O Jornal Batista - 41

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ISSN 1679-0189

o jornal batista – domingo, 13/10/13

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Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira

Fundado em 1901

Ano CXIII Edição 41 Domingo, 13.10.2013 R$ 3,20

PIB de Aracaju celebra

100 anos

Mais uma igreja da denominação batista celebra 100 anos abençoando vidas no Brasil. Desta vez foi a Primeira Igreja Batista de Aracaju, igreja mais antiga de Sergipe. O ápice da comemoração foi no dia 19 de setembro, mas todo o ano foi celebrado o aniversário, com direito à publicação de um livro contando toda sua história (pág. 08).

Beleza infantil No Dia das Crianças o jornal da denominação batista faz uma homenagem à todos os pequeninos. Traz diversos textos lembrando a beleza da infância, bem como um coração de criança pode ser puro, levando também o entender da educação infantil, e como uma menina sem nome fez tanta diferença. Pedro Bittencourt de Araújo Laranja, dois meses, filho de Rebeca e Fillipe e neto de Alzira e Oliveira de Araújo

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EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: jornalbatista@batistas.com Colaborações: editor@batistas.com Assinaturas: assinaturaojb@batistas.com REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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ntem foi o Dia das Crianças, e como todo editorial em dias especiais, este não deveria ser diferente. Mas no meio do caminho uma notícia entristeceu os corações dos batistas brasileiros, o falecimento do pastor Isaltino Gomes Coelho Filho. Toda sua vida foi marcada por palavras que cativaram muitos corações e mentes, sendo conhecido por textos que edificam, por isso foi um dos colunistas do Jornal Batista mais querido por seus leitores. E por outros

colunistas também, é por isso que na carta dos leitores desta edição você encontrará o depoimento de dois escritores do Jornal. O pai de três filhos, e querido marido, será homenageado na próxima edição, como forma de agradecer o tempo que se dedicou à denominação batista e à corações que abençoou sendo usado por Deus. E você leitor pode participar também desta merecida homenagem. Escreva para o e-mail editor@batistas.com um curto texto dizendo o que o pastor

Pastor Isaltino: inteligência, bravura e coerência • Ao receber a notícia do falecimento do pastor Isaltino Gomes Coelho Filho, imediatamente surgiu o conceito que dele fazia há muito tempo: “é um dos pastores batistas que mais admiro, por sua inteligência, bravura e coerência”. O pastor Isaltino, com agudeza e destreza mental, percebia os fatos históricos e contemporâneos; em muitos casos, tinha interpretações originais. Isaltino destacava-se por sua bravura em seus escritos. Tinha consciência de ser profeta. Não tolerava o racismo, o machismo e o exclusivismo social. Criticava o “culto cívico”, porque era uma oportunidade para um político ser guindado ao púlpito e o templo suntuoso, construído no meio de uma comunidade carente de ação social. Preocupava-se muito com a igreja (testemunho dos crentes, pregação ortodoxa do

Isaltino cativou em você, ou um momento marcante que viveu com ele, ou ainda apenas palavras que trazem no coração. E que neste Dia das Crianças o presente passado de pais, tios, avós, seja o exemplo e palavras como as deixadas pelo pastor Isaltino Gomes Coelho Filho: “Padaria sem pão tem muita coisa. Mas não tem o essencial. Igreja sem o essencial é assim. Tem o jantarzinho, a pelada sabatina, o joguinho de vôlei, o cineminha evangélico, o carteado entre

Ca do rtas s le ed ito ito r@ ba r tis tas es .co m

Evangelho e prosperidade material) que passava por uma crise profunda em seu relacionamento com a sociedade. Havia coerência em seu modo de pensar, agir e escrever. Perdeu a cultura evangélica brasileira um dos seus verdadeiros paladinos.

Isaltino: eu o amava

• Poucas perdas doeram tão profundamente no meu coração como a partida do meu amigo Isaltino Gomes Coelho Filho. Primeiro, porque eu o amava desde que o conheci quando ele tinha 14 anos de idade e Roberto Torres Hollanda tive o privilégio de batizá-

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail (editor@batistas.com), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

irmãos, mas não tem a adoração ao Deus Santo, com o temor de Isaías (Is 6.5) e com o sentimento de indignidade de Pedro (“Retira-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador” – Lc 5.8). Padaria sem pão tem festa, mas não quebrantamento. Tem alarido, mas não convicção de pecado. Deus amado, não nos deixe ser padaria sem pão! Que queiramos o Pão da Vida, e não os badulaques da padaria” (texto extraído de sua coluna Da Foz do Grande Rio – Padaria sem pão). (AP) -lo na Igreja Batista de Acari, RJ. Segundo, porque admirava seu gênio ao mesmo tempo conservador e inovador. Era impossível ouvir suas mensagens ou ler seus escritos sem aprender algo novo. Terceiro, porque ele se foi muito cedo, depois de um período de grande sofrimento que à misericórdia do Senhor aprouve abreviar. Certamente, Isaltino deixa uma lacuna que vai ser difícil preencher. Mas a soberania de Deus está acima da nossa vontade e a graça de Deus nos enxuga todas as lágrimas que formos capazes de derramar. Suplico ao Espírito Consolador que preencha o imenso e doloroso vazio deixado por sua partida nos corações de Meacir, sua esposa, Beni, Nelya e Camila, seus filhos e de todos os seus queridos. Possa o Senhor confortar e fortalecer na fé a igreja que ele deixa órfã e triste em Macapá. João Falcão Sobrinho


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bilhete de sorocaba Julio Oliveira Sanches

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sentença é o ápice do processo. As partes a aguardam com ansiedade. Ambas admitem que o Juiz atenda aos pressupostos colocados no processo. Os arrazoados no curso processual tentou convencer o juiz ou juízes que a verdade está com a parte que espera a absolvição ou condenação. Salvo quando réu confesso, cabe ao advogado tentar diminuir a pena a ser imposta. A redução de pena, imposta pela Lei, quando conseguida, se constitui em vitória para o advogado e seu cliente. Mas, para consegui-lo é mister convencer o juiz ou juízes. Vários elementos são usados para levar o julgador a aplicar a pena desejada pelas partes. A história registra esses recursos de convencimentos, usados pelos advogados na execução do seu labor, às vezes difícil. Levado pelo interesse pecuniário e jamais pela justiça que o caso exige. O profeta Amós 3.11, condenava esse proceder no seu tempo. “As autoridades de Jerusalém aceitam dinhei-

ro para torcer a justiça, os sacerdotes cobram para ensinar a Lei...”. O profeta firma sua denúncia no preceito estabelecido por Deus ao seu povo: “Não farás injustiça no juízo, não aceitarás o pobre, nem respeitarás o grande, com justiça julgareis o teu próximo” (Lv 19.15). Deus sabe que o ser humano, por causa do pecado, é propenso em desvirtuar a verdade e o juízo. Surge a necessidade de lembrar aos juízes julgar com isenção. O fato da Lei divina orientar para que a justiça seja justa, não significa que tal proceder é comum no judiciário. Nem todos temem a Deus ou levam as orientações divinas em considerações. As partes em demanda são humanas. Os advogados quer de acusação ou defesa também são humanos. O juiz é humano. Portanto todos são propensos a errar no julgar. Não há juízo perfeito, como também não há Lei perfeita. Surge daí o brocado que tenta justificar o injustificável; os erros que cometemos: “Errar é humano”. Mesmo sendo re-

alidade não justifica os erros que cometemos. O profeta Habacuque revela sua insatisfação com os juízes do seu tempo. Insatisfação que é levada a Deus, o autor da justiça e do julgamento perfeitos. “Até quando, Senhor”, brada o profeta. “Por esta causa a Lei se afrouxa e a sentença nunca sai, porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido” (Hc 1.2-4). Em linguagem moderna o profeta indaga: “por que Deus permite?” É a indagação dos injustiçados, que continuam a clamar hoje em vários pontos do Planeta. O profeta encontra consolo na convicção de que o julgamento final, com a sentença justa, caberá a Deus no momento certo. Difícil esperar por esse julgamento final. Somos apressados e desejamos que tudo ocorra ontem e não amanhã. Mesmo que tudo falhe, diz o profeta, Deus não falhará (Hc 3.17-18). Tal verdade do passado serve de consolo, mas não soluciona a nossa sede de justiça. Há dentro de cada ser humano um anseio latente por uma

sociedade justa e uma justiça perfeita. Queiramos ou não somos juízes implacáveis dos nossos semelhantes. Jesus que foi julgado injustamente, por juízes injustos e interesseiros, alerta: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados” (Mt 7.1-2b). Precisamos voltar aos ensinos simples deixados por Jesus. Na semana em que o STF adiou a aplicação da pena aos réus do mensalão, na mídia proliferaram os mais estranhos argumentos e revoltas contra o Poder Judiciário do país. Ódio, revolta, desrespeito às autoridades, palavras chulas apareceram. Alguns comentários extravasavam ódio. É o pecador revoltado desejando o retorno à pena de Talião. O fazer justiça com as próprias mãos, que termina por gerar mais injustiça. Sem entrar no mérito de cada voto, creio que esse proceder não é o melhor caminho, tampouco a melhor solução. O panorama politico do país seria bem diferente se o povo de Deus tivesse levado à sério

no passado e continuasse no presente a cumprir a recomendação bíblica. Orar pelas autoridades constituídas (I Tm 2.1-3). Orar não significa que concordamos com seus atos. Com as leis que promulgam. Com as decisões que tomam ou com a direção que dão à Nação, mas, que cremos na direção de Deus na História. Tal proceder nos levará a ser mais responsáveis com o exercício de nossa cidadania. Todo o povo de Deus vivendo na dependência do Senhor fará diferença em todas as esferas da Pátria. Não há como negar que as instituições basilares que sustentam a nação correm perigo. O que se faz contra a família é inaceitável. Elegemos legisladores que não tem o temor de Deus nem a Deus. Recebemos o que “os que nossos feitos merecem”. Precisamos voltar ao trono da Graça e suplicar perdão pelos erros cometidos. Buscar a direção divina para o futuro é o caminho a ser percorrido. Estamos dispostos a pagar o preço? www.pastorjuliosanches.org


