"Gente em Acção" 55 - Dezembro 2010

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JORNAL VENCEDOR PRÉMIO “JOVENS REPÓRTERES”

Diário de Bordo A educação é um direito de todos os portugueses e a escola pública é o mecanismo que viabiliza o seu acesso em igualdade de circunstâncias. Ela é o meio através do qual todos

Entrevista à Ministra da Educação

podemos, ao longo da vida, adquirir competências nas diferentes áreas do saber e, através delas, crescermos enquanto cidadãos de pleno direito. Por isso, urge reforçar a ideia da educação enquanto dever de todos. Se, por um lado, existe o dever do estado em proporcionar o direito à educação, por outro, existe o dever do cidadão para com o estado em fruir adequadamente do serviço que lhe é prestado. Aos pais e encarregados de educação cabe um papel fundamental na educação, quanto mais não seja no acompanhamento regular, diria mesmo, diário, da vida escolar dos seus educandos. O acompanhamento de que falamos é o estímulo que faz a diferença e pode traduzirse na valorização do trabalho realizado na escola, em casa ou na comunidade, pela criança.

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Ser pai ou encarregado de educação é uma responsabilidade maior, com implicações ao nível do indivíduo e do colectivo, do aluno e de uma sociedade, ambas idealizadas e que queremos

Recepção do Galardão Eco-Escolas

com toda a certeza sejam mais e melhor. Temos a convicção que o nosso dever individual e colectivo é o de contribuir apaixonadamente para a construção de um futuro melhor, pelo futuro das novas gerações.

Boas Festas! A Direcção

APOIOS:

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[ENTREVISTA 1]

SÉRIE: ANTIGOS ALUNOS (1)

Liliana Lucas André Pequito; Pedro Ribeiro Lembra-se de algum episódio que se tenha passado nesta escola, numa actividade ou visita de estudo, que nos queira contar? Lembro-me que uma vez fui apresentadora da festa de Natal e gostei muito! Fiz par com um dos rapazes mais velhos que era um matulão! Portanto, lá está … brincavam sempre com o facto de eu ser muito baixinha!

DO ARQUIVO No arquivo do nosso jornal encontramos vários artigos da autoria de Liliana Lucas bem como outros em coautoria com outros alunos. Deixamos aqui três exemplos das suas colaborações nos números 17, 18 e 19 (ano lectivo 1996/97):

Alguma vez teve problemas na escola? Não.

Bilhete de Identidade

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Nome: Liliana Lucas Data de Nascimento: 19 de Agosto de 1983 Frequentou a escola de VVR: De 1993/94 (5º ano) a 1997/98 (9º ano) Média de conclusão do 9º ano: 4,7 Profissão: Terapeuta da fala Gente em Acção Quando é que frequentou a nossa escola? Liliana - Tenho de pensar! Como eu nasci em 1983 … vim para esta escola no ano lectivo de 1993/94.

depressa passei a ser mimada pelos mais velhos, porque era sempre a mais pequenina da turma!

Era boa aluna? Era. Era uma boa aluna.

Lembra-se de algum professor que a tenha marcado especialmente? R – Muitos… Lembro-me do professor Paulo Candeias, do Professor Sena, da professora Luisinha e do Professor Jorge Gouveia, do professor Batista, da professora Graça Passos, do professor Armindo, da professora Helena, e de muitos outros.

O que é que achava desta escola quando cá andava? Quando vim para cá, não notei grande diferença, porque eu vinha da aldeia de Sarnadas de Ródão e estava habituada a uma escola de uma aldeia muito pequenina, com poucos alunos. Depois, quando cheguei cá, a percepção que eu tinha era que aqui havia alunos muito mais velhos e muito maiores do que eu, pois eu era muito baixinha (sempre fui das mais pequeninas da turma). Eu lembro-me perfeitamente de chegar a casa e dizer que nesta escola havia meninos muito grandes e que tinha medo deles, mas

Qual a sua disciplina preferida? Matemática.

Acha que esta escola contribuiu para a seu sucesso? Como? Acho que sim. Eu fui uma boa aluna nesta escola e isso possibilitou-me adquirir uma boa bagagem, a nível pedagógico e permitiu-me obter uma boa média no final do 9º ano. E isso foi muito bom!

Quais foram as diferenças que sentiu ao mudar para o ensino secundário? Foram basicamente as mesmas que senti quando mudei da escola da minha aldeia para esta. A diferença é que, quando entrei para a escola Secundária Nuno Álvares já tinha 15 anos e os alunos mais velhos teriam 17 ou 18 anos. Portanto, a diferença de idades já não era tão grande como quando eu entrei para esta escola, pois eu tinha 10 anos e os mais velhos tinham 14 ou 15. Senti também maior exigência porque estava já no 10º ano e, no 1º período, ainda chorei um bocadinho, pois as notas não eram tão boas como as que eu sempre tinha tido aqui nesta escola. Mas depois correu tudo bem! Com que nota entrou para a Universidade? R – Entrei com média de 16,4 valores. Fale-nos um pouco do seu percurso escolar e profissional. Depois de ter deixado a escola de Vila Velha de Ródão, fui para a Escola Secundária Nuno Álvares, em Castelo Branco, onde frequentei a área de Cientifico-natural (designação da altura) até ao 12º ano.

Depois, comecei a colocar várias hipóteses de cursos para ingressar no ensino superior. Eu queria muito seguir Medicina, mas comecei a aperceber-me que dificilmente teria média para entrar nesse curso, então comecei à procura de alternativas, pensando sempre que gostaria de tirar um curso relacionado com a área da saúde, principalmente na área da reabilitação, de que eu gostava muito. Depois de terminar o 12º ano, concorri para as duas escolas onde, naquele tempo, se ministravam esses cursos e entrei para Alcoitão, para Terapia da Fala. Fiz o curso e gostei muito! Como se proporcionou este regresso à nossa escola? Soube que na escola necessitavam dos serviços de uma terapeuta da fala e houve a possibilidade de

integrar um projecto desenvolvido pela Câmara Municipal, porque havia a ideia da criação de uma equipa multidisciplinar que desse apoio às crianças do Agrupamento de Escolas. E assim, aqui estou! O que acha da nossa escola hoje em dia? Acho que, em alguns aspectos, a escola está completamente diferente. Por exemplo, a biblioteca não era nada assim e nas salas também noto algumas diferenças. Noutros aspectos, como os espaços exteriores, muitas coisas mantêm-se tal como eu as recordo. As grandes diferenças encontram-se na parte de trás, onde antes era um campo de jogos e agora há a escola nova do 1º ciclo. Em relação aos professores e funcionários, alguns ainda são os mesmos, portanto, sinto-me em casa!


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[ENTREVISTA 2]

MINISTRA DA EDUCAÇÃO

Isabel Alçada André Pequito; Pedro Ribeiro Era boa aluna na escola? Sim, era boa aluna, tinha notas médio/alto, mas as disciplinas das quais eu gostava mais variaram conforme o ano: houve anos em que eu gostava muito de Português, de História ou de Ciências, um bocadinho em função dos professores. Mas havia uma disciplina de que eu gostava sempre: a Educação Física. Que curso tirou? Tirei Filosofia. Primeiro andei num curso de Línguas mas, porque gostava mais de Filosofia, acabei por mudar para o curso de Filosofia.

Como reagiu quando soube que os seus livros iam passar como série na televisão? O primeiro convite nós não aceitámos. Tivemos vários pedidos para que os livros fossem adaptados. E não aceitámos, porque achámos que a pessoa que nos estava a convidar não iria fazer um filme que correspondesse à nossa história. Mas, quando apareceu uma que nós achámos que iria respeitar – que iriam ser histórias com acção, em que as personagens iriam ter as características das nossas personagens, com o ritmo próprio de vida da nossa época - aceitámos e gostámos muito da ideia de ver como é que outra pessoa – um realizador de cinema – interpretava as nossas

histórias, que naturalmente é uma interpretação diferente da nossa. Esta conjugação de esforços também é muito engraçada! Qual o livro que gostou mais de escrever? O que eu gostei mais foi Uma Aventura no Bosque. É passado em Sintra, onde eu costumo ir nas férias grandes. Fez-me lembrar toda a minha vida, desde pequena… Porque decidiu aceitar o cargo de Ministra da Educação? Porque sempre me interessei muito por tudo o que diz respeito à educação e, no momento em que me convidaram, achei que podia ajudar a que a educação fosse ainda melhor. Eu acho que a educação no nosso país já é muito boa! Às vezes isso não se diz. As pessoas, muitas vezes, vêem o lado mais negativo das coisas, mas se olharmos bem para as nossas escolas como são hoje, para a forma como os professores trabalham, para o que se faz na aula, nós vemos que temos uma educação boa. Eu pensei que poderia ajudar a melhorá-la. O que pensa fazer para melhorar o ensino? Em primeiro lugar, criar uma dinâmica em que os professores estejam satisfeitos por os alunos aprenderem mais. O principal no ensino é que os alunos aprendam, como vocês podem compreender. Qual é a principal missão do

ensino, da educação? É levar a que os alunos aprendam. Se nós conseguirmos contribuir a ajudar os professores a fazer bem a sua missão, que eles consigam ensinar melhor e que os alunos aprendam ainda mais, é óptimo! O que irá mudar nas escolas para o ano que vem? Muitas escolas estão a receber obras de melhoramento, de reabilitação. Há escolas muito pequeninas que não tinham condições, que fecharam e cujos alunos foram para escolas melhores. As escolas vão trabalhar cada vez mais com os novos meios que estão ao seu dispor, vão continuar a ter livros para ler na sala de aula… É todo um processo de continuidade, mais do que de transformação profunda. Acha que todas as crianças irão ter um futuro positivo? O meu desejo é que sim! O essencial, para quem trabalha em educação, é contribuir para que todas as crianças tenham um futuro positivo. Mas temos de ser realistas e sabemos que isso depende de muitos factores. No entanto, tenho uma certeza: não pode haver um futuro positivo sem educação! Acha que todos os professores a consideram uma boa ministra? Eu sei que todos os meus alunos me consideravam uma boa professora!

