PROVA FINAL PARA LICENCIATURA EM ARQUITECTURA FAUP, ano lectivo de 2007/2008
VolumeII
Percursos
– documentos de trabalho, escritos e desenhados
Trabalho realizado por
Adriano Ricardo dos Santos Reis
Docente acompanhante:
Arquitecto Adalberto Dias Estรกgio realizado entre Setembro de 2006 e Maio de 2007 no Atelier A. sob a responsabilidade do
Arquitecto Joaquim Massena
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01 | Percursos para o projecto
1ÂŞ Abordagem - 25 Outubro 2007 Esquissos de trabalho
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1ÂŞ Abordagem - 25 Outubro 2007 Proposta
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implantação evitar a dispersão e procurar concentar a proposta relação da volumetria com o obelisco primeira abordagem às duas entradas volumetria rígida vs muro orgânico 1ª Abordagem - 25 Outubro 2007 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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2ÂŞ Abordagem - 23 Novembro 2007 Esquissos de trabalho
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2ÂŞ Abordagem - 23 Novembro 2007 Proposta
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2ÂŞ Abordagem - 23 Novembro 2007 Proposta
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o esquema do projecto uma entrada pública e uma entrada de manutenção posição dos dois acessos verticais escala dos espaços 2ª Abordagem - 23 Novembro 2007 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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3ÂŞ Abordagem - 15 Janeiro 2008 Esquissos de trabalho
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3ÂŞ Abordagem - 15 Janeiro 2008 Proposta A
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3ÂŞ Abordagem - 15 Janeiro 2008 Proposta A
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3ÂŞ Abordagem - 15 Janeiro 2008 Proposta B
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3ÂŞ Abordagem - 15 Janeiro 2008 Proposta B
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inversão da evolução natural do projecto retomar a posição original do volume em altura estudar a posição dos restantes volumes continuar segundo a organização interior conseguida 3ª Abordagem - 15 Janeiro 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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4ª Abordagem - 19 Março 2008 Esquissos e maquetes de trabalho
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4ª Abordagem - 19 Março 2008 Proposta
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4ª Abordagem - 19 Março 2008 Proposta
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desenho da portaria no encontro dos volumes de reclusão e comum posição e escala do átrio 4ª Abordagem - 19 Março 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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5ª Abordagem - 30 Março 2008 Esquissos de trabalho
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5ª Abordagem - 30 Março 2008 Proposta
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5ª Abordagem - 30 Março 2008 Proposta
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5ª Abordagem - 30 Março 2008 Proposta
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passos para expor a proposta cela duplex introdução ao detalhe – o vão, a escada e o sistema construtivo 5ª Abordagem - 30 Março 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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6ÂŞ Abordagem - 15 Abril 2008 Esquissos de trabalho
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6ÂŞ Abordagem - 15 Abril 2008 Proposta
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6ÂŞ Abordagem - 15 Abril 2008 Proposta
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6ÂŞ Abordagem - 15 Abril 2008 Proposta
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a cela e o conceito de canto o espaço mínimo o muro – caminho de ronda e os pontos de vigilância transições entre volume reclusão e volume comum 6ª Abordagem - 15 Abril 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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7ÂŞ Abordagem - 8 Maio 2008 Esquissos de trabalho
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7ÂŞ Abordagem - 8 Maio 2008 Proposta
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7ÂŞ Abordagem - 8 Maio 2008 Proposta
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cela simplex sistema construtivo – cofragem ou pré-fabricação 7ª Abordagem - 8 Maio 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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8ÂŞ Abordagem - 13 Junho 2008 Esquissos de trabalho
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8ÂŞ Abordagem - 13 Junho 2008 Proposta
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8ÂŞ Abordagem - 13 Junho 2008 Proposta
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desenho da parede dupla de betão cela – espaços e mobiliário detalhe – caixilharia e escada 8ª Abordagem - 13 Junho 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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9ÂŞ Abordagem - 31 Julho 2008 Esquissos de trabalho
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9ÂŞ Abordagem - 31 Julho 2008 Proposta
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cela – desenho dos vãos interiores detalhe – caixilharia e porta da cela 9ª Abordagem - 31 julho 2008 Esquissos Arq. Adalberto Dias
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design da caixa adrianoReis e soďŹ aGaspar fotos da maquete
43 | Os lugares estudados
Localização – Porto_Bessa Leite Vantagens Lugar localizado próximo da avenida da Boavista com facilidade de acessos à via de cintura interna da cidade do Porto. A sua proximidade ao Pólo III da Universidade do Porto possibilita a exploração de uma nova tipologia programática de prisão – equipamento ligado à investigação. Desvantagens Este terreno está integrado num quarteirão habitacional onde se encontra neste momentoem construcção um conjunto de edifícios de habitação e escritórios da autoria do arquitecto Alcino Soutinho. A pendente deste terreno é muito acentuada bem como a sua morfologia se apresenta irregular e complexa.
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Localização – Porto_Zona Industrial Vantagens Lugar que se desenvolve segundo uma plataforma, actual recolha dos autocarros da STCP, que integra e assume uma posição de remate de uma malha regular composta maioritariamente por edifícios ligados aos serviços e à indústria. Proximidade e facilidade de acesso aos principais eixos viários da cidade – circunvalação e VCI, bem como à rede de transportes públicos METRO Desvantagens Área de grande movimento viário pouco adequado para a construção de um edifício cujo principal objectivo é a habitação permanente
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Localização – Porto_Prelada Vantagens Lugar localizado numa malha morfologicamente regular, num dos anéis periféricos da cidade do Porto. A sua pendente é regular e pouco acentuada e todo o terreno é envolvido por um muro que poderia ser aproveitado para o projecto. A sua proximidade ao Pólo II da Universidade do Porto possibilita a exploração de uma nova tipologia programática de prisão – equipamento ligado à investigação. Desvantagens Lugar com uma densidade habitacional alta, marcada por inúmeros bairros sociais, bem como por edifícios de escritórios e serviços públicos
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Localização – Espinho_Praia de Silvalde Vantagens Lugar localizado numa zona limítrofe do concelho de Espinho, em situação de degradação e abandono. Terreno extenso e plano (facilidade no controlo visual). A sua envolvente é marcada pela existência de edifícios militares. Apesar de afastado do centro da cidade de Espinho, o acesso a este é fácil e rápido, bem como é fácil o acesso à autoestrada número 29. Desvantagens A existência de zonas de lazer (praias e campos de golfe) na proximidade do lugar pode constituir um conflito de programas, bem como poderá existir um conflito de escalas entre o edifício prisional e o bairro piscatório localizado a poente.
