Transcender... Escutar... Amar Neste desabrochar eterno estendo as minhas asas em doce espreguiçar Soltam-se gotas de orvalho lágrimas trazidas pelo vento do teu rosto serenadas no aconchego do meu regaço...
De uma pena sem pena teço o aparo com que me deleito com que escrevo pela tinta que me alimenta as veias o som do teu olhar com que beijo o luar!
Respiro na transcendência do Estar o alimento que perfuma e nesta espiral introspectiva com que me visto sou Hino de Amor neste meu caminhar...
Transcendo-me em Ti em Sol Lunar... Sou-Te-Me na água que alimenta meu Mar bebo-te-me na chama do Olhar pelo voz do coração Eterno e doce chamar...
Ana 10 de Novembro de 2010
Expressão... Na lágrima caudal torrente alvoraçado que desagua na foz sublimada desta praia em que sano o passado crio o meu presente, curo o fado...
No sorriso a ventura de quem se sabe Vida e em consciência se quer e É Feliz exercício constante do Ser que aprende, se entrega, Acredita!
No abraço aconchego de alma ébrio de Luz Afago, Amor sublime em cálido gesto
Hino ao sentir em puros acordes oferta de um Ser em sintonia a outro Ser!
E em tudo se isto Te me ofereço, Te me Amo... incondicionalmente!
Ana 9 de Novembro de 2010 (Depois de um acordar sereno, um início de dia turbulento... um momento para expressar sentimentos...)
Sabe-me... por Ana Fonseca Sousa a Segunda-feira, 8 de Novembro de 2010 às 14:08 Sabe-me o Vento a presença sabe-me a gota a Esperança Sabe-me o cinzento a Luz só por Te ter na lembrança...
Neste não Saber e bem saber neste querer e aprender a Ser
Sou-te na presença na ausência e na distância
Sou-Te na constância deste Ser que tão somente É que Sente que Vive e como quem respira se faz brisa Ama!
Ana 8 de novembro de 2010 (aqui, em directo, no instante em que Te me sinto... em que Te Me Amo!)
Sortilégio... Sortilégio do Ser este simples Acontecer Magia de Alquimista que transmuta em Amor o sofrer...
Da lágrima se faz diamante bálsamo penetrante Do gesto orvalho do Bem Querer Do pensamento palavra inebriante
que acalenta a alma se faz Profecia em cada nova poesia no Ser que é gente Anjo de Amor a acontecer...
Ana 5 de Novembro (em directo, aqui e agora, para vos levar comigo... no Sortilégio do Viver! )
Sei-te... Sei-te em mim mesmo que conscientemente me queira ausente de mim...
Sei-te em mim nas voltas da volta deste tempo que sempre volta
Sei-te em mim nesta espiral sem contratempo em que te me encontro no Amor que sinto a cada momento!
Ana 4 de Novembro de 2010
(agora... enquanto acariciava as teclas!)
Sentindo... Espreitei... delicadamente por entre a cortina feita névoa, feita chuva dádiva mágica de Vida deste Céu nosso tecto Encontrei... o teu sorriso no raio de Sol O teu beijo no seio deste calor que me impregna a pele Espraio... os meus sentires incontidas vagas em índigo profundo que se faz dourado Cristal em gestos de Amor e Vida que em mim te presentifica, seduz! Serena... em profundo respirar sereia que abraça o luar fada que mergulha neste e noutro Mar e se eleva nas Asas do Anjo Mulher que É só por Te Me Amar! Ana 1 de Novembro de 2010 ( ... antes de adormecer... )
Estás tão presente Oh Fada de Orfeu que no estender da mão Te abraço com o coração Fazes-te presente mesmo volvida a noite para que acalente sonhos
na alma do Dia e o Sol teu eterno amante brinda-nos com Amor SemprEterna Luz, Energia Assim... em pequeno gesto reclamo a consciência de ser centelha do Universo Ser de Amor e Sabedoria! Bom DIA!!! 26 de Outubro de 2010
Estendi as minhas asas no raio de sol a despontar fiz delas o arco-íris que abraça todo e qualquer lugar Recebo-Te... e no aconchego de mil cores sou o tecto que abriga o Abraço que acarinha o Amor que acaricia meu teu Eu... a cada dia!!! Bom Dia!!! 24 de Novembro de 2010
Borbulha em mim Incandescente lava que se faz serena em fresca lágrima Oceano de fogo rio sem margem conforto e confronto Alta voltagem Energia incontida em vívida miragem... 22 de Outubro de 2010 Deliciosamente nua de mim na esplanada de meu olhar
Perco-me na contemplação deste meu Mar tu em mim a cada vislumbrar... 22 de Outubro de 2010 Até quando… Que sentir é este que no olhar Me contemplo a sós comigo? Mas, se afinal quiser ver Será que te tenho comigo? Sei-te tão perto e tão distante Sei-te de mim parte integrante Arrelias, ego, orgulho frustração De ti me afastam Em ti me presentificam e neste permanente confronto... alado Íman pressentido Atrito consentido molas que nos impulsionam com todo o sentido motor de Vida Caminho partilhado Com e sem sentido... Como é fácil ser o doce que amacia o fel Ser o calor que incita a chama Reacende o viver Mas... em tudo É preciso querer... Até quando... Vida minha SemprEterno Ser?! Ana 19 de Outubro de 2010 (antes de adormecer…)
Hummmmm Desgarrada deste caudal abraço as margens em manto lençol exala furiosa libido libertada em momento alcançável Serenada na volúpia do toque cetim feito rosa veludo respirar amazona encantada em doce cavalgada Na seta do cúpido arma adocicada no seio porto de abrigo no colo o aconchego de quem se entrega no acariciar sacia e bebe do orgasmo da Vida!
Ana 19 de Outubro
Em sublime instante na ausência da dor torpor silenciado calor Arrepio consentido e sentido magia de vida em transparente energia Volátil, volúvel, vórtice vívido em segundo que é tudo eterno escoado em momento alma gémea anjo protector... Voz Interior!
