Boletim CLG ASSOCIAÇÃO DOS DOCENTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE 8
9 a 16 de julho de 2012
Servidores federais realizam Ato Unificado em frente à UFS Aconteceu na manhã da terça-feira, 4 de julho, o 1º Ato Unificado de Greve em Defesa da Qualidade dos Serviços Públicos, promovido pela ADUFS, SINTUFS, SINASEFE e COMEC (Comando de Mobilização Estudantil da UFS). O evento contou com um café da manhã e o fechamento dos portões da UFS como forma de chamar a atenção da sociedade para a causa dos servidores federais em greve, incluindo professores e técnicos. O ato teve como objetivo fortalecer e unificar a luta pela qualificação da educação pública brasileira. “Estamos unindo forças com as demais categorias do serviço público para que o governo apresente não só uma resposta para a nossa pauta individual, mas que converse com os demais segmentos também”, afirmou o presidente da ADUFS, prof. Antônio Carlos. “O movimento está forte. Prova disse é a Marcha que ocorrerá em Brasília de 18 a 20 de julho e a Plenária dos Servidores Públicos Federais, no dia 20 de julho, para decidir pela deflagração da greve geral do serviço público”. Sobre o silêncio do governo, os professores federais entendem que essa ausência de diálogo demonstra falta de compromisso e respeito com os trabalhadores e alunos. “Uma estratégia do governo é negociar individualmente com as cate-
gorias e deixar para decidir no último tempo de fechar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), com o objetivo de desmoralizar a greve”, disse o professor Antônio. Ainda não há data agendada para apresentação de proposta de negociação por parte do governo. O SINTUFS, outra classe de trabalhadores em greve presente no ato, está com as atividades paralisadas a mais de 15 dias. “O motivo dessa mobilização na entrada da UFS é levar o conhecimento do descaso do governo Dilma com os servidores federais. Barramos a entrada na universidade para causar impacto e fortalecer a luta cada vez mais”, afirmou a presidenta do sindicato, Edjanária Borges. Ainda não há sinalização de agendamento de reunião entre a categoria e o governo. Para o estudante da UFS Bergson Marinho, membro do COMEC e da Assembleia dos Estudantes Livres (ANEL), o ato é um momento único que representa um avanço em Sergipe e deve se realizar com mais frequência no estado. “Os estudantes estão participando desse movimento para apoiar a reestruturação do Plano de Carreira do Professor. A nossa pauta política inclui também o direcionamento de 10% do PIB para a educação já e a luta contra a precarização promovida pelo REUNI”, disse Bergson.
CLU realiza atividade em Itabaiana p.3 Entrevista sobre formação politica p.4
Artigo Dilma Rousseff atenda as reivindicações dos professores. p.5
Editorial A greve dos professores e técnicos administrativos das universidades públicas federais representa, neste momento histórico, a possibilidade de repensarmos o modelo atual de universidade defendido pelo Governo Federal, que é a continuidade do projeto neoliberal de gestão forjado na década de 1990. As diversas tentativas governamentais de quebrar os laços de solidariedade entre os segmentos universitários, com a precarização e terceirização do trabalho docente e técnico-administrativo e suas consequências nefastas para a vida acadêmica, visavam enfraquecer nossa capacidade de lutar, conjuntamente, em defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade social. Essa greve demonstrou que a união faz a força, como pudemos perceber no ato unificado de greve em defesa da qualidade dos serviços públicos, organizado pelos comandos de greve da Universidade Federal de Sergipe e Instituto Federal de Sergipe. O sucesso dessa ação política do setor da Educação consolida nossa pauta conjunta que reivindica os 10% do PIB para a educação pública, o combate à privatização da previdência no serviço público e dos hospitais universitários. Nesse sentido, é urgente e necessário o debate sobre a greve geral do serviço público federal, que pode ser construída a partir da Plenária dos Servidores Públicos Federais no próximo dia 20 de julho em Brasília.