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CartograďŹ a - Espinho
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Localização – Matosinhos_Praia da Memória no Cabo do Mundo Vantagens Lugar localizado numa zona limítrofe do concelho de Matosinhos, em situação de degradação e abandono. O seu carácter marcadamente agrícola poderia ser integrado no projecto quer programaticamente – possibilitar a “autosustentabilidade” do edifício, – quer ao nível do desenho. As características históricas associadas ao lugar são simbolicamente importantes para o tema desta prova – desembarque das tropas liberais em 1832 Desvantagens Terreno que corresponde a uma zona habitacional expressiva. O terreno é complexo e irregular, com uma pendente acentuada. A sua morfologia é também irregular tornando a implantação menos imediata
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CartograďŹ a - Matosinhos
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Plano de ordenamento da orla costeira Plano da Praia da Mem贸ria
Na primeira visita que realizei aos espaços das antigas instalações, oportunidade que tive através de 51 | Requerimento à DGSP um contacto directo com a Sub-Directora daquele edifício, fiz um primeiro levantamento fotográfico do edifício, ficando no entanto a ideia que iria ser possível retomar e fazer um registo fotográfico coerente com texto que redigi. No entanto no princípio do mês de Abril entrei em contacto com a direcção daquele estabelecimento, que entretanto tinha sido renovada, que me indicou, através da Dr.ª Adelina Carvalho, que para voltar a visitar a prisão seria necessário pedir directamente à Direcção Geral dos Serviços Prisionais e que o primeiro levantamento fotográfico se encontrava inviabilizado até essa autorização ser despachada. A secretaria da FAUP redigiu uma credencial no sentido de me ser possível visitar os espaços do EP, bem como o seu levantamento fotográfico e videográfico. Esse pedido foi enviado para a Direcção Geral dos Serviços Prisionais com um parecer positivo da direcção do EP de Paços de Ferreira. No entanto a DGSP não achou viável autorizar a utilização de qualquer elemento fotográfico no trabalho que aqui apresento, bem como garantiu que a repetição da visita ao edifício fosse impossibilitada. No entanto a primeira visita ao EP de Paços de Ferreira possibilitou-me entrar em contacto com os principais espaços que o compõem, nomeadamente, espaços de trabalho, espaços de lazer, refeitório, parlatório, galerias, acessos verticais e a cela individual, espaços que fotografei, mas que não fui autorizado a publicar. Porém este contacto directo com os espaços foi fundamental para o desenho deste projecto porque me permitiu perceber a forma como funcionam e qual o ambiente vivido no seu interior. Junto a este texto encontram-se todos os documentos que justificam este facto.
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04 de Abril de 2008 Ex.ª Srª Dr.ª Elisabete Ferreira Dias Eu, Adriano Ricardo dos Santos Reis, aluno da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, encontro-me a desenvolver um trabalho teórico-prático com o tema “...um limite, uma prisão na Memória”. Venho por este meio solicitar a V.ª Ex.ª o favor, se possível, de reenviar esta credencial, que apenso a esta carta, à Direcção Geral dos Serviços Prisionais para que me seja autorizada a visita e recolha de informação fotográfica e/ou videográfica do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. Este meu interesse surge associado ao valor dos dois edifícios que compõem este Estabelecimento Prisional, ou seja, as antigas instalações da autoria do arquitecto Raul Rodrigues Lima, que são parte integrante do património edificado de um período histórico importante no contexto da arquitectura prisional, bem como as novas instalações da autoria arquitecto Eloy Castro, com quem já tive a oportunidade de falar e cujo edifício encerra em si as directrizes mais recentes em prática no nosso país, no que respeita a este tema. Seria, por isso, muito proveitoso para o meu trabalho uma visita integral a estes dois edifícios de forma a ter um contacto franco com esta realidade edificatória e humana. Junto envio ainda alguns dados referentes ao trabalho que me encontro neste momento a desenvolver, no âmbito desta Prova Final Agradecia, caso seja necessário, que V.ª Ex.ª me contactasse para o número de telemóvel 914240880 e para o e-mail adriano.rreis@hotmail.com Fico a aguardar uma resposta por parte de V.ª Ex.ª Despeço-me com consideração.
