Biblioteca pública

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UNIÃO DINÂMICA DE FACULDADES CATARATAS

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras”

BIBLIOTECA PÚBLICA

ADRIELE FERNANDA ZINI DE MELO

Foz do Iguaçu - PR 2015


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ADRIELE FERNANDA ZINI DE MELO

BIBLIOTECA PÚBLICA

Trabalho Final de Graduação orientado pelo Prof. Ms. Fabio Malikoski, como requisito parcial de avaliação da disciplina de Trabalho Final de Graduação II, do Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC).

Foz do Iguaçu – PR 2015


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“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.” (Charles Chaplin)


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Dedico este trabalho aos meus pais que sempre

foram

minha

exemplos de vida.

base

e

meus


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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por me dar a oportunidade de acordar todos os dias e ter uma nova chance para alcançar meus objetivos; Agradeço a minha mãe, que com sua calma, paciência e compreensão me deu apoio afetivo, me ajudou a seguir em frente e me lembrou todos os dias que eu seria capaz; Agradeço ao meu pai, que apesar das dificuldades fez o possível para me ajudar, muitas vezes deixando de fazer para ele para fazer a mim, que correu atrás e fez todo o possível para que não me faltasse nada; Agradeço aos colegas conquistados em todos os anos de faculdade, inclusive as parceiras do grupo saudades. Agradeço principalmente a Lara e a Graziela pelos conselhos e palavras positivas diante dos momentos difíceis; Agradeço ao meu namorado Raphaell Bordin por ser paciente e compreensivo com nas horas de angustias e desesperos; Agradeço aos amigos e parceiros que me entenderam nos momentos que estive ausente e que me incentivaram a continuar no caminho certo; Agradeço aos professores por compartilhar sua gama de conhecimentos me ajudando no processo da formação profissional, como também contribuindo com a minha maturidade intelectual; Agradeço também aos que me auxiliaram na elaboração deste trabalho, aos funcionários da Biblioteca Pública de Foz do Iguaçu pela dedicação, aos colegas que me ajudaram a distribuir os questionários e também a todos que reservaram um tempo para respondê-los.


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RESUMO Este trabalho busca assegurar a importância da cultura e do conhecimento e seu modo de adquiri-la através da escrita e dos livros, sejam eles impressos ou digitais. Mostra-se a história da biblioteca no mundo e no Brasil, exemplificando quais os diferentes tipos de biblioteca, inclusive a pública, que é de extremo valor para um município. É com base nas pesquisas realizadas, que se entende a necessidade de uma cidade possuir um centro de informação acessível a toda população, como forma de enriquecimento cultural para estudantes e moradores. As análises de correlatos temáticos auxiliaram a ampliar o conhecimento no que se refere à funcionalidade, e o estudo dos correlatos teóricos valeram para analisar os elementos arquitetônicos da arquitetura pós-modernista. A escolha do terreno foi baseada na quantidade de pessoas que circulam pela região e definida como uma área privilegiada devido os estudos realizados quanto suas características. É com base na vertente do high tech e nas bibliotecas digitais que foi realizado um croqui volumétrico e analisada a viabilidade de uma nova Biblioteca Pública para o município de Foz do Iguaçu. Palavras chaves: Cultura, conhecimento, tecnologia.


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ABSTRACT This work seeks to ensure the importance of culture and knowledge and their way of acquiring it through writing and books, whether printed or digital. It shows the history of the library in the world and in Brazil, which exemplifying the different types of library, including the public, which is extremely valuable for a municipality. It is based on research conducted, which means the need for a city to have an information center accessible to the entire population as a means of cultural enrichment for students and residents. The analysis of thematic related helped to increase knowledge with regard to functionality, and the study of theoretical analysis related to earned the architectural elements of postmodernist architecture. The choice of land was based on the amount of people moving through the area and defined as a privileged area because of the studies and many amenities. It is based on high tech shed and digital libraries that was conducted a volumetric sketch and analyzed the viability of a new Public Library for the city of Foz do Iguaรงu. Key words: Culture, knowledge, technology.


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SUMÁRIO ARCHDAILY, Biblioteca São Paulo / Aflalo & Gasperini Arquitetos, 2013 B. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-38052/biblioteca-sao-pauloaflalo-e-gasperini-arquitetos> Acesso em: 15 Junho 2015..................................95 ARCHDAILY, Clássicos da Arquitetura: Centro Georges Pompidou / Renzo Piano + Richard Rogers, 2013 A. Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/01-41987/classicos-da-arquitetura-centrogeorges-pompidou-renzo-piano-mais-richard-rogers/41987_42037> Acesso em: 15 Junho 2015............................................................................................................95 ARCHDAILY, Schertz Public Library / Kell Muñoz Architects, 2011 A. Disponível em: <http://www.archdaily.com/112580/schertz-public-library-kell-munozarchitects/_schertznew27/> Acesso em: 15 Junho 2015......................................95 BATISTA, F.A. Reflexões sobre o conceito antropológico de cultura, 2010. Disponível em:< http://www.unifaj.edu.br/NetManager/documentos/reflexoes%2 0sobre%20o %20conceito%20antropologico%20de%20cultura.pdf> Acesso em: 17 Junho 2015............................................................................................................96 BRASIL. Lei complementar nº 115 de 9 de outubro de 2006. Institui o Plano Diretor – PDMFOZ/2006, Define Princípios, Objetivos, Diretrizes e Instrumentos para a realização das ações de Planejamento no Município de Foz do Iguaçu. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 09 de outubro de 2006. Disponível em: <http://www.pmfi.pr.gov.br/Portal/VisualizaObj.aspx? IDObj=7999> Acesso em: 15 Junho 2015...............................................................96 BRASIL. Lei complementar nº 124 de 20 de julho de 2007. Dispõe sobre o zoneamento de uso e ocupação do solo do município de Foz do Iguaçu, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 de julho de 2007. Disponível em: <https://www.leismunicipais.com.br/plano-de-zoneamento-uso-e-ocupacao-dosolo-foz-do-iguacu-pr> Acesso em: 15 Junho 2015..............................................96 BRASIL. Lei complementar nº 166 de 22 de fevereiro de 2011. Dispõe sobre diretrizes de arruamento para a implantação do sistema viário básico, constante do plano diretor municipal - pdmfoz. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 22 fevereiro de 2011. Disponível em: <https://www.leismunicipais.com.br/a/pr/f/foz-do-iguacu/leicomplementar/2011/16/166/lei-complementar-n-166-2011-dispoe-sobrediretrizes-de-arruamento-para-a-implantacao-do-sistema-viario-basicoconstante-do-plano-diretor-municipal-pdmfoz> Acesso em: 15 Junho 2015....96 BRASIL. Lei complementar nº 3 de 16 de julho de 1991. Dispõe sobre código de obras e edificações do município de Foz do Iguaçu, revoga a lei nº 200/58, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 16 de julho de 1991. Disponível em: < http://www.pmfi.pr.gov.br/Portal/VisualizaObj.aspx?IDObj=1218> Acesso em: 15 Junho 2015............................................................................................................97 CHING, F. D. K. Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem. São Paulo: Martins Fontes, 1998...............................................................................................................97 DUQUE, K. Clásicos de Arquitectura: Instituto del Mundo Árabe / Jean Nouvel, 2013. Disponível em: < http://www.archdaily.mx/mx/02-265617/clasicos-dearquitectura-instituto-del-mundo-arabe-jean-nouvel> Acesso em: 15 Junho 2015.............................................................................................................................98


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 95 APÊNDICES.............................................................................................................106


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LISTA DE FIGURAS Figura 01: Centro Georges Pompidou – França. ..................................................29 Figura 02: Biblioteca São Paulo, Brasil..................................................................34 Figura 03: Geometria retangular e assimétrica na Planta Baixa Térrea..............35 Figura 04: Análise de Equilíbrio presenta na Biblioteca São Paulo....................36 Figura 05: Hierarquia, adição e subtração no Pavimento Superior.....................36 Figura 06: Predominância da horizontalidade.......................................................37 Figura 07: Cheios e vazios da fachada...................................................................37 Figura 08: Setorização e acessos do Pavimento Térreo......................................38 Figura 09: Setorização do Pavimento Superior.....................................................38 Figura 10: Análise da repetição linear dos pilares................................................39 Figura 11: Iluminação e Ventilação.........................................................................39 Figura 12: Cobertura em pérgola e as placas de concreto texturizadas............40 Figura 13: Biblioteca Pública de Schertz, EUA......................................................40 Figura 14: Formato retangular e elíptica – assimétrica.........................................41 Figura 15: Característica equilibrada. ....................................................................41 Figura 16: Diferença entre o bloco principal e o adicionado...............................42 Figura 17: Análise da horizontalidade e de cheios e vazios................................42 Figura 18: Setorização e acessos da Planta Baixa................................................43 Figura 19: Iluminação e ventilação cruzada...........................................................44 Figura 20: Biblioteca em São Caetano do Sul........................................................45 Figura 21: Implantação e análise da hierarquia, com característica assimétrica e equilibrada..............................................................................................................46 Figura 22: Fachada e análise da hierarquia, com característica assimétrica e equilibrada.................................................................................................................46 Figura 23: Escola de informática e espelhos d’água............................................47 Figura 24: Pavimento térreo com rampas e escadas. ..........................................47 Figura 25: Planta baixa primeiro pavimento – circulações e mobiliários organizados de forma linear....................................................................................47 Figura 26: Brises na fachada oeste.........................................................................48 Figura 27: Telhado com elemento translucido......................................................48 Figura 28: Instituto do Mundo Árabe......................................................................49 Figura 29: Elementos retilíneos e retangulares.....................................................50 Figura 30: Planta baixa 9 pavimento .....................................................................50 Figura 31: Diversos ambientes organizados. ........................................................50 Figura 32: 9º pav. – terraço e restaurante...............................................................50 Figura 33: Muxarabis na fachada norte. ................................................................51 Figura 34: Formas diferentes dos muxarabis........................................................51 Figura 35: Mapa do Brasil e do Paraná...................................................................53 Figura 36: Organograma da atual Biblioteca Pública de Foz do Iguaçu.............62 Figura 37: Circulação principal da biblioteca. ......................................................63 Figura 38: Sala de leitura infanto-juvenil. ..............................................................63 Figura 39: Acesso a biblioteca pública. .................................................................64 Figura 40: Hall de entrada. ......................................................................................64 Figura 41: Mapa de Foz do Iguaçu, com inserção do terreno escolhido para implantação da nova Biblioteca Pública.................................................................68


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Figura 42: Terreno escolhido. Vista superior da Avenida Juscelino Kubitschek. .....................................................................................................................................68 Figura 43: Terreno escolhido. Vista superior da Avenida República Argentina. .....................................................................................................................................68 Figura 44: Mapa parcial do Zoneamento de Foz do Iguaçu com raio de 1000 metros em relação ao terreno escolhido. ..............................................................70 Figura 45: Indicação do Entorno Imediato ao terreno escolhido. .......................71 Figura 46: Vista do TTU sentido o terreno. ............................................................71 Figura 47: Vista da República Argentina. ..............................................................71 Figura 48: Vista da Rua Tarobá no terreno.............................................................72 Figura 49: Vista Travessa Luís Gama.....................................................................72 Figura 50: Terminal de Transporte Urbano............................................................72 Figura 51: Super Muffato..........................................................................................72 Figura 52: 34 Batalhão..............................................................................................72 Figura 53: Avenida Brasil.........................................................................................72 Figura 54: Escola Carrosel.......................................................................................73 Figura 55: Colégio Adventista..................................................................................73 Figura 56: Bosque Guarani......................................................................................73 Figura 57: Hospital Unimed. .....................................................................................................................................73 Figura 58: Sistema viário completo e ampliado do entorno ao terreno. ...........74 Figura 59: Ponto de ônibus na Av. Juscelino Kubitschek....................................75 Figura 60: Ponto de ônibus e telefone público na Travessa Luís Gama. .....................................................................................................................................75 Figura 61: Postes de iluminação - canteiro............................................................75 Figura 62: Postes de iluminação - lado direito......................................................75 Figura 63: Indicação de fotos do terreno escolhido..............................................76 Figura 64: Indicação de fotos do terreno escolhido..............................................76 Figura 65: Indicação de fotos do terreno escolhido..............................................77 Figura 66: Solstícios de verão e inverno quanto às sombras geradas...............78 Figura 67: Equinócios de outono e primavera quanto as sombras geradas......78 Figura 68: Direcionamento e velocidade média anual dos ventos......................79 Figura 69: Incidência de ventos dominantes.........................................................79 Figura 70: Curvas de níveis......................................................................................80 Figura 71: Edificações existentes...........................................................................81 Figura 72: Quiosques na calçada............................................................................81 Figura 73: Ponto de ônibus na calçada..................................................................81 Figura 74: Vegetações existentes...........................................................................82 Figura 75: Croqui do conceito arquitetônico.........................................................84 Figura 76: Croqui do conceito arquitetônico.........................................................84 Figura 77: Organograma pavimento térreo............................................................89 Figura 781: Fluxograma pavimento subsolo..........................................................90 Figura 792: Fluxograma pavimento térreo.............................................................90 Figura 803: Fluxograma primeiro pavimento.........................................................91 Figura 814: Zoneamento pavimento subsolo.........................................................91 Figura 825: Zoneamento pavimento térreo............................................................92 Figura 836: Zoneamento primeiro pavimento........................................................92 LISTA DE QUADROS


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Quadro 01: Escolas de Foz do Iguaçu. .......................................56 Quadro 02: Instituições de ensino superior de Foz do Iguaçu. .......................56 Quadro 03: Limites – Zona Mista de Foz do Iguaçu..............................................69 Quadro 04: Programa de necessidades setor social............................................86 Quadro 05: Programa de necessidades setor adulto............................................86 Quadro 06: Programa de necessidades setor infanto-juvenil..............................86 Quadro 07: Programa de necessidades setor administrativo e apoio. ..............87 Quadro 08: Programa de necessidades setor de serviço. ...................................87 Quadro 09: Programa de necessidades com área total de todos os setores. ..88 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01: Gênero dos moradores. ............................................58 Gráfico 02: Gênero dos usuários da biblioteca. ...................................................58 Gráfico 03: Faixa etária dos moradores. ................................................................58 Gráfico 04: Faixa etária dos usuários da biblioteca. ............................................58 Gráfico 05: Moradores que gostam de ler. ............................................................58 Gráfico 06: Usuários que gostam de ler. ...............................................................58 Gráfico 07: O que mais gostam de ler. .......................................................59 Gráfico 08: Frequência que os moradores vão a biblioteca. ...................59 Gráfico 09: Frequência que os usuários vão a biblioteca. ......................60 Gráfico 10: As principais atividades desenvolvidas na biblioteca. .........60 Gráfico 11: Notas dadas pelos moradores referente a biblioteca. ...............61 Gráfico 12: Notas dadas pelos usuários referente a biblioteca. ......................61


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INTRODUÇÃO A informação desde o princípio da civilização é o instrumento essencial para o desenvolvimento do homem e a sociedade. Sabe-se que as formas de obter-se informações evoluíram ao longo dos anos e hoje mais do que nunca a capacidade rápida e prática para alcançá-la é mais fácil em uma sociedade onde as formas de interação são abrangentes. Atualmente, a busca pela pesquisa, informação e conhecimento através de livros, jornais e revistas diminuiu significativamente devido a praticidade que a internet oferece, todavia, a segurança dos conteúdos adquiridos dos livros é de extrema importância para o leitor ampliar seu vocabulário e enriquecer-se culturalmente. Dentro desse contexto, a biblioteca pública tem poder de atuar como espaço privilegiado de educação, aprendizado, produção e construção do conhecimento com oportunidade oferecida a todos os cidadãos. É ela que proporciona não só apenas espaços destinados à leitura como também ambientes de encontro entre as pessoas para maior interação e desenvolvimento intelectual e social. Para que isso ocorra, é preciso que as bibliotecas atendam as necessidades básicas do usuário quanto ao conforto e lazer, como também proporcionar atrativos que façam com que o usuário queira permanecer no local sem que isto seja uma atividade cansativa. Num país como o Brasil, onde grande parte da população ainda não valoriza o hábito de visitar e frequentar as bibliotecas, seu papel se torna ainda mais importante pelo fato de haver nela informações valiosas disponíveis apenas em seu acervo que conserva a memória da coletividade. Este espaço público é um local que engloba e oferece o acesso aos registros, que se entende como todo tipo de material em suporte de papel, digital, ótico ou eletrônico (vídeos, fitas cassetes, CDROMs, etc.) que organizados compõem seu acervo. Sem fins lucrativos, objetiva atender à comunidade em sua totalidade. Segundo dados da pesquisa realizada em julho de 2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Foz do Iguaçu ficou em 7º lugar como o mais populoso do estado do Paraná com mais de 263.000 habitantes. Brasileiros, Libaneses, Paraguaios, Argentino e mais de 81 etnias vivem na tríplice fronteira, consolidada como importante destino de turistas nacionais e internacionais por abrigar as Cataratas do Iguaçu e a Usina Hidrelétrica de Itaipu.


