Espaços e programas humanizados para as crianças de são paulo

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ESPAÇOS E PROGRAMAS HUMANIZADOS PARA AS CRIANÇAS DE SÃO PAULO Relatório de pesquisa

Coordenação Dra. Adriana Friedmann Realização:

Apoio:

NEPSID

Fundação Bernard Van Leer

2013/2014


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Grupo responsável:

Coordenação: Adriana Friedmann, PhD. 1. Pesquisadores de campo: Adriana Friedmann – Antropóloga e Educadora Dino Siwek – Antropólogo Gabriela Romeu – Jornalista e documentarista Maria Fernanda Salvador – Educadora social Informantes: -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ 2.

Voluntários, redes, ONG’s e fundações que contribuiram com o mapa.

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INDICE 1.

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A pesquisa Contexto do problema

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Objetivos

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Atividades realizadas

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Resultados

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• Coletivos que se constituem a partir da arte e da cultura • Coletivos que intervêm em espaços públicos • Movimentos que incentivam voluntários • Grupos que incentivam a comunicação e a formação • Grupos que incentivam o brincar com olhar para as criança • Institutos, organizações e fundações • Redes • Plataformas de financiamento coletivo • Meios de comunicação e prêmios

p. 10 p. 34 p. 53 p. 55 p. 57 p. 75 p. 103 p. 111 p. 112

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Coletivos, movimentos e grupos

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Considerações finais

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1. A PESQUISA Com o propósito de identificar grupos, redes, líderes e/ou organizações que desenvolvem ações e programas de base junto a comunidades, bairros, espaços públicos com resultados de prevenção e de erradicação da violência urbana, doméstica e de outras ordens; e de revitalização de espaços na cidade de São Paulo, realizamos uma cartografia antropológica. Mapeamos assim mesmo iniciativas de instituições formais da cidade de São Paulo, dedicadas ao tema da infância, plataformas de financiamento, meios de comunicação, centros de pesquisa e de denuncia.

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2. CONTEXTO DO PROBLEMA Milhares de crianças pequenas de todas as classes sócio-­‐econômicas que crescem em áreas urbanas no Brasil estão expostas a altos níveis de violência armada, asassinatos e violência doméstica. Violência intrafamiliar contra mulheres e crianças, violência simbólica contra grupos, categorias sociais ou étnicas, violência nas escolas – são formas que estão migrando da esfera estritamente privada para serem considerados fatos públicos. Segundo Mapa da Violência realizado en 20101, há 59.657.339 crianças e adolescentes no país entre 0 e 18 anos: 31,3% da população -­‐ 35.623.594 crianças de 0 a 11 anos de idade (18,7%) e 24.033.745 adolescentes entre 12 e 18 anos de idade: 12,6% da população total. As chamadas causas externas de violência -­‐ homicidios, conflitos étnicos, religiosos, raciais, etc., índices de criminalidade, incluindo nesta categoria o narcotráfico – vitimizaram 608.462 crianças e adolescentes entre 1981 e 2010. Estas causas aconteceram no mesmo período de 27,9 para 31,9: crescimiento de 14,3%. Em 1980 as causas externas representavam somente 6,7% do total de mortes de crianças e adolescentes. Para 2010 essa participação sobe para 26,5%. E a tendência nos últimos anos indica que essa participação crescerá ainda mais. Onde mais cresceu a mortalidade foi nos assasinatos que passaram de 0,7% para 11,5 % e nos acidentes de transporte, que passaram de 2% para 11,5% do total de mortes entre menores de 1 e 19 anos de idade. O primeiro ano de vida de nossas crianças apresenta taxas anormalmente elevadas, o triplo do que em outras idades até os 10 anos: 76 homicídios em 2000 e 73 em 2010. Na faixa de crianças de 1 a 5 anos de idade, observamos um aumento equivalente: as taxas passaram de 1,12 para 1,27 homicídios para cada 100 mil crianças com menos de 5 anos de idade. Crescimiento de 13,5% na década. O Brasil está conseguindo alcançar as Metas do Milênio pela rápida redução nas últimas décadas de suas taxas de mortalidade infantil (crianças menores de um ano) e na área da infância (crianças menores de cinco anos) pelas diversas ações no campo da saúde pública e do aceso a outros benefícios sociais. Porém, não acontece o mesmo panorama na área de homicídios, que marcadamente avança na contramão dessas tendências. Nas capitais é possível observar dramáticas reviravoltas. Capitais como São Paulo, que no ano 2000 ocupava o 3o. lugar no Mapa da Violência, caiu para o último lugar. Brasil, com sua taxa de 13 homicídios para cada 100 mil crianças e adolescentes, ocupa a 4ª posição internacional, somente superada por El Salvador, Venezuela e Trinidad e Tobago. Se na faixa de 0 a 4 anos de idade, o Brasil ocupa a 23ª posição, sobe para a 13ª na faixa de 5 a 9 anos de idade. Já dos 10 aos 14 anos e dos 15 aos 19 anos, o Brasil passa para a 4ª posição, revelando a gravidade dos sus indices. Com relação à violência doméstica, três dentre dez crianças de 0 a 12 anos sofrem diariamente algum tipo de violência dentro da su própria casa. O número de casos não notificados varia, na medida em que profissionais, vizinhos, familiares e até as próprias vítimas, silenciam situações de 1 Waiselfisz J.J. “Mapa da Violência 2012: crianças e adolescentes do Brasil”, Flacso: Rio de

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violência às quais as crianças em questão estão expostas. Este fato está diretamente relacionado à conscientização da população sobre o problema da violência doméstica e a importância de denunciá-­‐ la. É fato que o espaço público está bastante degradado e violento em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, não somente em áreas como centros e periferias, mas também em vários bairros cuja comunidade não utiliza esses espaços para convivência e/ou para seu tempo livre. Este fato está diretamente relacionado com as situações de violência cotidiana vividas nestas grandes cidades. Indicadores de referência de bem estar do município de São Paulo mostram, em consulta pública realizada em 20092, que aspectos como segurança na cidade apresentavam as maiores variações negativas individuais. É nítida a sensação de insegurança em São Paulo, já que 9 de cada 10 paulistanos afirmam que sua cidade é um lugar pouco ou nada seguro para viver: violência, assaltos, roubos, tráfego de drogas e saídas noturnas, são situações que geram medo no cotidiano da cidade. As crianças continuam sendo vítimas de violência direta e indireta, não têm espaços seguros de convivência com suas familias ou outras crianças, e vivem com medo, ameaças e insegurança, tanto dentro como fora das suas casas. A insegurança vivida por crianças vítimas de qualquer tipo de violência, cria o sentimento permanente de medo e estresse tóxico que tem como consequência danos para o seu desenvolvimento e leva a problemas de saúde a longo prazo. As crianças menores são as últimas capazes de confrontar estas situações. Internalizam seus medos, acabam aceitando a violência como algo normal e suas estruturas de apoio vão ficando fragilizadas – sobretudo quando perdem algum membro de sua familia por violência. As crianças chegam a aceitar a violência como algo inevitável nas suas vidas; alguns deles se juntam com tribos violentas e, assim, se reproduz o ciclo da violência. É este ciclo que precisa ser quebrado, incentivando a disseminação e reprodução de práticas, programas e redes de mobilização de excelência, que já estão em andamiento, para que as presentes e futuras gerações de crianças -­‐ futuros cidadãos adultos -­‐ vivam infâncias significativas e cresçam em espaços, contextos e grupos saudáveis e estimulantes. Em São Paulo começam a surgir movimentos que nascen da própria comunidade, nos bairros, condomínios, entre profissionais etc. para transformar esta situação. 2 http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/Pesquisa_IRBEM_Ibope_2013.pdf

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3. OBJETIVOS

Com o propósito de: •

Dar início à criação de una rede nacional de cidadãos a favor da não violência na vida das crianças, que participe e interatúe em varias redes existentes (Rede Nacional Primeira Infância, redes de mulheres, planejadores urbanos, direitos humanos, empresários, governo) que advogue e promova a temática e ações em diversos fóruns. Dar início a uma sinergia institucional de movimentos contra a violência e a favor de programas positivos e revitalização de espaços públicos na vida das crianças em São Paulo.

Identificar as melhores formas de mapear, criar modelos de entrevistas e visitas de campo, com o objetivo de desenhar uma estratégia comum de advocacy e mobilização para colocar o tema da violência pública e privada na agenda de diversos setores: saúde, educação, economia, ambiente e infraestrutura urbana, cultural e intercultural, desenvolvimento e outras, além dos setores vinculados a proteção.

Idealizar, a partir dos grupos mapeados e com a co-­‐participação dos mesmos, uma comunidade de aprendizagem que possa colocar em contato, diálogo e intercâmbio todos seus atores.

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Mapeamos algumas redes, movimentos, comunidades, ONG’s, grupos, lideranças, fundações etc. que já desenvolvem programas de mudança e impacto em diferentes bairros e espaços públicos da cidade de São Paulo, com o objetivo de erradicação de violências de todas as ordens, humanização na vida das crianças e suas familias e revitalização de espaços públicos coletivos.

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Entrevistamos e registramos relatos de experiências dados por estes grupos e empreendedores, a partir de visitas de campo e relatórios.

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Organizamos uma relação de representantes de fundações, redes, ONG’s e formadores de opinião e políticas, de renome no âmbito da Primera Infância – que poderiam apoiar e ajudar a disseminar algumas destas iniciativas a partir das necessidades identificadas em cada una delas.

A metodologia utilizada pode servir para ampliar esta cartografía para outras cidades, criação de uma comunidade de aprendizagem, de una ‘selo’ e seminário para apresentação destes grupos e suas iniciativas, convidando políticos, comunicadores, empresários, fundações do terceiro setor e outras que atúam junto à Primeira Infância, advocacy, espaços e movimentos de não-­‐violência.

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4. ATIVIDADES REALIZADAS 1 – Contatos iniciais com alguns grupos, lideranças, redes e outros movimentos para mapear iniciativas que estão efetivamente desenvolvendo projetos de impacto, com resultados de mudança no tema de violência urbana e doméstica, e revitalização de espaços, já existentes na cidade de São Paulo. -­‐ Desenvolvimento de um instrumento/modelo de registro e entrevistas 2 – Visitas a alguns destes grupos/lideranças e comunidades para conhecer, entrevistar e registrar como surgiu cada iniciativa, as ações e/ou programas desenvolvidos, público atendido, quais seus desafios, oportunidades, necessidades e dificuldades.

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5. RESULTADOS As seguintes organizações contribuiram com informações para alimentar a realização desta cartografía: MOVIMENTOS, ONG’S, GRUPOS e REDES – grupos de comunidades, favelas, iniciativas de transformação de espaços coletivos, comunidades indígenas, urbanas, regionais, grupos de arquitetos, jornalistas, meios de comunicação, associações comunitárias e vizinhais, captadores de recursos on line para pequenos projetos, jovens que trabalham pelo desenvolvimento de comunidades, pobreza, redes que se mobilizam em prol das crianças pequenas, redes de vizinhos etc. ESPECIALISTAS do BRINCAR – grupos, associações, redes, movimentos e instituições que atúam na promoção do brincar, campanhas, criação de espaços lúdicos etc. INSTITUTOS e FUNDAÇÕES – organizações, fundações, centros de estudos e pesquisas, organismos governamentais, grupos de empresários, centros culturais, esportivos e artísticos, que atúam em programas para crianças, espaços públicos e na temática da violência. MEIOS de COMUNICAÇÃO – jornais, portais com informações sobre as cidades, sites, emissoras de televisão e revistas de educação e cultura. GRUPOS de VOLUNTÁRIOS POLÍTICAS PLATAFORMAS DE FINANCIAMENTO COLETIVO No presente relatório selecionamos e detalhamos um primero grupo de projetos, programas, movimentos, redes e lideranças que desenvolvem ações contra a violência e para a revitalização de espaços públicos na cidade de São Paulo, que contribuem com a transformação de vidas de inúmeras crianças. Na nossa pesquisa descobrimos redes de grupos, organizações, coletivos e outros similares, mais de 6.000, somente na cidade de São Paulo, identificados em diversos sites, blogs e mapas e referências de mais de 9.000 coletivos existentes, a partir de dados de jornalistas e ativistas do setor. Neste mapa de iniciativas, redes, coletivos, ONG’s, fundações etc. que, de formas diretas e indiretas interferem na qualidade de vida das crianças que moram na cidade de São Paulo levantamos detalhes sobre: -­‐

59 coletivos que têm algum tipo de impacto na qualidade de vida das crianças – 24 entrevistados e 35 contatados.

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18 redes que atuam diretamente em prol e em advocacy na temática da Infância.

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10 organizações e redes especializadas no brincar.

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10 plataformas de financiamento colectivo. 10 institutos e fundações que responderam à pesquisa. 26 ONG’s diretamente relacionadas com a temática das crianças.

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14 meios de comunicação que veiculam notícias relacionadas.

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1 política municipal – São Paulo Carinhosa.

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A grande novidade desta pesquisa são os diversos grupos conhecidos como ‘coletivos’ que têm surgido de forma espontânea em vários bairros da cidade, iniciativas de indivíduos, grupos de vizinhos ou comunidades, em bairros centrais e periféricos. Descobrir estes grupos nos levou a redes dentro de redes de artistas, arquitetos, artesãos, jovens, profissionais etc. que empreendem ideias para realizar mudanças em suas comunidades, espaços públicos, junto a crianças, jovens, famílias a partir de propostas culturais, artísticas, estéticas, melhoras em moradias, condições de vida; todas afetando e interferindo na qualidade de vida de crianças e da comunidade em general. As ideias são desenvolvidas a partir de iniciativas individuais ou em pequenos grupos, muitas vezes multiplicadas e replicadas. Outras vezes trata-­‐se de ações pontuais que acontecem em alguns momentos específicos. Em outras situações elas continuam com o apoio de doadores individuais. Outros as multiplicam ou procuram recursos. Outros formam multiplicadores e conseguem levar a pequena escala suas iniciativas. Em vários casos não ter recursos financeiros interrompe a continuidade das ações. Em um primeiro mapa obtivemos 59 contatos de grupos dos quais escolhemos alguns para entrevistar e visitar. Entre estes contatos descobrimos redes dentro de redes de pequenos empreendedores, o que nos leva a um número inestimado de grupos. Daqueles a que temos acesso público hoje, pelo menos 450, 310 projetos, mais de 500 comunidades. Sintetizamos, a seguir, os grupos entrevistados, movimentos de grande potencial para a mudança efetiva na vida das crianças e na prevenção da violência.

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COLETIVOS, MOVIMENTOS e GRUPOS “É necessária uma aldeia inteira para educar uma criança” (Provérbio africano) Quanto mais cuidarmos das nossas comunidades menos precisaremos cuidar suas crianças pois a comunidade o fará. •

COLETIVOS QUE SE CONSTITUEM A PARTIR DA ARTE e DA CULTURA

Os coletivos são iniciativas individuais ou de pequenos grupos que, de forma espontânea, reúnem-­‐se para desenvolver algum tipo de proposta que tem grande impacto na vida das crianças, das famílias e das comunidades como um todo. Trata-­‐se de um fenômeno recente que vem influenciando e transformando o retrato da cidade de São Paulo. Estas iniciativas foram as que nos inspiraram a realizar esta cartografia pois, por se tratar de movimentos que surgem desde as bases das comunidades, vizinhanças, sem depender de políticas, apoios ou programas institucionais ou governamentais, vêm chamando a atenção por seu impacto na transformação e qualidade de vida dos habitantes da cidade; principalmente em espaços públicos degradados ou abandonados. Tal impacto adquire relevância quando se trata de prevenir ou interferir em situações de violência no cotidiano de tantas pessoas. Colocamos nesta cartografia luz sobre estas iniciativas mostrando sua relevância, criatividade e impacto; e o potencial que têm para inspirar outros indivíduos e grupos em prol da prevenção e transformação da violência urbana. O tema da violência é uma questão urbana, social e política e o movimento dos coletivos vai muito além na sua permanência e efeito do que muitos programas que acabam por falta de políticas ou de recursos. Nos relatórios/entrevistas perguntamos também quais eram as necessidades/faltas de cada grupo, informação esta que consideramos importantíssima para o diálogo futuro com potenciais financiadores.

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Coletivos entrevistados: • • • • • • • • • • • •

A Banca Acupuntura Urbana Ateliê Azu Basurama Brasil Bela Rua Cine Mascate Fabcine Guardiões Griô Guerreiros sem Armas Jovens sem Fronteiras Movimento Boa Praça Núcleo Jovem Cupuaçu

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Periferia em Movimento Pombas Urbanas Praças da Paz Projeto Portas Abertas Revitarte Rodas de Leitura Sacolão das Artes Sarau da Quebrada Sonhos Equilibristas Teto Tiquatira em construção

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A BANCA

Site: www.abanca.org Descritivo Inscrita como um negócio social, A Banca é uma produtora cultural e social que atua desde 2000 no distrito de Jardim Ângela, zona sul de São Paulo. Promove a vivência da cultura urbana, utilizando a linguagem do hip hop para estabelecer pontes entre realidades diferentes (centro e periferia) e atuar com mediação de conflitos. Seus integrantes querem levar outros modelos para os jovens da periferia paulistana. Atinge adolescentes e jovens, com idades entre 12 e 30 anos. Perfil e faixa etária do público atendido Adolescentes e jovens, de 12 a 30 anos -­‐ Quantidade de beneficiários – 2185 jovens envolvidos nas escolas (projeto de vivência de cultura urbana) Diferencial O grupo atua com jovens da periferia e do centro da cidade. Entre as ações, consta o desenvolvimento de projetos de vivência urbana em colégios particulares de classes sociais privilegiadas, fora da zona periférica. A Banca também atua com jovens na periferia, oferecendo ferramentas para que possam pensar em novas possibilidades ao escreverem um projeto, aprendendo a projetar o futuro. Afasta os jovens do mundo do crime.

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Impacto/evidências de suas ações para a diminuição da VIOLÊNCIA na vida das crianças É bem difícil avaliar esse impacto, segundo Macarrão. Mas cita alguns exemplos, como um menino que começou “molecão”, iniciou nas oficinas porque viu o Bolão tocando e quis aprender a tocar. Hoje ele está aí trabalhando e pensando em fazer faculdade. Na periferia tem mais boteco do que espaços como a Banca e a Cooperifa para falar dessas coisas, apontar outras possibilidades para as crianças e os adolescentes. É aí que reside o perigo. “Conheço toda a rapaziada dos botecos perto de casa, é firmeza total. Mas se eu tivesse só ficado ali não teria nunca ouvido falar em projeto, não tinham pensado em sonhar com outras coisas. Nunca teria ouvido falar em mediação de conflitos”, diz Macarrão.