Charge da semana
EXPEDIENTE Depois de mais de 45 dias de greve, o governo federal ainda não apresentou nenhuma proposta de negociação para os docentes das universidades públicas, apostando no desgaste do movimento. Contudo, somente com ações incisivas que deem visibilidade à greve é que conseguiremos forçar o governo a se movimentar para atender nossas reivin-dicações. Assim, nessa última semana, efetuamos também uma mobilização no Campus de Itabaiana, com ampla participação de toda a comunidade universitária. Talvez a grande novidade dessa greve seja o surgimento de novas lideranças para o movimento docente da UFS, que perceberam, na carne, a intensificação do trabalho a que estamos submetidos com a expansão das matrículas sem a cor-respondente expansão do quadro pessoal em nossas universidades. Não podemos esmorecer na luta em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade Social. Todos à luta pela reestruturação da carreira docente das federais e por melhores condições de trabalho nas universidades.
DIRETORIA 2010-2012 - GESTÃO ‘‘A LUTA CONTINUA’’ Presidente: Antônio Carlos Campos; Vice-presidente: Marcos Antônio da Silva Pedroso; Secretária: Manuela Ramos da Silva; Diretor Administrativo e Financeiro: Júlio Cesar Gandarela Resende; Diretor Acadêmico e Cultural: Fernando de Araújo Sá. Suplentes: Sonia Cristina Pimentel de Santana e Carlos Dias da Silva Junior Boletim produzido pela ADUFS - Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior Endereço: Av. Marechal Rondon, s/n, bairro Rosa Elze, São Cristóvão-SE Jornalismo: Raquel Brabec (DRT-1517) Estagiário em Design Gráfico: Fernando Caldas Colaboração texto e imagem: Pedro Alves O conteúdo dos artigos assinados é responsabilidade dos autores e não corresponde necessariamente à opinião da diretoria da ADUFS Contato ADUFS: Tel.: (79) 3259-2021 E-mail: adufs@infonet .com.br Site: http://www.adufs.org.br N° de Tiragem: 1000 exemplares
Filme e debate:
CONVITE ABERTO CINE GREVE UNIFICADO DATA:4 DE JULHO HORA: 15h LOCAL: AUDITÓRIO DA ADUFS
São Paulo, 1978. Três chapas disputam a direção do maior sindicato operário da América Latina até então. Presidido por um pelego desde o golpe militar de 1964. Em meio as eleições explodem as primeiras greves operárias que iriam dar uma nova configuração a situação política e econômica do Brasil. O filme é um marco no cinema documental brasileiro, em narrativa envolvente e ao estilo "cinema verdade", vai mostrando como funciona o a estrutura sindical brasileira, de inspiração fascista.Dirigido por dois estudantes de ciências sociais da USP, é também o primeiro trabalho cinematográfico sobre as primeiras greves ocorridas em São Paulo, 10 anos depois da decretação do AI 5. Um filme que nos situa num momento importante da história do Brasil e que ainda h oje tem repercussão nas lutas sociais e questiona os rum os do movimento operário brasileiro, parte dele nos esquemas governamentais contemporâneos. Uma "aula magna" de história e sociologia sobre um Brasil que teimava em ser “moderno” numa ditadura militar...