Aqui eu, aqui tu simbiose do Ser que se aceita, conhece, Sente... Encontra... e Vive!!! 19 de Outubro
A corrigir testes mas com o pensamento a voar... Ai ... esta capacidade de estar aqui e acolá este não saber e te saber este voar sossegada sem partir este sonhar acordada... E ser-me em ti desde o entardecer à alvorada Este acariciar-me em ti no resplandecer do dia Este desabafo consentido daquela que do coração faz guia E estar aí estando aqui… a cada dia!!! 19 de outubro Sabes?! Quero levar-te o Mar entregar-te a maresia no perfume que exala do meu olhar! Sabes?! Quero que sintas no teu leito O areal doce que recebe a vaga encontro perfeito em eterno movimento suavidade feita fulgor grito, arfar, calor! Sabes?! Quero que contemples o firmamento que recebas na brisa meu suave e doce beijo que saboreies na nuvem o cheio de meu seio que te me entregues em meu quente porto sem temor... em Reino de Orfeu de todos os sonhos... tutor! Sabes?!
Não... não sabes... ou Sabes?! Ana 15 de Outubro de 2010 (quando as palavras urgem em mim... deixo-as sair...num relâmpago... e são para ti!)
A brincar… Sentir...
Suave, belo, sincero ...Amor!
Intenso, fulgurante, arrebatador ...Paixão!
Eterno, contínuo, inconstante ...Vida!
Em permanente transformação suavidade feita erupção na serenidade que alimenta o coração que ilumina, seduz e conduz à libertação com sabedoria no porvir da vida!
Ana 14 de Outubro de 2010 (a brincar com as palavras... )
No oásis da melodia me redescubro nos sentidos bebo nas notas descanso nos acordes baloiço-me Eterna em clave de Sol... e na tranquilidade degusto-me serena e Feliz!!! 14 de Outubro de 2010
Vim… Vim à procura do silêncio da solidão... encontrei a Paz no meu coração!
Ouço o chilrear dos pássaros a brisa que me encanta com o seu cantar beijos soprados de outro lado que recebo com carinho aqui ou acolá...
Sou Alma sincera
feita de Amor essência eterna de sorriso e calor Sentir de esperança feito Dádiva pura sem qualquer dor!
Sou Luz, Energia abraço da Vida sem medos, galanterias ou fantasias mas com muita magia! Sou simplesmente Eu e escolhi ser ...Mulher!!!
Ana 13 de Setembro de 2010 (enquanto espero por uma reunião...)
Quem és tu companheiro de todas as horas meu inimigo ombro amigo? Quem és tu que me agastas nas horas me elevas nas memórias ou camuflas nas frustrações dores ou sentidas angústias? Quem és tu que me lembras na Menina
a Mulher consentida cheia de deveres e obrigações com tantos sonhos a Viver? Quem és tu que me recordas a cada dia o quão é possível Acreditar que me lembras que o Amor é a Estrela do Luar Sol a brilhar único sentimento vivo que me faz continuar? Quem és tu? ... Eu... que te amo e te odeio que te amparo e tantas vezes trapaceio que te faço levantar quando te faço cair Eu... que sou a voz que vem de Sempre mesmo quando calo no tempo o Sentir Eu... que sou real e etérea energia fundamental que me acalenta a alma dela faz o sonhar... Serei mesmo Eu... ou serás Tu?! Ana 8 de Outubro de 2010 ( em instantes, no momento que me sentei, a pensar-me-Te... )
Na subtileza do eco recebo o beijo da tua Voz e paro... escuto o bater do coração e eis que em atónito instante
ouço não só um mas dois corações a bater em meu peito... Sei-nos aqui e no doce inspirar o alento que faz correr a Vida em meu Ser! Há muito que Te Me entreguei e pairo serena na contemplação do teu guiar o meu Viver neste... Acontecer! Ana 7 de Outubro de 2010 ( antes de adormecer... )
Silencio-me... que seja a ponta dos dedos neste acariciar das teclas o dedilhar das cordas que toca a harpa dos teus sentidos... Em teu meu coração lento e compassado pulsar neste abraço intemporal leito de todos os sentires aqui, assim... perene no canto do luar! 7 de Setembro Aqui,
em face desta morada branca página em que me encontro revelo e em sorriso ofereço...
Serena-se-me o sentir Que vagueia errante Na penumbra que encadeia Me transporta e envolve Livre em fresca gota assim… Eu… Bailarina que a sede sacia Ora singela Ora em torrente Em cascata consentida! e em renovado estado Desnudam-se todas as margens Em marés que se anunciam Em eterno lago Espelho de alma Em constância… no olhar Que em ti me presencio! Ana 6 de Outubro (aqui, em directo, agora!)
Em cada gota de chuva lágrima lavada de dor sorriso de Amor! Em cada gota de chuva em TI o aflorar dos meus lábios no raio de Luz do teu olhar em Ti meu Abraço, teu calor! 6 de Outubro, 2010
Já tive calor já senti frio já passei fome na abundância dos sentidos na ausência de Te ter comigo... 1 de Outubro, 2010 Com ou sem…sentido!
Conciso, confuso remisso, difuso quiçá obtuso Pensamento proferido, partilhado sonegado, deturpado percebido, intuído Palavra escrita, lida dita, murmurada partilhada, erudita em sentimento sentida em canto vivo desdigo a desdita provo, saboreio, choro, sorrio anseio, desejo e amo... Acompanho! 29 de Setembro de 2010
Corpo… Suave... no veludo que se bebe no transpirar que transcende o gemido o sussurro o calar o som no grito em corpo que se agita na vaga que o contempla
Movimento... consentimento que seduz impera em doce curva olhar que geme no agarrar o desprendimento do ar em doce lira música ondulante perene canto...
Aqui... hoje assim...
Una em mim esculpida na libido que sou em Ti Mulher Feiticeira alada que em alma se redescobre em táctil corpo... silenciada!
