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Medprev: Ações sociais ajudam comunidades na região Oeste

MEDPREV CRIA PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES SOCIAIS DE BARREIRAS E AJUDA CRIANÇAS E PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE

A Medprev, além de garantir o acesso à saúde de maneira rápida e inclusiva para mais de 5 milhões de usuários em todo o país, também pensa no próximo. A empresa existe há mais de 20 anos e é voltada para aqueles cidadãos que não têm convenio médico ou sofrem com a demora do Sistema Único de Saúde - o SUS.

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O grande diferencial da empresa é a rapidez no agendamento das consultas e exames em clínicas e consultórios particulares, e o melhor: pagando um valor reduzido pelo serviço que escolher, graças ao sistema de parcerias com profissionais de saúde de diversas especialidades, além de laboratórios e clínicas de imagem.

Somente nas cidades de Barreiras e Luís Eduardo Magalhães são mais de 80 clínicas e laboratórios parceiros e aproximadamente 250 mil usuários cadastrados. Tudo para incentivar a medicina preventiva, como explica Karla Reis, diretora da Medprev: “Diariamente nos dedicamos a realizar parcerias com profissionais de saúde, clínicas e laboratórios, diversificando conforme as demandas da população e de nossos usuários, pois entendemos que, ao incentivar e facilitar a prevenção, todos ganham.”

Medprev vai além e promove convênios com diversas instituições sociais, a exemplo do Lar Batista,entidade sorteada para acolhimento durante o ano de 2022. Além disso, já acolheu outras casas, a exemplo do Centro de Promoção Humana Irmãs Ravasco, onde a empresária firmou parceria anual de contribuir com a alimentação de 250 crianças matriculadas no Centro e várias outras ações, fornecendo gratuitamente assistência médica dos Lares de acolhimento de crianças e adolescentes .

Ao longo do ano, outras ações são promovidas paralelas a essas, destacando o Projeto Nosso Leite, que distribui 50 fardos de leite para famílias carentes, além de distribuição de ovos de chocolate na Páscoa - para crianças do aterro sanitário e casas de assistência social -, distribuição de brinquedos no Dia das Crianças e no Natal e distribuição de 300 cestas básicas em bairros carentes da cidade.

A Medprev faz, ainda, campanhas nas quais são ofertados exames gratuitos para toda população de Barreiras e interior (hiv, glicemia, psa e aferição de pressão) e mantém a responsabilidade social de gratuidade com usuários do sistema, onde é constatado que o paciente não tem condições financeiras de pagar por exames ou consultas, mesmo com valores acessíveis oferecidos pela empresa, como diz a diretora: Nos sentimos felizes por saber que atuamos para construir uma sociedade mais igualitária: “Nos afirmamos coerentes com nossos valores que são empatia, respeito, assistencialismo e dignidade quando nossas ações vivem isto, na prática.”

A conscientização também faz parte da missão da Medprev, que atua com palestras e participações ativas em projetos de saúde e bemestar. E, segundo a diretora, as ações devem continuar: “Para 2022 continuaremos com as nossas ações que já costumamos realizar em Barreiras ao longo desses 8 anos e expandiremos essas ações sociais para Luís Eduardo Magalhães, buscando parcerias com Lares de apoio infantil”, finaliza.

Foto: Divanildo Silva

NOS SENTIMOS FELIZES POR SABER QUE ATUAMOS PARA CONSTRUIR UMA SOCIEDADE MAIS IGUALITÁRIA: NOS AFIRMAMOS COERENTES COM NOSSOS VALORES QUE SÃO EMPATIA, RESPEITO, ASSISTENCIALISMO E DIGNIDADE QUANDO NOSSAS AÇÕES VIVEM ISTO, NA PRÁTICA.

@junior.maraba

OS BONS EXEMPLOS DO AGRO DEVEM SER SEGUIDOS

Que o Oeste da Bahia já conquistou o seu espaço no mapa da produtividade no Estado e no Brasil, a gente já sabe. Que a produção de soja bate recordes a cada ano, a gente também já sabe. Que produzimos o segundo melhor algodão do mundo, até os egípcios já sabem. Mas a grande verdade é que o oeste baiano estampou a imagem do Agro para o mundo a partir de muito trabalho, tecnologia e qualificação da sua mão de obra.