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Nº8 Comando Unificado de Greve realiza atividade no campus de Itabaiana ‘‘Educação Neoliberal e a Greve’’. Este foi o tema do debate ocorrido na quinta, 5, no Campus de Itabaiana da Universidade Federal de Sergipe (UFS). A atividade fez parte do calendário de greve unificado entre estudantes, técnicos e professores da UFS. Com objetivo de enfatizar o movimento de greve e aprofundar as discussões acerca da Educação Pública no Brasil, o debate contou a grande participação de estudantes e professores do campus. A mesa de debate foi formada pela professora Sonia Meire, representante do Comando Local de Greve (CLG), Lucas Gama, representante do SINTUFS, Patrick Hallan, representante da ANEL e Claúdia Kakaka, representante do Comando de Mobilização Estudantil da UFS. Segundo Lucas Gama, representante do sindicato dos trabalhadores técnicos da UFS, debater as relações entre o Neoliberalismo e a Greve na Educação é fundamental para compreender o que está por trás do projeto do Governo. "O projeto neoliberal abraçado pelo governo Lula e continuado pelo governo Dilma é um dos motivos que nos levou a greve. O neoliberalismo impulsiona cada vez mais a privatização do setor público. A nossa luta é para além das conquistas de condições salariais e plano de carreira, a nossa greve é em defesa do serviço público", afirma. A estudante de Ciências Sociais e bolsista da UFS, Claúdia Katy, afirma
Membros do Comando Unificado em palestra em Itabaiana
que as Universidades Federais não conseguem assegurar o direito de permanência dos estudantes. "O projeto do Governo de ampliar as vagas das Universidades entra em contradição direta com a impossibilidade de garantir a permanência dos estudantes nas instituições, principalmente os estudantes oriundos da classe trabalhadora. É preciso garantir uma assis-tência estudantil capaz de possibilitar a entrada e permanência dos estudantes", afirma. Para o representante do Comando Nacional de Greve Estudantil e estudante da UFS, Patrick, a precarização das Universidades se aprofundou principalmente a partir de 2008. "Foi nesse ano, com a aprovação do REUNI, que a precarização se intensificou nas Universidades
Públicas. É fundamental que continuemos fortalecendo a unidade entre os setores em defesa da Educação, principalmente porque há uma proposta clara de privatização gradativa da Educação Pública no Brasil". Para a professora Sonia Meire, representante do CLG, há um aprofundamento claro dos ataques do capitalismo na Educação. "O neoliberalismo é mais uma arma de ataque do capitalismo a nós trabalhadores. É preciso que caminhemos juntos em defesa dos nossos direitos e em defesa da Educação Pública. A greve mostra mais um passo da nossa organização e resistência", afirma.
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Entrevista O professor José Hunaldo Lima, do Departamento de Geografia do campus de Itabaiana, teve a oportunidade de representar a ADUFS em Brasília, de 11 a 25 de junho, na construção dos eventos realizados pelo Comando Nacional de Greve do ANDES-SN. Em entrevista para o Boletim CLG, ele fala sobre sua experiência ao participar das atividades do sindicato nacional e o conhecimento político adquirido nesse período. Boletim - Como foi atuar dentro do sindicato nacional nas mobilizações de greve? Hunaldo – Trabalhei esses dias principalmente na comissão de Infraestrutura, organizando a logística para reuniões e atividades em frente ao Ministério do Planejamento. Fui o terceiro representante a viajar para Brasília para participar das atividades do sindicato. Na manhã do dia 19 de junho, data da reunião do governo com os professores, nós fizemos uma atividade de agitação em frente ao ministério com participação dos professores da UNB. Foi um momento muito importante para mostrarmos nossa força e indignação com a postura do governo em não negociar com a categoria. Um exemplo da falta de propostas foi a atitude de desmarcar em cima da hora as reuniões com o CNG do ANDES. Algo que aprendi nesse tempo em Brasília foi a importância de trabalhar em grupo. Também me chamou a atenção o engajamento dos
p r o f e s s o r e s participantes. Durante as reuniões, foi e n f a t i z a d a a necessidade de maior aproximação entre os setores durante esse período de greve. Na voz do governo, o movimento está se fragilizando, mas para mim é o contrário: a cada dia percebi lá a chegada de novos delegados, novas universidades não só do nosso sindicato enviando representantes. Vejo um aumento de participação de pessoas que querem entrar no movimento por estarem insatisfeitas com o discurso outro sindicato e com o governo.