(Risos) Eu acho que sei o que é ensinar, o que é educar, porque eu me envolvi sempre muito no trabalho. Procuro sempre dar o meu melhor, mas os outros é que ajuízam … Sobre o facto de ser ministra, as outras pessoas é que podem fazer esse juízo. O que pensa da biblioteca que foi hoje inaugurada? Em primeiro lugar, a biblioteca é linda! Em Segundo lugar, é uma biblioteca contemporânea e possui todos os recursos que são precisos para funcionar bem. Em terceiro lugar, é uma biblioteca aberta, em todos os sentidos. Aberta aos leitores, pois a sua vocação é atrair e formar leitores. Tem recursos: livros, vídeos, jogos, música, jornais … Tem uma atmosfera e um ambiente fantásticos! Tem uma dinâmica e um ambiente que se vê nos projectos que oferece e que levam a que as pessoas se sintam naturalmente atraídas. É provável que aqueles que ainda não têm a certeza se gostam de ler ou que ainda não gostam de ler possam encontrar aqui o prazer de ler. A vossa biblioteca é uma biblioteca magnífica, é uma biblioteca do século XXI que deve orgulhar qualquer comunidade que a tenha, seja em que país for, seja em que zona do mundo for, é uma biblioteca de uma comunidade muito desenvolvida. Muito Obrigado!

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

O que faz no seu diaa-dia? Agora o meu dia-a-dia é muito intenso; vocês imaginam o que é quando todos os dias nos chegam informações de escolas de todo o país, quando se passa alguma coisa que deva chegar até ao Ministério. Muitas vezes são coisas boas, coisas óptimas, projectos que os alunos e os professores desenvolvem e que nos deixam felizes; outras vezes são problemas aos quais devemos dar atenção para os ajudar a resolver, embora o Ministério da Educação tenha muitos directores, as escolas têm os seus directores e são eles que estão na primeira linha para resolver esses problemas, mas o Ministério está muito atento. Isto é um trabalho muito intenso. Para além deste trabalho há muitas outras coisas que gosto de fazer, mas que agora não posso e que durante a minha vida privada sempre fiz: a primeira é estar com a minha família, com a minha filha com os meus netos, com os amigos. Gosto muito de ouvir música, gosto muito de jardinagem e, acima de tudo, gosto de ler. Não há

dia nenhum – nem agora – em que eu não leia, mesmo agora, com toda a ocupação que tenho. Todos os dias oiço música e leio. Como se sente quando escreve um livro da série Uma Aventura? Quando escrevo, estou de tal maneira concentrada, que é como se estivesse num local onde não estou. Para além disso, tenho de pensar como pensam as pessoas que fazem parte da acção e que, naturalmente, são diferentes das pessoas que têm a minha idade. Mas quando uma pessoa está muito concentrada, quase que a nossa imaginação e a nossa emoção estão próximas daquilo que estamos a escrever. Por isso, sinto-me muito envolvida naquilo que estou a fazer. A actividade que mais nos envolve é escrever uma coisa que está a ser inventada por nós. Mas eu gosto de todas as actividades a que me dedico e, por isso, consigo envolver-me muito.

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[ACTIVIDADES] TEATRO NA CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJO

Parámos todos na “Passagem_de_Nível” Alexis, André, Beatriz, Carolina, Edgar, Iolanda, Jéssica, Marília, Rodrigo e Tatiana (6ºA)

Prof. Anabela Santos “Passagem_de_nível”, peça representada por uma turma PIEF do Agrupamento de Escolas do Teixoso, com a colaboração da companhia de teatro covilhanense ASTA e o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, passou pela Casa de Artes e Cultura do Tejo, na passada sextafeira, dia 10 de Dezembro, a convite do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão. Esta iniciativa surgiu no âmbito do projecto Parlamento dos Jovens, cujo tema para este ano é “Violência em meio escolar”. Todos os alunos dos segundo e terceiro ciclos, acompanhados pelos professores, assistiram à representação, à tarde, depois de uma breve apresentação sobre o projecto Palco PIEF. Primeiro, ouvimos; depois… depois fez-se silêncio, porque não se cantou o fado, mas assistiu-

IMPRESSÕES

se ao desenrolar de muitos fados: fados-destinos que se cruzam nas margens da Escola; fados-sonhos que aí adormecem, entorpecem e se perdem; fadosabandonos com portas fechadas e dedos, como facas, apontados… Foram representações, através de linguagens várias, de histórias de vida… histórias como as de tantos meninos que desistiram de o ser enquanto passavam pela escola e que esta nem sempre soube ver… Em silêncio, assistimos ao que de bom pode ser feito na escola: criar laços e afinidades, sonhar, construir e partilhar projectos…com o melhor da natureza humana: a autenticidade! Em silêncio, confirmámos que a escola ainda consegue inventar novas portas para aqueles que já nem pareciam procurá-las. Em aplausos, agradecemos!

“A peça causou um grande impacto nas pessoas que assistiram.” Pedro Belo (8ºA)

Na aula de Língua Portuguesa, conversámos a propósito da peça a que fomos assistir na sexta-feira 10 de Dezembro, na Casa de Artes e Cultura do Tejo. Todos gostámos de ter ido e de ver um trabalho feito por alunos que já foram como nós, mas que se desviaram um pouco, e se tornaram diferentes, até regressarem de novo à escola. Agora, aproveitaram a experiência que tiveram de violência, de abandono, de pensarem que não valiam nada e de andarem

perdidos, sem saber o que fazer da vida, para nos mostrar, através da peça, que podemos sempre encontrar qualquer coisa que nos interesse e onde podemos ter jeito. Para percebermos bem as situações de violência que viveram, mostraram livros e mais livros a cair em cima da “vítima” e outros a atirarem-lhe pedras; outros ainda chamavam-lhe nomes muito feios e diziam-lhe que ela não servia para nada, que não valia nada e que não era ninguém… sem que ela se defendesse!

João Gouveia (7ºA)

“Gostei muito porque a mensagem da peça tocou-nos a nós, alunos.” João Silva (8ºA)

”Gostei muito porque nos fez ver como a violência pode destruir a vida das pessoas” Ana Aparício (8ºA) “ O teatro ensina-nos a mudar de atitudes.” André Pequito (8ºB)

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No fim, há um dos actores que diz que “somos todos pessoas, somos todos iguais, temos todos valores e direitos; não somos inferiores aos outros para que eles nos tratem mal!”, e é nessa altura que mostram que têm outra vez esperança e que querem lutar por alguma coisa. Com o que nos vieram mostrar, parece-nos que conseguiram já provar que têm valor e que conseguem fazer o que quiserem, desde que se esforcem…

“Eu achei gira a “Passagem de Nível”. É um bocado diferente do teatro a que estamos habituados. Fez-me ver que há vidas diferentes da minha.“ Marlene Silva (9ºA) “A peça conseguiu transmitir um mensagem de vida muito positiva” Amélie Serraninho (9ºA)

No dia 10 de Dezembro, na CACTEJO, um grupo de alunos da turma “PIEF” do Agrupamento de Escolas do Teixoso representou uma peça de teatro intitulada “Passagem de nível”. Esta peça mostra uma parte da vida de alguns jovens, mais ou menos carenciados, e que eram tratados como se fossem “lixo” pela sociedade. Os actores, todos eles com experiências de vida problemáticas, tal como o confessaram numa breve reportagem vídeo, representaram uma peça que, resumidamente, falava sobre uma parte da sua vida: tinham sido maltratados, desprezados e descriminados, mas a escola conseguiu dar-lhes uma segunda oportunidade e mostrar-lhes o quanto eles são capazes de fazer, se se empenharem. No final, eles lançaram aviões de papel com mensagens que, para eles, são importantes para o seu futuro e que agora querem comunicar às outras pessoas.


