ESPHERA Nº. 1 (Abril 2007)

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esphera revista da associação de estudantes da faculdade de arquitectura - Universidade técnica de lisboa Nº 1 - ABRIL 2007 / ANO I Distribuição Gratuita

A CTUR E T I U E ARQ D E D LDA FACU


O R U T U F O A E T A G I L DOS CURSOS CERTIFICA

D A C I H C S R K A R O W R O T VEC D 4 A M E N I C ! E D A ID N U T R 2ª OPO

S O IV S N E T IN S O S CUR

CURSO DE SOLID WORKS BREVEMENTE


EDITORIAL

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Por vezes e de forma espontânea, todos nós temos ideias, o problema que se surge logo de seguida pode ser considerado um elemento de bloqueio e desencadear uma falta de vontade tremenda, que acabará por não transformar essa ideia em realidade. Esta revista é a prova do contrário, é a prova concreta de que um grupo de pessoas consegue trabalhar em conjunto, que consegue atingir um objectivo estabelecido, mas mais importante ainda, transformar uma ideia e trazêla à luz do dia. É um marco importante, um acto que por si só vai constituir um legado importante para direcções futuras, mas também um elemento para manter até ao final do presente mandato. Esta revista pretende contribuir para a divulgação de informação dentro da Faculdade de Arquitectura, mas aspira um dia ter vontade de ultrapassar esses limites fisicos. A esphera foi criada para o aluno, para estimular o sentido crítico à muito adormecido, para lhe dar voz e o fazer reflectir. A Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura – U.T.L. vai comemorar o seu 15º aniversário dia 2 de Julho. Até essa data estão propostas diversas actividades das quais devo salientar, o ciclo de cinema e os cursos de formação em softwares alternativos ao programa da Faculdade. Sabemos que muito temos para aprender, mas o primeiro passo está dado, que venham os próximos. Saudações académicas, // Luís Palminha Presidente da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura - U.T.L.

| FICHA TÉCNICA

esphera / ABRIL ‘07 Director Luís Palminha luis.palminha@aefa-utl.pt Redacção Ana Fonseca Carlos Páscoa David Francisco Inês Padinha Luís Palminha Pedro Martins Pedro Moreira da Silva Rui Sobral Director de Paginação e Design Pedro Moreira da Silva pedro.silva@aefa-utl.pt Banda Desenhada Carlos Páscoa carlos.pascoa@aefa-utl.pt

Director de Publicidade/Marketing Rui Sobral rui.sobral@aefa-utl.pt Telm. 913 272 622 Convidado Especial Professor Doutor João Cabral Colaboradores Ana Fonseca Carlos Páscoa Cátia Rafael Daniel Pera David Francisco Diogo Madeira Inês Padinha Luís Palminha Pedro Gomes Pedro Martins Pedro Moreira da Silva Rui Sobral Samuel Raínho

Impressão Centro Editorial da FA-UTL Distribuição AEFA-UTL Tiragem 1.500 Exemplares Periodicidade Mensal

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| índice

ÍNDICE ARTIGOS

Revista esphera? Mandato ‘06 Revisited Plano de Actividades de 2007 Chillout.Session 01 Report Bolonha, de um processo global à nossa faculdade A Banda Desenhada e a Arquitectura

CONVERSAS Prof. Doutor João Cabral

ESPAÇO BD

EM FOCO

06 07 08 09 10 13

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Entrevista ao Professor Doutor João Cabral

ESPAÇO BD

“A Luz”

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DESPORTO

21 “A Luz”

INFORMAÇÕES

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TEATRO

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AGENDA CULTURAL

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ARTIGOS

Revista esphera?

06

ARTIGOS

Chillout.Session 01 Report

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| ARTIGOS

uma nova revista, um novo projecto

Revista esphera?

Ao longo dos 15 anos de actividade da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura, foram editadas quatro revistas sendo publicadas de um modo irregular: Urbanáculo; O Folha; Preto No Branco; Debolso. Neste ano apostamos numa nova revista mensal, a esphera. A Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa faz, este ano, 15 anos de actividade em prol dos alunos desta casa. A celebração desta data importante faz com que nesta legislatura pretendamos realizar um conjunto de projectos hercúleos de modo a que estejam à altura deste ano comemorativo. Estes planos têm como objectivo fundamental relembrar aos alunos que a vida académica, não passa apenas por “estudar”, mas passa também por um conjunto de actividades extracurriculares que podem ser encaradas de forma lúdica e também pedagógica. Um desses projectos é exactamente a elaboração desta revista mensal que é a Esphera. A Associação de Estudantes, sendo uma entidade vocacionada para o aluno, não poderia deixar de ter mecanismos de divulgação e informação, como são, por exemplo: cartazes, flyers e outros meios ligados a esta divulgação. A revista permitir-nos-á

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falar sobre um leque alargado de assuntos, que vão desde o desporto até às actividades culturais, passando por entrevistas e artigos controversos, como é neste momento, o processo de Bolonha. Divulgamos calendários de eventos importantes para a vida académica da nossa faculdade e promovemos a comunicação com o aluno, uma vez que este deve estar informado do que se passa à sua volta. A esphera parte do conceito da palavra “global” associado a uma esfera/universo que contempla uma diversidade de informação que está relacionada às diferentes licenciaturas presentes nesta faculdade. Com este lançamento pretendemos que a revista se possa desenvolver ao longo deste mandato e dos futuros mandatos, não tendo o desfecho que tiveram as revistas passadas ligadas a esta associação. Para que este intuito possa progredir de forma correcta e estruturada pretendemos que esta revista seja, não só um objecto

de comunicação para os alunos, mas que também seja dos próprios alunos e, que através da sua divulgação para outras faculdades, possam ser expostas matérias e trabalhos tomados a cabo pelos alunos da Faculdade de Arquitectura. A nossa revista pretende ser uma obra coesa, um projecto de futuro, de comunicação e, esperemos nós, um meio importante para o envolvimento dos alunos neste universo académico que povoa o nosso país. // Carlos Páscoa e Rui Sobral


