Revista Digital
Número 05 | Março de 2016 | ISSN 2359-2451
/destaque
A hora de se
Reinventar /arquiteta Sabrina Slompo e sua história empreendedora por Adriane Moskalewicz /voz de especialistas para você se reinventar Silvana Lages, Daniela Viek, Manoella Dalledonne e Wanessa Rengel
/etiqueta corporativa e pessoal por Silmara Santos Adad e Márcia Caldas Vellozo Machado
Adriano Tadeu Barbosa Nosso diretor e especialista em marketing pessoal
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Foto: Dani Salmória / Agradecimento: Centro Europeu
/confeitaria na atualidade por Chef Maria Clara Malhovano
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EM VOCÊ
EXPEDIENTE
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Diretor Executivo Adriano Tadeu Barbosa
Redação Comentários sobre o conteúdo, matérias e sugestões. falecom@pontopessoal.com.br Para assinar www.pontopessoal.com.br Publicidade – Anuncie falecom@pontopessoal.com.br www.pontopessoal.com.br/revista 41 923PONTO (9237.6686) ou 41 3779.1984
Contribuição Executiva Adriane Moskalewicz Coordenação Comercial Adriano Tadeu Barbosa Projeto Gráfico e Diagramação NAMEX Design | Design Response Jornalista Responsável e Revisora Cristiane Souza
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NÚMERO 05/MARÇO 2016
/SUMÁRIO para você /p5 elogios e comentários /p6 só depende de mim /p7 você já se reinventou hoje? /p11 reinvente-se ou morra! /p14 confeitaria na atualidade /p16 matéria de capa - inovação pessoal e comodismo /p18 matéria de capa - seja mais autêntico /p20 viagens, filmes, livros e vídeos /p22 etiqueta corporativa /p23 etiqueta pessoal /p25 como contratar talentos /p27 porque o visagismo é social... /p29 either reinvent yourself or simply choose to be your honest self/p30
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/PARA VOCÊ
5 reinvenções Editorial
Créditos: DC Atelier da Memória
N
úmero 5. Segundo a numerologia, este número significa criatividade, inteligência e muita imaginação. Itens perfeitos para esta edição, já que nossa intenção ao escrevê-la foi simplesmente lhe trazer inspirações para se reinventar. Pois é, no meio de tantas dúvidas mundiais que andamos vivendo, em um período de transformações, incertezas, insegurança, aqueles que olharem para dentro de si e se abrirem, sendo o mais autênticos que conseguirem ser, tornarão este momento único e transformador. 2016 também é o ano em que completo 10 anos que estudo e aplico o que aprendo no marketing pessoal, vendo milhares de benefícios e resultados, tanto na minha trajetória, quanto na de pessoas que posso ajudar nos textos, aulas, palestras, consultorias e, agora, no programa que apresento semanalmente no Periscope, chamado Direto ao Ponto; mais um pioneirismo no marketing pessoal brasileiro, pois fui o primeiro a lançar um programa totalmente focado neste assunto, junto com esta revista e a agência Ponto Pessoal. Falo tudo isso porque para ser o mais autêntico que consegui nesses anos, e daqui pra frente, minha reinvenção foi (e será) constante. Quanto mais resultados temos, mais certeza de que tudo depende de nós é o que nos sobra, tão real, que a primeira matéria é uma entrevista realizada por Adriane Moskalewicz, que contribuiu maravilhosamente no conteúdo desta edição, com a arquiteta Sabrina Slompo - uma referência em Curitiba em sua área e com mais de 1000 projetos já entregues. Depois, algumas estreias de peso como colunistas em nossa revista, com artigos simplesmente reinventados. Vamos repensar no assunto todos os dias ou morrer. Da etiqueta
Adriano Tadeu Barbosa
Especialista em Marketing Pessoal desde 2006
corporativa à social, do Visagismo à contratação de talentos e a reinvenção da confeitaria nos dias atuais. Como não poderíamos deixar de ter, o artigo em inglês, escrito por nosso colunista reinventado desde que aprendeu outro idioma. Aliás, você é uma pessoa inovadora? Criativa? Tenho certeza que muitos dirão que sim. Mas responda a essas perguntas melhor, agora, na matéria de capa da revista. Assim, esperamos que você tenha uma excelente leitura e que use o que aprender aqui para seu processo, seu momento, seu encontro com sua autenticidade, sua reinvenção. Conte sempre com o time da Ponto Pessoal! Sucesso e obrigado! Boa Leitura! Adriano Tadeu Barbosa 14/03/2016
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/ELOGIOS
E COMENTÁRIOS Envie para www.pontopessoal.com.br/fale-conosco
“Tenho recebido seus e-mails e gostado muito. Assisti várias palestras da ponto pessoal em 2013 e 2014, este ano não foi possível devido ao meu horário de trabalho que mudou. O conteúdo das palestras, assim como dos e-mails é de grande ajuda no dia a dia profissional. Parabéns pela iniciativa.”
“Obrigada Adriano! Desde que assisti a sua palestra na loja Green House tenho me esforçado ainda mais para me destacar no mercado de trabalho, alcançar novos clientes e fortalecer minha marca. Tenho aprendido muito com você e a Ponto Pessoal! Obrigada, agradeço muito por ter tido a chance de te conhecer naquele dia!”
Sônia Menezes - Curitiba/PR - 2015
Fábia Teixeira - Curitiba/PR - 2015
“Fiquei muito feliz que a pergunta que eu fiz virou vídeo com a Manoella Dalledonne. Achei super pertinente e as dicas muito adequadas para o meu momento profissional.”
“Adriano, queria agradecer pela participação do Workshop sobre LinkedIn. A receptividade entre os participantes foi, ao que estou vendo, muito positiva. Congrats for your job!”
Carine Gusso - Curitiba/PR - 2015
Christiano de Oliveira – Managing Director Sul – Lee Hecht Harrison Curitiba – PR | 2015
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Especial para Revista digital Ponto Pessoal
/Adriane Moskalewicz
Só depende de mim
Depois de mais de 1000 projetos de arquitetura já realizados e aliando o amor pela profissão com a gestão de uma empresa, tudo ainda depende dela.
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om essa frase, Sabrina Slompo começou sua carreira na arquitetura há 22 anos e ainda a leva consigo na administração do seu escritório em Curitiba. Já foram mais de 1000 projetos desenvolvidos para o mercado imobiliário nacional e internacional, porém o brilho nos olhos se mantém constante para cada um dos projetos que apresenta aos seus clientes. Sempre em busca na melhoria da gestão e da inovação, a arquiteta Sabrina Slompo soube como poucos aproveitar as oportunidades que a vida lhe mostrou e, assim, construir um dos maiores e mais respeitados escritórios de arquitetura de Curitiba. Na entrevista abaixo, ela destaca os principais pontos de como aliar o amor pela profissão com a gestão de uma empresa.
Como você imaginava a sua vida com a arquitetura?
Sabrina Slompo Arquiteta e diretora da SASIS Arquitetura
Eu imaginava que teria uma sócia ou um sócio, porém não sabia ao certo como isso, de fato, aconteceria. Não tinha empreendedores na minha família e eu não me encontrava onde o dinheiro estava. Então eu teria que estar atenta aos sinais, ou seja, às oportunidades. Enquanto não tinha /p7
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meu escritório próprio e não podia viver da arquitetura angariando meus próprios projetos, é óbvio que eu trabalhava. E eu fazia questão de ser percebida, notável, queria que as pessoas me conhecessem, soubessem meu nome e o que eu fazia. Sempre procurei corresponder com as expectativas das pessoas. Sempre gostei de trabalhar e isso fazia eu me sentir ávida, esperta e era prazeroso aprender, e daquilo fazer outra coisa acontecer, pois me trazia satisfação ver a realização de alguma coisa, mesmo que fosse algo pequeno. E como eu me sentia feliz com as minhas realizações eu gostava de mostrar para as pessoas, então eu acabava sendo uma pessoa que não passava despercebida. Uma das coisas que acredito que faz muita diferença é você se relacionar com várias pessoas, seja de qual cargo ou classe social forem. A história de uma pessoa deve ser respeitada e isso cria uma aproximação e empatia que reflete na construção da sua própria história.