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A cidade além de referência turística e econômica vem se firmando também no setor de conhecimento e atividades acadêmicas. Conforme informações da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu (2011), a mesma possui aproximadamente 171 escolas municipais e estaduais, além de oito instituições de ensino superior, além de que, atualmente o município está estabelecendo a criação do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e a Universidade Federal da Integração LatinoAmericana (UNILA) que servirá para fomentar o ramo da educação e da migração de alunos latino-americanos para Foz do Iguaçu. O município já possui uma biblioteca pública localizada na atual sede da Fundação Cultural na qual possui milhares de exemplares e volumes, sendo eles, livros, revistas, periódicos e etc. Segundo frequentadores e estudantes, as instalações existentes são insatisfatórias quanto a sua estrutura física, com ausência de espaços dinâmicos para uma leitura descontraída e confortável. Com isso, esta pesquisa foi motivada pela necessidade de refletir sobre a viabilidade da implantação de uma nova biblioteca pública no município, com intuito de atender tanto os visitantes quanto a população local, oferecendo além de acervo amplo e de qualidade, atrativos funcionais e arquitetônicos. A elaboração deste trabalho será dividida em seis capítulos, cada um deles será estudado e argumentado para justificar a proposta da nova biblioteca. O primeiro capítulo trata a definição do tema, explicando a importância da cultura e do conhecimento, resgatando a história das bibliotecas ao redor do mundo e do Brasil, bem como o surgimento do livro e como ao longo dos anos tornou-se os famosos e-books. Cita também os diversos tipos de biblioteca, dando ênfase na biblioteca pública e digital, além de explicar sobre a escola de arquitetura pósmoderna com vertente no high tech que será utilizada no projeto. O segundo capítulo mostra a metodologia e seus tipos de pesquisa (bibliográfica, documental e de campo) que será utilizada para melhor entendimento sobre o tema e para obtenção de dados e informações referentes à opinião e necessidade dos usuários. O terceiro capítulo irá relatar os quatro correlatos que foram escolhidos e estudados como base para elaboração do futuro projeto dando ênfase na forma, função e tecnologia. Dois dos correlatos são temáticos e direcionados a funcionalidade, desde acessos, fluxos e organização das bibliotecas e dois deles teóricos, que tratam sobre características físicas como a forma, elementos


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arquitetônicos, materiais e outros relacionados à escola de arquitetura pós moderna referente ao high tech. Já o quarto capítulo mostrará a realidade de Foz do Iguaçu, desde o seu surgimento, seu perfil sociocultural e econômico bem como uma futura vocação. Será estudado através de pesquisas de campo (entrevista, questionários e visita técnica) como se encontra atualmente e sobre a importância da implantação do projeto para seu crescimento. No quinto capítulo será feita uma análise e um estudo detalhado sobre o terreno escolhido para abrigar o projeto, exemplificando através de fotos e mapas características referentes ao seu entorno, as vias circundantes, equipamentos urbanos, vegetações, insolação e ventos predominantes. No sexto e último capítulo, através das pesquisas já realizadas, será elaborado a conceituação e uma volumetria referente à futura biblioteca pública, levando em consideração os correlatos, as condições do terreno, as necessidades citadas pelos usuários e a escola de arquitetura adotada.


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1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 CULTURA O conceito de cultura surgiu inicialmente no final do século XVIII e foi definido como todo conhecimento adquirido pelo homem ao longo da vida, seja ele, crenças, leis, costumes e até suas virtudes, ou seja, é todo conhecimento empírico que foi assimilado baseado em suas experiências (TYLOR apud LARAIA, 2011). A cultura também esta associada à capacidade do homem de fazer escolhas. Desde o início da civilização, as táticas e os meios do ser humano satisfazer as suas funções vitais evoluíram de modo significativo, distanciando-o da ordem primata na qual pertence. É o poder de observar e adquirir o conhecimento, podendo assim, escolher como realizar tais funções que faz com que os homens sejam considerados socialmente culturais e isso nada tem haver com heranças genéticas (KROEBER apud LARAIA, 2011). Entre as diversas teorias para definir o conceito de cultura, Rezende (2009) afirma que há duas concepções que são mais aceitas: a cultura como a expressão da realidade que a sociedade impõe e, a cultura do conhecimento e do aprendizado que são as crenças de cada povo. Rezende (2009) cita como exemplo a cultura Maia, que em nome do grupo e do bem estar da coletividade realizavam sacrifícios humanos, entretanto, os Espanhóis não concordavam com tais atitudes afirmando que eram atividades demoníacas. Assim, a cultura de um povo é alvo de críticas de outra por entenderem que os costumes próprios são os exatos, cometendo um pré-conceito antes mesmo de conhecer a cultura de outrem. A cultura dos povos é o que faz o ser humano se tornar autêntico, ou seja, “somos produtos do meio e produtos para o meio, assim pertencemos a um processo coletivo e não individual onde nossas experiências cristalizadas entram em confronto com as novas e fazem com que o ser mais culto não seja isento de mudanças e evoluções” (BATISTA, 2010, p. 106).


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Malanchen (2014) incrementa a ideia como sendo hábitos, costumes e/ou atividades rotineiras que determinadas pessoas de estilos diferentes de vida realizam em seu grupo familiar, regional e social. Estes grupos se diferem um dos outros, criando seguimentos como: cultura dos índios, da favela, do homem do campo e outros. 1.2 CONHECIMENTO Para a filosofia explicar o termo conhecimento, usam-se duas bases: o conhecimento vulgar, que é “do quê”, e o conhecimento científico, que é o “porquê”. A diferença entre elas é que o vulgar é aquele conhecimento que retrata a existência real do objeto ou acontecimento e, o conhecimento científico é aquele na qual busca comprovar e saber por que realmente existem (CRUZ, 2007). O conhecimento é a ponte que liga e conecta as pessoas que buscam conhecer e o que será descoberto, constituindo assim a relação que se estabelece entre eles. É necessário alguém para ensinar e alguém para aprender, para (re)produzir tais informações (CORTELLA apud CABRAL; ARAUJO, 2003). Bata (2000) cita que o conhecimento não é a capacidade de guardar dados, memórias, histórias e lembranças, e sim, a habilidade de absorver esses dados e compreender o que se aprendeu, unindo a sabedoria em consciência. Ferreira (2004) apresenta um ponto de vista distinto e define que o conhecimento baseia-se nas noções adquiridas pelos estudos ou pela experiência de vida. 1.2.1 Escrita Almeida e Freitas (2011) explicam que no começo da civilização, a comunicação oral era dificilmente conhecida e interpretada pelos seres humanos, tornando necessária a criação de sinais que representassem seus reais interesses, sinais esses chamados de pictográficos - desenhos. Estes eram desenvolvidos em elementos da natureza, como nas pedras, rochas e outros. Foi com o passar dos anos que o homem evoluiu e descobriu outras formas de comunicação, partindo dos papiros, pergaminhos e os livros.


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Segundo Milanesi (2002) os papiros eram feitos de pedaços do talo da cana de papiro e colocados em estantes com uma etiqueta de identificação para que as pessoas pudessem procurar sem que houvesse a necessidade de abri-los. Posteriormente a eles, surgiram os pergaminhos, na qual eram escritas com pena de ganso e foi o método de escrita mais utilizado por cerca de mil anos, evoluindo então para os códices, definidos como folhas presas por costuras chegando à aparência de um livro manuscrito. Verger (1999) afirma que com o surgimento do papel, foi praticamente abolido o pergaminho. A princípio, o custo dos livros era muito mais caro que os pergaminhos, praticamente inviável. Porém, foi no século XV que a fabricação e utilização do papel tornou-se 13 vezes mais barata. Dessa forma os livros começaram a fazer parte do cotidiano das pessoas e até hoje é a forma mais comum de se armazenar um conteúdo escrito. 1.3 LIVROS Os primeiros livros definidos como manuscritos foram feitos pelos monges copistas que passavam horas dentro de um ambiente chamado scripturium com a finalidade de copiar e encadernar os textos desejados. Os erros ortográficos e abreviaturas cometidas por eles leva-se a ideia de que as informações eram ditadas por um monge mestre e copiadas por vários outros monges com a finalidade de produzir vários livros simultaneamente (ALMEIDA; FREITAS, 2011). Em 1455 surgiu o primeiro livro impresso, a bíblia. Segundo Neto (2008), Johann Gutenberg criou tipos móveis de metal, que com o agrupamento das sílabas e números formavam as primeiras frases impressas em tipógrafos. Para Rocha e Roth (2005), através da possibilidade da impressão em série, o livro tornou-se o instrumento principal para buscar o conhecimento e principalmente para reviver as memórias do passado que estão escritas e ilustradas. 1.3.1 E-books Os famosos livros eletrônicos são aqueles que foram digitados e públicados, podendo ser eles livros já impressos e redigidos, ou os que foram criados apenas para públicação online (SCHIEFLER, 2007).


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Para Silva (2013), existem restrições que devem ser levadas em consideração aos ebooks, como a exclusão social e digital de uma quantidade de pessoas que ainda não possuem acesso a arquivos digitais. Ele explica que a disponibilidade dos ebooks abertamente na internet acarretará na segregação das pessoas para suas residências ou até mesmo smartphones, dificultando a interação entre as pessoas nas ruas e na instituição. Ainda segundo Schiefler (2007) a causa dos livros virtuais terem se tornado febre são as vantagens na qual apresenta, podendo citar: a ausência de despesas em fretes e de materiais, o preço do livro online ser mais em conta comparado ao impresso e entre outras razões que tendem a crescer o número de leitores virtualmente. Neto (2008) defende a tese de que o livro impresso ainda esta em constante desenvolvimento e evolução. Nos últimos anos os meios de impressão, encadernação e até as representações gráficas estão progredindo de forma a tornar os livros impressos mais atrativos e duradouros. 1.4 BIBLIOTECA Procurando pelo termo biblioteca, Faria e Pericão (2008, p.65) definem como “qualquer reunião de livros organizados e de publicações em série, impressos ou de quaisquer documentos gráficos ou audiovisuais disponíveis para empréstimo, consulta ou estudo, criada com determinados fins de utilidade pública ou privada.” Sendo assim, pode-se dizer que a biblioteca surgiu com a necessidade de guardar de forma organizada as informações para que pudessem ser resgatadas pela memória de toda a coletividade. Milanesi (2002) afirma que a biblioteca se extinguirá, pode mudar as características físicas construtivas, os meios de acessar as informações sejam elas virtuais ou reais e até mesmo caracteriza-la com nomes diferentes, mas sempre será o lugar onde as gerações subsequentes aprenderão sobre os antepassados, protegendo assim o patrimônio humano cultural. Com todo o acúmulo das informações concentradas em um ambiente, a biblioteca serve como um “laboratório de investigação” que oferece ambientes de educação para todos os estudantes, professores e interessados (SILVEIRA apud MENDES, 2011).


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A expressão laboratório para Rossi (2012, p.01) é “a união de duas palavras latinas: labor = trabalho + oratorium = lugar de reflexão”. Este conceito remete a função de um estabelecimento que oferece novas experiências com dedicação e concentração em busca de resultados, um conceito que se enquadra também nas reais finalidades de uma biblioteca. Para Minuzzo (2004), as funções principais de uma biblioteca baseiam-se em 4 itens: educacional, cultural, informacional e lazer. A função educacional referese no hábito dos leitores procurarem a biblioteca como objeto de pesquisa, sendo o seu público alvo estudantes que buscam embasamento para trabalhos escolares. No ponto de vista cultural, o autor afirma que atualmente a sociedade vê os concertos e exposições como eventos para uma classe fechado, fazendo com que haja uma repressão das pessoas sobre essas atividades. Busca-se oferecer opções para todas as classes com atividades adequadas a cada grupo. A função informacional diz respeito às informações que os cidadãos necessitam rapidamente, como por exemplo, uma lista telefônica com os serviços e/ou eventos no município, seja ela por meio de banners ou ligações telefônicas. E o lazer resume-se na possibilidade de uma leitura descomprometida, com espaços para descanso e em oferecer recursos para espairecer a mente diante das pressões do dia a dia. 1.4.1 Histórico no mundo Muitos acreditam que as bibliotecas surgiram depois da escrita e do surgimento do livro, porém, há registros de II a.C na China que as primeiras bibliotecas foram constituídas dentro de cavernas e a escrita realizada em suas paredes, consequentemente dificultando os imperadores da época de extinguir com as histórias que não os favoreciam (ANDRADE, 2011). De acordo com Cavalcante (2010), a mais antiga biblioteca oficialmente reconhecida foi a de Ninive, formada no século VII a.C formada por milhares de placas de argila, onde a escrita era cuneiforme e guardava informações como relatórios e arquivos da mesopotâmia. A biblioteca de maior imponência marcada pela história foi construída em IV a.C em Alexandria, no Egito. Segundo historiadores, o local era frequentado por estudiosos e possuía aproximadamente 700.000 mil rolos de papiros com conteúdos


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universais, fazendo com que se tornasse base para futuras bibliotecas que se inspiraram em seu modelo (MILANESI, 2002). 1.4.2 Histórico no Brasil O primeiro livro impresso no mundo foi à bíblia, na qual foi também o primeiro exemplar a chegar no Brasil. Foi a partir daí que os jesuítas traziam de Portugal exemplares e obras religiosas com intenção de catequizar a população. Foi assim que as pessoas começaram adquirir o hábito da leitura, incentivando os comerciantes e viajantes a trazerem para o país outras categorias de livros (COSTA, 2009). Para Fiquer (2012), os primeiros acervos surgiram graças aos padres jesuítas que escreviam para Portugal solicitando o envio de alguns exemplares de livros para o ensino nas escolas e aperfeiçoamento dos mestres. Com o passar do tempo, a quantidade dos livros foi expandindo e houve a necessidade de abriga-los em um espaço adequado, na qual foi acomodado em uma sala do Colégio dos Jesuítas da Bahia. Ainda segundo Fiquer (2012) as bibliotecas foram praticamente extintas devido à expulsão dos jesuítas, fazendo com que os livros que as escolas possuíam fossem retirados dos colégios e jogados em lugares sujos, inadequados e até mesmo sendo deteriorados.