Carta redigida por mim, remetida à directora do EP de Paços de Ferreira
Adriano Ricardo dos Santos Reis
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Credencial passada pela FAUP
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Pedido indeferido pela DGSP
Sindicato dos Magistrados do Ministério Público - Estela Macedo: smmp.estela@kqnet.pt Março de 2007
Exmos Sr.s Venho por este meio perguntar se seria possivel aceder a algum dado relacionado com as intenções para os novos estabelecimentos prisionais portugueses. Estou interessado nesta informação por estar neste momento a desenvolver uma tese final de licenciatura, sob a orientação do arquitecto Adalberto Dias, que culminará no projecto teórico, com interesses unicamente pedagógicos, de um novo estabelecimento prisional para a cidade do Porto. Agradecia qualquer informação possível sobre este assunto. Grato pelo tempo prestado. Adriano Reis 55 | e-mails de trabalho
Ex.mo Senhor, Lamentamos mas de momento não nos é possível prestar a informação solicitada, no entanto gostaríamos de sugerir a consulta aos seguintes sites: http://www.dgsp.mj.pt/ http://www.mj.gov.pt/ http://opj.ces.uc.pt/portugues/contactos/index.html Com os melhores cumprimentos, Estela Macedo Sindicato dos Magistrados do Ministério Público
Exma. Estela Macedo Estou muito grato pela informação disponibilizada. Queria no entanto colocar-lhe outra questão: seria possível, de alguma forma, entrar em contacto com o actual director dos serviços prisionais portugueses, o dr. Rui Sá Gomes. É fundamental para a concretização da minha prova de licenciatura, estar dentro das novas intenções para os estabelecimentos prisionais portugueses. Ficaria imensamente grato por esta informação. Grato pela disponibilidade e pela atenção prestada Adriano Reis
Ex.mo Senhor, Talvez através do secretariado do Dr. Rui Sá Gomes seja possível. O n.º de telefone e e-mail (geral) é 218 812 200 dgsp@dgsp.mj.pt Melhores cumprimentos. Estela Macedo
António Pedro Dores: Antonio.Dores@iscte.pt Maio Setembro de 2007 Caro Dr. António Dores O meu nome é Adriano Reis e encontro-me neste momento a concluir a minha licenciatura em arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. O trabalho realizado com a minha prova final tem como objectivo reunir um conjunto de informações que me possibilitem, como conclusão, projectar um prisão segundo os novos conceitos penitenciários em vigor no nosso país. Este meu e-mail vem no sentido de lhe pedir o especial favor de me fornecer alguma informação sobre a actual actividade europeia no que diz respeito ao número de prisões construídas nas últimas duas década. Espero ansiosamente a sua resposta Atenciosamente Adriano Reis Caro Adriano Reis Lamento não o saber ajudar. Mas sem dúvida isso é uma pergunta pertinente. Será que nos relatórios do Conselho da Europa ou da ONU há informações relevantes nesse sentido? Francamente não sei. Sugiro que aceda a estas páginas e procure nos relatórios que lá estão linkados alguma informação útil. http:// mijsgd.ds.iscte.pt/Lab%20I.htm (tem os últimos relatórios SPACE) http://iscte.pt/~apad/ACED/ficheiros/ligax.html (tem muitos links sobre prisões). 56
Se descobrir alguma informação sintética sobre o assunto, agradeço que me informe disso. melhores cumprimentos
Exmo. Pedro Dores Tal como me pediu, estou a enviar-lhe esta mensagem porque encontrei no site http://www.dgpj.mj.pt/home/ CEDERSP.htm dois documentos que penso serem de seu interesse, relativamente ao assunto da situação das prisões europeias. Atenciosamente Adriano Reis
Caro Adriano, Só agora tive vagar para tratar desta informação que gentilmente me enviou. Infelizmente a página já mudou de sítio ou foi reorganizada de alguma forma (ou desapareceu). Será que lhe é possível encontrar os documentos de que me falava ou de me dar o nome deles para eu poder procurar? Peço desculpa pelo incómodo. melhores cumprimentos APD
Exmo. Pedro Dores Não causa qualquer transtorno. é com todo o prazer que lhe enviu estes documentos que penso serem os que lhe falei no e-mail anterior, pelo menos o primeiro é de certeza. Espero que lhe sejam úteis. Com os melhores cumprimentos Adriano Reis
Dr.ª Paula Vicente: pvicente@dgsp.mj.pt Maio de 2007 a Abril de 2008
Ex.ª Dr.ª Paula Vicente O meu nome é Adriano Reis, sou aluno finalista da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, n.º 010201003, e encontro-me neste momento a realizar a minha prova final de licenciatura, sob a orientação do arquitecto Adalberto Dias, tendo como objectivo a concretização de um projecto, meramente especulativo e teórico, de um novo estabelecimento prisional. Esta minha mensagem tem o objectivo de lhes perguntar se existe alguma possibilidade de obter, ou de me fornecerem informações sobre os novos programas arquitectónicos - lotação, dimensões espaciais, regras de implantação, etc... - para as novos estabelecimentos prisionais portugueses, como são exemplo os pavilhões construídos recentemente em Paços de Ferreira. Qualquer ajuda disponibilizada seria de enorme interesse para o meu trabalho. Despeço-me com gratidão pelo tempo que me concederam Adriano Reis
Caro Adriano Reis Felicito-o por se interessar por um tema com esta importância. Gostarei imenso de ver o seu trabalho. As plantas dos Estabelecimentos Prisionais são altamente confidenciais, não podendo ser por isso facultadas. No entanto, vou ver se é possível responder à informação precisa que solicita. Com os melhores cumprimentos, Paula Vicente
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Exma. Dr.ª Paula Vicente Será com todo o gosto que lhe entregarei uma cópia da minha prova final quando concluída, ou, se houver essa possibilidade, gostaria imenso de discutir o desenvolvimento do meu projecto consigo, como entidade ligada à Direcção Geral dos Serviços Prisionais, que certamente terá uma visão muito mais abrangente sobre este tema. Fico-lhe eternamente grato pelo interesse demonstrado pela minha solicitação Com os melhores cumprimentos Adriano Reis
Caro Adriano Reis Como lhe disse não vai ser possível dar-lhe esta informação, a não ser que consiga autorização junto do gabinete do Senhor Ministro. De qualquer forma continuo a disponibilizar-me para falar consigo, não sobre a documentação que pede mas sobre aspectos não confidenciais e que considere pertinentes. Com os melhores cumprimentos, Paula Vicente Caro Senhor Dr. Quitério É possível dar alguma informação a este estudante de arquitectura? Pede-nos lotação, dimensões espaciais, regras de implantação de novos Estabelecimentos Prisionais. Muito obrigada Paula Vicente
