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SEREPTA

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ACHO QUE ENTENDI

ACHO QUE ENTENDI

— Você tem algo para eu comer, algo para eu beber? —perguntou com modéstia o estranho. Estou fraco, com fome e cansado da viagem. Por favor, imploro.

Senti pena dele. Eu também sentia as dores da fome. Serepta, onde eu vivia, estava na mesma situação do lugar do qual aquele forasteiro viera: nas garras da estiagem. Eu própria estava fraca, cansada e precisava que alguém me resgatasse da morte.

Eu não tinha quase nada e era dessa miséria que o viajante me pedia que lhe desse. Se fosse só por mim, não hesitaria em lhe dar meu último bocado. Admito que Deus tinha razões de sobra para me abandonar. Eu não merecia viver. Mas e meu filhinho, a luz da minha vida, por quem tinha verdadeira adoração?

— Venha. ... Claro. Pode entrar —respondi insegura. — O problema é que não tenho nada para lhe dar. O que me resta é um pouco de farinha e óleo para preparar a última refeição que eu e meu filho comeremos antes de morrer. Estava juntando uns gravetos para o fogo quando você apareceu.

Era uma criança bonita, mas estava esquelética depois de várias semanas com muito pouco para comer. Mas não perdia o sorriso. — Mamãe, também encontrei uns gravetos. O vento os derrubou durante a noite. Vão dar um fogo bom.

O homem fitou a criança nos olhos e disse:

“Certamente, o Senhor me trouxe aqui”.

Olhei para meu filho. O vento lhe despenteava o cabelo castanho encaracolado. Olhava-me atentamente, como as crianças olham para suas mães, com expectativa e confiança.

— Não tenha medo — instruiu-me o homem. Faça um pequeno bolo para mim antes e depois faça outro para você e seu filho. Pois, assim diz o Senhor Deus: “A vasilha de farinha não acabará nem a jarra de óleo secará, até o dia em que o Senhor enviar chuva à terra”.

Peguei a jarra de óleo da prateleira. Estava leve, quase vazia. Por que eu estava fazendo aquilo por um estranho? Não fazia nenhum sentido.

— Acenda o fogo, filho, enquanto preparo a massa.

Peguei a vasilha com farinha. Também estava quase sem nada. Enquanto eu sovava o pão, o inesperado aconteceu. Senti minhas mãos novamente com energia e uma certa leveza nos pés quando levei a massa ao forno. Aquele não era um pão comum.

Lutei para ignorar as dores da fome quando a casa começou a ser tomada pelo cheiro de pão assando e evitei o olhar atento de meu filho.

O homem tomou o pão que lhe ofereci, levantou-o em direção ao céu e disse: “Senhor, abençoa esta comida que Você supriu e as mãos que a prepararam”.

Voltando-se para mim, disse com um sorriso: — Agora prepare um pão para você e seu filho.

— Mas acabei de usar a última gota... Seu olhar me dizia para obedecer.

— Filho, passe-me a farinha e o óleo.

Os olhos do garoto estavam maravilhados ao me entregar o pote. Havia muitos dias que aquela vasilha não ficava pesada assim. Então, enquanto me trazia a jarra, o óleo derramou nas nossas mãos. E como aquela jarra, nossos corações também transbordaram.

Deus honrou Sua promessa. O punhado de farinha e as poucas gotas de óleo se multiplicaram e garantiram a sobrevivência de nós três por quase três anos, até terminar a estiagem.

Joyce Suttin é professora aposentada e escritora. Vive em San Antonio, EUA. Confira seu blog em https://joy4dailydevotionals. blogspot.com/ . ■

Retorno

Quanto mais você dá, mais volta para você, porque Deus é o maior doador do universo, e Ele não vai deixar você dar mais do que Ele. Vá em frente e tente. Veja o que acontece. — Randy Alcorn (n. 1954)

Em todos os meus anos de serviço ao meu Senhor, descobri uma verdade que nunca falhou. Essa verdade é que está além do reino das possibilidades que alguém tem a capacidade de dar mais do que Deus. Mesmo que eu dê tudo o que possuo a Ele, Ele encontrará uma maneira de me devolver muito mais do que eu dei. — Charles Spurgeon (1834–1892)

Havia um homem que chamavam de louco; Quanto mais ele dava, mais ele tinha. — John Bunyan (1628–1688)

Deus quer suprir todas as suas necessidades, físicas e espirituais, por meio de Seu Filho, Jesus. 1 Você pode convidá-lO a entrar em sua vida como seu Salvador pessoal fazendo a seguinte oração: Jesus, eu creio que Você é o Filho de Deus e que morreu por mim. Por favor, perdoe-me por todos os meus pecados. Abro agora a porta do meu coração e peço que entre e me dê a Sua dádiva da vida eterna. Amém.

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