Prof. Hunaldo Lima
enquanto docente: entender o movimento partidário, o movimento de base, o funcionamento dos processos, discutir posições políticas com aprofundamento. Um exemplo Boletim - Qual a importância da disso é que tínhamos reuniões para participação dos professores em definir documentos, notas de repúdio eventos como esse? e respostas a determinados acontecimentos, e todos os delegados Hunaldo – Quando tinham direito a contribuir saí de Aracaju fui na construção do texto. com a intenção de Tudo era muito bem participar do movI- ‘‘Foi um momento pensado e discutido imento de greve. muito importante antes de ser divulgado. Mas, ao chegar lá, Ocorreu uma troca bem para mostrarmos interessante passados os 15 de infornossa força e dias, percebi que mações. Os professores também tive acesso com mais anos de luta indignação’’ a uma formação transmitiam seus conhepolítica essencial na cimentos, enquanto os carreira do promais jovens traziam as fessor, através das reuniões, novas perspectivas. Essa formação discussões, experiência prática do política é necessária não apenas no funcionamento do Comando Namomento de greve, mas para toda cional de Greve. Não foi um vida, e recomendo a todos os conhecimento adquirido apenas professores. enquanto membro de sindicato, mas
Moção de apoio A Maçonaria é uma asso-ciação fraternal e filosófica de homens livres, que se empe-nha em contribuir para o aperfeiçoamento de uma sociedade mais justa, o que invariavelmente depende da implementação de uma boa educação aos seus cidadãos. Entendemos que o crescimento sério e o desenvolvimento sustentável de um país só se dão através de uma educação de qualidade ao seu povo, o que só acontece com professores bem remunerados e com condições de trabalho adequadas para o bom e pleno exercício de suas atividades docentes.
Por assim entender, o Grande Oriente de Sergipe – GOS, Entidade filiada à Confederação Maçônica do Brasil – COMAB, composto pelas suas lojas Maçônicas Fênix, Estrela do Rio Sergipe e Renascer, respaldado por seus Veneráveis Mestres e demais membros, vem apresentar publica-mente nosso manifesto de apoio à greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino, em especial ao movimento dos professores da Univer-sidade Federal de Sergipe, ao tempo em que estamos envidando todos os esforços possíveis para que alcancem êxito em seu processo de negociação com o governo. Evanildo Vasco Viana Soberano Grão Mestre Grande Oriente de Sergipe
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Nº8
DILMA ROUSSEFF ATENDA AS REIVINDICAÇÕES DOS DOCENTES, NEGOCIAÇÕES JÁ! ANDES-SN Após 40 dias de greve das Instituições Federais de Ensino, a greve ampliou-se, está fortalecida e envolve hoje 95% das IFE. Nosso movimento defende justíssimas reivindicações por carreira única, elevação do patamar salarial e condições de trabalho. A greve tem a solidariedade e o apoio da classe trabalhadora que quer, sim, ver seus filhos inseridos em um sistema nacional de educação pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada, direito de todos e dever do Estado. O fato do governo Dilma não ter apresentado proposta de carreira para negociação com os docentes até a presente data deixa evidente uma politica que não alterou seus rumos de tratar com austeridade os trabalhadores e os serviços públicos, nos marcos da reforma de Estado iniciada nos governos Collor e Itamar, e continuada nos governos FHC, Lula e Dilma . O governo Dilma está comprometido com o arrocho salarial e o corte de gastos sociais, e embora não se mostre disposto a atender as reivindicações dos servidores públicos por carreira, reajuste salarial e melhores condições de trabalho, atende, sim, os setores ligados ao capital, seja por meio de subsídios, financiamento público e isenções fiscais, seja gastando mais de 45% do orçamento da União com o pagamento de juros e amortizações do sistema rentista da dívida pública. Num quadro em que os docentes das IFE estão entre as categorias com os mais baixos salários do serviço público, o sistema federal de educação no Brasil expandiu-se em bases orçamentárias insuficientes e sem autonomia. Com isto, aprofundou-se o processo de precarização das condições de trabalho nas IFE, materializado na falta de docentes e técnicoadministrativos, na saturação ou mesmo na inexistência de infraestrutura adequada para o