Como foi o início da sua carreira? Durante toda a faculdade eu fazia estágios em escritórios de arquitetura e gostava de estar próxima ao titular do escritório, pois já me interessava em saber como era a gestão da empresa como um todo. Então me tornava “necessária”. E desde cedo, durante os estágios que fiz, eu fui percebendo que gostava mais de cuidar da obra em si do que do detalhe, ou seja, fui me concentrando nas obras maiores, de grande porte, que é onde atuo até hoje. Também sempre tive muita energia, e por ter sido atleta na adolescência carrego a característica de ser incansável, ou seja, se tenho uma missão: vou até o fim, sou dedicada. No começo eu trabalhava muito, mas trabalhava com prazer e isso ajudava a fazer com que meu trabalho aparecesse. Em um desses estágios, vi um sinal, uma oportunidade onde um dos sócios estava passando por uma dificuldade particular, e ao
mesmo tempo houve a cisão da sociedade entre ele e o outro sócio do escritório. Sendo assim, acabei proporcionando o apoio para o escritório continuar suas atividades normalmente, tanto com os projetos como na parte administrativa. Eu já estava no quinto ano da faculdade, então já conseguia dar continuidade aos projetos, e na parte administrativa percebi que estava tudo desorganizado, então pensei: “tenho que me fazer necessária porque ele vai precisar de mim”. Nessa época estava com 22 anos, e ao terminar o curso de arquitetura fui convidada para ser sócia. Ao longo dos anos você teve várias empresas, qual foi o aprendizado com a vida empreendedora? O meu pensamento no passado, quando eu já estava estabelecida na profissão, com o escritório em andamento e com uma visão positiva do futuro, junto com meu sócio, decidimos ter outros negócios que não dependessem, diretamente, do nosso esforço diário. Um escritório de arquitetura depende muito do seu empenho pessoal, principalmente quando ele carrega o seu próprio nome. Os clientes solicitam muito a presença do arquiteto, o relacionamento é muito próximo, ou seja, você mostra o seu trabalho para alguém que vai fazer um julgamento. Nós queríamos ter uma receita que viesse de um comércio ou de um produto, onde não teria esse envolvimento que a arquitetura exige. E todas as outras empresas que eu tive foram com essa finalidade. Algumas tiveram sucesso, eram promissoras, porém, me afastei por ter cindido a sociedade. Uma outra empresa que tive, no ramo de alimentação, que teve um pouco mais de dificuldade, era em outra cidade, eu deveria ter estado mais próxima para poder fazer o negócio crescer. Essa me fez entrar para as estatísticas de fechamento com dois anos de empresa. Outra decisão que tomei foi tirar meu nome próprio do escritório e colocar uma marca e isso me deu certo alívio, pois agora conto com uma equipe para tocar os projetos
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sob minha supervisão e orientação e, assim, profissionais aceleram o crescimento, dão dividimos as responsabilidades, os créditos dos base e fortificam a empresa”. Já trabalharam e trabalham ainda comigo consultorias de projetos e as conquistas. psicologia organizacional, recursos humanos, Foi muito saudável essa mudança. Não é da minha processos e marketing. natureza fazer com que os outros trabalhem tanto para enaltecer somente o meu nome. Quais seriam os seus conselhos ou lições
de vida para os empreendedores que estão começando hoje? Mesmo não sendo uma administradora, “Começaria dizendo para terem organização: nem tendo uma formação empreendedora, é muito importante ser organizado.” Tendo somente a prática, você conseguiu organização você tem mais tempo livre para desenvolver um apurado senso de gestão. pensar no que, realmente, importa. As pessoas Como foi esse desenvolvimento? entram mais facilmente no seu ritmo quando você Geralmente, os assuntos do dia a dia de uma tem uma organização. Tudo melhora, dá um pouco empresa se correlacionam entre si. Então, faço um de trabalho até chegar num nível de organização gráfico circular na minha cabeça, cada assunto ideal, mas seus dias ficam mais seguros. está em um círculo. Por exemplo, eu criava um modelo de contrato, padrão de proposta, e isso Ainda diria que devem ter a mente aberta: saía da minha cabeça porque estava organizado não ser fechado às possibilidades e sempre ter e entrava na rotina. Fazia sozinha, ou passava três opções ou alternativas. para alguém fazer, às vezes a pessoa tinha a competência para resolver determinado assunto e, assim, as pendências iam encerrando. Criei As coisas não andam em linha reta, existem métodos, eles funcionavam, mas chegou o diversos caminhos para chegar a uma mesma momento que tive que buscar ajuda, pois eu finalidade. Não é possível ter uma única verdade não tinha mais tempo para cuidar do assunto. quando você lida e trabalha com pessoas. Você Chegou a um ponto máximo do meu pensamento não pode fechar os olhos para uma única verdade. e cheguei à conclusão que eu precisava mais e Sempre tem o lado do outro, algo que você não viu estava segura para receber informações novas. e uma gama de sentimentos, sensações que você Foi aí que comecei a querer as consultorias desconhece, um lado enorme de variáveis que você deve contemplar em seu julgamento. Buscar dentro da empresa. Tinha um panorama para mostrar, tinha a rotina sempre a ponderação sobre todos os temas. da empresa, mas precisava mais conhecimento, aprendizado, precisava lidar com os dados “Precisa se manter atualizado: não pode de outra forma, uma forma que eu não tinha e acreditar que aquilo que você faz hoje está nem sabia como. Sou arquiteta de formação e bom, é suficiente”. Mudar o jeito de apresentar, dedicava 90% do meu tempo à arquitetura. Fui explicar, sempre buscar novidade, não tem buscar profissionais que me ajudassem. Com a como ficar parado no tempo e achar que está consultoria financeira, que foi a primeira atuar satisfazendo. As pessoas das outras empresas comigo, muitas coisas se aceleraram, e hoje, mudam e mudam a forma de pensar. Meus tenho tarefas a cumprir, pois eles me abrem os clientes que são construtores acabam passando olhos para coisas que eu não tinha capacidade a gestão da empresa para uma equipe executiva de enxergar e entender. “As consultorias ou para algum herdeiro e tenho que conseguir /p9
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mudam e mudam a forma de pensar. Meus clientes que são construtores acabam passando a gestão da empresa para uma equipe executiva ou para algum herdeiro e tenho que conseguir acompanhar e mostrar que consigo fazer diferente. Você deve mostrar que é flexível, consegue se adaptar, que pode fazer diferente, que tem curiosidade e que está buscando alternativas novas.
maneira consciente você acelera muitas coisas. Finalizando, você se sente realizada como empreendedora? Eu me sinto realizada, eu gosto do meu trabalho, sinto satisfação pela empresa que tenho, mas é engraçado que o estar realizada não me faz querer parar, estar realizada é uma continuidade. Não é estático, pois cada cliente é diferente do outro, cada projeto é diferente do outro, a própria atividade da empresa vai se modificando, vai se recriando. Eu vejo os estagiários que entram na empresa e me dão um “clique”, uma ideia. Sintome realizada pela evolução continuada. Sinto-me satisfeita com a evolução da empresa e, quando olho para trás, vejo que as coisas hoje estão diferentes do que eram há dois anos.
“Deve fazer algumas escolhas: alguns assuntos que eu não gosto, que não me realizam, que me fazem sofrer, que não tenho jeito para lidar e que não são do meu perfil, acabo protelando, desviando ou evitando, até chegar ao limite que tem que resolver a questão”. É uma característica minha me desviar desse tipo de situação, porém, muitos dos assuntos que E isso leva a reflexão que sempre reinventamos a nós me irritavam profundamente foram delegados. mesmos, continuamente. Passei adiante para quem tem perfil para resolver determinada questão, para quem gosta ou para quem faz aquela atividade com “a mão CONHEÇA UM POUCO MAIS DO nas costas”. Então você faz uma lista com todas TRABALHO DE SABRINA SLOMPO as atividades e analisa: “bom, isso aqui, mesmo Confira as fotos de alguns de seus não gostando, tenho que fazer e resolver, mas projetos no site da Ponto Pessoal. não preciso sofrer com essas daqui”. Delega, passa a responsabilidade para outras pessoas e assim reverte o seu tempo de sofrimento com Acesse http://goo.gl/5JNd0S outras coisas que, realmente, serão produtivas. Quando você consegue fazer a escolha de
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Especial para Revista digital Ponto Pessoal
/Silvana Lages
Você já se
reinventou hoje?
