Gente em Acção nº 41

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Nยบ 41 - Dezembro 2005

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ESPECIAL HARRY POTTER ...E FELIZ NATAL!!!


ENTREVISTA

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ANTÓNIO FILIPE CARRILHO GONÇALVES Comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros de V. V. Ródão HELENA NUNES; INÊS GOUVEIA; JOANA MARQUES (8ºB) António Filipe Carrilho Gonçalves reside em Ródão, tem 42 anos é casado e tem uma filha É bombeiro desde 1983 e desempenha o cargo de comandante desde 2001. Que actividade profissional desenvolvia antes de ser comandante dos bombeiros? Era empregado da Associação e desempenhava as funções de bombeiro motorista, actividade essa que continuo a desempenhar ainda hoje. Na sua opinião, as pessoas, sobretudo os mais jovens, manifestam interesse em vir a ser bombeiros? Na maioria não porque já tem sido efectuada abertura de concurso para bombeiro e tem havido pouca receptividade por parte da gente jovem, para abraçar a actividade. Vale a pena ser bombeiro? Porquê? Vale sempre a pena nem que seja para procurar ajudar o próximo. Contudo há sempre uma contrapartida que é a camaradagem, o facto de nos conside-

COLABORADORES Professores, Alunos Pessoal não Docente e Enc. Educação

rarmos todos como uma família, não só na corporação de Vila Velha mas de todo o país. Quando há qualquer evento todos nos conhecemos. O que motiva um cidadão a desempenhar essa função meritória? O que motiva o cidadão a desempenhar esta tarefa é um pouco subjectivo pois depende de cada um. Mas penso que o objectivo de ajudar quem precisa é uma razão muito forte. Outros haverá que procuram atingir outros objectivos que são o de ganhar algum dinheiro, na altura dos GPI’s [Grupos Permanentes de intervenção - NR] Os bombeiros são considerados pela população? Se calhar numa percentagem da população seremos bem vistos por outra seremos mal vistos, não sei porquê, é uma questão de se fazer uma entrevista à população de Ródão para saber qual é a opinião das pessoas sobre os bombeiros. Quantos bombeiros tem na corporação? Presentemente no activo estão 58 homens, entre permanentes e voluntários. São suficientes? Por muitos que sejam há alturas em que os homens disponíveis nunca são suficientes o que obriga a um esforço redobrado daqueles que se mobilizam.

Onde asseguram os apoios financeiros que garantem a vossa actividades? Através de serviços de saúde que prestamos e de subsídios da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão e das Juntas de Freguesia, e do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. Pode-se fazer vida profissional como bombeiro? Pode, por acaso eu faço vida profissional de bombeiro, eu e outros colegas assalariados que trabalham na Associação durante todo o ano. Como se prepara um jovem para ser bombeiro? Desde que se entra para o corpo activo é ministrada uma formação de base, dentro do Corpo de Bombeiros; depois vai-se aprendendo ao longo do tempo, farão exames e irão actualizando os seus conhecimentos, seja no acto de apagar incêndios, transporte de doentes, assistência a sinistrados e outras coisas para as quais somos chamados a actuar. Como pode a sociedade civil colaborar com os Bombeiros? Pode colaborar dentro daquilo que seja o ajudar no local dos incêndios em que é necessário preparar refeições. Não foi o caso dos incêndios deste ano, em que, por acaso, as refeições foram servidas por um restaurante, no local, mas posso dizer que em 2003 houve

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CAPA: Helena Nunes (8ºB)

O Sr. Comandante Gonçalves no seu posto de trabalho, durante a entrevista.


Pág. 3 situações de fogo na zona de Fratel em que as pessoas vieram aqui para o quartel a preparar as refeições para que o pessoal se alimentasse.

a partir da estrada. Aquele não ardeu e foi entregue ao Núcleo de Investigação Criminal da GNR que ficou com ele em seu poder.

Depois dos anos terríveis de 2003 e 2005, como explica o flagelo que todos os anos se repete, nos meses de verão? Esse flagelo que se vem repetindo é uma situação complicada a que nós não podemos responder como gostaríamos… tão depressa se pode estar bem como estar mal. Muitas vezes é a falta de consciência das pessoas, é a mão criminosa que está presente em muitas das situações de incêndio. Mas a principal causa é o descuido das pessoas que não limpam as propriedades, dos madeireiros que quando cortam as matas não limpam as ramas. Tudo isto faz acumular nos terrenos grande quantidade de lenha que, quando se verificam os incêndios, fazem com que estes ganhem proporções enormes e muitas vezes incontroláveis.

Perante o fracasso da protecção da floresta que se pode fazer para ter uma nova floresta mais protegida e que não arda todos os anos. Pode-se fazer a prevenção durante o Inverno, ou seja, criar condições para evitar os incêndios como seja abrir aceiros, limpar as matas, como este ano foi feito no nosso concelho, na serra da Vila, nas traseiras da Escola, na estrada para Vilas Ruivas, onde se fez uma desmatação da mata o que reduz um pouco o risco e a progressão dos incêndios. Também, em vez de se fazerem plantações de pinheiro e eucaliptos em grandes extensões, fazêlas descontinuadas, introduzindo entre elas manchas de espécies que não tenham tanta apetência para arder. Uma grande parte dos problemas dos incêndios tem a ver com esta falta de regulamentação, de ordenamento da nossa floresta.

Se este assunto não é novidade, porque é que não o conseguimos evitar? Esta pergunta embaraça-nos um pouco porque este problema já vem de há muitos anos. Em 22 anos de bombeiro ainda não vi ninguém que conseguisse evitar os fogos florestais. Quando há pirómanos que têm gosto em ver arder, em ver os bombeiros, os aviões e todo a panóplia de meios que são mobilizados para os incêndios isto torna as coisas ainda mais difíceis. Desta maneira não admira que tenhamos passado pela situação que a corporação passou este ano em que tivemos homens e viaturas queimados, em situações que eu tenho a certeza que foi fogo posto. Portanto, comunga da opinião de que os incêndios florestais são em grande parte de origem criminosa. Sim, temos o exemplo de no ano passado eu ter encontrado um objecto num dos incêndios em Alfrívida, objecto esse constituído por fósforos, unidos por um elástico, tendo no meio um pau de incenso e que teria sido largado na mata

Que poderão os bombeiros fazer, como especialistas que são, para ajudar a solucionar este problema. Os bombeiros podem colaborar com as entidades competentes dando opinião sobre a abertura de caminhos, a montagem de pontos de água, e até sobre o ordenamento da floresta, de forma a evitarmos o flagelo dos fogos florestais.

ENTREVISTA No decorrer deste ano lectivo as docentes do 1º ciclo Celeste Pires e Deolinda Sebastião alcançaram o culminar de uma longa carreira dedicada à educação das nossas crianças. Porque desenvolveram a sua actividade no âmbito do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão e colaboraram activamente no pulsar desta comunidade educativa, Gente em Acção celebra de forma muito emotiva este facto e manifesta às duas docentes o desejo das maiores felicidades para a nova etapa que recentemente encetaram. Continuamos a contar convosco!

