nos dedicamos até hoje: os presentes e cristais”, conta. A empresa é uma das poucas centenárias em atividade e o primeiro alvará, que pode ser visto até hoje, data de 1887. Quando o pioneiro Wenceslau Glaser fundou a loja, a maior especialidade era a venda de alimentos. Um funcionário visitava a casa dos clientes pela manhã e anotava os pedidos que seriam entregues mais tarde. Os pagamentos eram mensais e Mário Glaser ainda preserva algumas anotações da época. A casa foi reconstruída em 1914 e permanece até hoje no estilo conhecido como neoclássico, um verdadeiro patrimônio arquitetônico da cidade. Algumas mudanças de nome e administração fizeram parte do comércio que resistiu a crises econômicas e viu muitas empresas tradicionais fecharem as portas. Em 1925, os filhos de Wenceslau Glaser, Alberto e Wenceslau Junior entraram no negócio, que passou a se especializar em ferragens, cristais e louças. Alberto, que era sócio majoritário faleceu em 1968 e sua esposa, Thereza Leitner Glaser, assumiu o comando com dois de seus filhos, entre eles, Mário. >
SUELLEN LIMA
_Imagem do primeiro armazém, inaugurado em 1887
_A Casa Glaser nos dias de hoje
Meu pai nasceu na parte superior da loja e morou lá até casar. A loja era maior e se dividia entre tintas, ferragens e o que nos dedicamos até hoje: os presentes e cristais bianca glaser, administradora da quarta geração da família glaser
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capa >
FELIPE ROSA
Um encontro com a história do comércio curitibano
divulgação
_Mário Glaser e a filha Bianca, administradora da quarta geração
Segundo Bianca, seu pai sempre ficou com a parte dos presentes, mas o tio, responsável pela parte de ferragens, não continuou no negócio. Hoje a quarta geração é especializada na venda de cristais, louças e inox, nacionais e importados. A filha de Mario, que chegou a trabalhar 10 anos no Tribunal de Justiça do Paraná, hoje coordena o negócio com orgulho. “Sempre gostei do comércio e nos meus tempos de escola eu ajudava com os pacotes e entregas. Cursei direito, administração, fiquei 10 anos no Tribunal de Justiça do Paraná e agora estou aqui, por escolha própria, para continuar essa bela história”, comenta. Hoje, quem passar pela esquina da Comendador Araújo com a Visconde do Rio Branco poderá presenciar um verdadeiro encontro entre o velho e o novo. O antigo estacionamento cedeu espaço em 2001 à construção de uma obra com 15 mil m2, que passou a se chamar Centro Empresarial Glaser. Tudo em casa, já que a construtora era gerida pelo tio de Bianca e o estacionamento do atual empreendimento também beneficiou os clientes da antiga Glaser. Durante a visita, é possível se deparar com alguns pormenores que contam um pouco da evolução do comércio em Curitiba, seja na escada original, no cofre antigo da entrada, ou na principal característica: honestidade e qualidade para vender bem e sempre.
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“Orgulho de ser paranaense” é um bordão publicitário largamente conhecido pelos habitantes de Curitiba, Araucária, Campo Largo, Colombo, São José dos Pinhais, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Paranaguá, Lapa, Ponta Grossa, Castro, Maringá, Londrina e Apucarana, praças de atuação do Condor Super Center, a rede de supermercados fundada pelo então jovem empreendedor Pedro Joanir Zonta, em março de 1974, a partir da compra de um pequeno mercado de 110 metros quadrados no Pinheirinho, em Curitiba. Pouco mais de vinte anos depois, em 1998, a principal rede de supermercados do estado foi vendida a um grupo estrangeiro e, Zonta vislumbrou a oportunidade para se consolidar no mercado. Dois caminhos se abriam diante dele: ceder ao assédio das redes estrangeiras e vender a empresa ou partir para a conquista dos consumidores descontentes com a nova forma de operação que lhes era oferecida. > _Zonta: 2,8 milhões de clientes por mês
capa
divulgação
Reciclagem e filantropia
_Fachada da moderna instalação no bairro Água Verde
A decisão tomada para enfrentar o desafio foi modernizar as lojas, informatizar a empresa e adotar práticas inovadoras de gestão e marketing, a fim de atrair a faixa de consumidores considerada “órfã” da rede que havia deixado de ser a preferida dos paranaenses.
Solidificando a expansão O empreendedorismo de Pedro Joanir Zonta, atual presidente da rede, o estimulou a entrar em contado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do qual obteve parte dos recursos que precisava para solidificar a expansão planejada da empresa, valorizando o constante treinamento de seus colaboradores. Empresa genuinamente paranaense, a segunda maior depois da Copel conforme pesquisa feita pelo Instituto Bonilha, ao completar seu 38º ano o Condor Super Center possui 34 lojas (super e hipermercados) em 14 cidades paranaenses, nos quais trabalham nove mil colaboradores. O Condor é a 9ª maior rede supermercadista brasileira segundo o último ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), com faturamento de R$ 2,136 bilhões em 2011. Segundo informações da própria rede essa meta financeira havia sido prevista para 2014, mas alcançada três anos antes, contabilizando um crescimento de 23,6% sobre 2010, ou mais que o dobro do crescimento médio do setor, que ficou em 11,3%. A expectativa de 2012 é crescer novamente na casa dos 20%, com base no investimento de R$ 120 milhões, incluindo o hipermercado já inaugurado em Pinhais (junho) e outras duas lojas em construção no Campo Comprido, em Curitiba, e em Paranaguá, onde o antigo supermercado será substituído por moderna unidade.
O mix de produtos fornecidos pela rede Condor é integrado por 40 mil itens, sendo que as lojas recebem mensalmente cerca de 2,8 milhões de clientes. A rede foi a primeira a adotar o uso de sacolas oxi-biodegradáveis, além de realizar a reciclagem para o reaproveitamento dos resíduos orgânicos. Em funcionamento há cinco anos a Campanha Solidária já destinou mais de R$ 1 milhão em recursos para 88 instituições beneficentes localizadas nas áreas onde atua. Todo esse conjunto de ações é fruto de um plano de gestão eficiente, descrito pelo presidente Pedro Joanir Zonta com boa dose de pragmatismo: “Um comportamento comum em vários segmentos é que muitos anunciam que têm o menor preço, melhor qualidade e atendimento, mas o consumidor não encontra isso na prática”. O filho Ricardo, encarregado de uma das diretorias concorda e vai além: “O compromisso que o Condor mantém é o de ajudar o paranaense a economizar, oferecendo produtos de qualidade, um mix amplo, ofertas que contribuam para o orçamento familiar e colaboradores constantemente treinados para oferecer o melhor atendimento, ou seja, estar sempre de mãos dadas com o cliente”.
Preferido dos paranaenses Eleito o supermercado preferido pelos paranaenses pelo terceiro ano consecutivo, o Condor recebeu vários prêmios, dentre eles o Top of Mind da ADVB-PR, o Ibope Inteligência e o Ímpar, concedido pela RIC. Um dos prêmios, o Top of Mind, no segmento varejo, foi ganho em função da campanha publicitária “Família feliz”, criada pela CCZ Comunicação. A rede já tem planos de expansão para 2016, quando pretende chegar a 45 lojas, entre super e hipermercados e faturar R$ 4 bilhões por ano. Uma das metas é levar a prestigiosa bandeira Condor para outro estado, se aparecer uma boa oportunidade. Entretanto, a meta mais ambiciosa é permanecer entre as dez maiores empresas supermercadistas do Brasil e contar com uma equipe de 12 mil colaboradores diretos.
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O serviço de manutenção de jóias e assessórios na presença do cliente pode ser considerado o grande diferencial da Camilo Joalheiros. Turmina destaca que a atividade é assegurada pela relação de confiança e proximidade com o freguês. “A confiabilidade é um ponto fundamental nesse mercado, afinal, você estará mexendo com a memória e superstição das pessoas. Isso é o que nos move a reparar o material na entrada da loja, em frente ao cliente”, afirma. Na gestão da rede, o empresário conta com o apoio de toda a família. A esposa, Maria das Neves e a filha, Ana Paula, administram a loja do Shopping Crystal, enquanto Maria Camila e Mariana Beatriz dividem a liderança com o pai no ponto da rua XV. Sorridente, o joalheiro torce para que a neta também se apaixone pelo ramo. Quanto às mudanças no mercado de jóias de 30 anos para cá, Turmina analisa com a experiência de quem teve de se adaptar a novas concorrências e costumes. Segundo o comerciante, as pedras preciosas subiram de preço e se tornaram cada vez mais raras, aumentando a insegurança de quem adquire enfeites de valor. Alguns costumes mudaram, mas o joalheiro garante que o ser humano, em especial a mulher, nunca perderá o hábito de se enfeitar, lembrando que o mercado apresenta outras opções de matéria prima, aumentando o leque de usuários. Trabalhar com momentos especiais, colaboradores fiéis e a família é o que alegra o empresário de gosto simples, que tem na pescaria seu principal hobby. A Camilo Joalheiros também disponibiliza espaço para novas criações e jóias personalizadas, além de contar com as melhores fábricas do mercado nacional.