Ana 27 de Setembro de 2010 (dançavam as palavras na minha mente enquanto arrumava a cozinha após o jantar... )
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Hoje, com todo o encanto, vestida de Amor sem pranto te envio o meu Abraço que é feito flor no regaço de todos os cantos! Em resposta ao poema de António Fernandes “Desencanto te desabafo” 27 de Setembro
Deixei por dizer o que não deixei por sentir Transmutei os pensamentos em beijos aflorados ao vento pétalas perfumadas de rosa feitas laivos de amor no sereno firmamento do teu rosto! 24 de Setembro Ofereço-te ó sentimento de Amor meu Sagrado Cálice minha vida para que em erecto subtil movimento me desposes a cada Dia! 24 de Setembro de 2010
Despida de dor, de saudade e até de Alegria ofereço-te o meu corpo Sentimento de Amor para que nele digital impressão deixes com carinho com fulgor... Presentificam-se Todos os sentidos... no olfacto
de todos os olhares Saboreia-se o toque abraçam-se todos os escutares só por te ser só por em mim estares... 22 de Setembro Só por Te saber só por Te pensar só por Te viver só por Te Amar Sou a flutuar floco de luz que irradia e brilha que do cinzento faz dia! 22 de Setembro 2010 Num cochicho inocentemente suspirado te Abraço na folha que desbravo desalinho em branco lençol despido... 21 de Setembro de 2010 A fadiga é minha conselheira pois em compassado e profundo respirar redescubro o prazer da sintonia de Te Me reencontrar! 21 de Setembro de 10 Despertei incrédula deste não te saber sabendo Encontrei-te nas voltas do tempo e nesta valsa feita tango no pensamento
Vou-Te vivendo no sorriso e no olhar dos rostos anónimos que me Ti contemplo.. 20 de Setembro
Música… Aqui eu Homem e música fundidos em clave de sol Encontro nas colcheias A mulher que me seduz Em semibreves Instantes de luz Em tons ergo a minha voz em semitons calo meus prantos E por ti Música Por ti Mulher entou meu canto a uma só voz. Sou Homem simples em pequenos grandes gestos Minha cortesia Meu cavalheirismo tão olvidado pelos tempos em mim jamais esquecidos Do singelo faço som único Que na partilha encontra sustento no sorriso que com gosto em meu teu rosto Contemplo Sou sensível Tão somente procuro Saber que minha universal melodia Te apraz e seduz
Por ti Música Por ti Mulher Sou o que sou E espalho ao Universo O Amor que me ilumina e conduz A ti ... Meu Amor, minha Vida! Ana (18 de Setembro de 2010)
Envolta em translúcido véu feito manto... raios de sol vos desejo um domingo em pleno de momentos inesquecíveis feito… Ana 19 de Setembro de 2010 É agora!!! Já fui confirmar lá fora! Chegou a mágica hora em que Lua e Sol se encontram e namoram... Namoro lindo juras de amor eternas dia a dia consentidas renovadas... a cada... agora! Ana 16 de Setembro de 2010 Silencio-me medito... Faço do sorriso portal de entre mundos outra dimensão do Ser onde me projecto elevo e sossego... Onde mais serena me reencontro em plenitude ... no meu Ser! Ana 16 de Setembro de 2010
Tenho lido e relido em várias páginas de Amigos que são apagados do face - tendo posteriormente de fazer outra página sem no entanto, muitas das vezes, conseguirem recuperar o que foi apagado - ou bloqueados, por supostos amigos, pelo que escrevem ou pelos temas que abordam. Uma questão... onde está a Liberdade de Expressão?! Quem não gostar de algum conteúdo tem sempre a liberdade de dizer "Não gosto"... agora assuma-se na frontalidade desse acto, sem ir por trás tomar outras atitudes... Se Fazer Pensar é um inconveniente, se falar de Amor ou Sexo ofende... digam-me... onde vamos parar?! Bem-aventurados os que raciocinam para além do lógico, do instituído... e com o seu pensar incitam outros ao mesmo e consequentemente a crescer. Bem-aventurados todos os que são fruto de um orgasmo sentido, consentido, partilhado, Intenso, Uno. Porquê comunicar em meias palavras, meias verdades, porventura vive-se por metades?! É assim tão fútil esta fúria das vaidades em que se preferem fantoches a seres? Eu sei que por mim há muitos termos que me abstenho de pronunciar por respeito a mim e aos outros, ferir-me-iam a boca se o fizesse, sangrar-me-iam os dedos se os escrevesse... mas isso sou eu e não é por não poderem ser ditos ou escritos... tenho esta limitação... que hei-de eu fazer?! ... mas tal não me impede de ser eu em todos os assuntos, sem complexos ou vergonhas... Estranho quando me vêem dizer... como posso falar de sexo com adolescentes, não estou habilitada para isso... O quê?! Por acaso não nasceram, não são seres sexuados desde que o fizeram, serão assim tão ignorantes de si próprios? Bolas, eu tenho uma filha e espero vir a falar com ela como falo com os meus alunos sempre que me colocam uma dúvida, com toda a naturalidade... É por causa de todas estas medalhas de ouro das falsas moralidades que tantas crianças, nos dias que correm, se tornam Pais ainda antes de se sentirem habilitados para ganhar asas para saírem do ninho que os viu nascer! Agora, se quiserem, bloqueiem-me ou apaguem-me... Ana 14 de Setembro de 2010
Angústia que dilacera tristeza feita rio no leito dos meus olhos... Porquê??? ... Hoje é tempo de fazer o que sempre digo Abraçar com carinho a dor
e de cabeça erguida soltar o sorriso ao vento ser nele o farol que me guia me conduz a outro momento... Ana 16 de Setembro de 2010 Confesso… Neste tumulto do estar Espantem-se todos os espantalhos deixai vir a mim a Liberdade Que não se compadece com nenhuns ais mas que em si mesma É pura e abnegada e no altruísmo para com os demais esquece a própria morada Sabem o que vos digo não mais irei por aí Ouvirei a voz do coração seguirei o meu sentir se não faço o que quereis Paciência Muito do que faço também não é por vós percebido e muito menos quantificável em bens O que faço vem do coração deixa marcas indeléveis Em quem me sabe ver Me sabe ler nas linhas da mão as entrelinhas do coração Em meu olhos saber vislumbrar todos os estares estando eles tristes ou não... como dar-vos o que querem se me pedem sempre mais Ignoram tudo quanto vos dou e nem ouvem meus ais eu que nada vos peço só almejo entendimento continuamente descartado nas sombras do esquecimento a que me votam cada vez mais
Em lágrima liberta das margens que a oprimem Me confesso Partirei para outra margem se assim tiver de ser ao escutar interno chamamento na voz do coração à luz do Amor que é meu Anjo protector em mim meu único saber! Ana 15 de Setembro de 2010 (enquanto conduzia, tive de parar três vezes para poder escrever...)