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GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia Edilene Oliveira Educadora Religiosa da PIB em Três Fontes Queimados/RJ e redatora na Editora Betel

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stamos no mês das crianças e temos uma ótima oportunidade de aprender grandes lições com elas. Nos tempos bíblicos, as crianças, assim como as mulheres, tinham uma condição inferior. Contudo Jesus, que é Mestre em quebrar paradigmas, não apenas valorizou a criança, mas a colocou como um modelo a ser seguido. Numa discussão entre os discípulos para saber quem era o mais importante no Reino do Céu, Jesus chamou uma criança para ilustrar sua resposta e disse: “A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança” (Mt 18.4). Para o costume da época, tornar-se criança significava se rebaixar a uma condição inferior, pois ela não tinha qualquer valor na sociedade. Mais adiante, os discípulos demonstraram não ter aprendido a lição. Quando as pessoas foram levar as crianças para serem abençoadas por Jesus, eles as repreenderam, alegando que a presença delas iria incomodar o Mestre, porém foram eles os repreendidos por Jesus. E, mais uma vez, Jesus ensinou que “o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças” (Mc 10.14). A maneira como Jesus tratava as crianças nos leva a uma reflexão: o que elas têm de tão especial que as tornam um exemplo para todos os adultos? Os discípulos, com suas mentes preconceituosas e impregnadas da cultura da época, não conseguiram perceber as características infantis que as levavam a esse papel de destaque. Mas nós, cristãos do século XXI, temos uma visão privilegiada acerca da infância, só precisamos agora parar e pensar um pouquinho sobre suas características que nos levariam ao Reino do Céu. Todos nós já fomos criança um dia, mas, ao alcançarmos a maturidade, é natural deixarmos as coisas de criança. O problema é que, como vimos nos textos acima, há algumas coisas que não poderiam ser abandonadas, sob

pena de não entrarmos no Reino do Céu. Olhe para uma criança e tente perceber suas mais belas características. Em essência, ela possui um coração puro e sincero, é totalmente desprovida de malícia, não tem ambição, não guarda mágoa, tem muita imaginação e criatividade, é autêntica em suas palavras e insaciável em suas vontades de viver intensamente, e tantas outras poderíamos citar. Quanta coisa temos a aprender com a criança! Quanta coisa se perdeu pelo caminho rumo à maturidade. Como nunca é tarde para aprender, hoje, Jesus nos convida a ter um coração de criança. A resgatar a criança que existe dentro de cada um de nós. Para isso, destacaremos algumas características infantis, além das citadas acima, que muito nos ajudariam a ser pessoas melhores: CURIOSIDADE: A criança passa por uma fase conhecida como “a idade dos porquês”, quando ela busca uma razão para tudo o que acontece com ela e ao seu redor. A qualquer ordem dada, ela pergunta: “Por quê?” Se você responder “porque sim” ou “porque não”, ela não se dá por satisfeita e exige um motivo mais convincente. Da mesma forma, ela questiona os fenômenos da natureza e faz muitas perguntas sobre Deus e as coisas espirituais. Em sua singeleza de coração, a criança pergunta até o que não está pronta para saber e, às vezes, põe o adulto em situações muito complicadas. Com esse comportamento, ela vai descobrindo o mundo e se inteirando de tudo o que acontece. É uma forma de adquirir novos conhecimentos e tornar-se cada vez mais autônoma. Essa característica infantil transformaria a vida de alguns adultos alienados, que aceitam tudo o que lhes é imposto, sem questionar. Poderíamos citar como exemplo uma pessoa que possui determinado comportamento, porque herdou de seus antepassados, sem sequer questionar por que age daquela maneira; ou mesmo um jovem que segue a onda dos amigos, sem aprofundar-se nos motivos que os levam a adotar tais práticas. Faz, porque todos fazem. Resgatar a “idade dos porquês” é repensar a vida para

tomar atitudes mais conscientes. É fugir da alienação e não se deixar manipular. CONFIANÇA: A criança sabe muito bem o que significa essa palavra. Se você conquistar a confiança dela, pode ter certeza que ela confiará em você, sem reservas. Uma cena muito comum que exemplifica isso é quando a criança sobe em um lugar alto, chama o pai e se joga em seus braços. Ele pode até ser pego de surpresa, mas a criança não tem dúvida nenhuma de que ela será amparada. Isso é confiar. Nós, adultos, temos dificuldades em confiar nas pessoas, dadas as decepções sofridas ao longo da vida. Às vezes, agarramo-nos à Palavra que diz: “Maldito o homem que confia no homem” (Jr 17.5) e a usamos fora do seu contexto. A confiança é a base para qualquer relacionamento. Precisamos aprender a confiar nas pessoas; só não podemos deixar de confiar em Deus. Aí você pode dizer: “eu confio em Deus!” Mas será que você confia como uma criança? Sem reservas? Tendemos a confiar desconfiando ou confiamos parcialmente; e com Deus não é muito diferente. Quantas vezes você entregou alguma coisa nas mãos dEle, mas não conseguiu descansar? Ficava a todo tempo preocupado se Ele realmente iria resolver. Isso não é confiança. Precisamos aprender com as crianças a nos lançarmos nos braços do Pai, sem reservas. Confiando que Ele sempre nos amparará.

São os filhos presentes do Senhor?

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Salmo 127 é o texto clássico sobre o papel do Senhor, na construção do lar espiritualmente saudável. No seu verso 3, ele diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá” (Salmo 127.3). Por alguma razão no passado, o verso 5, que fala da vantagem de muitos filhos, na família patriarcal, tem sido usado como uma recomendação bíblica para que a família seja grande. Pior do que isso, o Salmo 127 tem sido usado também para justificar trazer filhos ao mundo, mesmo quando marido e mulher não tenham condições econômicas ou espirituais para ensinar as crianças “no caminho em que devem andar”.

Felizmente, existe a possibilidade de ver no verso 3 a mensagem de que os pais assumem uma grande responsabilidade, quando geram filhos. Afinal de contas, se as crianças são uma “recompensa” do Senhor, o mínimo que um cristão deveria fazer seria cuidar muito bem desta dádiva. De qualquer maneira, não importando as interpretações, o Salmo deixa óbvia a mensagem da imensa responsabilidade paterna e materna, na manutenção do bem-estar dos filhos que resolveram ter. Pais são responsáveis diante do Senhor. É incontável o número de pessoas desviadas do Senhor, pelo péssimo tratamento que receberam dos pais. Filhos espiritualmente saudáveis sempre são gratos pelo exemplo bíblico dos seus pais.