A importância do associativismo
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Participar ativamente de entidades de classe e associações, até chegar à vice-presidência da ACP, trouxe vários benefícios ao empresário, que destaca o aprendizado adquirido através da relação com outros comerciantes. “Muitos pensam que a ACP se resume à prestação de serviços e não aproveitam os contatos e palestras ofertados pela instituição. A relação e a convivência com outros empreendedores me ajudou bastante”, comenta Turmina. Para o vice, outro ponto fundamental no associativismo é usar a casa para somar forças e lutar, de maneira eficiente, pelas melhorias no comércio e demais setores da sociedade. _Camilo Turmina à frente da loja matriz, na Rua XV
FELIPE ROSA
Parece difícil imaginar que o empresário atarefado e ligado, literalmente, ao telefone através de um acessório típico de Call Center, tenha saído da pequena Marechal Cândido Rondon nos anos 70, sem ideia do que iria exercer em Curitiba. Na época, antes de completar 18 anos, Camilo Turmina, planejava cursar economia, e para isso, era necessário pagar os estudos, independentemente da profissão. Eis que a primeira pergunta é respondida: O homem conhecido pelo nome estampado em uma das principais joalheiras da capital entrou no ramo por acaso. Hoje, o coordenador geral do Conselho das Câmaras Setoriais e vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), lembra dos sete anos que passou vendendo jóias de porta em porta até decidir que a profissão herdada por acaso era mais rentável do que o salário de economista. Em 1982, Turmina abre a primeira porta no prédio comercial que viria a abrigar a atual Camilo Joalheiros da rua XV de Novembro. Em sua sala, ele lembra da relação com as vendas. “Tenho espírito empreendedor desde cedo. Já vendi verdura, picolé e outras coisas quando criança, na hora de abrir a minha porta não hesitei, cheguei a sacrificar alguns bens por acreditar no meu trabalho e força de vontade”, conta. Durante sua trajetória, Turmina, segundo de seis filhos, incentivou os irmãos mais novos a mudarem para Curitiba e montarem seus respectivos negócios, alguns no mesmo ramo. O empresário não hesita em falar que alguns empreendimentos não obtiveram o sucesso esperado, mas acabaram fortalecendo e servindo de aprendizado para a administração da Camilo Joalheiros, que em 2012 completa 30 anos com duas lojas consolidadas. A pioneira, na rua XV, e a filial desde 1996, no Shopping Crystal, reformulada recentemente.
foto: ippuc
comércio vivo
_As câmeras diminuem em 60% o número de delitos onde estão instaladas
Mais segurança para comerciantes e moradores Projetos visam ampliar a rede de vigilância no Centro, que atualmente conta com 49 câmeras
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Com o aumento constante da violência nos centros urbanos, as câmeras de segurança se tornaram um equipamento indispensável para os comerciantes. Além de inibir infratores, elas também servem para identificar bandidos e ajudar no trabalho de investigação por parte da polícia. No ano 2000 houve a primeira instalação dos equipamentos de vigilância no Centro, que eram 14, todos localizados na Rua XV de Novembro. Em 2008 foi feita a ampliação do sistema, que chegou a ter 49 câmeras, mesma quantidade dos dias de hoje.
Visando combater a violência, o monitoramento acaba aumentando o fluxo de pedestres, que se sentem mais seguros, beneficiando, como consequência, o comércio. “Com a inibição do crime na região, a população pode voltar a circular nas ruas, praças e espaços públicos”, depõe Iroclê Wykrota, consultora da Associação Comercial do Paraná para o Centro Vivo e o Comércio Vivo. Mas ainda há muito para se evoluir em relação à segurança no Centro de Curitiba. A maior presença de policiamento com instalação de postos móveis é uma das necessidades apontadas por Iroclê: “além da polícia nas ruas, seria muito importante uma revisão da parte legislativa, já que, mesmo quando os meliantes são presos, acabam soltos de forma quase imediata”, frisa a consultora. >
comércio vivo >
mais segurança para comerciantes e moradores
Ferramenta de Combate ao Crime Deve ser destacada, também, a importância na cooperação entre os comerciantes e empresários junto aos órgãos de segurança, por meio de denúncias e do preenchimento de boletins de ocorrência, que facilitam o mapeamento do crime e o trabalho da polícia para a prevenção dos delitos. Marlon Guerreiro, diretor de Promoção da Defesa Comunitária da Prefeitura, considera as câmeras apenas como ferramentas para inibir e prevenir o crime. “Elas são extremamente importantes se bem utilizadas, e se houver o suporte pessoal nas ruas para efetuar as prisões”, alega Guerreiro. Segundo ele, as câmeras cumprem o papel de 8 a 10 policiais na questão da vigilância pública e diminuem os delitos em 60% nas regiões onde são instaladas. Atualmente, são 121 câmeras espalhadas por Curitiba. Guerreiro ainda conta que existe um projeto para ampliar o número de câmeras no centro. Caso seja aprovado, serão mais 56 aparelhos para a vigilância da região. Até 2014, ano da Copa do Mundo, o objetivo é ampliar o número de câmeras da cidade para 450.
As câmeras são importantes se tam houver suporte de bém pessoal nas ruas pa efetuar as prisões ra
Marlon Guerre iro, diretor de Pr omoção da De fesa Comunitária da Prefeitura
smcs
Das 121 câmeras presentes em Curitiba, 49 estão localizadas no Centro
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manifesto
Alerta à sociedade brasileira
repercute no Senado e na Câmara Federal
Representantes do Paraná no Congresso citaram pronunciamento da ACP durante os discursos. ACSP também expressou apoio
O senador Álvaro Dias (PSDB –PR) e o deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), repercutiram as ideias centrais do documento “Alerta à sociedade brasileira”, assinado pelo presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Edson José Ramon, e publicado dia 4 de junho no jornal Gazeta do Povo. Álvaro Dias chamou a atenção dos senadores ao ler e pedir a transcrição, nos anais da casa, do manifesto contra a corrupção elaborado pela ACP. O senador, que já havia repercutido em seu twitter a intenção de divulgar o texto, permeou as ideias centrais do documento a favor da sociedade brasileira. O deputado federal Rubens Bueno, assim como Dias, proferiu o discurso no dia 5 de junho, no qual analisou o documento da ACP, tratando os processos de corrupção que afetam e ameaçam a vida republicana, condenando os abusos do Poder Executivo na edição de medidas provisórias, entre outras considerações. “Ali, em pouco mais de 20 linhas, estão arrolados aqueles problemas que afetam e ameaçam a vida republicana. Problemas que devem ser conhecidos e, sobretudo, combatidos por todos nós que, na vida pública, temos feito o máximo e o melhor de nossos esforços para impedir que se ofenda a República naquilo que é a sua essência, a democracia”, afirmou o deputado. Por meio de carta, o presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Pinto Coelho Amato (ACSP), também se mostrou solidário ao manifesto, cumprimentando o presidente da ACP e destacando a repercussão entre os responsáveis pelo destino do País. 16
_Alerta à Sociedade Brasileira A Associação Comercial do Paraná, preocupada com o momento político e as crescentes ameaças ao Estado de Direito e às instituições democráticas, vem a público demonstrar sua apreensão diante de fatos que considera de interesse nacional. A corrupção, prática abusiva que desvia de seus fins grande parte dos recursos pagos pela parcela da Nação que trabalha e produz riquezas, deve ser combatida sem tréguas, pois mina a confiança da sociedade na gestão pública. O Poder Judiciário deve ser integralmente respeitado em todas as suas instâncias, cabendo à sociedade permanecer vigilante para repudiar qualquer tentativa de solapar a soberania constitucional. É também obrigação de cidadania responsável clamar contra a excessiva utilização de Medidas Provisórias, que usurpa prerrogativas essenciais do Poder Legislativo. A Associação Comercial do Paraná ergue a voz, ainda, contra insidiosas movimentações no sentido de criar embaraços à liberdade de expressão, com agressões à imprensa independente, sustentáculo de uma Nação solidária, verdadeira e livre. Diante disso, conclama a todas as lideranças da sociedade organizada a exigir da classe política e dos poderes constituídos ética, transparência e moralidade na administração pública, fazendo valer o pleno respeito aos valores inalienáveis da democracia.
Edson José Ramon Presidente da Associação Comercial do Paraná
gest達o
ACP trabalha para construir
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gestão
FELIPE ROSA
uma sociedade melhor Associativismo e incentivo a parcerias marcam a atual administração a gestão iniciada no dia 9 de agosto de 2010, com duração de dois anos, presidida por Edson José Ramon e auxiliada por um grupo de 24 vice-presidentes, coordenadores de conselhos e demais gestores, fez com que a Associação Comercial do Paraná se esmerasse no cumprimento do mais importante de seus paradigmas: “Nosso encargo é o de bem servir. A razão é o homem, a sua inserção, promoção e interação na sociedade, contribuindo para que seja mais feliz”. Ao final desses dois anos de atividades, reeleito para o segundo mandato (2012-2014), cuja posse ocorre no dia 14 de agosto, Edson José Ramon tem razões suficientes para comemorar os avanços registrados creditando-os aos dirigentes e, de forma especial, ao corpo de associados que sempre prestigiou as realizações da entidade. Ao assumir o cargo há dois anos o presidente havia assegurado que “todos os diretores nessa gestão serão agentes de um processo constante e ininterrupto de construir uma sociedade melhor, fortalecendo o econômico e social”. Em audiências com o governador Beto Richa, a ACP defendeu reivindicações do setor empresarial, referindo-se às adversidades econômicas que afetam especialmente micro, pequenos e médios empresários. Uma das vitórias da ACP, que resultou de gestões diretas com o governo foi a ampliação do prazo de validade das certidões negativas de débito emitidas pela Receita Estadual. Nesse sentido, a mesma providência foi conseguida no âmbito da administração municipal, com a autorização do prefeito Luciano Ducci ampliando o do prazo de validade das certidões negativas emitidas pela municipalidade para 120 dias, da mesma forma que o governo estadual. A entidade também fez chegar sua preocupação ao governador Beto Richa, por intermédio de estudos com fundamentação econômica e jurídica, advertindo para a temeridade da fixação dos valores atuais do salário mínimo regional em patamar incompatível com a capacidade de pagamento da maioria dos empregadores. Em defesa dos interesses do comércio nos bairros, a ACP encaminhou às autoridades do município inúmeras solicitações visando a melhoria das condições urbanas desses locais, não apenas em benefício do comércio local, mas da população em geral. Na Câmara Municipal, a entidade lutou para sensibilizar os vereadores a introduzir modificações favoráveis no projeto de lei das entregas programadas. >
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acp trabalhou para construir uma sociedade melhor
FELIPE ROSA
gestão
Ainda na atual gestão, a ACP tomou a iniciativa de se manifestar publicamente, em mais de uma oportunidade, contra a abusiva carga tributária, reclamando medidas concretas do governo para a queda dos juros bancários e spreads. A instituição veiculou o manifesto “Alerta à sociedade brasileira”, com repercussão no Congresso Nacional, enfatizando suas posições em relação às ameaças veladas contra a liberdade de expressão e de imprensa, pondo em risco o próprio regime democrático. Aproveitando a visita da ministra Delaíde Miranda Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a entidade classista dos empresários entregou-lhe um documento mostrando a crítica realidade do elevado índice de mortalidade de micro, pequenas e médias empresas, cuja maioria não ultrapassa três anos de atividades, tendo como causas principais da inviabilidade a burocracia e o passivo das reclamações trabalhistas. A ACP também promoveu a recepção oficial ao ministro Aldo Rebelo (Esporte), que esteve em Curitiba para vistoriar as obras do Estádio Joaquim Américo, onde serão realizados os jogos da Copa do Mundo de 2014.