Todo setor produtivo que chega ao sucesso, com certeza já passou pelas fases dos erros, ajustes e acertos. Trabalhar e superar as próprias metas é um exercício constante na busca pelo melhor caminho. E, para que essa busca aconteça, temos que contar com a tecnologia e com uma equipe que tenha ‘tinta na caneta’ e bom comando.

O prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Junior

Marabá, parece estar seguindo a lógica do Agro ao olhar para suas metas de trabalho e montar a sua equipe. Após pouco mais de um ano à frente da administração do município, o Marabá tem feito o que parecia ser impossível. Não falamos apenas das obras ou serviços prestados: estamos falando na autonomia dada aos seus secretários, oferecendo espaço para que todos coloquem em prática seus projetos e ideias.

Segundo Junior Marabá, este formato de gestão permite que os técnicos de cada pasta conduzam suas equipes com interesse nos resultados. “Tenho hoje uma equipe que trabalha até tarde e nos finais de semana. Não por obrigação, isso é que é legal. Eles fazem isso por motivação. Tenho orgulho de cada um da minha equipe e agradeço a Deus pela sorte que tive em tê-los ao meu lado”.

A COBRANÇA DAS METAS TRAÇADAS PELO NOSSO PLANEJAMENTO ACONTECE MENSALMENTE EM REUNIÕES QUE COMEÇAM ÀS 17H E QUE JÁ CHEGARAM A TERMINAR MEIA-NOITE. NÓS BATEMOS ITEM POR ITEM DE CADA SECRETARIA E IDENTIFICAMOS PORQUE ALGUM PROJETO PAROU E NA MÃO DE QUEM PAROU. IMEDIATAMENTE BUSCAMOS AGENDAR UMA SOLUÇÃO, QUE É APONTADA NA PRÓPRIA REUNIÃO E PELOS PRÓPRIOS ENVOLVIDOS NAS SOLUÇÕES , DIZ JUNIOR.

Este formato de administração, já adotado por grandes prefeituras do país, tem gerado bons índices de satisfação popular. Fato que é confirmado pela média de 80% de aprovação de governo, que o prefeito Junior Marabá vem mantendo.

Hoje, Junior Marabá conta com três mulheres no comando do seu governo: Vânia Cenci na Cultura e Esporte, Sheilla Bernardes na Cidadania e Gabriela Izoton na Saúde. Fazem parte da equipe, ainda, Franklin Willer na Infraestrutura, Danilo Henrique na secretaria de Governo, Jefferson Café na Educação, Gustavo Divino na Fazenda, Renato Faedo na Sustentabilidade, Kenni Henke na Agricultura, Gilson Sena no Desenvolvimento Econômico, João Ricardo na Comunicação e João Paulo na secretaria de Segurança e Trânsito.

Fotos: Alberto Lyra

@antoniobalbino.neto

TECNOLOGIA NA PECUÁRIA:

INOVAÇÕES ELEVAM PRODUTIVIDADE E FATURAMENTO

Texto: Louise Calegari

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A pecuária do Oeste baiano está em constante expansão e tem grande representatividade no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, já que a criação de bovinos, aves, caprinos e ovinos na região abastece setores da indústria nacional e internacional de alimentos, de couro, farmacêutica e de fertilizantes.

Para crescer e oferecer resultados ainda mais positivos, o setor aposta cada vez mais na tecnologia, como explica o pecuarista Antonio Balbino, referência por ser o primeiro a implementar em suas fazendas do Oeste Baiano ferramentas que contribuíram para a modernização dos processos, permitindo a diminuição de estresse para os animais, eficiência na gestão, otimização de tempo, automatização de coleta de dados, maior controle do rebanho e melhores resultados em produtividade e lucratividade.

De acordo com Balbino, a tecnologia influencia de diversas formas a atividade pecuária, seja ela de leite ou de corte: “Quando falamos em pecuária, falamos também em seleção, desenvolvimento de produtos, aplicação de química, bioquímica, troca de informações, gerenciamento de processos, logo, todas estas atividades, sejam laborais ou cientificas, direcionadas para atividade pecuária, se utilizam de tecnologia e da inovação, destacando aqui cenários como os obtidos através da robótica e da informática”, explica o pecuarista.