nos competem? É comum os adultos ficarem remoendo o passado e se preocupando demasiadamente com o futuro; esquecendo-se de viver o presente. A criança nos ensina a viver intensamente um momento de cada vez; ela deixa as preocupações para aqueles que estão mais acostumados e sabem o que deve ser feito. É preciso aprender a ser mais dependentes de Deus. Só assim, poderemos D E P E N D Ê N C I A : U m a descansar tranquilos, sabencriança não tem a mínima do que o Pai está cuidando condição de manter-se. Ela de tudo (I Pe 5.7). depende de um adulto para PREDISPOSIÇÃO PARA prover o alimento, a roupa, APRENDER: O melhor perío abrigo e tudo o mais que odo para a aprendizagem é um ser humano precisa para a infância, quando as células viver. E não somente isso. Há uma dependência física, do cérebro estão bem ativas e psicológica e emocional de há poucas informações armaoutra pessoa. Ela depende do zenadas. A criança aprende amor e carinho de seus cui- com muito mais facilidade dadores. A criança é capaz que um adulto. E o melhor: de dormir tranquilamente, ela gosta de aprender. Está porque sabe que, no dia se- sempre aberta ao novo. O guinte, terá todos os cuidados adulto adquiriu uma vasta novamente, pois alguém está bagagem e, muitas vezes, acha que não há mais o que cuidando disso. À medida que desenvolve- aprender. Ao colocar uma criança mos a confiança em Deus, como exemplo, Jesus desvamos aprendendo a depentaca a sua receptividade ao der dEle. Para que ficar preoseu chamado e ensino. Para cupado com coisas que não

sermos como ela, precisamos nos desprender de todo o aprendizado equivocado adquirido ao longo da vida, esquecer nossos conceitos e preconceitos, nos esvaziar de nós mesmos e nos colocarmos à disposição para reaprender com Jesus. Antes de celebrarmos um dia dedicado às crianças, devemos refletir sobre a criança que não temos sido. Em vez de ficar como os discípulos, discutindo quem é o mais importante, deixemos a arrogância de lado e olhemos para uma criança. Por mais que a vida exija que você amadureça, nunca deixe morrer a criança que existe dentro de você. Ser como criança é depender e confiar plenamente no Pai. É aceitar os seus ensinamentos e aprender com Ele. É ter sede de conhecimento e se inteirar de tudo o que acontece ao redor para tomar decisões conscientes. É celebrar o presente, deixando as preocupações com o Pai. Jesus nos convida a ter um coração de criança, o único capaz de oferecer o perfeito louvor (Mt 21.16) e adentrar no Reino do Céu.


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PARÁBOLAS VIVAS

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João Falcão Sobrinho

Q Pastor Manoel de Jesus The Colaborador de OJB

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o ler as Escrituras, empolgo-me com a diversidade criativa de Deus. Ele sabe usar suas criaturas com tudo que elas têm. Sejam objetos, sejam dons, a nós, por Ele dados, dotes físicos, traços de personalidade, tudo, tudo está nas suas mãos. Uma das coisas que Ele soube usar, por, pelo menos duas de suas criaturas, foi a beleza. No caso de Ester, sua beleza juvenil, no caso de Moisés, sua beleza infantil. Joquebede, sua mãe, quis preservá-lo, com risco de sua própria vida, embora a morte de Moisés já estivesse determinada, pela lei homicida do Faraó. A princesa egípcia encantou-se com sua beleza, e, ignorando que estava sendo instrumento de Deus, para libertação do povo escolhido, adotou Moisés como filho. A diferença de Deus para com os homens, é que Deus usa a beleza para fins altruísticos, e os homens para fins egoísticos. A graciosidade infantil é atuante nas igrejas, mormen-

te batistas. Bem cedo, as crianças descobrem a concorrência que existe entre elas. Não que escolham concorrer, mas são usadas pelos pais e mães. Nos coros infantis formados para ocasiões especiais, a graciosa menina que canta o solo, destaca-se entre as outras. A mãe desfila o troféu, tornando-se a estrela daquele dia. A criança percebe, e, se por acaso perder o lugar no ano seguinte, para outra de melhor voz ou graciosidade, começa a descobrir como é difícil tratar com suas emoções. A criança tem sua personalidade formatada por aquilo que lhe é dado. Peso, altura, cor dos olhos, da pele, humor, gênio, e outros dotes. Ela também é formatada pelos valores da família e demais componentes da mesma. Coleguinhas da vizinhança, da escolinha infantil, tudo entra como componente. Depois temos a sociedade impondo seus valores. Querem uma prova? Seria fácil para uma jovem brasileira colocar a burca, comum nos países árabes? Ou então, coberta da cabeça aos pés, com roupas largas, só aparecendo o rosto?

Mas, voltemos ao nosso ambiente. A criança está descobrindo o mundo, ela não nasce sabendo tudo. Quando olhamos uma cr iança c om o pessoa, e não apenas como criança, nós mesmos estamos nos tornando crianças. Somos cobertos pela inocência, confiança, pureza de coração, franqueza gentil, da criança. Quando minha filhinha orava, certa noite, ela pediu que Deus abençoasse o Kiko. O Kiko era nosso cãozinho sumido há vários dias. Cai na gargalhada. Ela abriu os olhos, muito séria, e perguntou: Papai, do que o senhor está rindo? Ainda bem que não havia nenhum espelho à minha frente. Quando estamos diante de uma criança, ou nos tornamos crianças, ou sofreremos frieza da parte dela. Não importa a idade, ela quer crianças ao seu lado. Uma das mais sábias palavras de Jesus foi: “Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais, por que dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10.14). Quando uma criança quer algo de nós, ela não vem com a mão cheia de dádivas. Ela sabe que, o que uma criança tem para dar, o adulto não está interessado. Ela não vem propondo trocas. Se nos aproximarmos de Deus, com a mão cheia de dádivas, tais dádivas estão manchadas pelo nosso pecado. Diante de Deus, a única coisa que ele requer é o nosso esvaziamento de mérito. Nossa pobreza de mérito é a única coisa que Deus aceita. Que condição difícil para nós humanos, mas, para a criança não! Essa é a beleza infantil que Deus quer ver em nós. Pelo menos, no mês da criança, vamos nos tornar crianças diante de Deus, e a alegria infantil invadirá nossos corações. É bem possível que, depois, vamos querer essa alegria para sempre. Você sabia que o Céu é um lugar de ambiente infantil?

uando vim para o Rio em 1946, aos dezesseis anos de idade, fui ser seminarista da Igreja de Bento Ribeiro, um ninho de batistas pernambucanos radicais. O seu pastor, José Lins de Albuquerque, alagoano de nascimento, mas muito identificado com o “Leão do Norte”, foi quem me ensinou a amar os pernambucanos. Eu sou um paulistano que ama Pernambuco. Naqueles bons tempos, aos domingos, as famílias da igreja sempre me convidavam para almoçar. Quando isso não acontecia, eu tinha como opção a delícia do feijão com jerimum, pimentão, maxixe e jabá, que era a especialidade de dona Zica, esposa do pastor. Aconteceu de um dia dona Zica estar enferma e nenhuma família da igreja me chamar para almoçar. Voltei para a Tijuca com o estômago roendo e sem dinheiro no bolso. Entrei num restaurante da Praça Saens Peña, conversei com o proprietário lusitano prometendo voltar na segunda feira para pagar a conta, sentei-me e pedi o prato mais barato do cardápio: “Iscas de fígado à lisboeta”. Era uma especialidade da casa: Iscas de fígado com molho acebolado, batatas e arroz. Como era meu hábito, curvei a cabeça, agradeci a Deus pela providência daquele almoço, pois ao contrário do meu amigo Novaes, que apagou a palavra “fígado” do seu dicionário, eu gosto de fígado, especialmente se estiver com fome, e comi a fartar. Chamei o garçom e ia explicar o que tinha combinado com o dono da casa, quando o rapaz, apontando para um senhor sentado do outro lado do salão, disse: “Sua conta está paga; aquele moço ali já pagou”. Aleluia! Disse eu. Se pudesse adivinhar, teria pedido Coca-Cola e salada de frutas com chantilly de sobremesa. Fui agradecer ao meu benfeitor da hora e fiquei sabendo que ele era um pernambucano, fuzileiro naval e que, quando em terra, frequentava a Igreja Batista de Bento Ribeiro. Ao ver-me orando antes de comer, sentiu vontade de pagar minha conta. Não precisei subir à colina com fome nem voltar no dia seguinte

para pagar o almoço. Também nunca mais comi sequer um hambúrguer no Rio, em Nova Iorque, em Bogotá ou em Estocolmo sem primeiro agradecer, ainda que nunca mais tenha encontrado um naval pernambucano liberal para pagar minha conta. Mas o que é que os leitores do O Jornal Batista têm a ver com as minhas iscas de fígado à lisboeta? É bom que eu explique. Aprendi com a minha professora de crianças na Igreja de Vila Mariana, D. Maria Augusta Botelho de Camargo, que um crente jamais deve fazer qualquer refeição sem agradecer a Deus, de quem recebemos todo o bem desta vida. Hoje, porém, vejo que os salvos estão perdendo o hábito de agradecer ao Senhor, não apenas pela comida, mas até pela vida e pela salvação. Nossas orações são discursos, súplicas, pedidos, requerimentos, solicitações, muito mais do que gratidão. E, pensando bem, quanto temos para agradecer! Ao cultivarmos a gratidão a Deus em nossa alma por toda a boa dádiva e todo o dom perfeito que dele nos vem, três coisas acontecem: Crescemos na fé para podermos alcançar bênçãos maiores, tornamo-nos mais humildes e menos presunçosos, menos confiantes em nós mesmos, menos arrogantes e mais santos, mais íntimos de Deus e também damos testemunho da nossa esperança de um dia estarmos face a face com aquele a quem tanto amamos e de quem recebemos todas as coisas nesta vida. O Pai celeste se agrada da gratidão, quando parte de um coração sincero. Gente, quanto temos para agradecer! Pela nossa salvação, que nos garante uma herança eterna, pela paz na alma, pela Palavra que nos ilumina a mente, pela igreja, pela bênção de podermos fazer a diferença no mundo vivendo e proclamando o evangelho, pelo prazer de podermos contribuir para a obra de Cristo na terra, muito além de tudo o que de Deus podemos suplicar e esperar. Cresçamos na graça de Cristo cultivando na alma e demonstrando nossa gratidão ao Senhor “por todos os benefícios que nos tem feito”, como anseia o salmista.