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Defensor inconteste do associativismo, Edson José Ramon colocou como prioridade o esforço para estreitar os vínculos com o poder público, visando a celebração de parcerias e interações de interesse da sociedade. Seu argumento principal, que ainda não mudou, afiançava que as parcerias incentivadas pela ACP constituíam “legítimo mecanismo para estarmos sempre presentes e sensíveis às aspirações e necessidades da sociedade e, em especial do nosso associado”. A premissa da gestão era o fortalecimento da face institucional do comércio e da economia como indutores do interesse participativo da sociedade civil. Nesse sentido, grandes questões políticas e institucionais foram ecoadas pelo
FELIPE ROSA
_ A prioridade foi o fortalecimento institucional
O presidente Edson Ramon, acompanhado por alguns companheiros de diretoria, participou da missão empresarial liderada pelo governador Beto Richa, que esteve em vários países da Europa, dentre os quais Ucrânia e Polônia. Ele próprio liderou outro grupo de empresários que esteve em Assunção (Paraguai) para contatos com autoridades e empreendedores locais. Outra realização importante da ACP foi a entrega da Comenda Barão do Serro Azul ao médico Hamilton Leal, proprietário do Hospital Santa Cruz. A instituição também participou ativamente do planejamento e execução do Natal Encantado ACP, além de colaborar com a prefeitura na montagem do Natal de Luz na XV de Novembro, integrando também movimentos contra a violência e as pichações, pelas tarifas justas do pedágio e outras ações de responsabilidade social.
movimento “O Paraná que Queremos”, liderado pela OAB-PR, em resposta às denúncias de irregularidades e desvio de recursos públicos na Assembleia Legislativa do Paraná. A entidade contribuiu diretamente na coleta de seis mil assinaturas, somadas às mais de 80 mil que deram ainda maior repercussão às proposições do citado movimento. >
gestão acp trabalhou para construir uma sociedade melhor
suellen lima
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_ Atuação dos Conselhos Os contatos com autoridades das esferas municipal, estadual e federal, bem como o encaminhamento das parcerias com a administração pública são materializados pelo Conselho Político, que também é responsável pela publicidade das posições políticoinstitucionais da entidade. Durante a gestão recém-encerrada, o Conselho Político, sob coordenação do vice-presidente Marco Antonio Peixoto, realizou uma série de encontros de trabalho com secretários estaduais das áreas de Segurança, Obras Públicas, Fazenda, Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, ações que se repetiram na esfera municipal, especialmente em termos do exame das estratégias para o desenvolvimento socioeconômico de Curitiba e seus reflexos sobre a economia estadual. Mais de 900 pessoas participaram dos eventos do Conselho Político, apartidário e pluralista em sua configuração, ouvindo e discutindo com agentes públicos e parlamentares municipais, estaduais e federais, temas de interesse da sociedade e, em particular, da classe produtora de bens e serviços. No importante setor das relações com países estrangeiros, a ACP tem atuação marcante por meio do Conselho de Comércio Exterior e Relações Internacionais (Concex-RI), cuja atribuição é liderar ou interagir com missões empresariais visitantes, ou com as missões locais que saíram do estado para contatos com empresários de outros países. No período foram recepcionados embaixadores e cônsules de vários países, além de delegações empresariais para rodadas de negócios e acordos de cooperação técnica.
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Criado a partir das experiências bem-sucedidas do programa Centro Vivo o Conselho de Bairros do Comércio Vivo direcionou suas atividades para os bairros da capital, visando estimular e fortalecer as atividades comerciais e atender as demandas dos comerciantes. Basicamente a ação foi desenvolvida em reuniões, visitas, oficinas e reivindicações de melhorias urbanas nos bairros. Datas especiais como Dia das Mães e Natal mereceram atenção redobrada, com o estímulo e participação em promoções do comércio. Também na área da valorização da participação feminina em atividades empresariais, a instituição conta com o operoso Conselho da Mulher Executiva (CME), que congrega executivas, empresárias, profissionais liberais e prestadoras de serviços, entre outras, reunidas periodicamente para a troca de experiências profissionais, fomentar relacionamentos e fortalecer o papel da mulher no desenvolvimento social e econômico. Dentre os eventos promovidos pela CME o destaque ocorreu no Dia Internacional da Mulher (8 de março), com a homenagem especial à ministra Gleisi Hoffmann, ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República. >
gestão
O Conselho de Jovens Empresários (CJE) é o espaço disponibilizado pela ACP aos empreendedores em início de carreira, sabedores da importância das oportunidades de aprendizado, troca de experiências e ampliação de networking. Sob a condução do advogado tributarista Monroe Olsen, iniciativas de sucesso foram dinamizadas, tais como o Bumerangue de Ideias e o Feirão do Imposto. O CJE cooperou com a Conaje (Confederação Nacional de Jovens Empresários), na realização em Curitiba do evento Líder Sul. Também a sustentabilidade empresarial está contemplada nas ações desenvolvidas pela ACP, cabendo ao Conselho de Ação para a Sustentabilidade Empresarial (Casem), promover uma visão positiva sobre o ambiente de negócios numa sociedade harmônica. Para tornar visíveis as melhores práticas afins implantadas no Paraná foi instituído o Prêmio Casem de Gestão Sustentável, ao qual concorrem os cases de empresas públicas, privadas e de economia mista. Um momento relevante na vida da ACP foi a comemoração dos 15 anos de funcionamento da Câmara de Mediação e Arbitragem (Arbitac), em novembro de 2011, em solenidade que contou com a participação do ex-senador Marco Antonio Maciel, que na condição de autor do projeto de lei regulamentando a mediação e arbitragem prestigiou o ato de criação da Arbitac, em 1996. O instituto da mediação e arbitragem é considerado pelos estudiosos da ciência jurídica como um dos métodos mais eficazes na solução de conflitos. A ACP possui, ainda, o Conselho de Câmaras Setoriais, o programa Centro Vivo e a Universidade Livre do Comércio (ULC), planejada para formar, capacitar e aperfeiçoar recursos humanos para os segmentos de comércio e serviços. Foram oferecidos inúmeros cursos sobre administração, técnicas de vendas, marketing, informática, decoração de vitrines, além de outras especificidades. A ULC entregou o selo Loja Qualificada 2012, referente ao Programa de Qualificação e Aperfeiçoamento do Comércio Lojista – Prospera Lojista. O selo foi criado com a finalidade de permitir ao consumidor a identificação de diferenciais na qualidade de atendimento por parte das empresas.
fotos:FELIPE ROSA
_ Feirão do imposto
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em casa
Serviços ACP em destaque no Programa PR Empreendedor fotos: felipe rosa
São mais de 20 mil consultas, ao mês, de consumidores verificando suas restrições de crédito
Carlos Bertini representando a ACP na TV Sinal
24 24 Simone Scuissato, coordena as pesquisas sobre inadimplência
Todo mês, a Associação Comercial do Paraná (ACP) é responsável por uma edição do o programa PR Empreendedor, exibido na TV Sinal, canal da Assembleia Legislativa do Paraná. Na edição de junho, o supervisor de produtos da instituição, Carlos Bertini, apresentou alguns serviços da ACP, que dispõe de inúmeras ferramentas para combater a inadimplência por meio de um banco de dados com aproximadamente 45 milhões de CPF´s. Bertini defendeu a criação de um cadastro de bons pagadores. “Crédito fácil na praça e redução do IPI dos automóveis aumentam o número de devedores, fazendo com que o empresário repasse essa perda em taxas de juros. Por isso, sou a favor da criação de um cadastro vantajoso para os bons pagadores”, afirmou. Segundo Bertini, o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) é vantajoso para o próprio comprador, já que 40% dos inadimplentes recuperam o nome em um prazo de até 120 dias. O supervisor ainda lembrou que os associados da ACP possuem vantagens importantes e convênios confiáveis, caso dos planos da Unimed, Uniodonto e do fundo de previdência privada da instituição, o ACPrev. Na edição de julho, o programa PR Empreendedor contou com a presença de Simone Scuissato, supervisora do Departamento de Serviços ACP. Simone coordena pesquisas na área de atendimento da casa. Todo mês a ACP atende mais de 20 mil consultas de consumidores interessados em verificar suas restrições de crédito. A supervisora comentou algumas causas frequentes da inadimplência, entre elas o desemprego e o comprometimento da renda com financiamento de veículos. “Algumas empresas retardam a primeira parcela como atrativo para o consumidor e isso gera uma empolgação momentânea, principalmente entre os jovens, ainda inexperientes na administração da renda”, comenta. Para Simone, muitas pessoas citam o desemprego como a principal causa da inadimplência, por não admitirem descontrole nos gastos, adquirindo contas superiores à renda mensal.
