Informativo
Nº 31 - Dez 2012
Hospital Inicia atividades da Casa da Gestante Pág. 05
ena-
oord
-C gem elma ferma
Th Leia - Técnic
dora
n
Tatiana
Serviços G
erais
de E
e
ica d
l Técn na -/UTI Neonata a i b i B gem rma
Enfe
fermagem/M a de Enaternidade
Gislene - En
ferm Maternidade eira/
Hospital realiza cursos abertos à população Pág. 03
Grupo combate tabagismo Pág. 05
ne Josyãae M
Artigo - cuidados com a pele Pág. 07
Cantinho do Cliente a muito a tod “Agradeço lo e p a Ala 1 a equipe d o imento. Sã bom atend s, o atencioso todos muit os e muito companheir .” ao paciente dedicados da Silva José Márcio
“A todos os fu ncionários que estiveram, direta ou indir etamente, con osco: obrigado pelo carinho e assi st ência.” Denise, Andin ho e Pedro (Maternidade)
“Aos médicos, enfermeiros e serviços gerais do Hospital, m eus agradecim entos pelo carinho e aten ção que me p re st aram. Deus abençoe e lhes dê muita saúd e e dedicação ao trabalho de vocês.” Luciane Range l (Ala 3)
“Agradeço aos médicos e funcionários p ela atenção e cuidados disp ensados ao m eu marido Braz d os Santos, no p er íodo em que esteve internado.” Adriana de Pau la Santos
cer o agrade do ao o r e u “Q resta ento p is Gomes m a t a r t ud mão, E s abençoe” meu ir o . Deus s Ribeiro ilson Gome n e R anda de Mir
“Em 2005, nasceu meu filho Pedro Henrique. Foram dois anos e meio de muita luta: ele viveu na UTI Neonatal por dois anos e meio. Hoje, Pedro está com sete anos. Temos muito que agradecer a todos, citando o nome do dr. Gabriel, um anjo em nossas vidas. Que este Hospital continue crescendo sempre.” Maria Aparecida Flausino Rocha (Cruzília)
Expediente
2
Presidente do Conselho Curador Gilson Ferrer Belém Presidente do Conselho Diretor Márcio José Santiago Alves Provedor Dr. Gabriel Dias Pereira Filho Diretora Administrativa/Financeira Dra. Eloisa Azalini Máximo Secretário Eugênio de Freitas Bacci Diretor Clínico/Técnico Dr. Estevão Luiz de Souza
Este espaço está disponível para recados, sugestões, críticas, elogios ou perguntas. Faça contato conosco pelo telefone (35) 3332-2050 ou envie um email para comunicacao@ hospitalsaolourenco.com.br
VIDA & SAÚDE Informativo do Hospital São Lourenço - Jornalista Responsável Marcos Querino Mira (Registro Prof. nº 2777/DF) Apoio Damarys L. A. Rocha Projeto Gráfico e Diagramação W9 Comunica Periodicidade Trimestral Tiragem 4.500 exemplares
Este informativo foi impresso em papel reciclado. Informações, críticas e sugestões:
(35) 3339-2050
comunicacao@ hospitalsaolourenco.com.br facebook.com/ hospitalsaolourencooficial
Cuidadores, APH e Neonatologia
Cursos cumprem função social A missão do Hospital São Lourenço prevê a promoção de saúde e qualidade de vida. Além dos atendimentos realizados, diariamente, pela instituição, outra forma de exercer tal atribuição está no oferecimento de cursos à população, proporcionando acesso ao conhecimento a todos
os interessados. O curso de Cuidadores Informais, realizado uma vez por mês (em uma manhã), orienta pessoas que desejam trabalhar (ou já trabalham) na atenção à saúde de pacientes de qualquer idade, acamados ou com limitações físicas - e que, assim, necessitam de cuidados especiais. Também ministrado mensalmente (em uma manhã), o curso de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) aborda a prestação de primeiros socorros antes de encaminhar uma vítima para um hospital, buscando minimizar danos que possam acarretar o agravamento ou, até mesmo, a morte de uma pessoa.
habilidades em cuidados com o bebê: higienização das mãos; equipamentos utilizados; balanço hídrico e revisão das bic e bic seringa; sondagens, administração de dietas, coleta de urina e swabs; apresentação dos medicamentos e preparo de medicação; troca de equipo, circuito, nebulizador, aspirador,
O curso de Cuidados Básicos em Neonatologia foi ministrado em quatro manhãs de sábados nos meses de setembro e outubro, sendo direcionado a alunos e profissionais já formados em cursos técnicos de Enfermagem e que se interessem em desenvolver conhecimentos e
umidificador, montagem do leito para admissão e limpeza de equipamentos e superfícies. Para saber mais informações sobre os próximos cursos, ligue para o Hospital: (35) 3339-2060.