No concelho de Ródão quais são, na sua opinião, os locais com maior risco de incêndio? Os locais com maior risco de incêndio são a traseira da serra da Achada, a estrada que vai para Vilas Ruivas, junto a Perais e Vale Pousadas numa grande mancha de eucaliptos, a zona de Cebolais de Baixo. A parte que tem menos hipóteses de

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AGRADECIMENTO Em virtude de não termos agradecido, pessoalmente, a todas as firmas que generosamente nos ofereceram os seus produtos para actividades realizadas durante o 1º Período, o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão deixa aqui um reconhecimento público a todos quantos nos ajudaram: BEIRA SUMOS | ANTÓNIO RIBEIRO PINTO | PANIFICADORA TAVARES BENTO | PORCAVE A todos o nosso muito obrigado! O Conselho Executivo


ENTREVISTA Continuação da página anterior arder é a de Fratel até porque já ardeu e já foram cortadas as árvores ardidas. Na zona da Carapetosa e Sarnadas de Ródão temos outro problema que é o de matas em que praticamente não se pode lá entrar. Uma vez num passeio pedestre que fizemos se não houvesse pessoas equipadas com artefactos para cortar o matagal, ainda hoje lá estaríamos a procura de caminhos. Durante este ano houve vários acidentes com perdas em termos materiais e com consequências para os bombeiros. Como explica os acidentes que afectaram os bombeiros e os veículos da corporação de Vila Velha de Ródão? Os acidentes podem ser evitados é uma verdade…mas se os carros estivessem no quartel eles não ardiam. Isto quer dizer que o nosso trabalho é de risco. Nos corpos de bombeiros ao tocar o telefone a informar de fogo florestal o nosso intuito é tentar debelá-lo à nascença para que este não tome maiores proporções. Os referidos acidentes aconteceram derivado ao local onde foi colocado o incêndio, que tudo aponta para a existência de mão criminosa, quando se tentou atacar o incêndio fazia-se sentir um vento forte que provocou projecções levando a cercar as viaturas que ficaram no meio do incêndio impossibilitando a sua fuga por isso um dos carros ardeu e a outra viatura ficou parcialmente destruída, pelo que em princípio tem reparação. Quantos bombeiros ficaram feridos? Ficaram feridos no dia 5 de Julho, na Taberna Seca, 5 bombeiros. No dia 3 de Setembro em Alfrívida ficaram feridos sete bombeiros onde inclusive dois desses sete eram reincidentes do primeiro acidente. Estes feridos recebem algum apoio do Estado para os compensar dos prejuízos que sofreram? Os feridos estão cobertos por dois seguros: seguro de acidentes de trabalho dos empregados da Associação e um seguro de acidentes pessoais para os elementos que não sendo empregados da Associação, fazem piquetes de Verão. Este seguro é proporcionado pela Câmara Municipal. Fora isso se forem lesados recebem

Pág. 4 uma verba calculada na proporção do vencimento que auferiam na altura. Mas fora disso não temos mais incentivos da parte do Estado que não cria condições para que as pessoas possam querer vir a ser bombeiros. O equipamento de protecção que têm ao vosso dispor protege eficazmente contra os riscos? O equipamento de protecção individual é constituído por capacetes e óculos, umas cógulas que se metem na cabeça por baixo dos capacetes e temos o dólmen que protege os braços, por causa do calor. Mas numa frente de incêndio atingem-se temperaturas de tal forma elevadas que mesmo com o material de protecção não se conseguem evitar as queimaduras. Nos acidentes que tivemos, alguns dos capacetes e dólmens até arderam. Ser bombeiro não se resume a apagar incêndios. Que outras funções desempenham com maior regularidade? A função dos bombeiros, para além dos motoristas profissionais que asseguram os serviços da Associação e depois dos incêndios florestais ou outros, tem muito a ver com o transporte de doentes e a ajuda à comunidade quando tal nos é solicitada, para qualquer situação; atendemos às solicitações da Câmara Municipal e no geral apoiamos todas as instituições desde que esteja dentro das nossas disponibilidades. Quais são aquelas que mais prazer lhes dá realizar? Na teoria, aquelas actividades que mais prazer nos daria prazer seria prestar o nosso serviço à comunidade sem precisar de sair do quartel, isso quereria dizer que tudo corria pelo melhor. Talvez os momentos em que melhor nos sentimos sejam quando nos deslocamos para qualquer serviço e somos bem recebidos pelas pessoas e encontramos outros colegas que vão colaborar connosco, isto porque os bombeiros são como uma família. Por vezes perante problemas graves com esta en-

treajuda é mais fácil ultrapassar as dificuldades. Que episódios recorda da sua actividade de bombeiro? São vários: depois de 22 anos de serviços há momentos bons e outros menos bons. Situações que por vezes nos recordam algumas actividades em que sabemos que estamos a fazer bem à comunidade e outras em que se calhar se estivéssemos quietinhos no quartel talvez fossemos mais bem vistos. Mas aquelas que nos trazem as melhores recordações são as que podemos efectivamente ajudar quem de nós precisa, salvando vidas. Que apelo que lançar no nosso jornal? Seria bom que houvesse maior afluência de jovens aos bombeiros; isto porque se falarem com colegas um pouco mais velhos que vós e que agora são bombeiros, eles podem dizer-vos que ser bombeiro não é assim tão mau. Ajudar o próximo é contribuir para a comunidade onde estamos inseridos. Somos uma instituição aberta a qualquer tipo de colaboração, podemos dar formação e queremos ir às escolas falar com os vossos colegas para mostrar o que são os bombeiros, para que as pessoas não tenham receio de entrar para esta instituição. Como comandante agradeço a vossa presença, estou disposto a colaborar convosco para o que for preciso e estou à vossa inteira disposição. Nesta época festiva aproveito para desejar a toda a comunidade escolar um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. O jornal Gente em Acção agradece a sua disponibilidade e deseja-lhe as maiores felicidades para o seu trabalho e para todos os que fazem parte da corporação.


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NOTÍCIAS

EDITORIAL

Há um ano atrás estávamos a lamentar a forma como arrancou o ano lectivo devido à tardia colocação de professores. Este ano temos, infelizmente, outros factos a lamentar: o clima de descontentamento, desmotivação e até incredulidade vivido por um largo número de professores. Além de estarmos a assistir a mais uma de tantas “reformas”, muitas vezes aplicadas em cima da hora e sem reflexão prévia, acrescenta-se uma desvalorização da actividade docente por parte das estruturas, parceiros e organizações representativas (que a deviam defender e dignificar) com o beneplácito de alguma comunicação social. Continuam a surgir reformulações, reorientações e esclarecimentos em relação às orientações inicialmente recebidas… Queremos acreditar que, apesar de tudo, o dia-a-dia vivido na escola é o mais importante, e é isso que nos dá força para continuar. Acompanhar o crescimento (em todos os sentidos) dos nossos jovens e fazer deles cidadãos completos é o que nos move e que nos faz acreditar que vale a pena estarmos aqui. Feliz Natal. O Conselho Executivo

Hallowe’en No passado dia 2 de Novembro de 2005, realizou-se no Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, o concurso de Hallowe’en. Este consistiu

em duas actividades diferentes: desfile de disfarces e “Jack O’Lanterns” (abóboras). Infelizmente, participaram poucos alunos. No desfile de disfarces, a Joana Alves (7ºA) ficou em 1º lugar, em 2º lugar ficou a Jessica (6ºA) e em 3º ficou o João (5ºA). No concurso de abóboras venceram as alunas Inês Pinto e Inês Flores (8ºB). Em segundo lugar ficou a Vanessa (5ºA) e em terceiro a Cláudia Fonseca

MIGUEL MILHEIRO (9ºA) (9ºA). Houve muita animação, muito divertimento e muito entusiasmo por parte da turma A do 9º ano que se responsabilizou pela organização do evento, incluindo a decoração do Polivalente, que ficou espectacular! No final do concurso realizou-se uma sessão de filmes de terror na sala de audiovisuais, também organizada pelo 9ºA.

