Amafresp em foco

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em foc o Ano 2 | Edição nº 05 | Março, Abril e Maio 2018

USO CONSCIENTE

BENEFÍCIOS

Dra. Talita Junqueira alerta sobre a importância do programa Geriatra de Confiança. Pág. 04

Cresce o número de filiados que procuram o serviço de aconselhamento médico da Amafresp. Pág. 03 1


ÍNDICE BENEFÍCIOS Pág. 03

PREVENÇÃO Pág. 04

GESTÃO Pág. 06

ENTREVISTA Pág. 12

CHECK-UP Pág. 14

INSTITUCIONAL Pág. 15

EXPEDIENTE Amafresp em foco Diretoria da Amafresp: Renato Pei An Chan Analista de Comunicação: Fabieli de Paula Soares Analista de Conteúdo: Thalita Azevedo Assistente de Redação: Giselle de Melo dos Santos Designer: Isabella Novaes Cruz Circulação: março, abril e maio 2018 Tiragem: 9.087 exemplares Impressão: Coktail Gráfica e Editora E-mail: amafresp@afresp.org.br

ANS- N o 31763- 2

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EDITORIAL Filiado(a), Encontrar maneiras de fechar as contas sem aumentar o valor da cota no fim do mês é um dos trabalhos mais árduos como diretor. Ao mesmo tempo, aumentar a carteira de associados para ter mais força em negociações comerciais, reduzir o valor da cota e oferecer novos planos por categoria são preocupações e expectativas para este triênio. Neste Amafresp em foco, você poderá conferir uma entrevista exclusiva em que apresento os problemas, planos e perspectivas para nossa Amafresp. Já imaginou, por exemplo, a Amafresp se tornar um plano de autogestão acessível a todos os bolsos e com o mesmo grau de excelência nos processos e atendimentos? Alinhados a esse objetivo, estamos trabalhando de forma intensa nas negociações com os prestadores parceiros, já que contenção de custos significa sustentabilidade para o plano. Paralelamente a isso, devemos incentivar a conscientização dos filiados sobre o uso racional dos serviços. É imprescindível também termos um

processo de avaliação da qualidade da nossa rede de prestadores e a participação do associado será essencial para isso. Ter uma rede enxuta e de boa qualidade é fundamental para uma gestão eficiente dos recursos do plano. Em sintonia com o aumento da expectativa populacional, intensificamos o programa Geriatra de Confiança para estabelecer um estreito relacionamento entre o filiado da terceira idade com um médico especialista, a fim de contribuir para o diagnóstico precoce de doenças e evitar exames e internações excessivos ou desnecessários. O trabalho é longo! Porém gostaria de lembrar que todos os filiados podem contar conosco para a manutenção e o aperfeiçoamento dessa coletividade de 20 mil pessoas. São essas vidas que impulsionam nossa Amafresp para o desenvolvimento e busca diária pela excelência no atendimento.

Boa leitura!


BENEFÍCIOS PROGRAMA DE ACONSELHAMENTO DA AMAFRESP CONTRIBUI PARA ATENDIMENTOS MÉDICOS MAIS EFICIENTES Receber um diagnóstico gera preocupação e desperta dúvidas. Então, por que não procurar uma segunda opinião médica antes de iniciar um tratamento?

sozinho. Ele não é apenas mais um. Ele é o associado que vamos

“Entre os diversos benefícios oferecidos pela Amafresp, o serviço de aconselhamento dá a certeza de que o filiado não está

família, que está em uma situação tão delicada”, afirma a Assis-

atender, apoiar, amparar e oferecer suporte humanizado. Parece uma atitude tão pequena, mas o gesto marca e conforta aquela tente Social Filomena Lima.

“João teve um tumor carcinógeno nos brônquios do pulmão esquerdo. A doença foi diagnosticada no dia 4 de janeiro, em Bauru. Depois de algumas idas a médicos, o diagnóstico dado foi a extração total do pulmão esquerdo. Então, procurei a Amafresp e fui muito bem atendido pela Rosângela [gerente] e Dr. Walter, que me instruíram da melhor maneira para conseguir um novo diagnóstico. Meu filho passou por especialistas, fez novos exames e foi diagnosticado com o mesmo tumor. O atendimento aconteceu no Hospital Samaritano e o resultado não foi a retirada total do pulmão esquerdo, mas, sim, apenas do lobo superior. A cirurgia durou mais de 7 horas. Hoje, ele já retornou as atividades normais”. Paulo Henrique do Nascimento, pai de João Paulo (na foto)

“Posso afirmar que a Amafresp é o melhor plano de saúde. Já fui internado algumas vezes e precisei muito do atendimento da equipe da Amafresp. Só posso agradecer o auxílio da Filomena [Assistente Social] e Dayane [colaboradora da Regional de Franca]. Elas sempre me atendem: a Filomena me busca no aeroporto, faz todo o acompanhamento e está sempre preocupada, e a Dayane está sempre disponível, além de ser ótima e muito eficiente. Infelizmente, estou internado há mais de 30 dias no Hospital Nove de Julho por conta de uma necrose no dedão. Sou diabético e não posso pisar no chão para que não haja infecção. As acomodações do hospital e a equipe médica (angiologista, cardiologista, pneumologista, fisioterapeutas e enfermeiros) são excelentes. Sou muito bem cuidado. Mesmo morando em Franca, faço meus tratamentos na rede credenciada de São Paulo. Já precisei de seis pontes de safena, fiz cirurgia do coração no Hospital do Coração (HCor) e tive câncer. Digo que a Amafresp sempre esteve e está ao meu lado”. Antônio Marques dos Santos Filho, AFR aposentado de Franca

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PREVENÇÃO CONFIRA ENTREVISTAS EXCLUSIVAS COM AS GERIATRAS DE CONFIANÇA DA AMAFRESP

Dr.ª Talita Junqueira, médica geriátrica do Hospital do Coração (HCor), alerta sobre a importância do uso consciente do programa Geriatra de Confiança da Amafresp.