Cara Senhora Dr.ª Paula Vicente Não me parece que seja possível satisfazer a pretensão. Desde logo porque, actualmente, a construção dos EP é competência do IGFIJ. Por outro lado, em relação ao futuro EP tipo, existem, apenas, documentos de trabalho que, naturalmente, não poderão ser disponibilizados. Penso que quaisquer elementos sobre as matérias em causa, só poderão ser disponibilizados se solicitados e autorizados através do Gabinete do Ministro. Cumprimentos José Quitério
Exma. Dr.ª Paula Vivente Estou a escrever-lhe para lhe fazer um pedido um pouco delicado. Ontem, dia 15 de Junho, tive a oportunidade de entrar em contacto com o Instituto de Gestão Financeira e de InfraEstruturas da Justiça, e falei directamente com o engenheiro Ferreira Pinto que está neste momento responsável pelo projecto dos novos EP’s portugueses (foi com essa ideia que fiquei após a conversa), a quem pedi que me facultasse o programa arquitectónico para esses novos edifícios. O engenheiro Ferreira Pinto reforçou a ideia de que realmente esse programa existe e está a ser colocado em prática, mas que realmente é impossível ser-me facultada essa informação a não ser que, como já a Dr. Paula Vicente referiu, me fosse atribuída uma autorização pelo responsável dos serviços. Apesar de não ter muita esperança de conseguir aceder a essa informação, que como deve imaginar, seria de uma utilidade extrema para o meu trabalho, pois possibilitava-me traçar linhas estratégicas para a construção de um projecto credível e o mais aproximado possível à realidade, queria perguntar lhe se existe alguma possibilidade de me colocar em contacto com o Dr. Rui Sá Gomes, actual director geral dos serviços prisionais portugueses, e conseguir de alguma forma, através de uma entrevista, perceber quais são as intenções físicas para os novos estabelecimentos prisionais. Peço-lhe que não fique ofendida com este pedido, e que ele vem do decorrer de várias tentativas frustradas de 58 aceder a esta informação que se mostra fulcral para o meu trabalho. Grato mais uma vez pela atenção. Atenciosamente Adriano Reis
Caro Adriano Reis Esta semana parto para a Polónia e não vou conseguir falar com o senhor DG. Apesar de poder tocar-lhe no assunto, acho que vai esgotar energias sem obter quaisquer resultados. O que está a pedir é altamente confidencial. Nem as pessoas que cá trabalham têm acesso a essa informação. As plantas nos EP estão, dentro de cada estabelecimento prisional, altamente protegidas para o caso de haver uma emergência. Por isso, penso que o que é importante é, a partir de conhecimentos na área da segurança e na área da ressocialização, pensar a estrutura física mais interessante para responder à estratégia correcta. Acho até que se pode ganhar muito se se desviar do que existe, podendo trazer valor acrescentado com a sua criatividade. Veja por favor na Net o site do “International Centre for Prison Studies” ligado a uma Universidade Inglesa. Encontra um trabalho de Andrew Coyle muito interessante e que aflora aspectos relacionados com a segurança e ressocialização de reclusos. Este site disponibiliza este trabalho traduzido em português. Um bom trabalho para si. Cumprimentos, Paula Vicente
Cara Dr.ª Paula Vicente Queria desde já pedir-lhe imensa desculpa por todo este tempo sem lhe dizer nada, mas a minha vida profissional, felizmente, tem andado um pouco atarefada e não tenho tido tempo para me dedicar convenientemente ao meu trabalho final de licenciatura, que como se deve recordar aborda o tema dos estabelecimentos prisionais, a nível internacional e nacional. Esta minha mensagem vem no sentido de lhe perguntar se estaria na disponibilidade de ler e comentar alguns dos textos que executei para este trabalho, esforço da sua parte que eu ficaria eternamente grato. Fico à espera da sua resposta.
Despeço-me com imensa consideração e gratidão Adriano Reis
Caro Adriano Reis (29 de Janeiro de 2008) Li com muito interesse o seu trabalho. Apenas algumas notas: 1. A EQUAL não é uma plataforma, é uma iniciativa comunitária que financia diversas áreas de intervenção, entre as quais, o trabalho de intervenção com reclusos e ex-reclusos. Veja por favor o site www.equal.pt 2. Em vez de prisioneiros (termo em desuso) utilize “Reclusos” 3. Na pág 36 (3º parágrafo) penso que o termo correcto é “encerramento” e não fechamento Fico a aguardar com muito interesse a sua proposta de nova prisão. Uma ideia interessante e inovadora é, por exemplo, colocar nos espaços da prisão empresas que possam admitir também população livre. desta forma tenderíamos a transformar a prisão num espaço o mais possível próximo da vida em liberdade. É claro que estas soluções não dão para todos, designadamente por problemas de segurança. No entanto parece-me interessante que a prisão do futuro dê respostas diversificadas e que evitem o efeito nefasto da cultura prisional Cumprimentos, Paula Vicente
Cara Paula Vicente Não tenho palavras para agradecer este enorme favor que me fez. Fico muito feliz que tenha gostado do meu trabalho pedindo desde já desculpa por qualquer erro de conteúdo que tenha cometido ao longo da minha dissertação. E agradeço imenso as suas correcções e opiniões que tentarei 59 rapidamente transportar para a minha prova final. Brevemente tentarei enviar-lhe o programa que consegui constituir para o edifício que me encontro neste momento a projectar, bem como algumas imagens do lugar onde o estou a implantar. E assim que o projecto esteja numa fase mais avançada, tentarei enviar-lhe mais informação, neste caso desenhada, e poderíamos, se fosse possível da sua parte, agendar uma pequena reunião para assim conversarmos e trocarmos impressões sobre o projecto para o edifício prisional que estou a desenvolver. Agradeço-lhe mais uma vez a enorme consideração e interesse que está a demonstrar pelo meu trabalho. Atenciosamente Adriano Reis