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Foto: Mariana Neto
É um processo constante em nossas vidas e que agrega valor à nossa marca pessoal, por isso, reinventar é preciso!
einvenção. Transformação, aperfeiçoamento, recriação. São palavras que nos assustam, mas que estão presentes constantemente em nossas vidas. Podemos acordar, hoje, com um pensamento pronto, com uma mente fechada. No meio do dia, podemos dar de cara com uma
notícia, uma pessoa, um fato ou um acontecimento qualquer que nos muda, para sempre. E não há problema algum nisso! É saudável e faz parte do processo de amadurecimento – sim, é importante reinventar-se todos os dias. A reinvenção também agrega valor à sua marca pessoal – você percebe
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que tem uma capacidade enorme, mas pouco explorada de fazer algo diferente e inusitado. E coisas boas podem vir disso. Reinventar-se é preciso, inovar é preciso, transformar é preciso. A era da reinvenção Estamos vivenciando a Era da Reinvenção e nós precisamos nos adequar a ela. O mundo mudou, nada mais é feito como antigamente. Tudo foi reinventado – e tudo vem funcionando melhor desta maneira! A vida ficou mais prática e percebemos isso através das novas formas de comunicação, do modo de procurar emprego, das reservas de hotéis e passagens. Tudo isso foi possível porque pessoas ousaram arriscarse e seus riscos trouxeram bons frutos. Elas ousaram se reinventar e reinventar seu modo de ver o mundo. Fique atento e reinvente-se sempre também. Comece pelas reinvenções diárias, que podem incluir, por exemplo, um gesto de caridade, um bom dia ao porteiro ou uma visita a um amigo. Semanalmente, tente reinventar um cardápio mais saudável, uma forma mais prazerosa de fazer exercícios físicos ou rever hábitos financeiros. Também existem as reinvenções maiores, que acontecem quando tomamos atitudes por não nos sentirmos felizes na profissão, com a própria imagem ou com o estilo de vida que estamos levando. Reinventar é preciso Reinventar, segundo o dicionário, é “tornar a inventar”. Ou seja, usar a criatividade. E, em tempos de crise, não tem nada melhor. Se não nos adaptarmos, constantemente, e não nos reinventarmos, nos tornamos obsoletos com o passar do tempo. A máquina de datilografia, por exemplo, foi uma das melhores invenções do século passado. Hoje em dia, tornou-se artigo histórico. A Barsa, por muito tempo, foi o principal meio de informação existente. Hoje, só é procurada por colecionadores. Nos tempos de ápice dos lançamentos, ninguém
imagina que, um dia, toda aquela inovação se tornará um mero peso de papel. Por isso, é importante que estejamos sempre preparados para as mudanças. E, mais que isso, que estejamos preparados e ansiosos para mudar. Estamos vivendo em tempos de crise. São momentos desafiantes e complicados, que exigem um pensamento diferente. Cortar gastos, reinventar as formas de lazer e repensar os hábitos antigos são meios que podem te ajudar. Reinvenção planejada Uma boa forma de se reinventar é planejar esse processo. Há alguns dias, estive em Londrina dando uma palestra. Chegando lá, conheci uma moça, profissional de um banco há 15 anos, que estava buscando meu curso de gestão de marca pessoal. Ela percebeu que dentro dos bancos as pessoas com mais anos de carreira acabam sendo substituídas por profissionais mais jovens e, por isso, ela já estava se preparando caso ela fosse desligada de seu atual emprego. Você pode pensar que ela estava sendo pessimista, mas não se trata disso. A mulher que conheci estava antenada à realidade com leveza, tranquilidade e sem angústia. Ela identificou uma situação onde mudanças, possivelmente, seriam necessárias e não quis ficar de braços cruzados para depois ter que se reinventar às pressas. Fez o mais correto e se preparou para possíveis transformações de cenário em sua vida. E se ela não for demitida? Ótimo, ela pegará esse conhecimento aplicará dentro das suas atuais atividades. Se ela for um caso fora da curva e continuar no seu emprego, será uma pessoa melhor, tanto em sua vida pessoal quanto em sua vida profissional, porque está investindo em sua marca pessoal – quem faz isso só tende a ganhar! Minha experiência com reinvenções Eu sou um exemplo forte sobre o processo de reinvenção e me tornei palestrante quando percebi que precisava mudar. Anteriormente, vivia em uma trajetória comercial e eu era uma
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pessoa feliz no mundo das vendas. Resolvi mudar e me arrisquei na vida de palestrante. Hoje, percebi que essa foi a melhor transformação que já me aconteceu. Há dois anos, no auge da minha carreira de palestrante, viajava por todos os estados do Brasil e me via, realmente, feliz naquela situação. Uma certa série de palestras, porém, teve um desfecho diferente: cheguei em casa após 12 dias viajando e me deparei com meu filho triste, angustiado pela minha ausência. Então percebi que era hora de me reinventar novamente. Dei uma pausa na vida corrida, fiquei mais perto da minha família, me mantive próxima ao meu público via internet e passei a avaliar as possibilidades que me eram dispostas – e essa foi a parte mais desafiante de todo o processo. Eu tinha várias alternativas a seguir e não conseguia escolher a melhor. Dentro desse processo de reinvenção passei por algumas empresas de marketing multinível e encontrei um amigo que me levou para conhecer um curso de marketing digital. Logo pensei que aquilo poderia ajudar a me divulgar melhor nas redes sociais. Estava um ano fora do mercado, com o curso pude conhecer o que era o real marketing digital. Agradeci a Deus por ter me colocado ali, onde descobri que poderia continuar sendo palestrante, sim, porém no formato digital. Essa foi a reinvenção que estava a minha espera.
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Em março, reinventei minha carreira e todo meu processo profissional. Hoje, raramente dou palestras presenciais. Meus cursos, treinamentos e palestras são realizados, agora, via ambiente digital. O início foi sofrido, mas depois me adaptei. Já estou colhendo frutos e posso afirmar: estou muito feliz! No ambiente digital o alcance às vezes é ainda maior devido ao contato com pessoas que estão fora do país, então foi um sucesso trabalhar dessa forma. Eu não tive medo, eu me arrisquei. Passei por uma reinvenção que não foi planejada, mas, rapidamente, dei um jeito de me adaptar. Mas o ideal é você se adaptar e se preparar com antecedência, se puder. Então, esse é o meu recado de hoje: tente, invente, faça diferente. É clichê, eu sei, mas é verdade. Nós temos que nos reinventar, principalmente, nas épocas de crise – não há nada melhor!
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Silvana Lages é mãe, sonhadora e empreendedora por natureza. Tem como propósito de vida fazer com que o maior número de pessoas possível consiga alcançar mais sucesso através do Gerenciamento Estratégico da sua Marca Pessoal. www.silvanalages.com.br
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Reinvente-se
ou morra!