Enquanto na arena da minha mente as palavras se digladiarem não lhes darei ouvidos nem lhes permitirei a liberdade de me avassalarem... Serenem-se e depois... serei convosco Vida! Ana 14 de Setembro de 2010 Palmilho o trilho à polegada encontro no milímetro a substância da procura na entrega que se faz na letra palavra dada perseverança... 14 de Setembro, 2010 Grito… Em sorriso pronto feito rosto e olhar sincero no seu simples entregar se esconde um viver tumultuoso quantas vezes sofrido doloroso... Por isso, hoje liberta
De todos os grilhões… Grito calado, mudo, oprimido Grito sonegado quantas vezes esquecido Grito que fere e liberta que é ar deste estar que do sofrimento se esvai Grito que eleva o Ser ergue a garganta que se revolve em silêncio se cura, se dizima se esvai no sangue do som que é seu sustento Grito em mim teu que dou de cabeça erguida no contra luz do momento Porque em grito vejo a luz que é em Mim e em Ti Luz de vida Luz de amor vela branca recortada ao vento que mesmo na inconstância navega e se faz porto de abrigo no abraço da Esperança! Ana 13 de Setembro de 2010
Amo-te como a brisa ama o ar seu elemento e mesmo quando vento se encanta e entrega na inconstância do sentimento... Ana 13 de Setembro de 2010 A um floco de nuvem murmurei segredos que se tornaram
doces palavras de Amor sopradas aos ouvidos do tempo... É assim a magia de contigo estar em todos os momentos... 12 de Setembro de 2010 Procuro-te... e em cada desencontro recebo o teu abraço na brisa, o teu sorriso na luz, a tua palavra em cada linha traçada e assim... naturalmente se tecem todos os encontros e assim... eu em ti, serenamente! 11 de Setembro de 2010 No teu abraço… No teu abraço enquanto dormes Tu és Mãe e eu sou filha que ao berço original no teu regaço se recolhe e neste aconchegar frustram-se todos os enganos dissolvem-se as tormentas de todas as dores és lenitivo em Ser que representas No teu abraço, Criança o meu Eu se agiganta ganho asas faço da Vida uma viagem transpondo todos os tempos em doces momentos intemporalidade relâmpago eterno acontecimento. Sente-se o Anjo protector Ser de Amor que reconforta Luz, dádiva e calor que em mim transborda... Em teu olhar toda a sabedoria de quem por saber sonhar torna o realmente visto em acontecer-acreditar!
Inocência tranquila de quem nada pede e em troca dádiva de saber Universo que oferece... Bebo da água dessa fonte como se em deserto fizesse travessia e em teu Oásis de amor me deixo recompor, esquecer... para em ti renascer meu Anjo, minha Estrela em minha tua Vida! Ana 9 de Setembro de 2010 (escrito às duas da manhã num interregno do dormir)
Amor versus Paixão
Na luz da vida amor que nos ilumina da sombra emerge pérfido argumento que entontece feito desejo incontido que os sentidos adormece...
Ressurge o Amor Salvação do Ser que na incondicional busca se torna acontecer e o sofrer da Paixão atenua...
Nesta luta desigual cede o Ser em espasmos de languidez e dor e no desejo que desperta se acalma o âmago do que da Paixão se desperta e em Amor transforma doce gemido em êxtase... Ana 8 de Setembro (escrito no momento em tentativa de comentário ao poema “Alvorara Aleluia!” de António Fernandes)
Neste mundo de adultos contemplemos as Crianças Pequenos grandes Gigantes do Ser... Coloquemo-nos em bicos de pés e mesmo assim só conseguiremos espreitar pela janela do seu Imenso Saber! 7 de Setembro de 2010
Lá fora chove som que embala, que transporta aos confins do sonho, do idílico... Abandona-se a vontade... e neste prematuro entardecer de cinzentos feito semicerram-se-me os olhos em doce abandono ao fluir do sentimento... 23 de Agosto de 2010
Em contemplação… Diamante céu em espelho de água Na resplandecente vaga Que se serena em suave e perpétuo movimento Em alva espuma o beijo que perdura areal e mar beijo de Amor Doce Fortuna...
E quando se revolta emerge a tormenta do sombrio que em nós argumenta descoberta do Eu que em serena fúria Acorda e sustenta...
No perfume que exalas me inebrio faço dele meu véu minha veste Nos sons que se perpetuam em doce búzio meu tímpano sinfonia de todos os escutares...
Ao contemplar-te... sonhos feitos aromas e cores vivem-se no sentido E assim me perco e encontro... em renovado caminho!
Ana 4 de Setembro, 2010 (escrito ao telemóvel, enquanto almoçava a ver o Mar...)
Mar doce encanto força da vida transmutado pranto íman de todos os olhares que ao firmamento se entregam em serenidade e Paz! És calma és tormento és mergulho de alma na inconstância do sentimento és por muitos amado em muitos ponto de encontro de tantos outros sereno leito que deixou mágoas no rosto... A todos és vida atracção que magnetiza todos os sentires Neste reino de Poseidon relâmpagos flamejam em tormento dor que na acalmia são doces cantos juras e suspiros de Amor...