ARTIGOS

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RESUMO DE UM ANO DE TRABALHO

Mandato ‘06 Revisited

Memórias de um ano de trabalho em equipa, de esforço conjunto em prol dos alunos da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. A Direcção-Geral da Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, durante o passado mandato, dividiu todo o seu esforço e empenho, parra que fosse possivel realizar o máximo de objectivos lançados no seu Plano Actividades. Hoje, a fazendo uso deste magnifico meio de comunicaçáo e divulgação, vimos prestar contas sobre esse anterior mandato. É necessário por isso afirmar que, embora muito do trabalho realizado não fosse visivel pela grande maioria dos alunos da Faculdade de Arquitectura, podemos garantir que apenas dois vectores traçados à partida, n foram cumpridos. As causas que levaram à impossibilidade no cumprimento dos mesmo são diversas. Mas como as coisas más devem apenas servir para aprender e as coisas boas servir para a posteridade, cabe-nos então referir o trabalho realizado, e que tanto gosto nos deu a realizar. Começamos com uma mudança radical a nivel formal da nossa Associação de Estudantes, deixou de ser um espaço pouco agradável, recon-

dido, passando a ser um local aberto a qualquer aluno que procura-se informações. Além da alteração da disposição formal, também adoptamos um conceito de proximidade com os alunos, já que garantimos que a Associação de Estudantes estivesse aberta o maior numero de horas possiveis. Outra mudança radical, foi também ao nivel da Imagem, onde começamos a construir estruturas de comunicação, designados de muppies, carregados de um tom de vermelho intenso. Além dos muppies é de referir também o elevado sucesso que as t-shirts da AEFA adquiriram no seio dos alunos, com a campanha de novo sócio. Procuramos melhorar o apoio ao alunos e a dinamizar o nome da nossa Associação de Estudantes fora da nossa Faculdade, em grandes Eventos, como é exemplo, os Arraiais do IST, a Semana Académica de Lisboa, a Mega Festa do Caloiro, entre outras festas realizadas na nossa faculdade através de parceria com o Projecto Marginal e com os Kalimodjo eventos. No Apoio directo ao aluno, podem-

os referenciar o sucesso do sorteio das turmas de arquitectura, onde se procurou evitar a já habitual fila de espera à porta da nossa Repartição Académica e algumas noites em claro, por parte de alguns alunos que vinham com alguns dias de antecedência para a porta dos Serviços. Outra forte aposta no anterior mandato foi sem dúvida alguma, o Desporto. A promoção de Actividades Físicas nos alunos da Faculdade de Arquitectura foi vista com bons olhos, que a prova do mesmo, foi o tão elevado número de inscrições. Na componente Cultural, ficou um pouco aquem das expectativas, isto porque só mesmo na recta final do mandato, foi possível organizar uma conferencia. De qualquer forma gostariamos de agradecer o apoio e carinho manifestado por parte dos alunos mais atentos, pelo trabalho desenvolvido no decorrer do ultimo mandato, pois todo esse trabalho que realizamos foi em prol dos mesmos. // Luís Palminha

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| ARTIGOS

NOV AS METAS PARA ESTE MANDATO

Plano de Actividades de 2007

Uma síntese do que se pretende realizar e concretizar em 2007, pela nossa Associação de Estudantes. Neste novo mandato, a DirecçãoGeral da AEFA-UTL pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela anterior Direcção. Mas vamos mais além, vamos apostar fortemente na Cultura, para que seja possível viver “uma Associação com eventos culturais de qualidade”. Em suma, para este novo mandato a nível cultural propomos uma série de eventos como os Ciclos de Cinema, desenvolvidos mensalmente e com temas específicos; dar continuidade às conferências com Arquitectos/ Urbanistas/ Designers já iniciadas no mandato anterior; criar concursos de ideias onde se procure promover a criatividade; promover o Workshop de Ilustração e Banda Desenhada; organizar um curso de Fotografia ligado à arquitectura; organizar cursos de software alternativo aos leccionados na nossa Faculdade – ArchiCAD, SolidWorks, VectorWorks e Cinema 4D. A AEFA-UTL sabe o quão importante é o Desfile de Moda que é realizado anualmente na nossa Faculdade, pelo que está disposta a prestar

