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OMS alerta que 80% da população já teve ou terá dor na coluna
@katianne.dias
OSTEOPATIA É UMA GRANDE ALIADA NA MELHORA DOS QUADROS DE DOR, SEGUNDO ESPECIALISTA
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A dor lombar é a segunda maior causa de procura por atendimento médico e só perde para a dor de cabeça. É o que mostra um levantamento realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que informou ainda que 80% da população tem ou terá dores de coluna. Este tipo de dor varia de acordo com a região afetada e pode ser causada por diversos motivos, a exemplo da má postura, esforços repetitivos, fraturas, sedentarismo, tabagismo, fatores emocionais, hereditariedade e hérnia de disco.
Atualmente os tratamentos disponíveis são inúmeros e vão desde medicação até mesmo à cirurgia. Mas, em muitos casos, a Osteopatia pode ser uma grande aliada no combate e melhora total de quadros do tipo, como afirma a Fisioterapeuta Osteopata Katianne Dias, que atua há 20 anos em Barreiras. De acordo com ela, 90% dos pacientes adultos que recebe em seu consultório, se queixam de dores na região da lombar: “Quando eles chegam ao consultório apresentam os quadros diversos, que vão de uma simples dor lombar localizada a até mesmo crises mais agudas, com travamento na coluna”, conta ela.
A profissional é formada pela Escola de Osteopatia de Madrid e é D.O pela Scientific European Federation of Osteopaths, a maior graduação no segmento, e que tem validação internacional. Ela foi a primeira a levar esse conceito à cidade, ajudando no restabelecimento das estruturas e sistemas corporais, como articulações, músculos, fáscias, ligamentos, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático de adultos e crianças. Dra. Katianne é formada ainda pelo McKenzie Institute International e está se pós-graduando em Dor pelo Hospital Israelita Albert Einstein, localizado em São Paulo.
A especialista ressalta que além dos benefícios da Osteopatia, outros tratamentos podem ajudar a aliviar as dores na região da coluna, como o método McKenzie, por exemplo, que consiste num protocolo de avaliação e tratamento baseado em evidências. Outro método eficaz para esses casos assim é a tração lombar: “O número de sessões depende de cada paciente. Por isso é importante fazer uma avaliação personalizada e criteriosa de cada um. Existem pacientes que têm respostas imediatas, já outros necessitam de cuidados mais prolongados, que duram em média cinco semanas”, diz a fisioterapeuta. Ela ressalta que, ao primeiro sinal de incômodo, o paciente deve buscar ajuda especializada, pois a dor na lombar é uma das maiores causas de afastamento no trabalho e da piora da qualidade de vida:
AS DORES DEVEM SER TRATADAS O QUANTO ANTES PARA EVITAR QUE SE TRANSFORMEM EM ALGO CRÔNICO. COM ESTES TRATAMENTOS É BEM PROVÁVEL QUE O RESULTADO SEJA O MELHOR, PORÉM, O INDICADO É SEMPRE PROCURAR UM PROFISSIONAL QUALIFICADO, COMPLETA DRA. KATIANNE.
@villa.sanluigi
BENVENUTO IN ITALIA!
CONHEÇA A VILLA SAN LUIGI, PEDACINHO ITALIANO LOCALIZADO EM SALVADOR
Texto: Elisabeth Guerra
Gradis de ferro espalhados por toda parte, janelas e varandas em madeira pintada de verde, uma charmosa fonte e paredes com tijolinho aparente em tons de terracota. Se você acha que acabei de descrever uma vila italiana, acertou. A única diferença é que a vila, neste caso, foi construída intencionalmente por um casal que sonhava em trazer um pedaço da Itália para a capital baiana.
A Villa San Luigi nasceu do sonho de Jéssica Duarte e Gabriel Carvalho que, recém-casados, queriam muito trabalhar juntos:
A IDEIA SURGIU DA NOSSA LUA DE MEL, QUANDO QUERÍAMOS EMPREENDER LADO A LADO, NUM LUGAR QUE NOS TROUXESSE PRAZER E ALEGRIA EM TODOS OS SENTIDOS. FOI ASSIM QUE A VILLA FOI CRIADA, TENDO COMO O GRANDE OBJETIVO SER UM PONTO REALMENTE FORA DA CURVA DA PROGRAMAÇÃO DE SALVADOR, CONTA GABRIEL.
Apesar de não serem italianos, o casal escolheu a Itália como tema por causa da herança cultural deixada pelos imigrantes na capital baiana, como explica o empresário: “A escolha pela Itália está na fácil assimilação do soteropolitano em relação à cultura italiana, principalmente no que se refere à gastronomia. O nome Villa San Luigi foi escolhido em homenagem ao grande incentivador e apoiador do nosso projeto, o pai de Jessica, Luiz (Luigi), que recebeu a homenagem no nome e em algumas partes da Villa também.”
Mesmo com um projeto tão bacana, Gabriel confessa que não foi fácil concretizar a ideia por causa da dificuldade em encontrar os materiais, o que fez com que fosse preciso usar a criatividade: “Nós tentamos fazer um corte temporal e geográfico de uma vila italiana, ou um pedaço dela, fazendo com que em pelo menos três momentos do dia o espaço fosse completamente aproveitado, e escolhemos a manhã, a tarde e à noite.” Isso foi fundamental na escolha dos empreendimentos que fariam parte da Villa San Luigi - uma cafeteria, um restaurante e um vino bar: “A intenção é mostrar que entretenimento pode ser oferecido em pequenos detalhes, e momentos ‘triviais’ podem ser de grande qualidade, como tomar um café ou almoçar no meio da semana”, ressalta ele.