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AFRO ESCOLA LABORATÓRIO URBANO

Site: www.oficinativa.blogspot.com.br Descritivo O projeto Oficina Ativa nasce em 1997 e faz parte de uma gama de ações desenvolvidas pelo empreendedor Carlos Rogério Amorim. Hoje, essas ações estão parcialmente concentradas na Afro Escola Laboratório Urbano, que é o espaço físico conquistado recentemente (junho/2013). Todas as ações têm a intenção de vivenciar possibilidades dentro dos campos sociais que compõem a vida em cidadania e fomento à cultura Afro-­‐brasileira. A ideia é fundir elementos para gerar outros novos, buscando para tanto processos criativos lúdicos dinâmicos e prazerosos, independentemente do assunto abordado. Desenvolve-­‐se um festival de curtas metragens, faz-­‐se cobertura colaborativas de ações da cultura negra, promovem-­‐se oficinas de dança, grafite, fanzine, conscientização das questões afro-­‐brasileiras, espetáculos, exposições, festivais, feiras, debates, etc. Perfil e faixa etária do público atendido Todas as faixas etárias. Para cada ação tem um público alvo. No momento estão mais focados na formação de jovens e os adultos para que eles sejam os multiplicadores. -­‐ Quantidade de beneficiários Não consegue mensurar, pois em cada ação é um público. Optam por um número reduzido de pessoas, para privilegiar o diálogo, a integração, o compartilhar (não excedendo 30). Diferencial

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Experimentação constante, interatividade entre outras ações empreendedoras, ações práticas lúdicas como melhor jeito de comunicar o que pensam. Oficinas, espetáculos, exposições, festivais, feiras, debates, etc. Influências de pedagogias e educações dispostas a repensar o desenvolvimento humano e as conexões ambientais também são usadas como fontes. Impacto/evidências de suas ações para a diminuição da VIOLÊNCIA na vida das crianças Um dos papéis sociais da AfroEscola é mostrar a pluralidade, ilustrando que somos muitos, de ideias, práticas e formas variadas, cativa e emociona as pessoas e promover transformações. E nas crianças os efeitos podem ser ainda mais “fantásticos”, pela aprendizagem através da ludicidade. “Por poder transmitir que não estamos sós, que não somos únicos, diferentes, feios, maus, nos sentimos mais fortes, mais belos, mais felizes, mais criativos, e podemos dar o passo adiante de cabeça erguida. Apreciar e compreender mais de nossas culturas ancestrais e contemporâneas tem sido nossas estratégias de empoderamento humano: conhecer o que fomos, para saber o que somos e assim projetar o que queremos / podemos ser”. ATELIÊ AZU

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Site: www.projetoazu.blogspot.com.br/ Descritivo O propósito do Ateliê Azu é transformar a textura urbana, através do uso da pintura em azulejo. Segundo sua concepção, pela falta de recursos, as construções da periferia são inacabadas e, com o trabalho do ateliê, é possível transformar a estética do lugar em algo mais pronto, mais bonito, um espaço no qual as pessoas tenham orgulho de viver e, assim, aumentar a autoestima da população local. A ideia principal do movimento é revitalizar o espaço urbano do Jardim Santa Inês, local escolhido para seu ateliê. Perfil e faixa etária do público atendido A Vila Nossa Senhora Aparecida e a Vila Santa Inês tem aproximadamente 23 mil moradores, que são impactados diretamente pelas intervenções realizadas com azulejo nos espaços públicos da comunidade. Quanto à participação em si, durante as intervenções, a comunidade participa, especialmente as crianças. Já no dia a dia, o ateliê é um espaço aberto, no qual crianças, dentro de uma limitação espacial e respeitando horários nos quais a equipe do Azu está dedicada integralmente ao trabalho, podem pintar azulejos. O Ateliê Azu não soube precisar quantas crianças frequentam o ateliê, Dentro da própria equipe do ateliê, 2 jovens são locais da Vila Nossa Senhora Aparecida, 1 deles está lá desde o começo do ateliê, e inclusive conseguiu uma bolsa e atualmente faz faculdade de artes plásticas. O outro está começando a aprender a técnica. Diferencial

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A técnica da cerâmica, a produção no próprio estúdio do material para seu trabalho e o apoio e participação das crianças da comunidade. Impacto/evidências de suas ações para a diminuição da VIOLÊNCIA na vida das crianças O impacto na diminuição da violência pode ser visto sobre 2 óticas: primeiro, dentro do contexto da falta de espaços de lazer, da falta do que fazer na comunidade. A oportunidade do brincar, por si só, é vista, como um benefício significativo, sobretudo por este brincar estar relacionado à uma atividade que pode ser capacitadora, o conhecimento do fazer arte é empoderador, pode se transformar em uma atividade profissional séria no futuro. Como esta atividade está ligada a mudar a cara do lugar em que vivem, ela também é um instrumento que permite aos jovens pensar a própria realidade, e querer transforma-­‐la, não aceitar isto como algo natural. CINE CLUBE MASCATE

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Site: www.jamacdigital.wordpress.com/tag/mascate-­‐cineclube Descritivo O Projeto nasce no Núcleo de Cinema e Vídeo de Diadema em 2000 e consiste em exibição de filmes na rua em alta definição, com uma tela branca como no cinema e som de alta potencia, para criar uma sensação de se estar em um cinema. A ideia é produzir curtas e exibi-­‐los para a comunidade, nas ruas, onde todos possam participar e se encontrar: da comunidade para a comunidade. A seleção dos filmes se faz de acordo com cada realidade e cada contexto. Faixa etária e perfil do público atendido Livre. Tem muitas crianças entre 5 e 12 anos que participam e às vezes os pais também. Número de beneficiários: entre 40 e 100 pessoas Diferencial Exibição autoral: os membros da comunidade se vêm na tela pois muitos deles são atores nos filmes autorais. Difusão do trabalho periférico e reflexão sobre o fazer cinema, levando em consideração os aspectos técnicos como a temática que está inserida nos filmes exibidos. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças 90% das crianças nunca tinham visto um filme ou ido ao cinema. A falta de acesso a filmes nacionais e produção autoral contribui para mostrar que há cinema fora da TV Globo e que muitos deles estão ali, produzindo, atuando, fazendo cinema. O que mostra para jovens e crianças do bairro que podem sonhar com outras perspectivas. Amplia também o universo

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cultural das crianças e jovens e constitui uma atividade cultural de lazer e de encontro e convivência comunitária. FABICINE – FÁBRICA DE CINEMA

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Site: www.flickr.com/photos/fabicine Descritivo O projeto consiste na exibição de animações e filmes no escadão do Jardim Peri Novo. Além de fomentar a produção de vídeo popular, o cinema e vídeo independente, tanto produção como exibição em comunidades e regiões da cidade. Faixa etária e perfil do público atendido Público espectador na maioria são crianças. Mas nas oficinas de formação audiovisual predominam jovens e adultos. -­‐ Quantidade de beneficiários -­‐ Nas oficinas de formação e produção audiovisual geralmente são 12 inscritos; já as sessões de filmes são abertas, o público varia entre 20 a 40 pessoas, crianças e adultos. Diferencial Exibição e produção de vídeos da periferia para a periferia. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças

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Se considerarmos a ausência brutal de atividades culturais e de entretenimento de qualidade nas regiões pobres uma violência, a presença e ação desta iniciativa, a cada sessão, sempre foi e será um momento de diminuição de toda forma de violência gerada pelo Estado e pela pobreza de forma geral, seja ela material ou imaterial/subjetiva. Também conseguiram, com o trabalho, fazer com que companheiros voltassem a estudar, buscassem formação em áreas ligadas à comunicação, artes e audiovisual, e isso, de certa forma, os tirou da miséria e, portanto, de uma situação violenta causada pela falta de orientação e construção coletiva de alternativas em sociedade. GUARDIÕES GRIÔ

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Site: www.facebook.com/GuardiõesGrio Descritivo O projeto nasceu no final de 2010 a partir de inspiração da experiência do Dimas, jovem empreendedor, morador da Brasilândia. O objetivo do projeto é resgatar a memória dos moradores (mestres griôs) e demonstrar os talentos locais; dando luz às tradições, os costumes para, com isso, reencontrar a força, o orgulho, a autoestima das pessoas; valorizar a vida e a diversidade comunitária. O exercício de sonhar, de reencontrar o valor da sua cultura, da sua tradição; encontrar a identidade da memória; valorizar o que é do bairro, das pessoas, gerar respeito e harmonia local. Faixa etária e perfil do público atendido Jovens que antes estavam no ostracismo ou não se envolviam com nada no bairro começaram a procurá-­‐lo com vontade de realizar outras ações culturais, formativas, festivas. Diferencial Estímulo ao fazer local, articulação das ações do bairro, mostrar que o bairro pulsa cultura, pulsa educação: que não é só pobreza e tráfico. Aspectos que teriam o potencial de serem replicados em outros contextos

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Por ser um projeto que pensa o território, pode ser usado como princípio para valorização e resgate da cultura de qualquer território. Tangencia questões de cultura, sustentabilidade, pessoas, memória. Fortalece a disseminação de um povo por meio do incentivo dos jovens e crianças a conhecerem suas histórias, suas ancestralidades, os valores de sua cultura. NÚCLEO JOVEM DO CUPUAÇU

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Site: http://vimeo.com/79155687 Descritivo O objetivo do projeto é levar à praça do Morro do Querosene aulas de danças, de ritmos da cultura popular brasileira, como forma de incentivar a comunidade a entrar em contato com sua própria cultura no dia a dia. Portanto, contribuir para difundir a cultura popular, a oralidade, a arte popular para crianças e jovens da região onde acontece a festa do Boi. Faixa etária e perfil do público atendido Livre mas a maioria que participa são jovens de 16 a 30 anos, e respetivamente seus filhos vão juntos. -­‐ Quantidade de beneficiários: 200 ao longo de 2 anos Diferencial Construção e ampliação, por meio da cultura popular, das relações de convivência e de cidadania no território. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Estabelecimento de vínculos entre as pessoas, possibilitando para as crianças do entorno estar em uma atividade lúdica, prazerosa, de solidariedade, de conhecimentos e saberes. Trabalho da coordenação motora e do cérebro que, de alguma forma contribui para resgatar valores que estão na tradição, valores de amor e respeito. Isso fomenta boas práticas e deve desestimular a sedução pelo mundo da violência. POMBAS URBANAS

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Site: http://www.pombasurbanas.org.br Descritivo O Pombas Urbanas nasceu como um grupo de teatro, criado em 1989 por Lino Rojas, pioneiro na pesquisa e na produção do teatro de rua. Há cerca de dez anos, o grupo se estabeleceu no prédio de um supermercado abandonado, praticamente em ruínas, no bairro Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. O supermercado Tata, que é hoje o local da sede do Instituto Pombas Urbanas, era o símbolo da violência que o grupo almeja aplacar. O instituto oferece cursos e oficinas para crianças e jovens e conta com biblioteca e teatro. Faixa etária e perfil do público atendido Dos 7 aos 80 anos. -­‐ Quantidade de beneficiários – atendem 32 mil visitantes por ano/ 250 pessoas por semana são atendidas em cursos, oficinas, apresentações teatrais PROJETO PORTAS ABERTAS

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Site: www.projetoportaaberta.wordpress.com Descritivo O Projeto Portas Abertas tem como objetivo incentivar jovens da região do Capão Redondo para o enfrentamento da violência local e para a busca por novas escolhas de vida, por meio da capoeira, com enfoque pedagógico, lúdico, educacional e cultural. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças e jovens de 0 a 18 anos, mas quem mais frequenta são principalmente as crianças. -­‐ Quantidade de beneficiários: uma média de 80 crianças. Diferencial A Capoeira é um poderoso instrumento para construção de identidade, autoestima, consciência corporal, auto conhecimento e conhecimento das tradições, símbolos e histórias que envolvem arte Afro-­‐Brasileira e, assim, contribui para a transformação social de crianças e jovens. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Na periferia faltam espaços de lazer e cultura. E principalmente um espaço de acolhimento e carinho. E tudo isso a capoeira traz para essas crianças. Então, em alguma medida ao invés de estarem nas ruas, estão jogando capoeira. Estão aprendendo princípios que nem a família e nem a escola conseguem dar nesse contexto em que vivemos. “Na verdade, nos tornamos uma grande família, vamos além da aula, nos envolvemos com a comunidade”. RODAS DE LEITURA

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Site: www.facebook.com/rodas.deleitura Descritivo O projeto tem como objetivo se deslocar para locais abertos, de bicicleta, abrir uma lona circular e espalhar livros infanto-­‐juvenis para que os transeuntes possam entrar em contato com o universo da leitura, seja ela mediada ou espontânea. Fomenta-­‐se a leitura sem formalidade, livre, diferente do que acontece na escola formal. Estimula-­‐se também a ocupação do espaço público e a locomoção sustentável. Faixa etária e perfil do público atendido Livre, todos podem participar. Mas tem muitas crianças de 0 a 12 anos. Quantidade de beneficiários: atividades mensais ou quinzenais, varia entre 40 a 50 pessoas. Diferencial Realização de rodas de leitura em locais públicos e abertos, em lugares possíveis de chegar de bicicleta. Ter bicicletas adaptadas para transportar o acervo de livros e usar uma lona circular macia e impermeável. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças A literatura ajuda nos conflitos internos do ser humano. Decodifica “minha” vida e o contexto social em que estou inserido. Possibilita a liberdade de sonhar e conhecer outras realidades. Então, fomenta o protagonismo de quem se identifica ou se aproxima da leitura, como prática constante em sua vida. SACOLÃO DAS ARTES

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E-­‐mail: sacolaodasartes@gmail.com Descritivo A implantação deste novo espaço sociocultural, localizado no Parque Santo Antônio, teve início em Agosto de 2007, quando um antigo sacolão hortifrutigranjeiro foi desocupado para dar lugar ao Sacolão das Artes, resultado de uma luta que durou mais de três anos, encampada pela União de moradores do Jd. Antonieta, Pq. Santo Antônio e adjacências, a Rede Social São Luiz (da qual fazem parte várias Associações, ONGs e lideranças comunitárias), produtores culturais e grupos artísticos da região, membros da comunidade e da Subprefeitura de M’Boi Mirim, com o apoio do GOVV (Grupo Organizado de Valorização da Vida). A partir de então, foram desenvolvidos trabalhos ininterruptos, várias ações foram realizadas e muitas conquistas foram conseguidas para o espaço. Dentre essas conquistas, a principal, o estreitamento de vínculos entre o grupo que coordena o espaço e a comunidade do entorno do Sacolão das Artes, principalmente com as crianças. Tal fato se dá por conta da construção de um projeto político pedagógico diferenciado, que vem sendo encampada pelo grupo que coordena o espaço, e que leva em consideração todo o contexto sócio cultural no qual o mesmo está inserido, além do importante fato de todos os indivíduos integrantes deste grupo serem cidadãos moradores da região. Faixa etária e perfil do público atendido Todas, sobretudo crianças e jovens. Diferencial

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A proposta do Sacolão das Artes é ousada e inovadora, pois visa construir e consolidar uma gestão popular e compartilhada entre todas as pessoas atuantes no espaço, além da participação efetiva dos moradores do entorno, agregando também ações com a parceria do poder público e de instituições privadas. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Podemos dizer que diminuímos ao menos a violência das crianças não terem espaço em suas casas e por isso passam boa parte do tempo brincando nas ruas, ou ainda, a violência da privação de acesso aos bens culturais como espetáculos de teatro, musica, dança e folguedos de nossas culturas populares direcionados e valorizados por uma pequena parcela da população, então estamos conseguindo qualitativamente isso. SARAU DA QUEBRADA

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Site: www.saraunaquebrada.blogspot.com.br Descritivo O Sarau da Quebrada nasce como desdobramento e desejo de continuidade das ações do Ponto de Cultura Mistura e Gingada do Jardim Santo André, depois do edital ter sido encerrado. Inspirado nos tradicionais Saraus – Cooperifa e Sarau do Binho – tem como intuito manter a comunidade do bairro viva e ativa, produzindo cultura. Os Saraus são geralmente temáticos, incentivando a reflexão sobre os principais problemas e propondo a construção de soluções que possam transformar a realidade do entorno em um lugar mais feliz de se viver. Faixa etária e perfil do público atendido Livre, todos podem participar. Mas a maioria são jovens de 21 a 30 anos. -­‐ Quantidade de beneficiários: atividades mensais, entre 40 a 50 pessoas Diferencial O Sarau só acontece se os moradores quiserem e eles se auto organizam para tal. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Por serem um grupo de referencia, que antes mesmo de serem ponto de cultura, já eram um coletivo que articulava atividades culturais, esportivas, de cidadanias no território, sempre dialogando com os equipamentos públicos e fomentando que as políticas públicas aconteçam na região; entendem a questão da violência como falta de ações afirmativas, falta de estrutura como água, luz elétrica, esgoto, creche, escolas, lazer, cultura, etc. Por isso estão em constate reflexão e dialogo com a comunidade para pensarem estratégias para pautar e forçar o poder

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público a estar presente no bairro e, de alguma forma, nos últimos anos houveram grandes avanços. O bairro teve um índice de violência elevadíssimo, hoje é bem inferior. “Construímos uma rede de lideranças e atores sociais no bairro, buscamos nos fortalecer para construir um local mais feliz e harmonioso de se viver”. Acreditam que as ações que desenvolvem estão diretamente contribuindo contra a violência de forma geral. “Pensando na violência na vida das crianças, quando ela cresce nesse ambiente mais harmonioso, de companheirismo e solidariedade, com mais acessos e políticas afirmativas, a violência física, simbólica e social pode estar menos presente”.