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o apoio necessário para que o mesmo evento de realize este ano. Também não menos importante é a recepção ao caloiro que é efectuada anualmente, a qual a AEFA-UTL pretende supervisionar, para que tudo corra pelo melhor e os garanta que os novos alunos sejam bem recebidos. Outro vector de desenvolvimento importante para esta mandato é o da Comunicação, vector determinante para uma boa interactividade entre a Associação de Estudantes e os Alunos da F.A.. Em suma, ao nível da comunicação pretendemos lançar o site da nossa Associação, bem como terminar o circuito de muppies, dar continuidade à imagem de marca que foi a T-Shirt AEFA continuando a promover o merchandising, a criação desta revista é também ela uma aposta para este mandato; a criação de um novo espaço de comunicação, o WC InfoSpot. Como a vida de um estudante universitário não deve ser baseada no sedentarismo, a AEFA-UTL para 2007 pretende dar continuidade e prestar

um maior suporte aos núcleos dos vários desportos, bem como promover outros ainda não formados. Além da promoção dos diversos desportos e apoio das Equipas nos Campeonatos Universitários pretendemos organizar torneios internos de Matrecos, Ping-Pong e Snooker. A diversão também deve ser promovida e para tal para este mandato propomos uma grande festa comemorativa em antecipação dos 15anos da AEFA-UTL; como a continuidade na participação da Semana Académica; nos Arraiais do IST e na Mega Festa do Caloiro. Para finalizar gostaria de deixar bem claro que são objectivos desta Direcção o acompanhamento da Adequação dos Cursos da F.A. a Bolonha para que os interesses dos alunos sejam defendidos. A AEFA-UTL pretende continuar a ser em 2007 a mesma porta aberta que foi em 2006 para os problemas dos alunos, sejam eles quais forem, contem connosco! // Luís Palminha


ARTIGOS

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COMEMORAÇÕES DOS 15 ANOS DAAEFA

Chillout.Session 01 Report

O Alto da Ajuda tremeu dia 15 do mês passado, com a maior festa que esta faculdade alguma vez viu. Este artigo faz a cobertura daquela grande noite. Como é sabido, a nossa Associação de Estudantes celebra este ano, 15 anos de existência. Como comemoração, a nossa faculdade foi palco, no dia 15 de Março, da maior festa jamais realizada em toda a nossa história. Um orgulho. Um sucesso. Apostámos numa enorme campanha de divulgação, mas para quem andou distraído ou não teve a sorte de esbarrar num dos cartazes da festa, esta abrangeu vários tipos de música e claro, de ambientes. As-

Segundo a revista “Le Cool”, uma revista on line, foi uma “festa de bom gosto, numa universidade que ainda sabe fazer festas, com um cabeça de cartaz considerado como uma cereja em cima do bolo”. E mostrámo-nos à altura. Tivemos um bom feedback e uma grande adesão. Fomos capazes de bem receber, cerca de 1500 pessoas, estudantes universitários de variadas faculdades que ficaram, quase todos, até ao final da festa. Deixaram-nos

sim, numa noite repleta de talentos, estiveram presentes Yonity, Ummadjam, Deubreka, Miguel Varela e Dezperados, num espaço constituído por uma pista de dança, onde foram projectadas fotografias tiradas na própria noite, um bar exterior e um espaço lounge. Casa cheia, boa musica e muita cerveja, tudo o que era esperado.

exaustos mas felizes, orgulhosos e capazes de muito mais. Parabéns a nós e um obrigado a vocês que tornaram possível tudo isto. Prometemos uma segunda edição, para Setembro.

“...festa de bom gosto, numa universidade que ainda sabe fazer festas...”

O ambiente electrizante na nave central

// Inês Padinha

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| opiniões

UNIFORMIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR FACE À EUROPA

Bolonha, de um processo global à nossa faculdade Este é um tema do nosso dia a dia e que a todos suscita dúvidas e preocupações, essencialmente no que refere à formação e à legitimidade desta mudança. A Convenção ou Tratado de Bolonha é um tratado europeu que visa a uniformização do ensino universitário e politécnico dos países pertencentes à União Europeia. Irá desembocar numa harmonização generalizada das estruturas educativas, que asseguram as formações superiores numa Europa de, actualmente, 45 países. A ideia base é de ser possível a um estudante de qualquer estabelecimento de ensino superior, iniciar a sua formação académica, continuar os seus estudos, concluir a sua formação superior e obter um diploma europeu reconhecido em qualquer universidade de qualquer Estado-membro. Uma das mais visíveis mudanças é a diferenciação do sistema de ensino a nível dos semestres a leccionar para obter os diferentes graus. Assim, os graus ficarão dispostos da seguinte forma: • Licenciatura - grau académico conferido após três anos (ou quatro em alguns casos) de frequência com aproveitamento; • Mestrado - grau académico após dois anos de frequência, culminando com a organização e apresentação de uma tese de investigação; • Doutoramento - título académico de maior prestígio, conferido normalmente após três ou quatro anos (no caso de dedicação exclusiva), culminando com a organização e apresentação de uma tese doutoral. Toda a Europa caminhou claramente para um sistema muito próxi10

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mo do 3+2. Mesmo para quem ache que os modelos 4+1 e 3+2 são, cada um deles, totalmente legítimos, defensáveis e úteis para o país, o que o ministério da educação viu foi que todos os países mais próximos adoptaram um sistema que formalmente é 3+2. Portanto, o que o Governo tem apontado é que se os nossos vizinhos estão a seguir este modelo, nós não temos muita opção, se queremos manter uma permeabilidade, uma mobilidade de estudantes e profissionais entre os dois lados. Podemos assim verificar com Bolonha a adopção de um sistema assente em dois ciclos, incluindo: • Um primeiro ciclo, que em Portugal conduz ao grau de licenciado, com um papel relevante para o mercado de trabalho europeu, e com uma duração compreendida entre seis e oito semestres; • e um segundo ciclo, que em Portugal conduz ao grau de mestre, com uma duração compreendida entre três e quatro semestres. Nesse enquadramento, os sistemas de ensino superior deverão ser dotados de uma organização estrutural de base idêntica, oferecer cursos e especializações semelhantes e comparáveis em termos de conteúdos e de duração, e conferir diplomas de valor reconhecidamente equivalente tanto académica como profissionalmente. Desta forma, houve uma necessidade de criar um sistema de créditos para tentar estabelecer não