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Manoel de Jesus The Colaborador de OJB

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o mês da criança, veio-me a memória, a mensagem gloriosa do Dr. Jorge Pinheiro dos Santos, pregada na celebração dos 70 anos, do Lar Batista, em São Paulo. Assim ele chamou a menina levada como escrava, pelo exército da Síria. Vamos pensar no estado psicológico dessa menina. Tirada do seu querido lar. Afastada do seu querido pai e da sua querida mãe. Talvez, deixara para trás, irmãos menores, ou então maiores. Afastada de seus amiguinhos de folguedos infantis. Levada para uma terra estranha, língua estranha, comida estranha, tudo estranho. E, pior de tudo, transformada em escrava. Bem, só podemos pensar no seu estado psicológico, mas não na realidade de seu estado íntimo. Seu emocional era outro. Para

essa menina, todas essas coisas eram preciosas, mas nenhuma delas, mais preciosa, que a glória do seu Deus. Ela não servia a Deus, na expectativa de trocas. Sua oração era a oração do Pai Nosso. Estás nos céus, a santidade do teu nome é o meu desejo, que venha o teu reino, mesmo aqui na Síria, tua vontade em primeiro lugar, não a minha, Deus é o alimento de minha alma, mas, não só da minha, mas que seja de outras almas também, mesmo a do maior responsável pelo meu sofrimento, como Deus me perdoa, eu também o perdoarei. Incrível! Como essa menina podia, espiritualmente, estar tão na frente dos seus contemporâneos? Na Bíblia temos nomes de crianças, que, pelos seus atos, tornaram-se imortais. Jesus é um deles, Moisés também, criança famosa pela sua rara beleza. Mas, essa menina não merecia ter seu nome mencionado? Mas, não

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tem, e pela sua atitude, ela demonstrou que isso nada significou para ela. Uma menina que ama e perdoa com tanta intensidade como ela amou e perdoou, nem precisa ter nome. Por sua causa um rei entrou em desespero e rasgou suas vestes. Um general humilhou-se. Um soldado contestou seu general. Um profeta foi procurado. Um homem foi curado da mais temível enfermidade. Uma senhora ouviu uma criança. Deus foi crido e exaltado. Ora, uma menina assim, precisa de nome? Mas, de uma coisa tenho certeza. Lá no céu todos conhecem seu nome. Aleluia! Criança que ler esta história bíblica, fique sabendo: o mais importante é que você seja reconhecida como uma criança parecida com Jesus. Sua identificação não está só no nome que você tem, mas no Deus que você serve e adora. Tudo bem? Então comece a experimentar a bênção a partir de agora.

Iracy de Araújo Leite A mais bela flor, o mais belo sorriso O mais meigo olhar, prêmio da natureza Reflete-se no rostinho Terno e encantador duma criança Não importa o palácio, não importa a choupana Não importa o ninho, não importa a cor É o mesmo sorriso, é o mesmo olhar É o mesmo rostinho, tenro e meigo De encanto e de luz, a desabrochar carinho Na face rosada, na ingênua expressão Do rostinho da criança! Por que impedir tanta beleza? Oh, tanto desamor do coração doente... Oh, maldade humana, que despreza o inocente Que não sabe viver o encanto do reflorir da vida Do mais belo botão, do mais delicado perfume Que a vida produz, na vida da criança!

Almir Luiz Gabardo Membro da PIB Curitiba, professor, diácono, tradutor, escritor e palestrante do Instituto Haggai

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ma das grandes bençãos que nós como crentes vivenciamos, é o privilégio de participarmos de encontros de homens, mulheres, retiros espirituais, retiros da família, de jovens, só para citarmos alguns! Como estes encontros nos inspiram e nos motivam. Mas, o grande desafio é analisarmos o que estamos fazendo com tudo o que estamos aprendendo. De nada irá nos adiantar ficarmos empolgados ao término destas reuniões e não aplicarmos em nossas vidas e na vida de outras pessoas. Vivemos hoje um evangelho “fast food” onde muitas vezes só participamos de encontros buscando assuntos que possam responder a alguns questionamentos e situações imediatas que nos afligem e estão tirando a nossa paz. Trocamos muitas vezes o ensino profundo, doutrinário, transmitido através de uma Escola Bíblica Dominical por respostas rápidas e “definitivas” para

problemas do nosso dia a dia. Não devemos ser crentes “Sonrisal” que efervescemos ao ouvirmos conteúdos maravilhosos através dos sermões e lições bíblicas dominicais e que na segunda-feira toda a efervescência baixa e esquecemos o que ouvimos da parte de Deus através dos nossos líderes e pastores. Ouvimos a pouco tempo atrás um sermão falando a respeito de “ovelhas gordas” que só pensam e vivem ao redor de si mesmas, não se importando com as outras. Não adianta “engordarmos espiritualmente” participando de todo o tipo de encontros oferecidos pela igreja e participarmos de todos os cultos se não vivenciarmos o que temos ouvido e aprendido. A Palavra de Deus nos diz que seremos conhecidos pelos nossos frutos, pelo envolvimento e pelo amor que dedicarmos ao nosso próximo. Existem muitas pessoas que frequentam a nossa igreja por vários anos e que ainda não se decidiram a fazer parte do rol de membros para não saírem da zona de conforto e não assumirem compromissos. Eu creio firmemente que a liberdade religiosa que ainda temos nesta nação lentamente irá se acabar. É só

atentarmos para o que está acontecendo em nosso país em termos de leis absurdas que estão tentando aprovar no Congresso e Senado Federal. Seremos confrontados e teremos que nos posicionar a respeito da nossa fé em Jesus Cristo. Não podemos mais sermos meros espectadores em um mundo que clama por socorro. Só nós, os crentes no Senhor Jesus Cristo, é que temos a resposta para a aflição e o desespero que assolam este planeta. O que estamos fazendo? Temos aplicado os ensinamentos bíblicos no nosso viver diário? O grande servo do Senhor, Billy Graham, ao ser questionado em um programa de televisão nos Estados Unidos, para dar uma definição a respeito do inferno, ele respondeu: inferno, são vários dedos apontando para nós os cristãos dizendo, ‘estamos aqui por sua causa’! Pensemos sobre esta resposta e vamos viver o que temos aprendido com os servos do Senhor. Vamos ser verdadeiramente praticantes da Palavra e não simplesmente ouvintes. Que Deus os abençõe. Pelo que diz: “Desperta, Ó tú que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá” (Ef. 5.14).

Oh, maldade humana, que separa para uns Mais fortes do que outros, todos os bens da vida Quando tudo é de todos! Deixando para alguns A miséria da dor, o peito sem vida Incapaz de alimentar, o botão que desabrocha Na vida duma criança! Vida de contraste, é a vida da criança... Umas num bercinho de seda Outras ao relento lançadas Outras jogadas no lixo Envolvidas na dor da mãe desesperada Ou mesmo da maldade que o coração oprime... São algumas tão crianças Obrigadas a apagar, do rostinho tão tenro O mais belo sorrir, o mais meigo olhar Esmagado pela dor, do sofrimento cruel Duma vida sem vida, carente de esperança Carente de amor! Não, não é isto meu Deus! Não se pode matar o que de mais belo existe Na realidade da vida! Símbolo da esperança, da vitória da vida Da beleza de Deus, primícia da criação A vida de uma criança! Que mude a maldade do mundo, Que mude o coração endurecido Que mude a miséria, a pobreza, Mas, salve-se a criança! Permita-se que desabroche de sua boquinha inocente O mais belo sorriso, o sorriso da esperança! Não se apague do seu rosto o mais doce e meigo olhar A mais bela cor do seu rostinho A linda pele macia! Que não lhe falte nunca o encanto das gracinhas Ao descobrir no mundo, a beleza de Deus A mais linda expressão do amor, da paz, da alegria...


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missões nacionais

Inauguração em Rio Grande Redação de Missões Nacionais

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s missionários Pr. Alberto e Zezina Souza celebram ao Senhor pela organização da Igreja Batista Missionária em Rio Grande (RS). Além da comemoração pela organização e autonomia da igreja, outro motivo de gratidão foi a construção do templo, que ocorreu em parceria com a Pioneer Missions, sob coordenação do Pr. Tony Gray. Vários pastores estiveram presentes para agradecer ao Senhor não apenas pelo novo local de cultos como também pelo crescimento da igreja liderada pelos missionários na cidade. “Para que tudo isso acontecesse em quatro anos de ministério, foi preciso viver e praticar a ajuda mútua entre os irmãos, na cooperação espontânea em todas as áreas

Pr. Walter, os missionários e Pr. Samuel

ministeriais necessárias para o crescimento e desenvolvimento do corpo de Cristo no bairro cassino”, declarou Pr. Alberto. Por meio da obra que ele e sua família desenvolvem em Rio Grande, muitas vidas têm sido libertas por Cristo. “Ao

receber o chamado para falar do amor de Deus, a chama do Espírito Santo ardeu em nossos corações, pois sabíamos que iríamos testemunhar como agentes de cura, transformação, libertação e salvação em solo gaúcho”, afirmam os missionários.