A partir desse acontecimento, por muitos anos as

bibliotecas desapareceram da sociedade até a chegada da família real com seu imenso acervo. A primeira grande biblioteca aberta ao público em geral no Brasil foi a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que surgiu devido à chegada da família Real no país, na qual o D. João VI ordenou que fosse construída uma sede adequada às necessidades dos mais de 60 mil exemplares trazidas de sua frota. Esse foi o marco que deu início as diversas formas de informações que foram criadas, como jornais, folhetos e livros (BETTIOL, 2008). 1.4.3 Histórico no Paraná No Estado do Paraná, bem como em quase todo território nacional, as bibliotecas demoraram a ser consideradas e legitimadas para a sociedade. Com a


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expulsão dos Jesuítas no século XVIII, a Quinta Comarca da província de São Paulo (atual estado do Paraná) presenciou a total ausência do acesso à educação pública, materiais didáticos, à leitura, à literatura e às bibliotecas. Com a reorganização do Estado e a alteração da conduta política, no período da República aumentaram-se as discussões a cerca da relevância e da indispensabilidade da biblioteca nas escolas, visto que, neste período as bibliotecas nas escolas foram aparecendo de forma tímida e quase imperceptível, sem a devida atenção por parte das autoridades (LIMA; SILVA, 2015). Em 1853 foi criado o Liceo Curitibano, maior estabelecimento de ensino na época na cidade de Curitiba. Não existiam livrarias, devido a isto, em 1855 começou surgir indícios do que seria uma biblioteca com o Arquivo Público da Província. Foi só em 1857 que oficialmente a Biblioteca Pública foi inaugurada anexa ao Liceo. Ao longo dos anos, a biblioteca foi transferida para diversos locais, entretanto, em 1954 ela ganhou sede própria, onde permanece atualmente (SPERANDIO, 1974). Segundo Martins, et al., (2013), o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Paraná (SEBP) é administrado pela Biblioteca Pública do Paraná, na qual atualmente conta com 460 bibliotecas públicas em um total de 399 municípios. Na cidade de Foz do Iguaçu, a maioria das bibliotecas estão presentes dentro das escolas e universidades privadas, entretanto, há também locais públicos como: Biblioteca da Fundação Cultural - Convivência das Três Lagoas, Biblioteca da Fundação Cultural – Convivência do Jardim São Paulo, Biblioteca da Fundação Cultural - Centro, Biblioteca Cidadã na Vila C Nova, Bibliotecas da Unioeste e a Biblioteca do Ceaec (PMFI, 2011). A maior e mais representativa é a Biblioteca da Fundação Cultural no Centro, também chamada como Biblioteca Pública Elfrida Engel Nunes Rios, criada em 1963, entretanto, apenas em 1997 foi transferida para atual sede da Fundação Cultural (PMFI, 2011). 1.5 TIPOS DE BIBLIOTECA De acordo com Cordeiro (2010), as bibliotecas são classificadas com base em suas funções desempenhadas, podendo ser divididas em: a) Escolar: está localizada dentro das escolas e serve para dar início a prática das leituras das crianças apoiando pedagógicamente os educadores.


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b) Especializada: tem a função de oferecer informações específicas de cada área, como por exemplo: medicina, direito, outros. c) Infantil: é destinada a crianças e seus modos para aprender os hábitos da leitura. Geralmente é dinâmica, fazendo com que as crianças sintam prazer nos livros. d) Pública: é uma instituição com a missão de transmitir informações e conhecimentos para a sociedade em geral, sem distinção social, de gênero ou idade. e) Nacional: geralmente única em um país, ela trata de guardar todo o acervo histórico cultural da nação. f)

Universitário: faz parte como integrante de uma instituições de ensino e tem como finalidade auxiliar na prática de pesquisas e dos planos de ensino da faculdade e/ou universidade. Dentro da categoria especializada, pode-se citar como exemplo a biblioteca

do CEAEC - Centro de Altos Estudos da Conscienciologia instalada na cidade de Foz do Iguaçu e tem como principal função oferecer educação e ensino voltado à ciência focada no estudo integral da consciência (PMFI, 2015). Silva (2011) complementa a idéia dos tipos de biblioteca com outros modelos como: g) Especiais:

destinadas

exclusivamente

para

pessoas

com

alguma

necessidade especial de tratamento, como por exemplo: deficientes visuais, pacientes de hospitais e presidiários. h) Ambulantes/Carro-biblioteca/Biblioblus: são bibliotecas móveis, sem uma edificação constrúida, levadas geralmente de automóveis para locais segregados do acesso a informação - áreas rurais. i)

Populares ou Comunitárias: são aquelas criadas por uma região ou comunidade e destinada a atender toda a população, porém, não possui vínculo nenhum com o poder público, apenas da população.

j)

Virtual/Digital/Eletrônica: é aquela que não possui paredes e nem acervo físico. É toda rede que gera as informações virtualmente. Coutinho (2011) destaca a ideia de que, independente de quais os tipos

existentes, todas se baseiam na função de oferecer serviços à sociedade e transmitir informações necessárias ao conhecimento, contudo, várias outras bibliotecas estão


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se enquadrando como públicas pelo fato de que a mesma engloba um conjunto maior de conteúdo. 1.5.1 Biblioteca Pública Queiroz (2006) define a biblioteca pública como uma das mais importantes e representativas entre as existentes. Isso porque ela além de exercer sua função de informatização perante a sociedade, ainda pode englobar todas as funções das demais bibliotecas, possuindo um acervo universal de interesse a coletividade, colaborando com as informações do município, promovendo ações culturais e preservando a memória do povo. Koontz e Gubbin (2013) empregam o termo definindo-a como uma instituição desenvolvida, sustentada e financiada pela comunidade e o poder público, na qual disponibiliza um grande leque de serviços para satisfazer tanto as necessidades individuais quanto da comunidade referente a educação, informação, desenvolvimento pessoal/cultural, recreação e lazer, podendo ser desfrutada por todas as raças, idades, grau de escolaridade, deficiências e entre outros. Cabe a biblioteca pública ser gratuíta e sem fins lucrativos, destinada a coletividade e denominada como um ambiente agradável e dinâmico onde as pessoas possam trocar idéias, experiências e participar de eventos voltados ao município, sendo caracterizada com as funções principais de apoio a educação, centro de informação e intituição cultural (FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, 2000). 1.5.2 Biblioteca Digital O surgimento deste modelo de biblioteca originou-se consequentemente as crescentes formas de técnologia e de alcance rápido das informações, adaptando-se aos meios modernos, reduzindo os custos empregados dos materiais tradicionais e gerando de forma virtual as informações digitalizadas (QUEIROZ, 2006). É também conhecida como biblioteca eletrônica e remete-se a função de armazenar os dados, sejam eles, livros, periódicos, imagens, vídeos e outros de modelo digital. Seu método de distribuição se dá por meios eletrônicos como


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computadores e tablets que conseguem ser acessados independentes do horário ou localização do leitor (SILVA, 2011). A biblioteca digital é definida como um tipo que, “para existir, depende da tecnologia da realidade virtual. Neste caso, um software próprio acoplado a um computador sofisticado reproduz o ambiente de uma biblioteca em duas ou três dimensões, criando um ambiente de total imersão e interação. É então possível, ao entrar em uma biblioteca virtual, circular entre as salas, selecionar um livro nas estantes, tocá-lo, abri-lo e lê-lo.” (MARCHIORI apud NETTO, GIRAFFA E FARIA 2010, p. 129).

Entre todas as vantagens que este tipo de biblioteca apresenta, ainda assim devem ser monitoradas e administradas de forma que o controle contra a pirataria seja observado. Um método que deve ser investido é o empréstimo dos livros virtuais através do cadastro do usuário, que terá o arquivo disponível para leitura por um tempo determinado até o prazo expirar, assim, o livro se tornará inútil podendo fazer sua renovação virtualmente (SCHIEFLER, 2007). 1.5.2.1 Hot Spot São locais onde uma rede de internet sem fio (Tecnologia Wi-Fi) chega e pode ser conectada. Em alguns destes pontos os usuários podem utilizar de maneira gratuita, como em restaurantes e shoppings e em outros são cobrados, como em hotéis (CANAL TECH, 2014). As redes Wi-Fi trabalham por meio de ondas de rádio. Elas são transmitidas por um roteador, que tem a função de receber os sinais, decodifica e então enviar a partir de uma antena. Os dispositivos só poderão acessa-lo se estiverem dentro de um raio de no máximo 300 metros, que são chamados de hot spots (LANDIM, 2012). Segundo a Info Abril (2004), a instalação além de ser feita deixando-a aberta para o público, também pode deixa-la fechada para apenas pessoas autorizadas, no caso, com login e senha. A Universidade Federal de Uberlândia, através do Centro de Tecnologia da Informação (CTI), disponibiliza aos estudantes e professores acesso ao correio eletrônico através de uma conta pessoal. O usuário pode acessar em áreas internas


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e externas onde possuir o sinal depois de realizar seu cadastro (CENTRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, 2010). 1.6 TECNOLOGIAS APLICADAS Para o telhado, as telhas CRFS (cimento reforçado com fios sintéticos), são econômicas e tem boa durabilidade. Além de favorecer a concepção de uma diversidade de soluções arquitetônicas, tanto em coberturas com extensos vãos livres como para fechamentos laterais (COSTA-LION, 2015). As placas fotovoltaicas aplicadas sobre as telhas são compostas por células fotossensíveis, comumente feitas de material semicondutor, o silício (que possui maior eficiência energética dentre outros elementos já estudados), e que convertem a energia solar em energia elétrica através do efeito “fotovoltaico” (NASCIMENTO, 2004). O aproveitamento da energia solar possui diversas vantagens, como a diminuição do custo na conta de energia, a diminuição da demanda pela energia do sistema integrado nacional, retardando dessa forma, a construção de novas barragens e usinas termelétricas e nucleares, e que por sua vez geram diversos impactos – ambientais; e por ser uma fonte de renovável e limpa, gera energia sem resíduos poluentes (DEMONTI, 1998). As coberturas dotadas de telhado verde contribuem com o diferencial paisagístico (atribui beleza cênica em um espaço anteriormente inutilizável), proporciona ao ser humano reações psicoemocionais positivas, em função dos espaços com cobertura verdes, que se contrariam ao concreto e asfalto comumente encontrados no ambiente urbano, aumentando a sensação de bem estar, harmonia e tranquilidade (LAAR, 2001). Essa tecnologia garante também, de forma funcional, alto potencial de isolamento térmico no inverno e arrefecimento em função da evapotranspiração realizada pelas plantas no verão, diminuindo consideravelmente os custos com energia para aquecimento e resfriamento de ambientes; bem como isolamento acústico; e também atua na retenção de água da chuva em seu substrato, impedindo que os poluentes da chuva se incorporem ao pluvial através da ação filtrante dos substratos e raízes; age também como um filtro, retendo as impurezas


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do ar, reduzindo o calor urbano gerado pelo reflexo dos raios infravermelhos comuns em áreas asfaltadas e grandes massas de concreto (LIMA et al., 2009). De acordo com Silva et al., (2012), a escassez de água é um problema cada vez mais severo em todo o mundo, devido a fatores como o desperdício de água tratada, mudanças climáticas, poluição dos mananciais e o consumo insustentável. Para atenuar a problemática, é possível a implantação do sistema de captação de água da chuva, com a instalação de calhas para captar e conduzir a água que escoa pelos telhados até a cisterna, onde a água filtrada pode ser utilizada para atividades domésticas, como limpezas de quintais, lavagens de roupas e outros usos menos nobres. A durabilidade de todo o equipamento é grande e o custo de revisão é barato, proporcionando melhorias e reduzindo gastos. Pesquisas realizadas concluem que a captação e utilização de águas pluviais em regiões urbanas, para fins não potáveis, se apresentam como uma alternativa viável, permitindo o direcionamento da água potável para atendimento a consumos que exigem maior qualidade, à maior parcela da população. No entanto, sua utilização necessita de estudos acerca da viabilidade e eficiência no suprimento aos usos a que será destinada e dimensionamento do sistema, levando em consideração as características locais, evitando assim, implantação de projetos inadequados que comprometam os aspectos positivos da alternativa (COHIM, et al., 2008). Uma das mais eficientes tecnologias são os muxarabis, uma técnica de origem árabe, criada para dar limite aos ambientes de maneira que, fosse possível ter plena visão do espaço externo, e ao mesmo tempo conservar sua privacidade (CLICK INTERIORES, 2013). O muxarabi é formado por um complexo trançado de ripado de madeira, idealizado para regiões quentes, áridas e com elevada incidência solar. Como é trançado, possibilita a penetração de forma controlada dos raios luminosos e da ventilação, atribuindo conforto térmico à construção. (CALAZANS, 2015). Usando

este

elemento

voltado

a

tecnologia,

tem-se

o

muxarabi

fotossensível, feito em módulos metálicos que se movem, abrindo e fechando conforme a incidência solar. Esta técnica permite o controle da luz e da ventilação nos ambientes (JHBDESIGN, 2015). Outro elemento que garante privacidade é o privacy glass (vidro privativo), na qual configura harmonia entre o interior e a entrada de luminosidade nos


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ambientes. Isso se dá, porque utiliza uma tecnologia recente que com apenas ao acionar um botão, converte o vidro de cor branca translúcida em incolor (INTELLIG GLASS). Este vidro é produzido por um processo de laminação de dois vidros com um filme de LCD - Liquid cristal display – cristal líquido com polímeros dispersos. Ao se aplicar uma determinada voltagem, as moléculas se organizam em uma direção específica, tornando-o incolor, e assim permitindo a passagem de luz através do vidro. Desligando o dispositivo, retorna a sua condição inicial, de branco translúcido (PKO, 2014). 1.7 ESCOLA DE ARQUITETURA PÓS-MODERNISTA Subsequente a arquitetura modernista que durou aproximadamente 50 anos, o pós-modernismo surgiu revolucionando o estilo internacional que propunhava a formulação das edificações e dos centros urbanos em larga escala favorecendo o funcionalismo. As primeiras aparições deste novo estilo apareceu por volta de 1960 quando Robert Venturi reagiu ao modelo afirmando que a nova arquitetura precisava de vitalidade, contradizendo o arquiteto Mies Van der Rohe que ditava que “menos é mais” e defendendo a ideia de “ambos e mais” (GLANCEY, 2001). Segundo Coelho (2005), o pós-modernismo é uma resposta contraditória ao modernismo pois visava uma arquitetura elaborada, feita através da riqueza da cultura local buscando mesclar os estilos anteriores em uma só, entretanto, a mesma não a repete e sim a transforma e trabalha a arquitetura voltada ao simbolismo, afirmando que a nova arquitetura usa de formas e elementos que a definem como arquitetura limpa, de monumento ao espaço. Baseando-se em duas raízes, a arquitetura pós-moderna é definida primeiramente como um novo contexto onde as formas livres e descentralizadas são mais fáceis de executar tecnológicamente do que a modulação do modernismo anterior. Em segundo lugar é conceituada nas novas técnologias, nos novos materiais de construção que possibilitavam a imitação de materiais antigos, facilitando e barateando a aplicação destes (JENCKS apud HARVEY, 2007). Malard (2006) afirma que a nova arquitetura foi classificada em três vertentes: historicista, high tech e o desconstrutivista. Cada uma dessas pertence a épocas e arquitetos distintos que atribuiram diferentes características, sendo o


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historicismo que se preocupava com os valores locais, o high tech com a utilização da alta tecnologia e o desconstrutivismo buscando causar a sensação de diferença em algo que já é familiar. No Brasil, aproximadamente em 1980 com a crise do modernismo e a tendência do pós modernismo que começou ficar claro essas mudanças através do avanço na construção cívil. Este novo estilo auxiliou para quebrar a paisagem urbana monótona que as edificações em série causaram na cidade (SOARES, 2000). 1.7.1 Arquitetura High Tech Considerado uma das vertentes do pós-modernismo, o high tech surgiu em meados do anos 60 e seus principais representantes são Renzo Piano, Richard Borges e Norman Foster, na qual foram os responsáveis pela elaboração de diversos projetos que marcaram época (GLANCEY, 2001). As características que fundamentaram o estilo high tech parte da ideia de expor as estruturas, mostrar as entranhas da edificação, desde tubulações de infra estrutura até os equipamentos mecânicos para circulação. A utilização destas tecnologias buscam maior conforto, funcionalidade e a integridade estrutural, elementos estes também citados pelos modernistas, porém, com a utilização das sofisticações oferecidas no contemporâneo (MALARD, 2006). Coelho (2005) argumenta que o novo modelo de arquitetura resgata todos os estilos anteriores, utilizando de elementos decorativos como materiais e técnicas construtivas do passado em uma mesma edificação, adaptando-a as novas tecnologias, podendo ser definida como uma espécie de neo-ecletismo. Malard (2006) ainda cita que, a cidade e os que habitam só conseguiram alcançar respostas eficientes a demanda quando, as edificações começarem a serem construídas já prevendo sua industrialização, com vãos livres e instalações de alto desempenho pensando no futuro. Uma das obras mais representativas que engloba as definições do high tech de forma clara é o Centro Georges Pompidou – França (Figura 01), inaugurado em 1997 e projetado pelos arquitetos Renzo Piano e Richard Borges, que propunharam expor o esqueleto do edifício para fora, usando-os como elementos de fachada e desobstruindo o interior da edificação (FRACALOSSI, 2013).