ensino, a pesquisa e a extensão, bem como na intensificação crescente do trabalho dos docentes, técnico-administrativos e trabalhadores terceirizados. A queda do financiamento per capita e a insuficiência de recursos para a assistência estudantil se expressam na degradação 2 das condições objetivas para a permanência dos estudantes nas instituições e a conclusão exitosa em seus cursos. A construção de pautas locais de greve no interior das instituições de ensino, levantadas por unidades nos campi expressam este quadro de precarização aguda nas IFE. Defender tais reivindicações é defender a Educação Pública no Brasil. E defender a Educação Pública de Qualidade como um direito de todos e um dever do Estado é defender, antes de tudo, uma reivindicação histórica da classe trabalhadora. Nossa greve encontra eco cada vez maior na sociedade com a insatisfação generalizada em face da desvalorização crônica da educação pública e do trabalho docente, e coloca em pauta a necessidade de defender a Educação Pública de Qualidade. A disposição dos docentes para a negociação vem sendo demonstrada nos últimos anos e chegou ao limite com o não cumprimento de acordos e compromissos assumidos pelo próprio governo de Dilma Rousseff. Não aceitamos pedidos de tréguas sem atendimento as nossas reivindicações justíssimas. Não aceitamos ataques ao direito de greve, constitucionalmente assegurados a todos, sejamos contratados permanentes, substitutos ou temporários. Não aceitamos a repressão e o assédio contra docentes em greve, no exercício de seu direito. Não aceitamos a quebra da autonomia da Universidade. Não aceitaremos a desculpa do não atendimento de nossas reivindicações com o argumento de
imposição e de limite de prazos em relação a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Não aceitamos a desculpa da “proteção da nação da crise internacional”, quando sabemos que o que se economiza com o arrocho salarial, com os ataques aos direitos dos trabalhadores, os cortes nos gastos sociais e nos investimentos públicos em educação, saúde e outros serviços públicos de qualidade está sendo destinado para financiar os lucros dos bancos e grandes empresas, as arenas da Copa, as valas abertas da corrupção e o sistema rentista da dívida pública. É pela força do movimento que a presidenta Dilma Rousseff ouvirá a voz da greve, que ao reivindicar carreira, elevação do patamar salarial, melhores condições de trabalho, de fato exige outra politica do governo, que não siga prisioneira do sistema rentista da dívida pública e de restrições orçamentárias que não existem para os grandes capitalistas, que lucram cada vez mais com a isenção de impostos e com todo o tipo de transferência de recursos pública para a esfera privada, que hoje faltam para as IFE e o conjunto dos serviços públicos. O tempo urge e exigimos do Governo negociações concretas e efetivas JÁ. Depois de mais de 40 dias de greve sem que o governo tenha apresentado qualquer proposta, a hora é de radicalizar nossa greve, reafirmar nossa pauta em defesa da educação e da valorização do trabalho docente, apostar na força da mobilização unificada crescente com os outros setores da educação e do serviço público por todo o país, denunciar com força crescente o descaso do governo com a educação e dele exigir a imediata abertura de negociações com o atendimento das reivindicações.
A GREVE É FORTE. A LUTA É AGORA.
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Notícias Rápidas
AGENDA DE GREVE DOS DOCENTES DA UFS
Panfletagem dos estudantes em defesa da educação pública Como parte da programação do Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE), os comandos estudantis da UFS e do IFS realizaram uma panfletagem no Centro da Cidade de Aracaju, na manhã do dia 3 de julho. O intuito foi manter o diálogo com a sociedade sobre a greve federal de professores, técnicos e estudantes, ao mostrar que a educação passa por um descaso em sua condição de trabalho e estudo. Um dos motivos disso é a falta de financiamento público para a educação pública. Outro ponto referente à manifestação nacional foi o pedido de apoio à população para que o Governo Federal negocie com o CNGE, e não com a majoritária da União Nacional dos Estudantes (UNE). (Comando Estudantil UFS e IFS)
Câmara aprova MP que reajusta salário de 30 categorias 04/06 - O plenário da Câmara aprovou medida provisória (MP 568), reajustando salários de 30 categorias, atingindo um total de quase 700 mil servidores ativos e inativos. Os deputados aprovaram o texto do relator da comissão mista especial, senador Eduardo Braga (PMDBAM), já sem a polêmica envolvendo a remuneração dos médicos federais. Entidades representativas dos médicos combateram o texto original da MP, afirmando que, para manter o salário atual, teriam de cumprir carga dupla de trabalho. O relator alterou a proposta do governo, criou uma tabela específica de reajuste, mantendo a mesma condição do contrato de 20 horas semanais. (Estadão)
A luta continua. Participe e contribua na construção de uma universidade melhor para todos!