em casa
Sustentabilidade é preocupação de setores público e empresarial Prefeitura e ACP se unem para fortalecer desenvolvimento sustentável da cidade
FELIPE ROSA
A preocupação com o desenvolvimento sustentável de Curitiba motivou a visita do prefeito Luciano Ducci à Associação Comercial do Paraná (ACP), para um encontro promovido pelo Conselho de Ação para a Sustentabilidade Empresarial (Casem). O principal objetivo do encontro foi estimular a adesão do município ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). A ACP já é signatária do pacto e, em nome da instituição, o presidente Edson José Ramon fez convite ao prefeito Luciano Ducci, no sentido da inclusão da capital paranaense no Pacto
Global das Cidades, a fim de que, além do setor empresarial, o poder público também possa reafirmar o compromisso com a sociedade na promoção de uma economia sustentável. Foram apresentados durante a reunião três painéis sobre a necessidade de engajamento da cidadania nos projetos sociais. As palestras foram apresentadas por Maria Sandra Gonçalves, diretora de jornalismo da Gazeta do Povo; Fernando Swain Ganem, presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) e Marilda Précoma, do Casem, que sublinharam a relevância das parcerias entre a sociedade organizada e as instituições públicas para a melhoria das condições sociais existentes. Aproveitando a presença do prefeito, Ramon entregou em nome da ACP o projeto da “Tribuna da Cidadania”, a ser instalada defronte à sede da entidade, para servir como local de exposição de ideias e reclamações da população.
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A Felicidade é descrita em sorrisos.
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Informações (41) 3320.2929 | sac@acp.org.br
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em casa
Brasil poderá ter sistema
tax free
divulgação
_Estímulo ao Comércio
Projeto prevê devolução a não-residentes no País do IPI de mercadorias nacionais
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Começou a tramitar no Congresso Nacional o projeto de lei 3957/2012 de autoria do deputado federal Onofre Santo Agostini (PSD-SC), dispondo sobre a restituição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente nas mercadorias nacionais adquiridas em nosso território, por estrangeiros não-residentes no país. De acordo com o projeto a pessoa física estrangeira ao retornar a seu país de origem, poderá requerer a restituição em dinheiro do IPI decorrente da compra de produtos nacionais para consumo próprio ou uso pessoal. Os turistas terão direito à restituição mediante a apresentação de documentos fiscais relativos às compras efetuadas durante o período de permanência no país. Na justificativa do projeto de lei o deputado Onofre Santo Agostini, afirma que o mesmo tem a finalidade de implantar no Brasil o sistema conhecido como tax free, já em vigor nos países da União Europeia, México, África do Sul, Argentina e vários outros. Dessa forma os turistas domiciliados no exterior terão direito à devolução do valor do IPI.
O autor da proposta explicou, ainda, que a prática existe na Europa há muitos anos servindo como fator de estímulo ao comércio dos países membros da UE. “Como somos atualmente referência internacional, essa lei nos tornará mais competitivos e qualificados no tratamento aos turistas estrangeiros não residentes no país que farão mais compras, potencializando o crescimento do mercado interno”, acrescentou. De um lado, Agostini também destacou a valorização do real, que vem sendo fator prejudicial ao turismo local. Por outro, a estabilidade econômica dos últimos anos como atrativo para o incremento do turismo internacional, especialmente com a aproximação da Copa do Mundo e Olimpíadas: “Essas ocasiões farão aumentar o número de turistas no Brasil, tornando excelente a oportunidade de efetivar a implementação do sistema tax free”. Comentando a proposta do colega de bancada, Eduardo Sciarra, vice-líder do PSD na Câmara dos Deputados, sublinhou a importância da medida. O deputado também lembrou que a iniciativa não deveria ficar restrita ao IPI, mas também fazer a inclusão de outros impostos “espertamente chamados de contribuição” pelo fisco, considerando “boa a essência do projeto diante da proximidade dos megaeventos esportivos mundiais em 2014 e 2016”.
_Comércio Exterior Na avaliação da ACP, para que o projeto seja aperfeiçoado, vale ressaltar alguns pontos importantes. A contabilidade nacional e o comércio exterior classificam os não-residentes como pessoas que não têm interesses permanentes no país, podendo também ser um cidadão brasileiro domiciliado no exterior. A entidade destaca também que, pelas regras multilaterais de comércio das quais o Brasil faz parte, não deve haver diferenciação entre produtos nacionais e estrangeiros, uma vez que os bens estrangeiros já >
em casa
ingressaram no país, pagando todos os impostos e, portanto, sofrendo processo de nacionalização, segundo as regras de valoração aduaneira. Nesse sentido, a ACP conclui que o projeto do deputado Onofre Santo Agostini poderia incluir bens nacionais e importados, não fazendo discriminação entre eles. Outro aspecto que poderá ser adicionado ao projeto diz respeito aos incentivos fiscais, visto que seria prudente demonstrar qual a compensação que a Receita Federal irá receber pela renúncia fiscal. Especialistas afirmam, com base na experiência de outros países, que a arrecadação de ICMS e ISS aumenta exponencialmente com o incremento do fluxo de turistas e com o incentivo aos gastos em compras, que geram novas receitas em serviço e comércio.
Revitalização de banheiros públicos Em reunião liderada pela ACP, Ducci confirmou reformas e construção de novos espaços na região central GABRIEL ROSA
O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, acompanhado de vereadores e lideranças do Ippuc esteve na Associação Comercial do Paraná (ACP), para apresentar resultados das reivindicações do Centro Vivo, que solicitava a criação e reestruturação dos sanitários públicos no centro de Curitiba. O presidente da ACP, Edson José Ramon, o presidente da Câmara Municipal, João Luiz Cordeiro, o vice-presidente da FIEP, Hélio Bampi, além de empresários e coordenadores dos bairros, estiveram presentes no almoço. Durante a cerimônia, Célia Bim, diretora de projetos do IPPUC e Juliana Wosnika, presidente do Instituto Municipal de Turismo, apresentaram alguns estudos que irão modernizar, na primeira etapa, sete dos 11 banheiros já existentes na área central da capital e iniciar, na praça Carlos Gomes, a construção de um espaço de convivência inédito, agregando bancas de revista, lanchonetes e sanitários com acessibilidade. Segundo Célia, as melhorias estão previstas para começar entre outubro e novembro de 2012. Para Ducci, o trabalho da prefeitura conta com a colaboração de várias frentes e destacou o empenho da ACP em representar os interesses dos bairros e comércio da capital. Opinião compartilhada pelo presidente da Casa, que elogiou a abertura da gestão pública para causas de interesse da população. Segundo o coordenador do Conselho do Comércio Vivo, Jean Michel Galiano, as primeiras reuniões em prol da revitalização do centro datam de 1996 e a implementação dos novos espaços, além de atrair o turismo, trará um número maior de pessoas para o centro da cidade.
_Prefeito anunciou projeto para banheiros públicos
em casa
Prêmios aos finalistas Estudantes da rede pública estadual inscreveram mais de 100 músicas, resgatando a memória histórica do Barão do Serro Azul
gabriel ROSA
Em ato realizado na Associação Comercial do Paraná (ACP), no dia 28 de junho, os finalistas do concurso musical “Barão do Serro Azul e sua Relevância para a História do Paraná”, receberam os prêmios de 1º, 2º e 3º lugares, além de duas menções honrosas. A composição vencedora, “Homem renomado” foi inscrita pelo Colégio Estadual D. Pedro I, de Pitanga, apresentada pelos alunos Ellen Binde, Maria Gabrieli Vieira, Matheus Maciel de Lara e Robson Chrystian Fusverski, orientados pelas professoras Mery Terezinha Arruda dos Santos e Cleide Dal Santos. O segundo lugar foi atribuído pela comissão julgadora à música “A saga de um herói”, inscrita pelo Colégio Estadual Maria Isabel Guimarães, dirigido pela professora Dalva Sabino de Godoy, em São José da Boa Vista. “Homenagem Justa ao Barão do Serro Azul”, representando o Colégio Estadual Douradina, da cidade do mesmo nome, dirigido pela professora Lúcia Márcia Segala Castelini, recebeu a terceira indicação. O grupo vencedor recebeu um tablet, certificados de participação e teve a música apresentada no programa E-Especial da TV E-Paraná.
As composições classificadas em segundo e terceiro lugares, além dos certificados de participação, foram também exibidas na programação da TV E-Paraná. As menções honrosas foram entregues à Escola Estadual Jardim das Araucárias, de Castro, que inscreveu a música “Heroi da Pátria” e Colégio Estadual Almirante Barroso, da cidade de Rondon, que teve a composição “Barão do Serro Azul” defendida pelo aluno João Pedro Donadeli Zanellati. Os integrantes dos grupos musicais vão ganhar uma viagem a Morretes, onde irão conhecer o local da morte de Ildefonso Pereira Correia, Barão do Serro Azul, ocorrida em 1894, sendo que as escolas onde estão matriculados receberam troféus alusivos à participação no concurso que teve mais de 100 inscrições. A iniciativa destinada ao resgate da memória do grande vulto histórico paranaense resultou da parceria entre a Associação Comercial do Paraná e Secretaria da Educação (Seed). Participaram do evento, Edson José Ramon, presidente da ACP, professora Meroujy Giacomassi Cavet, superintendente da Seed representando o secretário Flávio Arns, empresário Fernando Fontana, bisneto do Barão do Serro Azul, Bernadete Zagonel, diretora da ACP Cultural, vices-presidentes da entidade e demais convidados, além de alunos de várias escolas da rede pública estadual.
