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Cresce procura por Rinomodelação

@dra.anacarolinapereira

PROCEDIMENTO POSSIBILITA A CORREÇÃO DE IMPERFEIÇÕES DO NARIZ SEM NECESSIDADE DE CIRURGIA

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Foto: Erisney e Pedro Passos

Não é segredo que brasileiros estão entre os que mais se preocupam com a estética e a aparência no mundo. Em inúmeras pesquisas, o país sempre se coloca em destaque quando o assunto é a busca por cirurgias plásticas estéticas. Apesar disso, é cada vez maior o número de pessoas que buscam corrigir ou aperfeiçoar áreas do corpo que lhes causam insatisfação com procedimentos mais rápidos, menos invasivos e sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

Um deles é a Rinomodelação, que ganhou destaque ao longo da pandemia principalmente por ser realizado dentro de um consultório. Quem revela é a cirurgiãdentista Ana Carolina Pereira, que tem um consultório que leva o seu nome em Barreiras (BA). Segundo a profissional, a procura pelo procedimento cresceu: “É um recurso para quem deseja harmonizar o nariz e a face sem cirurgia e com resultado imediato.”

De acordo com Ana, a técnica consiste na utilização de preenchedores como ácido hialurônico e fios absorvíveis para remodelar e corrigir algumas imperfeições do nariz:

A PANDEMIA TROUXE MUITO ESSA BUSCA PELO NARIZ PERFEITO, COM TANTAS SELFIES, LIVES E CONFERÊNCIAS VIRTUAIS. E ISSO TEM EXPLICAÇÃO, JÁ QUE ESSE ÓRGÃO INTERFERE DIRETAMENTE NA HARMONIA DA FACE.

A dentista acrescenta que isso acaba interferindo na autoestima: “Para muitas pessoas, o formato do nariz desproporcional ao rosto é a maior queixa.”

Se para as pessoas comuns a rapidez do procedimento é uma vantagem, para quem vive da própria imagem isso se torna um fator decisivo. Não é à toa que tantas celebridades buscam a rinomodelação, a exemplo da cantora Anitta, da atriz Bruna Marquezine e até mesmo da eterna rainha dos baixinhos, Xuxa.

Dra. Ana Carolina ressalta que a rinomodelação é indicada para pessoas indecisas, que não se decidiram ainda pela cirurgia plástica, mas que desejam corrigir imperfeições como a ponta caída, o formato e o estreitamento da base nasal, ou ainda para dar uma repaginada no visual: “O procedimento pode ser realizado em adultos e até em adolescentes que tenham o consentimento dos pais. A técnica é indolor e possibilita um breve retorno às atividades do dia a dia. A intervenção tem resultado imediato e duração de até 12 meses, com as manutenções corretas”, completa.

ADORO CONVIDA: ZÉ RAIMUNDO

CONHEÇA UM POUCO MAIS DA TRAJETÓRIA DESSE JORNALISTA QUE É CONSIDERADO HOJE UM DOS MESTRES NA ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Texto: Louise Calegari

Se você gosta de televisão, assim como eu, seguramente já se emocionou ao ouvir a voz de José Raimundo Oliveira falando sobre pessoas e lugares espalhados pelo país. O timbre marcante e doce, ao mesmo tempo, desse jornalista, sempre foi pautado pela seriedade e leveza ao narrar até mesmo os acontecimentos mais difíceis, de uma maneira natural e segura. O texto impecável, construído com brilhantismo para entreter o telespectador, faz desse repórter um mestre na arte de contar histórias.

Mas, mesmo com tantas qualidades, que poderiam fazer com que ele subisse em um pedestal, Zé - como é chamado pelos colegas e amigos – segue com seu jeito simples e sua generosidade para lidar com os que acompanham a sua carreira ou com os colegas que estão começando. Foi assim, com profissionalismo, respeito ao próximo e um olhar apurado, que esse baiano de Riachão do Jacuípe pautou sua carreira de mais de 40 anos, redescobrindo a cada dia no jornalismo, a sua razão de viver.

HISTÓRIA

Zé começou a se relacionar com a profissão quando ainda era adolescente, no antigo ginásio da escola em que estudava. Primeiro criou um jornalzinho que circulava na instituição. E como naquele tempo não havia impressora, o jeito foi fazer as cópias mimeografadas: “Dava um trabalho danado para imprimir naquele mimeógrafo, mas foi assim que eu comecei”, conta ele. O jornal circulou por um tempo e só voltou a ser feito quando o jornalista, já adulto, trabalhava em um banco: “Nessa época eu já morava em Feira de Santana e o mais engraçado é que eu tinha que ser o repórter, o pauteiro, o editor chefe e ainda o jornaleiro, já que saía vendendo os exemplares pela cidade com ajuda dos meus irmãos e alguns amigos.”