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[ACTIVIDADES | VISITAS DE ESTUDO]

Champimóvel

O 9º ano foi ao teatro

Alunos do 5ºA e 6º A

No dia 21 de Outubro, chegou à nossa escola um camião enorme que tinha escrito em letras enormes também “Champimóvel”! Naturalmente, já sabíamos que íamos visitálo mas, o que ainda não sabíamos, era que, lá dentro, era um mundo! Parecia uma nave! Fomos recebidos por uma senhora que nos explicou as regras da visita e nos apresentou a

mascote: o Champi, um boneco simpático, engraçado e espertalhão! Foi com o Champi que começámos a viagem, o jogo…Era uma espécie de simulador que nos dava a ideia de que estávamos mesmo dentro do corpo humano. Aí, tínhamos que apanhar bactérias, matar vírus… e tudo isso com óculos 3D postos, o que fazia com que parecesse de

verdade! Explorámos as células, o cérebro; fomos ao fígado, ao estômago… Foi uma viagem fantástica! Claro que, como em todas as viagens, houve alguns colegas que chegaram um pouco enjoados; não por causa das curvas da estrada, mas porque a “nave” não parava de abanar para fingir as curvas pelos órgãos!

João Costa (7ºA) No dia 21 de Outubro, o Champimóvel veio visitar a nossa escola, o que permitiu aos alunos fazer uma viagem virtual ao interior do corpo humano.

O Champimóvel é um camião concebido para ensinar, de forma divertida, como funciona o nosso corpo. Logo à entrada, deram-nos uns óculos para

podermos ver as imagens a três dimensões. Entrámos, sentámo-nos, colocámos os cintos e preparámo-nos para iniciar uma incrível viagem dentro do corpo humano. Pudemos observar órgãos e células e o seu modo de funcionamento. Nesta viagem, aprendemos muitas coisas de uma forma divertida e educativa.

José Araújo; Daniel Mendes (7º A)

A ida ao Cineteatro de Castelo Branco para assistir à peça Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, levada à cena por uma companhia do Barreiro, não só permitiu aos alunos o contacto com o texto dramatizado, integrado no seu currículo do 9º ano, aferindo assim o que já conheciam da obra, como também se revelou um momento de interesse cultural e de convívio, perante o qual os alunos reagiram de forma exemplar. Numa iniciativa conjunta

de várias escolas/ agrupamentos de Castelo Branco, à qual o Agrupamento de Ródão se associou, por intermédio do Departamento de Línguas, pudemos presenciar a representação deste texto emblemático do dramaturgo, cujo encenador, numa estratégia ousada e modernista, soube manter a integridade textual, criando, através de adereços inusitados e jocosos, a empatia de um público jovem que, no final, aplaudiu entusiasticamente o desempenho dos actores.

Visita de estudo ao Museu de Arqueologia Sérgio Silvestre; João Oliveira (7ªA) No passado dia 2 de Novembro, no âmbito da disciplina de História, a turma do 7º A foi visitar o Museu de Arqueologia de Vila Velha de Ródão. Os alunos saíram da sala com um caderno e um lápis na mão. Quando chegaram ao museu, o professor Jorge Gouveia advertiu-os que tinham de estar em silêncio e começou a falar do período

Paleolítico, informou-os acerca dos locais onde os homens primitivos habitavam e acerca da vida que levavam. De seguida, os alunos tiveram de fazer uma ficha sobre o que tinham visto o ouvido. Quando chegaram à escola, os alunos já estavam um pouco atrasados para a aula que tinham a seguir.

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Estávamos na aula de Ciências Naturais quando a professora disse que, dentro de alguns minutos, íamos fazer uma visita ao Champimóvel. Entrámos e lá estávamos nós numa nave (não era verdadeira!), com muitas cadeiras. Íamos ver um filme em 4D (4 dimensões – comprimento, largura, volume e movimento). Nesse filme, quem nos conduzia era o Champi, um boneco que nos guiou numa viagem ao interior do nosso corpo. Ao mesmo tempo que víamos o filme, jogávamos um jogo. Por fim, saímos da nave com algumas dores de costas , porque os bancos não eram muito confortáveis!

Prof. José Batista

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VIAGEM AO CENTRO DO CORPO HUMANO

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[PROJECTOS]

Violência em Meio Escolar Prof. Cristina Raimundo O inquérito “Violência em Meio Escolar” foi elaborado pelas turmas do 8º ano, no âmbito do projecto “Parlamento dos Jovens 2010-2011”, com o objectivo de apurar a realidade da nossa escola relativamente a este assunto. Foi aplicado a 137 alunos entre os 5 e 16 anos de idade, o que significa a quase totalidade dos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos do Agrupamento. Foram contabilizados e validados 137 inquéritos preenchidos sob anonimato, na plataforma moodle da escola, no final do 1º período. Um dos objectivos do inquérito é apurar a extensão do problema das agressões entre crianças e jovens em meio escolar. Assim, podemos constatar que metade dos alunos afirma já ter sido agredido, de alguma forma, dentro e nas imediações da escola (51% sim, 49% não). Quando se pergunta se alguma vez agrediram, os mesmos jovens respondem que sim (42%) o que poderá significar um papel de agressor e vítima simultaneamente, mas em situações diversas. Afirmam já ter presenciado agressões 85% dos alunos e terem participado nas mesmas, tentando travar

(44%) e pedindo ajuda a adultos (16%) ou então divertindo-se e incentivando o agressor (9%). Também há 22% dos inquiridos que afirma ter ficado indiferente. A quantidade de vezes em que o aluno foi agredido também se revela pertinente, já que 29 alunos afirmam ter sido agredidos mais de 5 vezes, enquanto 23 afirmam que sofreram entre 1 a 5 agressões. Quando se pergunta pela quantidade de vezes em que foram agressores, o número de respostas diminui à medida que aumenta o número de agressões: 16 alunos afirmam ter agredido apenas uma vez, enquanto 7 afirma ter agredido mais de 10 vezes. O Bullying é um fenómeno que se reveste de características específicas, sendo que, muitas vezes, a agressão pode ser apenas física (21%), apenas psicológica e/ou verbal (23%) ou ambas (56%), no dizer dos nossos alunos. Note-se ainda que mais de dois terços dos agredidos não sabe porque foi vítima (71%). Entre os que apresentam causas, surgem respostas como a discriminação com base em características físicas ou os jogos de exterior. Assim, não é de estranhar que o local onde ocorrem mais agressões

seja o pátio da escola: é referido em 57% das respostas das vítimas e 63% das respostas dos agressores. No entanto, há outros locais apontados como propensos à conflitualidade, como as imediações da escola (12% dos agredidos e agressores), ou a cantina (10% dos agredidos e 6% dos agressores). No papel de agressores, os jovens apresentam como principal razão para o seu comportamento a autodefesa (46%), seguida da ausência de motivo (22%) ou razões várias que têm em comum a conflitualidade de relações do dia-a-dia (24%). Após a agressão, a vítima demonstra tendência para denunciar o caso ou falar dele

(68%), sendo que reportam a situação de agressão principalmente aos professores e auxiliares (31%) na escola e também aos seus pais (33%). Verificase que não existe o hábito de denunciar directamente à Direcção (6%) ou a forças policiais (0%). É ainda de assinalar uma percentagem que guarda segredo da agressão (16%). Quando os inquiridos são confrontados com o fenómeno da violência em meio escolar, uma clara maioria acha-a condenável (68%). A esta resposta devem juntar-se outros 18% que, achando-a condenável, se resignam à existência da mesma e ainda 9% que acham normal, porque faz parte do processo de

crescimento. São ainda estes últimos a responder que não é necessário tomar medidas quanto a este fenómeno. Contudo, 49% dos inquiridos confiam na colocação de câmaras de vigilância como meio dissuasor. A segunda resposta mais obtida foi a da necessidade de mais auxiliares (21%), o que parece ter ligação com o local onde ocorrem mais agressões: o pátio. 19% dos inquiridos parecem não ter problemas com a aplicação de multas aos “bullies”. Outras respostas incluem o castigo destes por parte dos pais, processos disciplinares e/ou outras medidas que – sublinham – devem ser severas ou até… prisão.


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O que pensamos da violência na escola…

Gente em Acção ganha prémio distrital de jornais escolares 6º A

…há violência na escola porque há quem se divirta com ela… (Rúben)

A violência é má… e há crianças que chegam a fugir de casa ou da escola porque têm medo… (Sandro)

Devemos respeitar os sentimentos dos outros e aceitá-los como são. Todos somos importantes! (Mariana)

A violência é perigosa… traz sempre maus resultados… (Sónia e Diogo)

…mostra falta de cidadania e tem consequências graves. (William e Ricardo)

A violência na escola tem que ser parada, ligar câmaras lá fora para não haver trapalhada. Os alunos inquietos não param de provocar! Para estarem quietos vão ter que se comportar. Uns choram, outros gritam… Isto tem que acabar! Mas para isto acontecer, regras teremos que respeitar! (Rute)

Beira Sumos, Lda. Panicongelados, Massas Congeladas Lda.

a trabalhar, sobretudo quando se trata de um Agrupamento com apenas cerca de 200 alunos, do préescolar ao 9ºano”. Referiu ainda que “este prémio mostra que o trabalho que é feito nos meios mais desfavorecidos e desertificados tem, por vezes, a mesma ou melhor qualidade daquele que é realizado nos grandes centros.” O prémio foi entregue durante o seminário de apresentação de resultados finais do projecto “Educação para os Média no Distrito de Castelo Branco”, que contou com a participação de 24 Escolas/ Agrupamentos, cerca de 50 professores e 600 alunos.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

A Direcção do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão vem, por este meio, agradecer às empresas que, gentilmente, ofereceram os seus produtos para as actividades desenvolvidas durante o 1º período lectivo.