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Um fato, entre outros, é comum à linha histórica da Associação Comercial do Paraná: a crítica constante do empresariado paranaense aos pesados tributos impostos pela administração pública ao setor produtivo, que oscilam e se multiplicam décadas afora, em prejuízo não só das classes produtoras, mas de toda a sociedade. Assim era na época da criação da entidade e assim continua sendo, mais de um século depois. Esta “perpetuação” do ralo tributário, assim como da manifestação contrária e perene do empresariado, é uma das muitas facetas reveladas no livro “Pedaços de muita vida - A história dos 122 anos da Associação Comercial do Paraná”, escrito pelo jornalista Nilson Monteiro, que será lançado no dia 20 de agosto, às 19h, no Museu Oscar Niemeyer. O livro documenta a história da entidade e sua atuação comunitária desde seu primeiro presidente, o empresário Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, até ao atual, Edson Ramon. Com 416 páginas, o livro, além da abordagem histórica da entidade e de sua atuação como prestadora de serviços ao empresariado, traça também um perfil da economia, da política e da história de Curitiba e do estado “e sua correlação com a atuação dos empresários. Foi fundamental, por exemplo, a participação do Barão na Revolução Federalista de 1894, ao negociar com os maragatos para não destruírem a cidade, assim como é fundamental os dirigentes atuais se posicionarem contra desmandos anticonstitucionais”, comenta Monteiro. O livro traz desde registros contundentes da história, como a participação, no mínimo com a omissão, de Vicente Machado,”oligarca estadual”, no episódio do assassinato do Barão do Serro Azul, passando pela “Guerra do Pente”, até à derrocada da economia cafeeira, a fatos significativos para o associativismo, como a “confusão” entre a Junta Comercial do Paraná e a ACP, por esta ter sediado a Junta em seus primeiros tempos, a criação pela entidade do conhecido Seproc, que virou verbete, e a sua postura em acontecimentos estaduais e nacionais. Há o registro da atuação de todos os presidentes da ACP e suas respectivas diretoriais. “Inclusive, há coisas curiosas, como o fato de ter havido várias eleições na entidade com chapas concorrentes, ao contrário do que normalmente se
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Uma história de representatividade
pensa, que foi só em 1990. Há, inclusive, um pleito em que a diretoria vencedora não aparece para tomar posse”, diz Monteiro. “Pedaços de muita vida”, que acrescenta rico material fotográfico tanto antigo quanto atual, começou a ser escrito no final da gestão da ex-presidente Avani Slomp Rodrigues (2008/2010) e será lançado na atual gestão, de Edson Ramon. “Espero que as pessoas o leiam e o entendam como o demonstrativo claro dos pilares da existência da ACP: a sua representatividade política e a excelência de seus serviços ao empresariado paranaense”, afirma o presidente.O livro tem apresentação do professor Belmiro Valverde Jobim Castor, que entende que a atuação da ACP em seus 122 anos de história “vai muito além da defesa dos interesses corporativos”.
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em casa
FELIPE ROSA
CJE discute ações do Feirão de Imposto 2012
Tenda mostrará valores incidentes sobre os produtos
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Em 2011 a passeata percorreu o calçadão da rua XV
Encontro traçou metas de organização do evento que ocorre dia 15 de setembro
Representantes do Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Paraná (ACP) promoveram uma reunião com a comissão organizadora do Feirão do Imposto. O evento, que acontecerá no próximo dia 15 de setembro, tem como principal objetivo mostrar ao consumidor a alta carga tributária paga em cima de produtos consumidos no dia a dia. Em 2011, o impostômetro, idealizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), registrou a arrecadação de R$ 1,5 trilhão (11% a mais que em 2010). Durante o café da manhã, o coordenador do Conselho de Jovens Empresários, Monroe Olsen, apresentou os resultados da última edição do feirão, visando melhorar e atingir um número maior de pessoas em 2012. Serão montadas tendas com exposição de produtos e indicativos da porcentagem de impostos incidentes sobre eles, além da organização de passeata percorrendo a extensão da rua XV de Novembro, na capital. O presidente do Conselho de Jovens Empresários do Paraná e futuro presidente da Associação Comercial de Guarapuava, Eloi Mancasz, além do integrante da Associação Comercial de Ponta Grossa, Wagner Denck, representaram o interior, que ano passado contou com 29 cidades atuantes no Feirão. Também estiveram presentes os vice-coordenadores do CJE, lideranças dos bairros e o coordenador geral do Conselho das Câmaras Setorias, Camilo Turmina. Em estudo recente, o IBPT revelou que em 2012 o cidadão brasileiro trabalhou 150 dias, um dia a mais que no ano passado, para pagar impostos.
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notícias
ACISF e CJE debatem parceria Em reunião realizada pelo Conselho de Jovens Empresários (CJE), da Associação Comercial do Paraná (ACP) e a Associação Comercial e Industrial de Santa Felicidade (ACISF), os integrantes das duas associações se encontraram a fim de prover a integração de ambas. Um dos objetivos foi firmar parceria para o Feirão do Imposto que acontece no mês de setembro. O encontro que aconteceu no restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, contou com a participação do coordenador do CJE Monroe Olsen e integrantes do conselho. Representando a ACISF esteve presente a presidente Ana Lucia Leite Moro.
Com a assinatura do contrato, entre o Sindicato Pratonal do Comércio Varejista de Foz do Iguaçu (Sindilojas), no final de maio, a rede comercial passou a ter acesso ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), representado pela Associação Comercial do Paraná (ACP), distribuidora exclusiva dos produtos da Boa Vista Serviços. O contrato foi assinado pelo presidente Carlos Rodrigues do Nascimento, do Sindilojas, e pelo vice-presidente José Eduardo Sarmento, da ACP. Tendo em vista a parceria com o Sindilojas, o vice-presidente da ACP destacou a importância de oferecer ao comércio varejista um banco de dados moderno. “É estritamente necessária a aprovação do mercado cada vez mais sintonizado com a inovação tecnológica, com a experiência adquirida e o respeito devido aos clientes. Tudo isso o SCPC tem de sobra e o Sindilojas disponibilizará para o comércio de Foz do Iguaçu, um banco de dados com 350 milhões de informações comerciais sobre consumidores, 7 milhões de consultas diárias e 1 milhão e 200 mil clientes diretos e indiretos”, disse.
gabriel rosa
Novo Parceiro da ACP em Foz do Iguaçu
Abraço simbólico na Praça Oswaldo Cruz O Dia Mundial do Abraço (22 de maio) foi escolhido pelo Conselho de Segurança da Área Central de Curitiba (Conseg) para realizar o “Dia do Abraço à Praça”. Em parceria com a Câmara Setorial de Segurança da Associação Comercial do Paraná (ACP), o Conseg reuniu representantes das gestões estadual e municipal, escolas e unidades policiais com o objetivo de mobilizar a sociedade de forma articulada e responsável na participação da segurança coletiva. O encontro também tem a intenção de incentivar a frequência de praças na região central.
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notícias
dia do comerciante
ACP homenageia empresas históricas e o ex-governador Jaime Lerner Precursor do progresso, comércio é fator de desenvolvimento econômico e social Em seu discurso, o presidente da ACP também se referiu à importância dos antigos mascates e caixeiros viajantes, eles também comerciantes, “que percorriam enormes distâncias para levar seus produtos e satisfazer as necessidades da população”. Dessa forma, o comércio tornou-se “um dos grandes precursores do desenvolvimento socioeconômico da sociedade”.
“É nobre a arte de comercializar”, declarou o presidente Edson José Ramon, presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), sintetizando a homenagem prestada no dia 16 de julho às empresas Glaser Presentes e Irmãos Abage, pelo transcurso do Dia Nacional do Comerciante. A homenagem se estendeu também ao ex-governador e ex-prefeito Jaime Lerner, que “com inteligência e planejamento implantou em Curitiba um projeto urbanístico, logo seguido em muitas cidades do Brasil e exterior, que em muito beneficiou a atividade comercial”, justificou. Os homenageados receberam placas comemorativas. Ramon lembrou que a origem do Dia do Comerciante está na influência exercida por José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, sobre o imperador Dom João VI, que em 1808 determinou a abertura dos portos brasileiros ao comércio com as nações amigas. Em 1953, o presidente do Senado da República, João Café Filho, referendou o projeto de lei instituindo a data de nascimento de Lisboa (16 de julho) como Dia Nacional do Comerciante.
_História e tradição
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SUELLEN LIMA
_Jorge Dib Abage,Edson José Ramon, Jaime Lerner e Mario Fernando Glaser
O evento foi organizado pelo Conselho das Câmaras Setoriais, coordenado pelo vice-presidente Camilo Turmina, que fez a apresentação das empresas homenageadas – Glaser e Abage — representadas no evento pelos sócios-proprietários Mario Fernando Glaser e Jorge Dib Abage. A saudação ao ex-governador Jaime Lerner foi feita pelo vice-presidente Gláucio Geara, para quem a obra realizada pelo arquiteto e urbanista “trazia a marca da sustentabilidade quando a expressão ainda não havia se tornado corrente nos fóruns sociais”. Ao agradecer a homenagem, Lerner lembrou de quando ajudava os pais na loja da Barão do Rio Branco: “Aprendi que o outro lado do balcão deve estar ligado às vontades e necessidades do povo. Na loja de meus pais pude conviver com lavradores, políticos, comerciantes e tive minhas primeiras noções de arquitetura”. Com 125 anos de atividades, a Glaser Presentes é a sucessora do antigo armazém de secos e molhados fundado pelo imigrante austríaco Wenceslau Glaser, na esquina das ruas Comendador Araújo e Visconde do Rio Branco, na então histórica estrada de Mato Grosso. Por sua vez, instalado em 1925, na Lapa, o núcleo gerador da empresa Irmãos Abage, anos depois transferido para Curitiba (Carlos de Carvalho com Visconde de Nacar), chegou aos 87 anos de vida. As empresas foram lembradas pela tradição e inovação no comércio curitibano nos ramos de presentes finos, materiais de construção, hidráulicos e elétricos.