O especialista destaca que a boa gestão de um rebanho é fundamental para a lucratividade do negócio:

Na época de nossos avós, por exemplo, a detecção e o controle dos animais eram feitos exclusivamente por um vaqueiro e essa contagem, muitas vezes, era comprometida negativamente devido a falta de um gerenciamento mais preciso. Hoje existem balanças de precisão que são instaladas diretamente no campo para pesagem do animal, numerado através de Chip, que ao passar em um ambiente onde o sensor está instalado, faz a pesagem automática, possibilitando informações atualizadas sobre o peso sem precisar levá-lo a um ambiente como um curral, por exemplo.

Ferramentas como esta são como bússolas, que avaliam a necessidade de direcionamento dos animais para um novo pasto ou a necessidade de fazer algum ajuste na suplementação alimentar: “Esses equipamentos também ajudam a proteger os animais, o que faz com que seja possível substituir as cercas eletrônicas por colares inteligentes que ajudam ainda no monitoramento”, revela Balbino, que ressalta também que a informática e a robotização já são realidade nas pequenas e grandes fazendas.

O pecuarista lembra de outro aparelho que tem sido muito utilizado: o bastão de controle. Esse equipamento é capaz de mapear o rebanho com a tecnologia RFID (identificação por radiofrequência), eliminando a necessidade do registro manual de identificação de vacinas ou medicamentos que estão sendo aplicados no dia, cruzando as informações individualmente.

As inovações chegaram também ao setor que cuida da reprodução em bovinos de corte ou de seleção: “Hoje utilizamos muitos sistemas de reprodução como a inseminação em tempo fixo e a transferência de embrião (hoje praticada com a Fertilização In Vitro - FIV). Elas promovem mais velocidade ao processo de ganhos na ação reprodutiva da atividade pecuária e no processo de seleção. Com isso, conseguimos encurtar gerações e visualizar no DNA de animais muito jovens, até mesmo os diferenciais que eles possuem em certas características e assim avançar mais fortemente nos processos de seleção genética”, explica Balbino.

O empresário defende que a pecuária brasileira e principalmente a do Oeste da Bahia tem condições de mostrar ao mundo a potencialidade do mundo tropical, a partir de iniciativas como as conduzidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), com muito mais projetos ligados à produtividade, em menos área e com mais escalabilidade. “Estamos desenvolvendo tecnologia, conhecimento e processos que permitem ao Brasil ser protagonista de um dos ambientes mais competitivos na atividade Agropecuária mundial. Somos líder absoluto em exportação, em produção e muitos outros setores”, conclui.

O OURO DO CERRADO:

CACAU CULTIVADO EM ÁREAS NÃO TRADICIONAIS DA BAHIA TEM SE DESTACADO NO MERCADO BRASILEIRO

Texto: Vitórian Tito

O Brasil é o sétimo produtor de cacau do mundo. Entre os estados brasileiros, a Bahia ultrapassou o Pará, que liderava o plantio do fruto, se consolidando como o maior produtor do país ao bater um recorde histórico para a região e entregar, em 2021, 140.928 toneladas da amêndoa, de acordo com dados da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). O aumento de 39,72% em relação ao ano anterior colocou a Bahia como responsável por 71,30% do cacau recebido pelas indústrias produtoras no ano.

Mas, nos últimos anos, um tipo de cacau específico ganhou destaque no mercado brasileiro: o cacau do cerrado, que é cultivado a pleno sol em áreas consideradas não tradicionais do Oeste baiano. A iniciativa de plantar cacau em um ambiente ensolarado, bem distante daquele que normalmente é associado ao plantio do fruto, partiu do Grupo Schmidt, que atua desde 1979 como especialista na produção de fibras, grãos e frutas. Há quatro anos, a empresa estava em processo de implantação da bananicultura na região e procurava uma alternativa para complementar a fruticultura. Foi então que surgiu a oportunidade de investir em tecnologia para implantar, pela primeira vez, a cacauicultura em áreas extensivas do semiárido brasileiro.

