Cartilha da Mulher Bancária

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CAMPANHA DE PREVENÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL, SEXUAL E DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO

MULHER BANCÁRIA

o ã ê n c o V a h n i está soz

anos


Introdução Frequentemente tratadas como frágeis e dependentes em relação aos homens, nós, mulheres, enfrentamos problemas relacionados à condição feminina, originados em uma sociedade ainda machista. A violência contra a mulher ocorre em vários níveis, desde a aparentemente inofensiva cantada na rua até a morte de milhares de mulheres todos os anos, passando por jornadas duplas de trabalho (emprego e cuidados do lar), maiores cobranças e dificuldades para ascender profissionalmente, relacionamentos abusivos e/ou violentos, objetificação e sexualização dos nossos corpos, opressão e exclusão nos espaços públicos e de poder, entre muitos outros. A cultura do machismo está tão enraizada e naturalizada em nossa sociedade que muitas vezes as situações de opressão passam despercebidas, invisibilizando a dor das mulheres. Esta situação está mudando aos poucos. Nos últimos anos, vimos o feminismo ocupar mais espaço através da luta de movimentos feministas ao redor do mundo, discursos de pessoas famosas e diversas iniciativas e organizações que se uniram em prol da causa. Com isso, muitas posturas, discursos e atitudes machistas têm sido expostas e combatidas. Mesmo assim, muitas mulheres ainda estão presas à situações de medo e opressão e não contam com o apoio necessário para se libertar.



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ra t n o c a i c n ê l o Vio n r e a mulh te de ambienalho trab A NATURALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA O ambiente de trabalho é um dos que mais oportuniza situações de abuso às mulheres. Salários menores, falta de incentivos, discriminação nas oportunidades, cargos pouco valorizados, funções mais repetitivas e monótonas e assédio moral e sexual são problemas corriqueiros. Vale lembrar a existência da dupla jornada de trabalho, visto que as mulheres ainda assumem a responsabilidade dos cuidados da família e do trabalho doméstico. Este conjunto de elementos faz com que as mulheres estejam mais vulneráveis a doenças relacionadas ao trabalho. Conscientes disso e atentas ao fato de que situações de discriminação e assédio fazem parte da cultura organizacional em todos os bancos, nós, mulheres do movimento sindical bancário, lançamos o Coletivo de Mulheres Bancárias. Este coletivo visa unir as bancárias para que juntas possamos combater essas opressões que enfrentamos diariamente.

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VOCÊ SOFRE ASSÉDIO? • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Alguma vez você se constrangeu de usar determinada roupa no ambiente de trabalho por medo de sofrer abordagens? Alguma vez seu chefe tocou em você sem seu consentimento? Alguma vez você recebeu uma crítica associada ao fato de você ser mulher? Seu gestor faz cobranças às mulheres com jeito e intensidade diferentes do que faz aos colegas homens? Alguma vez você sentiu que ter filhos ou planejar tê-los impediu ou impediria que você fosse promovida? Alguma vez seu chefe te pediu para se arrumar para o trabalho de forma mais sensual? Alguma vez seu chefe insinuou que você deveria flertar com clientes para vender mais produtos? Seu chefe faz críticas e deboches associadas à sua aparência? Seu chefe faz insinuações eróticas para você, como gestos e piadas? Seu chefe já insistiu numa abordagem íntima mesmo depois de você ter dito não? Você se sente sobrecarregada em suas funções? Alguma vez você já se sentiu vigiada? Alguma vez você já se sentiu ignorada? Alguma vez seu chefe espalhou rumores maldosos sobre você? Alguma vez você ouviu comentários com relação à sua vida sexual no ambiente de trabalho? Alguma vez seu chefe já cheirou seu cabelo ou acariciou suas costas? Quando seu chefe fala a sós com você, você se sente incomodada com a aproximação dele? Alguma vez seu chefe te fez promessas de promoção ou ameaças associadas a você dar mais intimidade à ele? Alguma vez seu chefe associou seu sucesso profissional à sua aparência física? Alguma vez você sentiu que seu chefe olha demais para o seu corpo? Alguma vez seu chefe se aproximou demais de você ou fez insinuações eróticas quando ninguém mais estava olhando?

Se você respondeu sim a alguma destas questões, você possivelmente é vítima de assédio. Entre em contato com o Coletivo de Mulheres Bancárias.

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é e u q o ? o i d é s as Tanto o assédio moral como o sexual e a discriminação de gênero são práticas muito comuns e se caracterizam pela abordagem a partir de um superior hierárquico, sendo as mulheres as principais vítimas.

DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO Muitos gestores, banhados em seus preconceitos e construções sociais machistas, tendem a crer que as mulheres não são tão competentes em suas atividades de trabalho quanto os homens, preferindo indicar um funcionário homem para ascensão de cargo. A discriminação de gênero ocorre quando as oportunidades de trabalho e de crescimento profissional, atribuições de função, suscetibilidade às demissões, cobranças de metas e de qualificação profissional, entre outros, não são igualitárias para homens e mulheres. Como consequência desta mentalidade, apesar de a qualificação das mulheres ser em média maior que a dos homens, elas recebem salários mais baixos e ocupam um menor número de cargos conforme aumenta a hierarquia. Esta pressão também faz com que muitas mulheres também desistam do desejo de ser mãe, por medo de perderem promoções.

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ASSÉDIO MORAL O assédio moral é definido por lei como a prática deliberada e sistemática que visa prejudicar a dimensão psicológica das/os trabalhadoras/os, como constrangimentos públicos, ameaças e humilhações em geral. As múltiplas práticas que podem configurar assédio moral se materializam desde a imposição expressa de metas abusivas até tratamentos cotidianos que afetem a autoestima e a dignidade das/os trabalhadoras/ os. Geralmente estão presentes sentimentos de vergonha, isolamento, inferioridade e menosprezo, com reflexos na saúde física e mental da vítima, de modo que a pessoa se sinta incapaz de enfrentar a situação. No setor bancário, está fortemente associado a aspectos organizacionais, sendo as mulheres as principais vítimas.

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ASSÉDIO SEXUAL O Código Penal define o assédio sexual como o ato de “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função”. O assédio sexual pode manifestar-se como um contato físico indesejado, insinuações e piadas, comentários jocosos, ameaças, fofocas, exibição de material pornográfico, promessas de ascensão profissional, insistência do assediador, entre outros. Tais condutas são assumidas por empregadores e chefes, numa relação hierárquica de poder e dominação, por meio da qual o assediador utiliza-se de seu posto de mando para obter vantagem e constranger a vítima.

Assédio sexual é crime!

A pena prevista é de detenção pelo prazo de um a dois anos. Não é necessária a ocorrência de qualquer contato físico. O crime já se consuma com a abordagem constrangedora.

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As paqueras são uma forma de conhecer pessoas para um relacionamento íntimo, é uma tentativa legítima de criar uma conexão com alguém que se estima e sempre acontece com o consentimento de ambas as partes. No ambiente de trabalho, sabe-se que é muito comum colegas se apaixonarem e até casarem, quando há atração recíproca. O assédio sexual, ao contrário, nunca é recíproco. Não se trata de uma relação em par de igualdade, pois tem o poder de um lado só. É uma barganha e uma violência, um favor sexual exigido por alguém em uma posição de poder, fazendo com que a vítima se sinta constrangida ou com medo de dizer não à proposta. O que está por trás do assédio também não é uma simples vontade de fazer um elogio ou uma brincadeira inocente. Na verdade, esses comportamentos são principalmente uma tentativa de demonstrar poder e intimidar a mulher, pois o assediador está ciente de sua posição privilegiada e não agiria da mesma forma se fosse com alguém em par de igualdade. Paquera, elogio e brincadeiras não causam sentimentos de desconforto, medo ou angústia. O homem deve preocupar-se em ter o consentimento da mulher e, se não houver, aceitar a negativa.

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O ASSÉDIO NA CULTURA ORGANIZACIONAL O assédio está presente em todos os lugares, em maior ou menor grau. Porém, em alguns ambientes, passa a ser algo velado e naturalizado, assumindo lugar na cultura organizacional da instituição. Assim, situações de assédio, constrangimento, discriminação de gênero, sexualização do corpo, tornam-se corriqueiras e aceitas como se fossem normais. Por exemplo, quando as cobranças por metas passam a ser sufocantes e adoecedoras, fazendo parte de um modelo de gestão pensado para gerar mais lucro; ou quando o perfil exigido de bancárias para trabalhar em determinado setor de um banco diz respeito à sua aparência, idade ou infere sobre a forma de se portar e vestir. Isso é assédio organizacional. Em muitos casos, o assédio é tão habitual e naturalizado que as mulheres apenas aceitam estas imposições. Isto também é uma violência.

