Boletim CLG 17

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Boletim CLG ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 17

17 a 23 de setembro de 2012

Professores decidem pela suspensão da greve Em assembleia ocorrida no dia 14 de setembro, professores da UFS decidiram por ampla maioria pelo retorno das atividades na universidade. A suspensão da greve acontece a partir do dia 17 de setembro, com retorno das aulas a partir de 24 do mesmo mês. Participaram da assembleia 150 professores, e a votação contou com 1 voto contrário e 5 abstenções. A decisão foi embasada após discussões sobre a conjuntura da greve no cenário nacional. Com o envio ao Parlamento do Projeto de Lei (PL) 4368/2012, que trata da carreira do magistério, as estratégias de luta da categoria serão reformuladas. Durante a assembleia, os docentes demonstraram que irão utilizar de novas ferramentas para manter a mobilização da classe. Apesar da suspensão da greve, o sentimento de continuidade da mobilização permanece forte entre os professores. Foram ressaltadas as conquistas alcançadas ao longo dos 4 meses de greve, principalmente no sentido de fortalecer o sindicato, e a disposição para continuar a luta pelos direitos da categoria. Segundo o presidente da ADUFS, professor Antônio Carlos, a suspensão significa que os professores ficarão em estado de alerta. “Continuaremos mobilizados e acompanhando o PL, acreditando que o Congresso Nacional não irá ferir a autonomia da universidade nos critérios de progressão e avaliação de seus professores”. Sobre as mudanças que o PL 4368/2012 traz para a carreira do professor, o presidente afirma: “O projeto não reestruturou a carreira de fato, pelo contrário, ele distancia os níveis quando nós pretendíamos que houvesse uma igualdade e equilíbrio eles. É um projeto que não traz novidades, apenas manipula um reajuste que sequer acompanha a inflação”.

Retrospectiva da Greve 17 de maio - após 2 anos de discussões com o governo para a reestruturação da carreira, os docentes federais entraram em greve;

03 de agosto - em uma atitude que provocou grande polêmica, o governo assinou acordo com o Proifes, entidade que representa menos de 5% da categoria dos professores federais;

13 de julho - depois de quase dois meses de greve, o Ministério do Planejamento apresentou uma proposta de reestruturação da carreira do professor, que foi negada pelo ANDES-SN;

21 de agosto - Ministério do Planejamento anuncia corte de ponto dos servidores públicos federais em greve. A medida não atingiu a categoria dos professores;

24 de julho - governo apresenta

24 de agosto - CNG entrega à

a segunda proposta de reestruturação, que apenas repetiu as distorções da primeira. Foi novamente rejeitada pelo sindicato nacional;

25 de julho - contrariando a Constituição Federal, governo autoriza substituição de servidores federais em greve para manter o funcionamento dos serviços públicos durante as paralisações;

Presidência da República a contraproposta elaborada pelos docentes e referendada nas assembleias. O intuito é retomar o processo de negociação. O governo mantém-se intransigente;

31 de agosto - governo encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei No 4368/2012, que trata da suposta estruturação do Plano de Carreiras e Cargos de Magistério Federal.

Números - A greve de 2012 é considerada a mais longa dos docentes federais do país, com duração de quase 4 meses; - Contou com um número de adesões histórico das seções sindicais pelo país – das 59 universidades do país, 57 aderiram à paralisação; - A greve na educação abriu caminhos para outras entidades também reivindicarem seus direitos: mais de 30 categorias deflagraram greve e aproximadamente 350 mil servidores federais pararam suas atividades (de acordo com o Ministério do Planejamento, há 582,4 mil servidores ativos no Poder Executivo).


carreira.