Visita de Estudo ao C.M.C.D. ALUNOS DO 5ºA No dia 15 de Novembro, os alunos do 5ºA acompanhados pelo professor de História e Geografia de Portugal, professor João Goulão, realizaram uma visita de estudo ao Centro Municipal de Cultura de Vila Velha de Ródão. Vimos coisas extraordinárias, desde o tempo anterior à existência do Homem com imagens de trilobites, às comunidades recolectoras e agropastoris. Ficámos admirados com a arte rupestre e com os vestígios que nos deixaram. A nossa guia, responsável pelo Centro, também nos

falou de algumas lendas, sobetudo a do Rei Wamba e de outros aspectos da história de Vila Velha de Ródão. No final, a senhora que nos guiou na visita, deunos um saco com livros referentes à história local e tirámos algumas fotografias.


ESPECIAL

J.K.Rowling: uma autora de sucesso INÊS GOUVEIA (8ºB) Como todos sabemos J.K.Rowling é a autora do grande livro de sucesso “Harry Potter”. Sabemos que ela é agora uma das melhores escritoras de livros de todo o mundo, mas, infelizmente, alguns de nós ignoramos o seu passado. Joanne Rowling nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol e mesmo a sul de uma cidade chamada Dursley (o apelido da família muggle de Harry Potter). O pai, Peter Rowling, era engenheiro na Rolls Royce em Bristol e a mãe, Anne Rowling, era de ascendência francesa e escocesa. Conheceram-se na estação de King’s Cross, em Londres. Joanne tem uma irmã mais nova cerca de dois anos, Diana. Em 1971, Peter Rowling mudou-se com a família para Winterbourne, uma cidade próxima, ainda na região de Bristol. Aí, Jo e Di Rowling tornaram-se amigas de Ian e Vikki Potter. Em 1974, a família Rowling voltou a mudar-se, desta vez para Tutshill, próximo do País de Gales. Joanne era uma criança sonhadora e começou a escrever histórias aos seis anos. Depois de sair da Universidade de Exeter, onde cursou Francês e Estudos Clássicos, começou a trabalhar como professora, sonhando tornar-se escritora. Um dia, em 1990, presa num comboio com um atraso de quatro horas, começou a imaginar um rapaz chamado Harry Potter. Passaram-se seis anos até escrever o livro. Entretanto, Joanne veio para Portugal como professora no Porto, na Encounter English, casou com o jornalista Jorge Arantes de quem teve uma filha, Jessica, divorciou-se e regressou ao Reino Unido após discussões entre os dois, quando Jessica tinha três meses. Resolveu ir viver para Edinburgh, para ficar próxima da irmã. Dificuldades económicas repentinas e prementes obrigaram-na a decidir acabar o seu livro. Enviou o manuscrito a dois agentes e a uma editora. Um destes agentes, que escolheu ao acaso, baseada no facto de gostar do seu nome, Christopher Little, ficou imediatamente cativado pelo manuscrito e assinaram contrato em três dias. Várias editoras recusaram o projecto, até que a Bloomsbury concordou publicá-lo, em 1996. Bom, este foi o passado de J.K. Rowling, que a inspirou e também a incentivou a escrever o grande gigante de sucesso “Harry Potter”.

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A HISTÓRIA DE HARRY POTTER I NÊS FLORES; INÊS PINTO (8ºB) Harry Potter é um rapaz, como todos os outros (pensa ele), que vive com os tios, Petunia e Vernon Dursley e o primo Dudley Dursley em Privet Drive. Até que no dia, no seu décimo primeiro aniversário, recebe a maior supressa da sua vida. Descobre que é um grande feiticeiro e que os seus pais, Lily e James Potter não morreram, num acidente de automóvel, mas sim ao tentarem protegê-lo de Voldemort, um grande feiticeiro malvado da época, que destruía tudo e todos que os não estivessem dispostos a servi-lo. Descobriu que o sinal (a cicatriz em forma de relâmpago que tem na testa) que pensava ser de nascença, era o testemunho da sua sobrevivência perante Aquele-cujo-nome-não-deveser-pronunciado. Encontrou uma nova escola “A Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts”, onde obteve dois grandes e indispensáveis amigos Ron Weasley e Hermione Granger. Obteve também dois grandes inimigos Draco Malfoy (Slytherin) e Severus Snape, o professor de Poções e capitão da equipa de Slytherin. Harry Potter juntamente com Ron e Hermione entraram para os Gryffindor, equipa que elegia os mais corajosos e destemidos. Onde mais tarde se destacou na equipa de Quidditch (jogo mais popular entre a comunidade de feiticeiros, praticado em cima de vassouras), e graças ao seu talento, no sexto ano de escolaridade, tornou-se capitão da equipa. O Quidditch ficou a ser assim, a sua grande paixão. Para além das raparigas, onde no quarto ano se apaixonou por Cho Chang e no sexto ano por Ginny Weasley, irmã do seu melhor amigo e ambos filhos de Molly e Artur Weasley, a família que sempre apoiou Harry nos melhores e sobretudo nos piores momentos. Mesmo Mrs. e Mr. Weasley tendo muitos outros filhos gostam de Harry como sendo também seu filho. Harry Potter no seu terceiro ano encontrou alguém de quem veio a

gostar muito, Siriús Black o seu padrinho e amigo. Mas infelizmente dois anos mais tarde Harry ganha um grande desespero pois Sirius morre, assassinado por Belatrix Black, sua prima. De todos os professores da escola de Hogwarts o preferido de Potter é sem dúvida, Hagrid, que a principio era o Guardião dos Campos de Hogwarts, mas mais tarde veio a tornar-se professor na escola. Hagrid é um grande amigo de Harry, Ron e Hermione desde os seus primeiros anos. O maior feiticeiro de todos os tempos que Harry alguma vez conheceu é Dumbledore, o Director da Escola de Feiticeiria de Hogwards. Dumbledore mostra no sexto em Hogwarts de Harry, o passado de Voldemort, para que, Harry pudesse conhecer o passado do Feiticeiro mais temido de todos os tempos e assim destruí-lo. Harry e Voldemort já se encontraram muitas vezes em diferentes situações..., desde o primeiro ao último ano, em que Harry já esteve algumas vezes cara-a-cara com o seu pior inimigo. Mas em todas as suas aventuras Harry não esteve sozinho, muito pelo contrário, teve o apoio dos amigos e da Ordem da Fénix. Essa Ordem era constituída por professores, por Sirius, por Mrs. e Mr. Weasley outros bons feiticeiros cujo objectivo é acabar com Voldemort e os seus fiéis seguidores denominados por “Devoradores da Morte”, que se designavam tendo uma caveira no pulso. Infelizmente Harry perde novamente toda a esperança de acabar com Voldemort, quando Dumbledore na sua própria escola é assassinado por Snape, um Devorador da Morte que se supunha ser um elemento da Ordem da Fénix. Por todas as aventuras que Harry Potter teve ou terá nunca perdeu nem irá perder os seus grandes e verdadeiros amigos...!