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as i c n ê u q e s n o C do assédio

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ASSÉDIO TAMBÉM É UMA QUESTÃO DE SAÚDE Vítimas de assédio muitas vezes sofrem caladas, experimentando sentimentos confusos que alteram sua rotina e sua sanidade física e mental. Se você estiver experimentando pelo menos um desses sentimentos, fique atenta e procure o Coletivo de Mulheres Bancárias! • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

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Medo Vergonha Falta de motivação Insegurança sobre a real capacidade laborativa Alterações na memória e atenção Isolamento Sentimentos de desamparo e solidão Baixa auto-estima Crises de identidade Vontade de desistir Irritabilidade Adição de substâncias e outros comportamentos compulsivos Dificuldade nas relações interpessoais fora do trabalho Conflito nas relações familiares, muitas vezes reproduzindo formas de violência Agressividade e falta de paciência em geral Perda ou ganho de peso Distúrbios de sono Ideação suicida Ansiedade, depressão e outros distúrbios psicológicos


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! a u s é o ã n a p A cul O sofrimento causado pelos variados tipos de assédio e discriminação de gênero faz com que muitas mulheres não consigam visualizar uma solução para o problema. Milhares de mulheres passam por essas situações todos os dias e muitas silenciam por medo de retaliações. Entretanto, fingir que o assédio não aconteceu não faz o sofrimento da mulher diminuir, muito pelo contrário. Neste momento, é importante saber que a culpa nunca é da vítima, mas do agressor. Nós, mulheres, somos especialmente vulneráveis nestes casos, pois fomos ensinadas, desde meninas, a sermos tolerantes com a violência cometida contra nós por homens. Tendemos a pensar que o agressor não fez de forma proposital e que, de alguma forma, fomos nós fizemos algo de errado para provocar a agressão, como usar uma roupa mais atraente ou ser simpática com o assediador. Na verdade, o assédio é resultado da cultura machista em que vivemos e o assediador é o único culpado por esta situação.

A culpa não é sua! Você não está sozinha e pode contar conosco para se libertar dessas correntes. O primeiro passo é procurar ajuda.

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Você não ! a h n i z o s á est Esta cartilha é uma das iniciativas do Coletivo de Mulheres Bancárias para prevenir e combater o assédio moral, sexual e a discriminação de gênero. Queremos criar aqui, antes de mais nada, um espaço acolhedor para que todas as bancárias se sintam seguras e que saibam que não estão sozinhas. Através desta iniciativa, as mulheres bancárias poderão obter informações sobre assédio moral, sexual, e discriminação de gênero nos bancos, além de poderem ser acolhidas diretamente por outras mulheres diretoras do sindicato e funcionárias especializadas nas questões jurídicas e de saúde da trabalhadora para fazerem denúncias de abuso ou, simplesmente, conversarem sobre suas situações de violência.

COMO AGIR Você pode entrar em contato com o Coletivo de Mulheres Bancárias, solicitar ajuda e conhecer outras iniciativas através do canal “Mulher Bancária”, clicando no botão presente na página inicial do Sindbancários. O contato também pode ser feito pelo telefone 3433-1225. As denúncias podem ser anônimas.

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DEPOIMENTOS “Estou no banco há quatro anos. Até aqui, todas as minhas avaliações foram boas [mostra duas avaliações de seu gestor que carrega consigo]. Sempre fiz o meu melhor! Sempre me dediquei muito! Queria ter o reconhecimento do meu esforço. No meu setor, todos já são comissionados. Até os que iniciaram depois de mim e que eu treinei para a função já tem comissionamento. Meu chefe finge que está tudo bem e ‘tentando’ meu comissionamento. Ele disse que está difícil a nomeação porque estou grávida. Não acho que seja justo o tratamento que estou tendo!” Ana | Discriminação de gênero e raça Ana é negra e está grávida. Além disso, está afastada do trabalho por 15 dias em decorrência de uma LER/DORT. Veio ao sindicato por indicação de um colega. “Esse é o meu primeiro emprego. Achava que era uma pessoa com muita sorte, pois sou estudante de Administração e consegui uma vaga no setor de RH do banco. A felicidade durou pouco. São apenas seis meses que estou lá. Semana passada, ele me constrangeu verbalmente. Agora, fui até a sala dele para pegar sua assinatura em documentos e ele pediu um beijo. Extremamente constrangida, me aproximei para dar um beijo na bochecha, mas ele se virou e me puxou, beijando minha boca”. Bia | Assédio sexual Bia procurou ajuda do sindicato após o ocorrido. Ela tem 22 anos de idade, é uma moça de estatura pequena, e conta sua história entre lágrimas e incertezas. Diz que tem sorte, pois o namorado está dando apoio e em nenhum momento a culpou pelo ocorrido.