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SONHOS EQUILIBRISTAS

Site: https://www.facebook.com/pages/Projetos-­‐Sonhos-­‐Equilibristas/279659182044096 http://www.youtube.com/watch?v=XUDGTEB6Gy4 Descritivo O Projeto Sonhos Equilibristas é uma iniciativa empreendedora do jovem bailarino Hélio, que teve a oportunidade de transformar sua realidade por meio da dança/ballet. Ao longo de sua trajetória, deseja incentivar outras crianças e jovens de sua comunidade a também encontrarem novos horizontes, pela possiblidade de entrar em contato com a arte de dançar. Com esse objetivo idealizou o projeto que prevê formação em dança e teatro, além de fomentar a criação de coletivos artísticos e a participação em festivais. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças e Jovens da comunidade Sitio São Francisco; Faixa etária: 06 e 17 anos, sem distinção de sexo ou religião. Diferencial Ser uma iniciativa empreendedora do jovem Hélio para fomentar a transformação da realidade do seu próprio território. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças “Creio que muitos jovens atendidos estão traçando novos rumos em direção a carreira profissional e estudantil. Muitos jovens ainda possuem contato comigo e é evidente o

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crescimento intelectual de muitos. Alguns estão cursando universidades, possuem bons empregos e de certa forma não conseguem se afastar do mundo artístico. Em muitos casos alguns atendidos conciliam seus trabalhos e estudos com algum curso de teatro, dança ou são voluntários em alguns outros projetos sociais. De certa forma os educandos se afastaram dos meios violentos que seus bairros ofereciam, além de contribuírem para que onde vivem sejam um lugar melhor, com mais oportunidades para outros jovens. Um efeito em cadeia. Um ajudando o outro.

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COLETIVOS QUE INTERVÊM EM ESPAÇOS PÚBLICOS ACUPUNTURA URBANA -­‐ PROJETO CORUJAS

Site/Blog: www.acupunturaurbana.com.br Descritivo O Acupuntura Urbana se baseia na metodologia do Jogo Oásis do Instituto Elos, de engajar a comunidade através de processos participativos para transformar o espaço público. O Projeto Corujas foi a primeira ação desenvolvida, que consistiu na realização de módulos de intervenção e oficinas de Permacultura com alunos de uma escola pública próxima no Parque das Corujas, na Vila Madalena. O projeto foi viabilizado via financiamento coletivo. Dentre as intervenções podemos destacar: a construção de um pomar, iluminação, bicicletário, bancos, intervenções artísticas e totens informativos. Perfil e faixa etária do público atendido No Projeto Corujas, são cerca de 300 pessoas beneficiadas. Já no Jardim Edith, por volta de 80 pessoas, sendo que destas 50 são crianças. 34 Perfil dos beneficiários: crianças e senhoras.

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Diferencial A metodologia de trabalho em vários módulos, que garante o engajamento das pessoas por um longo período. Impacto/evidências de suas ações para a diminuição da VIOLÊNCIA na vida das crianças Acima de tudo, a construção de espaços convidativos para as crianças inibe seu uso mais violento. Então, por exemplo, uma praça degradada é um local propício para a prática de ações violentas. Já uma praça recuperada e utilizada pela comunidade, com espaços de lazer, naturalmente se transforma em um local mais seguro.

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BASURAMA BRASIL

Site/Blog: www.facebook.com/basuramabrasil?fref=ts Descritivo Grupo de origem espanhola com base permanente em São Paulo desde 2010, o Basurama entende que os resíduos são a matéria prima mais abundante em nossa sociedade de consumo e, a partir deste fato, transforma e dá novos usos a estes detritos, utilizando principalmente resíduos de alto custo e dificuldades de reciclagem. O principal objetivo do trabalho é dar novos usos ao espaço público, transformando-­‐o em espaço lúdico e de lazer. Perfil e faixa etária do público atendido O próprio Basurama define seus projetos como “para crianças de 0 a 99 anos”, ou seja, não entende que exista nenhum recorte por faixa etária, embora muitas de suas intervenções aconteçam durante a semana, e por isso, o público que participa acabam sendo crianças e jovens até os 16 anos. Diferencial O coletivo trabalha com metodologia de design aberto e participativo: todas as intervenções e brinquedos que criam são colocadas à disposição na internet, para dar acesso a quem quiser utilizar esta metodologia. Impacto/evidências de suas ações para a diminuição da VIOLÊNCIA na vida das crianças O Basurama entende a violência como algo relacionado à falta de recursos, tanto financeiros, quanto do espaço onde as pessoas vivem, quanto de falta de conhecimento.

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Entendem que, a partir da reconfiguração do espaço público, da realização de ações positivas e do empoderamento das pessoas com conhecimentos para ocupar os espaços, estão contribuindo para a diminuição da violência.

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BELA RUA

Site: www.belarua.com.br / facebook.com/belarua Descritivo Bela Rua nasceu em uma São Paulo com ruas pouco atrativas, saudáveis e seguras. Durante décadas, a prioridade política e econômica foi o desenvolvimento de uma cidade que incentiva o uso do transporte privado. Isso impactou não só na forma como as pessoas se locomovem, mas também na forma como os espaços urbanos foram ocupados. O coletivo preza pela felicidade das pessoas no ambiente urbano. Faixa etária e perfil do público atendido Todos os cidadãos que frequentem o espaço público onde o projeto ocorrerá. Crianças, turistas, trabalhadores, moradores, idosos, etc. Diferencial O coletivo visa promover impacto na segurança da cidade por meio de ações nos espaços públicos, transformados em locais mais convidativos. Quando as pessoas estão nas ruas, sem saber, elas zelam pela sua segurança. Elas se tornam as “olheiras” do lugar e garantem que a ordem seja mantida. Por isso, ruas com mais vida são ruas mais seguras para todos (crianças e adultos). Transformar espaços públicos é transformar também pessoas. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Quando as pessoas estão nas ruas, sem saber, elas zelam pela sua segurança. Elas se tornam as “olheiras” do lugar e garantem que a ordem seja mantida. Por isso, ruas com mais vida são

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ruas mais seguras para todos (crianças e adultos). Mas, para que as pessoas queiram estar nas ruas, os espaços precisam ser mais convidativos. Através da criação de espaços públicos mais interessantes, o Bela Rua visa impactar na segurança.

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MOVIMENTO BOA PRAÇA

Site: www.facebook/movimento.boapraca Descritivo Moradores dos bairros Alto de Pinheiros, Lapa, Vila Romana e Vila Anglo (zona Oeste) procuram conhecer e dialogar entre vizinhos para viver em una cidade mais humana, ocupando e revitalizando praças. Realizam, todo último domingo de cada mês, pic-­‐nics abertos com diferentes atividades. Com a ajuda de valiosos parceiros – outros vizinhos, institutos, entidades, poder público –, levam às praças, música, teatro, saraus, cinema, aulas, feiras de trocas e de produtos orgânicos, oficinas e outras atividades. Realizam mutirões de plantio e limpeza, de reparos de brinquedos, mobilizam o poder público para reivindicar iluminação e criam novas praças onde antes haviam terrenos baldios. De forma voluntária.

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Faixa etária e perfil do público atendido Moradores do entorno das praças, que incluem crianças, adultos e idosos, tanto de bairros mais simples, como a Vila Anglo, quanto de áreas mais nobres, como Alto de Pinheiros e Lapa, onde estão localizadas as praças. Quantidade de beneficiários: difícil mensurar, porque além dos moradores do entorno das praças os piqueniques recebem pessoas de outros lugares, em torno de 100 por evento. Diferencial Já organizaram 50 piqueniques comunitários com atividades variadas como cinema, música, oficinas, compostagem, artes, mutirões etc. Projetos em parceria com escolas públicas ouvindo as crianças. Diagnósticos e mapeamentos locais. Formação de agentes socioambientais, palestras, hortas comunitárias. Dialogam com arquitetos e discutem Projeto de Lei sobre a gestão participativa de praças. A rede no Facebook tem mais de 4000 pessoas. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Devolver às crianças espaços de lazer ao ar livre, nos quais possam interagir com seus pares e participar de atividades culturais e de conexão com a natureza, melhora sua qualidade de vida e seus vínculos. E que poder criar novos vínculos com outros adultos que vivem perto delas ajuda a trazer segurança. Ruas e praças ocupadas, vizinhos que se cumprimentam e são solidários geram mais saúde e segurança do que muitos muros, alarmes e rondas policiais! Ampliar essas ações por meio de novos projetos ou de políticas públicas também irá ter um impacto positivo na cidade. A ideia de que o espaço público pertence aos cidadãos, que pode ser melhorado, cuidado e preservado com a ajuda de todos é bem mais aceita. Vemos piqueniques surgirem espontaneamente, aniversários sendo celebrados em praças e pessoas debatendo que cidade querem. Quanto aos recursos, os integrantes do Movimento Boa Praça atuam de forma voluntária, sem remuneração. Os únicos recursos geridos e aplicados nos projetos mencionados foram conseguidos por meio de festas para levantar fundos, de edital ou de parcerias com instituições (a Faculdade de Medicina da USP, no caso do TED). Não contamos com financiamento para o movimento.

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PRAÇAS DA PAZ / INSTITUTO SOU DA PAZ

Site: www.soudapaz.org Descritivo Desenvolvido pelo Instituto Sou da Paz, o projeto Praças da Paz surgiu em 2003. Nasceu no contexto gerado pela cultura do medo e parte da seguinte questão: como estimular espaços públicos democráticos, utilizados pela comunidade e que permitam aprendizagem da diversidade e da tolerância. Segundo o Instituto Sou da Paz, a violência não ocorre de modo igual pela cidade. A periferia é território que concentra maior déficit de espaços de convivência X maiores índices de violência, com ênfase em homicídios envolvendo jovens. Faixa etária e perfil do público atendido Adolescentes e jovens entre 13 e 29 anos. -­‐ Quantidade de beneficiários: cerca de 3.300 por praça Diferencial A iniciativa foi desenvolvida em quatro praças da periferia de São Paulo. O Praças da Paz tem uma metodologia de abordagem participativa, desenvolvida ao longo de quatro anos. Nesse processo, em que é feito o mapeamento da comunidade (atores sociais e seus conflitos), são criados vínculos com os moradores, planejam e executam as ações, o projeto fortalece o tecido social e estimula o diálogo, diminuindo e resolvendo conflitos. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças A violência muitas vezes tem a ver com a falta de espaço, lazer, oportunidade e futuro, O projeto fortalece o tecido social e estimula o diálogo como forma de diminuir e resolver

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conflitos. A praça e as atividades que abarca provoca um impacto positivo na sensação de ocupação da cidade, diminuindo a sensação de espaços públicos abandonados e inseguros. Provoca uma cultura da participação e uma atitude cidadã por meio do conceito da cidade educadora.

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REVITARTE

Site: www.revitarte.com www.fb.com/revitarte http://www.youtube.com/watch?v=itfbKBniMSw

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Descritivo Revitarte é um coletivo de moradores da zona sul de São Paulo que decidiu iniciar um movimento de revitalização, arte e trabalho para solucionar problemas locais no bairro Jardim Monte Azul e nos arredores. Os integrantes do coletivo promovem a organização de mutirões, que já restauraram uma quadra, a fachada de uma casa abandonada e um escadão do bairro. Agora, planejam atuar em áreas degradadas dos bairros vizinhos. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças, jovens e adultos. -­‐ Quantidade de beneficiários – não contabilizaram ainda, a ação é muito nova / mas calculam umas 250 pessoas integrantes da ação do Escadão / o bairro todo foi beneficiado Diferencial O grupo gera como resultado três produtos finais: a própria obra restaurada, um filme e uma exposição que mostram o processo de mobilização coletiva. Na metodologia utilizada para a restauração dos espaços, o coletivo busca a aceitação dos moradores, busca os recursos, mobiliza o mutirão e registra todo o processo. O objetivo é que a população local se aproprie do espaço e crie uma cultura de apropriação e cuidado com o bairro onde vive que depois da obra pronta ganha uma série de atividades envolvendo crianças, jovens e adultos. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O grupo acredita que o impacto promovido ocorre a partir do momento em que uma criança tem contato com as artes, o grafite, por exemplo, e cria uma cultura de apropriação e de cuidado com seu bairro. A ação cria um ambiente melhor, bem cuidado e mais adequado às crianças. Também permite que as crianças ganhem espaços para convivência e para brincar – casos da praça e do escadão.

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TETO BRASIL

Site: www.techo.org/paises/brasil/ Descritivo ONG de origem chilena, atua no Brasil desde 2006. O propósito do Teto é superar a situação de pobreza em comunidades precárias, através de ações conjuntas de moradores e voluntários. Para tal, trabalha a partir de três objetivos estratégicos: o fomento ao desenvolvimento comunitário; a promoção de consciência e ação social; e a incidência em políticas públicas. Faixa etária e perfil do público atendido Possui 320 voluntários que participam de ações de rotina e já mobilizou mais de 22.000 voluntários no Brasil para suas ações (6000 em 2013). Diferencial O grande poder de engajamento do Teto e o volume de trabalho que são capazes de realizar. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O Teto possui o CIS, Centro de Investigação Social, cujo trabalho é o levantamento de informações relevantes sobre as comunidades em que atuam, divididos em 3 linhas de atuação:

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-­‐ Investigação sobre diversas temáticas vinculadas à desigualdade, pobreza e comunidades vulneráveis; -­‐ Extensão, focado em produzir e aprofundar debates em torno de temas como exclusão urbana, desigualdade social, políticas públicas e pobreza; -­‐ Avaliação, para medir o resultado do trabalho das diferentes áreas do Teto. No Brasil este trabalho ainda é muito incipiente, mas é através deste centro que será possível produzir as evidências deste impacto.

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TIQUATIRA EM CONSTRUÇÃO

Site: www.estudioentre.com Descritivo O Tiquatira foi, inicialmente um projeto de conclusão de curso de arquitetura, posteriormente viabilizados através de financiamento coletivo. Trata-­‐se de um projeto do Estúdio Entre, de questionamento do espaço público, cuja proposta é partir de um espaço degradado para realização de intervenções no mobiliário urbano, re significando e transformando os mesmos em espaços de convivência. No caso de Tiquatira, um muro que separava um campo de futebol de uma via pública foi transformada em um espaço de integração, sendo tanto utilizado como espaço de convivência e refúgio dos transeuntes, quanto como arquibancada para assistir os jogos no campo. Faixa etária e perfil do público atendido Impactadas diretamente: * Tiquatira 170 pessoas. -­‐ Participaram do mutirão e do evento = +/-­‐ 200 pessoas -­‐ Praticam esportes na área + caminhoneiros e funcionários de limpeza urbana que usam o muro = +/-­‐ 50 por dia. * Instituto Verbo Divino -­‐ Crianças de 0-­‐3 anos = 60

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-­‐ voluntários da Disney que ajudaram a construir = 80 pessoas

* CCA -­‐ Ermelino Matarazzo -­‐ crianças e adolescentes de 6 -­‐14 anos = 90 -­‐ Voluntários da O-­‐I = 30 pessoas

Impactadas indiretamente: -­‐ likes na página do Facebook do Estúdio Entre = 329 pessoas https://www.facebook.com/estudioentre -­‐ likes na página do Tiquatira em Construção = 650 pessoas https://www.facebook.com/tiquatiraemconstrucao -­‐ doadores do catarse = 164 apoiadores Diferencial O modelo de trabalho em formato de mutirão e a potencialização das pessoas através do fazer. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Principalmente para pessoas com poucos recursos, que moram em lugares pequenos, a rua pode ser um lugar de acolhimento, de encontro, de descompressão, trocar experiência, construir sua opinião, e a partir daí se transformar a própria cidade em uma escola, e esse espaço de interação e o conhecimento é arma eficaz no combate à violência. A cidade deve ser reconhecida como sua casa, além da própria casa, segundo elas.

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INSTITUTO ELOS

Site: www.institutoelos.org Descritivo Este grupo iniciou como um coletivo formado em 1995 por estudantes de arquitetura que ultrapassaram os muros da universidade para, de forma voluntária, intervir na cidade. Começaram pelo Museu de Pesca de Santos que estava abandonado. Realizando festas, exposições e atividades com crianças, foram discutindo com as pessoas sobre o que elas queriam para o museu, o que culminou em um projeto participativo de reforma do museu que foi reaberto em 2000. No mesmo ano, este grupo, já de arquitetos urbanistas formados, funda o Instituto Elos, que nasce com o objetivo de impulsionar pessoas a construir seus próprios sonhos. Conta com um grupo de colaboradores, apoiadores e parceiros no mundo todo, que atuam desenvolvendo metodologias, produtos, serviços e fomentando redes sociais. Um de seus principais programas é o Guerreiros Sem Armas (http://institutoelos.org/GSA), iniciativa que reúne jovens de todo o mundo e lideranças em suas comunidades para o trabalho de empoderamento e desenvolvimento de habilidades empreendedoras. Os participantes são treinados em tecnologias para a transformação de realidades em qualquer lugar do mundo. No Guerreiros Sem Armas, as atividades junto às comunidades são parte da formação vivencial de jovens (18 a 35 anos) de várias partes do mundo e com diversas formações. São ao

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todo 290 horas de formação em 3 comunidades da Baixada Santista com uma equipe experiente de facilitadores e consultores. Quem deseja estar no programa deve participar do processo seletivo chamado Caminho do Sim. Uma vez selecionado, deve captar metade do valor de sua participação e a outra parte é subvencionada pelo Instituto Elos. O Elos possui ainda diversos outros programas e uma metodologia social de uso livre chamada Jogo Oasis (http://institutoelos.org/jogo-­‐oasis) que vem sendo disseminada em todo o mundo. O Instituto Elos mantém parceria com organizações no Brasil, Holanda e Espanha a fim de disseminar a Filosofia Elos. Um exemplo de ação internacional do Elos é a mobilização comunitária para construção de uma escola na comunidade São Paulo, em Bissau (Guiné Bissau) em cooperação com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério de Relações Exteriores. Faixa etária e perfil do público atendido Trabalham com 2 públicos principais em 2 frentes de trabalho que interagem entre si: Na frente desenvolvimento de pessoas, formamos disseminadores de origem social, cultural e econômica completamente diversas. Na outra frente, chamada desenvolvimento de comunidades, mobilizamos comunidades trabalhando com toda a diversidade presente nas pessoas da comunidade, mulheres, homens, crianças, adolescentes, idosos etc. O que ambos os públicos têm em comum é a predisposição para agir e se comprometer com o benefício do coletivo. -­‐

Quantidade de beneficiários

Mais de 2.300 pessoas formadas na Filosofia Elos. Mais de 80 comunidades impactadas, com participação direta de em média 100 pessoas em cada comunidade. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças A mobilização comunitária para a construção de espaços públicos para crianças (parques e praças) – 2 a 3 pessoas conduzindo um grupo de em média 20 voluntários visitantes mais participantes da comunidade – tem o impacto de tornar espaço construído para o lazer das crianças; mobilizar e sensibilizar pessoas para o cuidado destas; construir senso de cidadania e comunidade nas próprias crianças que sonham e constroem seu ambiente (Custo médio de R$ 40.000,00 por ação de 7 dias).