Prof. Luís Costa O nosso jornal venceu o prémio “Jovens Repórteres”, evento inserido no âmbito do projecto “Educação para os Média no Distrito de Castelo Branco”. De acordo com o júri que procedeu à análise de conteúdo dos 24 jornais de Agrupamentos ou Escolas Não Agrupadas do distrito de Castelo Branco que participaram no projecto, o jornal “Gente em Acção” foi, juntamente com o jornal O Teixo (Agrupamento de Escolas do Teixoso), aquele que melhor cumpriu os seguintes critérios: a) mais de metade dos artigos do jornal devem ser produzidos e assinados por alunos; b) diversidade de géneros jornalísticos; c) diversificação de fontes; d) diversidade de temas; e) inserção do jornal escolar no projecto pedagógico das escolas; f) artigos que resultem de actividades organizadas de acordo com o método de projecto. O prémio foi entregue ao Subdirector do Agrupamento, Luís Costa, que agradeceu a todos os promotores e patrocinadores do concurso, destacando o facto do prémio “ser um incentivo para continuar

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[PROJECTOS | ACTIVIDADES]

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[BIBLIOTECA ESCOLAR] EM OUTUBRO - MÊS DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Bibliopaper da Leitura Ivo Patrício; Tiago Cruz (7º A) No dia 28 de Outubro comemorou-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. A nossa biblioteca organizou uma actividade chamada Bibliopaper da leitura, que consistia numa série de perguntas sobre a organização da biblioteca. Aprendemos que as bibliotecas têm prateleiras numeradas para sabermos onde se encontram os livros ou outros materiais de que precisamos.

António Lopes (7º A) Quando os alunos do 7ºA chegaram à biblioteca, foram recebidos pela professora Luísa Filipe e pelo senhor Mário. Depois de a professora Luísa lhes explicar a razão pela qual se comemora o Dia Internacional das

Bibliotecas Escolares, os alunos dividiram-se em grupos, foi-lhes distribuído um questionário e tiveram de procurar as respostas às perguntas em livros, revistas e dicionários. Os alunos gostaram desta actividade.

“Diversidade, desafio, mudança – tudo isto na Biblioteca Escolar” Prof. Luísa Filipe

O mês de Outubro dedica uma especial atenção ao papel que as Bibliotecas Escolares desempenham na formação dos seus utilizadores de modo a que estes se tornem cada vez mais autónomos no uso dos vários (muitos) recursos que a Biblioteca põe ao seu alcance. Não apenas os livros, mas igualmente os DVDs, recursos multimédia, Internet, música, jogos… Um dos principais objectivos destas acções que foram levadas a cabo com todos os alunos do Agrupamento desde o 1º Ano, do 1º Ciclo até aos alunos do 9º Ano, é que conheçam melhor a organização e funcionamento da sua Biblioteca, os recursos, actividades e serviços que esta dispõe e promove, estimulando nos alunos o gosto pelo conhecimento e por uma ocupação criativa e diversificada dos seus tempos livres. Lembrar-lhes, igualmente, que a Biblioteca Escolar é um espaço sempre aberto a todos os que nela pre-

tendam trabalhar dispondo para isso de acompanhamento especializado. Foi através de um jogo que, no presente ano lectivo, partimos à descoberta da nossa Biblioteca. Com a realização de um “Bibliopaper” envolvemos todos os alunos que nele participaram de forma entusiástica partindo para a descoberta activa da sua Biblioteca. No final e graças à parceria com a Associação de Estudos do Alto Tejo que, no ano em que se comemora a Biodiversidade, publicou mais uma obra infantil, ilustrada pelos

alunos do nosso Agrupamento, intitulada “Suber, o sobreiro da Achada”, foi distribuído um livrinho a todos os alunos e professores que os acompanharam nesta iniciativa. A Biblioteca Escolar é, pois, um espaço activo e diversificado de trabalho e a sua equipa está motivada e pronta para colaborar com todos os membros da comunidade educativa para que usem os seus recursos e os integrem na sua prática lectiva diária, motivando os alunos para o uso deste espaço e das suas potencialidades.

PALAVRAS ANDARILHAS

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

XIª Estafeta de Contos Pelo décimo primeiro ano, realizou-se, em Beja, no passado mês de Setembro, o Encontro de Contadores: “Palavras Andarilhas”. Este projecto da Biblioteca Municipal de Beja pretende desenvolver novas práticas na promoção do Livro e da Leitura, basicamente através da narração oral e dos contadores andarilhos. São eles que transportam o testemunho – os contos tradicionais e outro tipo de histórias – que vão espalhando a palavra, cada vez mais por todo o País, uma vez que há, em cada ano que passa, cada vez mais participantes – Bibliotecas

Escolares e Municipais bem como outras Associações (este ano são 95 participantes). Esta Estafeta de Contos parte da cidade de Beja e, depois de ter percorrido quase todo o país, a ela regressa em Março de 2011. Pela sexta vez, a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, em colaboração com a Associação de Estudos do Alto Tejo, que patrocina este evento, irá receber o testemunho, participando nesta iniciativa, visando assim promover a leitura e o conto de tradição oral. No dia 23 de Novembro, pelas 10.30h no edifício do

Jardim-de-Infância, todos os meninos ouviram contar histórias. A contadora visitante – Domicília Rodrigues – veio do Alentejo, de Ponte de Sor, onde é animadora da Biblioteca Municipal. A contadora anfitriã – Luísa Filipe – fará as honras da casa e no dia 26 de Fevereiro, desloca-se por sua vez à Biblioteca Municipal de Castelo Branco, para transmitir o testemunho e contar a sua história. No Jardim do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão foram contadas duas histórias que mereceram a atenção e o entusiasmo das crianças ouvintes e participantes: a contadora

visitante contou “Quiquiriqui”de Marisa Núnez e a contadora anfitriã contou a versão de Alice Vieira da história “O coelho Branquinho e a formiga Rabiga”. O principal objectivo desta iniciativa será sempre estimular a imaginação,

promover o livro e a leitura através das histórias contadas com ou sem o suporte do livro, transportando os que ouvem ao mundo da fantasia e do sonho. E pelo sonho é que vamos…


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Comemoração do Mês da Biblioteca Escolar

Palavras soltas sobre o Natal

Frases dos alunos do 1º Ciclo sobre a Biblioteca Para mim, a Biblioteca é uma fantasia colorida, mesmo nos dias cinzentos. Denis Pop, 4º ano A Biblioteca da Escola É uma fantasia Com tantos livros para ler… Não admira que seja uma mania Toda a gente gostar de ler E de desenhar, pintar e escrever! Com tanta coisa na Biblioteca Há muito para fazer! Margarida Diogo, 4º ano A Biblioteca é silenciosa mas divertida. Rodrigo Tomé, 4º ano A Biblioteca Escolar é o máximo! Gosto muito de ler os livros da Biblioteca. Gosto de brincar aos professores com os livros. Gosto dos filmes que há lá. Gosto de jogar nos computadores da Biblioteca e gosto muito de pintar os desenhos. Beatriz Ribeiro, 4º Ano A Biblioteca para mim é um paraíso dos livros! Érica Bernardo, 4º ano Na Biblioteca viajamos com os livros. Eu adoro a Biblioteca. Através da Biblioteca eu comecei a gostar de ler e acho que a Biblioteca é a minha melhor amiga. Carolina Aparício, 4º ano

3º Ano (Turma C) Nascimento do Menino Jesus; Altura de paz, amor, fraternidade, solidariedade... Todos os dias é Natal; Alguém bate à porta e chama por mim; Luminosidade, partilha, bem-estar, lar …

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Fazer o presépio para comemorar o nascimento do [Menino Jesus; Estar sentado à volta da lareira no aconchego do lar; Ler contos de Natal e contar histórias às crianças, Ir à Missa do Galo na noite de Natal; Zelar pelo bem-estar dos que sofrem e precisam de [nós.

A festa do Natal O Natal é uma festa de alegria, amizade, convivência, paz e harmonia.

Visita à padaria do Fratel

Eu gosto muito de ir jogar computador na Biblioteca. Também há muitos jogos e livros divertidos e dá para fazer desenhos e pintar. É tão boa a Biblioteca! Salomé, 2º ano Eu gosto muito da nossa Biblioteca, porque gosto de ler livros lá… E gosto de ver filmes e jogar no computador. Bruno Pereira, 2º ano Na Biblioteca da nossa Escola não há só livros, podemos ver filmes divertidos, jogar jogos com os nossos colegas, ouvir histórias e aprender coisas novas. Isabelle, 2º ano A Biblioteca é fixe! Gosto muito dos jogos que há na Biblioteca! Constança, 2º ano

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Fátastcnio! Prof. Carla Mata

Maria Faustino (Turma D) No dia 14 de Outubro, pelas nove horas, fomos visitar a padaria do Fratel. Fomos com a nossa professora Isabel e com a professora Emília. Quando lá chegámos, fomos logo atendidos pela D. Celeste. Depois, deslocámo-nos até ao local onde se faz o pão. Aí, fomos recebidos pelo senhor Zé que estava pronto para nos ajudar. De seguida,

dirigimo-nos até à bancada onde estava a massa para fazermos os pães. Eu fiz um bolo de canela e os meus colegas fizeram pãezinhos. O senhor Zé disse-nos que tinham de ir ao forno durante 1h:30m para ficarem bons. Depois, fomos até à bolaria da ti Camila, onde fizemos bolo finto. E foi um dia bem passado!