Moisés Schmidt é Vice-Presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA) e Diretor da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB - Oeste/BA). Além disso, ele é um dos fundadores do Grupo e presidente da BioBrasil, a empresa de produção de mudas de cacau com alta tecnologia que surgiu da parceria entre a Schmidt Agrícola, Tamafe Tecnologia e TRF Consultoria Agrícola e resultou na implementação do projeto em Riachão das Neves – BA. Ele explica que os bons resultados da produção de cacau no cerrado baiano só foi possível por causa do preparo específico do solo, dos conhecimentos dos profissionais envolvidos e do investimento em pesquisa e tecnologia para se adaptar às características da região: “A gente costuma falar que aqui no Brasil a cacauicultura não era tratada como fruticultura, e sim quase como um extrativismo. O que nós estamos fazendo é a adaptação do fruto em áreas não tradicionais para vencer novas barreiras”, conta.

A partir dos estudos da BioBrasil, Moisés conta que foi possível desenvolver mudas de cacau adaptadas ao sol desde o plantio, o que desmistifica que o fruto só se desenvolve em ambientes sombreados. “Com isso, nós conseguimos precocidade na planta e conseguimos produzir cacau a partir de um ano e meio, e isso é recorde em questão de produção de cacau. Outro ponto positivo é a alta produtividade que conseguimos através da inovação tecnológica: algumas colheitas já ultrapassaram 200 arrobas”, explica ele.

Mesmo com pouco tempo de implantação, Moisés Schmidt acredita que a colheita vai bater outra meta em 2022 e ultrapassar os 350 arrobas: “Isso é tudo devido aos preparos do solo, ao conhecimento de cerrado que nós temos, ao clima que nos favorece aqui na região e ao emprego de alta tecnologia e assistência técnica, além de que as terras do Oeste da Bahia também proporcionam lavouras extensivas com grandes áreas a serem cultivadas”. Longe de ser um trabalho rudimentar, manual e sem muito organização nas lavouras de cacau, Moisés conta que a BioBrasil está levando o plantio do fruto a um patamar mais mecanizado e tecnológico para elevar a produtividade, reduzir custos e melhorar a qualidade do produto final. “A qualidade do fruto é o que nos diferencia. Além disso, já garantimos uma produtividade dez vezes maior do que aquelas em áreas tradicionais à nível Brasil, e isso é um número muito significante que tem trazido novos olhares e novos investidores para essa cultura que promete ser muito rentável”, ressalta o produtor. Isso impulsiona ainda mais a expansão da cultura irrigada do cacau que já oferece mudas bem formadas e horizontes positivos, a partir do interesse de entidades financeiras em incentivar o crescimento da cacauicultura em áreas não tradicionais com créditos préaprovados para o produtor rural.

Entre uma lista de bons resultados da primeira biofábrica voltada ao cacau no cerrado baiano, a BioBrasil já ganhou um dos principais: a aprovação para comercializar mudas de cacau certificadas em todo o Oeste do estado a partir do certificado de Registro de Comerciante de Vegetais e seus Produtos, Subprodutos, Resíduos e Insumos Agrícolas:

NÓS TEMOS O CACAU DO

CERRADO HOJE COMO

UM EXCELENTE PRODUTO, O QUE NOS DEIXA

CONFIANTES SOBRE O

FUTURO. AQUI NA REGIÃO,

O NOSSO PRODUTO É

DIFERENCIADO, CUJO

CHOCOLATE APRESENTA

UM GOSTO PEGULIAR QUE

RECEBE MUITOS ELOGIOS,

ORGULHA-SE MOISÉS.

Para o futuro, Moisés conta que os desafios e expectativas estão em intensificar cada vez mais a mecanização, para gerar ainda mais empregos com mão de obra qualificada e em achar variedades cada vez melhores e mais adaptadas ao estilo de cultivo proporcionado pela região para aumentar, novamente, os índices de produtividade e suprir o déficit de 70 mil toneladas de cacau apresentado pelo mercado brasileiro. Atingindo essas metas, o próximo passo da BioBrasil será pensar na exportação e entrada no comércio internacional. E com tantos resultados positivos, ninguém duvida disso.

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