Para o Pr. Samuel Moutta, gerente executivo de missões, que esteve presente à inauguração, a organização desta igreja é um marco do avanço missionário no Rio Grande do Sul. “É importante destacar que estamos apenas no começo, e muitas

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igrejas já iniciadas estão em vistas de sua organização e autonomia. Nosso objetivo é aumentar o número de igrejas batistas com uma visão missionária e multiplicadora em todo o solo gaúcho”, disse. O coordenador de missões no Rio Grande do Sul, Pr. Walter Azevedo, definiu o culto de inauguração como parte de “uma noite vibrante e emocionante” devido a evidente ação do Espírito Santo em Rio Grande, por meio da família missionária. “Pudemos testemunhar a consolidação de uma igreja multiplicadora, pois a IB Missionária no Cassino já está plantando uma nova igreja multiplicadora”. Interceda por esta família missionária e por todos os demais obreiros que atuam no Sul, a fim de que a Palavra continue encontrando lugar nos corações, alcançando mais gaúchos.

Um ano de vitórias no Projeto Sonho de Mãe Redação de Missões Nacionais

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om apenas um ano de existência, o Projeto Sonho de Mãe, em Italva (RJ), tem feito a diferença na vida de várias mães que estão em fase final do tratamento contra a dependência química, e também de seus filhos que, nesta etapa, passam a acompanhá-las. Recentemente, houve a celebração do primeiro aniversário do Sonho de Mãe e no mesmo dia foi inaugurado o Centro de Formação Profissional que possibilitará que as internas

do projeto também passem por processos de capacitação e reinserção. Também houve o lançamento da cafeteria e os convidados presentes no aniversário do Sonho de Mãe puderam abençoar o projeto por meio da compra de lanches. A comemoração foi marcada pela apresentação de mais uma grande vitória, como relatou a missionária Adriana Dias: “Estamos muito felizes. Deus nos cobriu de bênçãos. Pudemos celebrar a reinserção na sociedade de nossa primeira aluna, Karina, que passará a viver numa casa próxima ao projeto”.

Momento de culto durante celebração de aniversário

Apesar dessa nova fase, Karina voltará ao Sonho de Mãe como voluntária no Centro de Formação Profissional. Além disso, ela e seus filhos continuarão sendo acompanhados pela equipe de missionários do projeto nas áreas de discipulado e aconselhamento, auxiliando nas dúvidas que possam surgir no dia a dia. Segundo Adriana, o objetivo dessa fase é que cada aluna comece a aprender a se tornar independente. “Vale lembrar que está sendo dessa forma com a Karina pelo fato dela não ter família na qual poderíamos reinseri-la. Todas as alunas que tiveram os laços

familiares restabelecidos terão a fase de ressocialização feita por meio da família”, disse a missionária. Para Karina, esse momento representa o resultado da confiança no Senhor. “Realmente, esperar o tempo de Deus é difícil, mas é muito bom quando esse tempo chega. Deus é perfeito”, disse ela, feliz com a oportunidade de ter agora um espaço somente seu e de seus filhos. A ajuda de Karina no Centro de Formação Profissional servirá também como um exemplo do que Deus pode fazer na vida das demais alunas ainda em tratamento.

O propósito do Centro de Formação Profissional é não somente capacitar as alunas para o mercado de trabalho, mas também ajudá-las a formar um fundo de reserva para o retorno delas à sociedade. Para que continue oferecendo um tratamento de qualidade para as alunas, o Sonho de Mãe precisa de orações e voluntários que possam ajudar nas atividades do projeto e também no centro de formação profissional. Os interessados podem entrar em contato com a missionária pelo e-mail adrianadias@missoesnacionais.org.br.


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notícias do brasil batista

PIB de Aracaju celebrou 100 anos Sandra Natividade Colaboradora, membro do Conselho Editorial de OJB

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conteceu no último dia 19 de setembro do corrente ano o ápice das celebrações do centenário da igreja batista mais antiga do estado de Sergipe, a Primeira Igreja Batista de Aracaju – PIBA, organizada exatamente em 19 de setembro de 1913, por um grupo de evangélicos procedente da PIB Penedo (AL). O centenário da PIBA está ressoando durante todo o exercício de 2013 tendo em 19 de setembro o ponto alto das celebrações ensejando a partir daquela data, culto festivo com a presença do dr. Lyncoln Pereira de Araújo, 1º Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira, que ministrou inspirativa mensagem bíblica baseada em Êxodo 14.15 - quando o Senhor propiciou a Israel sair do Egito com todos os seus bens em busca da terra prometida - e o infalível indicativo do Senhor Deus a Moisés, líder daquele povo, com a expressão que ecoa até nossos dias: “Dize aos filhos de Israel que marchem”; aplicando aquela mensagem aos dias atuais, o mensageiro encorajou sabiamente o labor missionário da Igreja centenária. Ainda na celebração do dia 19, Paulo Sérgio dos Santos, pastor presidente da igreja, recebeu e leu de púlpito cartas, mensagens outras, telegramas, como também placas de congratulação e reconhecimento das seguintes instituições: CBB, CBS, UMESE seção capital e interior, OPABESE e PIB de Propriá. Nos três dias posteriores 20, 21 e 22 a programação do centenário continuou com muita música na apresentação dos corais: Vozes de Sião; Coro do Centenário, da Terceira Idade; Coral Masculino; Grupos Musicais; e mensagens da palavra de Deus através dos pastores: Natanael Menezes Cruz, PIB de Japoatão (PE); Walter Junior, Igreja Batista do Rio da Prata (RJ); Jabes Nogueira,

Emérito da PIBA e Miqueas da Paz Barreto, Igreja Batista da Concórdia (PE), respectivamente, estes ministros entregaram o recado de Deus para o grande número de visitantes. Foram mensagens de exortação, encorajamento e salvação e muitos se renderam a Jesus Cristo. Ressalte-se que em todas as celebrações houve a presença de autoridades representativas da sociedade Sergipana. A HISTÓRIA “Quando não há sabia direção, o povo cai; mas na multidão de conselheiros há segurança” (Pv. 11.14). Da colina de Santo Antônio, no bairro que lhe empresta o nome, qualquer cidadão pode divisar um belo panorama da capital de todos os sergipanos, dali até onde a extensão da visão ótica alçar há um verdadeiro tabuleiro de xadrez. Aracaju passou à condição da Província de Sergipe em 17 de março 1855, não obstante a cidade tenha sido implantada numa área de tremedais, uma comissão de engenheiros liderada por Sebastião José Basílio Pirro trabalhou o cenário urbano da nova capital, delineando-o a partir do centro do poder politico-administrativo, Praça Fausto Cardoso, ponto de partida para o crescimento da cidade. Os primeiros evangélicos (presbiterianos) chegaram a Aracaju em 1901, 12 anos depois, portanto 1913 chegaram os batistas, estes pela visão missionária da PIB de Penedo de onde vieram os pioneiros no total de 13 membros que passaram a congregar prioritariamente na residência de Manoel do Espirito Santo, entretanto a organização da Igreja ocorreu na residência de João dos Passos Oliveira, em 19 de setembro daquele ano. No início alguns obstáculos, escassez de transporte, recursos financeiros, mercado profissional e ainda a indefectível intolerância religiosa, mas o grupo sobrepujou todas as adversidades e marchou im-

polutamente. Depois dos dois primeiros lócus os pioneiros ocuparam algumas casas na condição de aluguel nas ruas: Simão de Dias, Arauá, Divina Pastora e Santo Amaro todas no centro de Aracaju. Foram membros fundadores: Manoel Floriano, Alice Privat, José Pereira, Antonia Pereira, Félix Alves, Thereza Alves, Maria Alves, Pureza Alves, Maria Joaquina do Nascimento, Francisco Pereira de Vasconcellos, Manoel do Espirito Santo, João dos Passos Oliveira e João Heliodoro. Apesar da doação de um terreno pela bondade do fiel João Dias de Oliveira houve a edificação de um pequeno salão, contudo o espaço continuou exíguo. Em 1919 chegou o primeiro missionário norte-americano em Aracaju, doutor Charles Franklin Stapp que envidou esforços para a compra de um imóvel na Rua Lagarto, 142 local onde foi construído e, posteriormente, com farta divulgação, inaugurado em 25 de julho de 1920 o primeiro templo da igreja. Os anos passaram a Igreja sempre crescendo, várias reformas ocorreram até que em 1985, na mesma Rua Lagarto nº 646, na administração do pastor Jabes Nogueira, um novo e moderno prédio foi construído com dois pavimentos, no térreo: gabinetes pastorais, diversas salas destinadas à EBD. No pavimento superior: galeria, plataforma do púlpito, espaço para instrumentos musicais e coral, além do batistério suspenso. Na parte posterior ao batistério há corredores de acesso ao santuário e prédio anexo, além de uma ampla sala destinada ao departamento de música. Liderança pastoral da PIB de Aracaju nestes 100 anos de história: Horácio Gomes de Araújo, Eutychio Ramos de Vasconcellos, Félix Joaquim de Moraes, Djalma Cunha, Coriolano Costa Duclerc, John Mein, Silas Alves Falcão, David Mein, José Bernardo de Oliveira, Ivan Freitas, Donald Burchard McCoy, Edward Bruce Trott, Otoniel Marques