Para ocupar os ambientes que compõem a Villa, foram feitas parcerias com estabelecimentos: “A cafeteria convidada foi a Coffee Town, que já tinha sua unidade no bairro da Vitória e sempre foi muito bem falada, principalmente sobre seus aspectos arquitetônicos. O Pepo, restaurante criado pelo Chef Peu Mesquita, tem sua base gastronômica formada na Itália. E, para encerrar o circuito gastronômico da Villa, o La Bottega, que completa a experiência do mangiare espresso e do vinho verdadeiramente italiano.” Mas como uma vila italiana só é completa se tiver pequenos e charmosos detalhes, uma floricultura passou a fazer parte do complexo, além de uma loja de moda feminina. De acordo com o empresário, a ideia é criar outros empreendimentos parecidos na cidade:
ÍAMOS FAZER ISSO ANTES DA PANDEMIA, MAS O PERÍODO ENTRE 2020 E 2022 FOI MUITO CONTURBADO E MUITA COISA PRECISOU SER APENAS ADMINISTRADA, E ATÉ MESMO ADIADA, PORTANTO, ISSO AINDA É SEGREDO. O MAIS IMPORTANTE É QUE FICAMOS MUITO FELIZES COM A REPERCUSSÃO POSITIVA DA VILLA SAN LUIGI E BASTANTE ORGULHOSOS DA RELEVÂNCIA QUE GANHOU NOS ÚLTIMOS ANOS. MAIS AINDA, POR SABER QUE AJUDAMOS A MOSTRAR O NOME DE SALVADOR, ESSA CIDADE TÃO INCRÍVEL DA BAHIA, COMEMORA.
ELE É PURO TALENTO! PAIXÃO PELA MÚSICA FAZ GAROTO DE 9 ANOS SE DESTACAR COMO DJ EM CENÁRIO ELETRÔNICO DE SALVADOR
Texto: Jéssica Medrado
Ele é pequeno, talentoso e decidido. Com apenas 9 anos de idade, Pedro Ribeiro Ramos já assina contratos e tem nome artístico de gente grande. Conhecido como DJ Peuz, o garoto já é requisitado em grandes eventos na capital baiana e atrai olhares curiosos e surpresos cada vez que sobe ao palco para comandar a pickup, que é aquela mesa onde o DJ faz as transições entre as músicas e o remix entre as canções.
DJ Peuz já virou habitué de eventos privados e grandes festas. A mais recente delas foi a badalada Sublime, que aconteceu em setembro, na Pupileira, em Salvador. Além disso, o nome do menino é recorrente em várias edições do Pôr do Jau, que tem como estrela o cantor Jauperi e é realizado no Clube Espanhol, também na capital baiana.
Em todos os eventos, os pais, Hugo e Nancy Ramos, estão presentes, apoiando e acompanhando a carreira precoce do filho, que começou pelo interesse nesse tipo de música: “Foi muito natural e a demanda veio 100% de Peu. Primeiro, ele pediu para baixar um aplicativo de DJ no tablet. Depois ele já nos pediu uma controladora, que é usada na reprodução de músicas através do computador e quis fazer aula. Durante as classes, essa aptidão natural dele ficou evidente. Nós, claro, incentivamos, mas sem o interesse comercial, pois queremos apenas ver o nosso filho feliz”, conta Hugo.
Pedro com os pais, Nancy e Hugo e o irmão, Huguinho O pequeno DJ garante que o start veio quando ouviu pela primeira vez uma música do Alok, o DJ brasileiro mais famoso da atualidade: “Quando eu ouvi aquilo eu amei. Desde aquele dia eu não parei de escutar a música. Foi quando eu decidi que era o que eu queria ser quando crescesse.” O destino deu uma forcinha. A história de Peuz foi parar no ouvido do colega famoso, o que fez com que ele próprio mandasse uma mensagem ao menino, que quase explodiu de tanta felicidade: “Eu fiquei de queixo caído! Naquela hora que vi o vídeo com a mensagem do Alok para mim, eu me senti o máximo”, comemora o DJ mirim.
As apresentações e aulas de discotecagem se revezam entre os estudos, já que DJ Peuz está no 4º ano do ensino fundamental. E no meio dessa rotina ele se diverte. “Me sinto muito feliz quando estou tocando e ao mesmo tempo procuro me concentrar para não gesticular tanto e acabar errando alguma parte. Apesar de ser prazeroso, levo com muita seriedade”, diz o garoto, que se inspira também nos DJs JØRD e KVSH. A técnica de domínio da aparelhagem e de mixagem são aprimoradas a cada dia durante as aulas de DJ: “Às vezes eu baixo novas músicas para meus sets, treino viradas novas (troca de músicas) e novos estilos. E, vez ou outra, meu professor me traz umas lições para aprender coisas novas”, explica ele.
Incentivadores da carreira do filho, os pais de Peuz garantem que ver o sorriso dele fazendo o que gosta não tem preço, bem como a seriedade e responsabilidade com que ele trata os momentos nos quais está tocando. Para o casal, significa uma etapa concluída da difícil tarefa de educar: “O objetivo hoje é que ele continue sendo feliz. Se isso significar que a carreira dele siga em frente, terá todo nosso apoio. Mas será uma decisão natural e, principalmente, dele”, revela o pai orgulhoso.
Se depender do garoto, a carreira na música eletrônica, que tem tudo para dar certo, está só começando:
Meu sonho é ser um DJ famoso e reconhecido e fazer músicas para todos os estilos, completa, enquanto cuida, ao lado dos pais, da agenda concorrida, do perfil no Instagram e da conta no Youtube.
Foto: Erisney e Pedro Passos OUT | NOV | 2022