Editorial A greve termina, e para ser compreendida é preciso voltar ao início de nossa gestão, quando o trabalho no setor das federais sofreu fragilização pelo descolamento da base e uma ausência de pautas de luta em prol dos interesses e demanda dos docentes. No curso da greve, foi construída uma “Força Tarefa” no setor das IFES, que representa a base e que fez a opção política de liderar a categoria com dois eixos centrais: projeto de carreira e pautas locais priorizando a qualidade no ensino, pesquisa e extensão. Em 2011, foi assinado um acordo nacional que incorporou uma gratificação produtivista aos vencimentos básicos e somou 4% de reajuste. Foi criado ai um GT Carreira para aprimorar nossa

A conjuntura nacional e internacional nos mostrou que o inimigo era forte, e a disputa entre projetos estratégicos para educação pública brasileira apresentou um novo modelo de relações de trabalho. Além disso, o braço do governo cumpriu seu nefasto papel de traidor dos docentes a serviço do projeto do governo. Nossa categoria entrou em greve nacionalmente, com 33 instituições paralisando atividades no dia 17 de maio, e cresceu rapidamente. Apenas 2 universidades não entraram, o que a torna a greve de 2012 a maior da história. O ANDES-SN está vivendo um rico processo de enfrentamento com as políticas governamentais, ou seja, o projeto privatista do governo versus nosso projeto de educação pública. A greve demonstrou a reação da categoria que surge de 2 elementos: Primeiro, a aviltante

Charge da semana educacao ou morte!

situação em que nosso trabalho se desenvolve nas instituições, envolvendo infraestrutura e carreira desestruturada, algo que vem se agravando com o Reuni; segundo, nosso trabalho desenvolvido na base em torno de nossa proposta de carreira a partir das prioridades das categorias. Temos um cenário desfavorável ao atendimento de nossas reivindicações e um Projeto de Lei (PL) no Congresso Nacional em ano eleitoral. Nosso desafio neste momento é avaliar o cenário e definir nossa posição, iniciando a luta para enfrentar vários fatores: o PL, a precarização das condições de trabalho, a continuação da luta pela carreira, a organização do sindicato e a direção do próximo período. O processo de luta não termina aqui e temos a certeza de que este é um desafio da nossa direção e de todos.

"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em autossacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada". (Ayn Rand)

EXPEDIENTE DIRETORIA 2010-2012 - GESTÃO ‘‘A LUTA CONTINUA’’ Presidente: Antônio Carlos Campos; Vice-presidente: Marcos Antônio da Silva Pedroso; Secretária: Manuela Ramos da Silva; Diretor Administrativo e Financeiro: Júlio Cesar Gandarela Resende; Diretor Acadêmico e Cultural: Fernando de Araújo Sá. Suplentes: Sonia Cristina Pimentel de Santana e Carlos Dias da Silva Junior Boletim produzido pela ADUFS - Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior Endereço: Av. Marechal Rondon, s/n, bairro Rosa Elze, São Cristóvão-SE Jornalismo: Raquel Brabec (DRT-1517) Estagiário em Design Gráfico e Charge: Fernando Caldas O conteúdo dos artigos assinados é responsabilidade dos autores e não corresponde necessariamente à opinião da diretoria da ADUFS Contato ADUFS: Tel.: (79) 3259-2021 E-mail: adufs@infonet .com.br Site: http://www.adufs.org.br N° de Tiragem: 1000 exemplares