Neste espraiar de todos os quereres és viva força da Vida que a viva voz todos conquista... Ana 1 de Setembro de 2010 <Photo 1> De olhos postos no tempo sem tempo contemplo com serenidade o firmamento e da varanda do meu Ser derrubo quaisquer réstias de muralhas que possam entorpecer meu coração que só por Amar é meu sustento… 1 de Setembro de 2010 Mãe da Vida No cantar das folhas o murmurar dos ramos dedos que se entrelaçam sem ironias ou enganos em doce e sereno tronco... Nos raios que se fazem luz por entre as sombras olhar que prende e conduz se perpétua o milagre que em ciclos se reproduz No cair da folha doce lamento que em tons de fogo é alento... Quando despida fio da vida que seduz e em botão novo Estar que na força do querer sem nada querer se reproduz! Assim... em doce e sereno tronco sulcos de voz que se anunciam e no tempo perduram em canto da eterna efémera vida...
A serenidade da natureza que em tangente sinfonia dia a dia se anuncia faz do perene grito o transmutar da dor que em novo alento é compreensão de Amor! Assim és... Mulher Árvore, Mãe da Vida sem idade ... Ana 1 de Setembro de 2010 (numa ida ao "Parque das Árvores", vulgo "Jardim do Cerco")
No leito Sereno na face a lágrima que teima em cair solta desprendida deste mar profundo que são em escuro meus olhos... mar que se agita revolve em sentido espelho sentimento Ninguém me espera a não ser eu em mim e em ti na página que em branco desbravo quero sentir-te em cada linha traçada ver-te-me em cada palavra desenhada Abro a janela recebo na brisa da noite o arrepio que o teu eu me provoca... Como posso serenar-me serenando-te se é tão doce em mim o desconcerto de ver-te no leito do meu pensamento... Ana 1 de Setembro de 2010
(antes de adormecer)
e nos sonhos todas as cores são mais vívidas, os sentidos mais alerta para que nessa dádiva as saudades sejam certezas de amor no coração do poeta... 2 de Setembro de 2010
À janela de mim ouvi bater era uma gota de orvalho que me pediu para te receber... Fiz ainda melhor abri as janelas de par em par e ofereci-me às gotas, botão a desabrochar para melhor Te Amar! Ana 2 de Setembro de 2010
Que as letras e as memórias sejam coroadas no coração dos Homens... que a vida seja a aprendizagem que nos conduz... que o fim seja a passagem para a Luz!
Despertar…
Na neblina difusa e dispersa véu de luz que nos ilumina e conduz Manto diáfano do Estar que em ser de Magia se presentifica e seduz...
Bebem-se todos os aromas saboreiam-se todas as cores no manto de calor suave todos os abraços na suave e terna brisa olhares que tocam o regaço...
na dolência da exaltada serenidade na placidez da contemplação no escutar do silêncio se serenam os beijos voluptuosos que se fazem no chilrear dos pássaros lábios desejosos...
Entregam-se todos os sentidos à iluminada sensação de acordar vivem-se desejos no simples respirar e no Ser um olhar se renova e da vida faz novo Despertar!
Ana 31 de Agosto de 2010 (em contemplação... ao acordar)
Hoje, enquanto conduzia, parei para me refrescar: Água, gelo, neve, glaciar, ponta de iceberg que se faz Acreditar arco-íris diáfano por revelar... 30 de Agosto 2010 Na pétala o estandarte da rosa o espinho dilacerado vira arte e este é o caminho que se encontra no acordar, no sonho sem mágoa, fardo ou revolta... 30 de Agosto de 2010 Sou Feliz faço da minha voz doce canto que mesmo em momentos de dor se transmuta em gestos de Amor! Liberta de todos os grilhões quebram-se os elos fazem-se das farpas harpas que em doces e sublimes tons tocam os seres em uníssonos clamores... Fundem-se os estares servem-se todos os manjares em taças de sorriso e cor bebem-se os vinhos presenteiam-se os sentidos em paladares olfactos de mil cores Cora Baco em seu torpor desnuda-se a Nereida em enlevos de amor canta a sereia e em magias infinitas os alquimistas da Vida
do medo fazem porvir do hesitar sentir... na preciosa pérola se redescobre o luar que fundindo na noite a terra se faz Esperança de Acreditar e com os raios de Sol filhos do amanhecer alvura que se perpetua em cada acontecer Bebendo do cálice da Vida água fogo mar ardente se serena na luz a gélida transparência que em efeitos de pudor se descobre e reluz o ser que pelo sentir se conduz e assim sendo... É Feliz!!! Ana 26 de Agosto de 2010
Algures... entre a pétala e o vento entre a asa e o tempo entre a terra e o firmamento vou viver ... Na subjectividade latente do nosso olhar encontra-se a beleza indescritível que mal conseguimos vislumbrar... em cada palavra estrela cadente que em mim teu eu perdura ilumina e seduz... Nesta guilhotina da carne Fio de prumo do acontecer expande-se o grito deste ser mulher que nos contornos inacabados do ser em contra-luz se define e encontra
neste muito seu... Viver... Algures!!! Ana 25 de Agosto de 2010 (antes de adormecer) Feitiço Embalada neste feitiço de lua entrego-me aos lençóis neste abraço que serpenteia e escuto o espasmo deste corpo que te anseia... Adormeço... ... na solidão partilhada se renasce na encruzilhada de outros seres outros sentires que se fazem no caminho outra estrada! Alma desapegada... Acordo a meio da noite para escrever... e no bailado das palavras encontro meu singelo par sem nós, mágoas ou farpas assim ... simples neste suave desentorpecer do Estar ... escancaro as janelas do meu peito que nelas entre teu brilho teu fulgor que em sereno desconcerto são lágrimas que se transmutam em alva luz e no doce peito mitigam doces cantos de Amor! Serenando na dormência do encanto o feitiço do sonho que perdura em meu canto e assim
sozinha no meu leito se abraça em mim no calor a solidão do teu meu seio, doce peito! Ana 24 de Agosto, 2010 (às 2h40 acordei e assim escrevi)
Sinto-te perdido no tempo e neste fio-de-prumo em que me sustento estendo-te a rede em que te amparo e sustento a mim em ti encontro ... no pensamento! 25 de Agosto de 2010 Tenho em mim todos os sonhos... libertei-os do porvir da utopia e deles fiz Luz que em meus teus olhos brilha! 24 de Agosto de 2010
Num entardecer de vida quicá sereno se vislumbra a Mulher de coração puro e olhar atento...