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Figura 01: Centro Georges Pompidou – França. Fonte: Archdaily, 2013 a.


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2 METODOLOGIA

2.1 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Uma pesquisa bibliográfica baseia-se no planejamento inicial e essencial para uma pesquisa, seja ela em livros, artigos de revistas, teses e entre outros. Para Macedo (1994), este tipo de pesquisa é o primeiro passo para obter identificar, localizar e obter informações pertinentes ao assunto procurado. Gil (2002) define como toda pesquisa e informação recolhida de materiais como livros, artigos ou publicações periódicas que já foram elaborados e/ou publicados. A pesquisa bibliográfica tem grande importância no processo de educação, ajudando a fornecer fundamentos teóricos de dados com referência, auxilia o pesquisador a aplicar o sendo crítico e a busca independente. Este tipo de pesquisa fundamenta e comprova a legitimidade das informações, através de fontes seguras (REIS 2008). Neste trabalho, a pesquisa bibliográfica será utilizada para estudar as diversas metodologias de pesquisa e aumentar o conhecimento necessário sobre as bibliotecas públicas no mundo e no município de Foz do Iguaçu, sobre seu histórico, para definir a escola de arquitetônico relacionada ao tema, pesquisar edificações como correlatos para basear-se, para pesquisar as normas exigidas, sejam elas municipais e/ou normas técnicas brasileiras e para chegar a uma definição estética e funcional. 2.2 PESQUISA DOCUMENTAL Segundo Fonseca (2002), a pesquisa documental muitas vezes é confundida com a bibliográfica, a diferença é que a bibliográfica utiliza de informações já elaboradas e publicadas. Já a documental é todo documento, seja ele comprovado a sua originalidade ou não, como por exemplo: tabelas estatísticas, cartas, pinturas, informações de televisão, relatórios e entre outros. Definida também como pesquisa que busca a fonte primária, ou seja, por aqueles que extraíram a informação direta, informações estas que podem ser


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arquivos públicos e particulares. Podem-se definir arquivos públicos as leis, ofícios, alvarás, testamentos, e etc. Já os particulares são documentos pertencentes a bancos, escolas, residências e entre outros. Recorrer a este meio de pesquisa aprofunda os estudos com a facilidade de obterem-se essas informações, acrescentando os dados ao trabalho (RAMPAZZO, 2005). Lakatos e Marconi (2001) engloba o termo como toda pesquisa realizada em alguma fonte manual, escrita ou digital, podendo ela ser retrospectiva ou atualizada na qual as informações podem ser vistas no momento em que o fato ocorre ou posteriormente. Este tipo de pesquisa será utilizada para auxiliar e incrementar as informações obtidas através da pesquisa bibliográfica, desde o histórico até a identificação de um terreno com localizado em uma região de conforto acústico e sonoro para facilitar a implementação de uma biblioteca pública. Será utilizada também para levantar estatísticas sobre o perfil dos leitores, quanto as suas necessidades e exigências. 2.3 PESQUISA DE CAMPO Ainda segundo Rampazzo (2005), pesquisas de campo são todos os dados retirados da realidade, do cotidiano. Para isso, é necessário observar e examinar através de questionários, formulários ou de entrevistas determinadas pessoas e/ou grupos de comunidade a fim de extrair as informações precisas. Xavier (2014) complementa a ideia afirmando que os dados são obtidos através dos fatos como ocorrem espontaneamente. Para o autor, antes de ir buscar tais informações, é necessário ter um embasamento sobre o assunto com pesquisas bibliográficas. Os dados extraídos de pesquisas de campo são observadas, registradas e posteriormente serão analisadas. Um estudo prévio antes de realiza-la auxiliará para melhor visão sobre qual o problema, o que já foi feito ou se tem planos para algo futuro (RUIZ, 1996). A pesquisa de campo será utilizada para identificar e coletar informações práticas, nas quais nem sempre é obtida com pesquisas teóricas. Será realizada simultaneamente com outros tipos de pesquisa, para auxiliar nas definições arquitetônicas, programa de necessidades e entre outros. Entrevista, questionário e


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visita técnica serão os instrumentos de coleta de dados utilizados para incrementar o trabalho. 2.3.1 Entrevista Definida como um instrumento de investigação social realizada face a face que tem como finalidade extrair informações e dados diante de um determinado assunto ou problema (LAKATOS E MARCONI, 2001). Para elaboração de uma entrevista, o entrevistador não deve apenas fazer perguntas aleatórias ao entrevistado, e sim já ir com uma programação e esquema das perguntas a serem realizadas, assim como as respostas deverão ser anotadas de forma escrita pelo próprio entrevistador ou preferencialmente gravadas via áudio (CAMPOS, 2008). Para Gerhardt e Silveira (2009), a entrevista é uma troca de favores. O lado que busca a informação e o lado que é a fonte, gerando uma interação social e um modo de extrair informações gravadas, filmadas e/ou redigidas. Para alcançar o objetivo, será realizada entrevista semiestruturada com a Bibliotecária da Biblioteca Pública Elfrida Engel Nunes Rios para coletar dados sobre a viabilidade da implantação de uma nova biblioteca pública, assim como melhor compreender sobre os recursos investidos e as necessidades da população (ver modelo do Apêndice A). 2.3.2 Questionário Questionário é um meio de adquirir dados de forma fácil e rápida de uma grande quantidade de pessoa ou grupo, não sendo necessária a interação direta entre a pessoa que aplica e quem responderá. Existem três tipos de questionários: abertos, que consiste em perguntas descritivas, o fechado, são questões de múltipla escolha permitindo um preenchimento rápido e dinâmico, e o misto, que faz a união destes dois tipos (AMARO, PÓVOA, MACEDO, 2005). Segundo Numa (2011), questionário é uma técnica de investigação social, aplicado a um público alvo pré-definido, para grandes quantidades de pessoas em um curto espaço de tempo. O questionário é entregue para a população determinada e, após um tempo, recolhidas. Devido a isto, as possibilidades de


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alguns questionários não serem devolvidos devido algum fator, extravio, perca e outros é grande. Para Ruiz (1996), as questões devem ser bem diretas e claras, assim, o informante não terá dúvidas e nem ambiguidades nas respostas. Este tipo de pesquisa auxilia na tabulação de índices, gráficos e outros dados. Serão entregues 50 questionários para usuários e leitores assíduos da biblioteca pública e 50 questionários para estudantes e moradores de Foz do Iguaçu, para assim averiguar quais os problemas citados, o perfil dos leitores e qual a importância e aceitação de uma nova Biblioteca Pública (ver modelo Apêndice B). 2.3.3 Observação (Visita técnica) A técnica de observação compreende na ação de observar tudo o que ocorre no momento real, em uma situação específica, ou seja, é o momento de captação de dados (GUIMARÃES, 2012). Para Melendes e Alves (2009), a observação é o ato de registrar dados conforme ela vai acontecendo, espontaneamente. O observador utiliza-se dos sentidos para adquirir as informações vistas. Para Buy (2012), para realização deste tipo de pesquisa, deve-se observar a aparência, gestos, o espaço físico, comportamentos e outros, assim, o observador poderá analisar melhor a realidade existente. Para este trabalho será realizada visita técnica na atual instalação da Biblioteca Pública e ao terreno que será escolhido para implantar a nova sede do empreendimento.


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3 ANÁLISE DE CORRELATOS

3.1 CORRELATOS TEMÁTICOS

3.1.1 Biblioteca São Paulo A Biblioteca São Paulo (Figura 02) está instalada na região norte do Parque da Liberdade, na cidade de São Paulo – SP, na área da antiga Casa de Detenção do Carandiru (BARROS, 2010).

Figura 02: Biblioteca São Paulo, Brasil. Fonte: Archdaily, 2013 b.

3.1.1.1 Ficha Técnica Denominação da obra: Biblioteca São Paulo Autores do projeto: Aflalo e Gasperini Escola de arquitetura: Moderna Racionalista Local da Obra: São Paulo, SP – Brasil Ano da Obra: 2010 Área do terreno: 232.933,00 m² Área Construída: 4.527,00 m² Materiais predominantes: Concreto, madeira, policarbonato e vidro


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3.1.1.2 Descrição da Edificação Segundo Barros (2010), seu conceito surgiu na ideia de fazer amplos espaços comparados a grandes lojas, na qual o público tenha a possibilidade de circular, observar e usufruir das atividades oferecidas. A implantação da biblioteca em um espaço que antes era usado como prisão e agora com espaço de leitura, lazer e educação fez com que a revitalização mudasse completamente a função. O projeto foi desenvolvido pelo escritório Aflalo e Gasperini como obra piloto para que servir de exemplos para outras bibliotecas no Brasil (ALVES, 2013). 3.1.1.3 Análise da Forma Com formato retangular, geométrico e adotando uma disposição linear, os arquitetos projetaram a biblioteca com ênfase na funcionalidade, com elementos retilíneos de forma simples e racional. Com esta forma e organização, os elementos estruturais como pilares e vigas ficam dispostos de maneira a não atrapalhar a planta livre e a disposição dos ambientes. Nas Figuras 03 e 04, se pode verificar uma hierarquia formal na sua forma, sempre mantendo o retângulo como configuração principal. Possui equilíbrio em suas plantas, no entanto, não possui simetria devido alguns elementos que sobressaem-se.

Figura 03: Geometria retangular e assimétrica na Planta Baixa Térrea. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.


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Figura 04: Análise de Equilíbrio presenta na Biblioteca São Paulo. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

Na planta baixa do segundo pavimento, pode-se observar a repetição da geometria retangular, com alguns elementos de adição e subtração para remodelar a hierarquia. A adição foi utilizada na sacada e nos sanitários, retirando assim a área de serviço do corpo do prédio, e a subtração utilizada de forma igualitária nos dois extremos da edificação dando equilíbrio à planta, como também com a criação de um átrio central, lembrando um mezanino, para dar maior amplitude e iluminação no interior da edificação (Figura 05).

Figura 05: Hierarquia, adição e subtração no Pavimento Superior. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.


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Uma característica marcante ao se deparar com a obra em geral é a horizontalidade evidenciada nas fachadas norte e sul por grandes placas de concreto retilíneas e, na fachada leste e oeste pela presença de esquadrias envidraçadas em fita (Figura 06). A fachada é constituída de cheios e vazios, onde no primeiro pavimento é dada pela presença de vazios devido o espaço de circulação feitas com pilotis, e no pavimento superior com predominância de elementos cheios, representados pelas extensas placas (Figura 07).

Figura 06: Predominância da horizontalidade. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

Figura 07: Cheios e vazios da fachada. Fonte: Delas, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

3.1.1.4 Análise da Função Na distribuição de fluxos da biblioteca, os espaços foram organizados de forma a separar as diferentes faixas etárias. No pavimento térreo se localiza o acervo infanto-juvenil, auditório para 90 pessoas, circulações como escada e elevadores, área de serviço e uma varanda coberta com lonas, onde são realizados apresentações e eventos culturais, além de oferecer serviços de alimentação, como café e outros (ALVES, 2013). São quatro os acessos principais, sendo três deles na fachada sul e outro na fachada oeste. Existem também acessos alternativos para outras áreas da edificação, sendo eles para o estar da varanda, auditório e o serviço (Figura 08).


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Figura 08: Setorização e acessos do Pavimento Térreo. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

O segundo pavimento conta com um acervo restrito para adultos, para pessoas com alguma deficiência, multimídia, sanitários e uma sacada. O prédio possui inscrições em braile, pisos táteis, mobiliário especial, podendo citar mesas para deficientes físicos e visuais, como mostra a Figura 09 (ALVES, 2013).

Figura 09: Setorização do Pavimento Superior. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptada pelo autor, 2015.


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Observa-se que o pavimento superior é todo do setor público. Suas circulações são lineares, acompanhando o traçado da edificação, como também a organização dos mobiliários que formam extensos corredores. Possui um vazio no seu interior, que do pavimento térreo ao superior gera um pé direito duplo, facilitando assim a ventilação e iluminação (Figura 09). 3.1.1.5 Análise da Tecnologia Segundo Alves (2013), a estrutura do prédio é em alvenaria com uma malha de pilares espaçados a cada 10 metros e 20 metros, de forma linear e organizada, que permite a criação de ambientes livres de fechamentos (Figura 10).

Figura 10: Análise da repetição linear dos pilares. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

O prédio possui cobertura tipo shed, permitindo assim a entrada de iluminação natural com maior uniformidade pelos ambientes. Combinando essa característica arquitetônica com as paredes envidraçadas do pavimento térreo, que já são cobertas pelo pavimento superior, a iluminação e a ventilação que entra indiretamente pelas paredes de vidro cruza com as que entram pelo telhado de shed, fazendo com que haja um conforto visual e uma redução do uso de equipamentos como ar condicionado e lâmpadas (Figura 11).

Figura 11: Iluminação e Ventilação. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.


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Outro tipo de cobertura utilizada foram as pérgolas nos terraços localizados na fachada leste e oeste, sendo estas cobertas por madeira de reflorestamento e policarbonato (Figura 12). Nas fachadas norte e sul, as placas de concreto foram texturizadas harmonicamente para estabelecer uma relação com as madeiras utilizadas (ALVES, 2013).

Figura 12: Cobertura em pérgola e as placas de concreto texturizadas. Fonte: Archdaily, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

3.1.2 Biblioteca Pública de Schertz A biblioteca esta localizada nos Estados Unidos da América e situada em um cruzamento no centro da área metropolitana da cidade de San Antônio (MUÑOZ, 2011).

Figura 13: Biblioteca Pública de Schertz, EUA. Fonte: Archdaily, 2011 a.


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3.1.2.1 Ficha Técnica Denominação da obra: Schertz Public Library Autores do projeto: Kell Muñoz Architects Escola de arquitetura: Pós Modernismo – Regionalismo crítico Local da Obra: Schertz, Texas, USA Ano da Obra: 2009 Área Construída: 30.600 sq ft., aproximadamente 2.842,00 m² Materiais predominantes: Madeira, vidro, pedra e metal galvanizado 3.1.2.2 Descrição da Edificação Segundo Muñoz (2011), a edificação divide o terreno com um centro de recreação e uma área verde de parque, local este que será o novo centro cívico da cidade. O cliente quando solicitou o projeto buscava manter o caráter local, porém, com uma arquitetura para o futuro. 3.1.2.3 Análise da Forma A Biblioteca de Schertz é caracterizada por duas formas geométricas simples, a retangular e a elíptica. Analisando a fachada e planta baixa, observa-se que no geral, em relação o seu eixo, o projeto é equilibrado, porém, assimétrico devido seus elementos de subtração e adição (Figura 14 e 15).

Figura 14: Formato retangular e elíptica – assimétrica. Fonte: Archdaily, 2011 a, adaptado pelo autor, 2015.

Figura 15: Característica equilibrada. Fonte: Archdaily, 2011 a, adaptado pelo autor, 2015.


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As formas aditivas foram utilizadas em outro bloco representado na Figura 14 na cor vermelha, caracterizado pela fachada frontal, que foi construída com telhado em platibanda e revestimentos em alvenaria, diferente do outro bloco, que possui telhado em duas águas onde a inclinação é para o lado interno. Este espaço tem um pé direito mais alto que o bloco de alvenaria, permitindo a entrada da iluminação e ventilação (Figura 16).

Figura 16: Diferença entre o bloco principal e o adicionado. Fonte: Axium Solar, 2013.

A Biblioteca tem uma grande predominância na horizontalidade, tanto em sua fachada oeste com acabamento em alvenaria, madeira e grandes janelas envidraças, como também na fachada sul com uma parede contínua toda em vidro. A edificação retangular no geral possui a maior parte com elementos cheios, com algumas exceções de elementos vazios, como o pátio elíptico e as esquadrias (Figura 17).

Figura 17: Análise da horizontalidade e de cheios e vazios. Fonte: Google Maps, 2013 a, adaptado pelo autor, 2015.


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3.1.2.4 Análise da Função A organização desta biblioteca é disposta por cinco setores, sendo estes, o acervo de para maiores de 18 anos, de crianças, área comum para ambas as partes, de voluntários e a de funcionários. Os acesso foram projetados de forma que os diferentes setores não se cruzem, sendo assim, o acesso ao público se dá pela fachada principal oeste e a de funcionários pela fachada norte. Já na fachada sul, fica o acesso à livraria que dispõe de serviços para toda a população externa que necessitar. A biblioteca possui quatro saídas de emergência, sendo elas, duas para os estacionamentos laterais e duas aos fundos da edificação onde encontra-se o jardim (Figura 18).