Qual é a importância do programa Geriatra de Confiança? O programa Geriatra de Confiança tem como objetivo criar estreita relação entre médico e paciente, na qual o paciente seja acompanhado de forma global pelo seu médico. Portanto, nosso propósito é auxiliar o paciente com medidas preventivas para envelhecimento saudável e acompanhamento de doenças já estabelecidas. De maneira alguma, o programa interferirá na boa relação entre médico e paciente, que muitos de nossos filiados já possuem com seus Cardiologistas, Endocrinologistas e demais especialistas. Nosso foco é atender aqueles pacientes que estão sem acompanhamento médico e, principalmente, aqueles que, apesar de terem diversos especialistas, não têm fidelização com nenhum deles.

Quais são as principais dificuldades? Uma das principais dificuldades é a realização excessiva de exames. Muitos filiados da Amafresp passam por diversas especialidades médicas e já chegam à primeira consulta do geriatra com inúmeros exames repetidos. Ou seja, os exames não estão sendo feitos de forma sistêmica, em observação à real necessidade para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.

Qual é a importância de o associado agendar consulta e comparecer ao atendimento? Cada vez mais, os pacientes procuram um atendimento de qualidade e diferenciado. Com a implantação do programa da Amafresp, esperamos que o tempo médio de espera de consulta reduza, mas, para isso, é necessário que o paciente, caso não possa comparecer à consulta médica, desmarque. A média de faltas é de 30%. Nesses casos, se houvesse o cancelamento da consulta, seria possível priorizar o atendimento dos mais necessitados. O diagnóstico precoce pode ser essencial para o tratamento curativo. Diante dessa afirmação, qual é importância da realização de exames preventivos? A prevenção é muito importante. Por isso, nós, geriatras, somos responsáveis por buscar o diagnóstico precoce das enfermidades, propor a melhor terapêutica para a relação risco-benefício e planejar envelhecimento mais saudável e com qualidade de vida a nossos pacientes. Como você avalia a impressão dos pacientes sobre o programa?

Outro fator que chama atenção é a polifarmácia, o uso demasiado de medicamento pelo idoso. Como esses pacientes não têm um gestor médico de saúde, acabam sendo medicados por diversos médicos, o que aumenta o risco de interação medicamentosa (resposta farmacológica à administração de uma combinação de medicamentos, diferente dos efeitos de dois agentes administrados individualmente).

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Os pacientes têm grande interesse no programa tanto pelas questões de cuidado com a saúde quanto pela preocupação com os gastos da Amafresp. Acredito que vários pacientes ainda frequentam diversos médicos e fazem vários exames por falta de orientação. Por isso, o programa é importante e tem tido boa fidelização, porque assiste o filiado e o conscientiza sobre o uso adequado do plano.


EM BUSCA DA LONGEVIDADE COM A DR.ª RENATA SCILLA “O programa Geriatra de Confiança é um projeto muito importante para a relação entre o médico e o paciente ao longo dos anos. Acredito que, ao realizar avaliações da saúde com exames preventivos, orientar sobre estilo de vida e fazer acompanhamento de doenças crônicas já existentes para que não haja descompensações, estaremos buscando a boa qualidade de vida e longevidade”. Renata é médica desde 2008. Realizou residência na área de Clínica Médica, com foco em geriatria, e atualmente trabalha no Hospital Beneficência Portuguesa (BP – Mirante). “Foi nessa especialidade que percebi minha afinidade e vontade de dedicar minha vocação para a saúde dos idosos. Meu perfil calmo e paciente me auxilia muito”.

PROGRAMA GERIATRA DE CONFIANÇA O programa tem como objetivo atuar na prevenção dos filiados e contribuir para o diagnóstico precoce de doenças e criar um vínculo de confiança entre o profissional médico e o paciente, além de evitar exames e internações excessivas ou desnecessárias. Para garantir bem-estar e comodidade aos associados, a Amafresp

disponibiliza telefones exclusivos para o agendamento de consultas com os profissionais que atendem às regiões da capital, de Araraquara e de São José dos Campos. Vale ressaltar que a diretoria já estuda possibilidades e propostas de ampliação do Programa para as demais regionais.

SERVIÇO Drª. Renata Scilla Atendimento Beneficência Portuguesa (BP) Mirante Rua Martiniano de Carvalho, 965 (11) 3505-1000

Drª Flávia Areco Atendimento em São José dos Campos Rua Engenheiro Prudente Meireles de Morais, 646

Drª. Talita Junqueira Atendimento HCor (Capital) Rua Abílio Soares, 250 | (11) 3889-3939

Drª Wanessa Vieira Marques Atendimento em Araraquara

(12) 3923-3251

Rua Napoleão Selmi Dei, 778 | (16) 3114-1038

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GESTÃO PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS FILIADOS

SEXO

Em março, 400 filiados ativos da capital e interior, com mais de 18 anos, responderam à pesquisa de Satisfação de Beneficiários de Planos de Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Masculino 56%

A pesquisa, aplicada pela AGP Pesquisas Estatísticas, foi realizada de forma aleatória, considerando o total de 16.803 associados.