Exma.ª Dr.ª Paula Vicente Estou a escrever-lhe porque atingi uma fase com alguma estabilidade no projecto para o estabelecimento prisional que estou a desenvolver no âmbito da minha prova final de licenciatura. Aproveito, por isso, para lhe enviar em anexo neste e-mail alguns esquemas dos vários pisos deste edifício, que estão devidamente legendados, para ser possível perceber de que forma o programa se distribui ao longo do espaço. Numa breve explicação, este edifício pensado para ser um estabelecimento prisional de segurança mínima para cerca de 200 reclusos, implanta-se junto da praia da Memória, em Matosinhos, e procura ser um edifício público, mais do que um mero edifício reclusivo e “guetificado”, que se relaciona com a envolvente e cria espaços de uso a este pedaço de cidade. Programaticamente, e estratificando o edifício por pisos, é possível referir que os espaços colectivos, como o refeitório, sala de convívio, secção pedagógica, distribuem-se ao longo do piso da cave. No piso térreo e primeiro piso instalam-se os espaços colectivos de trabalho, denominados de secção empresarial, cujo objectivo é dinamizar parcerias público/privadas entre organismos internos ao estabelecimento prisional e organismos externos que estejam interessados em tirar partido do espaço e da mão de obra que este edifício poderá oferecer. Os outros espaços, ou seja, as secções de reclusão e a secção de guardas, encontram-se instaladas no edifício vertical que parece pousar no muro limítrofe, e que procura ser um marco neste território. As secções de reclusão destinam-se a albergar, cada uma, 25 reclusos, e são compostas por celas individuais e por espaços de trabalho e convívio colectivos, enquanto que a secção de guardas, integra espaços administrativos e de convívio destinados aos guardas, bem como camaratas destinadas a albergar os guardas internos. Paralelamente ao edifício dedicado à reclusão é criado um volume que encerra os espaços administrativos, os espaços de encontro entre visitas e reclusos e uma sala polivalente que tem como finalidade possibilitar
actividades internas relacionadas com o lazer e o desporto. Os dois edifícios referidos anteriormente encontram-se ligados pela portaria que constitui no fundo, o programa que possibilita a entrada e o controlo das visitas no edifício prisional, bem como o controlo dos movimentos dos reclusos entre os dois edifícios que definem este estabelecimento prisional. Ao mesmo tempo, este volume possibilita encerrar os contactos entre o edifício de reclusão e o edifício polivalente, sendo por isso possível que este último seja transformado num edifício totalmente independente do edifício prisional, podendo assim ser utilizado como equipamento público de serviço à cidade. Espero que esta breve explicação possibilite uma percepção global deste projecto que procura ser uma alternativa ao panorama prisional actual, quer formal quer conceptualmente, não esquecendo as suas principais funções, ou seja, manter em regime de reclusão uma determinada comunidade ao mesmo tempo que procura que essa mesma comunidade encontre neste edifício a oportunidade de se reeducar e ser reinserido, posteriormente, na sociedade que os excluiu. Este e-mail vem também no sentido de perguntar se existe a possibilidade de agendar uma breve reunião para assim ser possível explicar-lhe os conceitos e intenções deste projecto tendo como objectivo receber um “feedback” de uma entidade directamente relacionada com a Direcção Geral dos Serviços Prisionais, o que seria importantíssimo para este trabalho. Desde já peço desculpa pela pouca qualidade das imagens, mas foi inevitável reduzir o tamanho das imagens para assim ser possível enviar este ficheiro por e-mail. Aproveito também para lhe agradecer todo o apoio e disponibilidade que tem manifestado ao longo deste trabalho e que será fundamental para a consistência e credibilidade deste projecto. Despeço-me com muita consideração e volto a agradecer todo o seu apoio e auxilio. Adriano Reis
Caro Adriano Reis Não consigo abrir o seu anexo. Pode enviar de novo? Relativamente à entrevista que solicita, interessa-lhe uma pessoa especialista em Segurança? Se assim for, não deverá ser comigo e terei de ver com quem será. 60
Cumprimentos, Paula Vicente
Exma Dr.ª Paula Vicente Estou a escrever-lhe para lhe expor o seguinte: entrei em contacto, no início do mês de Abril, com o Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira com o intuito de pedir autorização para fazer uma visita às antigas e às novas instalações daquele edifício. A funcionária que me atendeu indicou-me que seria impossível visitar as instalações a não ser que eu conseguisse obter uma autorização por parte da Direcção Geral dos Serviços Prisionais. Entretanto eu disse a essa funcionária que já tinha tido a oportunidade de visitar aquele estabelecimento prisional o ano passado através de uma pessoa que conhecia a sub-directora , altura em que tive a oportunidade de fotografar alguns dos espaços do E. P.. Perante isto a funcionária do E.P. de Paços de Ferreira aconselhou-me a não usar essas fotografias pois tinham sido tiradas sem autorização da DGSP e por tal era aconselhável que não as usasse no meu trabalho. Perante este cenário dirigi-me à minha faculdade onde requeri uma credencial para comprovar que me encontro a realizar uma prova final segundo um tema que abrange os estabelecimentos prisionais portugueses, que enviei para Paços de Ferreira e que posteriormente seria reenviada para Lisboa, pelos funcionários da E. P. de Paços de Ferreira, com o objectivo de conseguir, então, uma autorização para visitar aquele edifício. Exma. Dr.ª Paula Vicente o que lhe gostaria de perguntar era se existe alguma possibilidade de me facultar essa autorização de visitar esse edifício, ou de pelo menos ser autorizado a utilizar as fotos que já tenho em meu poder dado que são os únicos elementos que possuo e que caracterizam, de certa forma, a arquitectura prisional portuguesa. Peço imensa desculpa por estar a pedir-lhe isto mas a data de entrega do meu trabalho está a aproximar-se e ainda não obtive qualquer resposta por parte da Direcção Geral dos Serviços Prisionais. Anexado a este e-mail vai a digitalização da credencial que enviei para o Estabelecimento Prisional de paços de Ferreira. Grato mais uma vez pela sua disponibilidade Adriano Reis
Caro Adriano Reis A funcionária informou-o bem. Aconselho-o a prepara um dossiê com esse documento da faculdade e com a proposta de autorização de tudo o que pretende. Relativamente às fotografias, acho muito complicado. É proibido tirar fotografias ao espaço da prisão a não ser que tenha autorização prévia. Por isso sugiro que inutilize essas fotografias e que na proposta que fizer de visita ao espaço da prisão, proponha também fotografar alguns espaços, dizendo rigorosamente o quê. Só assim poderá usá-las livremente para o fim específico da sua tese. Esta proposta deverá ser dirigida à Senhora Directora-Geral dos Serviços Prisionais, Dra. Clara Albino. Só ela (e não eu) poderá autorizar-lhe essa sua pretensão. Cumprimentos, Paula Vicente
