Carolina e a Bruxinha

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Era uma vez uma menina, muito bonita. Tinha cabelo dourado como sol e uns grandes olhos azuis, chamava-se Carolina e a sua vida era cinzenta sem cor nem alegria!


Vivia escrava de uma bruxa horrível, malvada que adorava ver todas as pessoas em seu redor descontentes, chamavase Bruxa Tita. Tinha aprisionado a linda Carolina, porque esta foi a única, da sua aldeia em Cantum, que se atreveu a não cumprir as suas ordens.


Carolina fez isso para que a Bruxa Tita acabasse por perceber o mal que estava a fazer Ă pequena aldeia. Esta nĂŁo gostou do seu acto corajoso e aprisionou a jovem Carolina, obrigando-a a fazer todas as tarefas varrer, limpar...


Carolina, desde então, não podia rir, cantar nem falar com ninguém, só tinha a companhia das estrelas e pedia-lhes vários desejos só que nenhum era concretizado, se calhar porque também as estrelas tinham medo da bruxa!


Só que um dia, desesperada, a jovem Carolina não aguentava mais o seu sofrimento. Então, à noite, a chorar pediu com muita, mas muita força um desejo às suas amiguinhas estrelas: pediu-lhes para poder sair dali, correr, falar, brincar livremente, sem que nenhuma ordem da bruxa o impedisse.


No dia seguinte, acordou com um fio de luz do sol que se direccionava para a sua face, foi ent茫o que disse contente:

- Luz, finalmente consigo ver o sol brilhar de novo! Pelo menos isso melhora os dias que aqui passo fechada! - disse para si pr贸pria, dando um pequeno suspiro.


- O que é que estás para aí a dizer, sai dessa cela horrível, quem foi a imbecil e inútil que te pôs aí dentro, querida? – perguntou a Bruxa Tita com um ar totalmente transformado. - Foi a senhora, e desculpe incomodá-la. - disse assustada, espantada e entusiasmada, também.


- Eee… pois foi…, esquece lá isso e sai daí! -disse a bruxa. - Muito obrigado, minha senhora. – disse a rapariga contente saindo dali apressadamente. - Titinha, chama-me Titinha, por favor. – disse a bruxa com uma cara bondosa.


Já cá fora, a Carolina corria finalmente pelos prados que continuavam verdes e floridos, parecia que estavam à espera dela. Todos os seus amigos lhe deram as boas vindas. À tarde fizeram uma festa onde cantavam, falavam e brincavam várias pessoas.


A aldeia de Cantum voltou, então a ter a mesma alegria e cor com a Carolina de volta e com a Bruxa Titinha mais simpática, havia sorrisos em todas as pessoas! E lá do céu, as estrelas também sorriam, pois tinham sido elas as autoras daquela transformação.



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