FOTOS CAPA Caio Camacho e Letícia França: Nó no Plural (www.nonoplural.com.br) ARTE FINAL E DIAGRAMAÇÃO Adriana Brazil PREPARAÇÃO DO TEXTO E REVISÃO Sheila Ribeiro Mendonça (shemendonca@gmail.com)
Inverno no vale da sombra / Adriana Brazil – Rio de Janeiro, 2016, 1ª Impressão 1. Brazil, Adriana. 2. Vida Espiritual. 3. Cura. 4. Fé. 5. Deus ____________________________________________________________________ Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), em vigor desde 1º de janeiro de 2009. ____________________________________________________________________ Todo conteúdo é de exclusiva propriedade do autor. Proibida a reprodução ou qualquer tipo de impressão sem autorização. Todos os direitos reservados. Copyright © 2016 Adriana Brazil Todos os direitos reservados no EDA – Biblioteca Nacional.
Dedicatória: Para Marcio, Lucas e André. Por tudo. 3
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Prefácio A doçura e simplicidade de Adriana Brazil é percebida em cada linha dessa linda caminhada e descoberta em Deus. Diferente das demais obras da autora, “Inverno no Vale da Sombra” relata uma realidade nem sempre desejada, mas que fora bem vivida e compreendida, após um árduo caminho numa das estações mais difíceis da sua vida. Ao ler seu testemunho, me surpreendi com a convicção impressa com tanta sabedoria de que o amor e a fé em Deus bastariam para crer que tudo logo passaria! Mas não foi tão simples assim... Certamente nossa alma nunca está pronta, suave e tranquila o suficiente para encarar um desafio gigante como o drama vivido e contado nas próximas páginas. Confesso que em alguns momentos, o pranto tomou conta do meu ser, mal conseguia retomar a leitura, devido ao impacto provocado em minha alma. Meu coração foi arrebatado e permitia-me deixar rolar as lágrimas, deslumbrada pelo o que há de mais profundo e sincero, e sei que o mesmo acontecerá com o leitor sensível aos detalhes que tornam essa experiência incomparável e repleta de esperança. Sabe, o inverno não é uma estação muito confortável, requer todo um preparo e cuidado em se proteger. Nessa estação, não podemos sair à vontade, ao contrário,
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precisamos nos guardar de um frio que nem sempre é esperado com alegria e entusiasmo. Nos países onde o inverno é mais rigoroso, por exemplo, a vida, a rotina, o dia a dia das pessoas dependem do clima e da temperatura daquela região. Nada é programado, e tudo pode ser adiado, caso o tempo não seja favorável. As palavras repletas de esperança nos encorajam a acreditar que é possível adequar-nos à brava estação sem excitação, pois a vida pode ser conduzida com maestria, como nos demostrou de forma inigualável a autora em cada etapa desse processo doloroso, mas necessário para seu crescimento espiritual. A leitura dessa obra é uma oportunidade única de conhecer cada detalhe dessa estação fria e sombria que por pouco não congelou as emoções e a fé da nossa querida e amada Adriana Brazil. Lembro-me daquela noite em que estivemos em sua casa. Noite triste, carregada de medo, dúvida e desesperança. Ao sentar bem perto e segurar suas mãos, via seu rosto e seu olhar, sabia que era difícil suportar tanta dor, mas em meu coração não tive dúvida, estava ali para ajudá-la a crer no milagre e vê-la outra vez sorrir. Deus já havia me mostrado em sonho, a beleza, a suavidade e a plenitude de Adriana como sempre foi, doce e linda, sem nenhuma limitação física capaz de impedir seu caminhar livremente em Deus. Oramos juntas e o Pai lhe concedeu a graça da cura. A Bíblia nos ensina que o Pai propõe vida e prosperidade, ou morte e destruição. Sabiamente, Adriana nos mostra que escolheu a vida, possibilitando que seus filhos
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vivam e amem ao Senhor Deus, que ouçam sua voz e se apeguem firmemente a Ele. Nem sempre podemos impedir as tempestades de um inverno rigoroso, mas devemos nos esforçar para aprender a lidar com sabedoria e confiança em Deus diante de circunstâncias tão ameaçadoras! Essa é a mensagem preciosa que nos é anunciada, com o propósito de fortalecer a nossa fé e esperança em Jesus Cristo. Deleite-se em conhecer mais sobre os feitos de Deus e suas maravilhas ainda em nossos dias.