Exma. Dr.ª Paula Vicente Eu enviei a credencial cedida pela faculdade para o E P de Paços de Ferreira no inicio do mês de Abril e a funcionária a que me refiro comprometeu-se a reenviar essa mesma credencial para a Senhora Directora-Geral dos Serviços Prisionais, Dra. Clara Albino, com um parecer prévio da direcção daquele estabelecimento. Aconselha-me a voltar a enviar esta credencial, agora directamente para a Senhora Directora-Geral, com uma lista anexa dos espaços que quero fotografar? Com os melhores cumprimentos Adriano Reis Caro Adriano Reis Sendo assim, aconselho a solicitar ao EP uma resposta sobre o andamento do processo, ainda que tenha de 61 expôr tudo à Senhora Directora do EP que é uma pessoa muito acessível. Tente chegar à fala com ela pelo telefone. Cumprimentos, Paula Vicente
Exmaª Drª Paula Vicente Já entrei em contacto com o E P de Paços de Ferreira e a Drª Adelina Carvalho direccionou para a Direcção de Serviços de Planeamento e Relações Externas onde tive a oportunidade de falar com a secretária da Drª Maria José Matos que me informou que o meu caso já está em fase de despacho e que em principio nesta ou na próxima semana irie receber uma resposta. Mais uma vez um muito obrigado por todo o seu apoio e pelas indicações que me facultou. Sem elas não teria conseguido. Com os melhores cumprimentos Adriano Reis
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International Centre for Prison Studies: (icps@kcl.ac.uk) Junho de 2007
Greetings My name is Adriano Reis, I am a Portuguese student of the Architecture Faculty of Porto University, number 010201003 (with this message I send the image of my student card as a proof of my registration). I am, in this moment, working in my final study for my graduation. The topic of this final work concerns in study the historic, conceptual and formal evolution of prison buildings, on national and international territory, and finally plan a prison in Portugal. What I would like to ask, is if it’s possible to access to the information about the architectural programs that are in this moment being applied in the European territory. This information will be very useful for my work. If it’s necessary any other document to give me this information I ask, it will be sent as soon as possible Sincerely Adriano Reis
Dear Adriano, Thank you for your message. I’m afraid that we do not have an extended bibliography on Prison Architecture, but still you could take a look on the following books:
Prison Architecture Policy, Design and Experience (2003) . Edited by Leslie Fairweather & Sean McConville Architectural Press The Oxford History of the Prison (1995) . Edited by Norval Morris & David J. Rothman Oxford University Press Let me know if you have any further enquiries. Kind Regards, Nefeli Dardanou
nunatak (nunatak@nunatak.ch) junho 2007 63
Greetings My name is Adriano Reis, I am a Portuguese student of the Architecture Faculty of Porto University, number 010201003 (with this message I send the image of my student card as a proof of my registration). I am, in this moment, working in my final study for my graduation degree. The topic of this final work concerns in study the historic, conceptual and formal evolution of prison buildings, on national and international territory, and finally plan a prison in Portugal. I would like to ask if it’s possible to access to the information about the architectural program (areas, dimensions, number of inmates, etc) for the penitencier cantonal. This information will be very useful for my work, giving me an idea of dimensions and concepts for this program. If it’s necessary any other document to give me this information it will be sent as soon as you ask for it. Yours Sincerely Adriano Reis
Monsieur, Nous aimerions vous envoyer par poste deux informations articles parus dans “ARCHITECTUE SUISSE” concernant le pénitencier cantonal de Sion. Pour ce faire, nous vous prions de nous transmettre votre adresse au Portugal. Dans cette attente, nous vous présentons, nos meilleures salutations Joël Chervaz et Roland Vassaux Nunatak Sàrl Architectes CHERVAZ & VASSAUX Route de Branson 45 CH-1926 Fullly Valais tél. 0041 (0) 27 746 13 37 fax 0041 (0) 27 746 33 75 site ; www.nunatak.ch e-mail : nunatak@nunatak.ch
Hohensinn Architektur: office@hohensinn-architektur.at Julho Agosto de 2007
Greetings Is it possible to access to the information about the architectural program of the justinzzentrum leoben – dimensions, number of inmates, etc. Sincerely Adriano Reis
Dear Mr. Adriano Reis, for your study i can offer you some plan materials, they are already published in magazines, and some articles.(if you need the plan material, we can send you in right size) for first information i would like to lead you to our homepage. pictures shown there are under copyright. http://www. hohensinn-architektur.at/jz_leoben.html there is also published a book: “Leoben centre of justice - new Austrian Court an Prison Architecture an Austrian Example of “Art and Construction” if you need some further detailed information, please contact. Mit freundlichen Grüßen i.A. Sandra Wesener JZLEOBEN_description.pdf
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Dear Sandra Wesener Thank you very much for the information you sent me. It will be very useful to my work. However, if possible, I would like to ask you for another information: Could you please send me the detailed architectonic programme ? the areas of the cells, of the collective rooms, of the administrative rooms, of the service spaces, etcs?, and, if possible, send me the plan material,in right size, that you mentioned in the previous e mail. Once more, thank you very much for your support. Yours sincerely, Adriano Reis
Dear Adriano Reis, I am sorry to tell, that we are not allowed to publish any detailed plans of the prison-building. Only for the plans, as you seen in the different articles, we got the agreement of the ministery of justice to publish. I will have a look if i can give you further system - lans, to explain the concept. - next week. With best regards Sandra Wesener