“H
avaianas. As legítimas.” Se você é brasileiro você as conhece bem. Desde 1962 no mercado, eis que vos pergunto: São as mesmas? Não, não são, tiveram que se reinventar na jornada para que não morressem. Sim, com tantas marcas novas entrando a cada dia no mercado, tantos modelos e opções, a queridinha dos brasileiros teve que adaptar-se ou, quem sabe, já não estaria mais na praça. Mas por que começar o texto falando de chinelo? Não estou falando de chinelo, estou falando de marca. Considero-me uma estudiosa do campo das melhores práticas corporativas x marcas pessoais, e temos muito que aprender com as empresas sobre branding, gestão e planejamento, e se cada um de nós se perceber como um negócio (em potencial, claro) teremos novas práticas e cuidados quando a gestão de nossas marcas pessoais, ou seja, o Personal Branding.
ele responde a proposta de valor. E quanto a você? Qual seu slogan? Quando as havaianas se posicionam como “as legítimas” quer dizer o quê? Que todas as demais, que por ventura surgirem, são cópias, não são autênticas, e nós queremos coisas autênticas, não é mesmo? Pois vemos maior valor nelas. Assim sendo, aprendemos uma lição: Você é único, ninguém possui um DNA como o seu, nasceu autêntico, então – não morra uma cópia! O mercado está em constante mudança, nós como consumidores somos mutantes, queremos mais, o melhor, o diferente, o único, não há mais fronteiras, somos globais e neste cenário onde falamos de competitividade, oportunidades, gerar valor, reinventar-se é Mas o que podemos (e devemos) uma questão de sobrevivência. aprender com isso? Uma marca é um organismo vivo, sua marca Bem, um slogan serve para clarificar o pessoal é sua conexão com sua essência e posicionamento de uma marca, geralmente precisa não ser criada, mas desenterrada. Não /p14
Foto: Mábila Thuany Schmidt
As circunstâncias podem mudar, as aparências podem mudar, mas nascemos autênticos, únicos. Não mate sua identidade se transformando numa cópia.
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Antes: imagem reprodução
Atualmente: imagem reprodução
apenas as Havaianas, mas a Coca-Cola, a LeiteMoça, entre outras, precisaram se reinventar ao longo dos anos para que pudessem garantir sua sobrevivência e sustentabilidade no mercado, mas pare e preste atenção, reinventaram muita coisa em suas estratégias (logotipo, embalagem etc), mas sempre sendo fiéis à sua essência. Você pode mudar de carreira, de país, a cor do cabelo, você pode casar e mudar seu sobrenome, pode mudar de carro, sua casa, a preferência de
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um posicionamento, um discurso, mas não se esqueça: “Um discurso pode influenciar milhares, mas um exemplo arrasta multidão”, o que aprendemos aqui? SEJA antes de PARECER, esta é a máxima da relação marca pessoal x marketing pessoal. Por fim, mesmo em cenários desfavoráveis, em vez de observar a parte vazia do copo, olhe para a parte cheia, quem você é, o que construiu e conquistou até agora, como está sua resiliência? Sim, é um bom momento, o mercado fala em crise, mas será que esta energia, se canalizada em criar oportunidades, não seria melhor empregada em sua vida? Pense como está explorando todo o potencial de sua marca pessoal em prol de novas possibilidades. Gosto de algumas frases como: O “Não” de hoje é o “Sim” que ainda não aconteceu. Então reflita se é o tempo de esperar, de inovar, perceba como está gerenciando suas ações e, se necessário, reinvente-se. Pode parecer arriscado, talvez até sinta um frio na barriga, pois mudança envolve sair da zona de conforto, não é mesmo? Mas como dizia Jean Cocteau: “Não sabendo que era impossível, foi lá e fez”. E quando ficar na dúvida, pense nas Havaianas, nem todos precisam estar na cabeça para brilhar, você pode estar nos pés, ser fundamental, gerar valor, agregar diferencial e ser o queridinho de todos! =)
comida, mas seja sempre você. Gerencie seus ativos, deixe sua marca nas relações, nos negócios, com respeito aos seus valores e crenças e com relação à sua missão e propósito. Sim, você precisa definir /p15
Daniela Viek é Personal Branding Strategist, Consultora, Personal Coach, Comunicóloga. Mais de 10 anos de experiência em Comunicação, Marketing & Branding. Fundadora do MétodoYOU.com – para Gestão de Marcas Pessoais e evangelizadora do assunto no Brasil. www.danielaviek.com.br
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/Chef Maria Clara Malhovano
Confeitaria
na atualidade
Mudou quem produz, mudaram os nomes, mudaram os ingredientes, mas o confeitar ainda carrega os mesmos significados e continua a apaixonar os amantes de doces.
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ão faz muito tempo que a confeitaria passou de mero hobby familiar para artigo de luxo. Na minha infância, lembro muito bem da minha avó produzindo copinhos de gelatina colorida, enrolando brigadeiro, beijinho e cajuzinho pra minha festa de aniversário. Lembro como se fosse hoje, foi paixão à primeira vista. Foi encomendado um bolo que era igual ao meu vestido, de chantilly branco, trabalhado com bicos e com florzinhas cor-de-rosa e amarelo. Não tinha coragem de comer algo tão lindo! Desde então, meu olhar artístico começou a reparar na evolução dos doces e bolos. Vinda de uma família de artesãos e artistas, não poderia ser muito diferente. Naquela época, o que prevalecia na confeitaria era a união das mulheres da família. Era a mãe, a avó, a tia, a prima, a diarista, a professora... todas cuidando para que a festa saísse perfeita, nos mínimos detalhes, em casa. Eram eventos nada profissionais, mas de grande valor emocional, pois envolviam muitos segredinhos de família e caderninhos de receitas escritas à mão e com uma coleção de recortes de receitas de jornal e dos rótulos de leite condensado. Quem não se emociona ao lembrar da sua avó na cozinha preparando aquela sobremesa? Com o passar dos anos, fui crescendo e vi uma
grande mudança: não tinham mais ameixas e doce de ovos em meu bolo! Quem chegou pra ficar é o morango com chocolate. Foram surgindo doces diferentes, como brigadeiro com choco balls, bombons de chocolate com recheio de morango ou de uva. Todos os doces possíveis que levam chocolate e morango, era a combinação perfeita que ficou até hoje. O mais engraçado é que o cajuzinho sumiu, junto com o cravo da índia do beijinho. E os casamentos? O chantilly foi substituído pelo glacê real, pasta americana, flores perfeitas de açúcar. Bolo de casamento de apenas um andar é algo muito simples, a não ser os bolos com 3 andares com torres ou sobrepostos em suportes de tamanhos diferentes. Lembro que, nessa época, era muito difícil encontrar confeiteiros, eram mais conhecidos como doceiras e as nossas mães já não tinham mais tempo de ficar fazendo brigadeiro no micro-ondas. Num piscar de olhos, os doces internacionais foram tomando conta do nosso paladar. Cupcakes tomaram conta por sua American Way of Life. Claro que nós brasileiros não deixamos a oportunidade escapar e colocamos o nosso toque, como cupcake de milho, de paçoca e assim vai. Junto a isso, vieram os doces clássicos franceses e italianos,
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como o meu querido macaron e a saborosa Banoff. Aquele doce muito doce deixou de ser consumido, agora comemos um doce que não é tão doce, sem lactose, sem glúten, sem açúcar e vegano. Não compramos mais um doce pelo seu sabor, uma decoração de arabescos em pasta americana fica muito mais bonito na mesa da festinha do buffet infantil. Os bolos de casamento, em sua maioria com mais de 7 andares, passaram a ser fake por conta do tema da festa. Até porque é mais seguro deixar um bolo de corte na cozinha e ter um bolo muito alto no salão de festas durante todo o evento. As flores naturais começaram a aparecer junto com lindas frutas vermelhas importadas e em bolos pelados, os famosos Naked Cakes. E claro, os brigadeiros são gourmet com raspas de chocolate belga. Até temos a versão de bolo no pote, se não conseguiu comer tudo agora, guarda na bolsa e come depois. As doceiras não são mais vovós de fios brancos e coques no cabelo, são jovens profissionais,
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homens ou mulheres com graduação e com muita experiência pelo mundo nas costas. Em Curitiba, temos até pós-graduação de Confeitaria. A tecnologia faz da vida do confeiteiro uma vida muito mais segura. Se a sua receita der errado, basta pesquisar e ver o que você errou e ainda você pode ganhar a amizade de amigos concorrentes a você. Além disso, a confeitaria faz com que você passe horas trabalhando em pequenas obras de arte, verdadeiros artigos de luxo. Muitas vezes sem descanso. Apesar de tantas novidades, a confeitaria ainda é dentro de sua simplicidade um ato de união, de alegria e de descontração. Pouco importa se não foi a sua avó que fez ou se não é aquele bolo de Marta Rocha com 7 recheios diferentes. Independente da linha que um confeiteiro atue, se é de vitrine, doces finos, sobremesas, todos temos a paixão por servir e ofertar bons momentos para aqueles que estão apreciando um bom doce, pela sua apresentação e sabor.