maior importância entre aulas teóricas ou práticas mas sim com base nas horas de leccionamento na disciplina, a carga horária excedente às aulas que o aluno deve dispor para cada disciplina e, consequentemente, o tipo de trabalho e base de programa que o tutor deve ter em conta. O sistema de créditos foi também criado para tentar transmitir entre instituições a indicação do peso de uma dada disciplina ou módulo. De uma forma geral estas são as bases programáticas deste processo e do qual a instituição deve ter em conta ao adoptar um sistema compatível. Na nossa faculdade ainda hoje existem muitas dúvidas quanto aos elementos de transição deste processo no que se reflecte essencialmente aos alunos que actualmente frequentam o quarto ano. Desde o mandato anterior que têm sido feitas algumas sessões de esclarecimento com os dirigentes do concelho cientifico. Para além disso também foram programadas reuniões gerais para esclarecimento aos alunos, das quais uma já se realizou onde entre outros assuntos foi esclarecido a forma de equivalência dos alunos em transição e a posição entre estes. Em agenda temos uma sessão de esclarecimentos a realizar quando a escola obtiver a aceitação, por parte do ministério da educação, do plano elaborado pela faculdade. // Ana Fonseca


CONVERSAS

BOLONHA NA PERSPECTIVA DE...

Prof. Doutor João Cabral

A visão do processo de Bolonha e a sua implementação na Faculdade de Arquitectura, pelo presidente do conselho científico, o Prof. Doutor João Cabral. Processo de Bolonha em 3 palavras-chave. Espaço europeu de ensino superior, três ciclos, mobilidade e comparabilidade. Quais principais vantagens que a implementação a Bolonha vai trazer aos alunos da Faculdade de Arquitectura? As vantagens gerais advém da integração dos cursos em ciclos avaliados em função de créditos e com atribuição de graus que são comparáveis no espaço europeu de ensino superior, promovendo e acreditando assim a mobilidade durante e após a formação. No caso particular da Faculdade de Arquitectura as vantagens estão associadas às oportunidades de adequação dos diferentes cursos a formatos mais simplificados e compreensíveis de acordo com os princípios do Processo de Bolonha expressos a nível nacional nas orientações previstas no Decreto-Lei nº74/2006. De acordo com estas orientações, os 1º ciclos, que conferem

o grau de licenciado, têm entre 180 a 240 créditos e uma duração normal entre 6 e 8 semestres, enquanto o 2º ciclo, que confere o grau de mestre, tem 90 a 120 créditos e uma duração entre 3 e 4 semestres. Nos casos em que o acesso ao exercício da actividade profissional na União Europeia exige formações mais longas, como resultado de directivas próprias ou práticas consolidadas, o grau de mestre pode ser conferido após um ciclo de estudos integrado com 300 a 360 créditos e uma duração entre 10 e 12 semestres. Na FA existem cinco licenciaturas, para além de Arquitectura, que se consolidaram com grande sucesso e crescente procura. Esta consolidação veio também determinar dois ramos distintos, apesar de complementares, de enquadramento profissional. Com base nestes imperativos, a decisão do Plenário do Conselho Científico foi, para as quatro licenciaturas reconhecidas pela Ordem dos Arquitectos, de propor o seu enquadramento como cursos de Mestrado Integrado em

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Arquitectura em 11 semestres, destacando ao nível de especializações as diferentes vertentes e conhecimentos que têm vindo a ser consolidadas; enquanto as licenciaturas em Arquitectura do Design e do Design de Moda se diferenciam como cursos de licenciatura de 6 semestres, complementadas com um 2º ciclo de mestrado, de 4 semestres. Esta proposta implica uma alteração parcial dos nomes das licenciaturas, retirando a palavra Arquitectura nas licenciaturas em Design e em Design de Moda, o que representa uma identificação mais clara do seu âmbito, e integrando as outras três licenciaturas como Mestrados Integrados em Arquitectura, o que representa também uma clarificação em termos dos objectivos face à situação na profissão, com especializações que são as decorrentes das respectivas áreas de intervenção – Arquitectura de Interiores, Planeamento Urbano e Territorial, e Gestão Urbanística –, sendo que o 1º ciclo terá a mesma denominação para os 4 mestrados integrados, ou seja, curso de licenciatura em Estudos Arquitectónicos. O que são os ECTS’s e como funcionam? O novo sistema de créditos curriculares ECTS, que significa “european credit transfer system” substitui o anterior sistema de créditos e representa o instrumento que garante a mobilidade e comparabilidade que é o objectivo do Processo de Bolonha. Conforme expresso no Decreto-Lei nº 42/2005, nesta nova concepção, o estudante desempenha o papel central, quer na organização das unidades curriculares quer na avaliação e creditação, as quais considerarão a globalidade do trabalho de formação do aluno, incluindo as horas de contacto, de projecto, de trabalho de campo, o estudo individual e as actividades relacionadas com avaliação assim como as complementares com valor formativo, artístico, sócio-cultural ou desportivo. Assim, se uma unidade de crédito tem determinados créditos atribuídos, essa atribuição define a totalidade do trabalho que o estudante terá que executar para obter aprovação nessa unidade. No conjunto, o trabalho de um ano ➥