3
Valorizando nossa história
Aqueles que a constroem
Terezinha Aparecida S. da Mata
Gabriel da Silva
Auxiliar de Enfermagem/Pediatria (36 anos de Hospital)
“
Quando entrei aqui, a gente aprendia a fazer de tudo: limpeza, medicação, levar e trazer roupas da Lavanderia, buscar e servir as dietas dos pacientes, dar banho e cuidar das crianças. Mas eu tinha vontade de trabalhar na Enfermagem. Sempre cuidei de crianças, porque as mães não ficavam, só a gente mesmo. A estrutura física do Hospital melhorou bastante em relação ao que era. Hoje há bem mais facilidade de se trabalhar: mais recursos, a parte de
medicação também é bem melhor, temos enfermeira responsável pela equipe, mais médicos 24 horas e as duas UTIs (Adulto e Neonatal): atualmente, consegue se salvar muitas vidas, e isso é maravilhoso. Com os drs. Gabriel e Eloisa na administração, melhorou mais ainda, pois já fizeram muitas coisas boas e são ótimos para lidar com a gente, dão muito valor aos funcionários. Desejo que o Hospital melhore mais e mais a cada dia”.
Técnico de Enfermagem/UTI (34 anos de Hospital)
“
Comecei como serviços gerais, depois passei para a Enfermagem até chegar a técnico, função que desempenho hoje, com muita honra. Quando fiz 30 anos de Hospital, recebi uma homenagem lindíssima, a qual jamais me esquecerei. Brinco que tenho ‘ciúmes’ das palmeiras imperiais que ficam na frente do Hospital: eu as vi sendo plantadas, crescemos juntos. Ainda há a torre da ‘caldeira do seu Arlindo’ e eu, às vezes, fico olhando
Grupo ajuda funcionários
Combatendo o Tabagismo
4 A ação apoia funcionários e médicos que optem, de fato, por largar o vício. Os funcionários Wellington Fabiano (Manutenção - na foto, recebendo o certificado do curso), Carlos Roberto
do Espírito Santo (Faturamento) e Sandra Amara (Laboratório) conseguiram parar de fumar. “O primeiro passo é querer deixar o cigarro. A partir daí, damos apoio e orientações”,
diz o dr. Leonardo Palma de Godói (Corpo Clínico), que coordena o Grupo juntamente com profissionais de Serviço Social, Nutrição, Segurança no Trabalho, Gestão de Pessoas e Farmácia.
para ela e viajando no tempo. Sou da época do mercúriocromo, que só ‘pintava’ a pele das pessoas; das agulhas de metal, amoladas com uma pedrinha e colocadas numa caixinha. A história do Hospital se confunde com a minha: aqui conheci uma enfermeira com postura e sensibilidade que me conquistaram, com a qual eu tive a felicidade de me casar. Nos anos 90, em que meu único filho nasceu, outra conquista para o Hospital: a inauguração da UTI. No começo era bem precária, de forma adaptada, na Ala 1. A primeira pessoa que eu vi partir dessa vida, também, me marcou muito e me fez pensar nos valores que devemos cultivar. Temos máquinas moderníssimas que nos auxiliam, e isso é bom. Mas não podemos abrir mão da sensibilidade humana, pois o cuidar da vida requer, acima de tudo, humanização na assistência. O meu orgulho é muito grande em acompanhar as melhorias do Hospital ao longo dos anos. O Hospital é a minha vida”.
Casa da Gestante
Área materno-infantil é beneficiada
Josyane com a filha Isabella Vitória
Interior da Casa da Gestante
O Hospital São Lourenço iniciou, em setembro, as atividades da Casa de Apoio à Gestante de Alto Risco e Puérpera (CAGEP) - denominada, mais costumeiramente, de Casa da Gestante - que recebe gestantes de alto risco que, embora necessitem de tratamento e observação, não precisam ficar internadas e gestantes em início de trabalho de parto que residam em regiões distantes do Hospital, além de mães que tenham bebês internados na UTI Neonatal do Hospital (UTIN) e morem em outro município.