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Adriane Moskalewicz
/matéria de capa
Inovação pessoal
e comodismo
O criativo e quem inova não é apenas quem fala, mas quem faz. Algumas perguntas podem ser respondidas antes mesmo de saber se você está na zona de conforto. Está?
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Adriane Moskalewicz | Foto: DC Atelier da Memória
ocê é uma pessoa inovadora? Criativa? Tenho certeza que muitos dirão que sim. Mas primeiro responda a essas perguntas: 1) Você procura, verdadeiramente, fazer as coisas de uma forma diferente? 2) Você é aberto às mudanças? Novamente, muitos responderão que sim. Agora olhe, realmente, para você e me diga: O que você fez no ano passado que trouxe resultados verdadeiros na sua vida? Leia-se por resultados: financeiro melhor, conquista de tempo, conquista de uma promoção, finalização de uma graduação ou pós-graduação, etc... Nessa resposta acredito que as pessoas irão pensar duas vezes antes de responder. E sabe por quê? Porque poucas pessoas terão feito algo que, realmente, tenha mudado a vida delas. Mas muitos irão dizer que não fizeram por causa da CRISE. Oras, é no momento de crise que temos que nos REINVENTAR. Já dizia Shumpeter (1961), que nos momentos de crise, provocamos uma destruição criativa, onde o velho e obsoleto dá lugar ao novo. Muitas pessoas perderam seus empregos no ano passado, pois de acordo com a Revista Exame (15/11/2105) 8,8 milhões de pessoas estavam desempregadas até Agosto e a previsão é que a taxa de desemprego chegue aos 10% no final desse ano. Além disso, os empreendedores também têm sofrido com a crise, muitos fecharam seus negócios ou faliram. Porém, esse texto não é para desanimar ninguém, mas sim, para trazer à tona uma questão muito importante: o COMODISMO.
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Ah, mas eu não sou acomodado! Será que não? O que você faz quando chega em casa? Tira o sapato, se joga no sofá porque está cansado pelo dia que passou? Ou então fica somente nas redes sociais? Não sai do WhatsAPP? Quantos livros você leu no ano passado? Pode ser qualquer tipo de livro. Revistas? Praticou algum hobby interessante? Aprendeu uma língua diferente? Pois é... se você não fez nada disso, então é um acomodado. Nós só percebemos que estamos acomodados quando temos que enfrentar o mercado de trabalho novamente. Se avalie enquanto um produto. Você ainda está adequado ao mercado, ao seu cliente? Você tem a formação necessária para a posição que quer ocupar em outra empresa? Como está a sua aparência? Além disso, como vai o seu networking? Tem participado de algum grupo ou mantido suas conexões profissionais? Falo isso, porque quando você precisar retomar as “rédeas” da sua vida profissional, você estará completamente defasado, angustiado e desmotivado para tentar se Reinventar. Sendo assim, não deixe chegar ao limite, use a crise a seu favor e invista no que realmente importa: Você! Faça a sua própria destruição criativa,
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revitalize seus conhecimentos, aprimore sua imagem e apresente ao mercado o que você possui de melhor. ACREDITE EM VOCÊ. Finalizo citando meu autor preferido de Administração: Peter Drucker. Muitos podem achálo ultrapassado, mas para mim, ele é atemporal, e disse, na década de 80: “só pode ser considerado um empreendedor aquele que entrega uma nova oferta ao mercado. Aqueles que fazem as mesmas coisas que os outros não podem ser considerados empreendedores”. Pense nisso, REINVENTE-SE e seja o Empreendedor da sua própria carreira! Adriane Moskalewicz é Mestre em Administração de Empresas (UFPR) com foco em Marketing Estratégico e Inovação. Atualmente se dedica a trabalhar diretamente com empreendedorismo e como professora de marketing em diversas instituições. br.linkedin.com/in/adrianemoskalewicz
Mais do que seu escritório, sua comunidade de negócios. ÷ ambiente compartilhado + experiências somadas - custos reduzidos x resultado multiplicado
www.businessvillage.com.br /p19
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Adriano Tadeu Barbosa
/matéria de capa
Seja mais
autêntico Adriano Tadeu Barbosa | Foto: DC Atelier da Memória
Não é fácil ser você mesmo no meio de um grupo que busca pessoas parecidas, com comportamentos similares, e cá entre nós, no meio de empresas que buscam operadores e linhas de produção, estou errado?
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ós, seres humanos, tendemos a nos conectar com pessoas que se comportam como nós, por isso, algumas pessoas têm grupos tão grandes de amigos e parceiros de negócios; porque pensam muito parecido. Agora, pergunto: por que não ser autêntico ao ponto de também puxar pessoas autênticas para perto de você? Este foi o tema de mais um Direto ao Ponto, programa semanal que apresento no www.periscope.tv/PontoPessoal, todas as
segundas-feiras às 13h15. Se você quiser assistir é só CLICAR AQUI e assinar meu canal no YouTube. Mas, voltando ao item autenticidade, eis algumas questões que quero que reflita: - É certo que aqueles que sofrem bullying quando crianças, ou em qualquer etapa da vida, são um pouco diferentes dos demais. E são os grupos que acabam por não aceitar essa diferença. O pior é que os educadores (não todos, graças a Deus!) não ensinam a viver com a diferença. Sabemos que quando crianças, não temos preconceitos, nem sabemos o que é sociedade, só fazemos o que aprendemos e seguimos quem admiramos, como pais e educadores. Quando estudo um pouco mais sobre criar, criatividade, ser mais criativo, processo criativo, encontro que somos travados na infância. Aquele urso azul que pintei porque queria que meu urso fosse azul e me rendeu uma nota baixa na prova, porque os ursos são marrons e não azuis. Aquela casinha que fiz sem telhado levou nota baixa, porque como não colocar telha, no formato de queda, na minha casa? Eu, simplesmente, queria que ela fosse coberta com um jardim ou grama, para deixar ela mais fresca durante o verão.
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E, assim, os exemplos se multiplicam, porque, simplesmente, devemos seguir certos padrões. Os educadores não são culpados, eles foram educados assim, uai. Mas é hora de mudar! =) Prego a autenticidade com o marketing pessoal e sabemos que para termos destaques devemos ser autênticos. Não precisamos reinventar rodas, como sempre digo, mas também copiar está fora de questão. A solução e segredo é criar, ser mais você, sem olhar muito o que se fala ao lado. Tem dificuldades? Eu sei, imagino que já deva estar pensando em o que sua família vai dizer quando você passar a agir da forma que sente que trará mais resultados. Mas reflita comigo: Você conhece alguém que tenha sucesso (e o significado de sucesso é individual) que siga a comunidade? Alguém de sucesso não é autêntico e não segue seu coração? Alguém de sucesso é igual aos demais? Outra dificuldade: para sermos nós mesmos devemos nos sustentar nas qualidades que temos. Quais as suas? “Per aí...” está com dificuldade em encontrá-las? Proponho uma dinâmica. Faça comigo! Ensinei como, lá no programa Direto ao Ponto que mencionei acima, e que você pode ver AQUI. Estamos acostumados a nos flagelar, desvalorizar, seguir a rotina e a “manada”, ou o que todos querem ver e fazer. Mas já reparou que seguimos alguém que pensou e agiu diferente?
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Por que, então, não podemos ser como essas pessoas, acreditarmos em nós mesmos, seguirmos nossos corações e destacarmos nossa autenticidade? Com tudo o que você tem nas mãos, com essa revista inteira, exemplos, oportunidades, inspirações, e gente querendo fazer com que você se destaque e difira. Aproveite, está nas suas mãos o reconhecimento que quer e merece. Ah! Para você que leu até aqui, conectou e já agiu, mande um e-mail pra gente, conte sua história, que vamos conversar. Quem sabe você apareça em destaque no site da Ponto Pessoal, afinal, é tudo mérito seu, mas queremos lhe impulsionar ainda mais fazendo o que sabemos: comunicar o que as pessoas têm de melhor. Esperamos seu exemplo =)
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Adriano Tadeu Barbosa é diretor da Ponto Pessoal e trabalha com marketing pessoal desde 2006, ministrando aulas, palestras, eventos por todo país e agora apresentando semanalmente o programa Direto ao Ponto, no Periscope. Baseia seu trabalho onde também se especializou em empreendedorismo e mercado de luxo.