Guedes, Jabes Nogueira e Paulo Sérgio dos Santos (atual). Com ardor missionário e o compromisso ao IDE a igreja evangelizou em todos os quadrantes de Sergipe indo aos mais longínquos povoados, chegando a organizar 28 igrejas contemplando capital e interior do estado, ei-las: PIB de Propriá, Igreja Batista em Maruim, PIB em Nossa Senhora das Dores, Igreja Batista de Itabaianinha, Segunda Igreja Batista de Aracaju, Igreja Batista em Boquim, Igreja Batista Memorial, Igreja Batista da Fé, Igreja Batista da Graça, PIB em Capela, Igreja Batista Cidade Nova, Igreja Batista Nova Jerusalém, Igreja Batista Getsêmani, Igreja Batista Maranata, Igreja Batista Nova Esperança, Igreja Batista em Eduardo Gomes, Igreja Batista El Shadday, Igreja Batista em Malhador, Igreja Batista em Coroa do Meio, Igreja Batista Alvorada, Terceira Igreja Batista de Aracaju, PIB em Salgado, PIB em Fernando Collor, Igreja Batista em Aruana, PIB em Pirambu, PIB em General Maynard, PIB em Carira, PIB em Sol Nascente.

O trabalho de evangelização da PIBA se alarga um exemplo visível, ocorreu na gestão Jabes Nogueira, que ao chegar à Igreja em 1965 encontrou 176 membros, ao se aposentar em 2008, deixou a igreja com mais de 1.300 membros. A estatística atual indica 1.127 membros, mantendo em sua estrutura o Serviço de Assistência Social Missionária Zênia Birzniek - AMIZEB, Projeto Moradia da Fé, cinco congregações e dois projetos evangelísticos e sociais em comunidades carentes. A Igreja abriga através de seus departamentos os ministérios de: apoio à família, ao idoso, casados, viúvos, solteiros, divorciados, jovens e crianças. No mês da celebração de seu centenário lançou a Bíblia alusiva aos 100 anos de existência da instituição e apoiou o lançamento da obra literária sob o título O Esplendor da Caminhada – Síntese Histórica da Primeira Igreja Batista de Aracaju (1913-2013) da escritora Sandra Natividade. A Deus Senhor absoluto da história toda honra, glória e ações de graças sempre.


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Pastor batista recebe Medalha do Mérito em Parnaíba Colaboração dos batistas do Piauí

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trabalho social dos batistas do litoral do Piauí é reconhecido pelas autoridades do Município de Parnaíba, PI. No último dia 14 de agosto, dia em que Parnaíba, a segunda maior e mais importante cidade do Estado do Piauí comemorou seu 169 anos de Emancipação. Na ocasião, o prefeito, Dr. Florentino Véras, condecorou personalidades de destaque, as quais prestaram serviços relevantes para a sociedade. Entre elas, recebeu a Medalha do Mérito Municipal, o pastor Francisco José (Franzé) por seus serviços prestados à sociedade através do CRV (Centro de Restauração de Vidas), uma Comunidade Terapêutica

que atua eficazmente no acolhimento, apoio e tratamento de pessoas envolvidas com álcool e drogas. O CRV é um projeto social da Associação Batista Johnston, entidade batista, de caráter filantrópico, reconhecida como lei de utilidade pública Municipal e Estadual, leis estas que lhe permite firmar convênios com entes públicos, e que referenciam o trabalho da Comunidade. O CRV atende não somente todo o Piauí, mas também os Estados vizinhos do Ceará e Maranhão. O acontecimento foi marcante porque esta é a primeira vez que o Município reconhece o trabalho de um pastor evangélico em mais de 168 anos da historia da cidade. O Prefeito Florentino fez referência ainda ao trabalho do Pr. Franzé

á frente do Cimep (Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos de Parnaíba), que, em seu segundo mandato, tem promovido grandes eventos públicos, mobilizando o povo evangélico parnaibano. Entre as ações promovidas pelo Cimep na gestão do pastor Franzé e que, passaram a fazer parte do calendário oficial da Secretaria de Cultura do Município, estão: a Marcha para Jesus, o culto de ação de graças pelo aniversário de Parnaíba, marco importante porque antes, não havia o culto, somente a missa e o Dia da Bíblia que é comemorado com grande festa do povo de Deus. Outra conquista do Cimep é o Monumento da Bíblia que será construído numa das principais avenidas da Cidade. O projeto será do arqui-

teto Dr. Francisco Costa, semelhante ao Monumento do Jenipapo em Campo Maior, marco da Independência do

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Brasil. Deus seja louvado por tudo isso e que o nome de Jesus Cristo, a quem servimos, seja exaltado.

STBNF realiza o II Congresso Regional de Teologia em Itaperuna Marcos Vinicio Dias Ribeiro

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Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense (STBNF) realizou dos dias 30/08 a 01/09 no Hotel Águas Claras, na Estância Hidromineral de Raposo, em Itaperuna no Noroeste Fluminense, o seu II Congresso Regional de Teologia. O evento foi aberto para pastores e suas esposas e teve como tema: Apologética Cristã para um mundo pós-moderno. Os palestrantes do evento fora o pastor Adilson dos Santos (Junta de Missões Mundiais) e pastor Jônatas Farizel (Executivo da OPBBFL). Na escolha do tema a direção do STBNF pensou no grande desafio que a Igreja

enfrenta, sempre enfrentou e sempre enfrentará, que é a defesa de sua fé. O pastor Jônatas Farizel destacou em sua participação a firmeza denominacional. Desafiando cada um dos congressistas a pensarem sobre a pluralidade que somos, mas jamais abrir mão da Palavra de Deus e de nossos princípios como batistas. O pastor Adilson dos Santos foi brilhante em suas mensagens, falando a cada congressista sobre a necessidade do profundo conhecimento bíblico para enfrentarmos, na atualidade, a defesa de nossa fé. “Fomos felizes na escolha de nossos oradores, louvamos a Deus por todos que participaram, esperando que a cada dia o STBNF – Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense em

Pr. Adilson dos Santos no II Congresso Regional de Teologia em Itaperuna

Itaperuna (antigo SETEBI), cumpra o seu papel de trazer grandes congressos (leia-se grandes oradores) para o interior, para discutir teologia e fortalecer o nosso Brasil batista com futuros pastores com integridade moral, espiritual e teológica”, disse pastor Rômulo Vinícius Dias, Diretor do STBNF. Também participou do II Congresso, a juíza Leidejane Chieza Gomes da Silva, da Vara Criminal de Itaperuna e membro da Igreja Batista Parque dos Ipês. Ela falou das implicações legais na modernidade e a Igreja como partícipe neste contexto. Nas oportunidades os participantes também receberam informações médicas através do Dr. Clístenes da Rocha Peçanha (Cardiologista) e do Dr. Clodio Draxler Pereira

de Souza (Cirurgião Plástico) que com suas experiências médicas de atendimento ao público, também orientaram pastores e esposas sobre os assuntos referentes aos seus procedimentos.

O Seminário Teológico Batista do Noroeste Fluminense tem a sua sede à Rua Thomaz Teixeira dos Santos, 148 – Bairro Cidade Nova, Itaperuna – RJ e é dirigido pelo pastor Rômulo Vinicius Dias.

Esposas de pastores compareceram no II Congresso Regional de Teologia

Pr. Rômulo com Dr. Clístenes da Rocha Peçanha (Cardiologista) e do Dr. Clodio

Drª Leidejane Chieza Gomes da Silva com o Pr. Waxuel Pereira Rodrigues – Dir. Exec. da ABENF


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Pr. Fábio Vasco

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Igreja Batista dos Mares: rumo ao Centenário!