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ESPECIAL

Harry Potter: A história, o sucesso e o dinheiro CATARINA VILELA (9ºA) Harry Potter, um sucesso de vendas e de bilheteiras, nasceu numa esplanada, nos tempos em que a autora Joanne Rowling (na altura desempregada e mãe solteira), não sabendo o que fazer da vida, resolveu dedicar-se à escrita, fazendo nascer assim a tão famosa história do pequeno feiticeiro órfão, cujos pais (Lily e James Potter) foram assassinados pelo terrível “mauzão” da história, Lord Voldemort (ou como muitos o chamam “Aquele cujo nome não deve ser pronunciado”), que não conseguiu matar Harry, a quem apenas deixou como marca uma cicatriz: o único meio de união entre os dois. Destinado a viver com os seus irritantes tios muggles, os Dursleys, Harry (na altura com 11 anos), é chamado a ir estudar para Hogwarts, uma popular escola de feiticeiros dirigida por Albus Dumbledore (considerado por muitos como “o feiticeiro mais poderoso dos seus tempos”), onde aprende todos os truques de magia que o irão ajudar na sua luta contra Voldemort e os seus fiéis seguidores Devoradores da Morte, dos quais fazem parte os pais do seu 2º maior inimigo, Draco Malfoy. Nessa “guerra”, Harry conta também com a preciosa ajuda dos seu dois melhores amigos, Ron Weasley e Hermione Granger, e também com a de outras personagens importantes como: a família Weasley (uma família humilde, que acolhe Harry como um dos seus); os professores McGonagall, Lupin, Moody “Olho Louco”, e claro, Dumbledore; Hagrid (o “gigante amigável”); os membros da ”Ordem da Fénix”, uma seita secreta, à qual os seus pais pertenceram; e, como não poderia deixar de ser, o padrinho Sirius Black, que descobre ter no 3º volume da saga, e que acaba por perder no 5º. Para além de todas estas personagens, os livros de “Harry Potter” são também conhecidos pelas estranhas criaturas mágicas e sobrenaturais que possuem, como por exemplo: o elfo Dobby; os tão temidos Dementors (que possuem um efeito

devastador sobre o protagonista); Aragog, Buckbeak e Norbert, os estranhos animais de estimação de Hagrid; entre outros. Uma insistente luta entre o bem e o mal, que está quase a acabar, com o lançamento do 6º volume da série (em que uma personagem muito importante da história acaba por morrer, e onde Harry vai ter de desvendar inúmeros enigmas), e que conta agora com a estreia do filme “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, (onde o protagonista irá participar no famoso Torneio dos Três Feiticeiros) no dia 24 de Novembro. Todos estes projectos contribuem para a fortuna da autora dos livros, J. K. Rowling, que já arrecada neste momento uma considerável quantia que ultrapassa (até!) a de Sua Majestade, a Rainha Isabel II! Quanto ao final da saga... só o podemos deixar ao cargo da imaginação da escritora, e esperar que seja no mínimo interessante e que supreenda os leitores de todo o mundo (tal como o fizeram todos os livros anteriores)!

RUTE SANTO (8ºA) A saga Harry Potter já vai no sexto livro “Harry Potter e o Príncipe Misterioso” e no quarto filme “Harry Potter e o Cálice de Fogo”. Em “Harry e o Cálice de Fogo”, Harry vai ter de ultrapassar um díficil desafio o torneio dos três feiticeiros. Na primeira tarefa do torneio Harry vai ter de passar um dragão e recuperar um ovo, o qual diz o conteúdo da segunda tarefa. Na segunda tarefa ele tem de ultrapassar o lago cheio de criaturas perigosas e resgatar o seu maior amigo (Ron). A última tarefa é num labirinto, onde o objectivo é encontrar a taça que se encontra no seu interior, mas quando Harry e Cedric tocam em conjunto no troféu, são enviados num botão de trasporte para um cemitério, onde se encontram com Voldemort (o maior inimigo de Harry). Este mata Cedric e trava uma batalha com Harry, em que este mais uma vez sai vitorioso e regressa a Hogwarts com o corpo do seu companheiro. Neste filme existem cenas emocionantes e também muito assustadoras. Agora é preciso esperar pelo último livro da saga e o quinto filme baseado no livro “Harry Potter e a Ordem da Fénix”.

O presépio da nossa escola (montado no Polivalente)


NOTÍCIAS

A Nossa Nova Escola ALUNOS DA EB1 VILA VELHA DE RÓDÃO As crianças da Escola Básica Nº 1 de Vila Velha de Ródão, que desde o dia 14 de Novembro desenvolvem as suas actividades lectivas no espaço da Escola sede do Agrupamento, escrevem as suas impressões sobre a sua nova escola:

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SAÚDE ORAL Nos dias 14 e 21 de Outubro as crianças do pré-escolar participaram no programa de saúde oral, no consultório do Dr Rogério Pereira, com consulta gratuita. Pretendeu-se sensibilizar todos para a importância de ter dentes saudáveis e de visitar regularmente o dentista. Para não esquecer aprendemos uma canção:

Eu gosto mais desta escola porque podemos realizar jogos que na outra não podíamos fazer. - Amélie

Um copo com água Uma escova e pasta P’ra lavar os dentes É o que me basta.

Gosto mais desta escola porque tem mais condições de trabalho. – Paulo

Esfrego, esfrego, esfrego Muito esfregadinho Os dentes lavados Que rico cheirinho.

Nesta escola nós temos um pátio maior e um polivalente para nós brincarmos. – Nuno Esta escola é diferente porque é maior, tem um ginásio, uma sala com computadores, uma biblioteca, um bar e um refeitório onde podemos almoçar. – Pedro A nossa nova escola tem condições de segurança para o nosso trabalho. – Luís A nossa escola nova é maior que a outra. – João Nesta escola conhecemos mais pessoas, colegas mais velhos, auxiliares e outros professores. - Beatriz

A turma no seu novo ambiente (abaixo)

PRÉ-ESCOLAR

DIA DE S. MARTINHO No dia 11 de Novembro realizou-se o Magusto do préescolar e do 1º ciclo no Fratel. Uma organização conjunta dos dois ciclos que pretendia sensibilizar e dinamizar a comunidade escolar com acções educativas e lúdicas. Fomos muito bem recebidos por todos e foi muito agradável este dia. Agradecemos a todos e às colegas que se empenharam neste projecto.


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CENTRO DE RECURSOS

PALAVRAS ANDARILHAS PROF. L UÍSA F ILIPE “As lendas, os contos, os mitos são sonhos acordados, fragmentos de luz no fundo da nossa memória, pedaços de consciência colhidos no cruzar da vida que passa. O sonho comanda a vida e transporta-nos mais além do presente imediato.” Françoise Terseur “Lendas do Aqui e do Além”

O projecto “Palavras Andarilhas” fez este ano sete anos e representa o ponto alto da actividade continuada e regular que a Biblioteca Municipal de Beja, desenvolve desde 1993, no âmbito da promoção da leitura e do conto de tradição oral. É um projecto desenvolvido por uma Biblioteca que o entende como uma aposta na formação, no desenvolvimento de novas práticas de promoção do livro e da leitura e, sobretudo na aprendizagem que só a troca de saberes possibilita. É em Setembro que parte, precisamente de Beja, esta verdadeira “estafeta de contos” que une cada vez mais bibliotecas portuguesas em redor

dos contos, dos livros e da leitura. O testemunho vai passando por todo o tipo de Bibliotecas ou de Associações que se queiram unir nesta vontade de divulgar as marcas da nossa oralidade e os tesouros guardados na arca da memória. Este ano são muitos mais os que participam e desde o sul o testemunho chega até ao Norte (Penafiel...) Pela segunda vez, a Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de V.V.Ródão em colaboração com a Associação de Estudos do Alto Tejo, estiveram presentes nesta iniciativa e passou por aqui o testemunho das “VII Palavras Andarilhas”. Recebemos as contadoras da Biblioteca Municipal de Mação que contaram aos meninos dos Jardins-de-infância de Vila Velha de Ródão, a versão de António Mota da história “O Nabo Gigante”. Por sua vez, a Biblioteca Escolar levou o testemunho à Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova, onde num anfiteatro por onde passaram todas as crianças do 1ºCiclo daquela localidade, puderam desfiar os contos que prepararam, estimulando a imaginação, fazendo sonhar... Mais uma vez, passámos o testemunho, viajámos no tempo através da voz, divulgámos o nosso rico património oral, estimulámos à leitura. Pensamos que valeu a pena.