Feminino

IDADE

Masculino

Há uma pequena predominância do público masculino entre os associados entrevistados.

Faixas etárias (de 10 em 10 anos) 27%

Feminino 44%

27%

19% 12%

7% Até 30

7%

31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 a 70 71 a 80

2% 81 ou mais Existe uma alta concentração

Detalhamento das faixas com maior concentração - 50 a 70 anos 19%

16% 12%

7%

11%

no público adulto e idoso: 64% dos associados en-

14%

14%

trevistados têm mais de 50 7%

anos de idade. 2%

Até 30

31 a 40 41 a 50 51 a 55 56 a 60 61 a 66 65 66 a 70 71 a 80

APOSENTADORIA

Masculino

Feminino

95%

83%

73%

27%

17%

Não aposentado

81 ou mais

Aposentado

5%

Não aposentado

Aposentado

Não aposentado

Aposentado

A grande maioria dos participantes é de Não Aposentados. Há uma alta taxa de Aposentados entre pessoas do sexo masculino.

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CIDADE São Paulo Santos Campinas Sorocaba Marília Ribeirão Preto Bauru Santo André São José do Rio Preto Osasco Mogi das Cruzes São José dos Campos Araçatuba Piracicaba Araraquara

Barueri Bragança Paulista Taubaté São Carlos Jundiaí São Caetano do Sul Guaratinguetá Franca Assis Barretos Salto Ourinhos Indaiatuba Lins Santana de Parnaíba

43% 5% 5% 3% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 2% 1% 1%

1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1%

Outras cidades: 9%

55%

Nos últimos 12 meses, como você avalia toda a atenção em saúde recebida (hospitais, laboratórios, clínicas, médicos, dentistas, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e outros)?

35%

6% Muito Bom

Nos últimos 12 meses, quando você acessou a operadora (SAC presencial, teleatendimento ou eletrônico), como você avalia seu atendimento considerando os quesitos respeito e acesso às informações ou ajuda que precisava? A taxa de satisfação dos entrevistados nesse quesito é alta.

Bom

Regular

1% Ruim

1%

2%

Muito Ruim Não se aplica / Não sei

48% 32% 17%

Muito Bom

Bom

3%

1%

Regular

Ruim

0% Muito Ruim Não se aplica / Não sei

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Nosúltimos últimos12 12meses, meses,quando quandovocê vocêfez fezuma uma Nos reclamaçãopara parasua suaoperadora, operadora,você vocêteve teve reclamação sua demanda resolvida? sua demanda resolvida?

57% 57% 56%

25% 26% 26%

Os56% associados dos entrevistados não parecem não terrealizaram bom conhecimenreclamato dos formulários, pois 57% deles responderam ções e, entre os que realizaram algum tipo de ”Não se aplica/Não Não considerando esse reclamação, a taxasei”. de satisfação com a solução público a taxa de satisfação dos entrevistados apresentada é alta. nesse quesito é alta.

15% 16% 16%

Muito MuitoBom Bom

Quenota notavocê vocêusaria usariapara paraqualificar qualificar Que o seu plano? o seu plano?

Bom Bom

2%2%

1%1%

Regular Regular

Ruim Ruim

1%1% Muito MuitoRuim Ruim Não Nãosese aplica aplica/ /Não Não seisei

60% 60%

34% 34%

Háuma umaótima ótimaaprovação aprovaçãododoplano planopelos pelosassoassoHá ciados,onde sendo quedos 94% dos entrevistados clasciados, 94% entrevistados classificasificaram o plano como ”Muito Bom” ou ”Bom”. ram o plano como ”Muito Bom” ou ”Bom”.

5%5% MuitoBom Bom Muito

Bom Bom

Regular Regular

1%1% Ruim Ruim

0%0%

0%0%

MuitoRuim Ruim Não Nãosese Muito aplica/ /Não Não aplica seisei

ICEBERG DOS CUSTOS Por Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) “Quando um bloco de gelo se desprende de uma geleira, muitas vezes não se tem ideia de seu tamanho, de sua magnitude, porque a maior parte dessa massa está submersa, longe dos olhos. Com os custos na área da saúde privada, é semelhante. O seu efeito parece ter a ver apenas com o que está acima da linha d’água — o aumento das mensalidades. Em 2018, a discussão será em um cenário da mais baixa inflação dos últimos 20 anos. Como explicar que o reajuste deva vir acima da inflação? Para compreender esse fato, não bastará olhar para a ponta do iceberg. As operadoras de planos de saúde são as únicas reguladas e fiscalizadas pelo governo, com processos consolidados e transparentes de prestação de contas. Mesmo assim, 85% dos custos das operadoras não são por elas gerenciáveis. É a imensa massa abaixo da linha d’água do iceberg. A alta proveniente dos serviços médicos é repassada ao consumidor. Para cada R$ 100 recebidos, o setor gasta R$ 99,3. Poucos sabem que, nos últimos dez anos, em termos práticos, o setor só conseguiu se sustentar pelo resultado financeiro das reservas que protegem os riscos. Embora o crescimento dos gastos da saúde seja uma realidade no mundo todo, o Brasil chama a atenção. A nossa inflação médica está entre as dez mais elevadas em 2016, segundo relatório da consultoria Aon Hewitt. O que pesa nesse resultado?