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/DICAS
VIAGENS, FILMES, LIVROS & VÍDEOS Viagens
Livros
Hotel Four Points by Sheraton
O Poder do Hábito
No começo de 2016 nos hospedamos em um dos hotéis mais sofisticados de Curitiba/ PR. Gerenciado atualmente por Márcia Coelho, toda sua equipe é de extrema atenção ao hóspede, cuidado com os detalhes, elegância na decoração e ambientes. Foi um fim de semana todo usufruindo da infraestrutura do hotel, com recepção personalizada e café da manhã feito com carinho. Veja algumas fotos e contatos em http://goo.gl/rp2e7H
Charles Duhigg
Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios? Transforme quase todos os aspectos da sua vida, desde que você queira, você pode, mudando padrões dentro do seu cérebro.
Vídeos Filmes
Um Senhor Estagiário Robert De Niro é Ben Whittaker, um viúvo de 70 anos que descobre que a aposentadoria não é bem como imaginava. Buscando uma oportunidade de voltar à ativa, ele se torna estagiário sênior de um site de moda criado e administrado por Jules Ostin Anne Hathaway.
/adrianotadeubarbosa Nosso especialista em Marketing Pessoal atualiza seu canal no Youtube toda semana. Fique por dentro das dicas e novidades, inscreva-se em: www.youtube.com/adrianotadeubarbosa
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Especial para Revista digital Ponto Pessoal
/Silmara Santos Adad
Etiqueta corporativa É considerada uma pequena ética e pode ter certeza de que quem sabe entregar um cartão de visitas, se vestir adequadamente, comportar-se em um almoço de negócio, se dá muito bem.
Fonte: Google
minimamente respeitoso, é fundamental que haja observação e respeito. Saber qual é o seu papel dentro da organização e como desempenhá-lo de modo correto e profissional é a espinha dorsal do bom profissional. Para isto, destaquei alguns pontos chaves que devem ser levados em consideração para que a sua etiqueta profissional o faça brilhar ainda mais no dia a dia corporativo:
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alar em educação, etiqueta e bons modos nos dias atuais pode, num primeiro momento, parecer ultrapassado em função das inúmeras notícias de corrupção, falta de moral, ética e corrupção que nosso país vive neste atual momento, porém não é. Etiqueta está presente em todas as relações humanas, pois trata-se de pequenas noções do que é considerado certo e errado na convivência com o outro. Ela é considerada como “pequena ética” no que diz respeito ao respeito ao outro. Saber conviver com os mais diversos tipos de pessoas, com idades distintas, níveis intelectuais e culturais, sexo e opções sexuais diferentes, raças, idades, tons de pele e crenças diferentes das nossas sem dúvida é um enorme desafio. Imagine todas estas diferenças concentradas num único lugar chamado empresa. Para um convívio,
Aparência | É imprescindível que se tenha uma aparência bem cuidada, com limpeza e higiene independente do cargo que ocupe na organização. Há um antigo ditado popular que diz “quem não se enfeita, por si se rejeita”. Ou seja, quem não se cuida, por si só se rejeita. Portanto, você é o único responsável pela sua condição de apresentação. Isto demonstra respeito com o pessoal e com o coletivo. Vestimentas | Há diferença entre roupas para trabalhar e roupas para passear. Roupas justas, saias muito curtas, decotes e fendas fartas, transparências, barra da calça irregular e terno desalinhado não combinam com profissional que deseja transmitir seriedade. No ambiente corporativo deve-se chamar a atenção para suas tarefas com roupas corretas e apropriadas para sua função. Lembre-se, atraímos aquilo que emanamos para nosso meio.
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Pontualidade | No país em que vivemos criouse uma “cultura” de que nada começa na hora marcada, o que é uma pena. Afinal, ser pontual significa ser comprometido, ser respeitoso com o outro e consigo mesmo. O seu tempo vale tanto quanto o meu, não é verdade? Caso algum imprevisto ocorra, avise quem o espera. Ninguém gosta de ficar esperando, e dar uma satisfação significa respeitar o outro. E lembrese, atraso é de no máximo 10 minutos passados do horário marcado. Empatia | Significa colocar-se no lugar do outro. Portanto, trate o outro como gostaria de ser tratado, ou seja, com respeito, profissionalismo, gentileza, cumpridores de contratos, cientes de seus direitos e, sobretudo, de suas obrigações. Cartões de visita | Mesmo com tanta tecnologia, eles ainda são usados. Quando alguém lhe entregar, agradeça e fale o nome da pessoa. Demonstra atenção ao gesto e a quem lhe confia seus contatos. Ao entregar o seu, atenção para que não esteja de cabeça para baixo. Quem recebe precisa visualizá-lo de modo correto.
falando cada vez mais alto. Será que o outro está disposto a ouvir sua voz e sua conversa? Lembrese do respeito pelo outro. Tom de voz adequado significa ser gentil com os demais. Além de preservar o mínimo de privacidade de sua vida pessoal e profissional. Ideias, textos e falas | Se quiser citar algum pensamento ou fala de terceiros em falas, textos ou documentos em geral, não se aproprie dos mesmos. Isto é ser ético. É reconhecer a autoria do outro. Palavras mágicas | Elas são aprendidas na mais tenra infância e não devem ser esquecidas jamais. Cumprimente as pessoas com um bom dia, boa tarde, boa noite. Ninguém gosta de ser ignorado. Peça com licença antes de interromper a conversa dos outros e entrar numa sala de reuniões. Falar “por favor” não o torna um coitado. Simplesmente reforça sua educação. Agradecer é um ato nobre, portanto, os homens dizem obrigado e as mulheres falam obrigada. Desculpar-se não é feio. É reconhecer que fez algo equivocado e aprender com seu erro.
Tudo pode parecer tão básico, mas quem mantém viva a etiqueta, a educação e as boas maneiras, acaba tendo destaque. Afinal, o que deveria ser regra, torna-se exceção num mundo tão sedento de gentileza. Tenho certeza de que você quer destacar-se em sua jornada profissional e pessoal, não é mesmo? Mesmo que os demais não o façam por alguma razão, não caia na vala comum. Como costumo dizer, educação é pessoal. Não se terceiriza. Portanto, é sua e de mais ninguém. Viagem a trabalho | Não é viagem de férias. Por Sucesso sempre, em qualquer ocasião! isso, mantenha a postura profissional do início ao fim. Não é porque a empresa irá arcar com suas Silmara Santos Adad é despesas que você irá abusar pedindo sempre os especialista e supervisora do curso de Etiqueta pratos e as bebidas mais caras do cardápio. Bom e Comportamento senso não se deixa em casa. Se for viajar para outro Corporativo e Social país, pesquise qual a cultura local. Brasileiros são no Centro Europeu, em amistosos e adoram tocar nas pessoas, mas nem Curitiba/PR. todos gostam de tanta aproximação. www.pitacosassessoria.com.br Almoço de negócios | É uma ocasião menos cerimoniosa, porém continua formal. Afinal, é uma ocasião de trabalho. Quem convida, seja homem ou mulher, paga a conta. Por isso já deixe o garçom previamente avisado para lhe entregar a conta. Escolha um restaurante que possa conversar com tranquilidade. O anfitrião (quem o convidou para o almoço) deve chegar com antecedência para aguardar seu convidado.