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| CONVERSAS curricular situa-se entre 1500 e 1680 horas, cumprido num período entre 36 e 40 semanas, correspondendo a 60 créditos ECTS. No caso dos cursos da FA cada unidade de crédito corresponde a 28 horas de trabalho, para um ano escolar de 40 semanas de trabalho, dividido em 2 semestres, ou seja, 20 semanas de trabalho em cada semestre, com uma carga máxima de trabalho de 42 horas por semana, distribuídas pelas diferentes unidades curriculares, das quais cerca de 25 horas são de contacto ou horas lectivas. Este valor varia ao longo do ciclo de estudos sendo mais reduzido na fase final dada a intensidade dos trabalhos de investigação e dos estudos necessários para preparação de provas finais. Quais as principais alterações que a implementação a Bolonha vai trazer aos planos curriculares dos cursos da Faculdade de Arquitectura? As alterações são as decorrentes das reformas que referi, com as estruturas curriculares adaptadas de modo a reflectir de forma clara os novos graus e especializações. Em termos de organização do tempo de trabalho as alterações representam um número ligeiramente inferior de horas de aula, em módulos de 1,5 hora em vez de 2 horas e uma separação mais perceptível ao nível dos conteúdos e do esforço de trabalho entre unidades curriculares de 1º e de 2º ciclo. Tendo em conta que os alunos dos cursos de Arquitectura de Design e de Arquitectura de Design de Moda não serão abrangidos pelo mestrado integrado, o que poderão esperar os alunos já inscritos? Os processos de adequação das licenciaturas em Arquitectura de Design e de Arquitectura de Design de Moda já estão aprovados pelo Ministério mas não está ainda definido o regime de transição, que deve ser primeiro pelo Conselho Científico, pelo Conselho Pedagógico e com os alunos. Ao contrário de anteriores processos de transição, a lei para estes casos é muito clara estabelecendo que em 2009/2010 todos os ciclos de estudos têm que estar organizados de acordo com o novo modelo. 12

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Sem ter sido ainda discutida a forma de transição mais adequada, a minha opinião é de que os alunos que estão agora no 3º ano devem procurar terminar a licenciatura para a qual se inscreveram até 2008/2009. Os alunos que estão agora no 1º e no 2º ano deverão obter, com as devidas adaptações, a licenciatura em Design ou em Design de Moda ao fim do 3ºano, inscrevendo-se depois em mestrado,

Para além disso o grau de mestre implica a preparação de um trabalho de projecto final com defesa e aprovação em acto público. A proposta de adequação feita pela Faculdade de Arquitectura é de 11 semestres para os mestrados integrados em Arquitectura, o que implica mais um semestre para preparação da prova final. A minha opinião é de que, a partir de 2009/2010, o aluno que quiser ter-

podendo completar assim os cinco anos correspondentes à licenciatura na qual se inscreveram inicialmente.

minar com o grau de mestre deverá fazer um pedido nesse sentido, sendo-lhe então atribuída equivalência ao curriculum da licenciatura e dadas indicações sobre o trabalho e as unidades curriculares que terá que completar para obter o grau de mestre.

“...os alunos que se inscreveram, e iniciaram os respectivos estudos nas licenciaturas de cinco anos, têm o direito de obter os respectivos graus correspondentes a estes anos...”

Sendo que a Faculdade de Arquitectura vai entrar em Bolonha no arranque do próximo Ano Lectivo, como é que se vai processar a transição dos alunos, do antigo modelo para o novo? Como já referi só há ainda aprovação superior para as adequações de Design e de Design de Moda. Logo que aprovadas iremos discutir os regimes de transição das restantes licenciaturas. À semelhança do que penso ser o melhor modelo para Design e Design de Moda, a transição para as licenciaturas em Arquitectura pode seguir um formato semelhante, ou seja, garantir que os alunos do 3º ano e de anos posteriores terminem a licenciatura em Arquitectura até 2008/2009 enquanto os do 1º e 2º anos seguem para mestrado com especializações cumprindo com as regras do regime de transição a estabelecer. Será possível aos alunos que concluírem o curso até à transição a Bolonha obterem o Grau de Mestrado? Ser-lhes-á concedido o direito de escolha? O opção de obtenção do grau de mestrado numa fase de transição quando o aluno está em fase adiantada do curso de licenciatura em Arquitectura tem que ser bem discutida dado que os planos curriculares estão organizados em formatos diferentes.

É do conhecimento de todos que o Ensino Superior Público caminha para a “privatização” e que de ano para ano os cortes Orçamentais serão cada vez maiores. Assim sendo, se o 2º Ciclo dos Cursos não será financiado pelo Governo, o que se poderá esperar da propina para o 2º Ciclo dos cursos de Arquitectura de Design e de Arquitectura de Design de Moda? Reportando-me à resposta que já dei sobre a transição do Design e do Design de Moda, é minha convicção de que os alunos que se inscreveram, e iniciaram os respectivos estudos nas licenciaturas de cinco anos, têm o direito de obter os respectivos graus correspondentes a estes anos, seja como licenciados ou como mestres, com a mesma propina fixada nos termos previstos para o ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado. Quanto aos valores das propinas a pagar pelos alunos de segundo ciclo não incluídos naquele grupo cabe ao Conselho Directivo determiná-lo, tendo em conta futuros desenvolvimentos no regime de financiamento das universidades públicas. // Professor Doutor João Cabral Entrevistado por: Pedro Martins


ARTIGOS

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RESUMO DE UM ANO DE TRABALHO

A Banda Desenhada e a Arquitectura

A Arquitectura não é um meio muito popular nem muito feliz para a divulgação da banda desenhada, uma vez que, aparentemente não têm muita relação. E digo aparentemente, porque a fronteira é de facto mais ténue do que se pensa. A banda desenhada, como arte sequencial, é das formas de expressão mais antigas do Mundo. Desde que os primeiros homens marcaram as paredes com cenas de caça que existe a arte sequencial. Os altos-relevos do império Persa ou do Antigo Egipto que contam os feitos épicos dos imperadores ainda têm eco na época