XIV Feira do Livro Realizou-se entre os dias 5 e 11 de Dezembro a XIV Feira do Livro do nosso Agrupamento de Escolas. Franklin Roosevelt disse “Os livros são a luz que guia a civilização”. Um livro é o amigo certo em momentos incertos, dizemos nós. Convidámos toda a comunidade a partilhar a feira connosco, a fazer novos amigos e a conhecer a Escola que todos os dias se faz rumo ao futuro de sucesso que queremos para os nossos alunos. Destacamos a sessão pública de encerramento da feira que teve lugar no dia 11 de Dezembro pelas 14:30 horas. Fernando Pessoa deu o mote: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. O Conservatório Regional de Castelo Branco, com a Orquestra Didáctica e o Coro Juvenil 2 fez as honras de excelência. Dado o prazo de encerramento deste jornal, não nos foi possível incluir uma reportagem detalhada da Feira, pelo que convidamos todos os leitores a visitar a página da escola em www.anossaescola.com/rodao onde a poderão encontrar.


TALENTOS | INTERNET SOLUÇÕES PARA O ENVELHECIMENTO DE PORTUGAL

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WIKIPEDIA

A REVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO PROF. LUÍS COSTA

INÊS F LORES (8º B) Em Portugal, o quantitativo da população diminui consideravelmente nas últimas décadas. Os casais portugueses em 1960 tinham em média até 3 filhos, mas em 2003 essa média baixou para 1,5. Os casais portugueses não tendo rendimentos suficientes para sustentar e nem tempo para cuidar de grandes famílias, optaram por ter no máximo até dois filhos. Sendo assim, não há natalidade suficiente para substituir a população que envelhece e emigra. A imigração vai ser essencial para assegurar o crescimento populacional e a sustentabilidade da nação. O divórcio talvez seja também motivo para a insuficiência da natalidade. Muitos casais optam por não terem filhos, já que, por exemplo, devido aos empregos, por vezes há demasiada falta de tempo entre os casais. Por isso, deveriam ser postas em prática políticas que permitissem às famílias conciliar o trabalho com a vida familiar. Apesar de tudo isso as pessoas ainda têm razoáveis condições de vida, já que em Portugal a esperança média de vida aumentou em cerca de 20 anos entre 1960 e 2002. Embora os salários não sejam muito altos, têm vindo a aumentar, e actualmente há também melhores condições higiénicas e melhores condições de tratamento médico, que justificam que a esperança média de vida tenha aumentado. NOTA: Este texto e o texto “Vila Velha de Ródão está a Envelhecer” (pág. 11) foram elaborados pelos alunos no âmbito do tema “População e Povoamento no nosso país” da disciplina de Geografia. Cada aluno do 8º ano redigiu um texto após consulta na Internet, em jornais e revistas. Duas redacções destacaram-se, tendo sido escolhidas pela professora Esraíta Araújo para publicação neste número do nosso jornal.

A maior enciclopédia do mundo está disponível na Internet. Tem cerca de dois milhões e meio de artigos em 215 línguas. A Wikipedia é o melhor exemplo da realização do sonho que deu origem à criação da Internet: a possibilidade de partilhar conhecimentos com todo o mundo – no fundo, uma verdadeira aldeia global do conhecimento. Os textos, imagens e restantes conteúdos são criados pelos próprios utilizadores. Se tem sido criticada por alguma falta de credibilidade, de abrangência e de autoridade por alguns académicos e bibliotecários, outros comparam-na à biblioteca de Alexandria. Há quem acrescente que a história do conhecimento nunca mais será a mesma. A cultura está acessível como nunca. Deixaram de existir as elites fechadas – é o povo que está a construir a “sua” enciclopédia. E é tão boa que se está a pensar criar uma versão em papel para distribuir nos países em que o acesso à Internet é ainda muito incipiente. A ideia subjacente à criação do projecto nasceu de um sistema (“Wiki wiki Web”) em que centenas de programadores de todo o mundo podiam colaborar num mesmo projecto. Jimmy Wales aplicou o conceito “wiki” (páginas que qualquer utilizador pode alterar) a uma enciclopédia que estava a criar e… o resto é história! O primeiro artigo foi escrito a 15 de Janeiro de

2001. A 12 de Fevereiro já havia mil artigos. No primeiro aniversário ultrapassavam os vinte mil. Nas línguas principais há milhares de colaboradores voluntários: muitos consideram a Wikipedia a causa das suas vidas, gastando todo o tempo disponível a produzir e actualizar informação. E como funciona na prática a ideia? No fundo, através da boa vontade de milhões de pessoas e do respeito por algumas regras basilares (por exemplo: é proibido escrever opinião). Fica o convite: visitem a página da wikipedia e façam algumas pesquisas (na imagem abaixo pode observar-se a entrada sobre Vila Velha de Ródão). E não se esqueçam: se considerarem que um determinado artigo está incompleto ou que falta algum artigo… por que não enviar uma contribuição? Nota: a palavra “wiki” (originalmente “rápido”, em havaiano) foi já adoptada pela língua inglesa, tal como acontecera com “google”. Isto diz bem do sucesso do conceito…

www.wikipedia.org [geral] pt.wikipedia.org [em Português]


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O que é o Conservatório?

A verdadeira Liberdade

VANESSA GONÇALVES (5º A) Eu acho que o conservatório é interessante porque é uma escola que nos ajuda a formar culturalmente e dános a oportunidade de aprender a tocar instrumentos musicais e a cantar. Eu já frequento o conservatório há 5 anos e por isso gostava que outros meninos o frequentassem porque eu já lá aprendi muitas coisas que eu não sabia e também se fazem amizades com meninos de outras escolas. Temos aulas de formação musical onde se aprendem as escalas, os símbolos da música, os intervalos de uma para a outra e aprendemos também a história da música. Temos uma aula que se chama coro e lá aprendemos a cantar músicas em latim e outras línguas. Já fomos actuar a Idanha-a-Nova e pelo Natal costumamos fazer o concerto de natal que se realiza na Sé catedral de Castelo Branco. Este concerto é organizado pela disciplina do coro e também pelo director do Conservatório. Agora vou-vos falar das aulas de acordeão, que foi o instrumento escolhido por mim. Eu gosto muito de aprender acordeão, acho fácil de tocar, o pior é a posição dos dedos; isso dos dedos é ter-mos de os colocar no lugar que a partitura pede.

ANA RITA CARDOSO(7º A) Podermos sonhar Podermos rir Podermos amar Podermos falar Eu acho o Conservatório muito giro e engraçado. Todos se podem inscrever, aproveitem agora.

A verdadeira Liberdade é...

Sem que ninguém Nos prenda Nos bata Nos amarre E tu Sonhas Ris Amas Falas

ANA CATARINA (7ºA) A verdadeira liberdade é... Ser livre de escrever Ser livre de falar Ser livre dizer Ser livre de cantar. A verdadeira liberdade é... Ser livre de vestir Ser livre de caminhar Ser livre de ouvir Ser livre de amar.