Tom de voz | Percebo que as pessoas estão
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Especial para Revista digital Ponto Pessoal
/Márcia Caldas Vellozo Machado
Etiqueta pessoal “A etiqueta estuda as normas de convivência vinculadas com as relações interpessoais, prevalecendo os costumes culturais e os valores formais. Portanto, refere-se ao tratamento formal entre as pessoas, sendo este um tratamento distinto daquele que se usa quando existe um grau de confiança e familiaridade. A convivência (modos como comer, vestir e se expressar em determinados momentos) se traduz como educação, boas maneiras e cortesia, facilitando o relacionamento entre as pessoas”. (Olenka Ramalho Luz – Cerimonial Empresarial – Ed. Saraiva- São Paulo – 2011 - pg. 4)
Márcia Caldas Vellozo Machado | Foto: DC Atelier da Memória
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ssas atitudes e expressões conhecidas como normas e conhecimentos de etiqueta ajudam no convívio social. A etiqueta social, hoje denominada de pessoal, foi colocada de lado pela sociedade a partir da década de 1980, onde outros valores, como aparência, imagem, consumismo, exibicionismo, se tornaram os guias dos valores comportamentais. Esses excessos tornaram a convivência social, empresarial e até familiar dissociadas das normas da boa educação e, hoje, apesar da extrema informalidade vigente, percebemos um retorno, uma vontade, uma necessidade de se destacar, não só pela apresentação de uma imagem e de um estilo corretos, mas, também, pelo conhecimento das regras básicas da etiqueta, que se traduzem em educação, civilidade, segurança. A etiqueta, temos que ter essa noção, não é estática, ela é mutável, o que hoje consideramos educado, séculos atrás poderia não ser, e nesse raciocínio entram também a diversidade cultural entre os países e até mesmo as diferenças regionais.
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Mas o mundo ocidental, pode-se dizer, tem uma só forma de etiqueta no que se refere a regras de vestimenta, linguagem corporal (modo de sentar-se, olhar, colocação de pés e mãos, cumprimentos, etc, em determinadas situações mais formais), conversação, e a mais temida de todas, a Etiqueta à Mesa, pois os serviços são diversos; temos por exemplo o Serviço à Francesa, quando o convidado é quem se serve do prato apresentado pelo garçom a nossa esquerda, o Serviço à Inglesa, onde o prato é servido pelo garçom, o serviço “Sur Assiette”, mais conhecido como Empratado, que já vem pronto e é servido pela direita, temos ainda o Serviço à Americana, onde os pratos ficam sobre uma mesa ou aparador, conhecido como Serviço de Buffet, enfim, uma loucura!!!! Entra na etiqueta pessoal, ainda, outro horror dos despreparados, o tópico: “Maneiras de Comer”. Nesse rol, temos o Estilo Americano e o Europeu, e ambos trazem uma infinidade de regras, desde não se colocar os cotovelos na mesa, nunca, jamais, em tempo algum utilizar palitos, guardanapos sempre sobre o colo, não apoiar os talhares entre o prato e a mesa, e muitos outros que só um bom curso ou a sorte de ter tido uma educação esmerada podem nos dar. Integram, ainda, à etiqueta, regras de Montagem de Mesas, Formas de Tratamento e, hoje, conhecimentos básicos de Enologia
e, também, do uso do celular, que tornou-se o grande vilão da boa educação. A educação passa pelo aculturamento, pelo conhecimento das regras de Etiqueta Pessoal, pela Imagem Pessoal alinhada a tudo isso e pelo Estilo. Esse conjunto de conhecimentos, esse “lifestyle”, nos conduzirá, sem dúvida nenhuma, ao sucesso profissional e social, pois nos diferenciará, nos posicionará como indivíduos únicos. Termino dizendo que a procura pelo conhecimento da Etiqueta Pessoal é uma exigência do mundo contemporâneo e uma opção dos inteligentes e como dizia Albert Camus “Desconfiem daqueles que dizem: Conheço isso bem demais para poder expressálo. Porque, se não podem, é porque não conhecem ou, por preguiça, não passaram da casca”. (O Mito de Sísifo – Albert Camus –Ed. BestBolso5. Ed. Rio de Janeiro- 2014- pg. 87).
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Márcia Caldas Velozo Machado é advogada de formação e depois de anos de experiência, é na consultoria de imagem com foco no respeito à sustentabilidade e aos direitos humanos, que se realiza. www.mcvm.com.br
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/Manoella Dalledonne
Como contratar
talentos A identificação do profissional mais adequado para uma determinada função começa por uma análise da própria empresa.
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s empresas têm a sua essência na equipe que as compõem. Independente de qual seja nosso negócio precisamos de colaboradores que vistam nossa camisa, nos representem com afinco e interesse. Claro que esta tarefa é bastante difícil, afinal de contas, a relação empregadorempregado é como qualquer outra, precisa de tempo para se conhecerem e se encantarem um pelo outro. Precisa de afinidade, de sonhos comuns e de estímulo mútuo. O recrutamento e seleção é a porta de entrada da nossa empresa, através dele escolheremos quem nos representará frente a nossos clientes. A forma como o processo é conduzido pode ser considerada um termômetro de como está toda estrutura interna de gestão de pessoas. De forma geral, as empresas têm noção do que precisam, mas nem sempre todas as atribuições deste novo membro estão claras e definidas. O ideal seria que toda instituição, antes mesmo de abrir as portas, tivesse estruturado um Plano de Cargos e Salários, onde o crescimento da empresa estaria planejado e amparado por esta ferramenta. Mas, na prática, isso
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não ocorre, e muitas vezes a empresa tem, mas está desatualizado. Empresas são como as pessoas, de tempos em tempos precisam de uma reanálise da forma como estão conduzindo suas vidas, precisam se atualizar, profissionalizar e reorganizar processos. Para pensarmos em uma nova oportunidade em nossa empresa devemos analisar alguns aspectos além dos óbvios aspectos técnicos (conhecimento necessário para realizar a tarefa), precisamos traçar um perfil estratégico e psicológico desta vaga. Claro que me refiro a uma análise ao menos, um tempo maior de reflexão sobre a necessidade e que tipo de pessoa se encaixaria para saná-la. Primeiro pensamos em quem NÓS somos, sei que parece estranho, mas quem não se conhece não faz boas escolhas. Identifique: • os principais valores da sua empresa (ex: empresa cristã tende a não encarar com bons olhos um candidato umbandista e vice-versa - cada um respeitando a sua cultura e sem julgamentos); • qual a missão da empresa (que fala do objetivo maior de sua existência); • qual público-alvo atinge (o seu público tem que se identificar com sua equipe); • quem é a equipe na qual o profissional será inserido (gênero, idade, escolaridade, personalidades dominantes, se há liderança indireta, etc.); • característica de personalidade do gestor imediato ou proprietário, sendo esse item muito importante na hora de escolher uma pessoa, ela pode até estar habilitada tecnicamente, mas em aspectos de personalidade vir a gerar problemas porque entraria em conflito com o gestor imediato. Pense que o conflito pode não ser uma discussão e sim um proceder diferente que gera desconforto em ambos (ex: um gestor controlador na casa dos 30 anos contrata um auxiliar com dificuldade em flexibilizar processos na casa dos 45, o gestor quer que faça seguindo suas recomendações e o auxiliar
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não consegue readaptar sua forma de trabalho à solicitação = desconforto e possível quebra da relação). Identificados os itens acima temos que pensar nas responsabilidades deste profissional (Ex: assumirá uma importante carteira de clientes), nos conhecimentos necessários (Ex: fisioterapeuta com especialidade em neuro), no gênero, idade, horário de trabalho, salário e benefícios. O salário, bem, o salário é o que nos dará poder de atração no mercado, agregado a ele o plano de benefícios. Vejo muitos empresários sofrendo para oferecer um vale refeição sem pensar que isso gera atratividade para os candidatos em potencial, aumenta a chance de satisfação do atual colaborador e sana uma necessidade básica de todo ser humano. Será o salário que sua empresa oferece que ditará se aquele perfil ideal que foi traçado de profissional poderá ser alcançado. A remuneração deve estar compatível com o mercado, não adianta a empresa querer uma recepcionista bilíngue pagando R$ 900,00 reais. Claro que existe a possibilidade de encontrar alguém com muita necessidade que fique na empresa um tempo, até achar algo melhor. Então analisamos nosso perfil+salário+oferta de mercado = candidato real. Para sermos cada vez mais atrativos como empresa devemos pensar em um plano de benefícios adequado à equipe e ao negócio, levando em consideração que vale-refeição, plano de saúde e vale alimentação/mercado são os benefícios que agradam 99% dos candidatos. Os demais devem ser implantados mediante análise, e lembrando que uma vez concedidos não podem ser retirados. Enfim, definidos os aspectos de perfil técnico, estratégico e psicológico vamos atrás deste futuro colaborador. Todo este processo demanda tempo, tempo de análise, tempo de divulgação, pré-seleção, entrevista e escolha. Evite buscar pessoas quando sua empresa já não dá mais conta da carga de trabalho. O planejamento é válido para a área de gestão de pessoas e é essencial para a qualidade do trabalho de recrutamento e seleção. Para que o processo seja completo a empresa deve estar preparada para a chegada deste novo membro, a equipe estar sabendo de sua vinda
(surpresas geram resistência e desconfiança, péssimos para um bom clima organizacional) e a pessoa destinada à sua orientação predefinida. Todo novo colaborador deve ser apresentado para a equipe, deve conhecer a empresa e os setores, ser informado, previamente, de normas gerais da empresa e procedimentos exigidos pela instituição. O ideal seria um programa de integração completo. Além destes itens ela deve ser orientada quanto suas atribuições, os procedimentos utilizados para realizá-las e o que se espera dela neste início. E, como todo novo membro, acompanhada com atenção maior por um tempo. O feedback auxilia a orientação deste profissional quanto ao que se espera dele e em quais aspectos deve melhorar, assim como possibilita a empresa identificar pontos débeis em seus processos. Lembrando que feedback negativo deve ser a sós e não de forma agressiva em meio à equipe, algo que possa expor o profissional e gerar constrangimento. Caso a empresa não se sinta preparada para a análise do perfil da vaga de forma completa, assim como, das demais necessidades do setor de gestão de pessoas, pode buscar um parceiro para realizar estes serviços e auxiliar na melhoria e profissionalização de sua equipe. Lembre-se, pessoas novas trazem novos ares para a empresa, novas experiências e conhecimentos. Afinal, ao contratarmos alguém contratamos seu potencial intelectual. Estejam abertos a ensinar e a aprender, lembrando que todos os dias podemos melhorar.