Depois começou a se envolver com o futebol, outra paixão do jornalista. Visionário, implementou uma resenha esportiva no serviço de alto-falante de um amigo: “Eu fazia o programa do pequeno estúdio da casa desse amigo aos finais de semana, e as pessoas ouviam da praça”, lembra ele sorrindo.

Do estúdio improvisado para a rádio foi um pulo, e o contrato veio com um empurrãozinho do destino: “Eu fiz um teste na Rádio Sociedade da Bahia e passei, mas não tinha vaga para mim. Aí, de vez em quando, eu passava na emissora para saber da tal vaga, quando num belo dia recebi o convite para substituir um repórter que havia faltado. Disse ao diretor que nunca tinha visto uma câmera na minha frente, mas que se ele quisesse, eu poderia tentar.”

Mesmo nervoso com a estreia, deu conta do recado e ficou com o cargo na extinta TV Tupi. Mas logo em seguida veio a crise da empresa e, junto com ela, a falta de verba e equipamentos sucateados. Zé conta que chegou a receber relógio e até eletrodoméstico como pagamento, fruto das permutas que a emissora fazia para angariar verba:

TUDO ISSO ME ENSINOU A TRABALHAR COM AS DIFICULDADES, O QUE FOI MUITO IMPORTANTE NA MINHA VIDA.

O PROFISSIONAL DE HOJE PRECISA TER SEMPRE O DESEJO PELA INFORMAÇÃO EXCLUSIVA, CULTIVANDO E RESPEITANDO AS SUAS FONTES. SEM ISSO, ELE CORRE O GRANDE RISCO DE FAZER UM TRABALHO SEM MUITA CONSISTÊNCIA.

Da Tupi, o currículo ganhou o registro da TV Aratu que era, antigamente, afiliada da Globo, antes de perder o contrato para a TV Bahia. Foi nessa última emissora que Zé passou 31 anos como repórter especial da rede.

“A primeira reportagem que eu fiz para o Jornal Nacional foi sobre um acidente ecológico no Rio São Francisco, que perdeu muitos peixes para um vazamento de uma usina de açúcar e álcool. Foi a partir dela que fui credenciado como repórter do programa, do Fantástico, e num momento posterior, do Globo Repórter”, explica o jornalista.

MOMENTOS MARCANTES

PARA UM NOVO TEMPO, UM NOVO MODELO DE JORNALISMO

Quem convive com a reportagem diária tem a chance contínua de se emocionar com momentos e situações ao longo da caminhada. Zé enumera muitos ao longo das gravações feitas sobre o meio ambiente e a natureza, seja na grandiosidade e beleza do Monte Roraima, na força do Rio São Francisco ou na magnitude do Rio Amazonas: “Lembro de acompanhar uma pescaria sobre um peixe amazônico que nasce no Peru e se alimenta no oceano Atlântico, a 150 km da foz. Eu me surpreendi ao provar a água e ela ter um gosto doce por causa da força do rio. Uma coisa impressionante.”

Mas como a vida de repórter nunca foi fácil, ele narra um dos momentos de tensão que já viveu: “Estava cobrindo uma serraria clandestina que não tinha autorização para funcionar, muito menos para derrubar a mata. Eu e o cinegrafista entramos no local para mostrar a quantidade de madeira ilegal no pátio da empresa e fomos expulsos sob a mira de um revólver. Rezei muito nesse dia.”

Fotos: Arquivo pessoal “Sou do tempo do telégrafo e da máquina de escrever. Hoje a tecnologia evoluiu tanto que é possível fazer uma matéria completa por telefone, o que facilita muito o trabalho” recorda, acrescentando que essa facilidade pode ser um obstáculo para quem está começando:

Sobre ser um bom jornalista, Zé ensina o segredo com a sua generosidade implacável: “Um bom jornalista é o profissional que sabe ouvir mais do que falar. É um pré-requisito para ser o interlocutor do assunto ao qual ele está se dedicando. Ele precisa ter compromisso com a verdade, ser ético e conquistar a confiança do seu público com respeito e simplicidade, pois ele nunca deve ser o protagonista.”

Em relação ao futuro, ele adianta: Tenho alguns projetos já na cabeça, mas nada consistente. Ainda tenho muita lenha para queimar, muita história para contar, pois é o que eu sei e o que gosto de fazer. Pretendo seguir nesse caminho por muitos anos.”

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