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Igreja Batista dos Mares em Salvador, Bahia, completou em 01 de setembro de 2013, 95 anos de fundação. Tendo como conferencista o pastor Sócrates Oliveira, Diretor Executivo da Convenção Batista Brasileira, que veio com sua esposa, Ir. Lúcia Cerqueira, psicóloga, e muito nos abençoaram com suas presenças e mensagens inspiradas por Deus. Foram três dias de festa, de 30 de agosto a 1º de setembro celebramos com alegria esse marco em nossa Igreja, e contamos com presenças muito especiais como as dos Grupos Faces e Harmuss, que abrilhantaram o louvor. Tivemos também a participação dos Corais de nossa Igreja, o Pedra Coral, o Coral IBMares, o Ruach e dos Grupos de Louvor, que renderam louvores em Ações de Graças a Deus pelos 95 anos da IB Mares. Desde 1918, esta Igreja celebra a Deus com paixão e alegria, é referência de fé e prática, e tem alargado suas fronteiras, crescendo espiritualmente e em número. Em 95 anos de fundação foram organizadas 13 congregações, dentre elas 9 já se tornaram igreja. Durante esse período, diversos homens e mulheres, membros da Igreja, sentiram em seus corações o chamado de Deus para a obra, nas áreas do pastorado, da música, e do ensino. Mas não parou por aí. Essa agência do reino de Deus compreende o chamado de Deus quando nos diz: “Assumí os vossos postos, e ampliai a vossa visão”, ou ainda quando nos diz “Alargai as vossas tendas”. Neste ano de 2013 muitas bênçãos foram derramadas sobre esta Igreja, uma delas foi a consagração e posse do Ministro de Famílias, pastor Jeaziel Oliveira, 40 anos, casado com Marli, pai de Larissa e Luiza. “Falar sobre família nos dias atuais se torna priorida-

de para uma sociedade que busca progredir e avançar nos propósitos de Deus. Assim precisamos alicerçar as nossas famílias nos princípios bíblicos e cristãos, cuidando incansavelmente desse projeto criado por Ele. Sendo assim nós da Igreja Batista dos Mares, no ministério da família estamos desenvolvendo um projeto que gere famílias fortes, pois assim teremos uma Igreja forte, com a certeza de que nosso trabalho será muito valoroso, pois estamos sendo orientados por Deus”, pastor Jeaziel Oliveira.

A missão de pregar o evangelho e levar a todos a mensagem de salvação tem sido exercitada, em nossa Igreja, de diversas formas e neste ano estamos iniciando o projeto “Culto ao Vivo”, onde transmitimos, via internet e em tempo real, a realização dos nossos cultos e celebrações. Num contexto onde as distâncias territoriais estão virtualmente mais curtas, o uso da internet, como forma de levar a Palavra de Deus, se tornou uma ferramenta eficaz na propagação do Evangelho. Assista os nossos cultos ao

vivo através do nosso site ibmares.org e veja também as gravações na seção “Cultos Gravados”. Em 2010 a Igreja deu posse ao pastor Fábio Vasco no ministério de juventude, um jovem com 33 anos, casado com Jéssica e pai da Júlia. Jovens e adolescentes estão integrados nos diversos ministérios da Igreja, certos de sua vocação e propósito de vida. Desde maio de 2012 o pastor Fábio, que é formado também em Administração pela UNEB, assumiu o Ministério de Missões e Evangelismo, e

já realizou uma operação “JESUS TRANSFORMA”, projeto da JMN. Neste ano de 2013 tivemos também o aporte da professora de música, Sara Rios, no ministério de Artes e Adoração. Vivemos momentos excelentes de louvor e de muita adoração durante todos os instantes da Celebração. Quanto mais louvor e adoração nos cultos melhor, e o que observamos foi um derramamento de bênçãos tendo como ponto marcante o louvor e a adoração. “Quero parabenizar pois, a Sara Rios, minha ovelha e atual ministra de música e manifestar também minha gratidão porque continuará a partir de outubro sempre integrada no louvor à frente do Coral da Igreja Batista dos Mares. Expresso minha palavra também de reconhecimento e de gratidão a Deus pela vida de Sara Rios”, pastor Isaías Lins. O pastor-presidente Isaías Andrade Lins Filho, 67 anos, é casado com Enilda Lins e pai de 2 filhos e 1 filha, são eles Eric Lins, Isaias Lins Neto e Liliane Lins. Tem dedicado sua vida ao ministério pastoral há 47 anos, destes 29 são exercidos na Igreja Batista dos Mares, guiando e apascentando indistintamente a todas as ovelhas com muito amor e atenção. “Nesse domingo (01/09/13) a Igreja Batista dos Mares completou 95 anos de fundação. O espírito que tem marcado aos pastores, aos membros e congregados desta Igreja é o da unicidade e indivisibilidade, numa demonstração de que cada um precisa do outro, e este tem sido o diferencial que está a mover as realizações e o desenvolvimento das atividades. Amor em ação, na prática a olhos vistos entre todos, contagiando também a todos que nos visitam. Nossa inspiração é Cristo Jesus, o autor e consumador de nossa fé. Igreja Batista dos Mares, Rumo ao Centenário”, declarou pastor Isaias Lins.


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missões mundiais

Mês da Bíblia no Chile

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Willy Rangel Redação de Missões Mundiais

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etembro foi o mês da Bíblia no Chile. Neste campo de Missões Mundiais, o casal Aléksei e Ana Paula Faria compartilha sobre como é dar testemunho do Evangelho em um “deserto seco, onde até a alma tem sede”. Os missionários, que estão em uma região desértica no norte do Chile, contam que “a Palavra de Deus é como um oásis, que leva esperança e alento às vidas”. “Muitas pessoas de nosso convívio, sejam crianças, adolescentes ou adultos, nada conhecem da Bíblia ou de Deus. Alguns nunca leram um versículo bíblico”, relata o Pr. Aléksei. “De maneira natural, nos aproximamos delas, buscando dar bom testemunho, ensinando a vontade de Deus à medida que elas abrem seus corações”, acrescenta. Nossos missionários são testemunhas de como o Evangelho é capaz de ajudar a transformar uma vida. “Logo que chegamos ao campo missionário, fizemos amizade com uma vizinha. Depois de algum tempo estudando a Bíblia juntos, ela afirmou que nunca tinha entendido a palavra de Deus, mas que agora estava tudo claro, que já não tinha dúvidas”, conta a missionária Ana Paula. “Somente através do estudo da palavra que ela compreendeu a vontade de Deus”, conta a missionária.

Aleksei e Ana Paula Faria, missionários no Chile

Outra atividade relacionada ao estudo da Bíblia é o grupo de senhoras na Casa Batista da Amizade (Cabami). “Esses estudos têm sido um dos trabalhos mais bonitos e gratificantes. A sede de Deus neste grupo tem crescido muito, juntamente com a alegria da comunhão entre elas. Cada uma recebeu o Evangelho de João, o qual estudamos semanalmente”, diz Ana Paula. “Uma delas afirmou: ‘Busquei a Deus em tantos lugares, e finalmente o encontrei

aqui. Todas as mensagens são justamente o que precisava ouvir. Deus sempre fala comigo nos estudos bíblicos’”, relata a missionária. Pr. Aléksei e Ana Paula dizem ainda que Deus abençoou o trabalho missionário permitindo que o casal doasse três bíblias e 67 exemplares do Evangelho de João. “Considere em oração as pessoas que receberam a Bíblia ou uma parte dela, para que a Palavra de Deus seja lida, aprendida e praticada

por estas vidas, e para que seja viva e eficaz”, apela o Pr. Aléksei. Os missionários concluem com mais um exemplo de como a mensagem do Evangelho de Cristo transforma vidas. “Recebemos em nossa casa uma senhora, mãe de um amigo. Ela veio visitar o filho e acabou se hospedando em nossa casa por problemas familiares. Apesar de ser uma senhora inteligente e de bom convívio, ela não conhecia o Senhor. Depois

de algumas semanas conosco participando das atividades da plantação de uma igreja e dos cultos, ela declarou: ‘Queria ter conhecido vocês antes, pois faria tudo diferente’. Para a glória do nosso Deus, ela reconheceu a Cristo como seu Salvador e disse: ‘Quando voltar para meu país, vou falar de Cristo a todos os meus familiares’. Demos a ela uma Bíblia em espanhol e ensinamos como deveria estudar. No mesmo dia, ela começou a ler e a entender a palavra de Deus”.

A Palavra de Deus produz frutos no campo árido Pr. Carlos Alberto da Silva Missionário da JMM no Paraguai

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tempo passa, mas os desafios continuam, e o Senhor tem nos dado a força necessária para continuarmos avançando. O propósito é sempre o mesmo: continuar ganhando almas e ser útil dentro do Reino de Deus. No trabalho missionário, às vezes nos deparamos com o campo árido, onde a cegueira espiritual é imensa, mas temos a confiança que a Palavra de Deus, quando é semeada, certamente produzirá os frutos no seu tempo. Há algum tempo, estávamos fazendo visitas nos la-

res, e chegamos à casa de uma senhora já avançada em idade, que nos recebeu com muita amabilidade e, com atenção, nos ouviu falar do Evangelho. A certa altura da conversa, a senhora interrompeu e disse: “Por mais que eu goste de ouvir falar de Jesus, não posso ir a sua igreja porque tenho compromisso com São Miguel, e compromisso é coisa séria! Se eu for a sua igreja, não estarei sendo fiel ao meu santo”. Aquela afirmação me levou a pensar seriamente e a me perguntar: “Como anda nosso compromisso com Deus? Como temos demonstrado que estamos comprometidos com a obra do Senhor?”.