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Nº17

Chapa 1 vence eleições da ADUFS Em uma votação disputada, a chapa 1, denominada “Autonomia na Luta”, venceu o processo eleitoral para Diretoria e Conselho de Representantes da ADUFS. Foram 245 votos para a Chapa 1 contra 241 votos para a chapa 2, além de 5 votos em branco e 3 nulos. Ao total, 494 professores filiados votaram nessas eleições. Há várias décadas a ADUFS não presencia a concorrência entre duas chapas em um mesmo processo eleitoral. Segundo a futura presidenta da ADUFS, a professora Brancilene Santos, do Departamento de Fisiologia da UFS, o nome “Autonomia na Luta” se refere à defesa da autonomia e à luta pelos interesses dos professores na universidade. “O nome surgiu da necessidade que a gente tem de reafirmar que a ADUFS vai continuar funcionando de forma independente, tanto de partidos políticos como da reitoria. Nosso principal interesse é defender os interesses dos professores”, afirmou Brancilene. A posse da nova diretoria e dos conselheiros acontecerá em Assembleia Geral Ordinária convocada para o dia 18 de setembro de 2012. Proposta de trabalho da futura gestão da ADUFS - Cobrar a instalação do processo Estatuinte na UFS para garantir os princípios da Autonomia Universitária; - Defender a Autonomia da ADUFS frente a partidos políticos e a reitoria da UFS; - Lutar pela implementação da Pauta Local construída coletivamente durante a greve de 2012; - Defender a estruturação do sindicato nos diversos campi da UFS; - Promover a comunicação permanente com os docentes através de boletins impressos e eletrônicos, da revista Candeeiro e de eventos culturais; - Garantir o diálogo constante e democrático com os técnicos administrativos e os estudantes; - Participar e defender o Fórum Estadual dos Servidores Públicos; - Lutar pelo fortalecimento do ANDES-SN na base da categoria docente.

Resultado votação

Diretoria CHAPA 1

245

CHAPA 2

241

BRANCOS

5

NULOS

3

TOTAL

494

Conselho de representantes Centro CCBS

Maria do Carmo 49

6

8

2

Benedito 55

Composição da chapa vencedora Presidência: Brancilene Santos de Araujo – DFS/CCBS Vice-presidente: Genésio José dos Santos – DGE/CECH Secretário: Jailton Costa - CODAP Diretor financeiro: Elyson Nunes Carvalho – DEL/CCET Diretor acadêmico-cultural: Maria Aparecida Ribeiro – DLEV/CECH 1º Suplente: Noêmia Lima – DSS/CCSA 2º Suplente: Sérgio Queiroz de Medeiros – DCOMP/CCET

Votos Brancos Nulos

CCET

88

3

CECH

96

11

CCSA

52

1

2

ITABAIANA

41

1

1

26

2

0

CODAP

8

Categoria Votos Brancos Nulos

Votações no campus de São Cristovão

TITULAR

9

0

0

ASSOCIADO

86

5

5

ADJUNTO

181

18

7

ASSISTENTE

91

12

4

3


Avaliação Política do Comando Nacional de Greve A greve nacional dos docentes das IFE,

golpear a greve, foram enfrentados com

que neste dia 17 de setembro completa 4

disposição e vigor, fortalecendo a quadra

mesmo diante de todas as tentativas por

meses, constituiu-se em torno de uma

de atos de rua e visibilidade que

parte do movimento docente para reabrir as

pauta com dois pontos – reestruturação

expressivamente demonstraram a

negociações e apresentação de uma

do plano de carreira e valorização e

capacidade de resistência e disposição de

contraproposta, fazendo prevalecer seu

melhoria das condições de trabalho,- a

luta da categoria. Nesta greve, destaca-se

objetivo estratégico de adequar nosso

dialogar com nossa proposta de carreira,

partir da realidade, dos interesses e

o levante dos companheiros dos locais

trabalho às determinações de um novo

demandas dos docentes e foi

onde a direção das entidades estava

modelo de Educação Federal. Além disso,

potencializado por um movimento forte

vinculada ao PROIFES, e que

recusou-se a tratar do tema condições de

pelas bases. Essa greve foi marcada pela

autonomamente se inseriram no

trabalho, pois isso seria, na prática, admitir

intensa mobilização interna e ações

movimento, assumindo a pauta do ANDES-

que o quadro de precarização e ausência de

unitárias dos segmentos da educação,

SN à revelia dos desmandos destas

infraestrutura nas IFE não é uma abstração,

que envolveram criatividade e

direções, a qual não conseguiu sufocar a

conforme anunciado pelo Ministro Aluízio

radicalização em conjunto com

mobilização e a força dos professores.