VILA VELHA DE RÓDÃO ESTÁ A ENVELHECER HELENA NUNES (8ºB) Segundo o Instituto Nacional de Estatística, no Concelho de Vila Velha de Ródão diminuiu muito o número de população residente. Do ano 1991 até ao ano de 2001 cerca de 889 pessoas deixaram de viver no Concelho. O aumento da mortalidade e diminuição da natalidade em conjunto com a migração são os grandes responsáveis pela desertificação e pelo envelhecimento de Vila Velha, senão vejamos: Em 1991 havia 766 menores de 18 anos no Concelho, em 2001 este número diminuiu para 390. A considerável diminuição de residentes no Concelho leva-nos a concluir que: 1º. Morrem muitas

TALENTOS

pessoas no Concelho, pois a população está envelhecida; 2º. A taxa de natalidade do Concelho é baixa e 3º. Grande parte dos jovens emigram, talvez a procura de mais desenvolvimento ou então vão estudar para fora de Vila Velha de Ródão. Enfim, são cada vez mais jovens a sair do Concelho e mesmo assim aquela pequena parte que continua a residir aqui, vai envelhecendo. Se isto assim continuar Vila Velha de Ródão ficará parada no tempo e no desenvolvimento nacional e internacional, isto para além de deixar de ser Concelho, se a população continuar a diminuir.

Se não Não chores Procura E encontrarás A verdadeira liberdade.

LIBERDADE CATARINA TORGAL (7º A) Liberdade, É a voz de um cantor É o tom de verdade É um desejo São os braços da fraternidade É o tempo de querer soltar Tudo o que sentimos É querer e não poder exprimir a [realidade É um pouco de justiça É uma forma que enfeitiça É a forma da realidade Um pássaro num cativeiro, Vou dar-lhe asas para voar Para que possa o seu cantar Voltar a soar. Liberdade o sonho de cada um Fazer o que nos apetece, O que vier á cabeça Sem se ser forçado. É a liberdade que nos leva a algum [lado? Mas mal é o que ditam as regras Que parecem não ter fim Será a liberdade um privilégio? É, e será para mim.


CLUBES

CONCURSO “CAÇA ÀS PILHAS” O nosso Agrupamento, através do Concurso “Caça às Pilhas”, em que toda Comunidade Educativa pode participar, continua com a recolha selectiva de pilhas. No presente ano lectivo, e até 24 de Novembro, já recolhemos mais de 3700 pilhas. As pilhas, abandonadas, são altamente poluentes, contaminando os solos e, especialmente, as águas. Se calcularmos que uma pilha polui 5 m3 de água, se já recolhemos cerca de 3700 pilhas, podemos calcular que evitámos a contaminação mais de 18 mil m3 de água. Os metais pesados, em que as pilhas são ricas, são produtos cancerígenos, podem afectar o sistema nervoso central, além de poderem causar outros problemas de saúde no ser humano (e, logicamente, nos outros seres vivos). Uma curiosidade: sabias que o fim do Império Romano também esteve relacionado com uma intoxicação por chumbo? Os grandes senhores romanos tinham por hábito, nos seus banquetes, beber por taças de chumbo. E este metal aparece, também, como um dos constituintes das pilhas. A classificação do Concurso em 24 de Novembro era a seguinte: 1º “Os Ninjas de Vila Velha de Ródão” ..................................1410 2º - “Os Pulgas” ..................... 991 3º - “Os Traquinas do P. Tejo” . 470 4º -“The Best Friends” ….……. 398 5º - “As Rebeldes” ………....… 379 6º - “Fura Namorados” ............ 127 7º-“Os Pipocas das Sarnadas” 12 Total de pilhas entregues até 24 / 11 / 2005:

3787

Não te esqueças de entregar as pilhas usadas na tua Escola. No presente ano lectivo este concurso tem o apoio da AEAT – Associação de Estudos do Alto Tejo.

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AGRICULTURA BIOLÓGICA UMA PERSPECTIVA PROF. FERNANDO FERREIRA Todos falamos de poluição. Todos sentimos e todos contribuímos para essa realidade, no nosso dia-a-dia, com as nossas comodidades, que consideramos legítimas, ou com os nossos desleixos. A consciência ecológica está na ordem do dia. Mas pouco nos preocupamos com o que comemos; com a sua qualidade. Tanto do ponto de vista da nossa alimentação (apesar das dietas tão na moda), como do da poluição causada pela agricultura que promovemos. Podemos fazer muito. Bastam pequenas coisas quotidianas. Podemos, por exemplo, prescindir de alguns produtos desnecessários ou, ainda contribuir para uma agricultura alternativa. Todos somos consumidores e todos temos uma palavra a dizer. No mínimo, pelo simples acto de comprar. A Agricultura Biológica é já uma alternativa. Já faz parte da nossa realidade. Ao preferirmos produtos produzidos desta forma menos poluente, assumimos custos “aliviando” o ambiente. A Agricultura Biológica vale tanto pelo modo de produção, menos

poluente, como pelas características dos seus produtos, que deverão ser de qualidade alimentar superior. Infelizmente esta agricultura alternativa ainda não tem solução para muitos dos problemas agrícolas. É necessária mais investigação e que muitos dos seus resultados tenham aplicação prática, tanto do ponto de vista técnico como económico. Por vezes, mesmo produzindo segundo todas as normas deste modo de produção, os produtos obtidos podem não obedecer ao que está legislado como produto biológico. Os solos, a água e o ar estão de tal modo poluídos que isso é suficiente para a contaminação dos produtos. Mas, por outro lado, muitas das produções tradicionais são biológicas embora não consideradas como tal do ponto de vista da lei. Por exemplo, grande parte do nosso olival é biológico. Não leva qualquer tratamento químico. E o processo de extracção do azeite é idêntico. É este um dos motivos por que esta cultura ocupa um lugar tão predominante na Agricultura Biológica.

Tampinhas Para Que Vos Quero O Tampinhas é um projecto de sensibilização ambiental que tem como ponto de partida o princípio da Recolha Selectiva de Resíduos. Com a recolha de tampas das embalagens de água, refrigerantes, iogurtes e outros, uma empresa gestora de Resíduos Sólidos Urbanos, a VALORSUL, oferece, por cada tonelada de tampas recolhidas, uma cadeira de rodas às instituições ou aos cidadãos que delas precisem. Conta para este projecto com o estímulo e o entusiasmo dos cidadãos portugueses que se mobilizam para este tipo de causas. Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão aderiram à ideia, em colaboração com a Associação de Estudos do Alto Tejo e mobilizaramse para recolher o maior número de tampas que lhes for possível. Até á data, e desde o mês de Agosto, foram recolhidos mais de 200 Kg de tampas o que corresponde a muitos sacos completamente cheios.

As tampas até agora recolhidas têm sido canalizadas para Nisa onde uma criança aguarda pela ansiada cadeira de rodas que lhe permitirá a mobilidade necessária a um dia-a-dia com maior qualidade de vida. Se queres conhecer melhor o projecto podes aceder através da Internet, no site

www.tampinhas.org.


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NOTÍCIAS | CLUBES

Aos pais do Jardim de Infância: Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos e os principais interessados no seu bem estar. O diálogo entre pais e educadores permite conhecer e compreender melhor a criança. A troca de informação e o encontro no dia a dia são indispensáveis para a articulação entre o Jardim de Infância e a família. Num clima de relação aberta, pais e educadores constróem um espaço de confiança, condição essencial para uma acção educativa participada. O Jardim de Infância é um espaço educativo pensado para o seu filho. Mas é também um espaço seu, aberto e receptivo à família e à restante comunidade educativa. Este oferece condições que permitem à criança descobrir e relacionar-se com o mundo à sua volta. No Jardim de Infância, o espaço é essencialmente caracterizado por: - Um ambiente alegre, colorido e acolhedor; - Diferentes zonas de actividades; - Materiais e equipamentos diversos. As actividades que se realizam são muitas e variadas, podem ser propostas pela educadora e /ou livremente escolhidas pela criança e/ou combinadas entre ambos. Nas actividades individuais faz experiências ao seu ritmo e ao seu tempo. Nas actividades de grupo, faz aprendizagens sociais, aprendendo a estar em conjunto, a partilhar a trocar e a cooperar.