Denise Campos Dias Medeiros Pastora da Comunidade Evangélica de Mesquita
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Foi naquele inverno que tudo aconteceu. No meio da tempestade que tudo mudou. Jamais poderia imaginar a transformação tão grande que minha vida passaria. Desde o primeiro momento, quando foi revelado que eu deveria contar sobre o vale, minha oração era apenas uma: “Pai, eu só quero escrever o que for fruto do nosso relacionamento.”. Embora eu tenha nascido num lar cristão e vivido tantas experiências incríveis com o Senhor, algo maior ainda estava por vir. Pensei em vários começos, em diversas palavras, apaguei o início muitas vezes e como agora, fiquei na frente do computador pensando em como começar a escrever o livro mais difícil da minha vida. Meu desejo ardente é que minha experiência te inspire a viver uma vida mais íntima com Deus. Tudo aqui é passageiro, somos forasteiros em uma terra distante da nossa casa. Basta olhar para o céu e contemplar nossa pátria, como o dicionário define, pátria é a terra onde alguém nasce; nação a que pertence uma pessoa ou de que uma pessoa é cidadã. Nossa única missão aqui é cumprir o sonho de Deus, somente assim haverá plenitude de vida, uma completa satisfação. Existe um sonho, uma extraordinária jornada divina no qual fomos convidados a realizar. Eu sempre soube disso, mas acabei deixando minhas limitações se tornarem maior que meu propósito. Um vazio se colocou entre mim e Deus, eu fiquei perdida no meio do caminho. Até que Ele veio pessoalmente me encontrar.
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Capítulo 1
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte
Aquela noite está gravada para sempre nos meus pensamentos e nas lembranças de cada pessoa que me ama. Muitos anos vão se passar, estações virão e irão embora, mas será impossível esquecer aquele inverno. Ele marcou a vida de muitas pessoas, transformou motivações, resgatou sonhos e mostrou que eu nunca mais seria a mesma. Era uma manhã de inverno. Acordei cedo, bastante ansiosa, era um dia muito especial para minha família. Apesar de ser a estação mais fria do ano, o sol apareceu iluminando a manhã que celebrava a chegada do nosso
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segundo filho. Uma empolgação nova, uma alegria presente e a certeza de que nosso bebê estava vindo para completar nossas vidas. Lucas, meu primeiro filho, estava agitado e eufórico. Marcio, meu esposo, estava radiante e transmitia a tranquilidade que sempre dominou seu temperamento. No caminho para o hospital eu tocava minha barriga sabendo que em breve ela seria apenas uma lembrança. Era extasiante a sensação de que veria meu bebê depois de uma longa espera. Chegamos à maternidade antes das oito da manhã. Preenchemos algumas fichas na recepção e recebemos a chave do quarto que ficaríamos. Enquanto isso a ansiedade ia aumentando dentro de mim. Tiramos algumas fotos com as roupinhas do bebê na entrada do quarto e na frente da minha barriga. Próximo da uma da tarde entrei no centro cirúrgico. Procurava controlar minha inquietação, uma tarefa bastante difícil. Com a preparação de cada parte para a cirurgia fui me acalmando. A hora tão aguardada chegou. André veio ao mundo no dia 30 de junho de 2015, de parto cesárea, pesando 3,800 kg e 51 centímetros. Seu chorinho ainda ecoa dentro de mim, seus olhinhos tentando me achar quando ouviu minha voz foi um dos momentos mais marcantes da minha vida. Nosso primeiro toque depois de nove meses ainda aquece meu coração. Meu esposo olhava apaixonado para nós dois. Eu olhava cada detalhe, guardando aquelas cenas para sempre dentro do meu coração. Havia me tornado mãe de novo, mas era como se fosse a primeira vez. A cirurgia foi tranquila. Após os procedimentos necessários pós-parto fui transferida para o quarto. Marcio,