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O avanço da tecnologia médica e o aumento da utilização dos serviços médicos. Por exemplo, a quantidade de utilizações aumentou 6,4% de 2015 para 2016, totalizando 1,4 bilhão de procedimentos (o equivalente a quatro milhões de procedimentos/dia), mesmo tendo ocorrido a perda, no mesmo ano, de 1,5 milhão de consumidores. Por isso, quando comparada com os índices de inflação, a variação dos gastos com saúde vem aumentando consideravelmente. Entre 2008 e 2016, o IPCA atingiu 65,2%, contra despesas assistenciais médico-hospitalares per capita da ordem de 142,8%, sendo que o reajuste autorizado pela ANS foi de 104,2%. A conta não fecha. Então, o que pode ser feito para mudar esse quadro de gastos elevados, que impacta o reajuste? Não há uma solução mágica e única que dependa apenas das operadoras. É preciso que toda a cadeia produtiva da saúde busque reduzir e racionalizar custos para dar sustentabilidade ao sistema. O setor não está parado. Algumas medidas começam a ser testadas. Uma delas é mudar a forma de pagamento dos prestadores de saúde, hoje baseado no modelo de remuneração pela quantidade de procedimentos realizados. O ideal é que se adote o modelo baseado no melhor resultado para o paciente. O disciplinamento da inovação tecnológica também é assunto que deve interessar a toda a sociedade. As operadoras são apenas a ponta do iceberg”.


TENDÊNCIA DE ALTA DOS CUSTOS DA SAÚDE SE REFLETE NO VALOR DA COTA DA AMAFRESP A soma das despesas do último mês de abril foi de R$ 20,5 milhões, o que representa um aumento de 22% em relação ao mesmo mês no ano de 2017. “Conter o aumento dos custos requer diversas ações e muitas delas não terão efeito imediato, o que inevitavelmente vai provocar novos aumentos da cota. Para combater isso, a diretoria da Amafresp está renegociando contratos com prestadores, aperfeiçoando processos administrativos, desenhando ações que prestigiem prevenção

ao invés de tratamento e estimulando a conscientização para o uso racional do plano pelo associado. “Sabemos do reflexo do aumento da cota no orçamento dos nossos associados, então, nos últimos meses, consumimos parte das reservas da Amafresp para que o impacto não fosse ainda maior”, explica o diretor Renato Chan ao esclarecer que “as reservas devem obedecer a um valor mínimo definido pela ANS. Não podemos descartar novos aumentos no futuro para recompor esse valor”, finaliza.

CUSTOS AMAFRESP (2017 - 2018) 22.000.000,00 20.000.000,00 18.000.000,00 16.000.000,00 14.000.000,00 12.000.000,00 10.000.000,00 8.000.000,00 6.000.000,00 abr/17

mai/17

jun/17

jul/17

ago/17

set/17

out/17

nov/17

dez/17

jan/18

fev/18

mar/18

abr/18

EM QUE MOMENTO CHAMAR A AMBULÂNCIA BEM? Quando você precisa acionar o atendimento móvel de emergência médica, o que faz? Liga para o 0800 ou aciona o SAMU? O serviço de atendimento médico 24 horas do grupo BEM (Bandeirante Emergências Médicas) está disponível para todos os beneficiários que necessitem de assistência ou procedimentos médicos de urgência e emergência através da orientação médica telefônica.

Composta por uma equipe qualificada, a BEM dispõe de profissionais responsáveis pelo atendimento telefônico para fornecer as primeiras orientações, identificar se o chamado representa uma emergência ou urgência e demandar o atendimento de uma das unidades móveis, quando for o caso. Até a chegada da ambulância, os médicos da BEM auxiliam, por telefone, os familiares a prestarem os primeiros socorros à vítima.

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SERVIÇO BEM Em ocorrências dentro da residência, o associado ou familiar deverá ligar para a central de atendimento da BEM para informar o acontecimento. Os atendentes farão uma triagem, verificando a gravidade e, se necessário, a ligação será transferida para um médico plantonista. Após os primeiros socorros, a ambulância encaminhará o paciente para um hospital da rede credenciada. É importante destacar que o serviço de atendimento médico domiciliar não está presente em todas as cidades, devido à ausência de bases e/ou parceiros contratados, o que dificulta o rápido atendimento. As cidades que possuem atendimento são: Araçatuba, Araraquara, Barueri, Bauru, Campinas, Cubatão, Dia-

EMERGÊNCIA: são casos em que há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, sendo necessário o tratamento médico imediato. Complicações de diabetes, crises convulsivas, desconforto respiratório grave, queimaduras, reações alérgicas, traumas, fraturas e lesão da coluna cervical. URGÊNCIA: casos de saúde que exigem assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento. Crise asmática, alterações de sinais vitais (pressão alta e febre), desmaios, dor abdominal intensa, dor de cabeça intensa, febre alta, náuseas, vômitos, diarreias persistentes, hemorragia e crises convulsivas. Conforme a legislação brasileira, os atendimentos em vias públicas devem ser feitos exclusivamente pelo SAMU.