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A mobilização comunitária para a construção ou reforma de equipamentos de atendimento a crianças em creches e escolas – 2 a 3 pessoas conduzindo um grupo de em média 20 voluntários visitantes mais participantes da comunidade – tem o impacto de construir espaços para a educação das crianças; mobilizar e sensibilizar pessoas para o cuidado das crianças. (Custo médio de R$ 60.000,00 para construções, dependendo do porte da obra).

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MOVIMENTOS QUE INCENTIVAM VOLUNTÁRIOS JOVENS SEM FRONTEIRAS

Site/Blog: www.facebook.com/JovensSemFronteiras Descritivo O Jovens sem Fronteiras é um centro de voluntariado. Através de um portfólio de atividades sociais desenvolvidas com algumas instituições parceiras e em áreas de interesse diversas, o grupo oferece àqueles que querem ser voluntários mas não sabem como e nem com o quê, ou que possuem pouca disponibilidade de tempo, a oportunidade de experimentar e decidir que tipo de ação mais se enquadra com eles. No que tange a relação com os beneficiados, o grupo oferece aulas e oficinas, principalmente culturais, mas também algumas ações ambientais, para grupos em situação de vulnerabilidade. Faixa etária e perfil do público atendido O Jovens Sem Fronteiras possui entre 400 e 500 voluntários por ano. Quanto à quantidade de beneficiados, são impactadas aproximadamente 100 pessoas por semana. Diferencial A metodologia de trabalho, com um coordenador e núcleos específicos para cada projeto e a diversidade de ações de voluntariado disponíveis para possíveis interessados.

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Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O grupo entende de duas formas o impacto de suas ações para a diminuição da violência. Primeiro, os trabalhos voluntários do Jovens trabalha principalmente a questão do vínculo, do afeto, que é por si só o oposto da violência. Algumas de suas oficinas lidam também com o tema da educação, fornecendo a pessoas em situação de vulnerabilidade conhecimento, ferramenta fundamental contra a violência.

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v GRUPOS QUE INCENTIVAM A COMUNICAÇÃO e A FORMAÇÃO PERIFERIA EM MOVIMENTO

Site: http://periferiaemmovimento.wordpress.com Descritivo É um coletivo de comunicação focado nas questões das periferias de São Paulo. Os fundadores, jornalistas que nasceram e cresceram nas bordas da cidade paulistana, incomodados com o fato de a grande mídia não retratar a realidade de suas regiões, propuseram-­‐se a fazer um jornalismo que tivesse um “olhar de dentro”, “da periferia para a periferia”. O coletivo criou um site para ser um canal de comunicação e divulgação de projetos, movimentos e problemas da periferia. Também organiza oficinas de comunicação. Faixa etária e perfil do público atendido Público de 20 a 40 anos acessa os sites / crianças e adolescentes também participam das oficinas. -­‐ Quantidade de beneficiários: acesso de vídeos, site, redes sociais, oficinas e debates – 200 mil pessoas. Diretamente nas oficinas e debates, (debates 400 pessoas em seis encontros) (nas oficinas, em torno de 12 participantes em 2011) (mais duas oficinas: 20 pessoas) Diferencial O propósito do coletivo é entender a periferia em sua diversidade, fortalecer as culturas periféricas já existentes e disseminar um olhar crítico para a própria realidade. Entre as ações

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do Periferia em Movimento, está o desenvolvendo do curso de Jornalismo da Quebrada, curso de extensão na área de comunicação que é sobre e para a periferia. Será oferecido na Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Segundo os fundadores do Periferia em Movimento, a violência não é uma causa, é uma consequência. A periferia tem que ser entendida em sua diversidade, não existe uma periferia, mas muitas periferias, com pessoas e histórias diferentes. São muitos os tipos de violência que a periferia sofre. Não só a violência de extremo. Há falta de dignidade na falta de direitos. Muitas pessoas vivem numa situação precária, em casas sem estrutura, inacabadas, ruas sem asfaltamento, sem espaço, sem emprego perto de casa e sem acesso a lazer, educação e saúde, o braço do estado que chega com mais força é o da polícia.56 Tem mães que ficam com os filhos sozinhas e não tem uma creche para deixar os filhos. É uma população que sofre violência a todo momento, é um espaço que tem uma violência pela falta de tudo. A violência da falta de oportunidade, de formação. Os coletivos culturais surgem nesse contexto da falta de tudo. Abrem espaços de acesso a cultura, para que as pessoas possam se manifestar, se expressar, não terem como se manifestarem, se expressarem, dentro de bares, em praças na rua (por que nem praça existe), por que não tem equipamento cultural. Se não tem espaço, a gente vai pra rua, não tem cenário, a gente pega no ferro-­‐velho; são possibilidades que vão sendo encontradas nos coletivos. O Periferia em Movimento é um canal de comunicação entre essas ações dos coletivos e a população da periferia.

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v GRUPOS QUE INCENTIVAM O BRINCAR COM OLHARES VOLTADOS PARA AS CRIANÇAS No decorrer dos últimos anos muitos grupos, associações, campanhas, movimentos e projetos têm sido desenvolvidos pelo incentivo ao brincar e à valorização da infância. Seguem os principais: o o o o o o o o o o

A chance to play – O direito de brincar Associação Brasileira de Brinquedotecas Espaço Imaginário – Memórias do Futuro IPA – Associação Brasileira pelo Direito de Brincar NEPSID – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento Oca Escola Cultural Projeto Infâncias Rede Brincar Site Abrinquedoteca Território do Brincar

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A CHANCE TO PLAY – O DIREITO DE BRINCAR

Site: www.a-­‐chance-­‐to-­‐play.org Lista de organizações participantes do Programa e seus projetos: http://www.a-­‐chance-­‐to-­‐play.de/home/actp-­‐brasil/as-­‐organizacoes-­‐parceiras-­‐do-­‐ programa.html Descritivo O Programa ‘A chance to play -­‐ O direito de brincar’ é uma iniciativa do Comitê dos Trabalhadores da Volkswagen e de Terre des Hommes – Alemanha e é implementado através de parcerias com organizações locais de defesa e de promoção dos direitos de crianças e adolescentes. O Programa ‘A chance to play -­‐ O direito de brincar’ é parte da cooperação de solidariedade existente há mais de quatorze anos entre trabalhadores da Volkswagen e crianças vulnerabilizadas em seus direitos fundamentais. Por meio desse Programa, os trabalhadores da Volkswagen expressam sua participação solidária na luta pela efetivação dos direitos da criança e do adolescente. A organização alemã de apoio à infância Terre des Hommes coloca a serviço do acompanhamento do programa e dos projetos a sua experiência de mais de 45 anos de trabalho. Mobilizados pela experiência positiva do Programa ‘A chance to play’ na África do Sul, o Comitê dos Trabalhadores da Volkswagen e terre des hommes decidiram apostar na replicação da proposta dentro das especificidades da realidade brasileira. No Brasil o futebol é tido como uma paixão nacional, por isso espera-­‐se alcançar resultados ainda mais impactantes e significativos do que na África do Sul.

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O Programa ‘A chance to play -­‐ O direito de brincar’ busca despertar o potencial de crianças e adolescentes promovendo seu desenvolvimento por meio do brincar e da prática de esporte. As crianças e os adolescentes brincam, descobrem o mundo, praticam esportes e se desenvolvem enquanto sujeitos ativos que participam na construção de relações de paz e de não-­‐violência, encontrando oportunidades de participação cidadã nos projetos locais. O conjunto de iniciativas apoiadas consolida redes locais e contribui para influenciar a efetivação de políticas públicas, pois somente assim poderão ser assegurados de forma efetiva os direitos humanos da infância e da adolescência. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças, adolescentes e suas famílias em situação de vulnerabilização de seus direitos. Quantidade de beneficiários (diretos e indiretos): aproximadamente 60 mil Diferencial O Programa ‘A chance to play -­‐ O direito de brincar’ é limitado no tempo (execução prevista em um período de 24 meses nos anos de 2013 e 2014) e no espaço (desenvolvimento de projetos no entorno das plantas produtivas da Volkswagen: Grande São Paulo, Taubaté, São Carlos e Grande Curitiba). No entanto, não se restringe à realização de projetos focalizados e isolados. Denomina-­‐se de ‘Programa’, pois se propõe a desenvolver uma ação programática que seja mais que a soma de suas partes isoladas (projetos específicos). Neste sentido, busca colocar o direito de brincar na pauta da luta pela efetivação dos direitos da criança e do adolescente e ter uma incidência nas políticas públicas referente ao direito de brincar e de praticar esportes. O Programa parte de projetos específicos (Linha 1) que buscam desenvolver boas práticas e metodologias inovadoras de vivenciar o direito de brincar e de jogar, levando em conta a importância do trabalho em rede para transformar boas práticas em políticas públicas. O Programa aposta em processos de capacitação, de sistematização e de multiplicação (Linha 2) com o objetivo de alcançar não apenas o conjunto de organizações participantes diretamente do Programa, mas também buscar mobilizar suas redes locais e regionais na perspectiva da efetivação de direitos através de políticas públicas. Para utilizar o potencial do contexto do Mundial de Futebol de 2014 no Brasil, o Programa busca dar maior visibilidade ao direito de brincar através da divulgação da metodologia do futebol de rua (Linha 3) que utiliza uma visão cooperativa de jogo enquanto veículo de desenvolvimento e de transformação social. O aspecto forte desta metodologia é a consolidação do protagonismo juvenil que levará o programa à realização de um ‘mundialzinho’ alternativo de futebol de rua a ser organizado em São Paulo.

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ESPAÇO IMAGINÁRIO – MEMÓRIAS DO FUTURO

Site:

www.espacoimaginario.com www.memoriasdofuturo.com.br/

Descritivo O Espaço Imaginário nasce tendo como tônica a valorização e o respeito à infância e à criança, partindo dos saberes de comunidades tradicionais que compõe a formação do povo brasileiro. A Equipe do Espaço Imaginário desenvolve uma ação chamada Memórias do Futuro, uma iniciativa que gera conteúdo fotográfico e audiovisual de preservação, reflexão e divulgação da Cultura da Infância no Brasil, promovendo expressões autênticas das crianças de diferentes comunidades, estimulando o convívio em espaços públicos e proporcionando diálogo e reflexão em âmbito nacional sobre os hábitos e brincadeiras infantis nas diferentes gerações e Culturas. Faixa etária e perfil do público atendido Formação de 40 Jovens entre 14 e 8 anos e 40 educadores das secretarias municipais de educação de 8 comunidades do Mato Grosso do Sul Mais de 800 Famílias e Crianças que participaram de todo o processo de pesquisa e brincadeiras com a circulação do Conteúdo da Caravana Tecnobrincante pelo estado. Em início – 4 Comunidades açorianas de Santa Catarina (público a ser definido)

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Diferencial A prática metodológica do Espaço Imaginário/Memórias do Futuro teve início e permanece em desenvolvimento em comunidades indígenas, ribeirinhas-­‐ pantaneiras e quilombolas do Estado do Mato Grosso do Sul (www.memoriasdofuturo.com.br/noticias). Agora em extensão para comunidades açorianas de Santa Catarina. Esta prática se apropria do uso das tecnologias digitais durante a pesquisa de campo, onde colaboradores de cada comunidade vivenciam uma reaproximação com o seu universo essencial, manifestado na sua cultura de raiz e nos primeiros anos de vida, pelo movimento mais espontâneo que é o brincar. Partindo do pressuposto que as tecnologias digitais agregam a estes valores culturais e saberes imateriais, toda a possibilidade de difundi-­‐los não só entre as comunidades açoriano-­‐brasileiras, mas também a outros povos, favorecendo além da troca de saberes, novas possibilidades de pesquisas antropológicas e ações educativas a partir dos registros realizados por olhares diversos, capturados por integrantes das próprias comunidades em estudo. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O estímulo ao brincar que o projeto propõe é um convite ao reencontro do ser humano com a sua essência primordial, que está em cada um, mas infelizmente vem se escondendo cada vez mais dentro , como se fosse “feio” deixa-­‐la desabrochar... Acreditamos que a partir do momento que cada pessoa encontra novamente a “chave” do seu eu verdadeiro, a transformação está iniciada, e é preciso regar, sorrir, cantar, ajudar o próximo, olhar pra cidade com outros olhos, agradecer esse mistério que é a vida. Percebemos isso na nossa equipe, e pelas pessoas que se aproximaram do Memórias do Futuro, uma nova conexão, um despertar e certamente um olhar mais bonito com mais confiança e esperança no mundo.

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IPA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PELO DIREITO DE BRINCAR

Blog: redebrincar.org.br Site: www.ipadireitodebrincar.org.br Descritivo A IPA Brasil – Associação Brasileira pelo Direto de Brincar é uma OSCIP-­‐ Organização da Sociedade Civil, de Caráter Público), fundada em 29 de abril de 1997 e formada por pessoas dos mais representativos setores de atuação na comunidade. Foi reconhecida oficialmente como Organização de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, pela Câmara Municipal da cidade de São Paulo. Filiada à IPA Internacional tem a missão de promover o direito de brincar como preconiza o Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança-­‐ONU. Faixa etária e perfil do público atendido • -­‐ Familias com crianças de 0 a 12 anos, em situação de vulnerabilidade social e frequentadoras do Centro Tecnológico e de Inclusão Social-­‐ Parque Fontes do Ipiranga; -­‐ Jovens participantes de Projetos Sociais das organizações parceiras do programa; • -­‐ Profissionais da área pública e privada e voluntários de organizações sociais, que desenvolvam programas sócio-­‐educativos, culturais, educacionais e esportivos para crianças e jovens; -­‐ Crianças, adolescentes, jovens e adultos, de ambos os sexos e independentemente de idade e nível de escolaridade, sem discriminação de qualquer espécie e com base na igualdade de oportunidades. Quantidade de beneficiários atendidos no ano de 2013 Beneficiários Diretos: 2.092 pessoas • • • •

253 crianças/adolescentes foram atendidas no Espaço do Brincar; 286 adultos/jovens foram capacitados em Agentes do Brincar; 203 adultos/ jovens participaram das Palestras; 1.357 crianças, adolescentes, jovens e adultos participaram dos eventos 
comunitários

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itinerantes.
Beneficiários indiretos do Projeto: 4.184 pessoas. Total de Beneficiários do Projeto: 6.276 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens e adultos. Diferencial • Oferece um Centro de Recursos Lúdicos contribuindo para a defesa do direito de brincar; • Disponibiliza capacitação de jovens, profissionais, voluntários e pessoas preocupadas e interessadas em utilizar o lúdico como instrumento de inclusão social e desenvolvimento das relações humanas, dentro do Programa de Capacitação de Agentes do Brincar; • Realiza palestras e eventos lúdicos comunitários, em espaços públicos pela rede de multiplicadores da Ludo Educação e parceiros interessados, do 1o, 2o e 3o setores; • Promove mobilização de rede de pessoas e organizações com foco no brincar-­‐ Rede Brincar (www.redebrincar.org.br), na troca de experiências e saberes e na realização de ações conjuntas para a garantia do direito de brincar, com parceiros públicos e privados; • Organiza Encontros, Cursos, Palestras e Seminários, promovendo um intercâmbio de ideias e discussões relativas ao brincar e à multiplicação de soluções inovadoras. • Oferece consultoria com foco no brincar; • Contribui para a formulação de políticas públicas sobre e para o Brincar; Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças De acordo com os relatos dos adultos participantes dos cursos de formação de Agentes do Brincar, bem como das palestras, seminários e outras ações propiciadas pelo Centro Ludens, as atividades promovidas auxiliam na sensibilização e informação sobre a importância do brincar no desenvolvimento saudável da criança. Segundo os depoimentos, os instrumentais que são adquiridos sobre as temáticas da infância, contribuem para um amplo conhecimento e propiciam a oportunidade de refletirem sobre a sua interação com a criança, intervindo adequadamente junto a elas. As avaliações mostram que eles aprendem a perceber como o brincar pode nos aproximar de uma nova cultura -­‐de paz-­‐ que se sobrepõe à cultura de guerra.

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NEPSID – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Simbolismo, Infância e Desenvolvimento

Site: www.nepsid.com.br

https://www.facebook.com/nepsid

Descritivo Núcleo de pesquisas criado nos anos 90 com o objetivo de desenvolver pesquisas, formar e orientar programas em instituições formais e não formais que trabalham com crianças. Faixa etária e perfil do público atendido Diretamente – educadores, formuladores de políticas públicas, gestores de ONG’s, fundações, escolas, creches, alunos de faculdades, formadores de opinião etc. Indiretamente – país, crianças e jovens. Não é possível mensurar o número atingido. Diferencial Desenvolve cursos de formação continuada formais e não formais, eventos, seminários; participa de redes de mobilização; publica artigos, livros, materiais virtuais e físicos. Promove eventos relacionadas à situação das crianças, implementação de espaços lúdicos, atividades e programas de

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brincar. Oferece consultoria para inúmeras fundações, governos, ONG’s, secretarias de educação etc. Desenvolve pesquisas, dentre as quais: -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐

Aliança contra a violência (a presente pesquisa) Crianças em cortiços Crianças em comunidades indígenas A voz das crianças Mapa do Brincar Estímulo através da arte à expressão da não violência e cultura de paz entre crianças e educadores Mapa de Brincadeiras Regionais Implementação e pesquisas em Brinquedotecas

Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O Nepsid acredita que formar e levar informação é um dos meios de conscientizar, sensibilizar e inspirar à respeito da temática da infância e todos seus desdobramentos e atingir todos os atores responsáveis por propiciar vidas dignas e de qualidade para todas as crianças.

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OCA – ESCOLA CULTURAL

Site: www.ocaescolacultural.org.br Descritivo Criada em 1996, a Oca – Escola Cultural é um espaço que atende a comunidade da Aldeia de Carapicuíba (SP), reconhecida como patrimônio histórico da humanidade, habitada predominantemente por migrantes nordestinos. A instituição atua com crianças, adolescentes, mães e pais das famílias da região, tendo a cultura popular brasileira como forma de comunicação e expressão. Esse é um jeito de contribuir para a melhoria de vida de meninos e meninas que enfrentam no seu dia a dia o crime oriundo do tráfico de drogas, abandono dos pais, violência doméstica, falta de opções de lazer, entre outros desafios. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças, jovens e adultos. Quantidade de beneficiários – mensalmente 150 crianças adolescentes e adultos que frequentam mensalmente a instituição (desse total, 100 são crianças); são 800 crianças atendidas indiretamente mensalmente. Diferencial A Oca nasceu com o objetivo de agregar uma comunidade diversa e rica em manifestações populares, valorizando o que traz de seus lugares de origem. O trabalho começou com o registro do repertório das brincadeiras das crianças e de suas famílias. Nesse processo, trabalharam as dificuldades de meninos e meninas na leitura e na escrita, muitas vezes oriundas de traumas afetivos.