O comportamento daquela senhora é apenas um exemplo de muitos que vivem presos a uma idolatria que escraviza, cega e empobrece as pessoas. Não muito tempo depois, aquela senhora faleceu, mas a Palavra semeada não foi em vão… Como resultado, a filha e os netos dela já são membros de nossa Igreja. Continuamos contando com sua companhia, orações e apoio. Ainda há uma grande obra a ser realizada, e quando trabalhamos em parceria, certamente o trabalho é realizado mais rapidamente e, por certo, será mais produtivo. Pr. Carlos Alberto


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Pastor batista recebe Título de Cidadania em Minas Gerais

Janaína Campos PIB em Pará de Minas

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o dia 26 de setembro de 2013 às 20h foi realizada a Cerimônia de Entrega de Títulos de Cidadania Honorária e Honra ao Mérito da Cidade de Pará de Minas, MG. Por força de um projeto de lei de autoria do vereador Marcus Vinícius Rios Faria (Marcão), um dos homenageados foi o pre-

sidente da Primeira Igreja Batista em Pará de Minas, pastor Anderson José de Oliveira. A homenagem foi prestada pelo entendimento dos excelentíssimos vereadores, de sua relevante atuação na comunidade pará-minense na esfera espiritual. Foram lembradas suas atuações no âmbito denominacional onde atuou como presidente da AIBOM (Associação das Igrejas Batistas do Oeste de

Minas), presidente da OPBB-subsecção Oeste de Minas, professor do seminário SEBOM, relator do comitê para o Crescimento Cristão entre outras. No entanto, pastor Anderson dedica essa homenagem a sua família, parentes, à Primeira Igreja Batista Pará de Minas, ao povo batista e especialmente a Deus. “A importância da homenagem realizada pela Câmara Municipal de Pará de Minas

é elevar o nome dos batistas à uma posição de destaque na cidade. E abrir portas para a anunciação do evangelho do Reino de Deus entre o povo de Pará de Minas, além de honrar o nome Santo de Cristo”, disse pastor Anderson. “Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo” (I Tm 3.2 e 7). Pastor com o titulo

Igreja Batista PIB em Jardim Catarina em Guaranhuns completa 50 anos celebra 20 anos edificando vidas Comunicação de PIB em Jardim Catarina

N

o dia 14 de setembro a Primeira Igreja Batista em Jardim Catarina, em São Gonçalo, RJ, comemorou o seu jubileu de ouro. Os eventos comemorativos oficiais ocorreram dos dias 12 a 15 de setembro e contou com a presença do cantor Marcelo Nascimento e preletores como pastor Sócrates Oliveira, pastor Geraldo Geremias e pastor Aécio Pinto Duarte. Dando abertura ao jubileu de ouro foram realizados durante o ano, vários cultos de ação de graças dirigidos pelas igrejas historicamente ligadas a PIB em Jardim Catarina, dentre elas a PIB em São Gonçalo, a Igreja Batista em Laranjal e a PIB em Alcântara, sua igreja mãe. Nas comemorações do dia 14, data magna do jubileu, foram prestadas homenagens aos pastores que presidiram a instituição ao longo desses 50 anos: o pastor Davi Alvarenga Panisset e sua faMarcelo Bologna Pastor Senior da IB em Guaranhuns, Vila Velha, ES

C

om um culto de gratidão, a Igreja Batista em Guaranhuns celebrou os 20 anos de organização. Uma noite de culto e adoração à Deus por esta data tão expressiva foi feita, neste dia também realizamos uma grande confraternização onde toda a Igreja e convidados puderam participar da comunhão que nos alcançou. E é claro, cantar conosco o tão tradicional parabéns com direito a um lindo bolo. No domingo seguinte à comemoração tivemos um dia muito inspirativo, no culto da noite realizamos batismos e

tivemos mais decisões. Deus tem operado com majestade em nosso meio. A Igreja Batista em Guaranhuns surgiu de uma visão missionária e este tem sido nosso lema de coração. Investir em missões e aplicar nossos dons na obra preciosa do Senhor Jesus Cristo tem feito com que cresçamos na graça e no amor do Senhor. Ainda somos uma jovem Igreja com muitos desafios e sonhos audaciosos, esperamos na dependência do Espírito Santo cumprir o Ide do nosso Pai. Agradecemos a todos que de alguma forma, desde os primeiros dias de vida, contribuíram para que chegássemos até aqui. Toda honra e toda Glória seja dada ao Senhor Jesus.

mília; e alguns, de saudosa memória, representados por seus familiares, como o pastor Belardim Amorim Pimentel, pastor fundador da Igreja, pastor José Maria de Mattos, pastor Argênio Eugênio Gonçalves e pastor Saulo Luiz, que presidiu a Igreja de 1970 a 1994. À frente das comemorações, o pastor Gustavo Raposo Cavalcanti, que pastoreia a Igreja desde março de 2002, encontrava-se grato a Deus e realizado por fazer parte desse momento tão especial para a Igreja. Principalmente, por ter tido a oportunidade de homenagear seus antecessores que deram a vida pela obra de Deus. O ponto alto das comemorações ocorreu no domingo, dia 15 de setembro, com a presença do pastor Paulo Cesar, do Grupo Logos, que encerrou as comemorações cantando e ministrando a Palavra para as mais de 700 pessoas que prestigiavam o evento.


o jornal batista – domingo, 13/10/13

ponto de vista

E

m Si mesmo Deus é glorioso. Esta glória revela o Deus Sublime, Santíssimo, Puríssimo, Transcendente e Majestoso. O profeta Isaías foi chamado num contexto de manifestação da glória de Deus (Is 6.1-8). Aqui, a manifestação da Sua glória se caracteriza pela Sua soberania (Ele está no trono), na adoração dos anjos, na consciência de pecado do profeta, na purificação dos lábios do profeta, no apelo de Javé para proclamá-lo ao povo e na disposição do profeta em ir ao povo que precisa ouvir a mensagem da parte de Deus. O nosso Pai considera muitíssimo a Sua glória. Não a divide com quem quer que seja. Aliás, Ele exalta a Sua

própria glória. Ele é o único Ser que pode exaltar-Se a si mesmo. O centro dEle mesmo é a Sua glória. Vejamos o que diz Isaías 48.9-11: “Por amor do meu nome, retardarei a minha ira e por causa da minha honra me conterei para contigo, para que não venha exterminar. Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição. Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória não dou a outrem”. O Senhor define este assunto de forma magistral. A vida cristã é a vida de Deus, a Sua natureza em nós. É a vida a partir da obra de Cristo na cruz e na ressurreição. Ao recebermos Jesus Cristo como Salvador

e Senhor, passamos a possuir a natureza do Pai. Ela é uma vida de cruz, sacrifício, doação, dedicação, consagração e serviço, revelada pelas atitudes e ações de amor em Cristo Jesus. Uma vida vivida para o alto (vertical), para dentro (interior) e para fora (horizontal) com todas as suas implicações relevantes. A vida regenerada é uma vida vivida na perspectiva de Deus, cuja centralidade é Ele mesmo. Paulo conceituou a vida cristã de forma exuberante: “Não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Uma vida de fé no Filho de Deus que nos amou (de uma vez para sempre) e se entregou (de uma vez para sempre) a Si mesmo por nós. Quando vivemos

a vida cristã autêntica estamos vivendo para a glória de Deus. A maneira como agimos determinará se estamos ou não glorificando a Deus. As nossas atitudes e atos revelam o nível do nosso compromisso com o Senhor, com a Sua Glória. Quando agradecemos todos os dias a nossa salvação, o dom da vida, a família, o trabalho, a Igreja; quando exaltamos o Senhor ao ver a Sua criação; quando reconhecemos que toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do Pai das luzes em quem não há sombra de variação (Tg 1.17); quando temos prazer em servir o próximo; quando contribuímos motivados por quem Deus é; quando investimos na obra missionária com profundo

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amor; quando ajudamos os pobres, os órfãos, os idosos e as viúvas; quando visitamos os enfermos; quando testemunhamos o evangelho de Cristo na integridade do nosso coração transformado; quando pregamos contra toda a forma de pecado e a solução em Jesus Cristo; quando exercemos dons e talentos no caráter de Cristo; quando temos prazer na reunião dos crentes; quando buscamos o nosso crescimento na graça e no conhecimento de Cristo (II Pe 3.18); quando adoramos a Deus em espírito e em verdade (João 4.24); quando cremos e testemunhamos a volta de Cristo e realizamos outras coisas da Palavra e no caráter desta Palavra, estamos vivendo para a Glória de Deus.



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