Através do jogo a criança imita o outro, afirma a sua identidade, exprime sentimentos, desenvolve a imaginação, cria e recria o mundo à sua volta. Ouvindo histórias, alimenta o imaginário e a capacidade de se maravilhar. Através da linguagem, a criança expressa as suas ideias e comunica com os outros. A criança desenvolve o raciocínio lógico- matemático, estabelecendo relações de comparação, de quantidade e de qualidade. Cantando, tocando e ouvindo música, adquire a noção de tempo, de ritmo e desenvolve o poder de concentração e a sensibilidade. O contacto concreto com diferentes realidades desperta a curiosidade da criança e alarga os seus conhecimentos. Objectivos da Educação Pré- Escolar: - Desenvolver a segurança e o equilíbrio afectivo. - Desenvolver capacidades motoras. - Adquirir progressivamente autonomia. - Relacionar-se com os outros e respeitá-los. - Desenvolver a imaginação e a criatividade. - Aprender, fazendo e experimentando. - Observar e compreender o meio onde vive. Fazer com que a aprendizagem seja uma experiência feliz, atractiva e divertida é uma função do JARDIM DE INFÂNCIA.

PORQUÊ A COMPOSTAGEM NA NOSSA ESCOLA? Na sede do nosso Agrupamento está-se a recolher os restos do jardim

para compostagem, Não é mais que recolher estes restos de modo a obter estrume. Não é que o nosso espaço necessite desse estrume; ele é autosuficiente em matéria orgânica. Mas porque motivo deveríamos enviar para o aterro sanitário tanta matéria orgânica? De forma didáctica libertamos espaço no aterro sanitário, não atulhamos os contentores de lixo com estes restos e, por outro lado, a matéria orgânica e nutrientes regressam ao espaço que lhes deu origem.

OGMs: A Solução? O significado de OGM é: ”Organismo Geneticamente Modificado”. Quer isto dizer que se trata de um ser vivo cujo material genético foi alterado. Trata-se de uma aplicação da Engenharia Genética. Não confundir com clonagem. Neste caso um ser vivo foi desenvolvido a partir de uma célula não fecundada. O ser vivo assim “obtido” mantém as características genéticas daquele que se pode considerar seu progenitor. Diz-se, ou procuram-nos convencer, que os problemas alimentares, e não só, da Humanidade vão ficar resolvidos. Os OGMs são a solução que faltava. Nada mais errado. Os problemas da Humanidade, em especial a fome, têm-se perpetuado, não pela escassez de recursos, mas antes pela apropriação dos mesmos por uma minoria, em proveito próprio. Os recursos actuais do Planeta são suficientes para a Humanidade, agora e num futuro mais ou menos próximo. O problema não é de produção mas de distribuição. O problema é de ordem económica, social ou, melhor, de Ética. O problema está no nosso egoísmo, na sociedade que temos ou, de outro modo, na nossa incapacidade de lutar por uma sociedade melhor. É uma questão de justiça social. Os Organismos Geneticamente Modificados têm interesse, actualmente, quase só de um ponto de vista científico. Por exemplo o fabrico de mediamentos é uma das poucas excepções. Ainda sabemos muito pouco sobre a Vida, sobre as implicações destes seres vivos na saúde ou no ambiente. Precisamos de saber muito mais sobre o nosso Planeta, seja do ponto de vista físico seja do biológico. E sobre nós próprios. Ainda há um longo caminho a percorrer antes que seja possível (e necessário) recorrer em grande escala aos OGMs. Mas só uma questão: se estes são seres vivos como quaisquer outros qual o problema de os rótulos de alimentos indicarem, explicitamente, que na sua confecção foram utilizados produtos obtidos a partir de OGMs? O consumidor tem direito a decidir.


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TALENTOS

O meu sonho... 8ºB O meu sonho era e é ser GNR pois eu gosto de travar um pouco o crime e o medo das pessoas ao verem um ladrão. Eu também quero ir para militar, por ter de meter ordem nas casernas. André Branco Nº1 O meu sonho era ser tenista e chegar a ser o número 1 no ranking mundial. Estar a jogar a final do torneio e a ganhar no terceiro set. O público a torcer por mim. E, no último jogo, eu estar a ganhar e a multidão a gritar o meu nome. E depois o da levantar a taça... E eu a sagrar-me numero 1 no ranking mundial. André Cardoso Nº2 Desde pequenina que sou fascinada por animais, sempre quis ser veterinária, primeiro, numa clínica, agora... agora a minha meta é o jardim zoológico. É um sonho que eu espero realizar, passar o dia a cuidar de animais que desde pequena só vejo na televisão. Alguns primos meus, diziam que quando eu fosse para o 3º ciclo (com a matemática), o meu sonho ia morrer... ele está cá, à espera de sair. Helena Nunes Nº5 O meu sonho era ser militar, gostava de participar na artilharia, fazer páraquedismo e pilotar aviões, acho muito divertido. Tenho este sonho desde pequeno e nunca desistirei dele, vou lutar por este sonho. Humberto Lourenço Nº6 Era incrível. Cada vez que perguntavam eu respondia o mesmo: quando for grande quero ser jornalista. Eu era uma miúda, mas nessa altura já tinha os meus objectivos definidos. Via todas as noites o Telejornal e via as pessoas a transmitirem a informação às outras, a arriscarem às vezes a vida em sítios perigosos só para darem as informações aos outros que, sentados, as ouviam com atenção ou abstraídos. Infelizmente eu perdi esse sonho, deixei de lutar por ele, mas quem sabe se algum dia não o poderei recuperar. Inês Gouveia Nº7

O meu sonho sempre foi vir a ser uma grande estilista. Sempre adorei desenhar roupa! Quando era pequena sonhava que, com essa profissão iria morar em Paris, viver numa grande casa, luxuosa, com um marido espectacular, mas sem filhos! O ideal era ser uma estilista muito famosa! Gostava de ver as pessoas vestirem a minha roupa...! Mas isto é um sonho! Inês Pinto Nº8

Quando eu era pequeno tinha um sonho, ser jogador de futebol. Mas, agora, já não o posso ser, porque tenho bronquite. Os desportistas não podem ter problemas respiratórios. Quando era mais pequeno pensava que jogava muito bem futebol, mas, quando fui para o 5º ano, enganei-me, há pessoas que jogam muito melhor que eu, e, com isso, desisti desse sonho. Pois era impossível de se realizar. Rafael Cardoso Nº13

Eu sempre gostei muito de crianças. Gostaria de ser educadora de infância , adoro estar com crianças. Amo quando a minha irmã deixa as minhas sobrinhas na minha casa. Gosto imenso de tomar conta delas, principalmente se sou eu a adormecer a Constança. É tão fofinha quando está a dormir. Gosto mesmo muito de crianças. Inês Mota Nº9

Desde pequena que tenho muitos sonhos, por exemplo, ir para a marinha, ser veterinária e também tirar um curso de informática. Mas o meu sonho é ser veterinária e tirar um curso de informática. Veterinária porquê? Porque desde pequena que adoro animais, tirando os mais perigosos, e também gosto muito de computadores... Por enquanto são apenas sonhos, mas quem sabe um dia eu possa realizá-los. Sara Jesus Nº14