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O projeto de alfabetização foi ampliado, atingindo as mães. A alfabetização é construída a partir da história das pessoas e de seus contextos. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Na aproximação com as famílias, percebem que há uma violência que é herdada. “Os pais sofreram muita violência e tratam os filhos com violência também.” Nos encontros com os pais, esse assunto vem à tona. Esse diálogo é uma troca de experiência.

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PROJETO INFÂNCIAS

Site: www.projetoinfancias.com.br Descritivo Percorrendo distintas realidades socioculturais brasileiras, o Infâncias é um trabalho de pesquisa, registro e reflexão sobre a vida de meninos e meninas pelo país. Marcado pelo registro documental, busca retratar a pluralidade de infâncias, extrapolando a realidade dos grandes centros urbanos. Levanta questões como “O que é ser criança?”, “Como vivem e o que pensam as crianças?”, “Como elas exercitam sua infância?”. Destaca a diversidade de saberes, fazeres, vivências e experiências relacionados a esse período. A iniciativa teve início em fevereiro de 2011. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças de 6 a 12 anos Diferencial É um registro focado nos cotidianos infantis, compondo pequenos inventários de rituais, hábitos e costumes, cantigas, brinquedos, brincadeiras, valores míticos e lendas ligados ao universo das crianças pelos muitos Brasis afora. Com abordagem etnográfica, o projeto tem como resultado materiais que têm o objetivo de disseminar a criança-­‐protagonista, assim como a cultura da infância.

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Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças A criança é cotidianamente “violentada” pelo mundo adulto, que muitas vezes carece de sensibilidade para entender a essência da infância. Ao disseminar os saberes infantis, o projeto acredita diminuir a distância entre esses universos (adulto e criança). Ao se aproximar das crianças e conhecer um pouco seu cotidiano, o projeto identifica deficiências e problemas ligados à vida dos retratados. Por exemplo, percebe-­‐se como não só as crianças dos grandes centros urbanos são carentes de espaço para encontrar seus pares e brincar de forma autônoma. Em muitas cidades do interior do país, as crianças foram retiradas das ruas (“lugar do perigo”) e colocadas em frente à televisão (“é o que elas mais gostam de fazer”). Já registramos as crianças buscando uma brecha de quintal atrás da igreja ou ruas de cidadezinhas totalmente desertas, sem crianças.

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SITE ABRINQUEDOTECA

Site: www.abrinquedoteca.com.br Descritivo A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos -­‐ ABRINQ criou este espaço na rede para contribuir com informações e favorecer o intercâmbio entre as organizações e pessoas que visam a garantia do direito de brincar das crianças, jovens e adultos brasileiros. A ideia é integrar os profissionais da área lúdica, as famílias, os artesãos, os fabricantes de brinquedos. Tema relevante, existe uma amplitude das ações que vem sendo desenvolvidas nesta área. Há propostas na área da educação infantil e da educação de adultos, também visando formar ludicamente seus professores; há intervenções na saúde, buscando a humanização hospitalar através da ludicidade; há projetos de integração comunitária que tem o lúdico como foco importante; há ações na área da cultura, buscando trazer a tona o vasto patrimônio lúdico de que dispomos; há programas de lazer voltados para a integração entre as gerações através do brincar. São muitos trabalhos de qualidade acontecendo no nosso vasto país. Queremos que este seja um espaço de encontro de todos os que acreditam no potencial transformador do lúdico na vida do ser humano de qualquer idade. Faixa etária e perfil do público atendido O site conta com aproximadamente 5700 usuários entre pessoas físicas, instituições de Educação, brinquedotecas , espaços lúdicos, creches entre outros. Perfil e faixa etária: estudantes e profissionais da infância e adolescência Quantidade de beneficiários : todos cadastrados, visitantes do site e pessoas que através destes são beneficiados com as informações obtidas. Diferencial Divulgação de artigos, matérias , bibliografia , rede de brinquedotecas, boletim de eventos, realizados em diferentes partes do Brasil, sobre o tema do brincar , brinquedos e brincadeiras.

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Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Abrinq já proíbe há dez anos, a fabricação de armas de brinquedo que imitem em aparência e escala as armas verdadeiras. O site divulga inúmeros artigos e matérias relacionadas ao lúdico em contextos diferenciados. O site promoveu a palestra de Gerard Jones em parceria com o SESC autor do livro Brincando de Matar Monstros seguido de debate sobre a violência dos jogos de vídeo game e computador. Participou de programa na internet sobre a proibição da venda de armas de brinquedo. Participa da divulgação do GUIA e Brinquedos e Jogos testados em instituições escolares ou brinquedotecas. Publica Boletim mensal com eventos na área em vários lugares do Brasil, artigos e matérias na área.

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TERRITÓRIO DO BRINCAR

Site: www.territoriodobrincar.com.br Descritivo O Projeto Território do Brincar é um trabalho de escuta, intercâmbio de saberes, registro e difusão da cultura infantil. Sua missão pode ser definida a partir do esforço de ouvir o Brasil a partir da voz das crianças, que a um só tempo retratam a universalidade da infância e refletem e espelham o povo brasileiro. A diversidade de regiões que fazem parte do projeto são representativos da diversidade da cultura da infância no Brasil. Faixa etária e perfil do público atendido O perfil do público do Território do Brincar é bastante variado, e compreende desde as comunidades que recebem o projeto para a vivência, as escolas parceiras, o público ligado à educação e à diversidade cultural.

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-­‐ Quantidade de beneficiários: Não mensurável Diferencial O projeto estabelece o intercâmbio entre diversas culturas regionais, a troca entre os saberes e as práticas da cultura da infância em variadas regiões do país. A integração das comunidades é algo de fundamental importância para os projetos. Durante o período de permanência nas comunidades, que varia de 1 a 3 meses, são exibidos filmes de outros locais já vivenciados pelo projeto sobre brincadeiras e a cultura da infância, o que apresenta outras perspectivas sobre seus rituais e sobre as características de sua própria cultura. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O Território do Brincar reflete o tema da violência na infância a partir do olhar que evoca sobre a criança. Afinal, a maneira como se olha para a criança, a visão que temos de infância, norteia muito nossas condutas com elas, por isso, esse nosso convite a olharmos a criança a partir dela mesma.

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v INSTITUTOS, ORGANIZAÇÕES e FUNDAÇÕES Muitos institutos e fundações têm surgido desde os anos 90 em prol de projetos para apoiar programas para crianças de diversos contextos, situações sócio-­‐econômicas, atendendo una enorme diversidade de demandas. Embora as propostas e programas não se limitem à cidade de São Paulo, relacionamos aqui as iniciativas mais importantes, algumas dentre as quais não puderam responder nossa pesquisa em tempo hábil: v v v v v v v v v v v v v v

Ação Educativa -­‐ http://www.acaoeducativa.org/ Associação Comunitária Monte Azul Ato Cidadão Cenpec CNRVV – Centro de Referência às Vítimas de Violência Criança Segura Fundação Abrinq pelos Direitos das Crianças Fundação Maria Cecília Souto Vidigal -­‐ http://www.fmcsv.org.br/pt-­‐ br/Paginas/default.aspx Ilha Vera Cruz Instituto Alana Instituto Arcor Instituto C&A -­‐ http://www.institutocea.org.br/ Instituto Fazendo História NEV – Núcleo de Estudos da Violência -­‐ http://www.nevusp.org/portugues/

Citamos também duas associações de ONG’s e institutos e fundações:

ABONG – Associação Brasileira de Organizações não governamentais – http://abong.org.br/

GIFE – Grupo de Institutos e Fundações -­‐ http://www.gife.org.br/arquivos/publicacoes/28/Censo%20GIFE%202011-2012.pdf

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ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA MONTE AZUL

Site: www.monteazul.org.br Descritivo A Associação Comunitária Monte Azul é fruto da iniciativa de Ute Craemer, pedagoga que, em 1976, começou a atender crianças da favela Monte Azul em sua própria casa, nas imediações da comunidade. Para isso, contou, no início, com a ajuda de alunos da Escola Waldorf Rudolf Steiner, situada no Alto da Boa Vista, onde lecionava, aproveitando a oportunidade para construir uma ponte entre as diferentes realidades socioeconômicas. Por meio das crianças, Ute começou a conhecer as famílias e a organizar reuniões entre os adultos, moradores da favela para discutirem e procurarem soluções para seus problemas. Em 1979, foi fundada oficialmente a Associação Comunitária Monte Azul. Suas primeiras atividades implantadas foram o Ambulatório Médico construído em mutirão pelos moradores da

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favela e a “Escolinha” para 150 crianças entre 3 e 18 anos, atendendo as carências sociais mais urgentes. Daí para frente, a presença da Associação na favela cresceu continuamente. Entre os barracos na favela foram criadas crechinhas e numa construção própria foram implantadas oficinas de marcenaria, tecelagem, padaria e mais tarde reciclagem de papel e reciclagem de móveis. A partir de 1983, as atividades se ampliaram para mais uma favela, a Peinha, e para uma chácara no Horizonte Azul, bairro periférico perto da represa Guarapiranga. Inicialmente a chácara servia como espaço verde para levar as crianças das favelas para a natureza. Mas nos anos 90 surgiram inúmeras favelas e loteamentos clandestinos ao redor e a associação começou à atender essa nova população através de creches, núcleos socioeducativos e cursos profissionalizantes. Como se trata de uma área de mananciais desenvolveu-­‐se ali também um projeto de educação ambiental, coleta seletiva de lixo e uma horta orgânica que fornece verduras e legumes para todas as cozinhas da associação. Em 2000, a Associação Comunitária Monte Azul se tornou parceira da Secretaria Municipal de Saúde para a gestão do Programa de Saúde da Família – PSF no distrito São Luiz e parte do Jardim Ângela (total de 300.000 pessoas). Em 2008 foi inaugurada a Casa Ângela, Centro Materno-­‐Infantil com Centro de Parto Humanizado, reinaugurando o trabalho desenvolvido nos anos 80 e 90 pela parteira alemã Ângela Gehrke da Silva, falecida no ano 2000. O projeto inovador: Escola de Resiliência, uma escola fundamental e de educação infantil, baseada na Pedagogia Waldorf iniciou-­‐se em 2009 no bairro periférico Horizonte Azul. Em 2012 a associação iniciou o projeto “Escola de Musica” na Favela Monte Azul, dando continuidade à um trabalho de educação musical (ensino de violino e violoncelo, orquestra e coral) que já acontecia informalmente há 12 anos. Os programas desenvolvidos pela Associação Comunitária Monte Azul transformaram crianças que pediam ajuda de porta em porta, em pessoas conscientes que hoje participam da comunidade lutando por um mundo mais justo e de igual oportunidade a todos. Dos 220 colaboradores dos programas e projetos da associação mais de 60% são provenientes das próprias comunidades e muitos deles são ex-­‐alunos. A formação destes colaboradores acontece no projeto “Escola Oficina Social” do qual faz parte o curso de formação de educadores comunitários “Mainumby” com acesso livre para educadores de outras entidades. Instituída como organização não-­‐governamental sem fins lucrativos, a Associação Comunitária Monte Azul é um exemplo vivo de como é possível estabelecer uma vida digna, a partir das ações do dia-­‐a-­‐dia que concretizam os valores humanos expressos em sua missão. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças, adolescentes, jovens e suas famílias, moradores de favelas e bairros periféricos da Zona Sul de São Paulo (veja detalhes de faixa etária no programas).

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Quantidade de beneficiários. Hoje, a Associação atende diretamente 1.300 crianças e adolescentes na área de educação e assistência social, 562 na área de cultura e realiza aproximadamente 2.200 atendimentos por mês no ambulatório médico e 1050 na Casa Ângela. Indiretamente a associação atinge aprox. 12.000 pessoas. Diferencial A Associação Comunitária Monte Azul possui uma área de preservação ambiental localizado no núcleo Horizonte Azul com o propósito de desenvolver ações de educação ambiental à comunidade. Tem uma escola de música, creches, escola de formação, ambulatórios, ensino complementar para crianças de 6 a 14 anos, programa para jovens, para voluntários. Central de oportunidades. Assistência social e humanizada durante o parto e pós parto a mulheres e famílias. Parceria com o Programa Saúde da Família. Promove mostras e oficinas culturais e artísticas. Promove brincadeiras nos pontos de cultura. Horta Orgânica Abastece diariamente as cozinhas da Associação Comunitária Monte Azul com verduras e legumes orgânicos e biodinâmicos, cultivados com respeito à natureza. Num processo de reflexão permanente, com a preocupação de manter este organismo vivo, se desenvolve a gestão da Associação Comunitária Monte Azul. A formação de nossos colaboradores acontece de maneira contínua nos âmbitos social, cultural e profissional, garantindo um modelo de gestão transparente, participativo e de corresponsabilidade. Cada núcleo é dirigido por um grupo coordenador e a associação como um todo pelo “grupo de metas”, composto de membros dos três grupos coordenadores. Cada área de atuação tem um coordenador que deve resolver os problemas que ali surgem junto com todos os colaboradores da área em reuniões semanais. Além disto temos várias comissões que são encarregados de resolver um determinado assunto. (p.e. comissão de festa, comissão de voluntariado, comissão de bolsas de estudo etc.) O voluntariado é uma maneira de estabelecer o intercâmbio entre ideias e pessoas de várias culturas e origens. Possibilita o desenvolvimento humano por meio da ação prática. Recebemos anualmente 20 voluntários estrangeiros que convivem conosco durante um ano inteiro, além de aprox. 30 voluntários brasileiros Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Todos os programas da Monte Azul tem a preocupação com a prevenção e erradicação da violência na vida das crianças, das suas famílias e da comunidade. Pelo fato de nos trabalharem respeitando as características e necessidades das crianças em cada faixa etária, atuam contra a violência. Indicadores de resultado neste sentido são: crianças tranquilas, porém ativas, crianças felizes, crianças saudáveis, crianças brincando com fantasia.

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A localização da Escola é num Oasis da natureza no meio das infinitas favelas e bairros populares do Jardim Ângela. O vinculo criado com o professor de classe, que acompanha cada turma do 1. ao 5. Ano, o vinculo criado entre os colegas da turma, o vinculo cultivado com as famílias, tudo isto contribui para a cultura de paz. Os professores ensinam, respeitando as características de cada faixa etária e sempre visando o desenvolvimento integral dos alunos. Além disto os alunos tem muito tempo para brincar. A musica é um veiculo de transformação sem igual. Aprender um instrumento clássico, como violino e violoncelo enche os alunos de orgulho e melhora a autoestima. O aprendizado instrumental promove o desenvolvimento de habilidades motoras, de autocontrole, de atenção, de capacidades intelectuais e enche o coração de emoções elevadas. Tocar em conjunto numa orquestra ou num grupo de musica de câmera requer respeito aos outros e é um exercício constante de contribuir com a própria voz para um todo maior. Tudo isto colabora fortemente para a superação da violência. Além disto a Escola de Musica é localizada no Centro da Favela Monte Azul. As pessoas que passam por lá ouvem os nossos ensaios, veem as crianças com seus instrumentos e percebem esta vida musical como algo construtivo no centro da comunidade. Esta localização permite também que crianças mais abandonadas, mas expostas à situações de violência tenham acesso à este atendimento e consigam ali criar vínculos e se autovalorizar. Na medida que educadores se desenvolvem para uma melhor compreensão do desenvolvimento infantil e juvenil, a sua pratica contribui para a cultura de paz. A maioria destas crianças e adolescentes ficariam sozinhas em suas casas, assistindo TV ou jogando jogos eletrônicos, se não houvesse este atendimento. Alguns também ficariam na rua, expostos à todo tipo de violência, principalmente o consumo e trafico de drogas. Os educadores deste programa fazem também um trabalho intenso com as famílias. Nas visitas domiciliares eles percebem a realidade de cada família e quando percebem situações de violência procuram fazer algum encaminhamento. O programa “Enfrentando o Futuro com Coragem” promove o fortalecimento da autoestima dos jovens a ensina-­‐os à construir um plano para o seu futuro. Questões emocionais, como problemas familiares e entre amigos, são trabalhados. Este apoio cria no jovem a confiança que uma vida melhor é possível. É uma grande colaboração para a superação da violência. A Monte Azul e o Guainumby são as únicas instituições de uma região de aprox. 1 milhão de habitantes que acolhem pessoas com deficiência mental. Apesar que a Estratégia da Saúde da Família também colabora para detectar casos de aprisionamento e violência contra estas pessoas, não tem recursos para atendê-­‐las. Através deste atendimento tiram-­‐nas do isolamento e propõem a convivência comunitária, como também apoiam as famílias para lidarem com esta situação. Sem duvida isto contribui para a cultura de paz. Muitos jovens que se envolveram com o consumo ou trafico de drogas querem sair desta situação e voltar para uma vida digna. A Central de Oportunidade da este apoio. Ao longo dos anos conseguiu a parceria com algumas empresas que admitem jovens com este perfil para ajudá-­‐los à superar esta fase da vida.

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O trabalho do ambulatório apoia também as áreas pedagógicas e de assistência social. Desta forma, quando detectam casos de violência familiar pode ser um caminho de encaminha-­‐los para um acompanhamento terapêutico. Infelizmente não têm recursos para admitir uma Assistente Social que poderia fazer este meio de campo com muito mais profissionalismo. O ambulatório também ajuda as pessoas à superarem traumas. Têm um psiquiatra que trata depressões, síndromes de pânico e outras doenças ligadas com o estresse da vida contemporânea. O atendimento humanizado à mulher, ao bebê e a família evita a violência em dos momentos mais importantes de vida de um ser humano, na hora do nascimento. Se o bebê se sente respeitado e acolhido neste momento, com certeza tem muito mais chance de se tornar uma pessoa respeitosa e amorosa de que quando é arrancado do ventre da mãe o mais rápido possível em Cesária marcada. Quando o pai participa deste momento, na maioria das vezes muda a relação do casal para melhor e o bebê faz parte também da vida dele. Na Casa Ângela todas as famílias são acompanhadas durante o primeiro ano de vida do bebê. São organizados encontros, cursos, festas. Principalmente a mãe se sente apoiada e fortalecida através deste trabalho para amamentar e cuidar do bebê com paciência e amor. Sabem que qualquer atuação que pretenda tirar o jovem do caminho da marginalidade e das drogas passa necessariamente pela cultura e pela possibilidade de que esse jovem, ao ter sua criatividade estimulada, aumente sua autoestima e se perceba capaz de se comunicar, de produzir e apreciar cultura em suas variadas manifestações. Neste sentido o Programa Cultural Raízes encontra a sua razão de ser. Porém o projeto não se dirige somente aos jovens, mas à toda população de baixa renda da região. Desde 2009 desenvolvem projeto que fortalece a cultura de paz na favela e a praça central continua sendo ocupada pelas crianças e adolescentes. Desta forma colabora com o espírito comunitário e as crianças, e adolescentes e consequentemente as suas famílias se sentem donos deste espaço publico. Contribuem com o resgate e disseminação da cultura de infância no que diz respeito à brincadeiras, canções, estórias, adivinhas etc. Conseguem encaminhar crianças e adolescentes em situação de risco para terapias, para a escola ou para um primeiro emprego, preservando-­‐os assim do caminho da violência.