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notícias
Sindilojas distribui Boa Vista em Paranaguá
ACP apoia revitalização da Augusto Stresser
Convênio entre Associação Comercial do Paraná (ACP) e Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Paranaguá (Sindilojas) foi consolidado no mês de junho. O Sindilojas de Paranaguá passa a distribuir os produtos da Boa Vista Serviços na região. Representando a ACP esteve presente o vice-presidente Antonio Espolador Neto. O presidente do sindicato Said Khaled Omar representou os lojistas locais. Com a parceria, o comércio local ganhou um banco de dados operado pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) com o respaldo de 2,2 mil associações comerciais e empresariais de varejo em todo o Brasil, dispondo de 350 milhões de informações e atendimento a mais de sete milhões de consultas diárias, abrangendo 1,2 milhão de clientes diretos e indiretos.
O presidente da ACP, Edson José Ramon e o coordenador do Conselho do Comércio Vivo, Jean Michel Galiano, estiveram presentes à reunião dos comerciantes da rua Augusto Stresser, realizada no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), no último mês de maio. Durante o encontro, os representantes acertaram os últimos detalhes antes da renovação da via, prevista para o mês de junho. As obras fazem parte do plano de renovação urbana que envolve outras cinco ruas da cidade. A nova Augusto Stresser terá novo calçamento, iluminação moderna para pedestres e reformulação viária, aumentando a segurança no trânsito. Apesar das melhorias, os comerciantes pedem algumas adequações na reforma, minimizando alguns transtornos durante o período, com previsão de 10 a 12 meses. Para a presidente da Associação de Lojistas da Augusto Stresser, Márcia Carazzai Sorgenfrei, a renovação é indispensável e fará da via uma das mais bonitas e atrativas da cidade.
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Diplomata norteamericano visita ACP O vice-cônsul norte-americano para assuntos políticos Ryan M. Reid, que atua no Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, participou de encontro com Edson José Ramon, presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP) e integrantes da direção da Casa, para uma troca de ideias sobre o momento político e econômico do Paraná. Os vice-presidentes José Eduardo Sarmento, Odone Fortes Martins, Marco Antonio Peixoto e Gláucio Geara também estiveram no encontro, no qual foram discutidos alguns aspectos relacionados à realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014, em Curitiba.
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SCPC pode ser consultado no Sítio Cercado A população do bairro Sítio Cercado passou a receber atendimento diário para consultas do Serviço de Central de Proteção ao Crédito (SCPC), no mês de junho. A parceria entre o Conselho dos Bairros do Comércio Vivo, da Associação Comercial do Paraná (ACP) e a Associação de Comércio e Serviços da Região Sul – Sítio Cercado (Comsersul) resultou em um posto de serviço na região. É a oportunidade de aproximar o cidadão e contribuir com seu controle financeiro. No evento, que deu inicio às atividades do SCPC no bairro, representaram a ACP o vice-presidente Jean Michel Galiano, o gerente geral Olívio Zotti, o supervisor comercial Walter Xavier e a consultora do Conselho do Comércio Vivo Iroclê Wykrota. Adelson Batista presidente da Comsersul e o secretário Carlos Mori também estiveram presentes, assim como o coordenador técnico da administração regional do Bairro Novo, Romar Antonio de Oliveira. Para mais informações os interessados podem procurar a Comsersul em horário comercial na rua Isaac Ferreira da Cruz, 2911, conjunto 8, ou pelo telefone (41) 3045 – 5773.
GABRIEL ROSA
Novas cédulas garantem maior confiança Pensando na segurança da população e consequentemente no comércio e rede bancária, o Banco Central lançou a segunda família de cédulas do Real. As novas notas contam com recursos gráficos modernos que facilitam a identificação em casos de falsificação, dificultando também que essa ação seja realizada. Desde dezembro de 2010, notas de 50 e 100 reais já estão circulando. Como nunca é demais se prevenir, existem algumas dicas que podem ser seguidas para não ser enganado e circular com notas falsas. As cédulas aumentaram o seu tamanho, quanto maior o valor, maiores são as dimensões do dinheiro, sendo um aspecto facilmente identificado. Outra possibilidade é segurar a nota contra a luz e observar, na área clara, a figura do animal correspondente ao valor da cédula. Nas legendas “República Federativa do Brasil” e “Banco Central do Brasil”, nos numerais com o valor da nota e nas laterais pode-se identificar o alto-relevo, presentes originalmente. A faixa holográfica apresenta mudanças ao movimentar a cédula, o número e a palavra “Reais” se alteram. E colocando a nota na altura dos olhos, na horizontal, é possível enxergar os números referentes ao valor. O Banco Central lembra que as notas anteriores continuam valendo, mas em breve serão substituídas trazendo cada vez mais segurança para a população e comerciantes.
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notícias
SUELLEN LIMA
Instituição social fiscaliza gastos públicos O Observatório Social do Brasil (OSB), sediado em Curitiba e presidido pelo empresário paranaense Ater Cristofoli, nasceu de uma experiência bem-sucedida em vários municípios do Paraná, nos quais um grupo de cidadãos representando entidades sociais organizadas, sem filiação partidária, passou a se reunir periodicamente para cobrar da administração pública, estrito rigor nos gastos realizados com o dinheiro dos contribuintes. Cristofoli participou de reunião do Conselho Político da Associação Comercial do Paraná (ACP), a fim de explanar as atividades desenvolvidas pelo Observatório Social, informando que 28 municípios paranaenses já contam com a atividade, número que se estende a 70 municípios de 11 estados. Em municípios importantes do Paraná, como Londrina, Maringá e Campo Mourão, entre outros, o Observatório Social é reconhecido não apenas pela população, mas pela própria administração pública, “tendo em vista a objetividade da fiscalização, incluídas as mesas de pregão para a aquisição de material escolar, medicamentos e equipamentos para serviços de saúde, por exemplo, propiciando em alguns casos a economia de até 50%”, disse.
GABRIEL ROSA
Com 20 filiais estrategicamente distribuídas por todas as regiões do país, o Grupo DSR, integrado pelas empresas subsidiárias DSR Cargo, Vlox e Log tem em operação mais de 500 caminhões que percorrem 60 milhões de km/ano, o equivalente a 4,8 mil voltas em torno da Terra. A empresa foi fundada em Cascavel, na região oeste do Paraná, com a compra do primeiro caminhão em 1985. Atualmente a sede do grupo está localizada em Curitiba. Convidado a participar do Bumerangue de Ideias, iniciativa do Conselho de Jovens Empresários (CJE), o diretor presidente do Grupo DSR, Silmar Rezzadori, afirmou que as empresas têm 800 colaboradores diretos e dois mil indiretos, fazendo o transporte de cargas e encomendas em cinco continentes, atuando em todos os modais do sistema. Segundo Rezzadori, os veículos do grupo que têm no máximo cinco anos de uso, muitos deles adaptados para o transporte de cargas específicas como latas para embalagem de óleos comestíveis, cerveja e refrigerantes, são rastreados on-line 24 horas por dia, atingindo 99% de pontualidade nas entregas.
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SUELLEN LIMA
Grupo Transportador no Bumerangue de Ideias
Edda Recebe Homenagem Durante a gestão 2008/2010 a coordenadora do Conselho da Mulher Executiva (CME), da Associação Comercial do Paraná (ACP), foi Edda Deiss de Mello. O CME, coordenado por Kazuko Akamine Ferraz, prestou uma homenagem à ex-coordenadora por meio do descerramento de um quadro com sua foto.
no meu bairro tem
Revitalização da Marechal Floriano em foco Principal via da região dos bairros Boqueirão, Carmo e Hauer concentra o comércio local e é alvo de obras
Hauer é de grande importância para Curitiba. Além da grande extensão territorial e quantidade de moradores, estes bairros contam com um comércio local com grande potencial. Nessa região estão sendo realizadas várias obras, visando melhorar a vida dos moradores e comerciantes locais. A revitalização da Av. Marechal Floriano Peixoto é uma delas. A obra vai desde o Viaduto da Linha Verde até o Terminal do Boqueirão, sendo que o trecho entre o Viaduto até o Terminal do Carmo já está concluído. “A revitalização consiste em recuperar o asfalto, implantar uma ciclofaixa, estacionamentos, troca das calçadas e melhoria da iluminação pública”, explica Júlio César Fagundes, Conselheiro do Comércio Vivo do Boqueirão, Hauer e Carmo. Também está previsto o alargamento da ponte sobre o
Rio Iguaçu – que divide Curitiba e São José dos Pinhais –, com o objetivo de desafogar o tráfego intenso que vem ocorrendo na divisa. Outras ruas importantes dos bairros também estão sendo recuperadas, com a renovação do asfalto, já que, segundo Fagundes, se encontram em estado precário. Para ele, estas reformas ajudam na conservação da região, que se bem cuidada reflete diretamente na atitude dos comerciantes locais: “a tendência é que os comerciantes cuidem mais dos seus estabelecimentos, já que a Avenida está muito mais bonita e agradável”, explica. Fagundes também destaca a ciclofaixa como um motivo a mais para atrair potenciais clientes para o comércio local, já que o fluxo de pessoas deve aumentar. Esse efeito já pode ser observado nos finais de semana, pois onde antes não havia movimento, agora tem ciclistas passando. >
ippuc
A região composta por Boqueirão, Carmo e
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no meu bairro tem
> revitalização marechal floriano em fco
Apesar do grande comércio na região, o conselheiro ainda aponta que o ideal seria um comércio forte por toda a extensão da Avenida, uma vez que a presença dos estabelecimentos é muito dispersa, estando concentrada em apenas alguns locais. “Falta maior divulgação do potencial comercial de toda a região. Com isso, mais pessoas dos próprios bairros valorizariam os comerciantes locais e, consequentemente, acabaríamos atraindo pessoas de outras regiões”. Uma questão que é apontada pelos comerciantes locais como um dos maiores problemas da região é a segurança e o vandalismo. “A instalação de câmeras de monitoramento – a exemplo do que já existe em algumas regiões da Cidade – é vital para complementar a revitalização da Marechal Floriano”, comenta Fagundes. Existe previsão para a instalação do equipamento até o ano de 2014, quando a Avenida será uma alternativa de acesso do aeroporto ao centro da cidade para a Copa do Mundo.