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Para mim a Biblioteca é uma brincadeira Mas também é aprender mais! A biblioteca para mim é magia. É todos os dias uma surpresa. A Biblioteca para mim é uma fantasia. Ana Rita, 4º ano


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Visita ao lagar do Fratel Alunos da Turma D No dia 19 de Novembro, nós, os alunos da E.B.1, fomos até ao lagar do Fratel, onde estava a Dona Odete à espera, para nos fazer uma visita guiada ao lagar. Quando entrámos, vimos as azeitonas a serem lavadas e transportadas por um tubo. Vimos uma máquina que moía as azeitonas, logo de seguida, na mesma sala, vimos as azeitonas já transformadas em azeite. Na sala ao lado, vimos as bilhas de azeite já cheias. Um senhor que estava a pesar as azeitonas disse à Dona Odete para vermos as azeitonas a serem transportadas para serem pesadas. Aqui também se vende o azeite. E foi assim a visita ao lagar!

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

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No dia 3 de Dezembro comemorou-se o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Eu, a minha professora e os meus colegas fomos até ao Centro Comunitário do Fratel para visitarmos os

idosos e algumas pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. Conversámos com o José, que anda numa cadeira de rodas, com o Mário, que gagueja muito e com duas senhoras, a Cruz, que tem dificuldade na fala e a Palmira, que anda numa

Sara (Turma D) cadeira de rodas. Todos os idosos precisam de muito apoio e de muito amor, especialmente estes quatro. Nós cantámos canções e demos-lhes um beijinho.

Dia do Idoso Alunos da Turma D No dia 1 de Outubro, pelas 11 horas, os alunos da E.B.1 de Fratel deslocaram-se até ao Centro Comunitário da 3ª Idade. Os idosos estavam reunidos na sala e, quando os meninos entraram, eles ficaram surpreendidos. Os alunos e a professora

apresentaram duas danças: “Indo eu, indo eu a caminho do Fratel” e “Ora bate padeirinha”. De seguida, sentaram-se no meio dos idosos e, todos juntos, cantaram algumas canções. Foi uma manhã especial para todos.


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O dia da sopa verde Com a colaboração dos pais, a fim de proporcionar um ambiente estimulante e participativo, os legumes chegaram ao Jardim de Infância do Porto do Tejo. O objectivo de todos era aprender como se faz uma sopa e gostar de a comer e, ao mesmo tempo, conhecer os legumes que escolhemos, a sua origem

e as suas propriedades. Depois da observação e da manipulação dos legumes, partimos à exploração de alguns conceitos lógicomatemáticos. Organizámos pequenos conjuntos: por tamanho, forma e cor. Finalmente estava na hora de comer. NHAM, NHAM, que rica sopinha…

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Ilustrações dos nossos pequenos artistas do PréEscolar (no sentido dos ponteiros do relógio): Mariana; Lourenço; Guilherme (Sala 1)e Mariana (Sala 2)

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Magusto no Fratel

A PROPÓSITO DO MAGUSTO...

Histórias com ouriços O ouriço

Sara (Turma D)

Carolina Aparício (4º ano) No dia 12 de Novembro, os alunos da EB1 do Fratel fizeram um magusto. Todos trouxeram comida de casa: rissóis, croquetes, bolos, pão e chouriço. De tarde, pelas 15h, foram para o recreio onde já estavam as funcionárias da Junta de Freguesia, o presidente da Junta e a tesoureira, a D. Célia com as castanhas, para serem assadas. Fezse uma fogueira com a caruma e, enquanto as castanhas se assavam, os alunos estiveram a ver o Sr. José Pereira a fazer um espeto. Quando as

castanhas já estavam assadas, todos ajudaram a pô-las para dentro de uma bacia e começaram a comê-las. Em seguida, o presidente da Junta espetou o chouriço no espeto, e depois de o chouriço estar assado, comeram-no com o pão que a professora comprou. As castanhas que sobraram serviram para os alunos fazerem decorações com a ajuda da professora. Assim acabou o magusto, e os alunos ajudaram a arrumar tudo!

O nosso magusto

Era uma vez um Ouriço Carrapiço que estava triste porque queria ter caracóis. Foi pedir ao cabeleireiro, mas ele não conseguiu fazer-lho. Foi-se embora muito tristinho. - Ai! Ai! Quero ter caracóis!

A Pega ouviu e foi dizer a todos os animais da floresta que o Ouriço Carrapiço queria ter caracóis. A raposa ouviu e, como é muito esperta, foi apanhar caracóis e foi vendê-los ao Ouriço Carrapiço. Este pôs

um caracol em cada pico e ficou muito contente! Mas ele não sabia que quando, chegasse a Primavera, os caracóis iriam pôr os pauzinhos ao sol e o Ouriço iria deixar de os ter dependurados nos seus picos!”

O ouriço com manha Rita Pereira (4º ano) Numa bela manhã de Outono, estava um castanheiro cheio de ouriços maduros para serem colhidos. Como se aproximava o S. Martinho, a altura dos magustos, um

rancho de moças foi colher as castanhas daquele belo castanheiro. Espantada, reparou num dos ouriço que estava cheio de manha, pois não se queria desprender nem abrir-se.

Parecia que ele estava a adivinhar o seu triste destino, que era ir ter a uma fogueira com caruma e saltitar no meio do barulho das crianças!

Turma C (3º ano) Nesta altura do ano, e como é da tradição, comemorámos o S. Martinho na nossa escola. O magusto realizou-se no dia 12 de Novembro, sextafeira à tarde. Na sala de aula, fizemos cartuchos de papel para guardar as castanhas, mas foi uma actividade que achámos muito difícil!

Por volta das 16 horas, comemos as castanhas assadas e quentinhas. Eram deliciosas e estavam muito saborosas! Mas, antes, participámos em jogos tradicionais orientados pelos professores de Educação Física. Estava uma tarde cheia de sol. O magusto foi muito divertido!

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Jogos Tradicionais No dia 12 de Novembro, realizou-se, na nossa escola, o magusto, como já vem sendo tradição. Antes de se assarem e comerem as castanhas, realizaram-se alguns jogos tradicionais: a malha, a

corrida de sacos, a tracção da corda, o fito e a corrida de andas. Depois de tanta actividade, soube bem comer as castanhas quentinhas e boas!

O nosso magusto João Barateiro (4º ano) O magusto realizou-se no dia 12 de Novembro depois dos jogos tradicionais. Os jogos começaram às 15h no campo de jogos. O magusto começou às 15.45h, perto do campo de futebol. Enchemos o primeiro cartuxo com castanhinhas assadas e a D. Manuela disse que nós tínhamos de estar em fila para as recebermos. Depois chegaram os sumos que eram de pêra, ananás, frutos tropicais e de pêssego. Enchemos o segundo cartuxo com mais algumas castanhas que estavam muito boas e passado, algum tempo, lá fomos para casa tomar uma bela banhoca!! O nosso magusto contou com menos pessoas do que o ano passado, mas também foi giro.


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Alto aí que a República fez 100 anos! Prof. Jorge Gouveia

GALARDÃO ECO-ESCOLAS

Recepção em Ourém Os alunos que representaram o nosso Agrupamento na recepção da “Bandeira Verde”, símbolo que reconhece o trabalho de qualidade desenvolvido na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Vila Velha de Ródão no âmbito da Educação Ambiental.

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[NOTÍCIAS | ACTIVIDADES]

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1ª ELIMINATÓRIA que a turma do 9º ano, na disciplina de História, preparasse uma recriação histórica do momento em que José Relvas e um grupo de republicanos que lutaram na cidade de Lisboa pelo fim da monarquia subissem, vitoriosos, à varanda da Câmara Municipal da capital e proclamassem, a uma população entusiasmada, o fim da Monarquia e o início da República. Este momento, vivido com imenso entusiasmo pelos alunos envolvidos na representação, contagiou a plateia composta pelos restantes colegas e professores, com um discurso inflamado apelando aos mais nobres valores da liberdade e da democracia que deveriam nortear a governação republicana na resolução dos problemas do país e na construção de uma sociedade mais moderna. Esta actividade, que

mobilizou toda a comunidade escolar, constituiu-se como um importante recurso para despertar os alunos para o significado das comemorações do Centenário da República, para permitir a reflexão sobre o estado da República nos dias de hoje e para o papel que os cidadãos têm na construção de um país mais justo. As iniciativas do Centenário da República que irão ser desenvolvidas pelo Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão não se esgotam nesta actividade; outras, igualmente carregadas de simbolismo, vão ser desenvolvidas apelando a uma atitude activa da parte dos alunos que se empenharão na concretização de um projecto de classificação da árvore do centenário.