Cenas de guerra numa tapeçaria medieval

que hoje vivemos, e são obras de grande relevância para o património da Humanidade. A Banda Desenhada, como a conhecemos hoje, teve as suas origens no séc. XIX, a partir do momento em

que começam a ser publicadas tiras humorísticas nos jornais britânicos, e desenvolveu-se através do séc. XX, naquilo que se chamam as “três escolas”, cada uma com as suas características particulares que reflectem, a grosso modo, a cultura de cada continente. A Escola Franco-Belga A Banda Desenhada, na Europa, tem uma casa, não só entre a França e a Bélgica, mas entre todas as comunidades europeias que falam francês. A Escola Franco-Belga caracterizase por publicações exclusivamente dedicadas aos mais jovens, através de um estilo muito próprio que vive da linha clara e da cor sólida, bem como da utilização de materiais mais ou menos associados à pintura, como aguarelas, acrílicos, guaches, etc. Da escola Franco-Belga, os autores mais emblemáticos são, porventura, Hergé (As Aventuras de Tintim), Hugo Pratt (Corto Maltese), Franquin (Spirou) ou até mesmo Uderzo(Astérix), só para

nomear alguns. A Escola Americana Vivendo muito do mediatismo, a banda desenhada nos Estados Unidos sempre teve uma lógica de continuidade, no princípio através da publicação de tiras nos jornais, e, mais tarde, com o aparecimento dos “comics”, que perpetuam esta lógica através da publicação regular de histórias aos quadradinhos. Nesta área, popularizaram-se muito autores como Will Eisner (The Spirit), Alex Raymond (Flash Gordon) ou mesmo Stan Lee (Homem-Aranha, Hulk, XMen). A Escola Japonesa Do Japão, o “Manga” já era conhecido na Europa sob a forma das famosas estampas japonesas. No entanto, só se começou a desenvolver e a ganhar importância depois da segunda guerra mundial. Osamu Tezuka (Astro Boy) foi o grande impulsionador do “Manga” no ➥

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| ARTIGOS Japão, inspirando-se grandemente nos traços característicos dos estúdios Disney e dos filmes animados de propaganda da Segunda Grande Guerra. O facto de ser médico doutorado, ajudou a que o “Manga”, nas suas mãos, ganhasse credibilidade. O que se seguiu, foi uma explosão de autores e estúdios que, nos dias de hoje, ainda competem entre si.

“Astro Boy” de Osamu Tezuka

E o que é que a Arquitectura, afinal, tem a ver com a Banda Desenhada? O aparecimento da arquitectura na Banda Desenhada surge derivado ao desenvolvimento dos cenários e decoração das próprias histórias. Enquanto que, no princípio do século XX, as histórias eram dominadas pelas personagens, nos dias de hoje, a arquitectura tem um papel fundamental nos quadradinhos, ao criar atmosferas urbanas de maior ou menor intensidade, dando tridimensionalidade a um enredo linear que anteriormente se desenvolvia em duas dimensões. A arquitectura na Banda Desenhada tem várias funções no desenvolvimento da história: permite estabelecer uma época onde decorre a acção, nomeadamente através de estereótipos de edifícios identificativos; identificação de diversos usos e funções urbanas, através dos quais a cidade e a história ganham vida própria; caracterização das personagens, de acordo com o tipo de espaço em que vivem; a criação de atmosferas e ambiências próprias, quer através da gama de cores, quer da arquitectura em si; a indicação de uma ideia subentendida, como podemos ver, por exemplo, nos álbuns de Franquin (Spirou) em que a arquitectura tem um ar de optimismo e alegria associadas à época em que os álbuns foram produzidos (anos 50 14

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e 60); ou a representação da própria arquitectura como objecto. Alguns autores dedicam pranchas inteiras aos seus objectos de arquitectura (vejase os trabalhos de Schuiten n’As Cidades Obscuras). Em Portugal, a Banda Desenhada ainda é considerada por muitos, como uma “arte menor”, sendo relegada para um terceiro plano face a outras artes que têm tido desde sempre uma maior importância. Digo isto porque os autores de Banda Desenhada mais famosos de Portugal têm empregos em áreas completamente distintas, o que prova que, neste país, não se pode viver das histórias aos quadradinhos. Na Europa, o cenário já não é o mesmo. O Tintim, por exemplo, é um dos símbolos da Bélgica, e pode-se encontrar espalhado pelas cidades em grandes “outdoors”. Conseguemse ver, por vezes, os espaços vazios entre edifícios, polvilhados por “janelas” que conduzem a universos vindos directamente dos quadradinhos. A relação entre a Banda Desenhada e a Arquitectura tem-se vindo a tornar mais estreita ao longo do

workshop A ideia do workshop de BD é fazer uma aproximação aos alunos das diferentes maneiras de produzir Banda Desenhada. Será feita uma abordagem muito geral em relação aos materiais e técnicas mais usados, bem como de informações úteis que o futuro autor poderá utilizar nas suas próprias estórias. 3ª-feira dia 17 Sala 6.1.2 18:00h às 20:00h - Introdução e apresentação - Breve história da BD - Materiais - Prática 5ª-feira dia 19 Sala 6.1.2 18:00h às 20:00h - Paginação - Técnicas gráficas - Técnicas narrativas - Prática 6ª-feira dia 20 Sala 6.1.2 18:00h às 20:00h - Criação de personagens - Cenários - Diálogos - Prática - Conclusão do Workshop Inscreve-te na tua Associação!