Figura 18: Setorização e acessos da Planta Baixa. Fonte: Archdaily, 2011 a, adaptado pelo autor, 2015.


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O espaço em comum conta com um hall de entrada, quatro conjuntos sanitários femininos e masculinos, espaço para reunião e livraria. A área de funcionários possui sanitários privativos, áreas administrativas, sala de reunião, copa e depósito para materiais de limpeza. Com apenas um pavimento, conforme mostra a Figura 18, os acervos adulto e infantil foram separados pelo elemento elíptico arquitetônico, que também oferece luz natural para ambos os lados. 3.1.2.5 Análise da Tecnologia As paredes da fachada leste aos fundos da edificação foi construída toda como um pano de vidro contínuo, na qual possibilita a iluminação e ventilação cruzada através do telhado mais elevado que a edificação possui em relação ao bloco com pé direito mais baixo (Figura 19).

Figura 19: Iluminação e ventilação cruzada. Fonte: Google Maps, 2013 b, adaptado pelo autor, 2015.

Outra característica presente no telhado são as placas solares instaladas, que possuem a função de captar energia solar e transformar energia elétrica, trazendo assim um benefício na economia dos custos da edificação (Figura 16). Os materiais utilizados como a pedra, madeira, vidro e metal galvanizado buscou o tradicionalismo da região, nas quais já são utilizados em grande escala em residências (MUÑOZ, 2011). 3.2 CORRELATOS TEÓRICOS

3.2.1 Biblioteca em São Caetano do Sul


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A Biblioteca de São Caetano do Sul – SP (Figura 20) também conhecida como Centro Digital do Ensino Fundamental está situada em um espaço do terreno da praça Di Thiene, junto a Avenida Goiás (MELENDEZ, 2008).

Figura 20: Biblioteca em São Caetano do Sul. Fonte: Refax, 2008.

3.2.1.1 Ficha Técnica Denominação da obra: Centro Digital do Ensino Fundamental Autores do projeto: JAA Arquitetura e Consultoria Escola de arquitetura: Pós Modernista – Righ Tech Local da Obra: São Caetano do Sul – São Paulo Ano da Obra: 2005-2008 Área Construída: 3.500 m² Materiais predominantes: Concreto armado e vidro 3.2.1.2 Descrição da Edificação O projeto foi desenvolvido a pedido da prefeitura pelo escritório JAA Arquitetura e Consultoria, conduzido por José Augusto Aly que adaptou o desenho arquitetônico ao terreno implantado, fazendo com que a biblioteca se tornasse ponto de referência por quem passa pela longa avenida que liga a cidade de São Paulo e Santo André (MELENDEZ, 2008).


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3.2.1.3 Análise da Forma Devido o terreno ser desnivelado, o pavimento térreo é marcado pela predominância de pilotis que visto da Avenida Goiás remete a ideia de uma porta de acesso a praça, caracterizada como praça equipamento. Se pode observar que no geral, a edificação consiste em quatro volumes, sendo dois laterais ocupados pelas circulações verticais e dois ao centro, que correspondem a uma caixa de vidro transparente (biblioteca), e um volume de concreto contrastante com o restante da edificação (telecentro). Analisando a fachada e a implantação das Figuras 21 e 22, observa-se que a obra possui como elemento hierárquico o grande volume retangular, contudo, ela é assimétrica, porém, esta equilibrada em relação seu eixo.

Figura 21: Implantação e análise da hierarquia, com característica assimétrica e equilibrada. Fonte: Google Maps, 2015 a, adaptado pelo autor, 2015.

Figura 22: Fachada e análise da hierarquia, com característica assimétrica e equilibrada. Fonte: Blogspot, 2012, adaptado pelo autor, 2015.

3.2.1.4 Análise da Função A funcionalidade da edificação é caracterizada pela solução que foi adotada com os diversos desníveis presente no terreno. Foram criadas praças e espelhos


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d’águas, juntamente com pilotis na edificação, fazendo com que haja uma forte interação do interior com o exterior. No nível mais baixo, em uma parte rebaixada, o arquiteto locou a escola de informática, e ao seu redor criou espelhos d’água (Figura 23). No pavimento térreo, encontra-se o telecentro, a biblioteca e espaço para leitura, e no exterior uma praça com rampas e escadas (Figura 24).

Figura 23: Escola de informática e espelhos d’água. Fonte: Refax, 2008.

Figura 24: Pavimento térreo com rampas e escadas. Fonte: Vitruvius, 2014.

Devido a edificação possuir elementos retilíneos, é possível notar que as circulações são bem definidas e o mobiliário do acervo organizado de forma linear também. Os acessos são três: as escadas dos volumes laterais e uma circulação vertical central (Figura 25).

Figura 25: Planta baixa primeiro pavimento – circulações e mobiliários organizados de forma linear. Fonte: Vitruvius, 2014.

3.2.1.5 Análise da Tecnologia O sistema estrutural adotado foi o concreto armado in loco, com módulos de 12,5x6,25 e alguns balanços que podem chegar a 4 metros. Devido a topografia e o


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jogo de volumes, a obra gera vários taludes que são vencidos com elementos de ligação – passarelas e escadas de material metálico. Na fachada toda envidraçada ao norte, foram utilizados brises para o controle da insolação (Figura 26). A união desses materiais dão leveza e modernidade à biblioteca.

Figura 26: Brises na fachada oeste. Fonte: Vitruvius, 2014.

Figura 27: Telhado com elemento translucido. Fonte: Vitruvius, 2014.

Conforme Figura 27, se pode observar também que o telhado possui material translúcido em algumas partes, auxiliando assim a entrada de iluminação no interior da edificação. 3.2.2 Instituto do Mundo Árabe O edifício esta localizado nas periferias históricos de Paris ao longo do Rio Sena – França e foi projetado por Jean Nouvel em conjunto com a Architecture Studio em uma proposta para um concurso realizado no final dos anos 70 (Figura 28). Sua construção só foi possível com a união dos países da Liga Árabe e do governo francês (WINSTANLEY, 2011).


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Figura 28: Instituto do Mundo Árabe. Fonte: Archdaily, 2011 b.

3.2.2.1 Ficha Técnica Denominação da obra: Institut du Monde Arabe Autores do projeto: Jean Nouvel Escola de arquitetura: Pós Modernista – High Tech Local da Obra: Paris - França Ano da Obra: 1987 Área Construída: 25.263 m² Materiais predominantes: concreto armado, estrutura metálica, painéis de vidro e painéis metálicos controlados pela incidência solar. 3.2.2.2 Descrição da Edificação O arquiteto buscou utilizar de uma ideia na qual determina que, qualquer edificação deve adaptar-se ao meio ambiente. Foi assim que os muraxabis, elementos da arquitetura islâmica e principal característica do Instituto do Mundo Árabe foi utilizado em grande escala na obra (FÉLIX, 2010). 3.2.2.3 Análise da Forma A edificação esta implantada ao lado da estrada que acompanha a curvatura do rio, com uma parede curva ao norte, ligando o prédio principal com uma grande


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praça. Possui onze pavimentos acima do solo e três subsolos, sendo que alguns pavimentos possuem pé direito duplo e mezanino. O prédio pode ser acessado de forma gratuita e observar a paisagem urbana juntamente com o rio Sena.

Figura 29: Elementos retilíneos e retangulares Fonte: Portal Arquitetônico, 2011.

Figura 30: Planta baixa 9 pavimento Fonte: Archdaily, 2013 c, adaptado pelo autor, 2015.

Conforme Figura 29, observa-se que a edificação tem a predominância horizontal, com elementos retilíneos e a forma retangular como base. Já na Figura 30 mostra que ela é assimétrica, porém, é equilibrada. 3.2.2.4 Análise da Função O hall do prédio fica no centro do piso térreo, delimitada por quatro pilares de concreto armado, seu acesso é feito ao norte. A partir do quarto andar, é criado um grande átrio com escadas em aço e elevadores em vidro, além de ter duas pequenas pontes localizadas em diferentes alturas. Abriga diversas atividades, podendo citar restaurante, museu, biblioteca, escritórios e auditório (Figura 31).

Figura 31: Diversos ambientes organizados. Fonte: Archdaily, 2013 c.

Figura 32: 9º pav. – terraço e restaurante. Fonte: Archdaily, 2013 c.


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Nos subsolos há um grande auditório e galerias de exposições temporárias e no 9º pavimento o terraço com restaurante panorâmico (Figura 32). As áreas de serviços ficaram concentradas apenas nos subsolos e todo o restante da edificação de livre acesso ao público. Como se pode ver nas figuras 30 e 31, as circulações internas são lineares, de ângulos retos, seguindo o formato do átrio e da edificação. 3.2.2.5 Análise da Tecnologia Juntando as características da arquitetura islâmica com a tecnologia, os elementos que mais chamam atenção do IMA – Instituto do Mundo Árabe são os muxarabis de aço dispostos na fachada norte (Figura 33). Composto por 240 painéis que reúnem 30.000 diafragmas mecânicos ligados a sensores fotossensíveis que são abertos e fechados conforme a intensidade da luz (DUQUE, 2013).

Figura 33: Muxarabis na fachada norte. Fonte: Archdaily, 2011 b.

Figura 34: Formas diferentes dos muxarabis. Fonte: Archdaily, 2011 b.

Possui diversas formas, sendo elas o quadrado, círculo e as formas octogonais (Figura 34). No interior da edificação, os ambientes alteram sua luminosidade cirando elementos estéticos de luz conforme os muxarabis vão aumentando ou reduzindo seus tamanhos (WINSTANLEY, 2011). 3.3 ANÁLISE GERAL DOS CORRELATOS A escolha das obras para tomar partido da nova biblioteca foi analisada por suas formas arquitetônicas, funcionalidade e as tecnologias utilizadas. Os correlatos


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temáticos foram selecionados quanto ao seu espaço, suas funções e fluxos e os correlatos teóricos em relação às características físicas de forma e materiais da escola arquitetônica que será aplicada no projeto. Em relação à Biblioteca São Paulo, será utilizado o programa de necessidades como partido para iniciar o projeto, isto porque, esta biblioteca não se limita apenas ao acervo de livros e salas para leitura, ela abriga outras funções dentro de um mesmo edifício, funções essas que possuem relação entre si. Assim como na Biblioteca de São Paulo, a de Foz do Iguaçu terá café, salas para aprendizagem de diversas atividades culturais e auditório. O projeto da Biblioteca Pública de Schertz também possui uma boa setorização que divide as alas conforme as faixas etárias. Com base nisso, será proposto para o projeto da nova Biblioteca de Foz do Iguaçu a organização de ambientes através da interação da obra com a natureza, além de tornar-se esteticamente agradável. Estes benefícios podem ser alcançados no projeto com o uso de jardins a serem criados no local. Será utilizado também as placas solares e os sheds no telhado. Para os correlatos teóricos a escolha foi baseada nas características da arquitetura pós-modernista com vertente no high tech. Dentre os correlatos analisados, ambos possuem características em comum, podendo citar a predominância da horizontalidade, os traços lineares e a utilização de materiais como vidro e fechamentos que possibilitam maior interação do interior com o exterior, características estas que serão utilizadas na nova Biblioteca de Foz do Iguaçu. No caso da Biblioteca de São Caetano do Sul, será utilizado como base sua forma retangular com diferentes volumes e a utilização dos vidros nas fachadas que dão transparência e leveza a edificação. Já no Instituto do Mundo Árabe a estrutura metálica aparente e os muxarabis utilizados como elementos de fachada serão adotados no projeto para uma nova biblioteca. Não será necessário fazer uso de onze pavimentos, porém, também será realizado um espaço panorâmico para quiosques e descanso.


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4 INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE

4.1 FOZ DO IGUAÇU A cidade de Foz do Iguaçu - PR esta situada geograficamente no sul do Brasil, a oeste do Estado do Paraná (Figura 35). Faz divisa com os municípios brasileiros de Itaipulândia, Santa Terezinha de Itaipu e São Miguel do Iguaçu, como também com os municípios internacionais de Ciudad Del Este, no Paraguai, e com Puerto Iguazú na Argentina, sendo chamada de Tríplice Fronteira. Para identificar os limites de cada divisa, a fronteira é separada pelos rios Paraná e Iguaçu (LIMA, 2001). A área total do município é de aproximadamente 610,20 km², possui uma população estimada pelo IBGE em 2014 de 263.647 habitantes e uma densidade demográfica de 432,06 hab/km² (IPARDES, 2007). Possui clima subtropical úmido mesotérmico e se difere de outras regiões por possuir uma diferença de temperatura grande entre o inverno e o verão, chegando a 11Cº de amplitude. Consequente a isto, os verões possuem temperaturas extremamente quentes chegando a 40ºC e rigorosos invernos que podem chegar abaixo de zero (PMFI, 2011).

Figura 35: Mapa do Brasil e do Paraná. Fonte: PDMFI, 2006.


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4.2 HISTÓRICO DO LOCAL A região de Foz do Iguaçu foi descoberta pelo espanhol Álvar Nuñes Cabeza de Vaca em 1542, quando aportou em Santa Catarina em direção Assunção no Paraguai. Foi guiado pelos índios guaranis e foi o primeiro homem branco a colonizar a região que hoje é chamada de Cataratas do Iguaçu (LIMA, 2001). No entanto, a região ficou muitos anos ao esquecimento e apenas em 1881 D. Pedro II mandou “redescobrir” o Brasil. Os dois primeiros habitantes do lugar foi Pedro Martins da Silva e Manuel Gonzales. Em 1888 foi dado início a ocupação efetiva do lugar com a exploração da erva mate e madeira, juntamente com a criação da colônia militar pelo Sargento José Maria de Brito (PMFI, 2011). Em 1910 a colônia militar passou a condição de Vila Iguassu, em 1914 foi denominada de Município do Iguaçu, em 1917 foi elevado a Cidade de Iguaçu tendo o Coronel Jorge Schimmelpfeng como primeiro prefeito e somente em 1918 o município passa a ser chamado de Foz do Iguaçu (RISDEN, 1998). Foi na década de 70 que a cidade sofreu uma forte explosão no desenvolvimento econômico, político e social com a construção da Usina Hidroelétrica de Itaipu. Trabalhadores e seus familiares foram atraídos para a região devido a grande oferta de emprego e aproximadamente 40.000 operários mudaramse para o município, gerando assim um novo mercado comercial que fez com que o Brasil deixasse de ser agrícola e ingressasse no setor industrial (LIMA, 2001). 4.3 PERFIL SOCIO CULTURAL E SOCIOECONÔMICO Desde a sua criação, o município de Foz do Iguaçu caracteriza-se pelos quatro ciclos econômicos que passou até a atualidade. O primeiro foi o da extração da madeira e o cultivo da erva-mate, que possibilitou o desenvolvimento de um pequeno comércio e das primeiras propriedades rurais que durou de 1870 a 1970. Posteriormente iniciou-se o ciclo de Itaipu, que se baseia na construção da Hidroelétrica de Itaipu juntamente com a migração de trabalhadores e aumento da população em até 385%. Consequentemente, os investimentos em infraestrutura urbana e a procura por comércio e estabilidade cresceram significativamente no período de 1970 a 1980 (PMFI, 2011).