De sorriso pronto na constância do momento questões múltiplas serenando lhe enaltecem o pensamento...
Na angústia e na dor em controversa busca se revolve no caos que a engrandece e dá cor ao seu sorriso de Amor!
Em marés vivas momentos empolgantes de Ser se encontra na vaga que abraça e adormece na constância de um Saber Ser e querer!
Da vida eterna aprendiz para muitos Mestre que sabe o que diz do Amor eterna peregrina doutros tempos, outras paragens doces presentes sentimentos...
Assim és Mulher Abrunho Mulher Morango que dos amargos da vida
fez doce semblante que os corações ilumina!!!
Ana 21 de Agosto de 2010
Desejo No sol o quente beijo na brisa o toque que na volúpia dos sentidos em ti me desperta em minha tua mão que suavemente me percorre qual pétala à brisa entregue assim eu... etérea no teu abraço! Adensa-se o mistério redescobre-se o fascínio de ao luar ser doce canto feitiço de lua que se inflama canto de Sereia que se percorre em ecos de Estar! No contraluz do Eu sensualidade perene de um desejo que em mim foi teu... ...acordam-se os sentidos da pele o seu despertar entreabrem-se os lábios na volúpia do querer nos beijos por dar um universo de Estar! Suave entardecer que em fogo se incendeia vulcão pronto em desejos se encadeia no colo de alabastro que nunca o foi irrompe a chama
que em cálido cálice se presenteia... Desejo... inconstância do sentimento que te serena no pérfido argumento... Desejo quando tornado amor doce tormento que renasce em alvorada de esplendor! Ana 22 de Agosto, 2010 ( na espreguiçadeira deitada... ao sol!) Fado A ouvir António dos Santos "Quem perde um Amor na Vida jamais devia cantar!" diz o trovador e eu contradigo Só quem perde um Amor na vida sabe verdadeiramente cantar! No gemido da guitarra na envolvência da sentida voz exaltam-se todos os sentidos num tempo que não foi meu em sentimento sofrido que esse, sim! é em mim teu, é nós! Desde tempos idos nos ficou este sentimento que nos acorda no entardecer no amanhecer nos faz sonhar... Sou alma de gente sou fio condutor do sonhar sou no tempo o seu elo o seu transportar percorro dos tempos idos as montanhas do sonhar e acordo no tempo presente as fronteiras do acreditar deste tempo que é feito de eus Quinto Império a desejar! Assim eu, assim Fado!
Ana 29 de Julho de 2010 ( a 10700m de altitude!)
Se olho mais perco-me… Trespasso o olhar para além de ti E deixo-o roçar levemente a espuma das ondas desta praia. Os braços erguidos Cerceando-te a cabeça e os óculos discretamente colocados Encobertos pelas mãos em prece Num contrário à norma que te envolve os cabelos… As linhas harmoniosas dos ombros, Seios discretos que sobressaem do peito Num chamariz livre e prenhe de sensualidade… As ancas mais curvilíneas encobrem searas e campos lavrados. A pélvis semi-oculta no rebentar das águas beija as areias naquele entardecer Onde as coxas dançarinas numa prosa de silêncios Caem até ao declive dos joelhos. Os pés ficam em dormência na areia fina do fim de dia. Recortes de ti… Naquele dia em que os Deuses se juntaram e reclamaram-(te) Em uníssono num grito surdo… EI- (LA)!!! Parece que a voz sai da contra-luz do Sol ao pôr-se Tocando nas águas um pouco mais para Noroeste. EIS- (ME)!!! EIS- (TE)!!! fmm®
A nu Quero Viver, sim Viver não ter uma vida qualquer nem ir vivendo... Quero rir, chorar, querer e em tudo nadas saber Ser! Vislumbrar na gota do orvalho os reflexos de outros Mundos outros saberes...
Soltar amarras deixar o capitão sair do porto de abrigo fingido em inércias reprimido! Ser o leme que conduz a este ou outro lugar e em águas profundas que em cristalinos véus se agitam descobrir no Ser as matizes das cores que me compõem e habitam Ser no fogo latente refrescante água na tormenta serena a calma que atormenta no grito o silêncio que habita no calar o tudo dizer e no estar só companhia que conduz e ilumina! Gosto de estar em mim de me retorcer e desbravar de me odiar para melhor me Amar e no abismo de mim mesma Ser no Negro Luz e parar... Vou deixar emergir o que me consome as entranhas devorar silencioso que em dilacerdos gritos feras amansadas do Sentir se soltam em ecos de vida se fazem sons de Amor... Vou ser o leito e o lençol o gemido, o sussurro o Êxtase e em orgasmos sucessivos ser vida que se quer viva a nu sem fantasia ou ironia... qualquer! Ana 18 de Agosto de 2010
Saudade por Ana Fonseca Sousa a Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010 às 12:40 A tua nota foi criada. A oitava maravilha dos sentidos a que nos confunde, nos desperta nos acarinha, entristece e acalenta Tem por nome Saudade...
É rosa privada de espinhos amanhecer que se faz renascido na sombra de um entardecer que se ficou adormecido...
É sol que mesmo sem Luar se redescobre no vislumbre do olhar É palavra que antes de dita foi sentida... até esquecida para de novo de reerguer e em verso acontecer!
É lágrima que se funde no sorriso é sonho no adormecer esperança renovada ao acordar...