Desenho de Swarte

tempo, e, tanto a médio como a longo prazo, os alunos de Arquitectura que são, ao mesmo tempo, autores de Banda Desenhada, podem inclusivamente tornar esta relação ainda mais íntima. Para já, seguem separadas, mas quem sabe um dia... // Carlos Páscoa


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DESPORTO

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desporto Este semestre a Associação de Estudantes da Faculdade de Arquitectura tem o prazer de vos informar, associados e alunos que se vão realizar torneios nas modalidades de ping-pong, snooker e “matrecos”. As inscrições estão abertas a partir do dia 16 e prolongar-se-ão até ao dia 20 deste mês. Os torneios vão ser realizados na nossa faculdade, nas mesas da Associação e o formato em que se assentam os torneios está por definir uma vez que serão o número

Futsal Masculino

de inscrições a determina-lo. Existe um número mínimo de inscrições, exigido pela organização para as realizações dos torneios, sendo este de 16 participantes. As inscrições têm um preço simbólico que visa a aquisição de mais e melhor equipamento desportivo para os alunos. Os torneios arrancarão até ao final do mês. Para mais informações visitar o site da AEFA.

Rugby

Preço: • Sócios: €2,50 • Não-Sócios: €5 Local: Nave Central Data: 30 de Abril Competição Individual Prémios: a designar

2ª Feira das 18h às 20h 6ª Feira das 17h às 19h

3ª e 5ª Feira Das 17h às 19h

Masculino

Ping-Pong

Basquetebol Masculino

“Matrecos”

Preço: • Sócios: €2 • Não-Sócios: €4 Local: Em frente à associação Data: 4 de Maio Competição a Pares Prémios: a designar

4ª e 6ª Feira Das 18h às 20h

4ª Feira Das 15h às 17h

Voleibol Feminino

Snooker

Preço: • Sócios: €4 • Não-Sócios: €10 Local: Em frente à associação Data: 2 de Maio Competição Individual Prémios: a designar

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04ABRIL

TAXI DRIVER

18ABRIL

RAGING BULL

26ABRIL

GOODFELLAS

REALIZADOR

MARTIN

SCORSESE CICLO DE CINEMA 16.45hrs @ CUBO

faculdade de arquitectura www.aefa-utl.pt para mais info


informações

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cursos O Departamento Cultural da Associação de Estudantes, como foi referido no plano de actividades, pretende apostar neste mandato na formação dos alunos da FA. O conhecimento e domínio dos novos meios de informação são cada vez mais um instrumento de trabalho fundamental para o desenvolvimento e concretização dos conceitos e ideias. O domínio dos novos meios informação passa não só por saber representar e desenhar nesses meios, mas também por rentabilizar esses meios ao máximo, não só em termos de tempo como em termos de resultado obtidos, já que a representação é também um ponto importante na apresentação e na leitura das ideias. Os cursos seleccionados e que irão decorrer são: ArchiCad, VectorWorks e Cinema 4D. Estes foram escolhidos já que respondem de uma maneira mais directa à inovação e à necessidade demonstrada pelos alunos da FA. Estes cursos são uma mais valia para a resolução dos exercícios das disciplinas mais técnicas das diferentes licenciaturas, podendo ser mais uma ferramenta que poderá auxiliar à apresentação dos exercícios. Sabemos que existe cada vez mais uma maior competitividade no mercado de trabalho, onde o domínio de

um elevado número de meios informáticos pode ser uma aptidão que leva as potencialidades criativas mais além, não limitando o desenvolvimento de uma ideia quanto a passamos para o “papel”. O desenrolar desta actividade, passa por podermos proporcionar aos alunos a oportunidade de terem formação destes softwares, sem terem que se deslocar, podendo receber esta formação no interior da FA-UTL. Foi feito um esforço em termos de organização para encontrar espaços onde esses cursos pudessem ser realizados: conciliando-os com o período de aulas e estruturando-o para que o programa a ser leccionado permita que os alunos ao terminarem a formação possam ainda ter tempo para aplicar os conhecimentos adquiridos nos exercícios deste semestre. O preço a ser praticado não poderia deixar de ser mais cessivel que o praticado no exterior, atraindo um maior número de alunos, não estando abertos os cursos neste semestre para alunos externos à FA-UTL. Estes cursos serão acreditados pelas empresas competentes, tendo os alunos direito a um certificado de conclusão do respectivo curso. O número de vagas é limitado a 15 alunos por curso.

inscrições Cinema 4D

ArchiCad

Horário: 3ªs e 5ªs das 17:00h às 19:00h Local: CIFA, sala 1.0.21 Preços: Sócios: €200 Não Sócios: €250 Nº. de vagas: 15 alunos

VectorWorks

Horário: 3ªs e 5ªs das 18:00h às 20:00h Local: CIFA, sala 1.0.22 Preços: Sócios: €250 Não sócios: €300 Nº. de vagas: 15 alunos

Horário: 3ªs e 5ªs das 18:00h às 20:00h Local: CIFA, sala 1.0.22 Preços: Sócios: €250 Não sócios: €300 Nº. de vagas: 15 alunos

INSCREVE-TE JÁ NA TUA ASSOCIAÇÃO!