Olimpíadas da Matemática Professoras de Matemática

Realizou-se, no dia 10 de Novembro, a primeira eliminatória das Olimpíadas Portuguesas da Matemática. Na nossa escola participaram 47 alunos. Na Categoria A, concorreram 11 alunos do 9ºano e 13 do 8º; na Categoria Júnior, concorreram 6 alunos do 6º ano e 6 do 7º e, nas PréOlimpíadas, concorreram 11 alunos do 5ºano. Os alunos evidenciam interesse por este tipo de actividade, cujo objectivo primordial é incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática. Para além disso, pretende-se também despertar nos alunos a curiosidade pela resolução de problemas, uma vez que estes fazem sobretudo

apelo à qualidade de raciocínio, à criatividade e à imaginação. Os discentes das categorias A e Júnior poderão vir a apurar-se para participar na próxima eliminatória das Olimpíadas, se conseguirem resultados satisfatórios. Aqueles que ficarem melhor classificados serão contemplados com um diploma de participação e, no final do ano lectivo, aos três melhores de cada categoria, será entregue uma pequena lembrança. O grupo de Matemática agradece a todos os que participaram nesta prova, felicitando-os por terem aceitado o desafio.

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O que são 100 anos na vida de um regime? Nada, quando comparados com a duração do regime monárquico que alcançou a alforria no longínquo ano de 1143, após D. Afonso Henriques, o futuro rei, muito ter batalhado contra o seu primo exigindo-lhe a desejada independência e também contra o inimigo muçulmano, na ânsia de alargar o território do condado. Foi esta monarquia que, em 1910, caiu de velha e, julgada incapaz para responder aos problemas do país, minado por uma profunda crise, o que deu argumentos ao Partido Republicano Português para se manifestar nos momentos mais difíceis do regime e, pouco a pouco, correr atrás das rédeas do país. Esta profunda mudança, ocorrida em 5 de Outubro de 1910, constituiu o mote para


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[TALENTOS]

A escola no tempo dos nossos avós

Pescaria no Rio Tejo

Ana Rita Nunes (8º A) Nascia mais um dia e o único pensamento que ocorria na cabeça de todos os rapazes e raparigas era: -Tenho de me levantar para ir para a escola! Depois de terem tudo arranjado, lá iam eles, a pé, para a escola. Entravam alinhados na sala de aula e saudavam a professora: -Bom dia, Senhora Professora! Sentavam-se cada um nos seus lugares, e assim davam início à aula de História. -João, qual o cognome do rei D. Dinis? -D. Dinis? Ahhh...! -Estende as mãos - ordenava a professora. Aquando desta ordem, toda a gente já sabia o que se ia passar. Trás! Uma reguada.

Sofia Ribeiro; João Oliveira (5º A) Num dia chuvoso de Inverno, o Pedro decidiu dar um passeio de barco no rio Tejo. Foi até ao cais, desamarrou o barco, agarrou na cana de pesca e foi até às Portas de Ródão, para ir pescar. Quando lá chegou, começou a pescar e viu que só apanhava lixo (botas velhas, latas, garrafas de sumo …) e os poucos peixes que apanhava estavam quase mortos. Então decidiu ir para casa e pôs-se a pensar como seria se inventasse uma máquina para limpar o rio. No dia seguinte, começou a montar a máquina.

Quando terminou, transportou-a até ao rio, pôs o tubo dentro de água e a máquina começou a retirar o lixo do fundo do rio. Deixou a máquina a trabalhar, foi para casa e esperou que o engenho que tinha inventado conseguisse limpar a água. Todos os dias ia ver o andamento dos trabalhos. Até que um dia viu que já estava tudo limpo, o rio já não tinha lixo. Voltou a ir à pesca, pois agora os peixes estavam saudáveis e já não havia o perigo de pescar botas velhas. Pescou dois peixes bem grandes e, de repente, começou a chover.

Resolveu ir para casa e levou os peixes dentro do balde. Quando chegou a casa, a sua mulher cozinhou-os e eles comeram-nos. Acharam que eram tão deliciosos que todos os deviam provar. Assim, no dia seguinte, o Pedro foi de novo à pesca e conseguiu uma grande pescaria. Então resolveu vender o peixe a um restaurante que só cozinhava pratos de peixe e toda a gente passou a apreciar o peixe delicioso que ele pescava. É que aquele peixe vivia numas águas limpinhas e sem poluição!

Dava-se o intervalo e a criançada só pensava em ir brincar. Uns jogavam ao pião, outros às escondidas, à apanhada, ao jogo do pau, à malha, à cabra-cega e alguns rapazes jogavam à bola. Quando o intervalo terminava, a

O que gosto de fazer na escola

brincadeira era esquecida e tinham de trabalhar a sério. Ao fim do dia, quase à noitinha, regressavam a casa e,

Vanessa Nunes (8º B)

quanto mais depressa chegassem, melhor, pois ainda tinham de estudar a lição. E assim era todos os dias! Mesmo a chover, não tinham outra opção senão ir a pé.

MITO

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Porque é que a música existe? Ana Rita Nunes (8º A) Um rei chamado Luís IV [de França] achou que o seu reino estava muito triste e sentia que faltava alguma alegria. Passou semanas a pensar numa forma de terminar com tão triste silêncio... mas nada lhe ocorria. Euterpe, a deusa da música, ao ver todo aquele silêncio, ordenou que fizesse trovoada! Certa tarde, ouviu-se um grande estrondo e, apesar de ter sido bastante desagradável, todos acharam que, se repetissem alguns sons e os misturassem, estes dariam uma alegre melodia. Foi deste modo que a música passou a fazer parte da nossa vida.

Eu gosto de estar com a professora Mafalda e com a professora Emília. Também gosto de estar com os meus colegas: o Tiago, a Patrícia e o David. Nós, os alunos do Ensino Especial, fazemos jogos, pintamos desenhos, ouvimos música, brincamos… Os jogos podem ser adivinhas; quanto aos desenhos, pintamos flores, bombeiros, etc; a música que gostamos de ouvir é da Rihanna e da Shakira e brincamos às escondidas e à apanhada, entre outras coisas. Nós andamos muito entusiasmados a trabalhar no Clube de Jardinagem, já estamos a pôr terra nos vasos e a plantar flores.

A amizade é um valor sem preço! João Gil (3º Ano)

A amizade não tem preço, o que quer dizer que a amizade não se compra. Um amigo é alguém companheiro e bondoso. As amizades são honestas e, às vezes, desequilibram-se com zangas, mas ultrapassamos mesmo isso, sempre. Quando os amigos precisam de conselhos, somos nós que lhos damos. A maior prova de amizade é não deixar os amigos quando eles precisam de nós. Como é bom termos amigos para partilhar com eles as alegrias e as tristezas!


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Clube de Jardinagem A cinza que cai André Pequito (8ºB)

Professores responsáveis No nosso Agrupamento encontra-se em desenvolvimento o projecto de produção biológica de plantas ornamentais características da flora autóctone desta zona. Este projecto envolve alunos de diferentes níveis de ensino e procura enquadrar, de forma mais efectiva, jovens com necessidades educativas especiais, aos quais se procura responsabilizar nas várias etapas do processo. Trabalhando num contexto educacional baseado no aprender – fazer, o referido projecto visa proporcionar aos jovens o desenvolvimento das suas capacidades e da sua autonomia, adaptando-os a situações novas e preparando-os para a inserção social e profissional. Nesta iniciativa, desenvolvida na escola sede do Agrupamento, estão envolvidas algumas instituições, tais como a Câmara Municipal de Vila

Velha de Ródão e a Escola Superior Agrária de Castelo Branco. Durante o primeiro período lectivo e após a definição do projecto de trabalho, foram desenvolvidas as seguintes acções: arrumação, adequação e decoração do espaço destinado às actividades a desenvolver; recolha de sementes e plantas autóctones destinadas à reprodução e multiplicação segundo as técnicas de

Ricardo Pereira (5º A) Antes a nossa vivenda Estava toda desarrumada, Mas com a limpeza Ficou muito engraçada.

Fomos para o jardim Ensinaram-nos muitas coisas Desde cavar a plantar, Assim aprendemos a jardinar. Em vasos pequenos e grandes Sementes vamos semear, Para colher mais tarde E podermos admirar. A nossa escola ficará Mais bonita que nunca, Desde rosas a margaridas Toda a gente gostará.

Há algum tempo que se nota que uma das fábricas de Vila Velha de Ródão liberta uma cinza que cai sobre nós e que nós respiramos. Se passarmos muito tempo a inalar essa substância, podemos vir a ter problemas respiratórios graves. Não se sabe bem qual a origem desta

“fuligem”. Várias pessoas estão revoltadas, acham que é uma calamidade e já fizeram queixa. Para comprovar, deve colocar uma folha branca na rua durante uma noite ou duas, depois olhe atentamente para a folha e irá confirmar que estará repleta de cinza.