Dear Sandra Wesener I’m still waiting for your response to my last e-mail. In the last e mail you mentioned that you can give me further system-plans, to explain the concept. I will be very thankful for all the information you can give to me about the Leoben centre of justice project. Yours sincerely Adriano Reis
Dear Adriano Reis, I´m sorry that you did not get the answer until now. also i´m sorry that i cannot give further information about the system plan material, the competent persons, who have to decide in this case are on vacation till next week. i hope that it will be intime for you to wait untill next week. With greetings from graz i.A. Sandra Wesener
Dear Sandra Wesener Thank you very much for answer me. There is no problem about waiting till next week, and I thank you one more time for your concern and dedication to my request I will stay waiting for your reply Yours sincerely Adriano Reis
Dear Adriano, With this email you get some further plan-material, that you can use for your studies. the copyright belongs to hohensinn architektur, and it is not allowed to deliver it to furhter persons or institutions. please sign our name under the used material. this is now the complete material, that we are allowed to show, concerning Justizanstalt Leoben. With greetings from graz i.A. Sandra Wesener
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Pedro San Payo: pedro.sanpayo@peri.pt Maio de 2008
Exmos. Senhores Sou aluno da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e venho por este meio pedir que me esclareçam uma dúvida que tenho relativamente a um trabalho que estou a efectuar no âmbito do projecto para a minha Prova Final de Licenciatura. Gostaria de perguntar se é possível cofrar betão com um único painel de 4,5m de altura, por 2.4m de largura Grato pela vossa disponibilidade Atentamente Adriano Reis
Caro Adriano Reis Fico com algumas duvidas quanto à pergunta que nos põe (se se pretende betonar a parede com cofragem numa face e a outra contra o terreno, ou se terá cofragem nas duas faces, etc.), mas de qualquer modo é possível cofrar betão com um painel com as dimensões que indica. Sugiro visita ao site PERI em www.peri.pt no separador produtos e serviços / cofragem para muros. Ficamos ao dispor para o esclarecimento de qualquer duvida adicional. Com os melhores cumprimentos Pedro San Payo Director Técnico
Caro Pedro San Payo Junto envio um ficheiro dwg com um pormenor e o alçado do projecto que me encontro a realizar. Consiste num edificio prisional cuja parede da fachada se constroi em betão aparente pelo interior e pelo exterior com placas de poliextireno extrudido colocado entre a armadura do pano interior e exterior dessa mesma parede que funcionam como isolamento térmico e cofragem perdida. Nessa fachada são usados 2 paineis, um interior e outro exterior: a dimensão do painel exterior é de 4,5m de altura por 1,2m de largura e do interior é de 3,8m de altura e 1,1m de largura. Acha que é possível prever uma solução construtiva com estas características? Grato pela disponibilidade Com os melhores cumprimentos Adriano Reis
Caro Adriano Reis Os painéis interior e exterior deverão estar alinhados por forma a ser possível passar barras dywidag de um lado a outro, ou seja, a diferença de altura que existe entre o interior e o exterior deduzo que seja correspondente à espessura de laje, mas esta será betonada numa 1ª fase, assentando depois o painel interior sobre a mesma e o exterior sobre uma altura criada (em madeira por exemplo) para alinhar ambos os painéis. Para a altura pretendida poderá ser usado o sistema TRIO com painéis de (1200 x 2700)mm + (1200 x 1200)mm sobrepostos somando um total de altura de 3900mm com a largura de 1200mm pretendida. Fica ligeiramente visível a marca entre painéis, um risco horizontal a 2700mm de altura. Usando o sistema VARIO, composto por correias metálicas, vigas de madeira e contraplacado, o painel é inteiro (por exemplo 3900 x 1200 mm), ficando apenas visível a junta entre placas de contraplacado que têm como dimensão comercial mais usual 2500 x 1250 mm, podendo ser criada uma estereotomia de juntas à escolha. Cumprimentos Pedro San Payo
Fórum de Arquitectura: www.arquitectura.pt Maio de 2008
Esta informação encontra-se disponível no link www.arquitectura.pt/forum/98/bet-aparente-revestimentos-t-mico-10375.html
Pergunta: Sou estudante de arquitectura e encontro-me neste momento a finalizar o curso. no meu projecto de final de curso estou a realizar um edifício prisional que por questões de segurança e durabilidade/resistência do materiais construcção e acabamento, está previsto ser todo ele construido em betão. A minha duvida prende-se com a forma de construir uma parede dupla exterior com isolamento térmico no meio 79 sem que a cofragem da parede exterior seja perdida... se alguem souber responder seria uma ajuda enorme Respostas: Adriano... construindo uma parede dupla em BA com isolamento térmico no meio... nunca a cofragem será perdida... É construir como a vulgar parede em BA: Cofragem interior; Armadura pano interior (prever distânciadores para garantir recobrimento das armaduras); XPS ou outro...; Armadura pano exterior (prever distânciadores para garantir recobrimento das armaduras); Cofragem exterior; - O sistema de cofragem será o habitual em muros/ paredes em BA. - Betonar a parede de acordo com as prescrições habituais. - Descofrar. - Preencher com material apropriado os “buracos” dos distânciadores da cofragem ( complemento de PU + “tampas” em BA). Resumidamente, penso que será isto... para uma fachada de envolvente exterior em Betão aparente em ambas as faces. Respostas: Deparei-me com o mesmo problema que tu na realização de um projecto académico, por isso recorri ao meu prof de construções. Eis a solução que ele me ajudou a descobrir: fazes duas paredes de betão, começando pela primeira. Fazes o primeiro pano, retiras a cofragem, colocas isolamento térmico, (a espessura do isolamento depende da orientação da parede, norte, sul, este ou oeste), este isolamento térmico, será a cofragem da teu próximo pano de parede. Terás obviamente a cofragem exterior. Não deves deixar caixa de ar devido a problemas estruturais, pois as paredes juntas funcionam melhor á compressão. O betão deverá ainda levar um aditivo hidrófugo, de maneira a melhorar o isolamento desta parede. Lembro-te ainda que cada caso é um caso, e não existem receitas ou soluções feitas. Deverás procurar a tua solução de acordo com as tuas necessidades. Toma especial atenção ás condições de humidade, ventos dominantes, e exposição solar. Espero ter ajudado.