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| INFORMAÇÕES

breves Workshop de APRESENTAÇÃO EM PÚBLICO O WorkShop de apresentação em público será feito em colaboração do grupo de teatro rastilho, e que terá finalidade de demonstrar métodos e técnicas de apresentação de trabalhos em público. Concurso dos emblemas O concurso para alteração dos emblemas das diferentes Licenciaturas, tem como objectivo alterar os emblemas utilizados actualmente para identificar as licenciaturas da FA. Este concurso tem como objectivo, apelar à criatividade dos alunos da FA e criar novos emblemas mais adequados e do agrado de todos. Deste modo a faculdade passará dispor de emblemas concebidos pelos seus alunos. Curso de Fotografia AEFA Um evento de grande importância para a formação dos alunos ligados à arquitectura, onde se desenvolve um conjunto de aptidões e técnicas que permitem ter a leitura de um plano, ou de um conjunto de planos, e trabalhá-los de modo a conseguir-se expressar o real através de uma imagem. Este curso de fotografia vocaccionado para a arquitectura será uma actividade que trará de volta o nosso laboratório de fotografia, um espaço há muito esquecido.

Concurso Temático Pretende estimular a criatividade dos alunos e terá como objectivo a criação de um trabalho gráfico com base num tema proposto a título mensal. Os trabalhos mais originais e creativos serão estampados em t-shirts. Mais informações brevemente. InfoSpot WC Para as pessoas mais distraídas que não reparam nos eventos importantes afixados, a divulgação de informações nos WC’s é um método bastante eficaz. Agora não podes dizer que não sabes. ARQUITECTUNA A Arquitectuna, é um projecto que está neste momento esquecido e que a Associação de Estudantes quer desenvolver. Para isso é essencial que os alunos da FA participem neste projecto, para que juntos possamos trazer a arquitectuna de volta.

no próximo número A próxima edição da esphera, terá como principal objectivo a sua conclusão em termos de pontos de destaque e divulgação. Contudo, é fundamental que continue a informar os seus leitores das notícias de maior relevo do meio académico, a sugerir um conjunto de actividades culturais e desportivas que interessam aos alunos da Faculdade de Arquitectura. Podem esperar para a segunda edição da esphera: •

Entrevista com o novo Reitor da UTL;

Artigos científicos de Professores da FA;

Trabalhos de destaque dos Alunos da FA;

Entrevista com o novo Presidente da AAL;

Lançamento de novos cursos e concursos da AEFA;

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TEATRO

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Rastilho – Grupo de Artes Representativas da FAUTL

“Pólvora a arder…gozo de fagulhas…desejo sentido de explosão eminente.(…) 100gr. movimento, 60 imaginação, tempero a gosto.(…) adicionar pólvora q.b., riscar o fósforo e aguardar...”

Com 5 anos de existência e a preparar a reposição da sua 8ª produção: “Fashion Store”, o Rastilho – Grupo de Artes Representativas da FAUTL com direcção artística e encenação a cargo de David Silva, tem participado em vários festivais: Semana da Juventude, FATAL, Teatrices (Aljustrel), Actus (Coimbra), FESTA, Ciclo de Teatro UTL, FLAE. Já apresentou as suas peças em vários teatros como o Teatro da Trindade, Teatro Taborda, Teatro Maria Matos, Teatro da Politécnica, Auditório Orlando Ribeiro e Auditório Guilherme Coussul, entre outros. Conta já com várias formações com Andrea Bertoni, Jorge Caetano, Sílvia Valentim, David Silva, Eunice Santos, Francisco Queiroz, Carlos Gonçalves, Rita Maia e Silva, Sara Franqueira, Marta Espadas, Ephanie Sacramento e Cristiano Casimiro. Outras produções: “Esboço de um Jardim Animado” com direcção artística de Andrea Bertoni (2001), “Um pouco mais alto, por favor!” de Woody Allen, direcção artística de David Silva (2002), “Doce Veneno” de António Revez, encenação de Jorge Caetano (2002), “Quando o Inferno Estiver cheio, os mortos caminharão sobre a Terra” de criação colectiva a partir de Georges Romero (2002), “Além as estrelas…” de Abel Neves, encenação de Sílvia Valentim (2003), Crisálida”, autoria e encenação de David Silva – 1.º Prémio “Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce” (2005); “Pinóquio & Capuchinho” peça de teatro publicada com autoria e encenação de David Silva – Prémio Miguel

Rovisco 2005 – INATEL (2005). O grupo irá representar a FAUTL a nível internacional com a peça “Fashion Store” no FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa 2007 nos dias 26 e 27 de Maio às 16h no Cubo.

Próxima produção: “Otelo” de William Shakespeare Informações para novos elementos: 965169180 ou pelo rastilho@iol.pt

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Joaquim Vieira Nativi-

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Scorcese)

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Cubo / 16:45h

Scorcese)

Ciclo de Cinema Raging Bull (Martin

Francisco Farreras Prova Artística Exposição de Pintura 20 de Março a 15 de Maio

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Cubo / 16:45h

Scorcese)

Ciclo de Cinema Goodfellas (Martin

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ISCSP - Alto da Ajuda

Os Pontos Negros

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Cubo / 16:45h

Ciclo de Cinema Rear Window (Hitchcock)

Polis XXI Conferência João Ferrão CCB - Lisboa

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quinta

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ABRIL‘07

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Cubo / 16:45h

Ciclo de Cinema Taxi Driver (Martin

quarta

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Exposição Exposição de Pintura dade Galeria de exposições da Ofi- Galeria Municipal de Corroios Exposição cina da Juventude de Miratejo Ecomuseu Municipal do Seixal

Francisco Vaz

segunda terça

Gina Martins

domingo

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sábado

agendacultural



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