Mercadante no início da greve e, portanto,

estudantes e técnico- administrativos, o

colocaria em xeque um dos principais

movimento evidenciou, para a

Contudo, a greve que construímos com a

instrumentos

comunidade acadêmica e para a

força da base assumindo a luta pela pauta,

governamental – a Educação.

de

propaganda

sociedade, a disputa por projetos distintos

com mobilização interna nas IFE e

de educação.

capacidade de articulação e unidade de ação com outros setores da Educação e

nossa greve, o governo, também atuou para

A mobilização realizada pelo conjunto das

Serviço Público Federal, não foi suficiente

quebrar as greves, fragmentando as

seções sindicais que construíram esta

para inverter a correlação de forças e

negociações e apresentando propostas que

greve apresentou um quadro de ações

superar a dureza do governo no que tange

atendiam em parte reivindicações de alguns

com grande participação da base,

aos dois pontos de nossa pauta.

setores. A categoria resistiu e manteve o

O governo formalizou uma comissão,

do movimento, que obrigou o governo a

aproximando um número significativo de novos docentes da luta e do sindicato. As

Além de buscar por várias vezes desmontar

movimento grevista. Tudo isso, pela força

assembleias gerais promoveram, a cada

composta por UNE, ANDIFES e MEC,

responder às mobilizações, mas com

ciclo, amplos debates que apontaram os

incumbida de acompanhar as ações do

respostas que mantinham seu objetivo

caminhos para greve que se deu nos

MEC com vistas à consolidação do

central de fortalecer seu projeto de

embates com o governo e com setores

processo de expansão das Universidades

Contrarreforma

antissindicais, na perspectiva de dar

federais e de tratar assuntos estudantis

concomitantemente, o de Educação.

concretude às disputas por projetos de

correlatos ao tema, pela Portaria número

educação e de sindicato.

126, de 19 de julho de 2012, da qual estão

Nas diversas AG realizadas na última

excluídas as entidades sindicais que

semana, a categoria analisou a conjuntura,

efetivamente dirigiram a greve e

considerando o encerramento das greves

A greve docente, iniciada em 17 de maio,

do

Estado

e,

contribuiu para desencadear o ciclo de

legitimamente representam os docentes

de outros setores dos Servidores Públicos

greve na Educação bem como a greve

das IFE, ANDES-SN e SINASEFE. Na

Federais, alguns com ganhos importantes;

unificada do Serviço Público Federal, ao

tentativa de encerrar a greve, o governo

as medidas antissindicais do governo, que

mesmo tempo em que foi impulsionada

após realizar o simulacro de acordo com a

mais uma vez atua na contraposição dos

pelas ações conjuntas de mobilização e

entidade títere, enviou ao Congresso o seu

interesses dos docentes; o estreitamento

de pressão junto a diferentes setores do

projeto (PL 4368/12), com conteúdo de

das possibilidades efetivas de ações para

governo.

lógica amplamente rejeitada pela categoria

reabertura de negociações com o

nas assembleias de base, uma vez que

executivo, mesmo a partir da incidência de

desestrutura ainda mais a carreira,

parlamentares, e indicou a continuidade da

de ponto e de judicialização, com

descaracteriza o regime de trabalho de

luta em outro patamar.

destaque para dois momentos, a

dedicação exclusiva, fere a autonomia

Os ataques feitos ao movimento, de corte

assinatura do simulacro de acordo (03/08)

universitária e contém a retirada de direitos,

É neste contexto, pois, que a maioria das

e o envio do PL ao congresso nacional

na medida que não aplica as disposições

AG desta semana, pautou o debate sobre

(31/08), não esmoreceram o conjunto dos

do Decreto número 94.664, de 23/07/1987

nossa greve como instrumento de luta neste

professores. A intransigência do governo

(PUCRCE).