AMBULÂNCIA BEM 0800 173 017

dema, Franca ,Guarujá, Guarulhos, Jundiaí, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Piracicaba, Praia Grande, Presidente Prudente, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Carlos, São Caetano do Sul, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sertãozinho e Sorocaba. Já as cidades fora do estado de São Paulo que proporcionam esse procedimento são Belém, Belo Horizonte, Brasília, Caxias do Sul, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e Vitória. Caso necessite de atendimento nas cidades em que não há o serviço contratado, o pagamento deverá ser particular e posteriormente, o associado poderá solicitar o reembolso, que será atendido conforme artigo 2º do Regulamento Amafresp.

SAMU Precisou de assistência médica enquanto estava na rua? A equipe de atendimento do SAMU 192 estará à disposição nos momentos de urgência e emergência durante todos os dias da semana, 24 horas. Ao ligar para a Central de Regulação Médica de Urgência, o filiado será atendido por um profissional treinado, que fará perguntas para iniciar o socorro. Esta conversa permitirá que o médico regulador preste as primeiras recomendações sobre a assistência enquanto a vítima aguarda a chegada da ambulância.

SETOR DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Juliana Bigaran: (11) 3886-8924 | (11) 9.4148-9818 Filomena Lima: (11) 3886-8889 | (11) 9.9935-6728

COMO ACIONAR O SERVIÇO DE AMBULÂNCIA Horário comercial: o setor de Serviço Social é responsável pelo agendamento de ambulâncias eletivas. As assistentes sociais (Juliana e Filomena) farão todos os procedimentos necessários para a remoção do paciente. Vale lembrar que alta hospitalar, consultas e exames simples não são cobertos.

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Fora do horário comercial: caso o paciente necessite ser transferido para um hospital da rede credenciada da Amafresp fora do horário de expediente, o filiado deve solicitar aos enfermeiros do hospital onde o paciente se encontra que acione o telefone da Amafresp Emergência (0800 17 30 17). A vaga do paciente para a transferência deve estar assegurada.


PROBLEMA DE COLUNA PODE SER RESOLVIDO SEM CIRURGIA ‘Dores nas costas’ persistentes e que atrapalham as atividades do cotidiano, quase sempre, estão associadas a problemas na coluna vertebral. Se as dores não melhoram com as mudanças de comportamentos, medicamentos ou com sessões de fisioterapia, solicitadas pelos profissionais médicos, logo pensamos que a melhor solução seja a cirurgia de coluna. Ledo engano. Estudos mostram que, em mais de 60% dos casos, a cirurgia de coluna vertebral não é o procedimento mais adequado aos pacientes. Isso porque os problemas são decorrentes da degeneração crônica dos corpos vertebrais, dos ligamentos e dos tecidos adjacentes. “Dependendo da cirurgia, com implante de placas e parafusos, existem chances de o paciente apresentar uma piora com o decorrer do tempo, pois a degeneração óssea e a dos tecidos adjacentes são progressivas e, se associarmos com a fibrose decorrente da cirurgia, pode ocorrer o quadro de dor crônica intratável”, explicou o médico da Amafresp, Walter Lyrio do Valle. Walter ressalta a importância de esgotar as alternativas de tratamentos antes da realização de intervenção cirúrgica: “A cirurgia de estruturas ósseas é um caminho sem volta. Portanto, antes de decidir por uma cirurgia tão invasiva, devemos verificar todas as alternativas mais conservadoras, desde procedimentos clínicos, fisioterápicos e medicamentosos a métodos minimamente invasivos (infiltrações, secção da raiz nervosa, retirada parcial do disco intervertebral)”. Outro ponto que merece atenção é a mudança no estilo de vida e nas práticas de atividades físicas. É essencial realizar os exercícios de reforço muscular com a supervisão de um profissional especializado, a fim de evitar posições e movimentos que sobrecarreguem a coluna vertebral, além do acompanhamento médico para avaliar os problemas osteoarticulares (osteoporose, artrite e outros) e doenças crônicas. ESTUDOS DA BP O Hospital Beneficência Portuguesa (BP) apresentou um estudo no 3º Fórum da Saúde Suplementar (FenaSaúde), no qual revelou que a maior parte das indicações para cirurgia de coluna pode ser desnecessária. “Em 2015, foram feitas 27 mil intervenções com implantes no país, a um custo de US$ 120 milhões. Estima-se que 16 mil brasileiros tenham sido operados sem necessidade, a um gasto de US$ 70 milhões”, alertou o médico Edmond Barras, chefe do Serviço de Clínica e Cirurgia da Coluna Vertebral da BP. ALTO CUSTO DOS MATERIAIS Indicações abusivas de cirurgias podem transformar procedimentos simples em complexos ao exigir o uso de próteses. Reportagens divulgam a máfia das próteses no Brasil e mostram que, diariamente, vidas são colocadas em risco. A Amafresp, atenta às fraudes, já intensificou as ações e exigências para a autorização de cirurgias de coluna. Segundo a gerente, Rosângela Lázaro, “quando a cirurgia é necessária e autorizada pela Amafresp, uma das obrigatoriedades do médico solicitante da prótese é sugerir ao menos três fornecedores de material ao hospital, que fará a cotação e encaminhará para

nós”, explicou. Normalmente, há negociação com o hospital para que a própria Amafresp efetue a compra direta do fornecedor, sem intermediários. REDE DE ESPECIALISTAS A cirurgia de coluna só é recomendada quando não há mais alternativas de tratamento. “Por isso, é fundamental que a cirurgia seja realizada por médicos com especialização em coluna vertebral e que atuem exclusivamente nesta área. A Amafresp tem uma rede de especialistas para fornecer pareceres ao filiado que tem indicação de cirurgia por médico não credenciado.