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Manoella Dalledone é psicóloga formada desde 2001 (PUCPR), Pós-graduada em Desenvolvimento de Habilidades Gerenciais (PUC-PR), em Psicologia Clínica Sistêmica (TUIUTIPR) e em Marketing (UFPR). Consultora em Recursos Humanos, Recrutadora para pequenas e médias empresas e Colunista da Revista digital Ponto Pessoal. br.linkedin.com/in/manoelladalledonne
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Especial para Revista digital Ponto Pessoal
/Wanessa Rengel
Porque o visagismo
é social...
O mundo precisa, mais do que nunca, de rostos e de personalização, onde cada um existe como único e contribui para a verdadeira beleza de ser e viver comunidade.
P
rovavelmente você tem ouvido, nos últimos anos, a palavrinha “visagismo”. Ela está em um título de jornal, no encarte de um panfleto ou em algum programa de TV. Quando mostramos o visagismo, ele aparece ao lado de palavras como beleza, mudança, transformação, corte de cabelo. É sempre uma boa estratégia de marketing, mas é preciso cavar um pouquinho mais esse tema. Em um momento de tantos acontecimentos, incertezas e intolerância, ter um pensamento visagista faz uma grande diferença. Sabe por quê? Porque pensar usando o visagismo é pensar na individualidade, no respeito às diferenças e na beleza de ser o que se é, verdadeiramente. É não ter medo de ser transparente na imagem e nas atitudes, porque visagismo é aceitação e compreensão, na forma mais empática da palavra. Aceitação de quem você é e de quem são os outros. Da vestimenta diferente, do corte de cabelo único, do pensamento diferenciado, do posicionamento político da sua escolha. E, hoje, mais do que nunca, o mundo precisa de visagismo, precisa de rostos e de personalização.
Precisa sair do tratamento da superfície. Precisa olhar para o lado mais profundo da personalidade e fazer ela resplandecer no olhar, no rosto, nas atitudes. Sabe qual o melhor corte de cabelo? Aquele que diz quem é você, que atrai o olhar para as suas belezas naturais, que poetiza a sua autenticidade. Aquele que permite à você ser único(a) e que lembra ao outro que é saudável e permitido ser ele mesmo. E assim, cada um exercita seu papel, sua compreensão, porque existe como único e é valorizado como diferente. Uma sociedade se faz com diferenças e com a valorização delas. Seja visual ou subjetiva. Talvez essa seja a verdadeira beleza de ser e viver em comunidade.
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Wanessa Rengel Psicóloga, Visagista, Desenvolvimento Pessoal e Profissional www.wanessarengel.com
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Professional and Life Coach | www.humanamais.com.br
/Thiago Azeredo
Arquivo pessoal
Either reinvent yourself or simply choose to be your honest self
H
ello dear readers, here we are again, another exciting edition of this avantguard communication vehicle. I must tell you that I never cease to be excited with all the great news yet to come. When I heard about the suggested theme of the magazine I was struck with the bare recognition of the intensity of this calling for “reinvention”. We often hear, everywhere we go in this modern world of ours: “Adapt or die”, “Reinvent or get behind”, “Always improve yourself”, “Keep changing”, “keep improving” and so forth. It occurred me that we so often are to follow like sheep ideas, movement and this mundane requests that arise from the depth of our society. Why is that so? Have you considered, pondered, scrutinized the very reason that you do what you do? What is the reason behind success, glory or fame? Have you reached the bottom of why is that I´m doing what I am doing? Where are my true goals and dreams? Am I doing all this because of me or because this is what is expected of me? Often we face celebrities that we either love or hate and what I have come to realize is that what bother us the most is the fact that they DARE to be authentic. How could they? If I am here struggling to get my days by, or simply pay my bills, or finish university, or get promoted, or open my own business. How come these audacious individuals dare to defy society and be what they consider they should be, do or have?
“People always tell me, ‘Reinvent yourself, re-this, rewhatever.’ I haven’t reinvented myself. It’s an honest evolution. I’ve always been authentic.” Pamela Anderson
Living my mission as a Professional Coach, opened up space for me to work with a variety of people ranging from all sorts of professional backgrounds, education levels, social, regional and also cultural backgrounds. I love it! What I love most about working with people is to help them recognize the very thin layer that lies underneath the center of their lives. To recognize it and fully own it, their desires and passions, circumstances and events that make the heart pump, and allow them to feel the “rush” of the universe through their veins. In our-ever-changing world, I wish you not to only reinvent yourself but to keep, growing, learning, creating, increasing, uprising, developing, and expanding. Expanding your capacity to become who you really are, with the pros and cons, the good and the bad, the experiences, the life story and the uniqueness that you are. Choose to be you, the real you. See you later! “The only person you are destined to become is the person you decide to be.” Ralph Waldo Emerson
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O melhor do teatro brasileiro está em Curitiba. E os melhores sabores do mundo estão no Babilônia.
Batel 24h
Al. Dom Pedro II, 541
Cabral
Munhoz da Rocha, 1059
/babiloniagastronomia
Mueller
Shop. Mueller - Piso Cinema
/p31 @babiloniagastronomia
Palladium
Shop. Palladium - Piso L3
@babilonia24h
São José dos Pinhais Shop. São José - Piso L2
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Seja voluntário do Programa Adotei um Sorriso. E descubra que não existe recompensa melhor do que a alegria.
Adote um Sorriso. Seja voluntário da Fundação Abrinq. Você que é dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, pediatra, nutricionista, oftalmologista e apaixonado pelo que faz pode fazer parte da equipe de voluntários da Fundação Abrinq e se dedicar a crianças e adolescentes que precisam de auxílio. A recompensa, não tenha dúvida, vem em sorrisos. Inscreva-se pelo www.fundabrinq.org.br/adotei Atuando no seu consultório ou dentro de organizações sociais, você vai fazer a diferença.
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