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A partir de 1980 estabeleceu-se o ciclo de exportação e turismo de compras devido à criação da Ponte da Amizade entre Brasil e Paraguai. Pessoas de todas as regiões passaram a vir a Foz do Iguaçu para fazer compras no país vizinho, movimentando assim a economia local nos mais diversos setores, dentre eles, hotéis, restaurantes, agência de turismo e outras. Outra característica deste ciclo foi o comércio de vendas de produtos alimentícios e de vestuário para o Paraguai, que sofreu carência nestes quesitos e estabeleceu novas trocas comerciais até 1995. Por fim, se iniciou o ciclo do turismo, comércio e eventos que dura até hoje. Este ciclo se iniciou devido à criação da igualdade de impostos e maior controle alfandegário, diminuindo o fluxo de compras e aumentando o desemprego nas duas cidades fronteiriças. O município brasileiro se aproveitou da situação e desenvolveu o comércio de turismo nos seus variados atrativos para passeio (PMFI, 2011). Toda essa transformação econômica gerou uma mudança social e se estabeleceu na cidade pessoas das mais diversas etnias, entre elas, brasileiros, paraguaios, libaneses, argentinas e outras 81 etnias que vivem e trabalham na região (LICHACOVSKI, 2014). Os principais pontos turísticos são as Cataratas do Iguaçu e a Usina Hidrelétrica de Itaipu que atraem milhares de turistas anualmente, ficando em segundo lugar nos destinos mais procurados no Brasil. Outra peculiaridade do município é as diversas instituições estudantis, principalmente as privadas, que estão instaladas na região (UNILA, 2015). A cidade com mais de 263 mil habitantes possui segundo a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, predominância da população entre as idades de 25 a 44 anos, a maioria não possui o ensino fundamental e médio completos (PMFI, 2011). 4.4 VOCAÇÃO Segundo a Universidade Federal de Integração Latino-Americana (2015), a cidade de Foz do Iguaçu possui uma localização importante no MERCOSUL, além das características turísticas e econômicas, disponibilizando desde aeroporto até a infraestrutura hoteleira, faltava na cidade um complemento que a auxiliasse a dar um salto no desenvolvimento, e isso foi gerado com a inauguração da mesma. Outro setor em fase de expansão é o das construções imobiliárias, na qual cresce conforme estudantes e professores migram para a cidade. Mais setorizada


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na região norte, a área universitária que abriga a Unioeste, Uniamérica, Parque Tecnológico de Itaipu e a UNILA dobrou os preços dos terrenos e dos imóveis devido a grande procura de moradias estudantis (PARO, 2010). Com base nas informações da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu (2011), o município conta com 171 escolas municipais, estaduais e entidades filantrópicas, além de oito instituições de ensino superior conforme mostra as Figuras 34 e 35.

Quadro 01: Escolas de Foz do Iguaçu. Fonte: PMFI, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

Quadro 02: Instituições de ensino superior de Foz do Iguaçu. Fonte: PMFI, 2011,

Com o surgimento de novos cursos de graduação e pós-graduação nas diversas instituições de ensino, alunos brasileiros, estrangeiros e a própria população procuram a cidade para desenvolvimento educacional. Isso demonstra a possibilidade de um novo ciclo econômica voltado para o polo universitário nos próximos anos (UNILA, 2015). 4.5 RESULTADOS DA PESQUISA A pesquisa foi estabelecida através de uma entrevista com a bibliotecária Maria Helena da Silva e um questionário que foi aplicado a 100 pessoas, sendo elas, 50 para usuários da Biblioteca Pública de Foz do Iguaçu e 50 para moradores em geral. Foi realizada também uma visita técnica na Biblioteca Pública do município e capturadas algumas fotografias para auxiliar na análise visual. 4.5.1 Entrevista

4.5.1.2 Entrevista com a Bibliotecária A entrevista ocorreu na Biblioteca Pública na data de 27 de abril de 2015 com a bibliotecária Maria Helena da Silva, realizada juntamente com a visita técnica,


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na qual a responsável respondeu as perguntas de forma oral e as respostas sendo gravadas e redigidas, conforme Apêndice A. O objetivo principal deste estudo foi de analisar como está o funcionamento e as condições do atual prédio. Questionada sobre a situação da educação e da cultura, Maria afirma que os eventos e incentivos para tais finalidades já foram melhores. Atualmente ocorre a Feira do Livro anualmente, porém, quando existiam maiores investimentos, eram realizadas visitas guiadas para crianças, leituras em grupo para contação de histórias e entre outras. Atualmente a biblioteca está com aproximadamente 10 funcionários, porém, ela acredita que ainda faltam funcionários para que a instituição funcione melhor, como por exemplo, a sala de restauro, que antes possuía funcionário e agora não mais, estando desativada e servindo como depósito. A bibliotecária faz crítica à edificação que está muito antiga e sem possibilidades de reforma e ampliação, conduzindo as consequências nos ambientes que não podem ser adaptados conforme as necessidades. Por esse motivo, as maiores reclamações são de ambientes dinâmicos, de atividades extras além de apenas leitura e da falta de determinados livros. Em relação o espaço físico, a bibliotecária opina que deveria ser ampliado o acervo, o setor dos funcionários, sala para contos, voltar a existir sala de restauros e espaço adequado para os equipamentos de informática para deficientes visuais que atualmente estão no depósito por falta de lugar. Os principais usuários da biblioteca são estudantes em busca de livros para trabalhos escolares e universitários para empréstimo domiciliar. Não são realizados serviços terceirizados, apenas o poder público que mantem a edificação. 4.5.2 Questionário A seguir serão apresentados os resultados do questionário (Apêndice B), aplicados no mês de março e abril com 100 pessoas, entre elas estudantes, usuários da biblioteca e entre outros habitantes do município de Foz do Iguaçu. Nos Gráficos, 01, 02, 03, 04 e 05 foram contabilizadas as respostas dos 50 questionários aplicados para moradores em geral e 50 para usuários da biblioteca. O Gráfico 01 e 02 mostra que a grande maioria dos respondentes, sejam eles moradores ou usuários pertencem ao sexo feminino.


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Gráfico 01: Gênero dos moradores. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Gráfico 02: Gênero dos usuários da biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.

De acordo com o Gráfico 03 e 04, a faixa etária predominante dos moradores e usuários da biblioteca é de 14 aos 23 anos e de 23 a 32 anos.

Gráfico 03: Faixa etária dos moradores. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Gráfico 04: Faixa etária dos usuários da biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Os Gráficos 05 e 06 apontam que a maioria das pessoas gostam de ler em seu cotidiano.

Gráfico 05: Moradores que gostam de ler. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Gráfico 06: Usuários que gostam de ler. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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Já o Gráfico 07 mostra o que os moradores e usuários da biblioteca mais gostam de ler, sendo os moradores a opção revistas e os usuários revistas, jornais e livros de ficção.

Gráfico 07: O que mais gostam de ler. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Perguntados sobre a frequência que visitam ou utilizam a biblioteca pública, entre os moradores a maioria nunca frequentou ou vai aproximadamente uma vez ao ano. Entre os 50 respondentes, nenhum morador vai à biblioteca todos os dias (Gráfico 08). Já entre os usuários da biblioteca as questões mais respondidas com 42% e 14% foram que utilizam uma vez ao ano e aproximadamente uma vez por semana (Gráfico 09).

Gráfico 08: Frequência que os moradores vão a biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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Gráfico 09: Frequência que os usuários vão a biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Devido o fato de 23 moradores nunca terem frequentado a biblioteca, não estavam aptos a responder as últimas perguntas, sendo assim, no Gráfico 10 foram contabilizados apenas 27 respondentes moradores e os 50 respondentes usuários. Como mostra o Gráfico 10, a maioria dos moradores utilizam a biblioteca para realização de trabalhos escolares e empréstimos de livros. Já os usuários a utilizam para empréstimos de livros e leitura no local.

Gráfico 10: As principais atividades desenvolvidas na biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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No Gráfico 11 e 12 os moradores e usuários deram uma nota de 0 a 5 a alguns quesitos referentes à infraestrutura, materiais e serviços oferecidos. O Gráfico 11 mostra o resultado dos 27 moradores respondentes que, em média, pontuaram as notas 2 e 3 as mais assinaladas.

Gráfico 11: Notas dadas pelos moradores referente a biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Já no Gráfico 12, entre os 50 usuários da biblioteca que responderam ao questionário, a grande maioria deu nota 3.

Gráfico 12: Notas dadas pelos usuários referente a biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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4.5.3 Visita Técnica A Biblioteca Municipal de Foz do Iguaçu, denominada Biblioteca Pública Elfrida Engel Nunes Rios, está localizada no antigo Fórum da Justiça, na Rua Benjamin Constant, 62 – Centro, esquina com a Avenida Jorge Schimmelpfeng. Atualmente esta instalada juntamente com o prédio sede da Fundação Cultural do Município e com a Biblioteca Infanto-Juvenil e a Biblioteca Especializada de Turismo, que foram adaptadas mais tardiamente. Seu horário de funcionamento é da segunda à sexta-feira, de 8h a 14:00h. O prédio possui dois pavimentos na qual seu pé direito é relativamente alto. O pavimento térreo é exclusivamente da biblioteca e o segundo pavimento da Fundação Cultural. O acesso principal da edificação se dá na Rua Benjamin Constant e serve tanto para crianças, adultos e funcionários. O hall de entrada é dividido em três alas, à esquerda fica localizada uma recepção para empréstimo e devolução, a Biblioteca Especializada do Turismo, a Biblioteca Infanto-Juvenil, depósito de livros, sala técnica juntamente com a sala da bibliotecária, videoteca e sanitários. Logo à frente estão localizadas as escadas que, subindo para o pavimento superior dá acesso a Fundação Cultural e, descendo localiza-se sanitários de uso comum e sala de cartão ponto. À direita a biblioteca esta equipada com todo o acervo geral (Figura 36).

Figura 36: Organograma da atual Biblioteca Pública de Foz do Iguaçu. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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Possui poucos funcionários e algumas atividades antes exercidas como a restauração dos livros hoje já não é mais realizada devido à carência de pessoal. Possui grandes janelas, porém, a maioria encontra-se fechada e com venezianas devido à insolação, desta forma, utilizam lâmpadas fluorescentes durante a manhã inteira para suprir as necessidades. Possui também duas malhas de pilares, uma com pilares de 55cm de largura, com dois metros de vão. Outra malha possui 25cm de largura com vãos de três a quatro metros (Figura 37 e 38).

Figura 37: Circulação principal da biblioteca. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 38: Sala de leitura infanto-juvenil. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Por Foz do Iguaçu se tratar de uma cidade em desenvolvimento que atrai diversos tipos de pessoas, o espaço físico da biblioteca é consideravelmente pequeno, dividido em várias salas de leitura, porém, todas pequenas e organizadas de forma compacta. Em relação a acessibilidade, a biblioteca esta equipada com rampas móveis improvisadas de material metálico (Figura 39). Alguns ambientes estão locados de forma inadequada, como a copa que possui o acesso diretamente à circulação dos usuários. Outros ambientes como o sanitário de uso comum feminino e masculino localizado no hall, atendem bem o fluxo das pessoas, porém, em relação à quantidade, há necessidade de mais conjunto de sanitários (Figura 40).


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Figura 39: Acesso a biblioteca pública. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 40: Hall de entrada. Fonte: Acervo do autor, 2015.

4.6 INTERPRETAÇÃO DOS DADOS A partir da análise dos dados obtidos na entrevista, questionário e a visita técnica, fica evidente a importância da implantação de uma nova Biblioteca Municipal em Foz do Iguaçu para fomentar a cultura, o interesse das pessoas e o hábito da leitura. Sobre os questionários aplicados para 50 moradores em geral e 50 usuários da biblioteca, observa-se que entre os 50 moradores respondentes, metade deles já frequentou alguma vez a estrutura física da atual biblioteca e que a mesma não atende a demanda de usuários que buscam este espaço para o conhecimento. A outra metade não conhece à biblioteca e alegam a ausência de interesse devido à falta de incentivo e de divulgação de serviços como cultura e lazer, e não apenas leitura. Entre os respondentes usuários da biblioteca, grande maioria a frequenta por necessidades momentâneas, como a busca por livros para trabalhos escolares. O hábito de usufruir a biblioteca pelo lazer não é uma questão muito utilizada, isto porque as pessoas alegaram a distância do local, o horário de funcionamento e a falta de dinamismo nos ambientes. Segundo os questionários, 62% das pessoas que frequentam a biblioteca possuem de 14 a 23 anos, e 24% possuem de 23 a 32 anos. Esses resultados apontam para um alvo maior entre estudantes, que devido o crescente aumento das universidades e cursos de graduação oferecidos na cidade, tendem a buscar por locais de leitura e estudos para incrementar sua formação.


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Sobre as notas de 0 a 5 que os moradores analisaram, observa-se que em média, a nota 2 foi a mais pontuada entre todos os quesitos. Entretanto, alguns itens como as condições gerais do prédio ficou empatado entre as notas 1, 2 e 3. O item relacionado aos eventos culturais e de lazer que a biblioteca oferece disparou com as notas 1 e 0. Quanto as avaliações feitas pelos usuários, em média a nota 3 foi a mais assinalada entre todos os itens, no entanto, referente aos eventos culturais e de lazer, a nota 1 foi a mais apontada. Com isso, a necessidade de uma nova biblioteca com estrutura e serviços modernos e inovadores mudará a imagem dos moradores e usuários perante a real função da biblioteca. Na ultima pergunta aberta, sobre alguma crítica, reclamação ou elogio, algumas pessoas sugeriram pontos em comum, como a presença de espaços para café, artes, espaços abertos e dinâmicos, entre outros. Citam também uma maior divulgação e uma melhora na fachada e no espaço físico, para atrair visualmente quem passa por lá. Com a visita técnica foi observado o espaço atual e a necessidade de ampliação para comportar todos os espaços citados. Notou-se a dimensão do projeto, o sistema estrutural de vigas e pilares, atenção para a iluminação, o tamanho dos ambientes em relação às estantes, as mesas e a circulação mínima necessária para que as pessoas sintam-se cômodos e confortáveis dentro da edificação. Foi visualizada também a indispensabilidade de uma maior quantidade de estacionamentos e um melhor fluxo entre os serviços para funcionários e o público. 4.7 CONSIDERAÇÃO SOBRE A VIABILIDADE A implantação de uma nova biblioteca em Foz do Iguaçu torna-se viável em vista

as

inúmeras

considerações

levantadas

nas

pesquisas

bibliográficas,

entrevistas e análises da população pelos questionários. Tomando como princípio o fato da cidade possuir a atual biblioteca instalada em um local impróprio e antigo construída na época para outras finalidades, muitos moradores criticaram-na por não ser atrativa visualmente por quem passa pelos arredores. Poucas são as pessoas que possuem o hábito de frequenta-la, preferindo usar a biblioteca da escola, universidade e/ou procurar por informações na internet. Isso faz com que haja uma falta de interação e de incentivo para a realização de


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melhorias em lugares que oferece este tipo de serviço. Propor uma biblioteca estrategicamente bem localizada, de fácil acesso e de grande riqueza arquitetônica é de grande importância para os turistas, moradores, e estudantes. Outro fator social que aponta para uma a viabilidade de uma nova biblioteca é a vocação que o município possui. Além do comércio e turismo, ela também vem demonstrando

possuir grande capacidade

para

caracterizar-se

como polo

universitário, isso devido à implantação de novas universidades e instituições de ensino federais, estaduais e particulares, que atraem estudantes de diversos locais para morar e estudar na cidade. Através das pesquisas bibliográficas, entende-se que o conhecimento é adquirido pelos estudos e experiências de vida, ligando as pessoas que buscam o conhecimento e o serviço que oferece o conhecimento, assim como a cultura é um bem intelectual que o homem assimila. Entre os diversos tipos de biblioteca existentes, a biblioteca pública se enquadra na melhor instituição para oferecer tais funções acima citadas, englobando todos os acervos, informatização e eventos culturais. Conforme visita técnica, a Biblioteca Pública de Foz do Iguaçu enquadrase nas atividades acima citadas, entretanto, devido a edificação ser antiga, a possibilidade de reforma e ampliação não torna-se viável. A implantação de uma nova edificação voltada a atender o interesse de toda a população, que comporte os espaços adequados para o acervo e as demais atividades como local para contação de histórias, artes, leitura em grupo infantil, auditório, cafeteria, espaço de lazer e descanso incentivaria os pais levarem seus filhos, os estudantes a frequenta-la, os turistas a visita-la e os moradores a tornar o hábito de atividades culturais como hobby no dia a dia. Com base nas informações, análises e dados coletados, é possível afirmar que o município de Foz do Iguaçu necessita uma nova Biblioteca Pública, com sede própria, localização adequada e com atividades que atraia a comunidade e fomente a cultura local.