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que saiu da sala assim que o bebê nasceu, me esperava na entrada do centro cirúrgico, preocupado, me beijou na testa e sorriu ao constatar que eu estava bem. Fomos para o quarto e pedi que ele me embrulhasse na coberta, devido ao frio que começava com o fim do efeito da anestesia. O repouso por sua vez não foi como eu esperava. Ao contrário da experiência com Lucas, onde pude descansar na primeira noite com ele no berçário, André passaria a noite comigo. Fiquei tensa quando soube, mesmo tendo a companhia do meu esposo. A noite nos cobriu e o bebê chegou no carrinho empurrado pela enfermeira. Embora todo o cansaço e a fragilidade física, eu estava muito feliz de tê-lo comigo. Marcio me ajudou nas trocas de fraldas, nos acalentos, porém as primeiras tentativas de amamentar me deixaram exausta. Não consegui descansar e muito menos dormir como precisava. Dois dias depois voltei para casa e logo me vi de frente com o novo. O cotidiano de um recém-nascido que as mães conhecem bem. Inúmeras trocas de fraldas, a insistência de amamentar mesmo com os seios doloridos, os choros durante a noite, a vontade enorme de dormir sem interrupções, tudo sendo agravado pelas dores no meu corpo causado pela cirurgia. O ambiente foi totalmente modificado com a chegada do bebê. Aqueles primeiros dias estavam sendo esgotante para mim. Antes de ir para a maternidade pedi que meus pais passassem uma semana na minha casa para nos ajudar com André, porém toda a ajuda deles e de Marcio não diminuíram minha fadiga, me sentia muito fraca, fraqueza essa que ia além do esperado. Notei também que meus pés estavam inchados demais, comentei que não podia ser normal. Então,
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diminuímos o sal, passei a beber mais água e resolvemos esperar a consulta com a obstetra para a retirada dos pontos da cirurgia, ela daria recomendações mais precisas. Uma semana após o nascimento do bebê meu corpo deu o segundo sinal de que ele não estava respondendo à recuperação. No final da noite de uma terça-feira fui ao banheiro e senti uma dormência estranha na nuca, tentei desfazê-la passando a mão, em seguida girei o pescoço e ela sumiu. Não vi nada de preocupante naquele acontecimento, então fui para o quarto e vesti meu pijama. Antes de dormir meus pais comentaram que iriam embora no outro dia, pedi que ficassem conosco até o final da semana. O que não sabíamos era que a concordância deles em ficarem foi o primeiro cuidado de Deus para comigo. Quando amanheceu Marcio me levou à minha obstetra. Comentei o que havia acontecido na noite anterior, ela estranhou, já que minha pressão durante a gestação ficou normal, ou seja, baixa como sempre foi. Mesmo assim ela receitou um remédio para pressão, caso subisse. Chegando em casa contei para minha mãe como havia sido a consulta, cautelosos ela e Marcio ordenaram que eu descansasse. A noite chegou e com ela uma dor de cabeça anormal. Sentia pontadas fortíssimas do lado direito da cabeça, eram dolorosas demais, insuportáveis, me machucavam como nunca antes. Resolvi me deitar depois de ter tomado um analgésico. O sono não vinha por causa da latência que insistia em me ferir. Orei, pedindo a Deus que Ele me ajudasse e me curasse. Marcio também orou por mim. Tentei dormir de novo forçando o braço contra a cabeça, depois de algumas tentativas consegui cochilar. Acordei novamente
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com aquele sofrimento. Marcio chamou minha mãe, ela verificou minha pressão e me deram o remédio que a doutora havia receitado. Eu me joguei sobre a cama na esperança de que todo aquele sofrimento acabasse, mas não aconteceu o que desejei. Foi ali que tudo mudou. Foi ali que entrei no vale da sombra da morte.