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ATO CIDADÃO

Descritivo O Ato Cidadão é uma organização não governamental, fundada em 10 de Maio de 2002, qualificada como OSCIP, sem fins lucrativos ou vínculos de qualquer natureza. Ao longo de sua trajetória já desenvolveu mais de 20 projetos com diversas dimensões de abrangência, de viés cultural, educacional e social para populações em situação vulnerável, tornando-­‐a uma organização de visão ampliada para lidar com as problemáticas sociais. Porém, foi na área da infância que mais se destaca e desenvolve tecnologias de trabalho, onde já obteve prêmios e reconhecimento nacional por seus esforços no trabalho com a criança. Sua missão é promover ações educativas e culturais com o propósito de estimular a cidadania, conscientizando que todos os indivíduos são agentes do processo de transformação social. Faixa etária e perfil do público atendido -­‐ Crianças entre 0 e 8 anos em situação de vulnerabilidade que vivem em cortiços, habitações coletivas e ocupações na região central de São Paulo. -­‐ Crianças entre 8 e 12 anos, jovens entre 15 e 25 anos, adultos entre 40 e 60 anos e idosos acima de 60 anos residentes na região da Freguesia do Ó/Brasilândia. -­‐ Famílias em situação socioeconômica crítica que vivem em cidades do interior paulista, na maioria com prática extrativista e agrícola na produção de cana-­‐de-­‐açúcar. Quantidade de beneficiários. Para 2014 a expectativa é de atender diretamente 2000 indivíduos e indiretamente beneficiar 15000 pessoas. Diferencial O Ato Cidadão desenvolve ações em diversas áreas, porém, temos como prioridade e também com presença majoritária na organização as ações pela infância entre 0 e 8 anos.

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Também desenvolvemos ações no campo da cultura, do desenvolvimento local, desenvolvimento econômico, sustentabilidade, meio-­‐ambiente e esportes (neste último caso para público entre 8 e 80 anos). PROGRAMAS: Criança é Central. Consiste num conjunto de ações combinadas de mobilização de famílias, articulação com poderes de governo executivo e legislativo e atividades para as crianças desenvolvidas nas ruas, praças, creches e outros centros da comunidade. Estas ações têm por objetivo principal o fim de qualquer forma de violência, melhorar as condições para um pleno desenvolvimento sadio e o fortalecimento dos direitos da criança. De forma resumida propõe iniciar um movimento realista pela erradicação da violência em que os direitos da criança que vive em habitações coletivas e em situação de extrema vulnerabilidade no centro de São Paulo sejam contemplados no planejamento de políticas públicas. Esporte e Cidadania. Propõe a integração inter-­‐geracional e de fortalecimento do capital social em comunidades da periferia paulista através de práticas desportivas adequadas ás faixas etárias agregadas na ação com ciclos de debates e oportunidades de apreensão dos conceitos de cidadania. Sustentabilidade e empreendedorismo. Propõe ações combinadas de desenvolvimento sustentável, práticas ambientais preservacionistas com estímulo ao empreendedorismo em cidades do interior de São Paulo. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Para o programa Criança é Central, pode-­‐se determinar o impacto na vida de pelo menos 200 crianças diretamente evidenciadas pela mudança aferida nos seus ambientes de moradia e comunidade que passou a adotar circuito de atividades para a criança, e de 20000 crianças indiretamente, estas por conta das ações de advocacy bem sucedidas. Para 2014 neste programa estimamos uma necessidade de recursos para manter o atendimento atual, ampliar o número de crianças atendidas e, inclusive, inaugurar um centro de atendimento para a infância onde já foram captados 260 mil reais, representando 45% do total estimado. Para o programa Esporte e Cidadania, estima-­‐se uma necessidade de recursos para ampliar a oferta de atividades para a criança pequena e idosos, dos quais já foram captados 10 mil reais, o que representa 20% do total estimado. Para o programa Sustentabilidade e Empreendedorismo, estima-­‐se uma necessidade de recursos dos quais ainda não obtivemos resposta da avaliação, o que implica afirmar que até o momento deste relatório não temos captação confirmada.

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CENPEC – Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária -­‐ PROGRAMA JOVENS URBANOS

Site: www.cenpec.org.br Descritivo Organização da sociedade civil sem fins lucrativos criada em 1987 que busca, por meio do desenvolvimento de programas, projetos, estudos e pesquisas, contribuir com as políticas públicas educacionais para o enfrentamento das desigualdades sociais. O Cenpec -­‐ Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária -­‐ nasce em 1987, quando pouco havia de organizações da sociedade civil engajadas na melhoria da educação pública, possivelmente pela percepção geral de que essa era uma causa nobre exclusiva do Estado. As ações do Cenpec estão, desde a sua fundação, comprometidas com as demandas postas ao avanço da política pública de educação no País. São pautadas pela compreensão de que a qualidade social da educação depende do enraizamento das ações socioeducativas no território e na maior intersetorialidade das políticas sociais. Nesta direção, suas ações conjugam mobilização social, construção de coalizões e indução de novos caminhos para a política pública. Como segmento da sociedade civil, o Cenpec persegue, para além da competência técnica no desenho e implementação de projetos, condutas de militância social. Valoriza e impregna sua ação de processos de mobilização social; participa de coalizões em torno de avanços necessários da política social; fomenta e integra-­‐se às redes de ação pública; introduz em todas as suas ações ferramentas de controle social para que os grupos com que atua utilizem-­‐se delas no exercício deste controle e como impulsionador de avanços. Diante disso, o Cenpec assume o compromisso de pensar não apenas a educação do País no presente, mas também no futuro, detectando tendências e propondo-­‐se novos

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desafios. Uma ONG como o Cenpec, com 26 anos de atuação, pode e deve dar importância à reflexão das políticas que queremos para o futuro. Faixa etária e perfil do público atendido Jovens de 15 a 20 anos residentes nos territórios de atuação Quantidade de beneficiários -­‐ 480 jovens Diferencial No ano de 2012, o Cenpec desenvolveu cerca de 30 programas e projetos, dentre os quais destacamos o Programa Jovens Urbanos como uma ação que tem potencial para impactar, direta e indiretamente, na diminuição da violência em todas suas formas, principalmente junto à população jovem e para inspirar mudanças, através de ações de sensibilização e influencia em movimentos e políticas públicas, na cidade de São Paulo. Criado em 2004, o Programa Jovens Urbanos é uma iniciativa da Fundação Itaú Social, realizada com a coordenação técnica do CENPEC, cujo objetivo principal é disseminar propostas de formação para juventude que ampliem o repertório sociocultural dos jovens que vivem em territórios urbanos vulneráveis, nos marcos de uma educação integral. As propostas de formação para juventude desenvolvidas pelo Jovens Urbanos visam qualificar e potencializar a participação dos jovens na vida pública e no mundo do trabalho, assim como contribuir para a permanência, retorno e conclusão da educação básica. A metodologia tem como base a exploração, experimentação, produção e expressão a partir da circulação na cidade e da apropriação de diferentes tecnologias. Compõe também a metodologia, a intervenção na comunidade desenvolvida por meio de Projetos Jovens. O Programa Jovens Urbanos trabalha em rede, sendo executado em parceria com o poder público, universidades, empresas privadas, consultores/ assessores tecnológicos e instituições da sociedade civil situadas nas localidades onde os jovens residem. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O Jovens Urbanos conta com uma prática sistemática de registro, monitoramento e avaliação de suas atividades. Esses são instrumentos que iluminam a reflexão sobre a eficiência e a eficácia do programa, além de proporcionar insumos para melhorar futuras intervenções. Realizou-­‐se em 2009 uma avaliação externa de impacto do Programa na vida dos jovens que concluíram o programa em 2008. Os resultados da avaliação mostraram que o programa Jovens Urbanos foi capaz de influenciar de forma positiva a inserção desses jovens no mercado de trabalho, captada pelo aumento na renda pessoal (impacto de R$ 114,00) e aumento do índice de empregabilidade (16,9 pontos percentuais). Os participantes apresentaram também maior engajamento em movimentos sociais e na realização de cursos profissionalizantes e capacitação profissional, que podem ser uma boa opção para esses jovens se qualificarem.

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Também foram analisados alguns aspectos gerais da vida do jovem, sendo registrado impacto positivo sobre a frequência de leitura de jornais, revistas e/ou livros. Finalmente, os jovens egressos apresentaram maior segurança em habilidades como falar e se expressar bem, pensar soluções inovadoras e escrever e entender textos. Com relação aos impactos de longo prazo, a avaliação dos mesmos jovens em 2012 (quatro anos após concluírem o Programa) indicou que uma parte significativa deles está cursando o Ensino Superior.

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CNRVV – Centro de Referência às Vítimas da Violência Site: www.sedes.org.br Descritivo Desde sua criação no ano de 1994 o CNRVV vem executando programas de enfrentamento da violação de direitos contra crianças e adolescentes, compreendendo todos os tipos de violações, tais como, violência doméstica, abuso e exploração sexual comercial contra crianças e adolescentes abrangendo seis áreas: atendimento, prevenção, formação, pesquisa, parcerias e administração. O objetivo é assegurar a promoção, defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes vítimas de violências por meio de ações e procedimentos técnicos e especializados. Como já foi assinalado, o trabalho do CNRVV se dá em 6 áreas de atuação cujos objetivos específicos são os que se seguem: a). Atendimento: Voltado ao enfrentamento da violação de direitos contra crianças e adolescentes, seja o atendimento às vítimas de violência doméstica, praticada por pais, familiares ou responsáveis, seja o atendimento às vítimas de abuso e exploração sexual comercial. Esse atendimento é direcionado também a seus pais ou responsáveis, inclusive os agressores, encaminhados por diversas instituições. b). Prevenção: Implanta polos de prevenção em instituições sócio educacionais, seja diretamente, seja indiretamente, por meio de capacitação de equipes que irão atuar preventivamente em suas instituições. Monitora / assessora / supervisiona o trabalho nos polos que passaram pelo programa de implantação de polos. Visa desenvolver a cidadania por meio de oficinas com crianças e adolescentes, pais e profissionais, sobre temas da violência e violações de direitos em suas múltiplas expressões. c). Pesquisa: Propicia espaço de aprofundamento e reflexão acerca da questão da violência, em especial da violência doméstica, de modo que a produção de conhecimento e as práticas que cercam este fenômeno possam ser questionadas, aperfeiçoadas e superadas. d). Formação: Instrumentaliza profissionais para o enfrentamento, ético e crítico do fenômeno da Violência Doméstica, numa perspectiva do exercício dos direitos de cidadania de crianças e adolescentes; possibilita a compreensão e a reflexão do fenômeno da Violência Doméstica, com base em teorias antropológicas, históricas, sociais e psicológicas; discute possibilidades de intervenção que tenham como eixos a transdisciplinariedade e a construção de uma rede interinstitucional de forma a proporcionar uma relação de ajuda às famílias abusivas; fomenta posturas e práticas profissionais que incidam sobre os riscos de vitimização de crianças e adolescentes. Capacitação de equipes institucionais visando a implantação da rede interinstitucional de enfrentamento da VDCCA, supervisão e monitoramento da implantação. e). Parcerias: Contato com os recursos internos, da instituição e externos, da comunidade e a circulação de informações, elaboração de material didático e de divulgação do CNRVV, organização dos Fóruns de Debate do CNRVV, realização de ações integradas na comunidade.

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f). Administração: Gerenciamento dos assuntos econômico / financeiros e de infraestrutura e organização da Secretaria do CNRVV. Esse trabalho é desenvolvido por meio de parcerias com as outras áreas do CNRVV; contato com os demais setores do Instituto Sedes Sapientiae e contato com outras instituições. Faixa etária e perfil do público atendido -­‐ Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual – Unidade Lapa e Unidade Butantã: -­‐ Perfil e faixa etária: O atendimento destina-­‐se às Crianças e Adolescentes de 0 a 17 anos e 11 meses, de ambos os sexos, vítimas de violência, abuso e exploração sexual e suas famílias, bem como, quando possível, aos agressores que residam na região de abrangência. -­‐ Quantidade de beneficiários: O Programa oferece 80 (oitenta) vagas para cada Unidade. Em geral para cada vaga, atende-­‐se mais três pessoas, mais 3 familiares além da criança/adolescente; O que nos permite chegar ao número de 240 atendimentos para cada Unidade, totalizando um número estimado de atendimento mensal de 480 beneficiários. Os familiares são atendidos como contra partida da Instituição. De 2001 a 2013, realizamos 45 742 atendimentos continuados na Unidade Lapa. De fevereiro de 2012 a dezembro de 2013, realizamos 1702 atendimentos continuados na Unidade Butantã. -­‐ Prevenção: -­‐ Rede de Polos de Prevenção: As supervisões destinam-­‐se ao corpo técnico da instituição/polo, em geral representado por assistente social e psicólogo, e/ou educador social. Segue anexo a lista de Polos de Prevenção. -­‐ Parcerias: -­‐ Até o ano de 2013, tivemos 6888 participantes dos Fóruns de Debates, que integra as atividades da Rede de Polos de Prevenção.. -­‐ Projeto PIAR: As ações/oficinas temáticas visando o enfrentamento on-­‐line da violação de direitos (principalmente dos direitos sexuais) de crianças/adolescentes; a criação/manutenção de uma página virtual desse enfrentamento visando a Proteção da Infância e Adolescência em Rede e as Realizações Juvenis na Copa do Mundo de 2014 até as Olimpíadas de 2016 são ações desenvolvidas com um grupo de jovens treinados para serem protagonistas virtuais desse enfrentamento da Violência Sexual On line, sendo líderes e exercendo sua liderança para atuar na comunidade, no seu entorno social, de 4 ONG’s da zona sul de São Paulo, acompanhados de um educador social, reunidos no Céu Vila Rubi.

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REDE DE PÓLOS DE PREVENÇÃO -­‐ 42 ORGANIZAÇÕES PARTICIPANTES

Diferencial -­‐ Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual – Unidade Lapa. -­‐ Serviço de Proteção Social às Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual – Unidade Butantã. -­‐ Rede de Polos de Prevenção: O CNRVV vem dando continuidade às ações de supervisão de Polos já existentes que aderiram à formação da Rede de Polos de Prevenção, mantém ações de implantação / capacitação e palestras para novos Polos. -­‐ “PIAR em ninho virtual”: Proteção da Infância e Adolescência em Rede – Realizações Juvenis na Copa do Mundo de 2014. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Na área de Atendimento, observa-­‐se que a evidência/impacto ocorre por meio de vários indicadores, tais como:

Evolução dos casos em atendimento, no sentido de se conseguir mudanças na dinâmica das relações intrafamiliares, tanto por parte da vítima quanto do agressor e da figura protetiva de dentro da família, no sentido de maior proteção às crianças e aos adolescentes; Pais/responsáveis também evidenciam mudanças, quando demonstram uma maior compreensão desse fenômeno da violência, sensibilizando-­‐se com o mesmo, passando a desenvolver atitudes protetivas, exercendo ações que comprovem estas mudanças. São famílias que se submeteram também à intervenção legal, conseguindo desempenhar os papéis sociais de pai e mãe com autonomia, resgatando laços afetivos que estavam bloqueados, favorecendo a diminuição das atitudes violentas para com os filhos. Caso não se consiga a proteção necessária para criança/adolescente vítimas dentro de sua família extensa (tios, primos, avós, etc.), a equipe do SPVV passa a buscar ajuda, proteção na rede interdisciplinar existente da sua comunidade, conhecendo o fluxo que esta segue, garantindo a alternativa de um crescimento sem violações de direitos para essas vítimas. Assim, em muitos desses casos, a intervenção legal, que visava garantir a proteção de crianças/adolescentes dentro das suas famílias, concluiu, em conjunto com os profissionais dos SPVV, que ficava inviável a manutenção dos laços afetivos existentes nessas famílias, aliás, constatou, nesta situação, a impossibilidade da manutenção desses vínculos afetivos, sendo necessário a viabilização de uma nova configuração familiar para essas crianças/adolescentes, ou , se esta estratégia não fosse possível de ser alcançada, as crianças/adolescentes seriam acolhidas em abrigos/instituições de abrigamento. Observa-­‐se, portanto, que são necessárias mudanças intrafamiliares significativas tanto do ponto de vista quantitativo quanto qualitativo, e, principalmente, que essas mudanças ocorram com todos os atores familiares envolvidos.

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Observa-­‐se a importância de RECURSOS MATERIAIS que garantiram investimento em capacitações, supervisões desses profissionais para torná-­‐los aptos para interagir de forma sensível, compreensiva diante dessas dinâmicas familiares abusivas; A capacidade técnica e a postura ética dos profissionais especializados nesse atendimento é que podem levar os atores familiares envolvidos nessa dinâmica abusiva a perceberem que para realizarem tais mudanças irão depender muito de si próprios, dos seus RECURSOS INTERNOS . Assim, se a equipe que atende essa demanda é capacitada, sensibilizada para atender e mobilizar internamente os atores familiares envolvidos – estes vão se deparar com seus recursos internos que precisam ser aflorados, externalizados a fim de lhes possibilitar uma nova visão de mundo: permitindo que seus filhos cresçam sem violências.