Além da Ma ch al Floriano, oure tr a s dos bairros estã ruas sua pavimentaç o tendo ão recuperada Júlio César Fagundes, conselheir o do Boquei rão, Hauer e Ca rmo
_Melhora na mobilidade do Sítio Cercado
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O c o m é rc i r i c o e va r i o d a re g i ã o é p o t e n c i a l a d o, c o m u m s ó s e j a s u q u e t a l ve z c e n t ro d a p e ra d o p e l o cidade
Carlos M Vice-Co ori, nselhe iro d
o Sítio
Cercad
o
Após um longo período de tempo buscando melhorias para a região através dos órgãos competentes, o Sítio Cercado vai receber as obras de que tanto necessita para aperfeiçoar a mobilidade da região, especialmente em torno da Rua Izaac Ferreira da Cruz. Estas obras incluem investimento na sinalização das ruas, bem como a colocação de novo asfalto. Também foi solicitada a implantação de sistema binário nas ruas com menos de seis metros de largura ou a proibição de estacionar nos dois lados da via. A Rua Izaac Ferreira da Cruz também está passando por reforma nas calçadas e na iluminação pública. Segundo Carlos Mori, Vice-Conselheiro do bairro Sítio Cercado, a situação do tráfego no bairro estava além do tolerável: “sem estas mudanças, estaríamos caminhando para um caos viário, um desrespeito aos direitos dos moradores e prejuízo aos comerciantes e clientes da região”. Segundo ele, o comércio do Sítio Cercado é um dos mais fortes de Curitiba e tem grande potencial, falta apenas organização. Nesta questão, Mori aponta a ajuda da ACP e da COMSERSUL como um grande avanço para o bairro: “esta união está servindo de grande ajuda para o auxílio, orientação e qualificação dos comerciantes e prestadores de serviços”. Outra novidade importante para o Sítio Cercado é o novo Posto Avançado, local onde será possível para o cidadão fazer a consulta do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O serviço é disponibilizado em parceria com a ACP, na sede da COMSERSUL, na Rua Isaac Ferreira da Cruz, 2911, sala 7. O horário de atendimento é das 9h às 12h e das 13h30 às 18h.
boa ideia
Seu carro em boas mãos Uma empresa inédita em Curitiba, com uma proposta inovadora, que visa encurtar o tempo dedicado aos cuidados do seu automóvel Cada vez menos tempo e mais afazeres. Esta é a vida cotidiana da maioria das pessoas, independente de profissão ou classe social. Para dar conta de tantos compromissos, atividades profissionais, sociais e manutenção da casa e do carro, precisaríamos de muito mais horas disponíveis para que tudo estivesse sempre em ordem. Seria um sonho, não é mesmo? Baseada em um modelo que já é sucesso absoluto grandes centros urbanos, a empresa Diagnosticar Assessoria Automotiva chega a Curitiba com um serviço inédito: cuidar de seu automóvel de forma prática e ágil. Ideal para que não tem tempo para cuidar do carro, não tem conhecimento suficiente em manutenção de carros ou mesmo não gosta de se envolver neste tipo de assunto – atenção, mulheres! –, a Diagnosticar veio para fazer parte da vida destas pessoas. Segundo seu idealizador e proprietário, Rogério Mello, o foco da empresa é auxiliar na manutenção de veículos, priorizando a praticidade e agilidade dos serviços. “Além de ofertar um serviço seguro e proporcionar conforto aos seus clientes, a Diagnosticar tem um grande diferencial: segurança e preços diferenciados”, afirma Mello, pois possui ferramentas exclusivas de negociação com oficinas e lojas especializadas, tornando a contratação de seu serviço ainda mais atraente. >
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seu carro em boas mãos
_Cuidado Personalizado Com o slogan “confiança e transparência em primeiro lugar”, a Diagnosticar leva, traz e negocia, excluindo todo o trabalho que você teria com a manutenção ou conserto de seu carro. Para Mello, oferecer facilidade, praticidade, economia, confiança e agilidade não conta como vantagem do cliente de sua empresa, mas sim, como o ponto de saída de uma relação duradoura. “Quero que o cliente fique 100% satisfeito com o serviço e, para isso, todo cuidado é pouco”, frisa o proprietário, que possui mais de 20 anos de experiência no ramo automotivo. A ideia é simples, mas faz toda a diferença: você entra em contato com a empresa, diz o que está precisando no seu carro, ela vai buscar o automóvel, faz orçamentos, acompanha o serviço em questão e devolve o automóvel no local de sua preferência. “Conseguimos excelentes negociações em pneus, freios, suspensão, funilaria, martelinho de ouro, espelhamento e tudo o mais que um automóvel pode precisar, contando com vários parceiros especializados e, se o cliente preferir, encaminhamos o serviço à empresa que Rogério Mello já é de sua confiança ou tradição”, explica Mello. Além disso, a Diagnosticar assessora na escolha de lojas para compra de todos os itens do automóvel, indica oficinas mecânicas, de lataria e pintura, suspensão, “martelinho de ouro” e até mesmo na compra e venda de veículos, fazendo avaliações financeiras e técnicas no automóvel a ser adquirido: “no caso de carros novos, sugerindo os modelos mais convenientes para cada caso, considerando o perfil do cliente, a desvalorização e a manutenção do veículo”, frisa o proprietário da empresa.
A ideia da Diagnosticar é preencher uma lacuna na prestação de serviços do setor automotivo em Curitiba _Rogério Mello, proprietário da diagnosticar
Serviço Diagnosticar Assessoria Automotiva www.diagnosticarassessoria.com.br/
opinião
Contas sujas A Lei 12.034/09 inseriu um novo parágrafo
do artigo 11 da Lei 9504/97, com a seguinte redação: “A citação de quitação eleitoral abrangerá exclusivamente a plenitude do gozo dos direitos políticos, o regular exercício do voto, o atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, a inexistência de multas aplicadas em caráter definitivo pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e a apresentação de contas de campanha eleitoral”. Interpretando essa disposição, o Tribunal Superior Eleitoral, em 1º de março de 2012, havia baixado a Resolução – TSE nº 23376/2012, na qual determinava que os políticos com as contas de campanha reprovadas não teriam direito à certidão de quitação eleitoral e, em consequência, não poderiam ser candidatos em 2012. Em 12.4.2012, o Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou um pedido de reconsideração subscrito por diversos partidos, entre os quais PMDB, PSDB, DEM, PTB, PR, PSB, PP, PSD, PRTB, PV, PCdoB, PRP e PPS.
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O julgamento do pedido de reconsideração estava empatado em 3 a 3, quando em 29.5.2012 o ministro Dias Toffoli assumiu uma cadeira no TSE. É necessário lembrar que o referido ministro atuara como advogado em várias campanhas eleitorais do PT e, mais tarde nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Um mês depois, com o voto decisivo do citado ministro, o TSE decidiu que os candidatos a cargos eletivos poderão disputar as eleições, apesar de não terem suas contas da campanha anterior aprovadas. Mesmo os leigos em Direito sabem que as palavras comportam diversas interpretações e significados. Realmente, não é fácil extrair do texto legal antes transcrito se a intenção do legislador era negar a certidão de quitação pessoal aos candidatos que tivessem suas contas reprovadas ou não apresentadas, ou se a mera apresentação de contas (ainda que com vícios e erros e, talvez fraudes), possibilitaria estar isento de encargos com a Justiça Eleitoral. O que se revela de difícil entendimento, principalmente pelo prisma da segurança jurídica, é como pode um julgamento inteiro ser reformado por meio de singelo pedido de reconsideração, cujo voto decisivo teve como autor um novo integrante da Corte que a ela havia chegado depois de ter prestado serviços profissionais ao partido que encabeçara a solicitação? Não fosse apenas pelo sentimento desconfortável do ministro, em pior situação ficaram os eleitores que logo serão apresentados a candidatos que prometerão gerir bem os recursos públicos, mesmo não sabendo realizar uma campanha de forma transparente e, além disso, caso eleitos, poderão posteriormente perder o cargo. A maioria da população brasileira pode não ser versada em Direito e interpretação jurídica, mas certamente sabe que entre duas interpretações possíveis, sempre será melhor aquela que prestigie a transparência, a probidade e o constante aperfeiçoamento dos valores republicanos. Edson José Ramon Presidente da Associação Comercial do Paraná
comportamento
FELIPE ROSA
Crimes virtuais ameaçam sociedade r Quais crimes cibernéticos ocorrem com c maior frequência? Wanderson Castilho: O phishin, que é o crime de páginas falsas. A maioria entende como páginas falsas apenas as que imitam os bancos, mas existem páginas falsas de redes sociais e emails, que são feitas para roubar a senha dos usuários. Outro crime muito comum é a transferência de recursos financeiros próprios para terceiros, os chamados estelionatários virtuais. A prática é tão comum quanto são os casos de difamação, pois qualquer um pode abrir uma conta de e-mail, blog, twitter ou facebook para falar mal dos outros. Há também os casos de pedofilia, juntamente com o racismo.
r Qual a influência do que é divulgado na inter c net, principalmente em relação à imagem? Wanderson Castilho: Tudo que cai na internet nunca mais sai. Você pode diminuir consideravelmente as visualizações, mas nunca retirar por completo. Existe o caso de uma jornalista que mantinha relações com o ex-noivo e ele divulgou fotos comprometedoras na internet. Quando tratei do caso, ele estava com mais de sete milhões de links e hoje tem apenas 150 mil. Você pode pensar que caiu de sete milhões para 150 mil, mas este é um número ainda muito expressivo. Em 13 anos de carreira, percebi que a junção de pessoa física e pessoa jurídica, no mundo real, é bem distinta; só que, em relação à imagem, quando isso se coloca dentro do mundo virtual, a pessoa jurídica é tão frágil quanto a pessoa física. A diferença é que a pessoa jurídica tem mais recursos para procurar bons profissionais e advogados, o que não ocorre com a pessoa física.