Eram 22h e havia começado um jogo de futebol. Meu sogro e eu assistíamos na sala. Adriana comentou que a dor de cabeça não tinha passado e que ia dormir. Verificamos a pressão arterial e estava no limite tolerável. Ficamos preocupados e decidimos monitorar para ver se seria necessário tomar algum medicamento. O jogo acabou e fomos deitar. No quarto, ela reclamou que mesmo tendo tomado o analgésico a dor não tinha diminuído e que não estava conseguindo dormir por conta disso. Estávamos dormindo no quarto das crianças por causa do bebê, queríamos que ele acostumasse a ficar no berço. Passadas algumas horas, aferimos a pressão e ela estava em 16x10, algo que nunca tinha acontecido. Sua pressão, no máximo, até então, havia sido 12x8. Fiquei na dúvida de dar o remédio que a doutora havia recomendado. Conversei com minha sogra e optamos por dar o medicamento conforme o receitado. Após ligamos para a médica, ela disse que podia ter esperado um pouco mais. Relembrei que ela havia dito que se passasse de 14, Adriana
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deveria tomar o remédio, ela então disse que deveríamos esperar fazer efeito. O relógio marcava 2h da manhã. Fiquei pensando se deveria ou não levá-la ao pronto socorro. Passados 40 minutos verificamos de novo a pressão e marcava 16x8, tudo indicava que o remédio ia estabilizar o quadro conforme conversamos com a doutora. Fiquei sentado ao lado da cama a observando, nossos filhos estavam dormindo. Por volta de 3h minha sogra falou que ia descansar um pouco. Falei que iria continuar acordado. Entrei na internet do celular para passar o tempo. Depois de 40 minutos Adriana acordou e falou que a dor tinha diminuído, mas que estava com ânsia de vômito. Ela me pediu para ajudá-la a levantar. Ao apoiar seu corpo em meus braços veio o desespero. Num instante, olhei seu rosto e notei que ela estava tendo uma convulsão. Deitei-a na cama e o quadro de pavor evoluiu, gritei chamando seus pais. Rapidamente eles começaram a ajudar no socorro. Tentei segurar Adriana, sozinho e não consegui, seu corpo estava rígido, seu semblante irreconhecível e olhar completamente vago. Junto com seu pai conseguimos colocá-la no carro. Sua respiração era ofegante, ia tentando acalmá-la no caminho para o hospital. Quando chegamos à emergência seu corpo estava mole e seu olhar perdido. Gritamos para o enfermeiro que se tratava de uma emergência, ele pareceu não acreditar muito. Colocamos Adriana em uma cadeira de rodas e adentramos a enfermaria. Os profissionais de plantão começaram a questionar o que tinha acontecido e em meio à explicação do ocorrido outra convulsão. Todos ficaram nervosos. Eles começaram a injetar vários medicamentos na tentativa de estabilizar o quadro. Via em seus olhares que tudo aquilo tinha um alto nível de gravidade. Tentei ao máximo manter o
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controle, mas as lágrimas escorriam sem qualquer esforço. De repente Adriana levantou da cama e disse que queria ir embora de qualquer maneira, ficou difícil de segurá-la. Mais medicamentos foram injetados e para o meu desespero ela teve a terceira crise convulsiva. A crise passou e a médica do plantão informou que teria que interná-la no CTI para estabilizar seu quadro e somente assim conseguiriam cuidar dela. Ao me ver chorando ela disse para me acalmar, pois era um procedimento necessário. Adriana delirava, ou talvez não, só me pedia para levála para casa, que não ficaria ali. Que pesadelo! Começou então a vir em minha mente uma das músicas mais marcantes de nossa história, “Deus de Amor” do ministério de louvor “Diante do Trono”. Como era difícil confiar, mas sentia que era essa a mensagem que o Espírito Santo me dava. Chegaram os enfermeiros para levá-la ao CTI e como o hospital não tinha elevador me pediram para ajudá-los a subir com Adriana pelas rampas até