DOR NAS COSTAS ATINGE 1/3 DOS BRASILEIROS

CERVICAL Região dói especialmente entre usuários de tablets e computadores por longos períodos de tempo.

TORÁCICA Falta de exercícios para fortalecer músculos que sustentam a coluna pode levar a lesões e dor.

LOMBAR Região que sustenta o peso do corpo.

Acesso de informações: https://m. folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/04/1265817-hospital-encontra-excesso-na-indicacao-de-cirurgia-de-coluna.shtml

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ENTREVISTA

Renato Chan afirma que um dos maiores desafios é fazer a Amafresp ser uma autogestão acessível e de excelência aos filiados e dependentes. Confira a entrevista exclusiva do diretor sobre os planos e expectativas da atual gestão.

A DIREÇÃO DA AMAFRESP É UM DESAFIO QUE PERTENCE A 20 MIL FILIADOS Quando aceitou a proposta para ser diretor da Amafresp, como enfrentou o desafio? A minha experiência na gestão anterior como diretor de Projetos da Afresp foi importante para entender e incorporar o que é o espírito associativo e, agora, acima dos 40 anos, estou em uma fase da vida de reflexão, de como pensar em ajudar o próximo e fazer o que estiver ao meu alcance para se ter uma sociedade melhor. O convite para ser diretor da Amafresp veio ao encontro de tudo isso. Então, quando o Rodrigo me convidou, houve uma mistura de sentimentos: um frio na barriga por conta da responsabilidade de administrar um plano de saúde com 20 mil vidas e um sentimento de felicidade por ser justamente a oportunidade de contribuir para o fortalecimento da Afresp e, ao mesmo tempo, alcançar meu objetivo de ajudar as pessoas.

Quais são os problemas ou dificuldades que a Amafresp enfrenta? Todas as operadoras de planos de saúde enfrentam desafios semelhantes, mas, no caso da Amafresp, os desafios são ainda maiores. Hoje, a principal preocupação das operadoras é o custo dos serviços médicos, pois, ano após ano, a inflação neste setor sobe bem acima do IPCA. Além disso, com o envelhecimento da população, é natural que a utilização dos serviços médicos e as internações aumentem. Já no caso da Amafresp, a perda da

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renda do nosso associado por conta da ausência de reajustes salariais é um dos maiores desafios, pois cria uma situação em que os custos sobem, mas o nosso filiado não consegue mais arcar com esses aumentos de custos. Estamos em um intenso trabalho de negociação com nossos prestadores, porque contenção de custos é questão de sustentabilidade do plano. Também não vejo como fugir de um trabalho de conscientização do nosso associado. Nosso plano tem o valor da cota calculado mediante rateios dos gastos do período anterior, então, quanto mais se usa o plano, maior acaba sendo o valor da cota. Nesse sentido, é importante o uso racional do plano. O que seria o uso racional? Dou alguns exemplos que me deixaram chocado. O primeiro foi ouvir de alguns associados que eles pagaram a vida inteira pelo plano e agora querem usar bastante para justificar tudo aquilo que pagaram durante todos os anos e não precisaram usar. Eu vejo como uma bênção eles não precisarem ter usado nos anos anteriores e torço para que eles tenham muita saúde e continuem não precisando, mas, se precisarem, que usem de maneira racional e consciente. Outro exemplo que eu vi foi um associado que passou com um clínico geral e não gostou dele porque esse médico só receitou um analgésico e um exame para ele fazer. Então, ele resolveu se consultar com um médico especialista e esse médico receitou diversos medicamentos e uma pilha de exames para ele fazer. Esse médico na opinião dele era bom, mesmo ainda não sabendo do resultado final do tratamento. Nossa cultura associa a qualidade do médico à quantidade de exames que ele manda realizar. As pessoas precisam ter a consciência de que o maior responsável pela sua saúde são elas mesmas.


Como avalia os três primeiros meses de gestão?

lência em seus processos e atendimento aos associados.

Esses meses representam bem aquela metáfora de trocar o pneu com o carro andando. Foram meses de aprendizado, em que precisei ser humilde e perguntar tudo sobre o funcionamento do setor de saúde. Nesse processo, agradeço muito ao meu antecessor, o Alexandre, que me proporcionou uma transição planejada e também a toda a equipe da Amafresp, que me recebeu com todo o carinho e disposição para eu ir me habituando a esse novo dia a dia. Por outro lado, também precisei exercer meu papel de líder de organização. Alguém que se preocupa em motivar e capacitar todos os colaboradores e entregar resultados para a Afresp e seu associado.

Acredita que a Amafresp pode utilizar a tecnologia em favor da autogestão?