_Wanderson Castilho é fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisa em Crimes Cibernéticos (IBPP)
Estar conectado à internet é quase uma necessidade, mas a fragilidade do sistema traz muitos riscos Formado em física pela Universidade Fe-
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deral do Paraná (UFPR) e especialista em análise forense digital, Wanderson Castilho é presidente da empresa E-NetSecurity e conhece de perto os riscos de estar no meio virtual. Também é membro consultor da Comissão de Direito na Sociedade da Informação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) e fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisa em Crimes Cibernéticos (IBPP), entidade que gera estatísticas sobre crimes na internet no Brasil.
r O comportamento da pessoa física e jurídica é c diferente quanto à segurança virtual? Wanderson Castilho: O risco é idêntico aos dois, porque com um único e-mail é possível denegrir a imagem da empresa ou a imagem profissional num piscar de olhos. Com um simples vídeo caseiro ou com uma foto fala-se mal de alguém. O dono antigamente encostava a “barriga no balcão” e falava diretamente com o cliente, mas a partir do momento em que cresceu, distanciou-se dos seus principais objetivos, entre eles a satisfação do cliente. Agora, quando a empresa migra para o meio virtual, o próprio presidente tem acesso às conversas no twitter ou facebook, porque simultaneamente com a compra do produto, o cliente mostra se gostou ou não. Então as empresas acham que com a internet podem divulgar ainda mais a sua marca, é verdade. Mas também têm o poder de aproximar-se ainda mais dos clientes. >
FELIPE ROSA
r Qual a primeira atitude da vítima c de um crime virtual? Wanderson Castilho: Ninguém está imune. Esse é o primeiro ponto que todo internauta e toda empresa precisa saber. A primeira coisa é identificar o quanto antes as informações e fazer um registro. Ir ao cartório e comunicar o que está publicado a seu respeito na internet e solicitar fé pública. O cartório registra em ata notarial – mesmo sendo apagado no meio virtual –, servindo o documento como prova material. Porque a vítima precisa procurar quem é o autor.
O segundo ponto é contratar especialistas, tais como advogado ou perito em crimes forenses, para a abertura de processo capaz de identificar o autor e fazê-lo responder por seus atos.
r Quais são as dicas para quem c quiser divulgar informações na rede? Wanderson Castilho: Sempre digo que precaução é o melhor remédio que existe, a melhor defesa. Então a pessoa física deve evitar a exposição de fotos em situações consideradas duvidosas. Seja quando se está em um momento descontraído, pouco alterado ou assumindo alguma atitude que para os amigos pode ser até engraçada, mas que depois passa a ser ridícula.
Evitar publicar essas fotos e avisar os amigos que não autoriza a publicação delas. Em paralelo, as empresas quando veiculam propagandas devem pensar no que pode dar errado. Outra providência interessante é sempre pesquisar o nome nos sites de busca, tanto como empresa quanto pessoa física.
e s te m o s im r c s o s o d o t Pa r a n te c e q u e o c A l. a n e P o o Códig rimes da internet os novos c exemplo, vírus e como, por sites, antes não invasão de aí a necessidade da existiam, d ser atualizada e as legislação tas penas revis o, n Castilh curity Wanderso Se et N Ete da presiden
r Como orientar os profissionais c da empresa? Wanderson Castilho: Hoje trabalho com palestras de conscientização. Então, nas empresas em que mostramos o que é possível acontecer, o que já aconteceu e as consequências, ou mesmo vítimas e danos na vida particular e profissional, a incidência de crimes caiu consideravelmente.
Muitas vezes, as pessoas não têm consciência digital e acham que o que escreverem na internet é bobeira. Esquecem que as informações quando colocadas na internet, viram documento. Vivemos num país democrático onde existe liberdade de expressão. E não tenho problema nenhum quanto a isso. Só que quando alguém publica uma opinião, deve pensar como se fosse a pessoa criticada. A livre expressão existe até que não se ultrapasse o limite do próximo.
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PITAKI
na estante
O que estou lendo?
A releitura de um grande clássico da literatura – Drácula (1897) de Bram Stoker, é uma verdadeira emoção. Não que minha primeira leitura aos 17 anos não tivesse sido emocionante, mas agora com outra visão com quase sessenta, foi maravilhoso. Há o fato de haver interpretações várias sobre essa, mas o que vale é a história fenomenal de um vampiro poderoso que quer se apossar de outras terras, e, ir além de suas fronteiras na Transilvânia, onde tinha domínio total. Apesar de termos várias imagens de vários Dráculas do cinema e televisão, esse do livro nos fascina, nos envolve e nos amedronta. Drácula Autor: Bram Stocker Editora: Nova Cultural
Sérgio Augusto de Munhoz Pitaki, Médico, Poeta, Presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Regional Pr
lei do triunfo Este livro surgiu de uma proposta feita ao autor, Napoleon Hill, por um grande empresário, que tinha como objetivo pesquisar e documentar o que havia em comum entre as pessoas de sucesso. Deste estudo surgiram 16 lições que ensinam como ser bem sucedido em vários setores da vida, por meio do esforço individual.
Empreenda (quase) Sem Dinheiro Guia com 101 maneiras de evitar os erros mais comuns relacionados à obtenção e utilização de recursos nas empresas, por meio de um aprendizado prático obtido daqueles que conseguiram vencer desafios e, hoje, podem se orgulhar de terem realizado seus sonhos, demonstrando que é possível vencer mesmo sem dinheiro.
O Administrador de Sonhos Nesta inspiradora parábola corporativa, o autor Mattew Kelly apresenta a figura do Administrador de Sonhos - o responsável por gerenciar os sonhos pessoais dos funcionários. Graças ao seu trabalho, a empresa supera problemas graves, como a desmotivação e a alta rotatividade.
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gastronomia
tilápia
por Empório 4 Estações preparo fácil rende 1 porção
à Moda do Empório Uma receita simples e extremamente saborosa que vem diretamente do Empório 4 Estações, um lugar mais que especial para quem gosta de apreciar a boa gastronomia e se aventurar no mundo dos vinhos. A proprietária, Yeda Pereira Chipon, admite sua paixão por comer e beber bem, o que faz do espaço um cantinho imperdível, como este prato. Bom apetite!
ingredientes Para a massa artesanal 500g de farinha de trigo 250g de semolina 12 gemas
Para o pesto 1 maço de rúcula baby 1 maço de manjericão 1 xícara de azeite extra virgem sal a gosto Preparo: Bater tudo no liquidificador
Para a crosta crocante 100g de farinha Biju amarela 50g de nozes 50g de farinha de rosca Ervas frescas: tomilho, alecrim e manjericão 40g de queijo parmesão Azeite de oliva para umedecer a mistura Preparo: misturar os ingredientes secos às nozes amassadas e às ervas picadas. Umedecer um pouco com o azeite de oliva.
modo de preparo e montagem , por porção 160g de tilápia 150g de talharim artesanal
Serviço
Empório 4 Estações 41 3653-7253 www.emporio4estacoes.com.br
Tempere a tilápia com sal e pimenta do reino branca. Grelhe. Cubra o peixe com a crosta e leve ao forno até dourar levemente. Cozinhe a massa al dente e salteie com o pesto. Para montar o prato, colocar a massa já misturada ao pesto, ao lado colocar o peixe com a crosta e decorar com pimenta biquinho (opcional).
crônica
o empresário & o pescador autor desconhecido
Certa vez, um homem muito rico e muito ocu-
pado caminhava pela praia para tentar aliviar a carga dos inúmeros e complexos problemas que atormentavam sua vida. De repente, ele se deparou com um pescador deitado despreocupadamente junto a um barco, olhando o azul do céu. Indignado, deteve-se junto ao pescador e perguntou: - Como você pode ficar deitado aí, em pleno dia de trabalho? Por que não está pescando? O pescador virou lentamente a cabeça na direção do homem e respondeu com outra pergunta: - Por que você está tão irritado? Eu não estou pescando porque já pesquei o suficiente para o dia de hoje. Inconformado, o homem insistiu: - Se você estivesse com seu barco no mar, certamente traria mais peixes para vender ou estocar e poderia ganhar muito mais dinheiro! - E pra que eu preciso de mais dinheiro? Quis saber o pescador. - Com mais dinheiro você compraria um barco
melhor, mais moderno, com maior capacidade de navegação. Com ele, teria uma pesca mais abundante e, consequentemente, mais dinheiro. Logo você poderia até ser dono de uma companhia pesqueira e ser um homem rico como eu! - E o que eu faria então? Perguntou o pescador. - Você teria condições de gozar muito mais desta vida, namorar lindas mulheres, enfim, tudo o que o dinheiro pode oferecer. - Já tenho minha casinha, mulher e filhos. Eu sou feliz assim, vivendo cada momento. Vivo o presente e o que tenho basta para mim e minha família. Adoro a vida que levo e sou feliz! O empresário ainda retrucou: - Você poderia comprar uma linda casa, automóvel do ano, roupas caras, viajar e descansar! Você se contenta com pouco. É preciso aproveitar mais a vida! Olhando o interlocutor com um leve sorriso desenhado no rosto, o pescador perguntou: - O que você acha que eu estou fazendo agora?
Moral da história: Não adianta termos ambições extremadas se podemos alcançar nosso objetivo com pouco. Viva a vida como ela deve ser vivida, pois o segredo da felicidade está nas coisas simples. 50
itaipu
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