O único sonho que me lembro de ter em criança é sonhar que podia voar. Não voar com asas, ou de avião, ou assim...simplesmente voar. Voar pelas ruas, durante a noite, em dias de natal... Voar com os braços, sem sequer os ter que mexer...assim como que, flutuar... E por muito tempo ainda pensei que pudesse voar, e muitas manhãs, pusme num sitio, alto, abria os braços, para cima e para baixo e sempre caía, subia outra vez, a um sítio alto e por aqueles milésimos de segundo no ar já ficava feliz. Foi um sonho impossível de concretizar, mas foi o meu sonho de menina! Inês Flores Nº10 O meu sonho é ser estilista! Gostava muito de fazer várias roupas. Desde os 9 anos, eu desenho a roupa, invento novas peças. Adorava ser estilista, mas não sei se tenho “condições” para isso! Eu gosto de inventar a roupa para as raparigas. Acho que não desenho muito bem, por isso as vezes a roupa fica torta e feia. O meu sonho é ser estilista! E vou fazer tudo para realizar o sonho da minha vida!! Nina Gorskih Nº12

Desde os cinco anos que sonho em ser médica. Talvez por em criança ter tido muitos problemas de garganta e ir muitas vezes ao médico. Por tudo isto, comecei a ficar fascinada por aquela profissão. Havia vezes em que entrava nos consultórios e reparava na diversidade de tantas e tantas coisas diferentes. Nunca tinha imaginado que naquela sala onde muitas pessoas entram todos os dias houvesse tantas coisas! Hoje, já não tenho tanto aquele sonho, também porque não vejo a hora dele se tornar realidade, e por isso continuo a sonhar. Vera Nunes Nº15 O meu sonho sempre foi ser engenheiro agrícola, porque desde menino sempre brinquei com animais e ainda hoje gosto de animais. Eu quero realizar este sonho. Fábio Moreira Nº4


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DESPORTO

V CONVÍVIO DE PESCA DAVID R AMOS; DIOGO PIRES; JOÃO MOTA (9º A) No passado dia 1 de Outubro de 2005, realizou-se o quinto convívio de pesca do Agrupamento de Vila Velha de Ródão. Este concurso teve lugar na Barragem do Açafal. Este convívio é já uma tradição que perdura há cinco anos na nossa Escola. Este ano teve uma boa adesão com dezasseis equipas inscritas, num total de vinte e um adultos e vinte e cinco alunos do 1º,2º e 3º ciclos. Cada equipa era constituída por um adulto e

pelo menos um aluno. Os três melhores resultados deste concurso foram para as equipas de alunos mais velhos do 9º Ano de escolaridade que é a seguinte: 1º Lugar – David Ramos e António Filipe com 1,260gr;

2º Lugar – Diogo Pires e Vítor Cardoso com 0,900gr; 3º Lugar – João Mota e Luís Mota com 0,840gr. No final do concurso os participantes almoçaram na Escola Básica do 1º Ciclo do Porto do

Tejo, onde foram atribuídos os respectivos prémios aos participantes. Gostaríamos que existisse mais actividades desportivas deste género, privilegiando o convívio dos nossos amigos, pais / encarregados de educação, professores e funcionários, esperamos repeti-lo para o ano de 2006, visto que foi muito divertido e saudável estarmos em contacto com a natureza.

TORNEIO DE TÉNIS DE MESA AIDA CAPINHA; CARINA REI; IRINA CANDEIAS; LILIANA GONÇALVES; SÍLVIA CAPINHA (9ºA) O grupo de Área de Projecto que devolve o tema “Desporto e Actividades Físicas” ajudou o grupo de Educação Física a realizar o torneio de ténis-demesa. Para isso elaborou um cartaz e organizou as respectivas inscrições, para a participação do torneio. No passado dia 30 de Novembro

(quarta-feira), pelas 13h30m, realizou-se o torneio de ténisde-mesa, no qual houve 16 participantes, entre os quais professores

e alunos. A luta ate à final foi muito disputada por todos os participantes, mas apenas 2 poderiam chegar à final e apenas um poderia ser vencedor.

A grande final foi disputada por dois alunos do 9ºano, foram eles David Ramos e Bruno Ramalhete. Este participante venceu os três sets por: 21-15, 21-14 e 21-11. Assim, Bruno Ramalhete sagrouse o grande vencer do torneio de ténisde-mesa.


ÚLTIMA

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NOVO CONSELHO EXECUTIVO No passado dia 2 de Novembro tomou posse o Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, como resultado do processo eleitoral que decorreu no dia 25 de Outubro. O Conselho Executivo, como o próprio nome indica e caracteriza, é essencialmente de execução, isto é, é suposto cumprir ou encontrar formas de cumprir o que outras instâncias e órgãos do Agrupamento entendam ser necessário para atingir os objectivos gerais e particulares da acção educativa. É também nossa intenção, e não podia deixar de ser assim, desenvolver a nossa actividade em coordenação com toda a Comunidade Educativa, no sentido de viabilizar o cumprimento das linhas de orientação consignadas na Lei, para além de envidarmos esforços na promoção de uma cultura de Escola e de sociedade que tenha como objectivo final a construção de cidadãos de pleno direito, conscientes, livres e solidários. Ao Presidente da Assembleia do Agrupamento cabe a tarefa de conferir posse aos elementos eleitos para o exercício das funções no Conselho Executivo. No acto público de tomada de posse, foram por ele dirigidas algumas palavras e ideias, à recentemente eleita equipa do Conselho Executivo. Estas palavras que passamos a transcrever, serão assumidas como referência e tomadas em consideração. O Conselho Executivo

“Como Presidente da Assembleia de Escola, tenho o prazer de dar posse a este E x e c u t i v o composto pelos seguintes elementos: Paulo Alexandre Estevão Grande Candeias (Presidente); Luís Miguel Antunes Costa (Vice-Presidente para o 2º e 3º Ciclos); João Carvalho Peixoto (Vice-Presidente para o 1º Ciclo); Maria Lucinda Sobreira Gomes (Vice-Presidente para a Educação Pré-Escolar). Não existe um cerimoniário préestabelecido... e por isso vamos fazêlo com simplicidade mas isso não significa que seja menos vazio de sentido e de responsabilidade. É de todos conhecido que os tempos não são bons. O sistema educativo vigente caracterizou-se até há poucos anos, por um crescimento acentuado da sua população, provocando insuficiências que nunca foram superadas. Constatamos, constantemente uma série de experimentações que não nos têm levado muito longe. O sistema de formação profissional ainda não conseguiu estruturar-se de forma a dar resposta às grandes necessidades da economia, em termos de mãode-obra qualificada. Esta é a proposta da escola que nós temos. E daqui não podemos sair. Por outro lado, tam-

bém não podemos pensar que alguma vez se consiga melhorar a qualidade da educação, neste país (como noutro qualquer) maltratando, desvalorizando e até espezinhando direitos adquiridos por uma classe profissional tão importante no plano social como é a dos professores. Caro Executivo, Estamos inseridos num meio social que tem muitas virtudes mas também tem alguns defeitos que muito contribuem para dificultar a vossa acção de gestores deste Agrupamento: a falta de cultura das nossas gentes; o indiferentismo; a pouca responsabilidade na educação e formação dos filhos que se fica, em muitos casos, apenas na palavra e não nos exemplos da vida quotidiana. Isto leva-nos a concluir que a massa é boa mas tem de ser muito bem moldada. Eu julgo que vós podeis contar com todos os colaboradores desta escola: professores, secretaria, auxiliares e encarregados de educação. Mas também é certo que eles pouco ou nada poderão fazer sem vós. Não é fácil nos tempos que correm, ser educador e formador, sobretudo quando os próprios pais se alheiam das suas responsabilidades. Contamos convosco: no vosso trabalho, na vossa união, no vosso espírito democrático, na vossa entrega total às responsabilidades que ides assumir. Força. Acção.”


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