É pergunta retórica é sílaba, som, acorde É pluma que se faz pena de outros tempos e se reescreve em todos os pensamentos
É encontrar nos defeitos virtudes nas sombras raios de luz no desespero esperança que se vive no Acordar!
Ana 10 de Agosto de 2010 (antes de adormecer)
Testemunho... por Ana Fonseca Sousa a Quarta-feira, 28 de Julho de 2010 às 14:23 Eu que tudo e nada sou que com tanto me identifico tão Uno e Variável em si Assim sou! Sou fio da natureza sua filha, sua força no elo refeito sou obra por acabar... sou Natureza e outro lugar. Posso ser em verdade tudo em que me acredito! ...e se por vezes sou gigante águia que de asas estendidas conquista os céus triunfante noutras sou formiguinha que em pequenos toques pequenos nadas se faz obreira da vida! Nesta Mulher que em mim habita em mim se debate e grita se urge e dilacera se revolve nas estranhas frustram-se todas as máscaras caem por terra desfeitas mas eis que se erguem nos múltiplos papéis que nela habitam... e é neste construir desconstruído nesta combustão do Ser que se reacende a chama do seu Viver!
É por tudo isto que te digo na saudade antecipada deste meu sentir... que prefiro perder-te antes de te encontrar Pois só assim, em verdade, te poderei dizer Eu sei-Te Amar! Quero nos meus olhos feitos de firmamento de Amor encontrar-te e ver-te em todo o teu fulgor... quero ter na minha a tua pele Saber-te todos os caminhos Ser nos meus pudores os teus carinhos, desejos, clamores em cada respirar ter-te para depois no expirar te entregar já amado a quem te poder tocar! És em mim o pensamento o farol do meu sonhar na minha mão a pena que me anima o criar Eu em ti e tu em mim somos Perfeitos ninguém o pode negar ferir ou malograr... E este amor que de sonhos é feito é tão Verdadeiro brilha em todo o seu esplendor em cada raio de Sol refeito! ...e assim, por tanto te Amar é que te quero dizer... Prefiro perder-te antes de te encontrar pois só assim poderei continuar a te Amar! Ana 28 de Julho de 2010 Acreditar por Ana Fonseca Sousa a Terça-feira, 27 de Julho de 2010 às 11:10 No meu cristalino véu... Vou soltar a Menina de sorriso traquinas e brilho no olhar... Descalça, de cabelos ao vento
saírei pelos campos a saltitar... Serei pena serei pétala serei colibri em cada flor um Universo em cada ave uma ode em cada árvore a Força do Acreditar! Serei na areia a espuma do mar Em cada búzio som do Universo a cantar em cada ave o chilrear na brisa quente a frescura do Luar! E nesta metafísica dos sentires Serei em cada cascata cristalina gota de quem em Mulher "trans"lúcida se apresenta a quem a souber olhar e para os que se querem cegos serei o cair do pano na esperança pura do... Acreditar!!! Ana 27 de Julho de 2010 Sinfonia por Ana Fonseca Sousa a Terça-feira, 27 de Julho de 2010 às 9:50 No beber das palavras escritas Ora me revejo ora me encontro, identifico... De algumas sou seguimento fio condutor De outras sou mote despretensioso tutor... e neste partilhar se fazem sentires a desabrochar! Convosco reencontrei a escrita a vontade de partilhar a ânsia de passar para o papel o tumulto do estar...
em vós a pertinência da escrita O brilho no olhar a inteligência que anima a pena... E Ela nesta teia entretecida de dizeres e sentires Se urge, se basta se complica e descomplica... E nesta partilha ora suave ora acutilante do Sentir Eus se descobrem se desbravam... E em conjunto compôe-se esta sinfonia em que todas as notas se fundem em Perfeita Harmonia! Ana 27 de Julho de 2010
Dança por Ana Fonseca Sousa a Domingo, 25 de Julho de 2010 às 12:31 Na brisa que me acaricia No Sol que me beija a pele No trinado dos pássaros nos sons do silêncio que me envolvem... Sou ser que se entrega a este não querer que bem querer! E nesta contradança do sentir Passodoble do momento ensaio numa valsa o bolero que tenho no pensamento! Ana 25 de Julho de 2010 Onde páras... por Ana Fonseca Sousa a Domingo, 25 de Julho de 2010 às 12:22 Onde páras coração que hoje de mim partiste sem me dares qualquer razão?! Será procura, será encontro será tão somente ilusão, desgosto, sedução? E neste encontro desencontro
no sentimento de razão feito confunde-se o Ser em turbilhão... Que fazer, que dizer, que sentir se de mim te apartaste? Ganhaste vida própria delineias teu rumo tua certeza como não há memória E a mim, deixas no silêncio daquela que se ouve na incerteza de certezas feita! Escuto nos ecos do passado a voz do Presente que em grito dilacerado se faz ouvir... Coração que bate acelerado nem sei se te escute se te sinta ou te procure... aqui me fico expectante no silêncio de ti confiante! Ana 25 de Julho de 2010 Agora... por Ana Fonseca Sousa a Sexta-feira, 23 de Julho de 2010 às 17:49 Vim beber o cálido beijo do Sol... Sinto-me embalar por este doce torpor que me inebria acalenta e faz sonhar... Semicerro os olhos e no tranquilo descer das pálpebras desejosas e tímidas se tocam as pestanas... No meu lento e compassado respirar saboreio o que sinto pressinto e... insisto porque Existo! De repente... estou noutro lugar soltei as amarras, parti! Um mundo mágico me envolve
onde todas as coras refulgem em intensidade e alegria De súbito... percebo Sou do Mar e sei respirar! Por instantes... hesito mas logo me pressinto Sou Sereia que vagueia sou rainha do meu Mar! Ergo o meu olhar e por entre o cristalino véu vislumbro um Luar... Com toda a delicadeza à superfície me conduzo. Ao longe avisto uma ilha... deixo que a maré me leve me deposite delicadamente no areal e sinto... Sinto a ternura penetrante do abraço dos eternos amantes... Areia e Mar gemem sussuros a cada espraiar. Abandono os sentidos ao cenário que me envolve... e no lento entreabir do olhar contemplo o Luar... Vejo-te do outro lado da lua anseio por lá chegar... Sinto em mim algo diferente, ganhei asas de anjo só por te Amar! Agora, Mulher, Sereia e Anjo me ergo, já posso voar! Estendo as minhas asas feitas de todas as cores e no meu lento esvoaçar deleito céus e terra só por Ser e Acreditar! Da Lua me aproximo Sou Sereia que pode voar Sou Mulher que aspira a amar e num doce abraço A Ti me Entrego, meu Amor neste meu mundo ... do sonhar!!!