momento e aponta para a canalização da

constitui como entidade sindical e não

O governo, intransigente em todo o

processo nacional que redesenhe os rumos

representa a categoria, voltados ao fim de

processo de negociação, recusou-se a

do enfrentamento. E, neste momento,

e o papel nefasto do Proifes, que não se

disposição de seguir lutando para um

4


Nº17 com o uso de outros instrumentos que nos

pela política nacional de formação sindical

isonomia, ataca os direitos trabalhistas,

permitam incidir no novo contexto da luta

do ANDES-SN;

desconstitui o PUCRCE, ao contrário do

que segue,assegurando principalmente a

- Atuação junto a CSP - Conlutas e todas as

que o movimento reivindica;

unidade nacional do movimento em que

entidades dos SPF para fortalecimento da

- Solicitar que nas próximas AG a categoria

reside boa parte da capacidade de

u n i d a d e

d e m a i s

explicite ações políticas com relação ao

resistência dos docentes.

sindicatos/organizações/setores classistas;

PL, ao simulacro de acordo, à Comissão

- Intensificar a atuação no âmbito dos SPF

de acompanhamento da expansão, para

Majoritariamente as assembleias apontam

fortalecendo a CNESF e o Fórum das

aprofundar o debate público sobre a

para uma suspensão unificada do

entidades intervindo sobre as temáticas

intervenção no Congresso Nacional, na

movimento grevista, indicando a

atuais lei de greve/institucionalização da

reunião do Setor das IFE, definindo

necessidade de revigorar as estratégias da

negociação coletiva e preparando a

estratégias e táticas;

luta que continua, agora, num outro

campanha 2013;

- Incluir na pauta dos GT carreira, Política

- Indicar a continuidade da articulação entre

Educacional, Política e Formação Sindical,

patamar. A disposição e a indignação

c o m

o s

expressas pelas bases devem orientar e

as entidades do setor da educação federal,

Seguridade Social e Assuntos de

constituir as novas ações para o

no âmbito nacional e local, para dar

Aposentadoria, o debate sobre o PL nº

enfrentamento desse novo momento, em

prosseguimento à luta;

4368/12;

uma cadência nacional, articulando a luta

- Indicar à diretoria nacional a produção de

- Indicar a convocação do GT Carreira

pelas condições de trabalho, a negociação

material de divulgação, dirigido à

conjuntamente com o setor das IFES, além

das pautas locais e a intervenção a

sociedade, versando sobre a pauta de

de incentivar a reativação dos GT carreiras

respeito da reestruturação da carreira,

reivindicações, a situação das IFE, a

locais para aprofundar o debate a respeito

bem como mantendo e ampliando o saldo

carreira docente e os desdobramentos

do PL;

organizativo conquistado nesse processo.

dessa luta. Elaborar carta específica

- Que a diretoria nacional busque, nesta

Assim, analisando o cenário nacional, o

dirigida aos estudantes das IFE;

semana, contato com parlamentares a fim

- Indicar que as seções sindicais pautem a

de expor as posições do Movimento

CNG

indica

os

seguintes

encaminhamentos:

discussão sobre a luta e seus

Docente, defendidas pelo ANDES-SN,

desdobramentos com a comunidade

priorizando as Comissões para os quais o

- Suspensão unificada da greve nacional

acadêmica no retorno às atividades;

PL foi distribuído, além das lideranças

dos docentes do setor das IFE, no período

- Participar do “Dia Nacional de Luta Contra

partidárias;

de 17 a 21 de setembro;

a Privatização dos HU” em 03/10, com atos

- As seções sindicais devem realizar ações

- Recomendar às seções sindicais que,

nos estados, envolvendo-se na

nos Estados junto aos parlamentares

com a suspensão da greve, seja

organização e realização das atividades

federais, articuladas pelas regionais,

potencializada a estrutura sindical

unificadas. Esta atividade é promovida pela

visando dialogar as respeito do PL e

fortalecendo os GT locais, o Conselho de

Frente Nacional contra a Privatização da

apresentando os fundamentos do nosso

Representantes e as demais estruturas do

Saúde;

projeto de carreira;

sindicato, com o objetivo de dar

- Manter mobilizações em defesa da pauta

- Indicar à diretoria nacional e às diretorias

consequência ao acúmulo político da

local de reivindicações, defendendo-a junto

das seções sindicais coletivas à imprensa

greve,

à Reitoria e Colegiados Superiores;

para explicar o sentido da suspensão da

mantendo

dentro

das

possibilidades comissões de mobilização;