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CRIANÇA SEGURA SAFE KIDS BRASIL

Site: www.criançasegura.org.br Descritivo A CRIANÇA SEGURA está no Brasil desde 2001 e faz parte de uma rede internacional, conhecida como SAFE KIDS Worldwide, que integra 24 países espalhados pelos 5 continentes. Esta rede foi fundada em 1987, nos Estados Unidos, pelo cirurgião-­‐pediátrico Dr. Martin Eichelberger, com a missão de promover a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos. Desde o início de suas atividades nos Estados Unidos, o índice de mortes provenientes de acidentes com crianças apresentou uma queda considerável de 45%. Desde sua fundação, a CRIANÇA SEGURA trabalha com programas de treinamento para diversos profissionais, de comunicação e de incidência em políticas públicas para melhorar a segurança e a proteção de crianças no Brasil. Sua missão é promover a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes até 14 anos. Eliminar as mortes e sequelas por acidentes em crianças e adolescentes até 14 anos. Tem por principal objetivo reduzir em 25% o número de mortes por acidentes com crianças e adolescentes de 0 à 14 anos até 2015. Faixa etária e perfil do público atendido Instituições das áreas de educação, saúde, trânsito, infância, ONGs, hospitais, bombeiros, redes e movimentos que apoiam a causa e/ou que possuem causas relacionadas à da CRIANÇA SEGURA; PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE, TRÂNSITO, SOCIAL: educadores, gestores de instituições de ensino, representantes de órgãos públicos da área; gestores de instituições de saúde e representantes de órgãos públicos da área; agentes de trânsito,

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centros de formação de condutores, gestores de instituições ligadas à área de trânsito e urbanização, representantes de órgãos públicos da área; GOVERNO: deputados federais e senadores, prefeituras, governos estaduais, e Ministérios. -­‐ Quantidade de beneficiários: 14 mil pessoas treinadas e sensibilizadas diretamente. 400 mil famílias sensibilizadas. Diferencial A CRIANÇA SEGURA atua nacionalmente através das seguintes estratégias: Mobilização para a prevenção: Desenvolvimento de programas educativos, capacitação de colaboradores, ações de mobilização, sistematização de informações relacionadas à prevenção e realização de alertas públicos. Comunicação: Disseminação de informações relacionadas ao tema, aprofundando o assunto junto à opinião pública por meio de campanhas de massa e assessoria de imprensa. Políticas Públicas: Monitoramento e articulação na formação de políticas públicas que tenham como foco a prevenção de acidentes visando a saúde e a garantia dos direitos da criança e do adolescente. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Em Políticas Públicas já conquistou a obrigatoriedade do Selo do Inmetro nos dispositivos de retenção veicular; a resolução 277/2008 que regulamenta o transporte de crianças até 10 anos, obrigando o uso de dispositivos de retenção no veículo (cadeirinha) para crianças até 7 anos e meio; participou na elaboração do Relatório Mundial de Prevenção de Acidentes com Crianças (consultoria e revisão final) da Organização Mundial de Saúde e UNICEF; e propôs e desenvolveu o capítulo de prevenção de acidentes com crianças da Rede Primeira Infância; e incidiu para inserir a causa no PPA da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, em 2012 atuou para a proibição do álcool como produto de limpeza, ocasionando em 2013 a restrição na comercialização. Em Comunicação tornamos referência sobre prevenção de acidentes com crianças para a imprensa, temos 11 mil seguidores no facebook, 400 matérias veiculadas na imprensa nacional e cerca de 400 mil visitações por ano no site. Já em Mobilização formou mais de 14 mil multiplicadores da causa através de cursos presenciais e a distância alcançando cerca de 500 mil famílias sensibilizadas.

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FUNDAÇÃO ABRINQ PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS

Site: www.fundabrinq.org.br Descritivo A Fundação Abrinq é uma organização sem fins lucrativos, que nasceu em 1990. Sua meta é o reconhecimento de todas as crianças e adolescentes como sujeitos de suas próprias histórias e com o direito de viver com dignidade, respeito e liberdade, com saúde, alimentação adequada, educação de qualidade, acesso ao esporte, ao lazer, à cultura e à profissionalização. Desde 2010 a Fundação Abrinq é representante da Save the Children no Brasil. Com essa parceria, a Fundação Abrinq foi capaz de potencializar sua ação na proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil, aprendendo com as melhores práticas globais e com possibilidade de acesso a recursos internacionais. Faixa etária e perfil do público atendido Perfil e faixa etária: crianças e adolescentes com foco na faixa etária de 0 a 18 anos; Quantidade de beneficiários: 7.459.055 crianças e adolescentes beneficiados desde o início das nossas ações Diferencial A atuação é pautada nos compromissos sociais previstos na Convenção Internacional dos Direitos da Criança (ONU, 1989), na Constituição Federal Brasileira (1988) e no Estatuto da Criança e do Adolescente -­‐ ECA (1990) e organizada em eixos de trabalho compatíveis com os objetivos institucionais. A Fundação Abrinq direcionou seus esforços para as questões prioritárias às crianças e aos adolescentes, alinhadas aos eixos de atuação até 2015, conforme a seguir:

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GOVERNANÇA DOS DIREITOS -­‐ Contribuir com o poder público, empresas e sociedade civil para a efetivação de políticas públicas e ações sociais para a garantia dos direitos das crianças e adolescentes. PROTEÇÃO -­‐ Atuar para que toda criança e adolescente cresça em um ambiente familiar seguro e protegido de todas as formas de violência;

-­‐ Contribuir para que toda criança não seja submetida a qualquer forma de trabalho; -­‐ Contribuir para que o adolescente não trabalhe em atividades insalubres, penosas e perigosas;

-­‐ Atuar para que a aprendizagem seja proporcionada aos adolescentes a partir dos 14 anos, preparando-­‐os ao mundo do trabalho;

-­‐ Fortalecer os mecanismos de proteção as crianças e adolescentes. EDUCAÇÃO -­‐ Contribuir para que toda criança de 0 a 5 anos tenha acesso a educação infantil de qualidade (creche e pré-­‐escola); -­‐ Contribuir para que todas as crianças e adolescentes tenham desenvolvido competências de leitura, escrita e raciocínio lógico ao concluírem o ensino fundamental;

-­‐ Contribuir para que todos adolescentes tenham acesso a um ensino médio de qualidade. SAÚDE

-­‐ Contribuir para que nenhuma criança abaixo de 5 anos morra por causas evitáveis;

-­‐ Incentivar o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de idade, promoção de hábitos alimentares saudáveis para todas as gestantes, crianças e adolescentes brasileiros; -­‐ Contribuir para que toda criança e adolescente tenha acesso a serviços qualificados de saúde bucal e acuidade visual; -­‐ Contribuir para que toda criança e adolescente tenha acesso a serviços e conhecimentos sobre saúde sexual e reprodutiva. ADVOCACY -­‐ Contribuir para o aperfeiçoamento dos mecanismos de garantia dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros;

-­‐ Atuar na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes;

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-­‐ Combater o descumprimento dos marcos legais referenciais e o seu retrocesso. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças Na Fundação Abrinq – Save the Children, a questão da Violência Doméstica e Sexual está presente nas áreas de Governança, Proteção e Advocacy. Com o objetivo de influenciar nas políticas públicas, desenvolve ações de advocacy e tem representação no Fórum de discussões do Centro de Referência a Vítimas de Violência -­‐ CNRVV e na Comissão Municipal de Enfrentamento a Violência, Abuso e Exploração Sexual contra crianças e adolescentes -­‐ CMESCA. Três de seus programas apresentam atuação direta com essa problemática, o Programa Nossas Crianças, o Projeto Protegendo em Rede e o Projeto Conhecer para Mudar. O Programa Nossas Crianças atua ampliando vagas e fortalecendo as ações desenvolvidas diretamente por organizações da sociedade civil que atuam com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Atualmente 06 organizações sociais são conveniadas ao Programa e recebem apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento de atividades focadas na prevenção e no atendimento direto à vítimas de violência doméstica e juntas beneficiam a 940 crianças e adolescentes. Estão localizadas nos municípios de Olinda e Recife – Pernambuco, João Pessoa – Paraíba, Fortaleza – Ceará, Curitiba – Paraná, Manaus – Amazonas e Colina – São Paulo. O Projeto Protegendo em Rede apoia técnica e financeiramente 02 organizações sociais (Instituto Promundo e Luta pela Paz) e 01 rede (Rede Não Bata, Eduque) localizadas no Rio de Janeiro que desenvolvem ações com foco na equidade de gênero, promoção do desenvolvimento pessoal e resgate da cidadania e na redução dos castigos físicos e humilhantes contra crianças e adolescentes, além de incidirem politicamente neste tema. Juntas beneficiam mais de 500 crianças e adolescentes e estão localizadas nas regiões do Morro dos Prazeres, Complexo do Alemão e em Pedra de Guaratiba. O Projeto Conhecer para Mudar tem atuação na região do CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo e tem como objetivo mapear e identificar crianças em situação de vulnerabilidade social em especial em situação de exploração sexual (uma das piores formas de trabalho infantil) nas 04 comunidades de seu entrono (Favela do Humaitá II, Favela da Linha, Favela do Portão e Conjunto Habitacional Cingapura). Em sua primeira fase, após o mapeamento, 10 profissionais da rede de proteção local serão capacitados com conteúdos relacionados às situações identificadas.

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ILHA DE VERA CRUZ – PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)

Site: http://veracruz.edu.br/inicio/ilha/index.php?option=com_content&view=article&id=75:ilha-­‐ vera-­‐cruz-­‐como-­‐chegar-­‐trem Descritivo O Ilha de Vera Cruz é um projeto social que atende jovens e adultos analfabetos ou com escolaridade incompleta. Fundada em 2001, foi criado após um estudo realizado pelos alunos do Ensino Médio da Escola Vera Cruz, para conhecer as necessidades sociais da população do entorno da escola na vila Leopoldina. Iniciou somente com uma sala para alfabetizar despretensiosamente alunos adultos interessados. Os professores eram grupos de alunos e pais de alunos trabalhando voluntariamente. Já no primeiro ano de atuação, os alunos mostraram interesse em um trabalho mais consistente, que oferecesse condições de continuidade. Assim, a Escola Vera Cruz apresentou o projeto para a Diretoria de Ensino e solicitou autorização para certificação. Com a autorização concedida, o Ilha de Vera Cruz passou a oferecer, além da alfabetização, o segundo ciclo do Ensino Fundamental, certificando os concluintes. Em 2011, depois de 10 anos, o segundo ciclo foi desativado e o projeto voltou a trabalhar somente com alfabetização (1º ciclo do EF). Faixa etária e perfil do público atendido Atualmente, o projeto atende aproximadamente 30 alunos em uma única classe multisseriada. São dois professores contratados e mais ou menos 10 voluntários que atuam como auxiliares de classe.

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Moradores da Vila Leopoldina, Trabalhadores das empresas do bairro, moradores de rua. Faixa etária a partir dos 18 anos.

Diferencial A opção foi por manter uma classe multisseriada, de modo que as diferentes competências dos alunos sejam aproveitadas em classe com a condução do professor. Mantemos dois professores contratados que atuam de segunda à sexta-­‐feira e dois voluntários por dia para auxiliar na aplicação do planejamento. Organizamos um estudo do meio por semestre e tentamos incluir atividades culturais no planejamento semestral.

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INSTITUTO ALANA

Site: www.alana.org.br Descritivo O que embasa todas as ações e projetos do Instituto Alana é a crença de que é possível proporcionar às nossas crianças uma infância plena, digna e feliz, que respeite esse momento peculiar do desenvolvimento humano, que reconheça as potências das crianças e que crie espaços para que elas se expressem – e que faça tudo isso por meio de um olhar novo, fresco. Assim, cada projeto e cada área constrói seus objetivos. O Projeto Criança e Consumo, por exemplo, tem como missão promover a conscientização e a defesa dos direitos da criança frente à comunicação mercadológica. Para isso, vem trabalhando de maneira consistente para (i) divulgar os riscos associados ao consumismo infantil e as consequências disso para as crianças; (ii) acompanhar de perto a ação das empresas, informá-­‐las e, quando necessário, notificá-­‐las em relação a abusos cometidos; (iii) participar de estudos e apoiar pesquisas que aprofundem o tema e contribuam para a construção coletiva de conhecimento a respeito de publicidade dirigida às crianças e seus efeitos; e (iv) fazer advocacy pela causa, em uma atuação constante junto aos Poderes da República – em especial o Legislativo. Faixa etária e perfil do público atendido Cada projeto do Alana tem um público específico – alguns mais facilmente identificáveis e outros impactados por nossas ações de maneira mais ampla. Alguns dos números:

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1) No Jardim Pantanal: * CEI: atende 230 crianças entre 3 meses e 3 anos e 11 meses. * NURECA (Núcleo de Recreação e Cultura): 340 crianças e jovens entre 6 e 15 anos no contra turno escolar. * Cerca de 1.000 pessoas diariamente entre idosos, jovens frequentadores dos cursos profissionalizantes, biblioteca, atendimentos na clínica de psicologia, etc. 2) Satisfeito: * Já viabilizou 16.331 refeições (até outubro), divididas entre três instituições parceiras (CREN, Seeds of Light e Banco de Alimentos). 3) Projeto Criança e Consumo: * Até outubro, 12 cartas e notificações foram enviadas a empresas por abusos em sua comunicação mercadológica dirigida a crianças, 2 casos foram denunciados aos órgãos competentes e 3 novos casos passaram a ser acompanhados pela Fazenda Pública. * Casos iniciados em anos anteriores tiverem desfecho positivo, como uma multa à empresa Bauducco (de R$ 300 mil) por uma campanha de 2007. * Participação em três audiências públicas. * 10 reuniões institucionais (onde levamos a discussão para dentro das empresas). * Participação em 68 eventos e palestras no Brasil e nos Estados Unidos.

Diferencial Cada projeto desenvolve a melhor estratégia de acordo com seus objetivos e público-­‐ alvo. Uma estratégia comum a todos, no entanto, é o uso da Comunicação para a mobilização e a capacidade que o Alana criou para trabalhar em rede e sensibilizar cada vez mais pessoas para as causas da infância. O Instituto Alana, apoiado por sua área de Comunicação e Mobilização, trabalha para (i) criar materiais de apoio que embasem nossas causas e divulguem nossos projetos; (ii) disseminar esse apoio para que qualquer pessoa possa atuar em sua comunidade, com base em experiências compartilhadas; (iii) estruturar uma narrativa consistente e embasada, que inclui a encomenda de pesquisas de opinião, pesquisas acadêmicas, monitoramento de mídia, produção de conhecimento, participação em eventos, palestras e debates, etc., sobre os temas que abordamos. O Alana também apoia a criação de documentários (“Criança: A Alma do Negócio” e “Muito Além do Peso”) que ampliam o público impactado pelos temas – e usa esses filmes (ambos disponíveis online) para fomentar debates em diversas comunidades.

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Têm a preocupação é entregar informação qualificada e relevante de maneira atraente, para comunicarmos nossas causas para diferentes audiências do modo mais eficiente possível. 1. PROGRAMAS Projeto Criança e Consumo (www.alana.org.br/defesa) Prioridade Absoluta (www.prioridadeabsoluta.org.br) Satisfeito (www.satisfeito.com) Território do Brincar (www.territoriodobrincar.com.br) Academia de Gestores Espaço Alana no Jardim Pantanal (Centro de Educação Infantil e outras ações) Banda Alana Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças A violência sempre esteve presente nas discussões que embasam o trabalho do Alana, com o objetivo de entender os reflexos do consumismo no tema. Mais recentemente, o Alana se envolveu em duas pesquisas (“Childhood, Consumption and Violence: Everyday life of small children in Jardim Pantanal and in five other communities in São Paulo and Guarulhos” (PUC-­‐RS) e ”Representações Sociais da Violência e Cultura Consumerista” (UFES), ambas em andamento), e está apoiando o pré-­‐projeto para um documentário sobre o tema, a ser dirigido por Estela Renner (diretora de “Muito Além do Peso” e “Criança: a Alma do Negócio”). Em 2011, o Alana lançou um livro com entrevistas de especialistas refletindo exatamente sobre “Violência” e suas relações com a mídia e com a comunicação mercadológica. Em sua entrevista, a doutora em Sociologia e pesquisadora em Estudos de Mídia e Comunicação da University College, na Suécia, Cecilia Von Feilitzen, afirma, entre outras coisas, que “a mídia exerce uma enorme influência sobre nossos sentimentos, visões, normas e valores. Por isso, é muito importante estudar todos os valores relativos à opressão e ao poder. (...) Crianças precisam de material de mídia que dê valor ao desenvolvimento, bem-­‐estar e saúde – mas devem ser protegidas de informações que sejam nocivas para a sua saúde. Muito do que existe em propaganda e marketing é insalubre. (...) Pesquisas acadêmicas indicam que crianças que dão muito valor ao consumo chegam a ser mais deprimidas ou angustiadas do que as outras. O problema é que a sociedade de consumo sempre nos ensina que seremos mais felizes com tal ou tal produto, que deveremos sempre comprar coisas. No entanto, esta atitude leva a uma frustração, já que as compras não podem nos trazer a felicidade que procuramos”. Como forma de propor caminhos alternativos ao consumismo, o Alana criou iniciativas como a “Feira de Trocas de Brinquedos” – em especial antes de datas como o Dia das Crianças. O material de apoio para a realização das feiras fica à disposição online e qualquer pessoa pode se apropriar

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dele para organizar um feira em sua comunidade. No último Dia das Crianças tivemos a realização de quase 100 feiras em todo o Brasil – além de uma em Portugal e outra na Austrália. No atendimento à comunidade do Jardim Pantanal, um dos objetivos do trabalho é ressignificar as relações existentes e propor novos olhares – abordagem, por exemplo, da equipe de psicologia. Exemplos: -­‐ -­‐

30 gestantes atendidas em 2013 – promoção de um espaço de cuidado e atenção para as gestantes, trabalho relacionado à aceitação do bebê, vínculo mãe/ bebê, amamentação e as fases do desenvolvimento infantil, em especial até os dois anos. 10 mulheres atendidas no Grupo de Mulheres – ênfase nas relações familiares, conjugais e fraternais.