o local. Quando isso tudo acontecia eu me lembrava da música, na verdade essa música tocou no meu coração quando ela ainda estava passando mal na enfermaria. Diante de um cenário como aquele era muito difícil vislumbrar a vitória. Deus começou a ministrar essa música no meu espírito e eu não conseguia cantá-la, apenas me lembrar da melodia e letra. Eu digo que sou muito racional, ter que confiar no poder de Deus no racional é um exercício além, diferente para aqueles que não são tão racionais. Fiquei aguardando por uma hora, esperando alguém do CTI me dar alguma informação. Enfim a médica de plantão veio ao meu encontro, falou somente que o quadro era grave e que seria necessário mantê-la naquele local sem
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qualquer previsão de alta, não deu maiores detalhes. Decidi descer e ficar com o meu sogro esperando a obstetra que realizou o parto chegar. Ela iria avaliar e nos dar um posicionamento sobre o quadro clínico. Por volta de 08h30, como ela ainda não havia chegado, decidimos ir em casa para trocar de roupas. Nesse período, a irmã de um amigo conseguiu algumas informações sobre Adriana. Ela estava desorientada, com a pressão arterial sendo monitorada, mas na medida do possível estava bem. Pouco tempo depois falei com a obstetra, ela disse que o hospital estava cuidando bem da Adriana, mas os médicos acharam que era melhor transferi-la para um local com mais recursos. Várias pessoas estiveram comigo naquele dia, em especial meu irmão e meu cunhado ficaram o dia inteiro. Cada momento que vinha a frase “Como é bom poder confiar em tua fidelidade.”, eu esperava a vitória. Muitas vezes é difícil entender o que Deus quer fazer em nossas vidas. Difícil entender cada momento que Ele nos faz passar, não compreendemos algumas dificuldades, mas nós cremos que Ele está nos preparando para um lugar mais alto, para nos tornarmos um ser humano melhor fazendo a diferença na vida das pessoas. Por mais que os médicos falassem para mim que o quadro era muito grave, eu vivia dia após dia. Em casa eu falei que ia dar um passo de fé, de levar as roupas dela para o hospital. Eu dizia que levaria todos os dias até ela sair de lá. No dia que eu estava esquecendo, com a fé já fraquejando, meu sogro veio e perguntou: Cadê a roupa? E eu voltei para pegar. Cada peça de roupa que eu pegava meu coração era mais despedaçado. Fui levando, mesmo com o médico dizendo que ela não tinha previsão de quando ia sair. A
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princípio o médico disse que ela não precisaria de cirurgia, contudo se tivesse um agravamento do quadro ia precisar fazer. Aquele doutor, responsável pela equipe, não sei se ele é cristão, mas ele nos abençoou muito. Era o único que, embora falasse a realidade, me tranquilizava. Os outros médicos pintavam o pior quadro possível, mas Deus foi bom usando esse médico, ele agilizava tudo pessoalmente, o que é difícil de ver. Vi também o cuidado de Deus com nossos filhos. Quando Adriana passou mal, Lucas estava dormindo e não viu nada, poderia ter ficado impressionado se tivesse visto ou ter gerado algum trauma. Ele sabe o que aconteceu porque contei, mas ele não viu a mãe naquela cena. Deus guardou o nosso filho. Ele também guardou Adriana, André e eu trazendo meus sogros para passarem aqueles dias conosco. Não teria como socorrer Adriana, sozinho, seria praticamente impossível. Estávamos vivendo o pior momento de nossas vidas.
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Parte das vendas deste livro será doada para os programas da Associação Vida Plena, uma instituição não governamental que tem por visão a busca de uma nova mentalidade em nossa sociedade através da Educação. Conheça a Associação e contribua você também! Eu faço parte, eu apoio, eu confio nessa visão.
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