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5 ESTUDO DO OBJETO

5.1 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TERRENO Analisando as necessidades dos moradores e tendo conhecimento das principais características para implantação de uma Biblioteca Pública em Foz do Iguaçu, chegou-se a ideia de que o local que melhor se enquadra para atender toda a cidade pertence à área central, localizada no terreno ao lado do Terminal de Transportes Urbanos – TTU, na qual possibilita que moradores, turistas, visitantes e estudantes de todas as regiões do município possam ter acesso fácil e rápido a nova biblioteca. Em relação às atuais condições, o local está desocupado e ausente de qualquer construção. Possui como ponto favorável pertencer a uma ZM – Zona mista, permitindo assim o uso da edificação pública nesta região. Disponibiliza de infraestrutura suficiente para abrigar a nova Biblioteca Pública, além de aludir uma reformulação na paisagem urbana. Situado em um ponto estratégico e de grande fluxo de pessoas e veículos, também está estabelecido em uma das avenidas que liga os diversos bairros ao centro da cidade, originando assim uma forte potencialidade em tornar a nova Biblioteca Pública um novo ponto de encontro e de referência, fomentando assim a influencia cultural, educacional e social. 5.2 LOCALIZAÇÃO DO TERRENO O terreno escolhido para a implantação da nova Biblioteca Pública encontrase na quadra circundada pela Avenida Juscelino Kubitschek, Avenida República Argentina, com a Rua Tarobá e com a Travessa Luís Gama, numeração predial 1259 pertencente ao lote 0461, quadrante 10, quadrícula 01, setor 29, quadra 04 – região central, no Loteamento Renato Festugato, na cidade de Foz do Iguaçu, PR, conforme Figura 41.


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Figura 41: Mapa de Foz do Iguaçu, com inserção do terreno escolhido para implantação da nova Biblioteca Pública. Fonte: Google Maps, 2015 b, adaptado pelo autor, 2015.

Nas Figuras 42 e 43 se pode observar como o terreno esta inserido na cidade por imagens aéreas via satélite.

Figura 42: Terreno escolhido. Vista superior da Avenida Juscelino Kubitschek. Fonte: Google Earth, 2014, adaptado pelo autor, 2015.

Figura 43: Terreno escolhido. Vista superior da Avenida República Argentina. Fonte: Google Earth, 2014, adaptado pelo autor, 2015.

Para que seja possível implantação da Biblioteca Pública neste local, faz-se necessária uma análise nos parâmetros construtivos de uso e ocupação do solo que conforme a Lei Complementar nº 124/2007 estabelece alguns critérios mínimos a serem

tomados,

como

por

exemplo:

taxa

de

ocupação,

coeficiente

de

aproveitamento, taxa de permeabilidade, altura dos gabaritos e seus respectivos recuos – frontal lateral e superior. Outro ponto que a lei propõe são as diversas


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zonas nas quais a cidade foi dividida e estabelecem quais são os usos que cada área pode pertencer. Conforme a Lei Complementar nº 124/2007, o terreno selecionado situa-se em uma ZM – Zona Mista e é definida como: Zona Mista: “Zonas Mistas são áreas de alta densidade de uso, onde as atividades residenciais, comerciais e de serviços podem se desenvolver conjuntamente, em edifícios de função mista;” (BRASIL, LEI COMPLEMENTAR Nº 124, de 20/07/2007, p. 3) “Os diferentes tipos de zonas comerciais e mistas visam a compartilhar a implantação destas atividades e usos complementares, com a infraestrutura e sistema viário existente, respeitar a vocação do lugar, estimulando a implantação dos diferentes tipos de comércio e serviços em locais cujo grau de adequabilidade seja mais aceitáve. (BRASIL, LEI COMPLEMENTAR Nº 124, de 20/07/2007, p.10)

Os critérios e parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo que deverão ser seguidos para a elaboração do projeto foram definidos pela legislação municipal, sendo ela o Código de Obras e a Guia Amarela, retirada na data de 19/05/2015, que estabelece os limites e as observações necessárias que se aplicam a uma ZM – Zona Mista (Quadro 03).

Lote Mínimo Testada Mínima Recuo Frontal Recuo Fundos

Recuo Lateral

Quantidade 360,00 12,00 3,00

LIMITES Unid. medida Observações m² m m Habitação unifamiliar (3,00) demais facultado Construção até 02 pavimentos, facultado, com abertura 2,00m. Acima de 02 pavimentos, 4,00m. Permitida a construção nos fundos do lote desde que não ultrapasse a altura de 5,50m (incluindo o telhado). Construção até 2 pavimentos, facultado, com abertura 1,50m. Acima de 2 pavimentos, 2,00m soma 5,00. 70% (térreo + 1), 50% (outros)

Taxa de ocupação Coeficiente de 9,40 aproveitamento Taxa de 7,50 % permeabilidade Altura máxima de 18,00 Pavimentos pavimentos Quadro 03: Limites – Zona Mista de Foz do Iguaçu. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

Através do Mapa de Zoneamento do município e da análise feita com um raio de 1000 metros em relação ao terreno escolhido, observa-se que o mesmo está


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inserido em uma região com sete zonas diferentes (Figura 44), sendo que quatro delas influencia diretamente no fluxo de pessoas que frequentam o local, podendo citar: ZT3 - Zona Turística 3, ZR4 - Zona residencial de alta densidade, ZC - Zona comercial e ZCC – Zona comercial central.

Figura 44: Mapa parcial do Zoneamento de Foz do Iguaçu com raio de 1000 metros em relação ao terreno escolhido. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

São através destas diferentes zonas que o município estabelece quais serão os usos permitidos, a altura máxima dos edifícios e ocasionalmente abrindo exceções conforme as necessidades. 5.3 ENTORNO IMEDIATO Analisando os usos das edificações do entorno, bem como onde estão inseridas em relação ao terreno, observa-se que a região possui um embasamento favorável quanto aos usos, sendo que ao norte, confronta com a Travessa Luís Gama – via utilizada apenas por comerciais ambulantes e de pouco fluxo, juntamente com o Terminal de Transportes Urbanos – TTU, situados em Zona Mista. Logo acima separando esta zona, localiza-se o Loteamento Renato Festugato que pertence a ZR4, setor residencial de alta densidade. Ao sul o terreno confronta-se com a Avenida República Argentina – grande fluxo de veículos e pedestres, na qual pertence à Zona Mista e esta equipada com uma ampla rede hoteleira. Ainda ao sul, faz divisa com a ZCC – Zona Comercial Central, local este onde se encontra o corredor comercial varejista e de serviço do município. A leste confronta com a


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Avenida Juscelino Kubistchek – principal via de acesso do transporte público e pedestres ao TTU e o 34º Batalhão de Infantaria Motorizada. Na direção oeste confronta com a Rua Tarobá – intenso fluxo de veículos e de ônibus que saem do TTU, juntamente com Bosque Guarani, atrativo turístico e de lazer de Foz do Iguaçu (Figura 45).

Figura 45: Indicação do Entorno Imediato ao terreno escolhido. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

Conforme o mapa da Figura 45, quatro vistas são as principais que rodeiam o terreno, como se pode ver nas Figuras 46, 47, 48 e 49 com as setas coloridas.

Figura 46: Vista do TTU sentido o terreno. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 47: Vista da República Argentina. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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Figura 48: Vista da Rua Tarobá no terreno. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 49: Vista Travessa Luís Gama. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Como destacado no mapa da Figura 45, alguns lugares como escolas, hospital e outros foram marcados devido estarem próximos ao entorno do terreno, como se mostra nas Figuras 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56 e 57.

2 Figura 50: Terminal de Transporte Urbano. Fonte: Acervo do autor, 2015.

3 Figura 51: Super Muffato. Fonte: Acervo do autor, 2015.

4 Figura 52: 34 Batalhão. Fonte: Acervo do autor, 2015.

5 Figura 53: Avenida Brasil. Fonte: Acervo do autor, 2015.


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6 Figura 54: Escola Carrosel. Fonte: Acervo do autor, 2015.

7 Figura 55: Colégio Adventista. Fonte: Acervo do autor, 2015.

8 Figura 56: Bosque Guarani. Fonte: Acervo do autor, 2015.

9 Figura 57: Hospital Unimed. Fonte: Acervo do autor, 2015.

5.3.1 Região de Influência Tomando como base os objetivos que buscam ser alcançados visando proporcionar a Foz do Iguaçu uma nova Biblioteca Pública que contemple espaços de cultura, lazer e educação de maneira dinâmica e recreativa, a implantação da mesma visa oferecer um novo ponto de referência para os moradores, turistas em geral, bem como estudantes que migram para a cidade em busca de qualificação estudantil. Por se tratar de uma edificação pública, qualquer pessoa poderá acessa-la e usufruir dos seus serviços, sem distinção de classe social, idade, religião, gênero e outros. Pela obra atender a todos os públicos e estar localizada em uma região onde possui grande fluxo de diversidade de pessoas, é evidente que acarretará no aumento populacional da região e da cidade tornando-a mais rica culturalmente.


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5.3.2 Sistema viário circundante O sistema viário estudado corresponde aos que dão acesso ao terreno, assim como também um entorno geral para analisar os fluxos de chegada ao local. Por estar localizado no ponto central da cidade, as vias de seu entorno são as responsáveis por organizar e direcionar o trânsito até o mesmo. Confrontante com o Terminal de Transportes Urbanos – TTU, o fluxo de veículos particulares, de transporte público e de pedestres é intenso, entretanto, o terreno é circundado por quatro vias, sendo elas: duas estruturais para os acessos principais, na qual corresponde a Avenida Juscelino Kubistchek que liga a região norte/sul e outra a Avenida República Argentina que liga a região leste/oeste. Os outros dois acessos secundários tratam-se de vias locais de menor tráfego que auxiliam na organização e no acesso as zonas do entorno (Figura 58).

Figura 58: Sistema viário completo e ampliado do entorno ao terreno. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

5.3.3 Equipamentos Urbanos e Infraestrutura Junto ao terreno pode-se identificar como equipamentos urbano o atual Terminal de Transportes Urbano, bem como outros pertencentes ao entorno, sendo elas o Colégio Carrosel, Colégio Adventista, Bosque Guarani, Hospital Unimed e o


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Super Muffato, conforme mostra o mapa da Figura 45 e as Figuras 50, 51, 52, 53, 54 e 55, 56 e 57. Em relação ao mobiliário urbano, observou-se um ponto de ônibus coberto na Avenida Juscelino Kubistchek e outro na Travessa Luís Gama juntamente com um telefone público (Figura 59 e 60). Verificou-se também a inexistência de bancos para descanso. A iluminação pública ainda na Avenida Juscelino Kubistchek esta instalada ao lado do 34º Batalhão de Infantaria Motorizada e no canteiro central (Figura 61). Na demais vias do entorno a iluminação esta instalada apenas nas faixas de serviço ao redor do terreno (Figura 62).

Figura 59: Ponto de ônibus na Av. Juscelino Kubitschek. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 60: Ponto de ônibus e telefone público na Travessa Luís Gama. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 61: Postes de iluminação - canteiro. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 62: Postes de iluminação - lado direito. Fonte: Acervo do autor, 2015.

As calçadas - exceto a da Travessa Luís Gama, estão de acordo com o padrão prefeitura em paver e piso tátil para portadores de necessidades, como também estão rodeadas com vegetações de grande porte, colaborando com o conforto térmico.


5.4 CARACTERÍSTICA DO TERRENO O terreno estabelecido para implantação da nova Biblioteca Pública possui aproximadamente 12.818m² (Figura 63), encontra-se sem uso urbano, possuindo em seu interior apenas outdoors, além de estar murado em seus quatros lados. Foi através da visita ao local possível avaliar as características do terreno: orientação solar, ventos, topografia, vegetação, construções existentes e o solo.

Figura 63: Indicação de fotos do terreno escolhido. Fonte: Google Earth, 2014, adaptado pelo autor, 2015.

Na Figura 64 estão registradas as fotos tiradas do interior do terreno sem os muros.

Figura 64: Indicação de fotos do terreno escolhido. Fonte: Acervo do autor, 2015.


5.4.1 Orientação Solar Conforme se pode ver na Figura 63, a testada do terreno localizada na Avenida República Argentina onde possui maior amplitude esta voltada a sul, suas laterais com menor profundidade a leste e oeste e seu fundo para o norte. Com a pesquisa em campo foi possível analisar que em relação ao seu entorno, as orientações sul e oeste possuem elementos de grande porte que influenciam na incidência solar no terreno, sendo que ao sul possui edificações hoteleiras de altos gabaritos e a oeste o Bosque Guarani com sua gama de vegetação auxiliando no conforto térmico. Já as orientações norte e leste não possuem obstáculos que impeçam diretamente a incidência do sol. Sabe-se que no hemisfério sul, o nascer do sul acontece ao leste e se põe a oeste. No terreno escolhido, essas fachadas encontram-se na Avenida Juscelino Kubistchek - Leste, e na Rua Tarobá - Oeste (Figura 65).

Figura 65: Indicação de fotos do terreno escolhido. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

Na Figura 66 e 67 se pode observar como as sombras se comportam de maneira diferente no terreno conforme as datas do ano. Para o solstício de verão, a data marcada foi 21 de dezembro, para o solstício de inverno 21 de junho, para o equinócio de outono 21 de março e para o equinócio da primavera 22 de setembro. O estudo foi feito em dois horários do dia, as 9hr e a 16:00hr.


Figura 66: Solstícios de verão e inverno quanto às sombras geradas. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Na Figura 66 nota-se a grande diferença da projeção das sombras que a edificação faz no terreno, principalmente nos solstício de inverno. Já na figura 67 a diferença encontrada é mais atenua.

Figura 67: Equinócios de outono e primavera quanto as sombras geradas. Fonte: Acervo do autor, 2015.


5.4.2 Ventos Predominantes Segundo dados da Windfinder (2015), os ventos predominantes na cidade de Foz do Iguaçu vem da direção leste e sua velocidade média é entre 7 e 9 km, como se pode ver na Figura 68.

Figura 68: Direcionamento e velocidade média anual dos ventos. Fonte: Windfinder, 2015.

Estas informações foram coletadas a partir de observações feitas no período de agosto de 2011 até abril de 2015. Com base nisso, foram realizadas análises gráficas em relação a incidência dos ventos em variadas direções (Figura 69).

Figura 69: Incidência de ventos dominantes. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.


Com 15,80%, a região leste ganha com a predominância dos ventos, ficando em segundo e terceiro lugar norte e sul. A região de menor média é a oeste com 2,40% e noroeste a 3,10%. 5.4.3 Topografia

As condições atuais da topografia do terreno não se encontram como original, isto porque há anos atrás foram realizadas escavações e modificadas suas curvas. Devido a isto, o terreno é um grande buraco, com desníveis que variam conforma a direção. Conforme Figura 70, nota-se que ao leste há uma predominância na quantidade de curvas, fazendo com que haja um grande talude de aproximadamente seis metros. Já ao norte e ao sul, o desnível chega até quatro metros e vai diminuindo e se nivelando a Rua Tarobá. Grande parte do terreno encontra-se no nível 176 bem como partes da Rua Tarobá com a Avenida Republica Argentina, deixando assim a área nivelada com o arruamento. O terreno começa no nível mais baixo e chega até o nível 182 no sentido sudoeste a nordeste.

Figura 70: Curvas de níveis. Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu, 2011, adaptado pelo autor, 2015.

5.4.4 Edificações Existentes


Em relação o perímetro do lote, em seu interior o terreno encontra-se baldio e sem quaisquer construções. Entretanto, analisando o seu entorno imediato, foi verificado diversos quiosques de vendedores ambulantes situados na calçada da Travessa Luís Gama e um ponto de taxi na Avenida República Argentina marcados em amarelo na Figura 71.

Figura 71: Edificações existentes. Fonte: Google Earth, 2014, adaptado pelo autor, 2015

Figura 72: Quiosques na calçada. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 73: Ponto de ônibus na calçada. Fonte: Acervo do autor, 2015.


Conforme as Figuras 72 e 73, correspondentes à faixa amarela marcada na Figura 68, foram analisadas que tais edificações encontram-se irregulares e utilizando áreas não permitidas por lei. 5.4.5 Vegetação Existente O terreno é completamente ocupado por vegetação rasteira, possuindo principalmente nos arredores próximos aos muros algumas árvores de médio e grande porte (Figura 74).