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INSTITUTO ARCOR

Site: www.institutoarcor.org.br Descritivo O Instituto Arcor Brasil foi fundado em 25 de maio de 2004, e desde então coordena o investimento social do Grupo Arcor no Brasil. Durante estes anos de atuação, foram apoiados mais de 330 projetos, sendo 182 projetos como parte do Programa Minha Escola Cresce, em 16 municípios, 14 no estado de São Paulo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), e em Ipojuca (PE). Alguns resultados do Programa Minha Escola Cresce são a organização de bibliotecas, de jornais e rádios escolares, de brinquedotecas, entre outros. Dessa forma, o Programa pode contribuir para que escolas públicas estruturassem estes espaços de aprendizagem. No mesmo período foi desenvolvido o Projeto Vida, Luz e Som, que beneficiou mais de 4 mil crianças de escolas públicas, com exames visuais e auditivos gratuitos, nos municípios de Rio das Pedras e Bragança Paulista, no interior de São Paulo, e em Contagem (MG) e Ipojuca (PE). O Instituto Arcor Brasil realiza também ações em parceria com investidores nacionais e internacionais. O Instituto Arcor Brasil foi considerado Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) em 17 de outubro de 2007. Faixa etária e perfil do público atendido Crianças e adolescentes (6 a 17 anos) Quantidade de beneficiários -­‐ 38.606 (base no ano de 2012, no ano de 2011 foram 450.270 beneficiários) Diferencial Fortalece parcerias promovendo o protagonismo dos atores envolvidos no desenvolvimento dos projetos apoiados, professores, alunos e as comunidades alcançadas

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Apoio a projetos e organizações: Geração e divulgação de conhecimentos. Defesa de direitos e Relações Institucionais. Relações com a Comunidade. 2. PROGRAMAS Programa Minha Escola Cresce, Programa pela Educação Integral, Programa Amigos do Mar, Por América, Programa Vida, Luz e Som, Programas Escola em Movimento, Fundo Comunidade em Red.

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v REDES

As redes têm o poder de veicular informações, congregar pessoas e grupos em prol de diversas causas. A sociedade brasileira tem uma grande força nesse sentido e se mobiliza de forma bastante influente por determinadas causas que juntam indivíduos e grupos diversos, seja presencial ou virtualmente. Muitas delas têm tamanha força que influenciam políticas públicas. Foram identificadas 15 redes nacionais que têm relação direta com a temática deste mapa: -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐ -­‐

Aliança pela Infância -­‐ http://www.aliancapelainfancia.org.br/ Cadastro Nacional dos Conselhos Tutelares -­‐ http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-eadolescentes/cadastro-nacional-dos-conselhos-tutelares-1 Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes -­‐ http://www.comitenacional.org.br/ Fórum Brasileiro de Segurança Pública -­‐ http://www2.forumseguranca.org.br/novo/ Fórum Nacional de Convivência Familiar e Comunitária -­‐ http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/convivenciafamiliar-a-comunitaria Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente -­‐ http://www.forumdca.org.br/ Rede ANDI -­‐ http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-eadolescentes/programas/convivencia-familiar-a-comunitaria Rede Brasileira Infância e Consumo Rede dos Conselhos dos Direitos das Crianças e Adolescentes Rede Interação -­‐ http://www.naobataeduque.org.br/en Rede Marista de Solidariedade -­‐ http://www.solmarista.org.br/ Rede Nacional de Combate ao Trabalho Infantil -­‐ http://www.fnpeti.org.br/fnpeti/conhecao-forum/rede-nacional Rede Nacional Primeira Infância -­‐ http://primeirainfancia.org.br/ Rede Não Bata, Eduque -­‐ http://www.fnpeti.org.br/fnpeti/conheca-o-forum/rede-nacional Rede Nossa São Paulo -­‐ http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/

Descrevemos o trabalho de duas destas redes localizadas em São Paulo:

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ALIANÇA PELA INFÂNCIA

Site: www.aliancapelainfancia.org.br Descritivo A Aliança pela Infância é um movimento mundial que nasceu no final de 1997 na Inglaterra e nos Estados Unidos a partir da preocupação de um grupo de pessoas com a situação da infância no mundo. Atua com o intuito de enfrentar os problemas que cercam a infância como: a falta de espaços para brincar, o consumo desenfreado, a pressão escolar precoce, entre outros. Tem representação em muitos países e, no Brasil, iniciou suas atividades em 2001. Hoje já possui 29 núcleos em diversas regiões: Estado

Núcleos

Núcleo São Paulo

Núcleo Botucatu

São Paulo

Núcleo Campinas Núcleo Holambra Núcleo Jacareí

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Núcleo Ribeirão Preto

Núcleo Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Núcleo Nova Friburgo Núcleo Cabo Frio Núcleo Resende

Minas Gerais

Núcleo Belo Horizonte Núcleo Juiz de Fora Núcleo Itamonte Núcleo Carmo da Cachoeira

Santa Catarina

Núcleo Florianópolis Núcleo Floripa

Paraná

Núcleo Cambé

Núcleo Salvador

Bahia

Núcleo Sapiranga Núcleo Caravelas Núcleo Serra Grande

Alagoas

Núcleo Maceió

Sergipe

Núcleo Aracaju

Pernambuco

Núcleo Recife

Ceará

Núcleo Fortaleza

Pará

Núcleo Belém

Mato Grosso

Núcleo Cuiabá

Mato Grosso do Sul Núcleo Campo Grande Goiás

Núcleo Alto do Paraíso

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A Aliança tem por objetivos: Resguardar a infância e garantir às crianças um ambiente adequado a um desenvolvimento saudável. • Ampliar a compreensão sobre o desenvolvimento humano, em especial na fase da infância. • Incentivar a articulação em rede e a cooperação entre instituições e profissionais que realizam ações em prol da infância, propondo ações e incentivando projetos nas mais diversas áreas. • Incentivar e desenvolver formas de atuação que respeitem a infância, que atendam as singularidades de cada criança. Desenvolver pesquisas que possam apontar indicadores da real situação das crianças em diversos contextos para apontar possibilidades de atuação Buscar caminhos e formas de influenciar as políticas públicas para o fortalecimento do tempo da infância. •

• •

Faixa etária e perfil do público atendido -­‐ Perfil e faixa etária – crianças entre 0 a 12 anos. Adultos que tem atuação direta com crianças por meio de atuação profissional ou de serem pais. -­‐ Quantidade de beneficiários: -­‐

Crianças: 121. 500

-­‐

Adultos: 8.581

Diferencial Todas as ações da Aliança pela Infância no Brasil estão baseadas em seus pilares de atuação, ou seja, representam as atividades que norteiam o trabalho da rede ao envolver os membros na mobilização, publicação, consultoria e assessoria, comunicação, políticas públicas, formação e pesquisa de assuntos relacionados ao respeito e cuidado com a infância. Programas: v v v v v

Mobilização – Semana Mundial do Brincar -­‐ Maio Mobilização-­‐Semana Mundial da Amamentação – Agosto Mobilização -­‐ Mês da Cultura de Paz – Setembro Mês das Crianças – Outubro Fórum Aliança pela Infância – mensal

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Projetos: •

Infância Vivenciada – Primeira Infância

Projeto de formação para educadores que visa à capacitação social e pedagógica. •

Projeto Arte, Educação e Cuidados para Crianças Abrigadas

Projeto de Formação continuada para profissionais que atuam diretamente com crianças •

Arte é Cultura de Paz

Em parceria com o Museu de Arte Moderna – MAM, o projeto consiste em formação continuada em 03 encontros anuais, com educadores da rede pública, organizações sociais e Fundação Casa, visando propagar a cultura de paz através da arte. •

Contar História com Arte

Projeto de capacitação continuada para educadores, utilizando a arte de contação de história como instrumento para ajudar a criança na construção de valores éticos, a partir da Antroposofia. É realizado na Escola Estadual Alberto Badra, Jardim São Luiz – São Paulo. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças O trabalho da Aliança pela Infância é voltado para adultos e tem a característica de prevenção social, seu foco é disseminar conhecimento sugerindo um olhar mais amoroso e respeitoso para o tempo da infância, onde alguns cuidados são fundamentais para que as crianças cresçam em um ambiente saudável, justo e digno. Este trabalho dissemina conteúdos e ações que fortalecem a essência do ser humano, contribuindo para que nenhum tipo de violência ocorra neste período da vida. O objetivo deste conjunto de esforços é levar repertorio para pais, profissionais e qualquer pessoa que possa desfrutar do convívio com crianças e, instrumentaliza-­‐los de conhecimento para minimizar o impacto de todos os tipos de violência que uma criança possa ter vivido. Ainda não dispõem de indicadores para que se possa fazer uma analise quantitativa x qualitativa, pois um grande avanço foi ter acesso aos indicadores numéricos de ações com publico direto e indireto. Ainda é uma dificuldade ter acesso as informações adequadas vindas dos núcleos e parceiros.

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Rede Marista de Solidariedade

Site: http://www.solmarista.org.br/ Descritivo A Rede Marista de Solidariedade (RMS) abrange programas, projetos e ações de promoção e defesa dos direitos das crianças e dos jovens, desenvolvidos em todas as áreas de atuação do Grupo Marista, e prioriza o desenvolvimento integral, a participação infantil e juvenil e a emancipação dos sujeitos. O Grupo Marista atua nas áreas da educação, da solidariedade, da saúde e da comunicação, por meio de uma agremiação de organizações sem fins econômicos com o objetivo de contribuírem entre si, compartilhando boas práticas de gestão e com foco na mesma missão. Faixa etária e perfil do público atendido A rede também atende diretamente cerca de 16 mil crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, de maneira contínua, em 25 unidades sociais e nos programas de bolsas de estudo para a Educação Básica, Profissional e Ensino Superior. Diferencial A RMS desenvolve educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, convivência e fortalecimento de vínculos (oficinas de arte-­‐educação no contra turno escolar), qualificação profissional, projetos de promoção da cidadania voltados para as famílias e bibliotecas interativas, além dos programas de bolsas de estudo na educação básica, profissional e no ensino superior. Os projetos desenvolvidos nos 21 Centros Educacionais e Sociais e 4 ProAção da Rede Marista de Solidariedade são realizados a partir de Serviços e Programas Institucionais, resultados de um processo contínuo de reflexão, sistematização e avaliação.

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Os Serviços e Programas oferecidos pela rede acontecem de acordo com a realidade e demandas locais, com foco na defesa dos direitos das infâncias e juventudes. Contemplam a construção coletiva de saberes e fazeres da ação social e a formação contínua dos sujeitos envolvidos no processo socioeducativo. Privilegiam os valores de solidariedade, a participação da família e da comunidade educativa, o exercício da cidadania e a diversidade cultural. A qualidade do atendimento e o forte comprometimento com a transformação social estão expressos na formação contínua de gestores e educadores, na avaliação dos resultados, na sistematização e disseminação do conhecimento e no trabalho em rede. A RMS desenvolve educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, convivência e fortalecimento de vínculos (oficinas de arte-­‐educação no contra turno escolar), qualificação profissional, projetos de promoção da cidadania voltados para as famílias e bibliotecas interativas, além dos programas de bolsas de estudo na educação básica, profissional e no ensino superior. Impacto/evidências das ações para a diminuição da violência na vida das crianças As ações de diminuição da violência ocorre de várias formas : o Junto as crianças – atendimento de 10 horas diárias , onde as crianças permanecem em atividades pedagógicas. Sendo assim um percentual significativo destas crianças são protegidas de ações de violência ficando muitas não expostas de ações de violências (maus tratos, sem alimentação, em áreas de vulnerabilidades, etc.) o Junto as famílias – atendimento e acompanhamento social realizado pela assistente social que acolhe as demandas, orienta e media juntamente com educadores. No ano de 2013 são cerca de 35 casos acompanhados no atendimento as vulnerabilidades com aproximadamente 96 atendimentos específicos dos casos e 34 encaminhamentos . Além desta forma de intervenção existe o trabalho realizado no Projeto de Geração de Renda e de Economia Solidária, que busca minimizar os impactos das vulnerabilidades relacionadas a pobreza e extrema pobreza por meio de ações que trabalham as questões econômicas e coletivas na comunidade. Atualmente cerca de 10 mulheres inseridas no Projeto já estão tendo retornos financeiros no trabalho com artesanato. Como consequência do trabalho coletivo, melhoraram autoestima, as relações com as pessoas, além de despertar o sentimento de pertença pelas questões da comunidade, assim espalham o exemplo para outras 20 mulheres que estão participando de oficinas e para o território que estão inseridas . Após conhecerem melhor o território mediados por formações sobre o tema, tiveram maior aproximação com alguns equipamentos da rede socio assistencial, o que

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proporcionou facilitar o acesso aos serviços prestados a comunidade.( Ex: casos que foram trabalhados na área de saúde, conselho tutelar, etc.) o Junto a comunidade e rede – Neste ano de 2013 realizaram reuniões sistemáticas com a rede local , onde foram discutidos temas relevantes da comunidade principalmente em relação a questões das crianças e jovens que se encontram em situações de alta vulnerabilidade. o Outra atuação significativa são as formações realizadas com a comunidade educativa. Os educadores estão em constante formação sobre temáticas relacionadas a Garantia de Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes, assim também os pais , responsáveis e comunidade que também participam de ações do Projeto Cine Fórum cujos temas trabalhados esse ano foram: Direito `a Brincadeira, Violência Doméstica, Participação e Democracia, Direitos Humanos entre outros relacionados a Cidadania. O projeto tem como foco trabalhar as questões sociais latentes nas famílias atendidas e no bairro Jd. Robru.

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v PLATAFORMAS DE FINANCIAMENTO COLETIVO (Crowdfunding) As plataformas de financiamento coletivo constituem movimentos da sociedade civil que surgiram para tornar possíveis projetos de pessoas ou grupos (coletivos) para a veiculação de ideias, ideais ou empreendimentos que precisam de apoio financeiro e que nem sempre têm conhecimento ou acesso a grandes fundações ou programas de governo. Qualquer indivíduo doa o que estiver ao seu alcance para causas que são do seu agrado ou interesse, sempre on line. Estas plataformas possibilitam que inúmeros projetos se concretizem. Seguem estas plataformas e outras organizações de incentivo a programas comunitários: v v v v v v v v

Benfeitoria -­‐ www.benfeitoria.com.br Catarse -­‐ http://catarse.me/pt Chorus -­‐ www.chorus.vc Goará -­‐ https://www.facebook.com/goarabr?ref=ts&fref=ts Impulso -­‐ www.impulso.org.br Instituto Asas -­‐ http://institutoasas.org.br/ Juntos com você -­‐ http://www.juntos.com.vc/ Mobilize -­‐ http://www.juntos.com.vc/

Destacamos iniciativas que podem ajudar os diversos coletivos a organizar suas ações sob forma de programas para obtenção de recursos: v Programa Vai -­‐ http://programavai.blogspot.com.br/ Assim como também outras que podem auxiliá-­‐las a avaliar suas ações: v Endeavor -­‐ http://www.endeavor.org.br/ Além das plataformas aqui relacionadas, citamos a pesquisa desenvolvida pelo Catarse, que retrata o financiamento coletivo no Brasil nos anos 2013/2014. v Retrato financiamento coletivo no Brasil -­‐ http://pesquisa.catarse.me/

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v MEIOS DE COMUNICAÇÃO e PRÊMIOS Os meios de comunicação aqui citados são importantes veículos que levam informação e têm uma incrível força para viabilizar projetos, denunciar, potencializá-­‐los etc. Citamos estes como importantes atores para a comunicação de qualquer movimento ou campanha. Agenda cultural da periferia – Ação Educativa -­‐ http://programavai.blogspot.com.br/ As boas novas -­‐ http://programavai.blogspot.com.br/ Catraca Livre -­‐ http://catracalivre.com.br/sp/ Ivoz -­‐ http://ivoz.org.br/ Proteja Brasil -­‐ http://hackathondadoseducacionais.com/ Rádio CBN -­‐ http://cbn.globoradio.globo.com/home/HOME.htm Rede Globo -­‐ http://www.futura.org.br/ Revista Crescer -­‐ http://revistacrescer.globo.com/ Revista Nova Escola -­‐ http://revistaescola.abril.com.br/ TV Cultura -­‐ http://www.portalcultura.com.br/programasdatv TV Futura -­‐ http://www.futura.org.br/

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Citamos aqui também organizações que premiam e incentivam grupos ou pessoas a desenvolverem e realizarem suas ideias e ideais:

• • • • •

Ashoka -­‐ http://www.ashoka.org.br/ Festival de Ideias – http://festivaldeideias.org.br/ Folha de São Paulo – Empreendedor Social -­‐ http://hackathondadoseducacionais.com/ Hackaton – Premiar -­‐ http://hackathondadoseducacionais.com/ Prêmio Itau-­‐Unicef -­‐ http://www.premioitauunicef.org.br/index.html

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Existe uma rede impressionante de pessoas e grupos na cidade de São Paulo que vêm se organizando e mobilizando, de uma ou outra forma, espontaneamente nos diversos bairros e comunidades para transformar seus cotidianos, seus espaços, suas realidades. Não é novidade no âmbito da Primeira Infância que esta temática, com a qual a sociedade brasileira tem uma dívida histórica, tenha se tornado nos últimos anos prioridade política e econômica para atender a demandas e faltas em todos os segmentos: escolas, creches, centros de educação infantil, orientação a familias, melhorias na qualidade de vida urbana, revitalização de espaços públicos, adequação de espaços e programas para crianças pequenas, centros de saúde, alimentação, campanhas, criação de instrumentos de denúncia, disseminação de informações, publicações, formulação de políticas públicas, garantía de direitos etc. O que impacta é que, paralelamente a esta dívida social e a uma corrida para oferecer respostas a estas necessidades básicas da população em todos os entornos sócio-­‐econômicos e culturais, surge um fenômeno preocupante, cada vez mais presente na vida cotidiana de todos: a violência na vida das crianças pequenas em todas suas formas. Neste momento, em que evidenciamos tantas iniciativas em prol da melhoria da qualidade de vida, fica evidente que o problema ultrapassa áreas especializadas em crianças: trata-­‐se de um problema urbano, político, social e educacional que interessa a todos os cidadãos. A situação de violência comunitária, urbana, doméstica e de todas as outras ordens, vive um momento ‘insustentável’ para a convivência e desenvolvimento pacífico e decente dos cidadãos e da sociedade como um todo, o mínimo para considerar que qualquer ser humano tenha uma vida digna. Por se tratar de um problema urgente e emergente, ao mapear – realizar esta cartografía – grupos, iniciativas e programas espontâneos, nascidos, tanto desde as bases das comunidades, de forma voluntária, como de forma organizada a partir de outros cidadãos conscientes e preocupados com a situação das crianças – e, claro da sua familia e da comunidade onde moram -­‐, consideramos chegado o momento de articular todos estes atores para que possam levar adiante, de forma colaborativa e dialógica, movimentos, campanhas e disseminação de conhecimentos, ideias e informações que erradiquen este vírus da violência.

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