Arquitecto Eloy Castro
Novas instalações do EP de Paços de Ferreira Área total do terreno – 22500 m2 Área total de espaço construído – 4800 m2 Área total de espaço livre – 14290 m2 Espaço livre de serviço à zona de reclusão – 5700 m2 Espaço livre de serviço à zona de pessoal – 8600 m2
Programa NIEP Paços Ferreira | 80
Portaria
Área de cobertura – 600 m2 Área de construção – 600 m2 Área útil – 465 m2 Área de circulação e acessos – 135 m2
Átrio de viaturas Átrio Zona de controlo de entradas/saídas Gabinete do guarda-chefe Quarto guarda-chefe com WC Armazém de objectos Gabinete de atendimento visitas Identificação visitas – depósito pertences Depósito de encomendas Zona de revista Sala de espera visitas Instalações sanitárias Circulação
60 m2 25 m2 12 m2 12 m2 30 m2 30 m2 10 m2 30 m2 30 m2 10 m2 90 m2 60 m2 135 m2
Pavilhão Comum
Área de cobertura – 1200 m2 Área de construção – 3200 m2 Área útil – 2700 m2 Área de circulação e acessos – 500 m2
Cave Garagem Áreas técnicas (AVAC + Elect) Celas disciplinares (3 unidades) Arrumos Pátio exterior Acessos verticais Circulação horizontal
420 m2 210 m2 5 m2 5 m2 70 m2 21 m2 40 m2
Piso térreo Átrio Átrio visitas Átrio reclusos Átrio geral
10 m2 25 m2 15 m2
Parlatório com bar Sala de contagem/triagem Sala de revista Gabinete de advogados (2 unidades) Quartos individuais – encontros íntimos (4 unidades) Arrumos Acessos verticais Circulação horizontal
200 m2 70 m2 10 m2 5 m2 21 m2 12 m2 21 m2 85 m2
Secção de reclusos Administração Gabinetes Sala reuniões Sala convívio Bar Instalações sanitárias Arrumos Circulação
35 m2 180 m2
Zona reclusos
Zona pessoal
100 m2 20 m2 50 m2 10 m2 30 m2 10 m2 90 m2
Zona Guardas Balneários Acesso vertical Circulação
140 m2 21 m2 21 m2
Primeiro piso Zona reclusos Salas de aulas (9 unidades) Sala de apoio pedagógico Sala de professores Biblioteca Instalações sanitárias Acessos verticais Circulação horizontal Zona Guardas (dormitórios) Camaratas (femininas e masculinas) Quartos individuais com WC (3 unidades) Instalações sanitárias Arrumos Acessos verticais Circulação horizontal
345 m2 30 m2 32 m2 75 m2 20 m2 21 m2 95 m2
150 m2 23 m2 60 m2 15 m2 21 m2 60 m2
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Pavilhão de reclusão (3 unidades para 100 reclusos)
Área de cobertura – 800 m2 Área de construção – 2400 m2 Área útil – 900 m2 Área de circulação e acessos – 500 m2
Piso térreo
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Zona de recepção Átrio Chefe de ala Sanitário Armazém
30 m2 10 m2 10 m2 20 m2
Zona de trabalho/lazer Sala de trabalho Sala de convívio Depósito de roupa Sanitários Acessos verticais Circulação horizontal
200 m2 100 m2 15 m2 10 m2 42 m2 100 m2
Zona de refeições Refeitório Copa (self-service; copa limpa, suja e de lavagem; WC; roupa suja;lixo) Área exterior (recolha de lixos)
125 m2 110 m2 40 m2
Primeiro e segundo piso Celas colectivas (14 unidades) WC celas colectivas (14 unidades) Celas individuais (8 unidades) WC celas individuais (8 unidades) Espaço técnico (manutenção cobertura e coretes) Zona roupa suja e lixo Acesso verticais Circulação horizontal
21 m2 10 m2 10 m2 4 m2 40 m2 5 m2 42 m2 140 m2
Cisterna exterior
Área de cobertura – 300 m2 Área de construção – 300 m2
Galeria de distribuição exterior Área de cobertura – 300 m2 Área de construção – 300 m2
89 | Para lembrar...
Volume II
PROVA FINAL PARA LICENCIATURA EM ARQUITECTURA
Percursos | documentos de trabalho escritos e desenhados
Adriano Ricardo dos Santos Reis