Trata-se de uma ampla e confortável residência, com capacidade para 12 pessoas, bastante próxima ao Hospital (última casa da Jayme Sotto Mayor, rua da Policlínica) e com assistência permanente de uma equipe multiprofissional da instituição (médico, equipe de enfermagem, assistente social, psicólogo e auxiliar de serviços gerais). Caso uma ocupante da Casa necessite de atendimento hospitalar, imediatamente uma ambulância é chamada e ela é levada, com toda segurança, ao Hospital. Além de recepção, quartos,
Eveline, Fernanda e Isabela (Enfermagem/UTI Neonatal)
cozinha e banheiros, a CAGEP possui uma sala de estar/realização de cursos, reuniões etc.; sala de cuidados, sala para trabalhos manuais e ampla área externa. A primeira ocupante da Casa foi Josyane dos Reis Pereira, de Caxambu, cuja filha precisou ser transferida para a UTIN logo após o nascimento. “Todos foram simplesmente excelentes comigo. Senti-me em casa, segura e com todo o apoio”, elogiou. Cymara Damascena Diniz (Lambari) e Miriam de Souza Oliveira (Soledade de Minas), outras mães
da CAGEP, disseram ter recebido um ótimo tratamento, ficando ao lado do Hospital e, também, de seus bebês. A enfermeira Gislene Cristina Nogueira Figueiredo (Maternidade) explica que, com a Casa, a gestante de alto risco é devidamente acompanhada e a mãe que tenha o bebê na UTI Neonatal estará sempre próxima a ele - favorecendo a evolução do quadro clínico do neonato, com amamentação regular no próprio peito e viabilizando a alta dele em menos tempo.
Quarto da Casa da Gestante
5 Miriam e Cymara ficaram na Casa e gostaram
Valorizando a troca de informações
Hospital Mantém contato com instituições Semana de Administração, Ciências Contábeis e Gestão de Recursos Humanos da Faculdade de São Lourenço - A coordenadora de Gestão de Pessoas (GP), Beatriz Guimarães Leite participou da Semana no dia 8 de outubro, através do minicurso “A GP como Estratégia da Empresa”, abordando sua experiência no Hospital. 1º Seminário sobre Gestão do Corpo Clínico A diretora administrativa-financeira dra. Eloisa Azalini Máximo e os coordenadores Conceição Mota Pinto (Qualidade) e Marcos Querino (Comunicação/Ouvidoria) participaram em Belo Horizonte, em 12 de setembro, do evento - promovido pela Associação Médica de MG e Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de MG (Federassantas). Na foto, os representantes do Hospital com o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães. Visita ao Hospital - Representantes do Hospital Ibiapaba, de Barbacena, estiveram recentemente no Hospital São Lourenço, conhecendo instalações e trocando experiências sobre processos de trabalho. “É fundamental conhecer o que é bem feito e dá resultado em outros lugares”, destacou a dra. Eloisa. Na foto, ela aparece ao lado dos visitantes, juntamente com os coordenadores Conceição (Qualidade), Dimas Quirino de Almeida (CPD/TI) e Luciano Luiz Teixeira (Controladoria). MBA - Cinco funcionários do Hospital concluíram, em outubro, a pósgraduação/MBA Gestão em Negócios de Saúde (ministrada pela Fundação Unimed): Anézio Penedo (Compras/ Almoxarifado), Dimas (CPD/TI), Luciano (Controladoria), Giseli Ferreira (Planejamento Estratégico) e Marcos Querino (Comunicação/Ouvidoria). Parabéns a eles e ao Hospital, pelo apoio concedido durante o curso. Na foto, a turma de alunos do MBA.