- Articular com o SINASEFE atuação

greve e os próximos passos da luta da

- Indicar à diretoria do ANDES-SN a

conjunta no Congresso Nacional em defesa

categoria para conquistar atendimento da

necessidade de convocação do Setor das

de nossa pauta de reivindicação relativa à

pauta da greve 2012;

IFES nos dias 29 e 30 de setembro para

carreira docente, a partir das estratégias de

- Encerramento do comando nacional de

fazer um balanço da greve e definir novos

ação frente à tramitação do PL 4368/2012

greve no dia 16 de setembro;

encaminhamentos na luta por nossa

definidas pela categoria;

- Os companheiros que já se encontram

pauta;

- Solicitar audiência pública na Comissão de

em Brasília e tenham disponibilidade para

- Indicar à diretoria a necessidade de

Educação e Cultura e na Comissão de

permanecer aqui após o encerramento das

convocação da Comissão Nacional de

Trabalho e Serviço Público sobre o PL e

atividades do CNG estão autorizados a

Mobilização – CNM a partir das próximas

carreira docente;

semanas;

-

permanecer para desenvolver em o

articulação com a diretoria do ANDES-SN

- Estimular a constituição de Grupos de

acompanhamento da tramitação do PL

atividades no Congresso Nacional, no

Trabalho de Política e Formação Sindical –

4368/12, divulgando-a para as bases.

período de 17 a 20 de setembro, mantidos

GTPFS em âmbito local, bem como a

Incluir explicação sobre a dinâmica da

financeiramente pelas suas respectivas

participação no GTPFS nacional;

tramitação do PL;

seções sindicais ou, se dentro dos critérios

- Incrementar o processo de formação

- Encaminhar as analise políticas, técnicas e

já definidos anteriormente custeados pelo

sindical (cursos, seminários, debates,

jurídicas do PL 4368/12, para o congresso

fundo de greve.

elaboração de materiais específicos, etc) a

nacional e a imprensa, indicando

partir das atividades já em curso, definidas

Organizar

agenda

para

essencialmente o quanto desestrutura a

Comunicado Especial do CNG

carreira docente, fere a autonomia e a

(16/09/2012)

5


Notícias Rápidas Governo dá aumento para cargo de reitor 13/09 - O governo federal enviou emenda ao projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) encaminhado ao Congresso Nacional no último dia 31. O novo texto concede reajuste de até 25% para funções e cargos comissionados, o que inclui os cargos de direção de reitores e pró-reitores das universidades e institutos federais. Assim como a proposta de reajuste salarial para o funcionalismo público, que foi de 15%, os ganhos nos vencimentos serão parcelados em três anos, e só dependem agora da aprovação no Congresso e sanção presidencial para vigorarem a partir de janeiro de 2013. (Andifes) Orçamento 2013: privilégio para JUROS, migalhas para servidores públicos e salário mínimo 30/08 - O governo federal divulgou a proposta orçamentária para 2013, na qual detalha a previsão de gastos para o próximo ano. Conforme apresentação da Ministra do Planejamento Miriam Belchior, o valor previsto para atender às reivindicações dos servidores – apresentadas durante as greves realizadas por cerca de 40 categorias nos últimos meses – é de R$ 10,289 bilhões. Tal valor representa apenas 5,5% do valor previsto para a folha de pagamento total deste ano (R$ 187,6 bilhões). Por outro lado, o mesmo documento apresenta uma estimativa de gasto de R$ 900 bilhões com juros e amortizações da dívida pública em 2013, podendo tal valor ainda aumentar no decorrer do ano. (Auditoria Cidadã) Governo vai desonerar folha de pagamentos de mais 25 setores O governo anunciou na quinta-feira (13) que vai incluir mais 25 setores entre os beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos. Até o momento, 15 setores têm o benefício. Com a decisão desta quinta, esse número sobe para 40, mas os novos setores serão beneficiados somente a partir de janeiro. Entre os novos setores da lista, estão pães e massas, medicamentos, bicicletas e pneus. Uma Medida Provisória com a inclusão dos novos setores deverá sair até o fim da semana, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo ele, há alguns condicionantes. Os setores beneficiados, por exemplo, não poderão d e m i t i r, d e v e r ã o a u m e n t a r o s investimentos, a produção e as exportações. (G1 Globo)