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“O gerente pega no nosso pé o tempo inteiro. Na nossa agência a maioria é mulher. Ele tem o clubinho dele. Nas reuniões ele conversa com seus amigos e bate forte no resto da equipe. Outro dia ele disse bem assim pra mim: não tá a fim, pede pra sair. O clima é bem parecido com o do filme Tropa de Elite. Mas quem está sofrendo mais são a mulheres, pois ele demonstra não ter o mínimo respeito. Ameaça o tempo todo. Diz que temos que seguir o exemplo dele e escolher: a família ou o banco. Ele escolheu o banco e por isso está bem na carreira. Laura | Assédio moral/organizacional Laura, trabalha em um banco público. Ela tem 41 anos, é casada e tem dois filhos. Vem ao sindicato procurar ajuda pois está se sentido mal no trabalho. *Os nomes foram trocados para preservar a identidade das vítimas.

é a t u l a est s ó N s a d o T r o #P

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entenda MANTERRUPTING Muito comum no ambiente de trabalho, ocorre quando o homem interrompe uma mulher enquanto ela fala. Mais do que grosseria, este comportamento expressa a ideia machista de que o homem estaria mais habilitado a expressar suas ideias do que a mulher, mesmo quando você conhece o assunto melhor do que ele. BROPRIATING Outra situação típica do ambiente de trabalho, acontece quando um homem apresenta uma ideia já exposta por uma mulher. Neste tipo de situação, a ideia colocada pela mulher é ignorada e após ser dita pelo homem, ele recebe os méritos. MANSPLAINING Quando um homem lhe explica algo detalhadamente como se você não fosse capaz de compreender ou quando ele se utiliza deste comportamento para convencê-la de que você está errada, quando na verdade está certa, ou, ainda, quando tenta sobressair-se em uma discussão, mesmo que você conheça o assunto melhor do que ele. GASLIGHTING É uma forma de manipulação psicológica em que se questiona o comportamento e as falas da mulher, tratando-a como “louca”, “sensível demais”, “exagerada”. Ao ver suas afirmações e atitudes postas em xeque, a própria vítima passa a questionar a sua conduta, entrando em um ciclo de opressão. É importante observar que, se viessem de um homem, tais comportamento jamais seriam questionados.

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EXPEDIENTE Coletivo de Mulheres Bancárias Ana Lucia Guimaraens - Diretora SindBancários | Carmen Guedes - Diretora SindBancários Catia Cilene Nobre Nunes - Diretora SindBancários | Claudete Marocco - Diretora SindBancários Daniela Silva de Souza - Diretora SindBancários | Geovana Freitas - Diretora SindBancários Ida Pellegrino - Diretora SindBancários | Rachel Weber - Diretora SindBancarios Marilene Sá - Diretora SindBancarios | Marcia Carvalho da Silva - Diretora SindBancarios Fernanda Umsza - Diretora SindBancarios | Márcia Drech de Oliveira - Diretora SindBancários Natalina Rosane Gué - Diretora SindBancários | Virginia Faria - Diretora SindBancários Denise Correa - Diretora FETRAFI-RS | Luiza Bezerra - Diretora FETRAFI-RS| Isis Marques - Diretora de Mulheres CUT/RS | Carolina Costa - Diretora CONTRAF-CUT Bruna Almeida - Funcionária SindBancários | Luciana Motta - Funcionária SindBancários Rubia Reis - Bancária

O Coletivo é de todas nós. Venha conosco! Diretoria SindBancários Everton de Morais Gimenis - Presidente Luciano Fetzner Barcelos - Secretário Geral Paulo Roberto Stekel - Financeiro Ronaldo Brum Gonzales - Administrativo Ana Lucia Soares Guimaraens - Comunicação Geovana da Silva Freitas - Jurídico Natalina Rosane Gué - Relações Sindicais e Organização de Base Tiago Vasconcellos Pedroso - Cultura, Esporte e Lazer Eduardo Munhoz Baptista - Saúde e Condições de Trabalho Rogério de Rodrigues Rodrigues - Políticas Sociais e Cidadania Guaracy Padilla Gonçalves - Aposentados e Seguridade Social Julio Cesar Soares Vivian - Formação Carlos Eduardo Bobsin - Financeiras e Tercerizadas

Ilustrações - Leyla Buk

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chega o i d é s s a de sindbancarios.org.br/mulher-bancaria 51 3433-1225

Filiado à Fetrafi/RS, Contraf - CUT e CUT Rua General Câmara, 424-Centro / CEP:90010-230 - Fone: 51-34331200 Porto Alegre - Rio Grande do Sul / Brasil www.sindbancarios.org.br

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SindBancarios.PoA

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