6
Artigo
O sol e a pele
Dra. Renata Fonseca Pereira CRMMG 55.251 Alergia Clínica e Dermatologia
O sol é um dos principais fatores que levam ao fotoenvelhecimento cutâneo, além de ser responsável pelo câncer de pele. Como vivemos em um país tropical, onde a exposição solar é uma constante no nosso dia-adia, a fotoproteção tornase obrigatória e deve ser diária. É importante
entendermos que fotoproteção não é apenas o uso de cremes com proteção solar química (são os mais comuns) ou física, mas, também, o uso de chapéus e similares, óculos e roupas com tecidos especiais que tenham a função de fazer o bloqueio físico da luz quando a exposição solar for intensa. A luz solar que atinge a superfície terrestre é composta, principalmente, pela radiação ultravioleta A (RUVA, responsável por 95% da RUV total) e pela RUVB. A RUVA alcança camadas mais profundas da pele (derme) durante o ano todo. Ela é um dos principais fatores que induz o fotoenvelhecimento e fotoalergias. A RUVB atinge a pele de forma mais superficial e, principalmente no verão (entre 10h e 15h), é a grande
causadora da queimadura solar. Ambas podem originar o câncer de pele, porém a RUVB é a maior responsável pelas alterações que levam a este tipo de câncer. Por isso, para evitar os danos do sol à pele, os protetores solares devem ser usados diariamente, pelo menos 30 minutos antes da exposição solar e reaplicados, em média, a cada duas ou quatro horas (dependendo da intensidade da exposição), após transpiração excessiva e/ou permanên-cia prolongada na água. Para se escolher um fotoprotetor ideal, deve-se considerar o FPS (que indica o quanto aquele produto nos protege do UVB) e o PPD (que mostra o grau de proteção contra o UVA e deve ser um terço do valor do FPS). De uma forma geral, o FPS
mínimo para todos os tipos de pele dever ser 15 (filtra 94% das radiações UVB), desde que aplicado de forma correta. O FPS alto (40, 50, 60 etc.) é mais indicado para pessoas com fototipos mais baixos (peles mais claras e sensíveis), pessoas com dermatoses (doenças da pele) causadas pelo sol, que foram submetidas a procedimentos dermatológicos (peelings, lasers etc.) e crianças. Como temos uma variedade enorme de protetores solares no mercado, com diferentes veículos (gel, gel creme, creme hidratante, spray, pó compacto etc.), específicos para cada tipo de pele ou para cada região do corpo, o ideal é procurar um dermatologista, buscando uma indicação adequada do fotoprotetor ideal para o seu tipo de pele.
Números 2012
Indicadores INDICADORES GERAIS
Ago/12
Set/12
Out/12
582 338 81,06% 4,32
574 349 80,34% 4,14
563 321 77,30% 4,34
Partos Cesáreas - SUS
34
48
34
Partos Normais - SUS
18
25
18
Pacientes Internados Cirurgias Realizadas Taxa de Ocupação - SUS Permanência – SUS
7
Perfil
Rosana Ribeiro Da Silva
O Hospital São Lourenço compõe-se de belas histórias de cada profissional. E uma dessas - que começou um novo capítulo - é a da técnica de Enfermagem Rosana (Pediatria). Iniciando suas atividades na Enfermagem em outubro, ela entrou no Hospital no setor de Higienização
(onde esteve até há pouco tempo). “Agradeço por todo o período em que estive na limpeza, pois foi através desse trabalho que pude ter acesso à instituição e a confirmar, de vez, minha verdadeira vocação: cuidar das pessoas”, conta, emocionada. Rosana diz ter foco na Enfermagem desde os 16 anos, quando cuidava de uma tia e foi para o Colégio das Irmãs. “Eu comecei a fazer o ensino médio lá e iria iniciar o técnico de Enfermagem, mas infelizmente não pude continuar”, lamenta. Porém não desanimou, batalhou muito - até que, em 2005, começou sua carreira no Hospital e, dois anos depois, retomou os estudos. “No supletivo estudava dia sim, dia não, devido ao trabalho no Hospital. Em 2008 iniciei o técnico de farmácia, pois a turma para Enfermagem não foi formada. Mas foi um curso muito bom, mostrando que eu estava no caminho certo. Até que, em 2010, ingressei no técnico de Enfermagem”. Agora, 22 anos depois Rosana conseguiu, finalmente, realizar um grande sonho. E não pensa em parar. “Ano que vem, tentarei entrar no curso superior de Enfermagem”, revela. E a garra dela já reflete na família: Thuany, a filha mais velha (19 anos), cursa Biofísica na UFRJ desde o ano passado; a do meio, Thábata (17), já trabalha e Thifany (9) quer seguir o caminho das irmãs. “Espero ser sempre um exemplo, para elas, de que tudo o que quisermos na vida podemos conseguir, com muita luta e superação”, afirma Rosana.
Novo sistema de classificação de risco no PS
Hospital implanta Protocolo de Manchester Desde 1º de novembro, o Pronto Socorro do Hospital iniciou o Protocolo de Manchester: um profissional da Enfermagem faz a triagem dos casos (foto), que são classificados de acordo com a gravidade. Somente aqueles de urgência/ emergência devem ser
8
atendidos no PS, pois apresentam risco de morte, graves riscos à saúde, à integridade física/mental do paciente e/ou geram extrema dor e desconforto. Na próxima edição do “Vida e saúde”, traremos mais informações sobre o novo sistema.