Foram meses muito intensos. Fizemos um trabalho de planejamento estratégico, levantamos 132 sugestões de projetos e discutimos todos eles para definir quais serão executados. Visitamos alguns hospitais da nossa rede credenciada porque é preciso ver a estrutura que existe para oferecer ao associado; iniciamos renegociações contratuais; conhecemos fornecedores de novas tecnologias na área de saúde para melhorar processos; organizamos a Campanha de Vacinação com a participação voluntária de parceiros para termos custos menores. Enfim, foram realizadas ações de planejamento para que os resultados possam aparecer de maneira consistente.

Quais são suas expectativas como diretor da Amafresp? A Amafresp é um plano de saúde com 50 anos de existência e que hoje possui quase 20 mil vidas. O trabalho será árduo porque a renda do AFR caiu muito nos últimos anos, mas, mesmo assim, ele quer ter acesso aos serviços mais caros com preço de planos de categorias inferiores. A conta não fecha, mas ele pode ter certeza de que estamos iniciando atividades com foco na diminuição de custos, porém, infelizmente, elas não trazem resultado imediato. Também precisamos fazer a nossa carteira de associados crescer. Tendo mais vidas no plano, conseguimos ter mais força em negociações comerciais, diluímos o custo do plano em mais cotas e podemos oferecer novos planos por categoria de valor. Entretanto, antes de crescer, é preciso que todos os processos estejam bem estruturados para que o crescimento se dê em bases sólidas. Também acredito que uma central de atendimento seja importante para que possamos direcionar a demanda do associado para pessoas bem treinadas e informadas sobre todos os assuntos que digam respeito à Amafresp.

Como imagina a Amafresp no futuro? Em novembro do ano passado, participei de um congresso de planos de saúde em que a diretora de fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi uma das palestrantes. Lá ela disse categoricamente que planos de saúde de pequeno porte possuem riscos de sustentabilidade muito grande e que por isso a ANS tomaria algumas ações de maneira a incentivar que esses planos tivessem a sua carteira incorporada por planos maiores. Ouvir aquilo foi um choque para muitos que estavam lá. Órgãos regulatórios têm esse poder nas mãos, então não podemos ficar parados imaginando que ficaremos imunes a esse tipo de movimento. Portanto, um dos nossos maiores desafios para o futuro será fazer a Amafresp crescer e torná-la um plano de autogestão acessível a todos os bolsos e com grau de exce-

Hoje em tudo o que você vê, lê e escuta há alguma relação com tecnologia. Nós não apenas podemos, como devemos utilizar tecnologia no nosso dia a dia. A tecnologia deve estar presente para facilitar os processos de autorização, auditoria dos pagamentos das contas hospitalares e atendimento ao associado, entre outros procedimentos. No mês de fevereiro, eu e a Rosângela, nossa gerente, estivemos em um evento de startups na área de saúde e em um seminário da FGV falando sobre inovação nessa área. É espantoso como isso cresce, mas infelizmente novas tecnologias também custam caro. Então, vamos ter que filtrar bem aquilo que pode trazer um bom custo-benefício para a Amafresp e que também possa ser bem utilizado pelo nosso associado. Afinal de contas, não adianta implantarmos algo que provoque rejeição ou que ele não tenha condições de usar.

Fique à vontade para acrescentar alguma informação Assumir a direção da Amafresp é um grande desafio, que pertence a 20 mil filiados. Qualquer decisão que precise ser tomada, será pautada em bases técnicas e sustentadas no que prevê nosso regulamento. Nesses primeiros meses me deparei com situações dificílimas de ter que explicar para alguns associados o porquê de determinado procedimento não ser autorizado, o porquê de estar sendo cobrada coparticipação ou de pedidos de reembolsos serem negados e, muitas vezes, acabamos nos deparando com ações judiciais e notificações da ANS que, em praticamente 100% dos casos, dão razão para a Amafresp. Em todos esses casos, contamos com assessoria especializada de um escritório jurídico, e contratar esse escritório acaba se refletindo em um custo que, no fim, quem paga são os próprios associados. Diante disso, a mensagem que gostaria de passar é que todos os associados podem contar conosco dentro daquilo que o regulamento da Amafresp nos permite fazer, mas, para que uma coletividade de 20 mil pessoas possa funcionar, não é possível pensar em atender individualidades que estejam fora do alcance do regulamento.

VOCÊ SABIA? Do concurso de 2002, Renato ingressou na Secretaria da Fazenda como assistente fiscal da DEAT e assumiu a Supervisão de Fiscalização de Comércio Eletrônico e Simples Nacional em 2006, onde permaneceu até 2012. Foi coordenador do Programa Nota Fiscal Paulista entre 2013 e 2015 e, nos anos de 2016 e 2017, exerceu a fiscalização direta de tributos na Lapa. Durante esses anos foi líder de projetos como DEC- Domicílio Eletrônico do Contribuinte, Auto Regularização de Microempresas, Fiscalização de Placas por radar OCR/ Sem Parar e Novo Portal da Secretaria da Fazenda, além de ter sido instrutor da Fazesp entre os anos de 2009 e 2013.

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check-up CÂNCER COLORRETAL: PREVENÇÃO, SINTOMAS E DETECÇÃO PRECOCE O câncer colorretal é o 2º tipo de neoplasia mais frequente no mundo. Conhecida como câncer de cólon e do intestino grosso, a doença se desenvolve gradativamente por meio da alteração nas células, que começam a crescer de forma desordenada e sem apresentar sintomas. Uma característica importante é que a maioria dos tumores tem origem em pólipos, pequenas elevações na parede do cólon ou do reto que crescem de forma lenta.