Escola Electrão Caro leitor: O Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão procura transmitir valores positivos face ao ambiente. São valores que procuramos levar a toda a Comunidade Educativa e que esperamos se traduzam em práticas ambientalmente correctas. Nesta base, aderimos à rede de Escolas-electrão. A este projecto pertencem escolas que se comprometem a recolher Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE). E que são REEE? São aqueles pequenos electrodomésticos que já não funcionam e que não justifica reparar. São, por exemplo, o rádio, o televisor, o secador de cabelo, a varinha mágica, o computador ou a impressora e muitos outros. No passado ano lectivo, recolhemos mais de 1 200 kg desses resíduos aos quais demos um fim adequado. A próxima recolha é já a 27 de Janeiro de 2011. Vamos todos colaborar? Basta fazer chegar esses resíduos à Escola-sede do Agrupamento até 26 de Janeiro. Nós comprometemo-nos a enviá-los para reciclar. Vamos todos dar um fim adequado a esses resíduos!

Obrigado O Agrupamento de Escolas, o nosso concelho e o ambiente agradecem.

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Levaram-nos prá floresta Aí aprendemos muitas coisas Trabalhámos sementes de medronhos, E muitas outras coisas.

sementeira e estacaria; envasamento e preparação do viveiro. Estas actividades foram realizadas pelos alunos e professores responsáveis, tendo sido apoiados pelo técnico e o jardineiro do município. Apesar de ainda não se poderem apreciar os resultados que esperamos, estamos muito satisfeitos com os progressos registados. Numa próxima notícia prometemos trazer algumas novidades.

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[PROJECTOS | ACTIVIDADES]

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[TALENTOS | ACTIVIDADES]

1º PRÉMIO DO CONCURSO PROMOVIDO PELO GRUPO DE PORTUGUÊS

Carta ao Menino Jesus Inês Costa (9º A) Vila Velha de Ródão, 2 Dezembro de 2010 Querido Menino Jesus: Este ano, apesar de te estar a escrever, não te quero pedir nada muito caro. Não te vou pedir bonecas nem brinquedos, pois já não tenho idade para isso. Também não te vou pedir telemóveis, nem computadores: não quero pedir bens materiais. Este Natal queria pedir uma coisa muito especial, que muda verdadeiramente a vida de seres iguais a nós, mas com diferenças económicas. Bem, vou dizer-te directamente aquilo que quero. Quero que dês pão a milhares de pessoas que passam fome diariamente, que dês cobertores e casas aos semabrigo que habitam nas nossas ruas. Sim, porque eles são sem-abrigo, mas não por vontade própria. Queria também que desses uma família a todas as crianças que são maltratadas e que vivem neste mundo cruel, sem carinho. Se não for pedir de mais, queria que levasses todas as tristezas e toda a discriminação para longe. Sei que estou a pedir muito, e coisas que, apesar de não serem caras, são difíceis de alcançar. Mas fala com Deus, diz-lhe que as crianças deste mundo não merecem sofrer e que os sem-abrigo necessitam de uma cama para dormir, não só na noite de Natal, mas todas as noites, todos os dias. Aproveita e dizlhe que olhe para a terra com mais atenção e que mude aquilo que está errado. Não vou escrever mais, para não perderes mais tempo e começares já a tratar das minhas prendinhas. Menino Jesus, pensa com carinho no que escrevi e ouve o que diz o meu coração.

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Um beijo, Inês Costa

Visita de Estudo a Lisboa Alunos do 5º A e 6º A

No dia 22 de Novembro, fizemos uma visita de estudo a Lisboa. Às 8:45 horas lá fomos nós, o 5º e o 6º ano, rumo ao Mosteiro dos Jerónimos! Depois de uma pequena paragem de quinze minutos para comermos o nosso lanche, seguimos para o Mosteiro, onde chegámos por volta das 11:30h. Aí, passeámos ao longo da fachada e fomos conhecer o portal principal que, ficámos a saber, não é o que se vê logo! Lá, visitámos também um dos pequenos jardins… e pudemos confirmar que o Mosteiro é um grande exemplo da arte manuelina. A seguir, foi só atravessar com cuidado a estrada e fomos almoçar no Jardim da Praça do Império. Foi um almoço muito divertido, pois acabámo-lo a correr atrás das pombas e das gaivotas que tinham vindo fazer-nos companhia! Dali, seguimos para a Torre de Belém onde, depois de uma breve visita guiada, assistimos ao espectáculo “Ulisses”, uma peça de teatro com música, dança, luzes…e alguns sustos e sobressaltos! Foi-nos sendo contada a história do herói grego Ulisses que, como os portugueses, foi também um grande apaixonado e explorador dos mares desconhecidos!

Acabada a representação pela companhia de dança “Amalgama”, retomámos a nossa viagem.

Desta vez, o destino era a nossa casa, onde já chegámos de noite! Agora, esperamos pela próxima viagem!

Alunos e professores da nossa escola estiveram envolvidos na petição de sensibilização para “Acabar com a pobreza já!”

Petição de solidariedade da Cáritas Portuguesa: “Acabar com a pobreza já”

Na nossa escola, à semelhança do que aconteceu em outras, foi feita uma sensibilização para o problema da pobreza e da exclusão social junto de alunos e professores. Para isso, apelou-se a que todos assinassem uma petição promovida pela Cáritas Portuguesa. Os alunos de Educação Moral Religiosa Católica realizaram trabalhos sobre este tema.


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[NOTÍCIAS | ACTIVIDADES]

Halloween 2010

Letras e Cores, Ideias e Autores

João Gouveia; Rodrigo Carmona (7º A) No dia 29 de Outubro comemorou-se, na nossa escola, o Hallowen. Houve um concurso de sapatos de bruxa, uma venda de bolos do 9ºA e ainda música típica da época. O júri do concurso de sapatos de bruxa, depois de um tempo a deliberar, elegeu os sapatos vencedores: o 1º lugar foi atribuído ao André Pequito (8ºB) e ao João Gouveia (7ºA), o 2º lugar foi atribuído aos alunos Iolanda Tavares, Edgar Belo e Marília Dias (6ºA) e o 3º lugar foi atribuído à Constança Dias, do 2º ano. O 9ºA conseguiu angariar uma quantidade considerável de dinheiro, visto que a pizza foi um sucesso e os outros bolos também. O dia foi muito animado, houve muitas e variadas actividades e as pessoas ficaram muito contentes.

Prof. José Batista A visita à exposição” Letras e Cores, Ideias e Autores”, patente na Biblioteca Municipal José Baptista Martins, organizada pela DGLB, no âmbito das comemorações do 1º Centenário da República, revelou-se de significativa importância cívica e cultural. Efectuada durante o tempo lectivo de Formação Cívica, a actividade permitiu aos alunos tomar também contacto com outra faceta dos protagonistas na revolução de implantação da República: a literária.

Assim, durante a visita guiada à exposição orientada pela bibliotecária, foi-nos explicada a intervenção política e literária de figuras conhecidas (Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Antero de Quental e outros), seguida de uma proposta de leitura dramatizada do Manifesto anti-Dantas, do poeta futurista Almada Negreiros, na qual colaboraram todos os alunos do 9ºano e o docente de Língua Portuguesa que os acompanhava.

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CONCURSO DE SAPATOS DE BRUXA

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Francisco Fonseca; Sofia Ribeiro (7ºA) No dia 29 de Outubro comemorou-se o Hallowenn e houve muitas actividades interessantes e divertidas. Realizou-se um concurso de sapatos de bruxa organizado pelas professoras de Inglês. Os alunos trouxeram sapatos personalizados que estiveram em exposição durante todo o dia e foram apreciados por um júri. No final do dia, todos souberam quem foram os vencedores. Alguns alunos trouxeram máscaras de monstros e andaram a assustar os mais novos. Foi um grande dia, graças às professoras de Inglês!

VISITA AO

Planetário

Prof. Carla Mata

Formação de juízes/árbitros de Futsal Os professores de Educação Física promoveram uma acção de formação para os alunos interessados em aprender as leis e normas de actuação internacionais da modalidade de Futsal. O objectivo desta acção é a formação de árbitros que irão acompanhar a equipa de Futsal do Clube de Desporto Escolar do nosso Agrupamento.

visualizar. Foram ainda abordados muitos outros conceitos, entre os quais: galáxias, nebulosas, asteróides, ano-luz … Os alunos acompanharam e corresponderam, de forma activa e interessada, às explicações e aos desafios colocados. A sessão foi extremamente enriquecedora, tanto pelas experiências de aprendizagem diversificadas que os alunos puderam explorar, como pelo convívio e partilha que este género de acções proporciona.

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Prof. Carlos Silva

No dia 18 de Novembro, a turma do 7º ano deslocouse à Escola Secundária Nuno Álvares, em Castelo Branco, para visitar o Planetário. Nesta visita, os alunos assistiram, durante cerca de uma hora, a uma sessão, na qual tiveram oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos acerca das características dos planetas que fazem parte do nosso sistema solar e visualizar as várias constelações que nós, habitantes do hemisfério Norte, conseguimos


GENTE EM ACÇÃO

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[CULTURA | SUGESTÕES] BD NA BIBLIOTECA (3)

Geronimo Stilton

Alix, o Intrépido João Gouveia (7º A)

Prof. Luís Costa Geronimo Stilton é, actualmente, uma das mais populares personagens da literatura infantil. Criada em 2000 pela escritora italiana Elisabetta Dami, a série rapidamente se tornou um sucesso estrondoso, contando neste momento com mais de 40 títulos publicados em 35 línguas. Além dos romances, a série chegou a outros formatos, como a animação, com uma série de 26 episódios que passa actualmente no canal Panda. Este artigo destaca a série de Banda Desenhada, em álbuns de formato

europeu (capa dura, 48 páginas a cores), que está a ser publicada em Portugal pela editora Planeta Júnior desde 2009. Na série de Banda Desenhada a premissa é sempre a mesma: Gerónimo e os seus amigos têm de viajar no tempo para impedirem os gatos piratas de alterar o curso da história. Em cada volume a viagem tem como destino uma diferente época / local (Descoberta da América; Egipto; Roma Antiga nos 3 primeiros volumes). É uma forma muito agradável e eficaz de ensinar História aos leitores mais novos.