Ana
Borboleta por Ana Fonseca Sousa a quinta-feira, 22 de Julho de 2010 às 20:24 Enquanto te espero solta-se-me o pensamento qual andorinha no seu alegre esvoaçar qual pirilampo dançarino vem o meu rosto iluminar! Neste brincar de palavras qual menina que por ti busca encontra-se a mulher que no relampejo do estar anseia por te encontrar... Sorrio só neste meu canto só por te imaginar e neste meu suave sorrir te saberei abraçar... é com agrado que te pressinto no meu lento esvoaçar neste momento sou borboleta e pouso em cada palavra com toda a delicadeza!!! Ana Nesta vontade de te encontrar... por Ana Fonseca Sousa a quinta-feira, 22 de Julho de 2010 às 19:28 Nesta vontade de te encontrar... Senti vontade de escrever nem sei eu bem porquê talvez porque enquanto escrevo somos dois feitos um talvez porque este é o mundo de todos os sentimentos de todas as palavras liberdades de todos os amores perfeitos... Na núvem em que me encontro
peço à brisa com delicadeza encaminha-me, por favor, ao encontro do meu amor... e no belo entardecer que agoro contemplo vejo o vento e sei e sinto que te traz consigo... Neste momento sinto-me segura aqui no alto firmamento sou estrela raio de sol, luar e tranquila toco-te com o meu Olhar! Ana No recato... por Ana Fonseca Sousa a quinta-feira, 22 de Julho de 2010 às 9:26 No recato do meu leito onde neste momento me deito Na procura do repouso do descanso da guerreira Ergue-se a voz que do Infinito canta... Traz memórias, sonhos sem fim! Voz feita dor, harpa, farpa agulha e cinzel, Voz que é diamante que se lapida se renova e cintila no voltear do olhar! Neste momento em que me encontro Me desnudo e revisito Vejo amor, vejo Dor vejo solidão feita calor... Na chama que me alimenta nas asas que ao tempo se abrem cedem mágoas, cedem dores abrem-se esperanças entoam-se louvores! ... e em Imagens de tempos idos que lamentos nunca foram ergue-se a memória descobre-se o Mestre, o caminho tutor!
Neste ecran memória de mim episódios de uma vida sem fim que se revisita, se resolve, sempre Aprende! Em tudo aprendi a aceitar o percurso, o sobressalto... já vivi na sombra de mim feita prisão de preconceitos alheios No desespero entrevi a Luz que em mim habita encontrei o meu sustento na chama que me incita... já fui cinza, já fui pó, desventura aventurada que me trouxe de outros tempos até esta minha morada... Abençoo todos os momentos todas as dores, todos os clamores e se porventura me revisitam neles vejo esperança ode à Vida, recomeço... Nem sei que mais vos diga neste momento em que me deito em que me encontro só comigo no meu leito... No pensamento que vagueia emergem sentimentos que me habitam, voam incontidos na procura do que os incita! A páginas-meias descritas Outros lugares, outras paragens onde me deixo transportar e em sonhos pairar, vaguear... Sou... por Ana Fonseca Sousa a Sexta-feira, 16 de Julho de 2010 às 11:39 Sou Mar, rio, recanto Planície verdejante esplendor de ouro queda de água turbilhão... areal de searas feito. Sou espelho, sou lago sou sol sou no instante momento perfeito!
Sou aldeia, sou país sou Minho no Alentejo nas Beiras sou Oeste. Sou tempo neste tempo que é tudo sou clamor, coração desfeito que nos fragmentos de si É dom de amor refeito! Sou oceanos continentes Sou da vida aprendiz Do Universo fragmento Na escuridão sou Luz na Dor conhecimento Na criança que em mim habita sou inocência redescoberta Na Mãe sou porto de abrigo sou deslevo garantido Na Mulher sou desejo sou fogo incontido E em tudo o que faço e digo sou fiel, sou verdade, Sou carinho... Hoje por Ana Fonseca Sousa a Sexta-feira, 16 de Julho de 2010 às 9:29 Quero ser raio cisão de tudo em si mesmo, lamina que acaricia, pluma que se acende no corpo de quem seduz. Hoje sou tudo e não sou nada sou calor que petrifica sou lágrima consentida riso, tela, cor e luz! Sou mágoa, sou cuidado no limiar da dor explosão de ternura! E nesta inconstância do sentir em que me vejo, revisito sou caminho, sou clamor sou grito, eco de Amor! Sou... Mulher!!! Escrito... Hoje por Ana Fonseca Sousa a Terça-feira, 13 de Julho de 2010 às 14:11
Neste e em todo e qualquer momento Há um Tudo que me Habita Me urge, alimenta, incita… Faz de um sorriso Alegria De uma lágrima crescimento De um sentido descoberta De um desejo bem querer De um sonho acontecer! É sublime na Inconstância Sereno na turbulência De paleta de sabores é feito Trovas, versos, odes, amores Em palavras encarnado Nos relampejos do olhar vislumbrado Nascido, descoberto, aflorado… Contigo nasço, renasço, morro e vivo Contigo e em ti sou tudo… Amigo de todas as horas De todos os minutos… Em Ti dias são segundos Outros vida, Infinito No particular de cada momento! E Eu Tu… Na valsa da vida Com Tango no pensamento Somos Unos … Sentimento! Ana Fonseca Sousa 13 de Julho de 2010