Encaminhamentos da assembleia de 14/09 Confira os encaminhamentos da assembleia ocorrida em 14 de setembro na ADUFS: - Votação sobre continuidade da greve, obtendo apenas 1 voto a favor e 5 abstenções; - Votação e aprovação da proposta de suspensão da greve a partir do dia 17, com 1 voto contra; - Votação e aprovação da proposta de suspensão da greve com data pré-definida dia 24/09 (78 votos a favor, 45 contra e 8 abstenções); - Votação e aprovação, por contraste, para transformação do CLG e CNG em Comando de mobilização (com 3 abstenções); - Aprovação de encaminhar ao CNG uma rodada de assembleias entre 17 e 18/09 com retorno unificado no dia 24/09 (1 voto contra e 3 abstenções). - Aprovação, por unanimidade, da moção de apoio ao professor da ADUFPI sobre liberdade de expressão; - Aprovação da elaboração de uma carta aberta à comunidade sobre a suspensão da greve (Com 7 abstenções); - Aprovação da criação de um Grupo de trabalho com representantes de cada departamento para assegurar a mobilização (com 17 abstenções); - Encaminhar ao CNG a possibilidade de transformar nosso projeto de carreira em projeto de iniciativa popular para mobilizar e após conseguir as assinaturas fazê-lo tramitar no Congresso (1 abstenção); - Apresentar a prestação de contas da greve (CLG), com 1 abstenção.

EVOLUÇÃO DE ALGUMAS CARREIRAS FEDERAIS (alguém acha que a proposta do governo é boa??) Carreira

Dezembro / 2002

Dezembro / 2012

Fiscal agropecuário Gestor Analista do BC Agências/Especialista em Regulação Diplomata Jurídico Auditores Fiscais da Receita e do Trabalho Delegado/Perito da PF

2.637,57 3.564,03 3.740,49 4.320,51 4.832,85 4.864,50 5.003,47 7.827,81

11.373,59 12.960,77 12.960,77 11.374,00 12.962,12 14.970,60 13.600,00 13.368,68

Professor DE Graduado: Professor DE Mestre: Professor DE Doutor:

2.647,51 3.638,47 4.737,76

3.244,88 4.837,66 7.627,02

TEM DINHEIRO PRA BANQUEIRO. MAS NÃO TEM PRA EDUCAÇÃO Destino

Valor

Prazo

Pagamento de dívida interna em 2012

635 bilhões

2012

Juros e refinanciamento da divida interna

200 bilhões

Ajuda para banqueiros

55 bilhões

2012

Gastos com a Copa

40 bilhões

2014

Renúncia Fiscal ‘‘Brasil Maior’’

25 bilhões

2012

Perdão da dívida das faculdades particulares Medida provisória 559/2012

17 bilhões

2012

Aumento para docentes

4,2 bilhões

2015

até julho de 2012

Fonte: Universidade Federal de Mato Grosso ADUFMAT/ROO - 21/08/2012


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