A AUTORA Elisabeta Dami é o nome por trás do pseudónimo “Geronimo Stilton” com o qual são assinadas todas as obras desta personagem. A opção por ficar na sobra da

sua criação não nos permite ter muitas informações sobre si, para além do fcto de ter nascido em Itália, em 1971.

UM ÁLBUM Título: Trafulhices no Coliseu Autor: Geronimo Stilton Editora: Planeta Júnior Ano: 2010 Páginas: 48

PARA SABER MAIS

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

SUGESTÕES MULTIMÉDIA

www.geronimostilton.com geronimostiltonpt.activo-forum.com

Ninja Saga

Indicações Bibliográficas Autor: Jacques Martin Título da obra: “Alix, o Intrépido” Editora: Asa Colecção: Alix Local: Lisboa Data: 2010 Nº de págs: 64 Classificação da Obra: Banda Desenhada e Aventuras

Resumo Alix é um jovem gaulês que sobrevive a um cerco romano à cidade de Khorsabad. Ele é encontrado e, em seguida, é preso a um reposteiro e os romanos incendeiam tudo. Ele consegue milagrosamente fugir e é descoberto pelos Partos que quase o matam.

Ele consegue e s c a p a r novamente, segue o seu caminho e encontra uma aldeia. Nela conhece Toraya que o salva da morte e, assim, ele e Toraya seguem para uma colónia grega onde conhecem Arbacés. Este aparenta ser amigo deles mas estava só a usar Alix para se aproximar de um general romano chamado Marsalla. Alix descobre tudo e escapa dele e é então adoptado por Honorus Galla que lhe conta a história dos seus

antepassados. Alix decidese a ir ao país onde viveram os seus familiares e, seguido por Toraya e ajudado por César, ele consegue atingir o seu objectivo, depois de percorrer um longo, perigoso e cansativo caminho, sempre perseguido por Arbacés.

Crítica Gostei de ler esta obra, porque é um livro que reúne duas características que eu adoro: aventuras e mistério. Dessa forma, Jacques Martin consegue criar um fantástico enredo nesta aventura, introduzindo partes verídicas.

Marcada Indicações Bibliográficas Autores: Kristin Cast, P.C. Cast Editora: Saída de Emergência Data: 2009 Páginas: 312

Resumo Zoey Redbird tem 16 anos e vive num mundo igual ao nosso, com uma única diferença: nesse mundo, os vampiros não só existem, como são tolerados. Os humanos que os vampiros “marcam” como especiais vão para a casa da Noite, onde se vão transformar em vampiros ou, se o corpo os rejeitar, vão morrer. Zoey acaba de ser marcada como uma vampira

Marlene Silva (9º A)

e vai passar a ter poderes que nem imaginava que fosse possível alguém possuir, ela terá que se afastar de seus amigos e de tudo aquilo que fazia parte da sua vida até então. Mas, para isso, ela precisa suportar o difícil período de transformação, caso contrário morrerá. Para Zoey, apesar do medo, ser marcada acaba por ser uma espécie de bênção. Ela nunca encaixou no mundo normal e sempre sentiu que estava destinada a algo

mais. Mesmo na nova escola, a jovem sente-se diferente dos outros. A deusa Nyx (personificação da Noite) marcoua como especial. Na casa da Noite, Zoey descobre o amor, a amizade e lealdade, mas também descobre ódio, inveja e ganância.

Crítica Eu gostei deste livro, porque retrata um mundo completamente diferente do mundo real, o que o torna tão fascinante.

André Pequito; João Pinto (8º B) Nós podemos encontrar este jogo no Facebook, onde jogam aproximadamente 8 milhões de pessoas. Como é que podemos jogar? Quando entramos no Facebook, vamos “pesquisar e escrevemos Ninja Saga. O jogo consiste em nós sermos uma pessoa normal, mas um mestre quer ensinarnos técnicas ninjas e, pouco a pouco, vamo-nos tornando mais fortes. Com missões, ganhamos dinheiro e experiência, depois podemos comprar armas e ataques de fogo, electricidade, água, terra e ar. Nós gostamos deste jogo, porque é divertido, engraçado e viciante.


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Corta-Mato Escolar Classificação: O corta-mato escolar realizou-se no Campo de Feiras de Vila Velha de Ródão no dia 10 de Dezembro. A organização deste evento esteve a cargo dos professores de Educação Física. Esta prova de atletismo tem como objectivo principal apurar os melhores seis alunos de cada escalão etário de todos os agrupamentos de escolas do distrito, para depois competirem a nível distrital e, finalmente, a nível nacional. Participaram nesta prova 134 alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos.

TRAQUINAS FEMININOS 1º - Leonor Araújo 2º - Margarida Pina 3º - Constança Dias 4º - Inês Príncipe 5º - Ana Mendonça 6º - Carolina Santos TRAQUINAS MASCULINOS 1º - Gonçalo Dias 2º - João Pedro Ribeiro 3º - Tomás Esteves 4º - David Tavares 5º - Tomás Vicente 6º - Ricardo Rodrigues BENJAMINS FEMININOS 1º - Ana Rita Pereira 2º - Maria Faustino 3º - Tânia Pinguelo 4º - Beatriz Ribeiro 5º - Izabella Ferreira 6º - Susana Silva

BENJAMINS MASCULINOS

INICIADOS FEMININOS

1º - Fernando Mendes 2º - Rodrigo Tomé 3º - Denis Pop 4º - Gonçalo Santos 5º - Gonçalo Correia 6º - João António Pires

1º - Ana Rita Afonso 2º - Ana Rita Moutinho 3º - Inês Canelas 4º - Ophelie Filipe 5º - Carolina Gonçalves 6º - Andreia Dias

INFANTIS FEMININOS

JUVENIS MASCULINOS

1º - Sofia Ribeiro 2º - Bruna Flores 3º - Liliana Vilela 4º - Ana Carolina Cardoso 5º - Beatriz Cardoso 6º - Iolanda Tavares

1º - Gonçalo Pires

INFANTIS MASCULINOS 1º - João Ricardo Gouveia 2º - Rodrigo Barradas 3º - Rodrigo Pacheco 4º - William Filipe 5º - Ricardo Pereira 6º - Daniel Mendes

Sara e Maria (Turma D) No dia 10 de Dezembro, realizou-se, no recinto de feiras de Vila Velha de Ródão, o corta-mato escolar. Nesta actividade, participaram todos os alunos dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão. Quando os alunos da Escola E.B.1 de Fratel chegaram, foram-lhes colocados uns dorsais e começaram a correr os Traquinas femininos, seguiram-se os Traquinas masculinos, depois

correram os Benjamins femininos e os Benjamins masculinos, seguiram-se os Infantis femininos, os Infantis masculinos, depois os Iniciados femininos e os Iniciados masculinos, e por fim, os Juvenis femininos e os Juvenis masculinos. Nós ganhamos algumas provas. Depois de terminarem as provas, dirigimo-nos até à sede do Agrupamento, para almoçarmos. E foi assim que decorreu o nosso Corta-mato escolar!

COORDENAÇÃO Prof. Anabela Afonso Prof. Jorge Gouveia

IMPRESSÃO Jornal RECONQUISTA Castelo Branco

GRAFISMO E PAGINAÇÃO Prof. Luís Costa

E-MAIL gente.vvr@gmail.com

COLABORADORES Professores, Alunos Pessoal não Docente e Enc. Educação

NA INTERNET www.anossaescola.com/rodao HEMEROTECA no Moodle do Agrupamento: vvr.ccbi.com.pt

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

PROPRIEDADE Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão Rua da Escola 6030-221 Vila Velha de Ródão Tel: 272541041 | Fax: 272541050 E-Mail: aevvr@net.novis.pt

Prof. Carlos Silva

GENTE EM ACÇÃO

[DESPORTO]

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GENTE EM ACÇÃO

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[ÚLTIMA]

Momentos da Festa de Natal na Casa de Artes e Cultura do Tejo e do Almoço de Natal que se seguiu na escola-sede do Agrupamento.

Instantâneos

Instantâneos

E-Mail: gente.vvr@gmail.com

Instantâneos

Concurso “Natal Amarelo” No nosso Agrupa mento fizeram-se nove árvores com mater iais reutilizáveis que te rão como destino o ecoponto amarelo. De entre estas, foi escolhida a árvore do 9º A para represen tar o Agrupamento no concurso nacional .

Momento mágico com o contador de histórias José Craveiro durante a XIX Feira do Livro

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