Figura 74: Vegetações existentes. Fonte: Google Earth, 2014, adaptado pelo autor, 2015.


6 DIRETRIZES PROJETUAIS

6.1 CONCEITUAÇÃO

As bibliotecas sempre remeteram a função de espalhar o conhecimento, sendo que no passado sua imagem era de um depósito de livros onde imperava o silêncio e a monotonia na qual o bibliotecário servia como protetor desta condição. Juntamente com a evolução humana, as tecnologias e formas de obtenção do conhecimento avançaram de modo a transformar a concepção das atuais bibliotecas. E-books, áudio livros, CD-ROMs, vídeos em 3D são dispositivos a serem incrementadas a fim de adaptar a modernidade junto aos acervos históricos impressos, dando as novas bibliotecas o conceito de disseminar tais informações de maneira eficiente e tecnológica. O conceito para uma nova biblioteca pública em Foz do Iguaçu parte da ideia de que a biblioteca é a instituição central – núcleo, de um município responsável por disseminar o conhecimento para a população, função essa semelhante ao cérebro, centro da inteligência e do aprendizado que armazena e distribui tudo o que foi adquirido ao longo da vida. Unindo os dois sujeitos (biblioteca + cérebro), tem-se a resultando de um edifício inteligente, na qual a expressão edifício deriva do termo biblioteca, e a expressão inteligente do termo cérebro. Um edifício inteligente tem como desempenho oferecer conforto, segurança e economia, aplicando a edificação processos e tecnologias modernas e eficazes para satisfazer as necessidades dos usuários, colaborando também com o meio ambiente. A arquitetura que utiliza de novas tecnologias, sendo elas na forma construtiva e materiais tem como premissa a arquitetura pós-moderna com a vertente high tech, que aborda a utilização de diversos estilos do passado reincorporando de maneira moderna. Estas características, que levam ao edifício leveza com utilização do ferro e vidro, promovendo ambientes abertos livres de estrutura serão utilizadas como composição formal, bem como em elementos arquitetônicos de fachada, na organização funcional da planta e nos materiais a serem aplicados.


Segundo Malard (2006), o high tech em questões conceituais se aproxima bastante do modernismo, movimento este que aplica os elementos retilíneos, voltados ao funcionalismo. Ching (2002) afirma estes elementos sejam eles verticais ou horizontais determinem a forma através da configuração que é colocado tais volumes. Esses volumes voltados ao cubo sofrem transformações de adições e subtrações que, dependendo da quantidade do processo utilizado, a forma pode conservar sua identidade inicial. Ching (2002) também descreve a forma radial como formas lineares que se estendem de dentro para fora a partir de um núcleo. Essa definição também se aplica ao cérebro humano, nas quais os neurônios e suas sinapses assemelham-se a esta concepção (Figura 75). Este é um conceito teórico que no projeto, será aplicado na forma de compartilhamento de dados virtuais de forma radial (Figura 76). Em relação ao aspecto físico e formal, a edificação biblioteca terá forma centralizada, na qual ela será o núcleo que disseminara o conhecimento e o acesso remoto a rede eletrônica em pequenos Hot Spots ou quiosques distribuídos no terreno (Figura 77).

Figura 75: Croqui do conceito arquitetônico. Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.

Figura 76: Croqui do conceito arquitetônico. Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.


Figura 77: Croqui do conceito arquitetônico. Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.

6.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa foi elaborado com base nas pesquisas realizadas referentes às necessidades que o município possui e quanto as atuais condições da biblioteca pública do espaço físico e da quantidade de exemplares do acervo. O programa de necessidades será dividido em cinco setores, podendo citar: social, administrativo e de apoio, serviço, acervo adulto e acervo infanto-juvenil. SETOR SOCIAL Quantidade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1

Ambiente Hall externo Hall interno Átrio Souveniers Cafeteria Vendas 01 Vendas 02 Foyers/Hall de entrada Antecâmara Sanitario Feminino 01 Sanitario Masculino 01 Sanitário PCD Auditório Livraria Oficina de aula de teatro Oficina de aula de pintura Oficina de aula de artesanato Oficina de aula de dança Sanitario Feminino com PCD 02 Sanitario Masculino com PCD 02 Área de Exposição Permanente

Área (m²) 190,06 138,52 292,26 37,02 220,63 10,31 26,6 99,23 13,68 30,05 28,52 3,6 315,89 186,97 44,61 58,98 43,28 54,97 30 30 292,73

Área Total (m²) 190,06 138,52 292,26 37,02 220,63 10,31 26,6 99,23 13,68 30,05 28,52 3,6 315,89 186,97 44,61 58,98 43,28 54,97 60 60 292,73


1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Área de Exposição Temporária Balcão de Informações Estar Jardim Interno Sacada Acervo em braile Área de leitura em braile Informática para braile Videoteca Área de redes/Descanso Acervo periódicos e revistas Área de estudos e pesquisa em grupo Xerox Empréstimo/Devolução Guarda Volume Estar/Espera Escada Elevador

255,21 12,56 130 30 257,64 110,63 119,12 35,27 38,71 153,88 102,13

255,21 12,56 130 30 257,64 110,63 119,12 35,27 38,71 153,88 102,13

137,22 19,24 18,5 18,13 33,21 24,2 4,11

137,22 19,24 18,5 18,13 33,21 24,2 4,11 3707,67 4634,58

TOTAL TOTAL + 25% Quadro 04: Programa de necessidades setor social. Fonte: Acervo do autor, 2015.

SETOR ADULTO Quantidade 1 1 1

Ambiente Acervo adulto Área leitura individual Espaço para leitura Área de estudo e pesquisa em 1 grupo 1 Informática 1 Circulações TOTAL TOTAL + 25% Quadro 05: Programa de necessidades setor adulto. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Área (m²) 440 40,9 181,5

Área Total (m²) 440 40,9 181,5

187,81 198,58 500

187,81 198,58 500 1548,79 1935,98

SETOR INFANTO JUVENIL Área Quantidade Ambiente (m²) 1 Acervo infanto juvenil e leitura 182,56 1 Informática 53,87 1 Brinquedoteca 69,15 1 Sala para contos 27,58 TOTAL TOTAL + 25% Quadro 06: Programa de necessidades setor infanto-juvenil. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Área Total (m²) 182,56 53,87 69,15 27,58 333,16 416,45


Quantidade 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

SETOR ADMINISTRATIVO E APOIO Área Ambiente (m²) 10,42 Recepção 41,26 Hall de espera 10,51 Sala de ADM 13,62 Sala de direção 14,18 Sala técnica de informática 37,17 Sala de reuniões 13,5 Sala da bibliotecária 15,54 Sala de restauro 5,26 Almoxarifado 4,02 DML 35,97 Sala de uso múltiplo 6,37 Depósito

TOTAL TOTAL + 25%

Área Total (m²) 10,42 41,26 10,51 13,62 14,18 37,17 13,5 15,54 5,26 4,02 35,97 6,37 207,82 259,77

Quadro 07: Programa de necessidades setor administrativo e apoio. Fonte: Acervo do autor, 2015. SETOR SERVIÇO Quantidade 1 1 1 3 2 3 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Ambiente Sala de áudio Preparo Despensa Sala técnica Ar condicionado Antecamara Camarim Lavabo Tranformador Gerador Cisterna e casa de bombas Conferencia Sanitário Feminino Funcionários Sanitário Masculino Funcionários Copa Funcionários DML Depósito Resíduos GLP Pátio de Serviço

Área (m²) 10,67 25,81 4,3 8,43 7,77 3,34 18,35 2,81 35 17,48 21,47 8,88 21,9 18,69 16,48 3,58 9,38 11,76 167,36

TOTAL TOTAL + 25%

Área Total (m²) 10,67 25,81 4,3 25,29 15,54 10,02 36,7 5,62 35 17,48 21,47 8,88 21,9 18,69 16,48 3,58 9,38 11,76 167,36 465,93 582,41

Quadro 08: Programa de necessidades setor de serviço. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Quantidad e 224

Ambiente Estacionamento visitantes

Área (m²) 25

Área Total (m²) 5.600


Estacionamento de funcionários 25 TOTAL TOTAL DE TODOS OS SETORES TOTAL DE TODOS OS SETORES + ESTACIONAMENTOS 35

875 6.475 7829,19 14304,19

Quadro 09: Programa de necessidades com área total de todos os setores. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Através do pré-dimensionamento realizado no programa de necessidades dos quadros 02, 03, 04, 05, 06 e 07 acima, observa-se que o projeto terá aproximadamente 7.800,00 m² de área edificada e mais 6.400,00 m² de estacionamentos, totalizando 14.300,00 m² divididos em três pavimentos: subsolo, térreo e primeiro pavimento. 6.3 ORGANOGRAMA O organograma mostra a distribuição dos ambientes conforme os setores nas quais foram divididos e seus respectivos acessos (Figuras 77, 78 e 79).

Figura 78: Organograma pavimento subsolo. Fonte: Acervo do autor, 2015.


Figura 77: Organograma pavimento tĂŠrreo. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 80: Organograma primeiro pavimento. Fonte: Acervo do autor, 2015.

6.4 FLUXOGRAMA O fluxograma mostra quais caminhos serão percorridos por cada setor: social, administrativo, serviço, acervo adulto e acervo infantil (Figuras 80, 81 e 82).


Figura 781: Fluxograma pavimento subsolo. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 792: Fluxograma pavimento tĂŠrreo. Fonte: Acervo do autor, 2015.


Figura 803: Fluxograma primeiro pavimento. Fonte: Acervo do autor, 2015.

6.5 ZONEAMENTO O zoneamento mostra em planta baixa a setorização no interior do terreno, levando em consideração os níveis, a insolação e outros (Figura 83, 84 e 85).

Figura 814: Zoneamento pavimento subsolo. Fonte: Acervo do autor, 2015.


Figura 825: Zoneamento pavimento tĂŠrreo. Fonte: Acervo do autor, 2015.

Figura 836: Zoneamento primeiro pavimento. Fonte: Acervo do autor, 2015.


CONCLUSÃO Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de coletar dados e informações para posteriormente analisa-los e aprofundar o conhecimento referente à biblioteca pública, desde seu surgimento até a trajetória de sua historia, a importância destas para a cultura e a disseminação do conhecimento para a população. Foi necessária realizar uma observação de como evoluiu os métodos de adquirir tais informações, desde o livro impresso até os digitais e como isto afetou as atuais bibliotecas. As

informações

adquiridas

através

das

pesquisas

bibliográficas

e

documentais permitiram um melhor entendimento da real função e importância da biblioteca pública em um município, assim como as pesquisas de campo serviram para demonstrar quais as necessidades e interesses da população de uma nova fonte de entretenimento ligado a cultura e educação. Em relação os correlatos estudados, dois destes são temáticos e serviram como base para melhor entendimento da funcionalidade e fluxos de uma biblioteca, o que se recomenda e o que deve-se evitar para melhor conforto dos usuários. Os outros dois correlatos são teóricos e mostraram quais as características físicas referentes à escola de arquitetura pós-moderna, high tech, as formas, materiais e detalhes construtivos, na qual possibilita propostas e soluções contemporâneas com novas tendências. Para a implantação do projeto, foi preciso estudar através de pesquisas documentais o histórico e o perfil da cidade, desde suas características econômicas, sociais, de educação, topografia, bem como as legislações vigentes necessárias para a escolha do terreno adequado. Foram também aplicados questionários que possibilitou saber a opinião dos moradores e dos usuários da atual biblioteca referente à atual situação da mesma e se acham necessário uma nova para a cidade, saber também quais são as maiores reclamações e sugestões para uma nova sede, o que precisaria ser melhorado e quais as atividades que gostariam que possuísse. Os resultados foram positivos e grande maioria da população gostaria de frequenta-la caso fosse mais acessível, mais convidativa, com ambientes não apenas de leitura, como também de recreação e lazer. O conceito adotado para o trabalho foi a partir da palavra “tecnologia”. Assim como a biblioteca é a instituição municipal que oferece e distribui a informação e o


conhecimento para a cidade, o cérebro humano também realiza essa função para o corpo. Juntando os dois termos, cérebro somado a edificação biblioteca, temos o termo resultante “edificação inteligente”, que tem como definição aquele que utiliza de processos e avanços tecnológicos para conforto dos ocupantes, mas que também que promova economia de custos. Conclui-se então que a biblioteca pública é um lugar que agrega valor a uma cidade e aos moradores, pois é ela a responsável por guardar toda a memória da coletividade, como também de disseminar informações e prestar serviços de educação, cultura e lazer para todos os públicos, sendo assim, considera-se viável a implantação de uma nova Biblioteca Pública para o município de Foz do Iguaçu, que beneficiará não somente os moradores, como também os estudantes e turistas.


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APÊNDICES APÊNDICE A

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I Entrevista com a Bibliotecária da atual Biblioteca Pública de Foz do Iguaçu. Data: __/__/___

Hora: __/__

Nome do

Entrevistado: _________________ 1) Como se encontra a situação da educação e cultura de Foz do Iguaçu? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 2) Em relação seu espaço físico e também sobre o acervo, quais são as reclamações mais frequentes em relação à Biblioteca Pública do município? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 3) Quais são as necessidades mais impactantes em matéria de espaço físico na atual biblioteca? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 4) Em relação à população, quais são as faixas etárias que mais buscam a biblioteca pública? E para qual finalidade: leitura, empréstimo, eventos culturais, lazer ou outra? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 5) Por Foz do Iguaçu ser uma cidade turística que comporta várias etnias, ela recebe com frequência visitantes de outras cidades ou região? Ela esta equipada para suportar estes visitantes em matéria de espaço físico e materiais de pesquisa? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 6) Há algum tipo de parceria/terceirização com as empresas privadas juntamente com a Biblioteca Pública? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 7) Você considera viável a implantação de uma nova Biblioteca Pública para o município com uma nova sede destinada especificamente para esta função? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________


APÊNDICE B

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS ARQUITETURA E URBANISMO TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO I QUESTIONÁRIO Este questionário tem como finalidade analisar a viabilidade da construção de uma Biblioteca Pública em Foz do Iguaçu como Trabalho Final de Graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da UDC. Não precisa se identificar, obrigada! 1) Nome (opcional): _______________________________________________ 2) Gênero: ( ) Masculino

( ) Feminino

3) Em que faixa etária você se enquadra: ( ) 5 aos 14 anos

( ) 32 aos 41 anos

( ) 14 aos 23 anos

( ) 41 aos 50 anos

( ) 23 aos 32 anos

( ) Acima de 50 anos

4) Gosta de ler? ( ) Sim

( ) Não

5) O que mais gosta de ler? Livros:

( ) Escolares

( ) Literatura

( ) Poesia

( ) Ficção

( ) Romance

( ) Outros

( ) Jornais ( ) Revistas ( ) Gibis 6) Com que frequência você frequenta a Biblioteca Pública de Foz? ( ) Todos os dias

( ) 1 vez por mês

( ) 2 a 3 vezes por semana

( ) a cada 6 meses

( ) 1 vez por semana

( ) 1 vez ao ano

( ) de 15 em 15 dias

( ) Nunca frequentei

7) Quais são as principais atividades que desenvolve na Biblioteca? ( ) Leitura

( ) Trabalhos Escolares

( ) Conversar

( ) Acesso a internet

( ) Empréstimos de Livros

( ) Outros

( ) Jogos Online

( ) Estudos em grupo

8) Como você qualifica a infraestrutura, materiais e serviços oferecidos? 8.1 Infra Estrutura


Condições gerais do prédio

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Conteúdo do acervo

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Equipamento de informática

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Iluminação

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Disposição dos mobiliários

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Limpeza

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Temperatura do ambiente

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Salas de leitura

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Cordialidade do atendimento

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Empréstimo Domiciliar

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Navegação na página da Biblioteca

()5

()4

()3

()2

()1

()0

Renovação de empréstimos online

()5

()4

()3

()2

()1

()0

()4

()3

()2

()1

()0

()5

()4

()3

()2

()1

8.2 Serviços/Atendimento

Reserva de sala de estudos

()5

Eventos culturais e lazer que oferecem

()0

9) Se desejar, acrescente sua crítica, sugestão ou elogio. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________


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