Tais exames devem ser realizados em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer colorretal para seu diagnóstico precoce ou naquelas sem sinais e sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos de maior risco. Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza o rastreamento sistemático em pessoas acima de 50 anos naqueles países com condições de garantir todas as etapas de cuidado ao paciente com esse câncer. DIAGNÓSTICO

FATORES DE RISCO Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como idade acima de 50 anos, histórico familiar e pessoal de câncer colorretal, além de obesidade e inatividade física. Ainda são condições de risco doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, e doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).

TRATAMENTO

SINTOMAS

A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os nódulos linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema imunológico) próximos à região. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor.

Pessoas com mais de 50 anos com anemia de origem indeterminada e que apresentam suspeita de perda crônica de sangue em exame devem fazer endoscopia gastrintestinal superior e inferior.

O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas.

Outros sinais de alerta são mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangramento nas fezes, sangramento anal e sensação de que o intestino não se esvaziou após a evacuação. Pode ocorrer inclusive perda de peso sem razão aparente, cansaço, fezes pastosas de cor escura, náuseas, vômitos e desconforto na região anal, com esforço ineficaz para evacuar. Diante desses sintomas, procure orientação médica.

DETECÇÃO PRECOCE Os tumores podem ser detectados precocemente através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias).

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O diagnóstico requer biópsia (exame de retirada do fragmento de tecido da lesão suspeita). A remoção do fragmento é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio).

PREVENÇÃO Esse câncer é tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Sendo assim, uma maneira de prevenir o aparecimento dos tumores seria a detecção e a remoção dos pólipos antes de se tornarem malignos. Fora isso, uma dieta rica em fibras, composta de frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular, previne o câncer colorretal. Também é necessário evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de carnes processadas e de quantidades acima de 300 gramas de carne vermelha cozida por semana.


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INSTITUCIONAL ABRE ASPAS Confira os depoimentos enviados para o “Abre Aspas”, espaço destinado para dúvidas, elogios e reclamações sobre o atendimento e assistência da Amafresp. Mande também sua opinião para amafresp@afresp.org.br.

“Quero parabenizar a Amafresp pelos excelentes serviços que presta aos seus associados. Recentemente, tive um tumor no intestino. Agendei com a Gastromed, fui atendido pelo professor e doutor Bruno Zilberstein, excelente profissional. Ele e sua equipe realizaram os procedimentos cirúrgicos no Hospital Mirante São José, instituição de primeiro mundo em todos os requisitos, profissionais e humanos, onde fui internado em janeiro de 2018. Nossa Amafresp só merece elogios pelos seus excelentes credenciados. Muito obrigado”. Moacyr Dare

OACYR DARE

“Eu havia ido ao ginecologista e fui diagnosticada com câncer de mama. O médico me indicou um especialista na área para me tratar, mas não gostei da sua conduta porque ele queria realizar uma intervenção bastante agressiva e já tinha até marcado o procedimento. Resolvi entrar em contato com a Amafresp para cancelar a cirurgia e falei com o Rafael, que cancelou tudo imediatamente. Depois entrei em contato com o Hospital A.C. Camargo para dar seguimento ao tratamento, e lá tudo foi aprovado rapidamente. A cirurgia foi bem menos agressiva e hoje estou muito feliz”. Eleonor Tomiko Hirata Ikeda

DÚVIDA Ao tentar realizar exames laboratoriais, fui informado de que não poderia ser atendido porque o pedido médico de múltipla escolha não é aceito pela Amafresp. Um médico não credenciado não tem essa informação, assim como os associados também não a têm. Dessa forma, gostaria de manifestar que discordo dessa decisão e de seus métodos de divulgação. Vocês já se perguntaram se alguém acessa o site da Amafresp? Simplesmente, não há motivos para acessá-lo. Por isso, não acho que esse seja o local mais adequado para divulgar algo tão importante.

RESPOSTA Agradecemos o contato e a sugestão em relação ao método de divulgação das informações referentes à Amafresp. Há uma forte preocupação em relação ao processo de comunicação com o associado, por isso, nos últimos meses, além dos canais já tradicionais, como e-mails, jornal e página do Facebook, estamos buscando a comunicação por Whatsapp e pelo aplicativo da Amafresp. Dessa forma, é necessário que todos os beneficiários mantenham seu cadastro atualizado. De qualquer maneira, fique à vontade em sugerir outro canal que considere eficiente e eficaz para utilizarmos.

“Com muito orgulho por pertencer ao quadro de associados desse conceituado convênio médico, gostaria de prestar meus melhores agradecimentos pela indicação do Dr. Alexandre Hamm, médico otorrinolaringologista e profissional de primeiríssima grandeza, não e tão somente pelo seu comprometimento com a medicina, mas por sua extrema dedicação pessoal, seu acentuado lado humanista e invejável probidade. Nada para um paciente é tão importante quanto sua própria cura, mas encontrar um especialista da grandiosidade desse respeitabilíssimo profissional, que conhece os melhores caminhos para comunicar ao doente sua própria doença, ajuda da forma mais benéfica possível a nossa necessária recuperação. Se não fossem essas mãos tão abençoadas, talvez não pudesse prestar esse agradecimento e deixar aos colegas e demais usuários deste plano de saúde a indicação de um otorrinolaringologista, absolutamente, sem concorrentes”. Sueli Tardivo Grill

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